1) O documento discute processos de formação de palavras como derivação, composição, prefixação e sufixação.
2) Aborda figuras de estilo como metáfora, hipérbole e outras.
3) Fornece exemplos de diferentes processos morfológicos como truncação, derivação não afixal e prefixação aplicados a várias palavras.
Apresentação para décimo ano de 2017 8, aula 33-34
Sugestão para férias: Leia Os Maias
1.
2. A palavra «choro», provinda de «chorar», é
formada por
a) derivação não afixal. («choro» = deverbal)
b) conversão.
c) derivação imprópria.
d) parassíntese.
3. Em «menos ais, menos ais, menos ais» e «o
Estado tem de emagrecer», temos
exemplos de
a) conversão e derivação não afixal.
b) derivação não afixal e conversão.
c) derivação imprópria e parassíntese.
d) conversão e derivação por prefixação.
4. As palavras «ineficazmente» e «couve-flor»
são, respetivamente,
a) derivada por prefixação e sufixação e
composto morfológico.
b) derivada por parassíntese e composto
morfossintático.
c) derivada por prefixação e sufixação e
composto morfossintático.
d) derivada por parassíntese e composto
morfológico.
5. A palavra «geologia» (geo + logia), é
formada por
a) composição morfológica.
b) composição morfossintática.
c) truncação.
d) derivação por prefixação e sufixação.
6. São palavras derivadas por derivação não
afixal
a) «amanhecer», «fotografia», «engordar».
b) «alcance», «debate», «compra».
c) «amor», «corte», «andamento».
d) «burro», «conquista», «apara».
7. São palavras derivadas por prefixação
a) «infeliz», «inexato», «rever».
b) «filósofo», «anormal», «alindar».
c) «recocó», «repente», «apor».
d) «índio», «interior», «Inglaterra».
8. Uma das diferenças entre a derivação
com constituintes morfológicos e a
composição é
a) na composição haver mais do que uma
forma de base.
b) na derivação haver sufixos.
c) na composição a base serem radicais
e, na derivação, palavras.
d) na derivação haver radicais e afixos.
9. As palavras «tira-nódoas» e «girassol»
são
a) compostos morfológicos.
b) compostos morfossintáticos.
c) palavras compostas por justaposição
e aglutinação, respetivamente.
d) composto morfossintático e composto
morfológico, respetivamente.
10. As palavras «profe» (< professor)
«informática» (informação +
automática) são exemplos,
respetivamente, de
a) truncação e empréstimo.
b) cunhagem e empréstimo.
c) cunhagem e extensão semântica.
d) truncação e amálgama.
11. «Unicef» e «AMI» são exemplos de
a) siglas.
b) acrónimos.
c) truncações.
d) empréstimos.
12. «Bia» (< Beatriz), «Dani» (< Daniela), «Elly»
(< Elisângela), «Sam» (< Samantha),
«Tety» (< Tetyana) são exemplos de
a) onomatopeia.
b) truncação.
c) derivação não afixal.
d) derivação imprópria.
13. «Sumás de ananol» é brincadeira que
implica o processo de
a) amálgama.
b) truncação.
c) composição morfológica.
d) derivação não afixal.
14. A palavra «leitor» (de DVD’s), resultante
de analogia com um «leitor» (de
textos), exemplifica o processo de
a) Hanna Schmitz.
b) empréstimo.
c) estrangeirismo.
d) extensão semântica.
15. «Colinho» (< colo) é uma palavra
derivada por
a) parassíntese.
b) prefixação.
c) sufixação.
d) derivação não afixal.
colo + inho
base + sufixo
16. «SOS» (< Save Our Souls) e «PJ» são,
respetivamente,
a) sigla, sigla.
b) sigla, acrónimo.
c) acrónimo, sigla.
d) acrónimo, acrónimo.
17. «Empréstimo» e «estrangeirismo»
a) podem ser palavras sinónimas, mas
«estrangeirismos» tem conotação
depreciativa.
b) são sinónimos exatos.
c) supõem, respetivamente, grafias
aportuguesada e a da língua original.
d) correspondem a palavras entradas no
português recentemente e a palavras
em curso de acomodação.
18. Galicismos são palavras
a) francesas.
b) portuguesas provindas do francês.
c) de origem galesa [= de Gales].
d) da família de «galo» («ovo»,
«Fabiano», «crista», etc.).
19. A palavra «feni», inventada por um
lexicógrafo afinal engenheiro, era
a) uma cunhagem.
b) uma onomatopeia.
c) uma composição.
d) um empréstimo.
20. «alvedrio» é uma palavra
a) esdrúxula.
b) grave.
c) aguda.
d) certamente mal grafada.
alvédrio (esdrúxula)
alvedriu (aguda) / alvedrió (aguda)
21. «Imbele» é uma palavra
a) aguda.
b) grave.
c) esdrúxula.
d) que inventei eu.
ímbele (esdrúxula)
imbelé (aguda)
22. A grafia «baínha» é
a) correta, porque o acento desfaz o
ditongo («ai»).
b) errada, porque não se usa acento no
«i» tónico antes de «nh».
c) incorreta, porque nas palavras graves
não é preciso acento.
d) errada, por desfaz um ditongo que
deveria existir.
23. O acento grave
a) usa-se apenas em palavras graves.
b) usa-se em palavras agudas e esdrúxulas.
c) marca a sílaba tónica.
d) indica vogal aberta resultante de contração.
à (a + a), às (a + as)
àquele/a/es/as (a + aquele/...)
àquilo (a + aquilo)
àqueloutro/a/os/as (a + àqueloutro/...)
24. Pausas preenchidas são
a) silêncios num discurso.
b) intervalos nas frases completados
com palavras.
c) ateliês de tempos livres.
d) alongamentos enquanto não ocorre a
palavra a usar.
25. Num contrato usa-se
a) a 3.ª pessoa e identificam-se os dois
outorgantes mas só no final.
b) a 2.ª ou a 1.ª pessoa, podendo haver
identificação dos outorgantes.
c) a 3.ª pessoa e revelam-se os dois
outorgantes logo no início.
d) a 1.ª pessoa e identificam-se os dois
outorgantes.
26. Numa declaração, o declarante é
a) um serviço oficial.
b) o subscritor.
c) o destinatário.
d) o requerente.
28. Há uma hipérbole em
a) «fumei um cigarro pensativo». (hipálage)
b) «em 1755 boa parte de Lisboa ficou
destruída». (não é figura de estilo)
c) «o Barcelona goleou por 5-0». (não é figura
de estilo)
d) «este trabalho de gramática será uma
derrocada».
29. Uma apóstrofe é
a) a repetição de uma palavra no início
de vários versos ou frases.
b) um vocativo.
c) a repetição de uma palavra ou
expressão no final de versos ou frases.
d) o sinal usado para marcar sinalefas
(«morr’amor!»).
30. Em «Estudámos figuras de estilo e
mesóclises e processos de formação
de palavras e o diabo a quatro», temos
a) um assíndeto.
b) um polissíndeto.
c) uma gradação.
d) uma metonímia.
31. A frase em que não há nenhuma
metáfora é
a) «O blogue é uma gaveta de textos
úteis».
b) «Não havia nuvens na sua alegria».
c) «A tua impertinência funciona como
uma seta que me apontas». (=
comparação)
d) «As dificuldades económicas são
desafios ou espinhos ou faróis».
32. Em «Bebi [gosto] o cheiro [olfato] verde
[visão] dos teus acalantos [tato]», além
de má poesia, há
a) uma antítese.
b) um oxímoro.
c) um paradoxo.
d) uma sinestesia.
33. A alínea que só tem formas corretas é
a) engasgar-te-ias; vê-los-emos; não
comê-la-á.
b) lavarás-te; jogarão-no; fá-la-eis.
c) avaliá-la-ei; não os reprovarei; di-lo-
emos.
d) levarei-a; analisaria-a; comamo-los.
34. A próclise (anteposição do pronome
relativamente ao verbo) justifica-se por
haver uma estrutura de subordinação em
a) Não o vi na escola ontem. [negativa]
b) Comprei-a na feira, quando fui a
Carcavelos. [está em ênclise]
c) Disse que lhe dava o telemóvel no
final da aula. [Oração subordinada completiva]
d) Dar-te-ei todos os beijos que queiras.
[mesóclise]
35. São razões para uso do pronome antes
do verbo (contrariamente ao comum, que
é a ênclise)
a) tratar-se de português brasileiro; a
afirmativa; um imperativo.
b) uma oração o verbo estar no futuro ou
no condicionalcoordenada;.
c) uma oração subordinada; a negativa; a
presença de certos advérbios.
d) a mesóclise; o avistamento de um
cocó de cão.
36. A referência de um livro deve fazer-se
segundo o que esteja
a) na capa.
b) no frontispício.
c) no anterrosto.
d) na ficha técnica.
37. A orelha de um livro
a) tem informações sobre autor, coleção,
etc. (pode ou não ter)
b) é a contracapa.
c) tem cera.
d) é uma badana.
38. O prefácio de um romance estará
a) antes do anterrosto.
b) depois do anterrosto mas antes do
rosto.
c) antes do frontispício.
d) depois do frontispício.
39. O étimo de uma palavra é
a) a sua aceção primeira.
b) uma palavra de que ela descende.
c) a palavra primitiva homónima.
d) a sua aceção principal.
40. A referência bibliográfica correta é:
a) António Naïf, Ainda estou à espera de que me
enviem versões revistas das análises de canções,
Felizardo Triste (org.), Em torno das ilusões, Editora da
ESJGF, Lisboa, 2015.
b) António Naïf (2015), Ainda estou à espera de que me
enviem versões revistas das análises de canções,
Lisboa, Editora da ESJGF, 2015.
c) António Naïf, «Ainda estou à espera de que me
enviem versões revistas das análises de canções»,
Felizardo Triste (org.), Em torno das ilusões, Lisboa,
Editora da ESJGF, 2015.
d) António Naïf (2015), «Ainda estou à espera de que
me enviem versões revistas das análises de canções»,
Lisboa, Editora da ESJGF.
41. O que corresponde ao discurso direto «— Deus, faz-me
cair aqui um raio em cima deste estúpido exercício de
gramática — suplicou o aluno que não tinha estudado.»
é o discurso indireto
a) O aluno que não tinha estudado suplicou a Deus que
lhe faça cair aí um raio em cima do estúpido exercício de
gramática.
b) O aluno que não tinha estudado suplicou a Deus para
lhe fazer cair ali um raio em cima daquele estúpido
exercício de gramática.
c) O aluno que não tinha estudado suplicou a Deus que
lhe faça cair ali um raio em cima daquele estúpido
exercício de gramática.
d) O aluno que não tinha estudado suplicou a Deus que
lhe fizesse cair ali um raio em cima daquele estúpido
exercício de gramática.
42.
43. SUGESTÃO PARA FÉRIAS — A obra
de leitura integral do 11.º ano que não
está no manual é Os Maias . Vale a pena
tê-la à mão ou começar mesmo a lê-la. Já
os textos do Padre António Vieira
(Sermão de Santo António aos Peixes) e
de Almeida Garrett (Frei Luís de Sousa)
estão reproduzidos no manual.