Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 35-36
Apresentação para décimo ano de 2014 5, aula 63-64
1.
2. Na sua crónica, Fernanda Câncio,
depois de relatar a inicial desconfiança
pelo mundo da net, concluía que os
blogues são um espaço de liberdade,
de debate, decerto com defeitos mas
talvez não mais do que os que
encontramos em outros media.
Miguel Esteves Cardoso está menos
otimista quanto às virtualidades da net
em termos de informação, baseando-se
no que sucedera no dia de Natal. Nesse
3. dia, como os jornais não saíssem,
também a internet se mostrara
desoladora, porque, no fundo, está
dependente das fontes convencionais.
O cronista antecipa que, se os meios
de comunicação tradicionais desapa-
recessem, faltariam as notícias (que a
net, sozinha, não conseguiria
assegurar).
[105 palavras]
4. Fernanda Câncio fala que
diz-nos
considera
refere
admite
defende
explica
argumenta
assevera
tem a opinião de
12. Tira a ficha da última aula — que, por
acaso, deixaste em casa — e copia a
minha resposta a esta pergunta:
Escreve uma resposta a 1.1 (p. 149).
Procura aproveitar a perspetiva crítica acerca do
papel da comunicação social com que nos temos
deparado em textos recentes.
13.
14. Embora indiretamente, o cartoon
critica a agenda informativa da
comunicação social, que valoriza des-
proporcionadamente o que parece ser
do interesse imediato de audiências e
leitores, em detrimento do tratamento
de temas importantes mas menos
apelativos.
Na situação caricatural em causa,
os jovens não identificam uma figura
cultural cimeira, Camões, distraídos
como estão pelas peripécias menores
da seleção portuguesa.
15. Põe no discurso indireto todas as falas
do cartoon:
O rapaz ruivo perguntou...
O miúdo mulato e com um três na
camisola...
O catraio mais à direita...
16. O rapaz ruivo perguntou a Camões
se era português. E disse-lhe que,
nesse caso, devia conhecer [o] Pauleta.
17. O miúdo mulato e com um três na
camisola perguntou se aquilo ali era a
lista dos convocados.
18. O catraio mais à direita perguntou a
Camões se conhecia [o] Figo. E con-
cluiu que ele afinal não conhecia
ninguém.
19. O rapaz ruivo perguntou a Camões
se era português. E disse-lhe que,
nesse caso, devia conhecer [o] Pauleta.
O miúdo mulato e com um três na
camisola perguntou se aquilo ali era a
lista dos convocados.
O catraio mais à direita perguntou a
Camões se conhecia [o] Figo. E con-
cluiu que ele afinal não conhecia
ninguém.
20.
21.
22. O tipo de discurso que no sketch é
designado como «manuelmachadês»
resulta de uma série de infrações à
máxima conversacional de modo, já que
é sobretudo a clareza da mensagem
que sai prejudicada.
23. Porém, não podemos dizer que o
princípio de cooperação seja
verdadeiramente posto em causa, porque
a linguagem de Manuel Machado será
compreensível para os intervenientes do
meio futebolístico, a quem ele se dirige. É
certo que há um exagero de sinónimos
mais «aperaltados» (usuais na gíria do
futebol), mas percebemos que esse
esforço de requintar o que podia dizer-se
de forma simples até obedece à vontade
de cumprir bem o papel de entrevistado.
24. (Ou seja: é o princípio de cortesia
que leva o treinador a ser tão
complicativo. Se ele respondesse
liminarmente, o jornalista não teria
grande entrevista e considerá-lo-ia
um convencido.)
25. Quais são os recursos estilísticos (as
figuras de estilo) usados por Manuel
Machado para conseguir a tal
complexificação? Não são muitos. Em
geral, pode dizer-se que usa
perífrases (ou circunlóquios; isto é,
diz em muitas palavras o que poderia
ser dito em poucas). Vendo mais de
perto, essas perífrases resultam de:
26. (1) troca de palavras/expressões por
outras suas sinónimas mas de registo
mais cuidado (nestes casos, pode
surgir uma ou outra expressão com
origem em metafóra).
(2) troca de palavras/expressões por
outras mais abrangentes, ou mesmo
inadequadas, por eufemismo (evitando
‘ferir susceptibilidades’).
28. Na última fala — «este tipo que
andou no meio do terreno não presta»
—, o inesperado é Machado não ter
recorrido a um eufemismo
(adocicando a crítica ao árbitro).
29.
30. Numa síntese do texto «Elogio da
velhice enquanto verdadeira» (p. 68),
comenta o modo como o seu autor
encara o género jornalístico «crónica».
(Tenta incluir uma ou duas citações,
mas mas sem descurar a sua articulação
com o resto do teu texto.)
31. Numa síntese do texto «Elogio da
velhice enquanto verdadeira», comenta o
modo como o seu autor encara o género
jornalístico «crónica».
(Tenta incluir uma ou duas citações,
mas sem descurar a sua articulação com o
resto do teu texto.)
Escreve um comentário que interprete
o cartoon no cimo da p. 72, descrevendo-o,
no essencial, e explicando a sua intenção
crítica.
32. Escreve um comentário que interprete
o cartoon no cimo da p. 72, descrevendo-o,
no essencial, e explicando a sua intenção
crítica.
33.
34. TPC
Conclui (melhora) os comentários que
começámos em aula.
(Não esqueças a necessidade de ir
lendo algum livro dentro de perfil que
lhes tracei aqui. Se for caso disso, pede-
me ajuda na escolha.)
Se já recebeste a sua primeira versão
emendada da carta, lança as emendas
que propus, trazendo-me depois as duas
versões.