O documento discute as prioridades e desafios do Sindicato Independente de Professores e Educadores (SIPE). O SIPE defende a independência sindical e a valorização dos professores. Entre as principais reivindicações estão o combate ao desemprego de professores e a melhoria do modelo de avaliação e gestão das escolas.
2. 3
Lutando em prol do
rigor e da excelência educativa
SIPE Sindicato Independente de Professores e Educadores
“O
Sindicato Independente de Professo-
res e Educadores defende a bandeira
da independência e da liberdade, que,
apesar de alguns prejuízos, traz muitos benefícios.
O sindicalismo precisa de estar afastado do poder
político para a sua necessária renovação, mas a
existência dos sindicatos não pode ser questio-
nada. Mal de nós se um dia o sindicalismo deixar
de existir”, começa por aۋrmar a presidente, Júlia
Azevedo, referindo que o SIPE abarca docentes de
todos os graus de ensino, sob o princípio da defesa
de uma só carreira, a de ser professor. “À luz da
nossa missão reivindicativa, achamos fundamen-
tal o tratamento individualizado das questões dos
nossos associados, ao nível do aconselhamento ju-
rídico, do apoio nos concursos de professores e da
vertente formativa”, acrescenta. O SIPE possui um
centro de formação próprio, protocolado com a tu-
tela, que garante a realização dos cursos obrigató-
rios por lei, para além de outras acções formativas,
decorrentes das necessidades detectadas, em todo
o país. “Disponibilizamos um conjunto alargado de
benefícios, através de protocolos que estabelece-
mos com entidades de todos os sectores de activi-
dade. Contamos com cerca de seis mil associados,
distribuídos por todo o território nacional, que po-
dem contar com o nosso apoio, não só na Sede
Nacional, no Porto, onde nascemos, mas também
em Barcelos, Braga, Madeira, Póvoa de Varzim,
Santarém e Viana do Castelo”, revela Júlia Azevedo.
“Uma das mais-valias do SIPE, enquanto interlocu-
tor da classe, é a faceta da responsabilidade social
assumida pelo sindicato, uma área estratégica que
se desdobra num projecto oportunamente criado –
o SIPE Coração – que presta apoio aos professores,
educadores e suas famílias, em caso de necessida-
de, na base de uma rede solidária.
REIVINDICAÇÕES EM CIMA DA MESA
“A nossa principal preocupação é o desemprego,
que afecta, actualmente, mais de 35 mil docentes.
Não o podemos ver como um acto isolado, porque
os seus efeitos vão alargar-se às famílias e ao país”,
lamenta Júlia Azevedo. A vice-presidente, Rosa
Maria Sá, atesta que “o desgaste que se tem vindo
Nascido na cidade do Porto, pela vontade de oito mulheres, amostra daquela que é a grande força da docência em Portugal, o Sindicato Independente de Professores
e Educadores (SIPE), assume-se como “um sindicato diferente”, na base da autonomia, das amplas visões do sector e de uma profunda dedicação aos seus as-
sociados. Júlia Azevedo, presidente, e Rosa Maria Sá, vice-presidente, no SIPE desde a primeira hora, são os rostos da nossa entrevista.
Júlia Azevedo, Presidente, e Rosa Maria Sá, Vice-Presidente
os professores passam mais tempo a competir –
porque gera concorrência – e a discuti-lo, em vez
de se dedicarem à sua missão principal que é pre-
parar os alunos”, aۋrma a presidente. Rosa Maria
Sá apresenta uma outra questão, fundamental para
o SIPE, que é a alteração do modelo de gestão. Hoje
em dia, é o director da escola que nomeia os coor-
denadores, que, posteriormente, são avaliados por
este, uma prática que desvirtua o princípio da im-
parcialidade. O SIPE defende que os directores das
escolas e os órgãos de gestão intermédia sejam
eleitos directamente, em sede de Conselho Geral,
para aportar mais transparência ao processo, que
incorre num círculo vicioso.
“Em termos da avaliação do desempenho docente,
estamos muito decepcionados com o actual Go-
verno. O processo em si está muito melhor e mais
simpliۋcado, mas continuam outros aspectos ne-
gativos que antes nos ۋzeram reivindicar – a ma-
a acumular, nomeadamente com a carga horária
dos professores, vai fazer-se sentir na qualidade
do ensino. Existe uma crescente desresponsabi-
lização por parte dos alunos e dos encarregados
de educação, que não se coaduna com a melhoria
do ensino. Em vez da desejada inclusão, estamos a
caminhar no sentido inverso, baixando a exigência
e prejudicando, assim, os alunos, que diۋcilmente
conseguem entrar nas faculdades ”.
As nossas entrevistadas defendem a necessidade
de valorização dos professores e educadores, do-
tando-os de ferramentas para superar os constan-
tes desaۋos que se colocam ao exercício da carrei-
ra docente, bem como a luta pela escola pública e
de qualidade. Existem, no entanto, questões pen-
dentes que não contribuem para que este objectivo
seja atingido na plenitude. “O modelo de avaliação
de professores que foi implementado pelo anterior
Governo era de tal forma burocrático e pesado que
nutenção das quotas e vagas, o modelo de gestão
implícito, já referido, e a implicação da avaliação
nos concursos, para além dos resultados dos alu-
nos se reیectirem na avaliação dos professores”,
assegura Júlia Azevedo, deixando uma ressalva:
“Concordaríamos com este último ponto se o en-
sino em Portugal fosse diferente, sob a égide da
responsabilização de todos os agentes envolvidos
no processo educativo, nomeadamente os encar-
regados de educação”. Rosa Maria Sá defende que
os parâmetros da avaliação devem ser de âmbito
nacional e devidamente explicitados. Uma outra
situação perversa é a que está relacionada com o
facto de as quotas serem actualmente deۋnidas a
nível de agrupamento e de o seu número depender
da avaliação externa do mesmo, o que pode abrir
as portas a injustiças decorrentes das disparidades
veriۋcadas na consequente avaliação dos profes-
sores. “Propusemos um modelo de avaliação mis-
to, interno e externo. Ainda não sabemos como é
que vai ser o modelo do Ministério da Educação e
Ciência (MEC), mas defendemos que a nível exter-
no deve ser constituído por uma equipa de profes-
sores com formação especíۋca para a área que vai
avaliar e com um mínimo de 15 anos de experiên-
cia. Depois do conhecimento de tantos professores
e formas de ensino, no ۋm terá como missão fa-
zer seminários, debates e trabalhos para fomen-
tar as boas práticas pedagógicas”, avança a vice-
presidente, Rosa Maria Sá. “Ao nível da avaliação
interna, não concordamos de qualquer forma com
o modelo proposto pelo MEC. Qual é a legitimidade
de haver avaliação entre pares, sendo que todos
possuem as mesmas habilitações proۋssionais? A
única forma de legitimar a posição dos avaliado-
res, era elegê-los democraticamente” na certeza
de que só uma posição una, clara e inequívoca por
parte de todos os docentes poderá resultar no tão
desejado sucesso. “O SIPE encontra-se disponível
para negociar com o Ministério da Educação. Não
vamos, no entanto, abdicar dos nossos princípios
e reivindicações e estamos prontos para desen-
cadear acções necessárias para ver cumpridas as
promessas eleitorais,” ۋnaliza Júlia Azevedo, pre-
sidente.
COLHERSEMEAR
3. 21
Paixão pelas crianças
Museu das Crianças | Lisboa
H
á dois momentos na vida de Margarida
de Lancastre que foram determinantes
para o sonho de construir um Museu das
Crianças em Portugal. A mais antiga memó-
ria faz-nos recuar muitos anos, até à primeira
visita ao Museu das Crianças de Boston, nos
Estados Unidos da América, onde se apaixo-
nou por este conceito museológico, mas foi do
lado de cá do Atlântico que o sonho plasmado
se materializou, depois de uma clariۋcadora
incursão pelo Museu das Crianças de Bruxe-
las, na Bélgica. O reino belga foi, de todos os
países visitados, aquele que dava a conhecer
as mais cativantes exposições na óptica da
formação humana das crianças, uma realidade
muito apreciada por Margarida de Lancastre.
Em 1994 cumpriu-se o desígnio de criar um
congénere português.
O Museu das Crianças tem como missão “ofe-
recer às crianças uma forma de aprendiza-
gem completamente diferente, onde elas se
divertem, vivem o tempo que aqui estão e
descobrem as suas capacidades e as suas fer-
ramentas, que as ajudam mais tarde a enca-
rar o futuro”, evoca a fundadora, certa de que
“as crianças de hoje têm, necessariamente, de
descobrir as suas ferramentas e o seu poten-
cial, e nós temos que as focar para isso”. A
menos de um ano de completar 18 anos de
vida, o Museu das Crianças contabiliza cerca
de 500 mil visitantes de todos os pontos do
país e estrangeiro, através de uma estratégia
É um profundo amor aquele que une Margarida de Lancastre ao Museu das Crianças, criado pela própria, em Lisboa, nos tempos idos de 1994, ano em que a cidade foi
Capital Europeia da Cultura. Depois de dez anos instalado no Museu de Marinha, onde se deu a conhecer ao grande público, o Museu das Crianças está instalado no
Jardim Zoológico de Lisboa desde 2005, naquele que é um espaço mágico que temos o prazer de redescobrir.
à Ciência, como «A minha Pátria é Portugal»,
«Música no Museu», «Era uma vez… A Ciên-
cia» (quatro modalidades) e «A Hora do Conto»
(cinco modalidades). Além da dedicação a esta
nobre causa, Margarida de Lancastre produz
musicais, todos com enorme sucesso, que têm
subido a palco no Centro Cultural de Belém. “É
mais uma forma de as crianças encontrarem o
seu caminho, já que têm proporcionado o lan-
çamento de diversos músicos”, revela, confes-
sando a grande paixão que nutre pela música.
“Faz parte da vida e faz-nos muito bem. Os
concertos e os musicais exigem uma grande
coordenação, proporcionando uma excelente
oportunidade de aprendizagem e um grande
sentido de responsabilidade”, acrescenta.
«VERMELHO: UMA VIAGEM
ATRAVÉS DA COR»
O próximo ano arrancará com uma nova ex-
posição interactiva - «Vermelho: Uma Viagem
através da Cor», a ser inaugurada no início de
2012, totalmente inspirada na cor vermelha
e nos sentimentos e emoções que desper-
ta. Originalmente concebida pelo Museu das
Crianças de Bruxelas, a exposição propõe a
descoberta desta cor em dez momentos, sob
uma ideia mestra – “O Vermelho é um Sinal!”
– patente na natureza que nos rodeia, no quo-
tidiano em que nos envolvemos e nas relações
que vivemos.
Margarida de Lancastre considera que “neste
Margarida de Lancastre
de constante inovação. O Museu das Crianças
aposta, para além das exposições temporárias
de referência, num conjunto de actividades
permanentes ligadas à História, a Cultura e
tempo em que estamos, ir buscar a cor ver-
melha para montar uma exposição é já um
grande desaۋo. Na realidade, esse desaۋo não
é meu, partiu do Museu das Crianças da Bél-
gica, uma ligação que vem desde o primeiro
momento, porque foi, de todos os museus
que visitei no mundo, aquele que melhor se
enquadrava na ۋlosoۋa que eu procurava - a
focagem nos valores humanos”. A fundado-
ra revela que este posicionamento está bem
patente, em qualquer exposição, no sentido
de apelar à descoberta por parte das crianças
visitantes. “Procuramos que sejam as crianças
a descobrir as respostas. Se nos ۋzerem uma
pergunta respondemos sempre com outra
pergunta, incentivando a curiosidade e o ra-
ciocínio. É importante abrir os horizontes das
crianças para o mundo que vão viver, no sen-
tido de as ajudar a falar, descobrir e perceber”,
aۋrma, “procurando chegar ao maior número
de crianças, oferecendo-lhes uma grande di-
versidade de produtos e serviços”.
4. 22
Uma referência de futuro
Externato Champagnat | Lisboa
D
esde que foi inaugurado, em 1950,
como o primeiro colégio Marista de Lis-
boa, com uma dúzia de alunos internos e
dez externos, até ao presente, em que envolve
uma comunidade de 500 alunos, muitas têm
sido as transformações vividas no Externato
Champagnat. O ano de 1969 marca a ida dos
Irmãos Maristas para Carcavelos, onde haviam
fundado um novo colégio e é nessa época que
a escola é cedida a uma sociedade leiga que a
passou a gerir de forma não confessional, mas
“respeitando os ideais humanistas que esti-
rimental das Ciências e a Informática no 1.º
ciclo e, no que respeita ao 2.º ciclo, aprofun-
damos as aprendizagens anteriores e inte-
gramos uma segunda língua estrangeira, que
neste momento é o Espanhol. A partir do 3.º
ciclo, os alunos podem escolher outra língua
estrangeira, de âmbito curricular”, deۋne a di-
rectora. “Consideramos de primordial impor-
tância o domínio das novas tecnologias e das
competências linguísticas e de comunicação,
não descurando, obviamente, a importância
que têm as aprendizagens da Língua Portu-
guesa e da Matemática, como suporte funda-
mental”, acrescenta.
ENRIQUECENDO
AS APRENDIZAGENS
As actividades extracurriculares estão ligadas,
por um lado, à vertente artística, onde se inclui
a educação musical e a aprendizagem instru-
mental, a dança jazz e o ballet, e, por outro, à
actividade física, onde os alunos podem esco-
lher ténis, taekwondo e judo. A ginástica será
iniciada este ano. “Complementarmente, no
Verão, fazemos sempre cursos intensivos de
música e de dança”, destaca a nossa entrevis-
tada, revelando que o Externato Champagnat
oferece aos alunos que queiram e que revelem
competências para tal, a possibilidade de inte-
grarem o coro e a orquestra da escola.
“Consideramo-nos como um suporte para a
família e, para além de estarmos abertos todo
o ano, temos um horário alargado, superior a
12 horas diárias de funcionamento. As acti-
vidades pedagógicas são desenvolvidas até
às 16 horas, segui-
das das actividades
extracurriculares e
das salas de estu-
do, onde existe um
acompanhamen-
to permanente.
Durante as férias
estamos abertos
com iniciativas
tradicionalmente
Harmoniosamente enquadrado na antiga Quinta de Vila Formosa, no alto da freguesia lisboeta de Santa Maria dos Olivais, junto ao aeroporto, o Externato Champagnat
abriu as suas portas em 1950, pela mão dos Irmãos Maristas, devendo o seu nome ao fundador desta congregação religiosa, São Marcelino Champagnat. Maria Odete
Amaro, directora, traça-nos o passado, o presente e o futuro de uma escola histórica que norteia a sua missão nos valores do Humanismo e da Excelência.
Maria Odete Amaro, Directora do Externato Champagnat
veram subjacentes à sua fundação”, sublinha
Maria Odete Amaro. Um novo ciclo começou,
novos desaۋos também, e, da propriedade do
Externato Champagnat ao nascimento do pro-
jecto com a dinâmica que hoje tem, tudo se
constituiu como um factor de mudança.
A OFERTA EDUCATIVA
O Externato Champagnat abarca os três ci-
clos do Ensino Básico, até ao 9.º ano de es-
colaridade, e abrange, igualmente, a Educação
Pré-Escolar, dos 3 aos 5 anos, ministrando os
programas oۋciais de ensino, com as metas de
aprendizagem legalmente deۋnidas. “Enrique-
cemos os currículos
com outras discipli-
nas complementares,
como Educação Musi-
cal e Educação Física,
a partir dos três anos e
iniciamos a aprendiza-
gem da Língua Inglesa
aos quatro anos. Inse-
rimos o Ensino Expe-
“Enriquecemos os currículos
com outras disciplinas com-
plementares, como Educação
Musical e Educação Física, a
partir dos 3 anos”
5. 23
desenvolvidas durante o ano como actividades
extracurriculares, estudadas para os diferen-
tes grupos etários e que incluem idas à praia,
canoagem, aventura, utilizando recursos que
corporizem oportunidades de conhecimento”,
destaca a directora, Maria Odete Amaro. A bi-
blioteca escolar, um dos centros nevrálgicos
da cultura do Externato Champagnat, conta
com a colaboração de uma bibliotecária per-
manente, que trabalha exclusivamente com o
objectivo de dinamizar o espaço, levando as
crianças e as famílias ao gosto pela leitura. Ao
nível do Pré-Escolar, as actividades são de-
senvolvidas em forte articulação com as edu-
cadoras, através de diversas iniciativas, como
as horas do conto. Nos três ciclos do Ensino
Básico, os projectos seguem a lógica das ma-
térias que vão sendo exploradas ao longo do
ano, em articulação com os professores das
várias disciplinas. “Temos um jornal escolar
e trabalhamos anualmente num projecto co-
mum de escola, que é desenvolvido de forma
vertical e em parceria com iniciativas nacionais
e internacionais”, aۋrma a directora, concre-
tizando diversas acções realizadas: “Há dois
anos versámos o Centenário da República e no
ano passado explorámos a dinâmica da Biodi-
versidade, recuperando o último olival da fre-
guesia de Santa Maria dos Olivais, propriedade
do Externato Champagnat, e implementando
um sistema de hortas para ser desenvolvi-
do por diversos grupos de alunos. Temos o
nosso nome inscrito na Agência Espacial Eu-
ropeia, uma grande referência, na sequência
da realização de um projecto para a criação
de uma estufa no espaço”. Este ano lectivo vai
ser desenvolvido um projecto global ligado a
Lisboa, na sequência da discussão pública e
aprovação do novo Plano Director Municipal
da cidade. “Queremos levar os nossos alunos
a apaixonarem-se pela capital, descobrindo-a
nas suas múltiplas vertentes, relevando a im-
portância da participação cívica”, reitera Maria
Odete Amaro.
PARCERIAS E VISÕES ESTRATÉGIAS
A aproximação do Externato Champagnat a
entidades externas dos mais diversos secto-
res de actividade advém do reconhecimento
da qualidade do ensino ao longo de gerações.
“Temos uma parceria privilegiada com a TAP
e somos responsáveis pela gestão do seu in-
fantário”, aۋrma a directora, revelando
que a Universidade
Lusófona tem vin-
do a desenvolver
um estudo sobre
sedentarismo e
obesidade infan-
til, iniciado no ano
passado e centrado
no grupo-alvo de
crianças do pré-
escolar. Esta par-
ceria formal trará para a escola ensinamentos
de âmbito pedagógico, que serão alargados às
famílias, no binómio alimentação / exercício
físico. “Temos estabilizado as linhas de fun-
cionamento da escola, procurando melhorar,
em cada ano, o potencial dos recursos técnicos
e humanos. Temos todas as salas equipadas
com kit tecnológico, que permitem os alunos
“Complementarmente,
no Verão, fazemos sempre
cursos intensivos de música
e de dança”
«aprender a aprender». É mais fácil ir buscar
recursos por essa via, mas o livro ainda é o
instrumento dominante. Dinamizamos, igual-
mente, a partilha dos conteúdos respeitantes
a todos os domínios do Externato Champag-
nat por via de uma
plataforma electróni-
ca, acessível a toda a
comunidade escolar.
Quando corporizamos
na nossa missão a di-
visa «Humanismo e Ex-
celência», valorizamos
a excelência individu-
al, isto é, potenciar em
cada aluno o melhor de
si próprios.”, aۋrma Maria Odete Amaro, cer-
ta de que “o mais importante neste momento
é que haja uma grande conۋança no futuro,
um grande investimento nos ۋlhos, em termos
afectivos e de disponibilidade, e que, indepen-
dentemente da escola que escolham, cami-
nhem com ela na construção do percurso dos
ۋlhos, como verdadeiros parceiros”.