Este documento descreve a evolução da Normática, uma empresa portuguesa de tecnologias da informação, ao longo de quase 25 anos. Originalmente fundada como revendedora de equipamentos de TI, a Normática expandiu-se para fornecer uma ampla gama de serviços de consultoria, tecnologia e outsourcing focados em criar valor para os clientes. Nos dias de hoje, a Normática diferencia-se da concorrência por meio de sua especialização, inovação contínua e política de qualidade.
Normática: 25 anos focada na criação de valor para os clientes através da inovação
1. positivoWWW.PAISPOSITIVO.ORG////Agosto‘10/EDIÇÃONº38
SAÚDE: UM SECTOR EM EVOLUÇÃO | DIREITO: O PAPEL DO ADVOGADO NA SOCIEDADE ACTUAL
«A NORMÁTICA É HOJE UMA REFERÊNCIA NA
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS EM TECNOLOGIAS
DE NEGÓCIO CENTRADOS NO CLIENTE E
FOCADOS NA CRIAÇÃO DE VALOR TANGÍVEL»
Assegura Martinho Almeida,
Presidente do Conselho de Administração
ESTESUPLEMENTOFAZPARTEINTEGRANTEDOJORNAL‘PÚBLICO’
FOTOGRAFIA: DIANA QUINTELA
2. Estabelecida em 1986 como um revendedor de equipamento informático que, ao longo de quase 25 anos de História, nunca negligenciou o seu
ADN, a Normática assume-se hoje, para além de um reconhecido distribuidor de Infra-estruturas, como uma plataforma integrada de serviços
que aporta competências ao nível da Consultoria, Tecnologia e do ‘Outsourcing’ e se desdobra em múltiplas soluções à medida das necessida-
des dos seus clientes.
DESAFIOS TECNOLÓGICOS E ORGANIZACIONAIS RUMO À CRIAÇÃO DE VALOR
NORMÁTICA (LISBOA)
base deste sector que a nossa empre-
sa se desenvolveu”. Martinho Almeida
capitalizou no seu projecto de empreen-
dedorismo competências da experiência
profissional herdadas, nomeadamente, da
prestação de serviços de ‘e-Business’ para
os sectores da Educação e da Saúde, o que
trouxe vantagens competitivas à Nor-
mática. “Começámos a trabalhar com
muito dinamismo para os Ministérios
da Educação e da Saúde. Foi a base do
meu conhecimento que catapultou a
Normática para crescer nessas áreas.
Ainda hoje são os nossos principais
clientes, independentemente de de-
pois nos termos espalhado para todas
as vertentes da Administração Pública
e para sectores estruturantes da Eco-
nomia”, esclarece.
CRESCIMENTO
E INTERNACIONALIZAÇÃO
O crescimento sustentado da Normática,
H
á praticamente um quarto de sé-
culo nascia em Lisboa a Normá-
tica, uma empresa do sector das
Tecnologias da Informação desenvolvida
à imagem e semelhança do seu impulsio-
nador e actual Presidente do Conselho de
Administração, Martinho Almeida. Sob
o signo do Pragmatismo, Flexibilidade e
Rigor, qualidades que lhe são próprias,
Martinho Almeida tornou-se o ‘skipper’
de uma tripulação de sucesso, o mesmo
é dizer uma equipa motivada, que parti-
lha os seus ideais e busca a excelência em
tudo o que faz.
“Tudocomeçoucomopropósitodedar
satisfação a uma ideia própria que eu
tinha que era a de ter uma empresa
até aos 38 anos”, recorda o economista,
concretizando que “a Normática nasceu
e cresceu, inicialmente, num contexto
de central comercial de equipamento
informático. Ao longo dos anos, esti-
vemos sempre muito posicionados
para a Administração Pública e foi à
ao longo do seu ciclo de vida, tem sido
uma das imagens de solidez e confian-
ça que mais honra a empresa junto dos
agentes do mercado que, por sua vez, lhe
devolvem as boas práticas sob a forma de
reconhecimento e fidelização. Sempre a
crescer desde o ‘break even’ ocorrido há
mais de 20 anos, a Normática facturou
cerca de 34,5 milhões de euros em 2009 e
prevê para este exercício um crescimento
do volume de negócios, considerando que
no final do primeiro semestre de 2010 se
verificava um aumento de 15 por cento
face ao período homólogo do ano ante-
rior.
A internacionalização da actividade da
empresa para Moçambique, enquanto
estratégia da Normática e dos seus ac-
cionistas, “foi uma atitude audaz, num
ano de optimização do próprio país”,
no parecer de Alexandre Mano, Director
da área de Consultoria. Já para Martinho
Almeida, este passo em frente marca uma
aposta num país que adorava conhecer
– “foi uma questão sentimental”. E no
meio deste inefável duelo entre razão e
emoção, surgem os factos e as evidências
incontestáveis de um país em crescimen-
to. Considerando que “o mercado mo-
çambicano está menos explorado do
queoangolano”,AlexandreManoexplica
que “Moçambique sofre uma grande
influência da África do Sul, pela posi-
tiva, e acaba por estar num estado de
maturidade bastante exigente e por-
tanto com muito para fazer, a todos os
níveis.Asoportunidadesqueseabrem,
em termos de infra-estruturas e mo-
dernização administrativa, fazem com
que haja este ‘fit’ para que possamos
capitalizar tudo aquilo que representa
quase 25 anos de experiência em Por-
tugal, para projectos de sistemas de in-
formaçãoetecnologiasquereplicamos
em Moçambique.”
SUBIR NA CADEIA
DE VALOR DO CLIENTE
A diversificação da oferta da Normática
reflecte hoje um novo posicionamento
da empresa no mercado. “Pretendemos
passar de um parceiro tecnológico
para um parceiro estratégico de ne-
gócio para os nossos clientes”, realça
Martinho Almeida. Hoje, a Normática
presta serviços no espaço que conjuga o
conhecimento dos sistemas e tecnologias
de informação com o conhecimento do
negócio, apoiando os seus clientes a me-
lhorar os resultados para o seu negócio
pela correcta utilização dos sistemas e das
tecnologias e ajudando as organizações a
implementar estratégias de crescimento e
a potenciar a tecnologia.
A capacidade de resposta advém de um
leque de competências abrangentes, des-
Martinho Almeida, Presidente do Conselho de Administração
FOTOGRAFIA:DIANAQUINTELA
TIC
Em busca da chamada economia do Conhecimento as empresas apostam
cada vez mais no reforço e promoção das competências e reconhecimento
da importância da investigação e desenvolvimento, o que deverá passar
pela adopção de estratégias e práticas de gestão que atribuam maior rele-
vo à inovação, que recorram mais às tecnologias e que apostem claramen-
te na qualidade de produtos e serviços.
3. de a consultoria de negócio e organização
até ao desenvolvimento e integração de
Soluções IT e de ‘Outsourcing’. A oferta da
Normática está dividida em Consultoria
(Desenho), Tecnologia (Implementação e
Desenvolvimento) e ‘Outsourcing’ (Manu-
tenção) e Soluções. A Normática comple-
menta esta oferta com centros de compe-
tência especializados e dedicados onde se
destaca o Centro de Competências Oracle,
Outsystems,‘Lean’,‘BusinessIntelligence’e
Infra-Estruturas.
“Os clientes podem esperar da Normá-
tica soluções inovadoras, entregues
‘on time’ e ‘on budget’ por uma equipa
muito experiente e super motivada.
Para atingir resultados duradouros,
trabalhamos sempre em parceria com
os nossos clientes, procurando poten-
ciar as sinergias que se criam. A Nor-
mática é hoje uma referência na pres-
tação de serviços em Tecnologias de
Negócio centrados no cliente e focados
na criação de valor tangível”, assegura
Martinho Almeida. O estatuto máximo
atingido pela Normática perante a Oracle
e a Outsystems, assim como as distinções
nacionais e internacionais conquistadas
pela qualidade do desenvolvimento de
projectos, não são uma meta em si mes-
mo,massimoincentivoaumareinvenção
constante dos argumentos competitivos.
DIFERENCIAÇÃO PELA
ESPECIALIZAÇÃO, INOVAÇÃO
E POLÍTICA DE QUALIDADE
“A Normática está no mercado há qua-
se 25 anos e sempre a crescer, isto só
acontece porque para a Normática o
cliente está sempre em primeiro lugar
e porque temos uma relação de parce-
riaduradouracomele.HojeaNormáti-
ca diferencia-se da concorrência, prin-
cipalmentepelasuaposturanarelação
com os seus mais de 500 clientes acti-
vos, onde a flexibilidade, a colaboração
em parceria, a competência e inovação
são claramente diferenciadores”, refere
Alexandre Mano.
A Normática tem hoje ‘repeted business’
com os mesmos clientes há mais de 15
anos, o que por si representa um elevado
índice de reconhecimento, fidelização e
confiança que os clientes têm na Normáti-
ca e na sua equipa de gestão. A Normática
já demonstrou a nível nacional e interna-
cional que é capaz de entregar os mais
complexos projectos nas mais diversas
áreas.
“A inovação é outro factor que a Nor-
mática leva muito a sério e está no nos-
so ADN sempre que interagimos com
os nossos clientes e desenhamos as so-
luções. Com a experiência que temos,
defendemos sempre uma abordagem
pragmática, orientada para as neces-
sidades específicas de cada cliente e
apostamos na objectividade e na cria-
tividade para atingir resultados dis-
tintivos. Não é fácil ser optimista e ino-
vador face ao clima económico difícil.
Umapreocupaçãoacrescidaquandose
pensa não apenas na própria empresa,
mas mais globalmente em termos do
paísedosnossosclientes”afirmaMarti-
nhoAlmeida,nestaqueéumaopiniãocor-
roborada por Alexandre Mano que acres-
centa: “Sabemos que os nossos clientes
enfrentam desafios acrescidos e são
cada vez mais exigentes. Temos de cor-
responder com maior flexibilidade e
maiorresponsabilidadenaentregados
projectoseserviços.ANormáticainova
principalmente na procura de solu-
ções e abordagem inovadoras, através
dos nossos parceiros tecnológicos e de
negócio, bem como na nossa equipa
e nas metodologias que usamos para
entregar os nossos serviços, a título de
exemplo a Normática é uma das duas
empresas portuguesas que é membro
corporativo da Agille Alliance.”
Na Normática a política de qualidade
é algo que está intrinsecamente ligado
aos processos comerciais, operacionais
e à área de ‘deliver’ de projectos e ser-
viços. A Política de Qualidade consiste
na contínua satisfação dos Clientes
através do reconhecimento da Quali-
dade dos serviços entregues. A melho-
ria contínua e a revisão do Sistema de
Gestão da Qualidade são promovidas,
no sentido de aumentar a sua eficácia
e eficiência das operações. A Normáti-
ca está certificada desde 2007, sendo
que actualmente no âmbito de Comer-
cialização de Produtos, Concepção e
Desenvolvimento, Prestação de Servi-
ços, Suporte e Manutenção na área de
Soluções Informáticas e Assistência
Técnica, de acordo com a Norma NP EN
ISO 9001:2008, tendo obtido em 2009
a certificação na Norma NP EN ISO
PROJECTOS EM DESTAQUE
• RJUE – Regime Jurídico da Urbanização
e Edificação
Cliente: DGAL – Direcção-Geral das Autar-
quias Locais
• SIM – Sistema de Informação Multidisci-
plinar
Cliente: IDT – Instituto da Droga e da Toxico-
dependência I.P.
• Gestão Escolar
Cliente: Turismo de Portugal (Em parceria
com a Outsystems)
• Desenvolvimento de um projecto crítico
para a actividade tributária em Moçambique.
• ‘Data Center’ do Hospital do Espírito San-
to de Évora - (O segundo maior ‘data center’
da área da Saúde em Portugal)
Cliente: Hospital do Espírito Santo de Évora
14001:2004. Configurando a aplicabili-
dade prática dos referenciais qualitati-
vos, “existe na Normática uma meto-
dologia própria para o ‘deliver’ dos
projectos que está orientada para
as melhores práticas e uniformiza
a nossa comunicação com os nossos
clientes em projecto, podendo assim
oferecer o melhor de si em cada in-
teracção com cada cliente, reconhe-
cendo a sua individualidade”, afirma
Martinho Almeida, revelando, a finali-
zar, que a Normática “está a trabalhar
no futuro, com a mesma dedicação
que tem vindo a empreender até
aqui.”
COMEÇÁMOS A TRABALHAR
COM MUITO DINAMISMO
PARA OS MINISTÉRIOS DA
EDUCAÇÃO E DA SAÚDE.
FOI A BASE DO MEU CO-
NHECIMENTOQUECATAPUL-
TOU A NORMÁTICA PARA
CRESCER NESSAS ÁREAS.
AINDA HOJE SÃO OS NOS-
SOS PRINCIPAIS CLIENTES,
INDEPENDENTEMENTE DE
DEPOIS NOS TERMOS ES-
PALHADO PARA TODAS AS
VERTENTES DA ADMINIS-
TRAÇÃO PÚBLICA E PARA
SECTORES ESTRUTURAN-
TES DA ECONOMIA
FOTOGRAFIA: DIANA QUINTELA
4. Vocacionada, inicialmente, para a salvaguarda dos interesses sociopro-
fissionais dos médicos especialistas em Medicina Laboratorial, proprie-
tários de laboratórios, a APOMEPA pretende assumir-se como a associa-
ção de referência do sector e aportar na sua estrutura, para além destes,
todos os médicos patologistas que exerçam funções no sector público e
no campo da investigação científica em ambiente académico.
ALARGAR A REPRESENTATIVIDADE NUM SECTOR EM MUDANÇA
APOMEPA – ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DOS MÉDICOS PATOLOGISTAS
A potenciação de sinergias com entidades
congéneres além-fronteiras é uma mar-
ca da dimensão crítica que a APOMEPA
tem conquistado a nível global. A ligação
à Sociedade Brasileira de Patologia Clíni-
ca (SBPC) é disso um bom exemplo: “No
ano passado estivemos representados
no congresso de Belo Horizonte da
SBPC e este ano estamos a organizar,
em parceria, o 1.º Encontro Lusófono
de Patologia Clínica, que se realizará
no âmbito do congresso da SBPC, no
Rio de Janeiro”, conta José Luís Fleming
Torrinha. A APOMEPA é, igualmente, um
dos parceiros do 1.º Congresso Nacional
do Laboratório Clínico e do ‘First Euro-
pean Joint Congress of EFCC - European
Federation of Clinical Chemistry and La-
boratory Medicine and UEMS - European
Union of Medical Specialists – Specialist
Section and Board of Medical Biopatholo-
gy (UEMS-MBS&B)’. O evento irá decorrer
no Centro de Congressos de Lisboa, entre
os dias 13 e 16 de Outubro de 2010.
ACÇÕES LEVADAS A CABO PELA APOMEPA
Na área técnica e científica a APOMEPA, directamente ou em colaboração com o Ministério
da Saúde e com a Ordem dos Médicos tem desenvolvido actividades, tais como:
• Emissão de pareceres sobre a legislação do sector;
• Elaboração de propostas e documentos relativos aos laboratórios de patologia clínica;
• Padronização de regulamentos e normas de funcionamento;
• Definição de Programas Externos de Qualidade;
• Regulação de acções de reciclagem para o pessoal dos laboratórios sem habilitação
própria ou adequada;
• Definição de critérios, gerais e especiais, para a atribuição de novos postos de colheita;
• Colaboração activa na execução da legislação relativa ao processo de licenciamento/
acreditação dos Laboratórios, integrando a Comissão de Verificação Técnica (CVT).
Fonte: www.apomepa.pt
José Luís Fleming Torrinha, Presidente da APOMEPA
C
orria o ano de 1975 e o país vivia
tempos conturbados, em termos
políticos, económicos e sociais,
no período pós-revolucionário do 25 de
Abril de 1974. A procura emergente de
consensos alargados na reorganização de
um sector que se encontrava fragmentado
esteve na génese da APOMEPA, entidade
designada, à época, por Associação dos
Médicos Analistas Proprietários de Labo-
ratórios de Análises Clínicas. Os últimos 35
anostrouxerammudançassignificativasao
sector, traduzidas num fenómeno inicial de
dispersão,seguidadeconcentração,ambas
motivadas pela liberalização do mercado.
O advento do Serviço Nacional de Saúde e
o facto de uma grande parte dos laborató-
riosjánãoestarnapossedosproprietários
originais, devido ao fenómeno das fusões
e aquisições, que pontificou na última dé-
cada, ditou novos desafios no exercício da
actividadedaPatologiaClínica.
Adiversificaçãodecompetênciasedaofer-
ta de serviços, com base em exigentes re-
ferenciais de qualidade e de inovação, tem
marcado o desenvolvimento da Medicina
Laboratorial no nosso país. “O desejo da
APOMEPA é evoluir constantemente,
mantendo essa característica represen-
tativa das entidades patronais proprie-
tárias de laboratórios, mas sobretudo
fortaleceredesenvolveravertentecien-
tífica e transformar a associação numa
entidade representativa que congregue
todos os médicos patologistas, quer os
que são proprietários de laboratórios,
quer os que trabalham em hospitais e
nas universidades, em todas as regiões
do país. Nos Açores, por exemplo não
temos nenhum associado”, afirma José
Luís Fleming Torrinha, Presidente da APO-
MEPA, que se congratula pelo facto de este
ano, por via da alteração de estatutos, em
sede de Assembleia-Geral, a APOMEPA ter
criado um Conselho Científico, que inicia-
rá funções no último trimestre de 2010. A
busca de soluções competitivas para os as-
sociados traduz-se, no facto da APOMEPA,
onde foi pioneira, ter estabelecido um pro-
tocolocomasAdministraçõesRegionaisde
Saúde (ARS’s), e Instituição Bancária, que
permite,medianteaapresentaçãodafactu-
raçãosujeitaareembolso,umadiantamen-
todetesourariaaosLaboratórios.
A APOMEPA, parceiro social e interlocutor
privilegiado com a classe médica que re-
presenta, é a única associação portuguesa
do sector que está representada na WA-
SPaLM – World Association of Societies
of Pathology and Laboratory Medicine
(Associação Mundial das Sociedades de
Patologia Clínica e Medicina Laboratorial),
atravésdeumórgãoconsultivo,a‘Houseof
Representatives’, que se pode equiparar a
um conselho onde têm assento os dirigen-
tesassociativosdospaísesmembros.