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moradas completas 
(com número e cidade/código)
• há dois minutos 
• há pouco tempo 
• há cerca de quatro anos 
• há um bocado
• 6 ratos 
• seis ratos
• bebé
• ler sempre bem o enunciado 
• por vezes ficaram demasiado curtas 
todas as afirmações
• 3.ª pessoa 
• registo adequado (suficientemente 
formal; com mais pormenor) 
• cuidado na escolha da boa ideia 
(para dificultar quem quisesse 
adivinhar) 
• pôr ao lado V/F
Na p. 323 do manual (Expressões) 
trata-se dos Princípios reguladores da 
interação discursiva (a interação 
discursiva é, no fundo, a conversação). A 
área do funcionamento da língua a que 
pertence este assunto é a pragmática.
A pragmática estuda o modo como a 
língua é usada pelo falante para atingir 
os seus objetivos comunicativos. 
(Dentro da linguística há outras áreas, 
aliás mais conhecidas de anos 
anteriores:
a morfologia estuda a estrutura das 
palavras; a sintaxe estuda a combinação 
das palavras em frases; a fonologia 
estuda os sons das palavras; a 
semântica estuda o significado das 
palavras. Enquanto estas áreas se 
ocupam mais da língua enquanto 
sistema, a pragmática preocupa-se com 
o que as pessoas pretendem fazer 
quando usam esse sistema.)
A página 323 apresenta-nos os 
princípios que regem a conversação: 
Princípio de cooperação 
Cada participante deve fazer com que 
a sua contribuição para a conversa seja 
apropriada ao propósito desta. Desdobra-se 
em quatro máximas conversacionais:
máxima de qualidade | Tenta que a tua 
contribuição seja verdadeira. 
máxima de modo | Sê claro. 
máxima de quantidade | Dá tanta 
informação quanto o necessário. 
máxima de relação | Dá informação 
pertinente.
Princípio de cortesia (ou delicadeza) 
Cada participante na conversa deve usar 
estratégias adequadas a preservar uma boa 
relação com o seu interlocutor. Por exemplo, 
usará formas de tratamento («tu», «você», «o 
senhor», «o Luís», etc.) que respeitem a 
distância social; ao dar ordens, evitará ser 
demasiado direto («Aquele brigadeiro tem 
ótimo aspeto», em vez de «Dê-me lá o 
brigadeiro»); em certos casos, recorrerá a 
eufemismos («não creio que tenha sido 
assim», por «estás a mentir, estúpido 
mentirosão»);
lítotes («a minha fome não é pouca», em 
vez de «tenho muita fome e já comia três 
javalis, um brigadeiro e meio papo 
seco»), perífrases [estas três figuras de 
estilo estão exemplificadas nas pp. 334- 
335, mas não é obrigatório ir ler as suas 
definições agora].
Nos sketches que vamos ver (Gato 
Fedorento, Série Lopes da Silva), pelo 
menos um dos intervenientes infringe 
uma das máximas conversacionais ou 
o princípio da cortesia. A comunicação 
poderia ficar em risco. (É claro que 
neste caso as infrações ao princípio da 
cooperação e à cortesia servem para 
criar situações cómicas.)
Para completar o quadro, usarás 
quantidade, qualidade, relação, modo, 
princípio de cortesia.
Inspetor que não sabe fazer perguntas 
As perguntas do inspetor não têm 
relação com a informação anterior, não 
são pertinentes, não se cumprindo por 
isso a máxima de relação.
Falta por motivos profissionais 
No início, a intervenção do 
funcionário preguiçoso é insuficiente 
em termos de informação («Passa-se 
isto assim assim»), falhando a máxima 
de quantidade. Há depois expressões 
ambíguas («Não posso vir ao emprego 
por motivos profissionais»), o que 
corresponde a quebra da máxima de 
modo. No final, enquanto o patrão,
ao dar os pêsames ao segundo 
funcionário, cumpre o princípio de 
cortesia, o funcionário preguiçoso 
infringe-o («Arranjam cada uma para 
não trabalhar!» é um comentário contra 
o que está convencionado numa 
situação daquelas).
O que eu gosto do meu Anselmo! 
Quando Anselmo diz que a mulher 
nem gosta assim tanto dele — 
mentindo, para que não se conclua 
que... —, infringe a máxima de 
qualidade.
Bode expiatório 
O empregado que arca com as 
culpas de todas as incompetências no 
escritório repete «A culpa foi minha. 
Não há desculpa para o que fiz. Se 
alguém deve ser responsabilizado, sou 
eu. É impressionante a minha 
irresponsabilidade!». Poderíamos 
reconhecer aqui uma infração à 
máxima de quantidade, se
expiar 
'remir uma culpa pela penitência' 
'sofrer as consequências de' 
vs. 
espiar
considerássemos que houvera excesso 
de informação. No entanto, 
provavelmente foi mais a máxima de 
modo que falhou, já que ser claro inclui 
ser breve.
Filho do homem a quem parece que 
aconteceu não sei quê [e genérico do 
episódio] 
Tanto o pai como o filho, ao 
«pronominalizarem» muito, omitindo 
palavras com referentes perceptíveis, 
tornam a comunicação inviável, por falta 
de clareza (falha a máxima de modo,
embora se possa pensar que o que 
falta é mesmo a informação). No 
genérico final, também falha a máxima 
de modo, mas agora por demasiadas 
repetições (poder-se-ia pensar que a 
infração é à máxima da quantidade, 
por excesso de informação, mas não 
creio).
Dia em que se pode chamar 
nomes aos colegas 
Os vocativos desagradáveis 
permitidos à quinta-feira e as 
expressões grosseiras nos minutos para 
assédio seriam infrações ao princípio de 
cortesia. A singularidade da situação 
vem de essas inconveniências serem 
autorizadas, e até estimuladas, pelas 
regras do escritório.
Chamada por engano 
Na conversa entre jornalista e 
senhora da Venda Nova falha sobretudo 
a máxima de relação, na medida em que 
a interlocutora insiste em fazer relatos e 
pedidos («dispensava-me o seu bidé?») 
que não servem o objectivo do 
telefonema (falar da guerra do Iraque). 
No final, a mesma senhora disfarça uma 
sua infração ao princípio de cortesia 
(«meu cabeça de porco»).
A tua camisa é feia 
Os epítetos deselegantes que cada 
uma das interlocutoras dirige à outra 
constituiriam infrações ao princípio de 
cortesia; no entanto, elas não parecem 
senti-los como ofensivos (só é tomada 
como indelicadeza a referência à 
camisa feia).
Conversa na esplanada 
Os vários amigos não se interessam 
pela história do indivíduo que tem uma 
alface de estimação: ou se desviam 
para outro assunto («É o Edmundo?»; 
«São 4h34») ou não percebem o que 
está ser defendido pelo seu amigo 
(«mas há alfaces tenrinhas»; «se fosse 
uma alface lisa»). Infringem a máxima 
de relação.
Matarruano sonhador 
O filósofo matarruano desvia-se do 
tema da pergunta que lhe era feita: não 
coopera com o jornalista que o 
entrevista por não cumprir a máxima de 
relação, já que a informação a que 
chega invariavelmente não é pertinente 
para o objetivo da conversa.
Bomba a bordo 
O insólito resulta de comissário e 
comandante agirem como se não 
detivessem um saber comum (‘bombas 
não são desejáveis’), o que acaba por 
viabilizar a interação com o bombista.
Vamos situar-nos na p. 109 do 
manual, a segunda da secção «Espelhos 
do eu», dedicada aos textos de caráter 
autobiográfico. (Estou a usar a nova 
ortografia, embora «caráter», por haver 
quem pronuncie o cê (cará[k]ter]), 
mesmo na nova grafia mantenha a 
alternativa «carácter».) Está aí uma 
crónica de Miguel Sousa
Tavares, uma das que foram coligidas 
no livro Não te deixarei morrer, David 
Croquete. Diga-se que a referência do 
texto não ficou perfeita, já que falta o 
nome da crónica. Devia estar assim: 
Tavares, Miguel Sousa (2001), «Ao longo do 
caminho», Não te deixarei David Crockett, 
8.ª ed., Lisboa, Oficina do Livro.
TPC — Escreve um «Alfabeto 
pessoal». (Repara no exemplo a seguir 
— só reproduzo aqui as primeiras letras 
—, que fiz há bastantes anos. Em alguns 
dos parágrafos não me revejo, mas 
mantenho o que então escrevi e me 
parece agora um pouco artificial.) 
Evita que as frases sirvam apenas 
para declarar aquilo de que gostas ou de 
que não gostas. Boa solução é não te 
limitares a qualificar o que escolhes («é 
bom», «mau», «gosto de», etc.) e usares
antes uma redação «de comentário» aos 
temas que destaques no alfabeto. 
Repara também que a palavra que é 
escolhida pode nem ser o exato assunto, 
servindo afinal como pretexto para se 
aludir ao tema que importa mesmo. 
Podes ir alternando letras tratadas 
em algumas linhas (3 ou 4) com outras 
que desenvolvas apenas numa frase. Não 
escrevas texto maior do que o que serve 
de exemplo. E talvez possas contemplar o 
k, w, y.
Repara também que a palavra que é 
escolhida pode nem ser o exacto assunto, 
servindo afinal como pretexto para se aludir ao 
tema que importa mesmo. 
Podes ir alternando letras tratadas em 
algumas linhas (3 ou 4) com outras que 
desenvolvas apenas numa frase. Não escrevas 
texto maior do que o que serve de exemplo. E 
talvez possas contemplar o k, w, y (não o fiz eu 
na tentativa que se segue, porque o alfabeto 
pré-acordo não obrigava à sua inclusão). Não 
escrevas texto maior do que o que serve de 
exemplo.
A, de Automóvel. Irrita-me a importância que em 
Portugal se dá aos automóveis, sempre 
prejudicando quem usa os transportes públicos 
(e os passeios, paisagens, etc.). Admiro o 
trabalho da ACA-M (Associação de Cidadãos 
Auto-Mobilizados), um dos raros exemplos de 
intervenção da «sociedade civil». 
B, de Benfica. Foi em 1983 a primeira vez que dei 
aulas na Secundária de Benfica. Antes de a 
escola ser construída havia aqui uma quinta e a 
casa dos meus pais era do outro lado do muro. 
C, de Capitu. Capitu é o hipocorístico de 
Capitolina, personagem de Dom Casmurro, de 
Machado de Assis, um dos meus livros 
preferidos.
D, de Dona Leonor. O liceu onde andei a 
partir do 5.º ano (o atual nono). Foi em 
1974-75, o que explica que nada tivesse 
sido convencional (aliás, salvo erro, no 
ano anterior o liceu ainda era 
exclusivamente feminino). Recordo um 
dos hábitos de então: saindo das aulas, à 
tarde e no inverno, o grupo dos que 
moravam em Benfica ia apanhar o 
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Princípios da interação discursiva e suas infrações

  • 1.
  • 3. moradas completas (com número e cidade/código)
  • 4. • há dois minutos • há pouco tempo • há cerca de quatro anos • há um bocado
  • 5. • 6 ratos • seis ratos
  • 7. • ler sempre bem o enunciado • por vezes ficaram demasiado curtas todas as afirmações
  • 8. • 3.ª pessoa • registo adequado (suficientemente formal; com mais pormenor) • cuidado na escolha da boa ideia (para dificultar quem quisesse adivinhar) • pôr ao lado V/F
  • 9.
  • 10. Na p. 323 do manual (Expressões) trata-se dos Princípios reguladores da interação discursiva (a interação discursiva é, no fundo, a conversação). A área do funcionamento da língua a que pertence este assunto é a pragmática.
  • 11. A pragmática estuda o modo como a língua é usada pelo falante para atingir os seus objetivos comunicativos. (Dentro da linguística há outras áreas, aliás mais conhecidas de anos anteriores:
  • 12. a morfologia estuda a estrutura das palavras; a sintaxe estuda a combinação das palavras em frases; a fonologia estuda os sons das palavras; a semântica estuda o significado das palavras. Enquanto estas áreas se ocupam mais da língua enquanto sistema, a pragmática preocupa-se com o que as pessoas pretendem fazer quando usam esse sistema.)
  • 13. A página 323 apresenta-nos os princípios que regem a conversação: Princípio de cooperação Cada participante deve fazer com que a sua contribuição para a conversa seja apropriada ao propósito desta. Desdobra-se em quatro máximas conversacionais:
  • 14. máxima de qualidade | Tenta que a tua contribuição seja verdadeira. máxima de modo | Sê claro. máxima de quantidade | Dá tanta informação quanto o necessário. máxima de relação | Dá informação pertinente.
  • 15. Princípio de cortesia (ou delicadeza) Cada participante na conversa deve usar estratégias adequadas a preservar uma boa relação com o seu interlocutor. Por exemplo, usará formas de tratamento («tu», «você», «o senhor», «o Luís», etc.) que respeitem a distância social; ao dar ordens, evitará ser demasiado direto («Aquele brigadeiro tem ótimo aspeto», em vez de «Dê-me lá o brigadeiro»); em certos casos, recorrerá a eufemismos («não creio que tenha sido assim», por «estás a mentir, estúpido mentirosão»);
  • 16. lítotes («a minha fome não é pouca», em vez de «tenho muita fome e já comia três javalis, um brigadeiro e meio papo seco»), perífrases [estas três figuras de estilo estão exemplificadas nas pp. 334- 335, mas não é obrigatório ir ler as suas definições agora].
  • 17. Nos sketches que vamos ver (Gato Fedorento, Série Lopes da Silva), pelo menos um dos intervenientes infringe uma das máximas conversacionais ou o princípio da cortesia. A comunicação poderia ficar em risco. (É claro que neste caso as infrações ao princípio da cooperação e à cortesia servem para criar situações cómicas.)
  • 18. Para completar o quadro, usarás quantidade, qualidade, relação, modo, princípio de cortesia.
  • 19. Inspetor que não sabe fazer perguntas As perguntas do inspetor não têm relação com a informação anterior, não são pertinentes, não se cumprindo por isso a máxima de relação.
  • 20. Falta por motivos profissionais No início, a intervenção do funcionário preguiçoso é insuficiente em termos de informação («Passa-se isto assim assim»), falhando a máxima de quantidade. Há depois expressões ambíguas («Não posso vir ao emprego por motivos profissionais»), o que corresponde a quebra da máxima de modo. No final, enquanto o patrão,
  • 21. ao dar os pêsames ao segundo funcionário, cumpre o princípio de cortesia, o funcionário preguiçoso infringe-o («Arranjam cada uma para não trabalhar!» é um comentário contra o que está convencionado numa situação daquelas).
  • 22. O que eu gosto do meu Anselmo! Quando Anselmo diz que a mulher nem gosta assim tanto dele — mentindo, para que não se conclua que... —, infringe a máxima de qualidade.
  • 23. Bode expiatório O empregado que arca com as culpas de todas as incompetências no escritório repete «A culpa foi minha. Não há desculpa para o que fiz. Se alguém deve ser responsabilizado, sou eu. É impressionante a minha irresponsabilidade!». Poderíamos reconhecer aqui uma infração à máxima de quantidade, se
  • 24. expiar 'remir uma culpa pela penitência' 'sofrer as consequências de' vs. espiar
  • 25. considerássemos que houvera excesso de informação. No entanto, provavelmente foi mais a máxima de modo que falhou, já que ser claro inclui ser breve.
  • 26. Filho do homem a quem parece que aconteceu não sei quê [e genérico do episódio] Tanto o pai como o filho, ao «pronominalizarem» muito, omitindo palavras com referentes perceptíveis, tornam a comunicação inviável, por falta de clareza (falha a máxima de modo,
  • 27. embora se possa pensar que o que falta é mesmo a informação). No genérico final, também falha a máxima de modo, mas agora por demasiadas repetições (poder-se-ia pensar que a infração é à máxima da quantidade, por excesso de informação, mas não creio).
  • 28. Dia em que se pode chamar nomes aos colegas Os vocativos desagradáveis permitidos à quinta-feira e as expressões grosseiras nos minutos para assédio seriam infrações ao princípio de cortesia. A singularidade da situação vem de essas inconveniências serem autorizadas, e até estimuladas, pelas regras do escritório.
  • 29. Chamada por engano Na conversa entre jornalista e senhora da Venda Nova falha sobretudo a máxima de relação, na medida em que a interlocutora insiste em fazer relatos e pedidos («dispensava-me o seu bidé?») que não servem o objectivo do telefonema (falar da guerra do Iraque). No final, a mesma senhora disfarça uma sua infração ao princípio de cortesia («meu cabeça de porco»).
  • 30. A tua camisa é feia Os epítetos deselegantes que cada uma das interlocutoras dirige à outra constituiriam infrações ao princípio de cortesia; no entanto, elas não parecem senti-los como ofensivos (só é tomada como indelicadeza a referência à camisa feia).
  • 31. Conversa na esplanada Os vários amigos não se interessam pela história do indivíduo que tem uma alface de estimação: ou se desviam para outro assunto («É o Edmundo?»; «São 4h34») ou não percebem o que está ser defendido pelo seu amigo («mas há alfaces tenrinhas»; «se fosse uma alface lisa»). Infringem a máxima de relação.
  • 32. Matarruano sonhador O filósofo matarruano desvia-se do tema da pergunta que lhe era feita: não coopera com o jornalista que o entrevista por não cumprir a máxima de relação, já que a informação a que chega invariavelmente não é pertinente para o objetivo da conversa.
  • 33. Bomba a bordo O insólito resulta de comissário e comandante agirem como se não detivessem um saber comum (‘bombas não são desejáveis’), o que acaba por viabilizar a interação com o bombista.
  • 34.
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  • 36.
  • 37. Vamos situar-nos na p. 109 do manual, a segunda da secção «Espelhos do eu», dedicada aos textos de caráter autobiográfico. (Estou a usar a nova ortografia, embora «caráter», por haver quem pronuncie o cê (cará[k]ter]), mesmo na nova grafia mantenha a alternativa «carácter».) Está aí uma crónica de Miguel Sousa
  • 38. Tavares, uma das que foram coligidas no livro Não te deixarei morrer, David Croquete. Diga-se que a referência do texto não ficou perfeita, já que falta o nome da crónica. Devia estar assim: Tavares, Miguel Sousa (2001), «Ao longo do caminho», Não te deixarei David Crockett, 8.ª ed., Lisboa, Oficina do Livro.
  • 39.
  • 40. TPC — Escreve um «Alfabeto pessoal». (Repara no exemplo a seguir — só reproduzo aqui as primeiras letras —, que fiz há bastantes anos. Em alguns dos parágrafos não me revejo, mas mantenho o que então escrevi e me parece agora um pouco artificial.) Evita que as frases sirvam apenas para declarar aquilo de que gostas ou de que não gostas. Boa solução é não te limitares a qualificar o que escolhes («é bom», «mau», «gosto de», etc.) e usares
  • 41. antes uma redação «de comentário» aos temas que destaques no alfabeto. Repara também que a palavra que é escolhida pode nem ser o exato assunto, servindo afinal como pretexto para se aludir ao tema que importa mesmo. Podes ir alternando letras tratadas em algumas linhas (3 ou 4) com outras que desenvolvas apenas numa frase. Não escrevas texto maior do que o que serve de exemplo. E talvez possas contemplar o k, w, y.
  • 42. Repara também que a palavra que é escolhida pode nem ser o exacto assunto, servindo afinal como pretexto para se aludir ao tema que importa mesmo. Podes ir alternando letras tratadas em algumas linhas (3 ou 4) com outras que desenvolvas apenas numa frase. Não escrevas texto maior do que o que serve de exemplo. E talvez possas contemplar o k, w, y (não o fiz eu na tentativa que se segue, porque o alfabeto pré-acordo não obrigava à sua inclusão). Não escrevas texto maior do que o que serve de exemplo.
  • 43. A, de Automóvel. Irrita-me a importância que em Portugal se dá aos automóveis, sempre prejudicando quem usa os transportes públicos (e os passeios, paisagens, etc.). Admiro o trabalho da ACA-M (Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados), um dos raros exemplos de intervenção da «sociedade civil». B, de Benfica. Foi em 1983 a primeira vez que dei aulas na Secundária de Benfica. Antes de a escola ser construída havia aqui uma quinta e a casa dos meus pais era do outro lado do muro. C, de Capitu. Capitu é o hipocorístico de Capitolina, personagem de Dom Casmurro, de Machado de Assis, um dos meus livros preferidos.
  • 44. D, de Dona Leonor. O liceu onde andei a partir do 5.º ano (o atual nono). Foi em 1974-75, o que explica que nada tivesse sido convencional (aliás, salvo erro, no ano anterior o liceu ainda era exclusivamente feminino). Recordo um dos hábitos de então: saindo das aulas, à tarde e no inverno, o grupo dos que moravam em Benfica ia apanhar o autocarro a Entrecampos, compartilhando as castanhas assadas compradas no caminho.