Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 33-34
Apresentação para décimo ano de 2014 5, aula 27-28
1.
2. Conjugações
1.ª — verbos em -ar (vogal temática -a)
2.ª — verbos em -er (vogal temática -e)
3.ª — verbos em -ir (vogal temática -i)
3. • Verbo regular — respeita o modelo da
conjugação a que pertence
• Verbo irregular — o seu tema verbal
sofre modificações ao longo da
conjugação
4. • verbo defetivo — não possui algumas
formas (conjugação é incompleta)
abolir
falir
5. • verbo impessoal — só se flexiona na
3.ª pessoa do singular e no infinitivo
chover
nevar
gear
6. • verbo unipessoal — só e flexiona no
infinitivo e na 3.ª pessoa (singular e
plural)
ladrar
miar
zurrar
7.
8. A vocação cinematográfica do
realizador foi despertada por uma oferta
do pai: uma máquina de filmar e rolos de
filme virgem. Dedicando-se raramente à
escrita, Manoel de Oliveira destaca
aspectos vivenciais que relata na primeira
pessoa verbal, pelo que é possível afirmar
que se expressa, no seu texto, um
narrador autodiegético. Assim sendo, e
uma vez que o autor do relato é o seu
narrador, estamos perante um texto de
natureza autobiográfica.
9.
10. Um verbo é regular quando segue o
modelo da sua conjugação (a primeira,
de tema em a; a segunda, em e; a
terceira, em i). Se o verbo apresentar
modificações no radical (exemplo:
«ouço», apesar de «ouvir») ou na flexão
das pessoas («estou» [cfr. «canto»];
«estás» [cfr. «cantas»]), é irregular.
11. Verbos defetivos são os que, na sua
flexão, não se apresentam em algumas
pessoas ou tempos (por exemplo, os
verbos «abolir» e «falir» não têm 1.ª
pessoa do singular do Presente do
Indicativo).
12. Há também verbos impessoais —
exemplo: «chover», «haver»,
«amanhecer» —, que são os que não
têm sujeito.
13. Há ainda os verbos unipessoais, os
que, dado o seu sentido, só se
costumam usar na 3.ª pessoa
(exemplo: «cacarejar», «grasnar»).
14. Por fim, pode igualmente aparecer
o termo «verbo abundante», que
designa os verbos que têm mais que
uma forma possível (em geral, duas
formas no particípio passado —
«pago» / «pagado»; «aceite» /
«aceitado» —, ou, mais raramente, em
outros tempos: «ele constrói» / «ele
construi»; «comprazesse» / «com-prouvesse
»; «requere» / «requer»;
«diz» / «dize»).
15.
16. Em «Debate sobre malbaratar», a
estranheza de certas formas verbais não
se deve apenas aos seus sons — como
diz o comentador que, a dada altura,
intervém —, antes se pode atribuir ao
facto de se tratar de verbos que, na
língua actual, se fossilizaram em poucas
expressões idiomáticas, em fórmulas
circunscritas a registos e contextos
específicos («alijar responsabilidades»;
«colmatar falhas»; «enveredar por
(maus) caminhos ou por uma carreira»;
«untar as mãos»).
17. Acabamos por estranhar a flexão
desses verbos, sempre que surjam fora
daquelas frases feitas e, ainda por cima,
em diálogo (em registo literário, seria
diferente). Sem as palavras que os
costumam acompanhar, esses verbos
parecem-nos quase agramaticais.
18. Em «Não faleci nada», o caso é
parecido. O verbo «falecer» não é
defetivo (tem as várias pessoas e
tempos), mas, utilizado como verbo
intransitivo e em situação de conversa
banal, a sua flexão na 1.ª e na 2.ª pessoas
do Pretérito Perfeito do Indicativo
(«faleci», «faleceste») torna-se
inverosímil.
19.
20. Há vantagens em conhecer os três
tempos primitivos, uma vez que estes
nos permitem chegar à flexão dos
tempos derivados.
22. Exceções: ser, dar, estar, haver, ir,
querer, saber (cujas primeiras pessoas
do singular do Presente do Conjuntivo
são: «seja», «dê», «esteja», «haja»,
«vá», «queira», «saiba»).
30. Exceções: ser, ter, vir, pôr (cujas
1.ªs pessoas do Imperfeito são: «era»,
«tinha», «vinha», «punha»).
31.
32.
33. TPC — [Está em curso «trabalho
grande» (microfilme autobiográfico).
É também conveniente ir revendo
gramática (em Gaveta de Nuvens, pus
lista de conteúdos — os que demos até
agora — que valeria a pena rever).]
(Ter sempre entre as folhas que
tragam para a aula aquela onde está o
modelo de conjugação de verbo, com
«Fazer».)