2. Para o Concurso Correntes d’Escritas
(tenho de enviar sábado):
•Preencher pseudónimo criado, nome completo,
morada, e-mail, telefone (durante aula);
•Recolher fotocópia do cartão de cidadão
(durante a aula ou por mail);
•Recolher poema passado a computador
(durante a aula ou por mail).

3. • Não deixem de me dar folhas com
fragmentos inspirados em músicas
(mesmo que não tenham feito depois o
tepecê no verso da folha)

4. 1.ª (vv. 1-5) — Olho-me, envelhecido,
num primeiro relance
2.ª (6-10) — Ainda o rosto, mais
aproximadamente
3.ª (11-15) — Antes de me deparar
com o espelho, estava a meditar
4.ª (16-20) — Pensava em muita
coisa, de espécie variada
5.ª (21-25) — Todos esses
pensamentos se refletem no que vejo
no espelho

5. Hou|ve al|gum| en|gra|ça|di|nho| que an|
1 2 3 4 5 6 7 8 9
dou| a| di|zer| que| não| ha|vi|a au|la
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7. ve|jo-|me ao es|pe|lho: a| ca|ra
1 2 3 4 5 6

8. se|ve|ra| dos| ses|sen|ta,
1 2 3 4 5 6

9. al|guns| ca|be|los| bran|cos,
1 2 3 4 5 6

10. os| ó|cu|los| por |ve|zes
1 2 3 4 5 6

11. já| mais| em|ba|ci|a|dos.
1 2 3 4 5 6

12. so|bran|ce|lhas| es|pes|sas,
1 2 3 4 5 6
na|riz| nem| mui|to ou| pou|co,
1 2 3 4 5 6
si|nal| na| fa|ce es|quer|da,
1 2 3 4 5 6

13. gol|pe| bre|ve| no| quei|xo
1 2 3 4 5 6
(an|dan|ças| da| gi|le|te)
1 2 3 4 5 6

14. i|a a |pas|sar| fu|man|do
1 2 3 4 5 6
mais| u|ma| ci|gar|ri|lha
1 2 3 4 5 6
me|din|do em| tem|po e| cin|za
1 2 3 4 5 6

15. coi|sas| a|trás| de| mim.|
1 2 3 4 5 6
que| coi|sas? | tan|tas| coi|sas,
1 2 3 4 5 6

16. pa|la|vras| e| o|bje|tos
1 2 3 4 5 6
sen|ti|men|tos,| pai|sa|gens.
1 2 3 4 5 6
tam|bém| pes|so|as,| cla|ro,
1 2 3 4 5 6

17. e| des|fo|ca|gens,| tu|do
1 2 3 4 5 6
o| que as|sim| se |mis|tu|ra
1 2 3 4 5 6

18. e| se en|tre|vê| no es|pe|lho,
1 2 3 4 5 6
tin|gin|do as| su|as| á|gu|as
1 2 3 4 5 6
de um| dú|bio| ma|nei|ris|mo
1 2 3 4 5 6

19. a| que ho|je| ce|do, e| fi|co
1 2 3 4 5 6
fei|to| de| tin|ta e| fei|o.
1 2 3 4 5 6

20. Este verso tem seis sílabas métricas; é,
portanto, um hexassílabo.
(verso hexassilábico)

25. (F) O narrador mora numa aldeia.
O sítio onde moro em Lisboa é uma
aldeia.

26. (F) O narrador vive numa zona
comercial, moderna, sofisticada.
Tem merceariazinhas, lojecas,
cabeleireiros pequenos, uma
constelação de restaurantezitos,
sapateiros, costureiros, capelistas.

27. (V) «Ainda bem que as vacas não
voam» é desabafo dito a propósito de
haver muitos pombos na zona em que
vive o narrador.

28. (F) Os vizinhos tratam-no por «Senhor
Doutor + 3.ª pessoa» ou por «o António
+ 3.ª pessoa».
Senhor Doutor / Senhor António

29. (V) O narrador crê que os vizinhos
conhecerão vagamente a sua
profissão.
Ignoro se sabem o que faço, julgo que
têm uma ideia vaga.

30. (F) O narrador considera-se
«carpinteiro», porque é mesmo essa a
sua profissão na ficção criada na
crónica.
É carpinteiro da palavra, da língua.

31. (F) Sempre que sai cruza-se logo com
um grupo de prostitutas.
Reformados. (Prostitutas e travestis, à
noite)

32. (V) «Uma fininha melancolia entra
devagar em nós» inclui citação do
poeta cabo-verdiano Jorge Barbosa.

33. (F) Em frente da casa do narrador não
há prédios, apenas casas térreas.

34. (F) Durante o tempo narrado na
crónica, o narrador esteve no dentista.
Uma impressão num dente mas a
perspectiva da broca («Ora cá temos
uma cariezinha») desagrada-me.

35. (V) O narrador vive só, o que às vezes
lhe custa.

36. (V) O pai do narrador já morreu.
Onde pára o meu pai que, de certeza,
se foi embora do cemitério para a
companhia dos seus cachimbos, dos
seus livros?

37. (F) No enterro do avô do narrador
houve música de Mozart.
Bach

38. (V) O narrador chama-se António por
homenagem aos dois avôs.

39. (F) Repentinamente, o narrador
recorda-se dos seus tempos de
adolescente e de treinos no Futebol
Benfica.
Treino de hóquei no Benfica.

40. (V) «Poiso a caneta, olho as minhas
mãos» é uma frase que remete para o
próprio acto de enunciação desta
crónica.

41. (F) A pomba branca que o narrador
imagina poder fazer surgir se juntar as
mãos fá-lo recordar-se dos cocós de
pombo que há nas redondezas.
Como os ilusionistas do circo na época
em que eu menino.

44. Cria um poema não rimado, em
estrofes de cinco versos, todos
hexassilábicos, que constitua o teu
Autorretrato («ao espelho»).
Como fez Vasco Graça Moura,
– a primeira estrofe conterá uma perspetiva
geral;
– a segunda, uma aproximação quase
minuciosa;
– as restantes serão cada vez mais subjetivas,
mais de preocupações do que de retrato
físico.

45. Retrato com ________________________
a musa
[= poesia, inspiração de escritor]
{ encontrarão outro nome que simbolize os
vossos interesses }

46. Tarefa grande — Quem não entregou
dentro do prazo os trabalhos de
microfilme (gravação), pode (e deve)
fazê-lo ainda. À medida que se afastarem
da data que combináramos, poderá
haver alguma penalização, conforme o
atraso de que se trate, mas vale sempre
a pena entregar esta tarefa, que é a mais
importante em termos de expressão oral.
Verificaram se eu agradeci?

47. TPC — (i) Para queira concorrer ao
Prémio literário Correntes d’escritas (o que
eu aconselho vivamente aos que têm
textos com alguma elaboração) — Passa a
computador o poema que devolvi, já com
emendas e outros eventuais
melhoramentos, e envia-mo ou trá-lo para a
aula (nos casos do 10.º 1.ª, 10.º 7.ª e 10.º
12.ª, o texto ter-me-á de ser mesmo
enviado, de modo a que possa pôr tudo no
correio durante o fim de semana).

48. Precisarei ainda dos seguintes elementos:
(1)fotocópia do CC;
(2)indicação de morada, nº. de telefone e e-mail;
(3)pseudónimo (que será o único nome a figurar
sob o poema — se escreverem o vosso nome
mesmo, façam-no a lápis pouco forte, para eu
depois apagar).
Eventualmente, em outra folha, podes passar
também mais algum outro poema que queiras
apresentar ao Concurso Correntes d’Escritas
(nada de coisas da net, como é óbvio).
(ii) [ficando isentos os de (i)] —
Prepara leitura em voz alta de
«Autorretrato com a musa» (p. 146).