1. APOSTILA
DE
IMUNOLOGIA
ESTAGIO OBRIGATORIO
7º PERIODO
Profa: Laís de Paula
2. INTRODUÇÃO
A Imunologia é o estudo das respostas do organismo que fornecem imunidade, ou
seja, proteção às doenças. Ainda que o sistema imune seja muito complexo, certos
componentes do sistema imune são facilmente detectados, como por exemplo, os
anticorpos.
O sistema imunológico baseia-se nas relações Antígeno-Anticorpo.
Antígenos (Ag) são substâncias estranhas que induzem uma resposta imune por causar
uma produção de anticorpos e/ou linfócitos sensibilizados que reagem
especificamente com a substância; Imunógeno.
Anticorpo (Ac) - Proteína do soro que foi induzida por e reage especificamente a uma
substância estranha (antígeno); Imunoglobulina.
Todos os testes baseados em reações Ag/Ac ou dependem da formação de rede ou
teremos de encontrar forma de evidenciar a formação de complexos Ag/Ac. Todos os
testes baseados em reações Ag/Ac podem ser usados para detectar tanto o Ag ou Ac.
VDRL (Venereal Diseases Research Laboratory)
PRINCÍPIO DE AÇÃO
Metodologia: Reação de floculação.
A combinação de lecitina, colesterol e cardiolipina possui semelhança imunológica com
antígenos de Treponema pallidum, consistindo em um antígeno não treponêmico.
A interação dos anticorpos da amostra com este antígeno produz floculação que pode
ser detectada ao microscópio óptico.
AMOSTRA
Preparo do Paciente
Colher sangue pela manhã após jejum de 8 horas, salvo orientações médicas.
Amostras utilizadas
Soro ou líquido cefalorraquidiano (límpido e isento de fragmentos de coágulos). Não
utilizar soros hemolisados ou lipêmicos, pois podem produzir aglutinação inespecífica.
A amostra é estável por 05 dias entre 2 e 8 °C. Não é preciso inativar o soro. É
recomendável jejum de 8 horas antes da coleta de sangue.
Estabilidade e armazenamento da amostra
A amostra é estável por 05 dias entre 2 e 8 °C. Não é preciso inativar o soro.
3. COMPONENTES DO KIT
Número 1 - Antígeno para VDRL em suspensão - conservar entre 2 e 8 ºC. Não
congelar. Homogeneizar bem antes de usar. Contém:
Cardiolipina 0,44 μmol/L, lecitina 3,12 μmol/L e colesterol 23,2 μmol/L em tampão
fosfato 10 mmol/L pH 6,0.
Preparo do Reagente de Trabalho
O Reagente Nº 1 é pronto para o uso. Agitá-lo antes da execução do teste.
ESTABILIDADE.
Os reagentes são estáveis até a da data de validade impressa no rótulo quando
conservados de acordo com a temperatura recomendada. Evitar a contaminação do
produto durante o uso para não afetar a sua estabilidade.
CUIDADOS E PRECAUÇÕES ESPECIAIS
1 - Somente para uso diagnóstico in vitro;
2 - O Antígeno (Reagente Nº 1) e a amostra devem estar à temperatura ambiente no
momento do uso;
3 - Não congelar o reagente;
4 - Não utilizar plasma;
5 - O descarte do material utilizado deverá ser feito obedecendo-se os critérios de
biossegurança de acordo com a legislação vigente.
6 - O reagente não deve entrar em contato com materiais de borracha.
LIMITAÇÕES DO MÉTODO
Estima-se que 1 a 2% dos pacientes com sífilis secundária apresentam VDRL negativo
ou fracamente positivo quando se utiliza o soro não diluído. A positivação do exame
somente ocorrerá nas diluições maiores - efeito prozona. Recomenda-se, portanto,
testar todas as amostras sem diluir e diluídas 1:10 com NaCl 0,85%.
Pode ocorrer resultado falso-positivo em certas patologias como: tuberculose,
mononucleose infecciosa, hanseníase, hepatite, doenças do colágeno (lúpus
eritematoso, artrite reumatóide), doenças auto-imunes, malária e câncer.
EQUIPAMENTOS
Técnica Manual
4. Condições de Reação
Lâmina Escavada
Microscópio
Agitador rotativo
Pipetas para medir amostras e reagentes
Cronômetro
PROCEDIMENTO DO TESTE
Procedimento Manual
Em um poço da placa escavada, pipetar:
Amostra sem diluir.........................50 μL
Reagente Nº 1 ................. 1 gota (20 μL)
Em outro poço da placa escavada, pipetar:
Amostra diluída 1:10*.........................50 μL
Reagente Nº 1 ...................... 1 gota (20 μL)
* Além do teste sem diluição é realizado também um teste com uma diluição de 1:10
com NaCl 0,85% (para todos os testes), a fim de evitar o efeito prozona. Vide
Limitações do Processo. (250ul de salina/25ul soro)
Em seguida agitar manualmente com movimentos circulares ou em um
agitador por 4 minutos a 180 rpm. Em seguida, examinar no microscópio no
aumento de 100 X (ocular de 10x e objetiva de 10x).
RESULTADOS
Positivo - Reativo: ocorre floculação com formação de grumos de tamanhos variáveis.
Suspensão de aspecto heterogêneo. Neste caso, proceder a diluição da amostra e
realizar a prova semi-quantitativa.
Negativo - Não Reativo: ausência de floculação, suspensão de aspecto homogêneo.
5. Positivo Negativo
SIGNIFICADO CLÍNICO
O método é indicado para teste de triagem. O diagnóstico final não deve ser baseado
somente no resultado laboratorial, devendo ser correlacionado com os sinais e
sintomas do paciente.
Pacientes com infecção sifilítica tratada podem apresentar resultados positivos em
títulos baixos (cicatriz sorológica).
O VDRL pode ser utilizado para acompanhar a terapêutica, pela rápida resposta
representada pela queda de títulos ou mesmo pela negativação e modificações mais
lentas ou mesmo inexistentes para os testes treponêmicos.
ASLO (Antiestreptolisina O)
PRINCÍPIO DE AÇÃO
Metodologia: Látex.
Partículas de látex revestidas com estreptolisina O purificadas e estabilizadas mostram
nítida aglutinação quando misturadas, em uma área do cartão-teste, com um soro
contendo níveis elevados de anticorpos antiestreptolisina.
AMOSTRA
Preparo do Paciente
Colher sangue pela manhã após jejum de 8 horas, salvo orientações médicas.
Amostras utilizadas
Utilizar soro, sem prévia diluição.
Estabilidade e armazenamento da amostra
A temperatura de armazenamento deverá ser de 2 a 8° C.
Não congelar.
Manter ao abrigo da luz e evitar umidade.
COMPONENTES DO KIT
6. Número 1 - Látex ASO - conservar entre 2 e 8 °C. Não congelar. Contém:
Partículas de Látex sensibilizadas em suspensão.
Número 2 - Controle Positivo - conservar entre 2 e 8 °C. Contém:
Soro com concentração > 200 UI/mL, Azida sódica 15,38 mmol/L.
Número 3 - Controle Negativo - conservar entre 2 e 8 °C. Contém:
Soro com concentração inferior a 100 UI/mL, Azida sódica 15,38 mmol/L.
Os controles positivo e negativo foram analisados para detecção de anticorpos anti HIV
e antígeno HBs, com resultados negativos. Entretanto, para maior segurança,
considerar e manusear como Potencialmente Infectantes.
ESTABILIDADE
Os reagentes são estáveis até a da data de validade impressa no rótulo quando
conservados entre 2-8º C. Deixar em temperatura ambiente antes de utilizar.
Homogeneizar bem antes de usar. Não congelar. Evitar a contaminação do produto
durante o uso para não afetar a sua estabilidade.
CUIDADOS E PRECAUÇÕES ESPECIAIS
1 - Somente para uso diagnóstico in vitro;
2 - Seguir com rigor a metodologia proposta para obtenção de resultados exatos;
3 - A água utilizada na limpeza do material deve ser recente e isenta de agentes
contaminantes;
4 - Não congelar os reagentes;
5 - Usar sempre os reagentes do mesmo lote;
6 - Não utilizar soro lipêmico. Não utilizar soro hemolisado. Não utilizar plasma;
7 - Manusear com cuidado os Reagentes No 2 e 3, pois contém Azida sódica;
8 - Os controles positivo e negativo são líquidos humanos e foram analisados para
detecção de anticorpos Anti-HIV e Anti-HBs, com resultados negativos. Entretanto,
para maior segurança, considerar e manusear como Potencialmente Infectantes;
9 - O descarte do material utilizado deverá ser feito obedecendo-se os critérios de
biossegurança de acordo com a legislação vigente.
EQUIPAMENTOS
Técnica Manual
Lamina ou placa de fundo escuro
Espátulas
Pipetas para medir amostras e reagentes
Cronômetro
PROCEDIMENTO
7. Procedimento Manual
Em cada círculo da placa colocar:
Círculo Nº 1 Círculo Nº 2 Círculo Nº 3
Controle negativo 25μL ---- ----
Controle positivo ---- 25μL ----
Soro ---- ---- 25μL
BIO - LÁTEX ASO 25μL 25μL25μL
(previamente homogeneizado)
Homogeneizar com o auxílio de uma espátula utilizando toda a extensão de
cada círculo da lâmina. Logo após, agitar a lâmina com movimentos circulares
por dois minutos. Efetuar a leitura com uma luz artificial, utilizando um fundo
escuro para facilitar a interpretação do teste. Uma aglutinação clara indica a
presença de Anti-estrepitolisina O numa concentração igual ou superior a 200
UI/mL. Neste caso, realizar a prova semi quantitativa.
PROVA SEMI QUANTITATIVA
1 - Realizar diluições da amostra com salina, a partir da amostra inicial (1:2, 1:4, 1:8,
1:16, etc);
2 - Seguir o processo descrito na prova qualitativa para cada uma das diluições.
Será considerado como título, a maior diluição do soro que apresentar aglutinação.
RESULTADOS
POSITIVO: Nítida aglutinação.
NEGATIVO: Ausência de aglutinação (suspensão homogênea).
CÁLCULOS
Os valores serão expressos em UI/mL.
Amostra Concentração UI/mL
Sem diluição.................................200
1:2............................................400
1:4............................................800
1:8............................................1600
O resultado pode ser expresso em título ou em UI/mL.
UI/mL = 200 x título da última diluição (nº da diluição).
Teste negativo: expressar o resultado como negativo ou menor que 200 UI/mL.
Unidade de Medida: UI/ML
VALORES DE REFERÊNCIA
Até 200 UI/mL
Estes valores devem ser usados como orientação, sendo que cada laboratório deverá
criar sua faixa de valores de referência, de acordo com a população atendida.
8. SIGNIFICADO CLÍNICO
A Estreptolisina O é uma exoenzima imunogênica tóxica produzida por muitos
estreptococos ß-hemolíticos do grupo A. Tendo em conta a grande quantidade de
exoenzimas liberadas in vivo, a determinação da resposta dos anticorpos frente à
presença de Estreptolisina O converteu- se em um procedimento rotineiro para o
diagnóstico e tratamento da febre reumática, glomerulonefrite aguda, escarlatina,
amigdalite, erisipela, sepsis puerperal e outras infecções estreptocócicas do grupo A.
LIMITAÇÕES DO MÉTODO
Não utilizar plasma, soros hemolisados ou lipêmicos, pois podem produzir
aglutinação inespecífica.
Ao correlacionar métodos para determinação da Antiestreptolisina O, verificar a
sensibilidade dos reagentes.
Os resultados obtidos só devem ser comparados quando expressos em UI/mL.
FATOR REUMATÓIDE (FR / LÁTEX)
PRINCÍPIO DE AÇÃO
Metodologia: Látex.
Quando a suspensão de látex é misturada em uma área do cartão-teste com soro
contendo níveis aumentados de fator reumatóide, observa-se uma aglutinação nítida
no período máximo de minutos. A aglutinação é visível em amostra com concentração
igual ou superior a 8 UI/mL, de acordo com as referências estabelecidas pelos Padrões
Internacionais da OMS.
AMOSTRA
Preparo do Paciente
Colher sangue pela manhã após jejum de 8 horas, salvo orientações médicas.
Amostras utilizadas
Utilizar soro, sem prévia diluição.
Estabilidade e armazenamento da amostra
A temperatura de armazenamento deverá ser de 2 a 8° C.
Não congelar.
Manter ao abrigo da luz e evitar umidade.
COMPONENTES DO KIT
Número 1 - Látex FR - conservar entre 2 e 8 °C. Não congelar. Contém:
Partículas de Látex sensibilizadas em suspensão.
Número 2 - Controle Positivo - conservar entre 2 e 8 °C. Contém:
Soro com concentração igual ou superior a 8 UI/mL, Azida sódica 15,38 mmol/L.
Número 3 - Controle Negativo - conservar entre 2 e 8 °C. Contém:
9. Soro com concentração inferior a 8 UI/mL, Azida sódica 15,38 mmol/L.
Os controles positivo e negativo foram analisados para detecção de anticorpos anti HIV
e antígeno HBs, com resultados negativos. Entretanto, para maior segurança,
considerar e manusear como Potencialmente Infectantes.
ESTABILIDADE
Os reagentes são estáveis até a da data de validade impressa no rótulo quando
conservados de acordo com a temperatura recomendada. Evitar a contaminação do
produto durante o uso para não afetar a sua estabilidade.
CUIDADOS E PRECAUÇÕES
1 - Somente para uso diagnóstico in vitro;
2 - Seguir com rigor a metodologia proposta para obtenção de resultados exatos;
3 - A água utilizada na limpeza do material deve ser recente e isenta de agentes
contaminantes;
4 - Não congelar os reagentes;
5 - Usar sempre os reagentes do mesmo lote;
6 - Não utilizar soro lipêmico. Não utilizar soro hemolisado. Não utilizar plasma;
7 - Manusear com cuidado os Reagentes No 2 e 3, pois contém Azida sódica;
8 - Os controles positivo e negativo são líquidos humanos e foram analisados para
detecção de anticorpos Anti HIV e AntiHBs, com resultados negativos. Entretanto, para
maior segurança, considerar e manusear como Potencialmente Infectantes;
9 - O descarte do material utilizado deverá ser feito obedecendo-se os critérios de
biossegurança de acordo com a legislação vigente.
EQUIPAMENTOS
Técnica Manual
Lamina ou placa de fundo escuro
Espátulas
Pipetas para medir amostras e reagentes
Cronômetro
PROCEDIMENTO
Procedimento Manual
Em cada círculo da placa colocar:
Círculo Nº 1 Círculo Nº 2 Círculo Nº 3
Controle negativo 25μL ---- ----
Controle positivo ---- 25μL ----
Soro ---- ---- 25μL
BIO - LÁTEX FR 25μL 25μL25μL
(previamente homogeneizado)
Homogeneizar com o auxílio de uma espátula utilizando toda a extensão de
cada círculo da lâmina.
10. Logo após, agitar a lâmina com movimentos circulares por dois minutos.
Efetuar a leitura com uma luz artificial, utilizando um fundo escuro para facilitar
a interpretação do teste. Uma aglutinação clara indica a presença de Fator
Reumatóide numa concentração igual ou superior a 8 UI/mL. Neste caso,
realizar a prova semi quantitativa.
PROVA SEMI QUANTITATIVA
1 - Realizar diluições da amostra com salina, a partir da amostra inicial (1:2, 1:4, 1:8,
1:16, 1:32, etc);
2 - Seguir o processo descrito na prova qualitativa para cada uma das diluições.
Será considerado como título, a maior diluição do soro que apresentar aglutinação.
RESULTADOS
POSITIVO: Nítida aglutinação.
NEGATIVO: Ausência de aglutinação (suspensão homogênea).
CÁLCULOS
Os valores serão expressos em UI/mL.
Amostra Concentração UI/mL
Sem diluição...................................8
1:2............................................ 16
1:4............................................ 32
1:8............................................ 64
1:16............................................128
O resultado pode ser expresso em título ou em UI/mL.
UI/mL = 8 x título da última diluição (nº da diluição).
Teste negativo: expressar o resultado como negativo ou menor que 8 UI/mL.
VALOR DE REFERÊNCIA
Até 8 UI/Ml.
Estes valores devem ser usados como orientação, sendo que cada laboratório deverá
criar sua faixa de valores de referência, de acordo com a população atendida.
SIGNIFICADO CLÍNICO
Fator Reumatóide refere-se a um grupo de macroglobulinas (antiglobulinas) que
reagem com o fragmento Fc das Imunoglobulinas IgG. Na artrite reumatóide o achado
do Fator Reumatóide representa o dado sorológico mais importante, presente em
cerca de 75% dos pacientes. O seu nível plasmático pode estar significativamente
aumentado na velhice, doenças do tecido conjuntivo, hepatopatias crônicas, sífilis,
tuberculose, hanseníase, endocardite bacteriana mononucleose, sarcoidose, calazar,
rubéola, neoplasias, infestações parasitárias, transfusões de sangue, transplante renal,
síndrome de Sjögren.
LIMITAÇÕES DO MÉTODO
Não utilizar plasma, soros hemolisados ou lipêmicos, pois podem produzir
aglutinação inespecífica.
11. Ao correlacionar métodos para determinação do Fator Reumatóide, verificar a
sensibilidade dos reagentes.
Os resultados obtidos só devem ser comparados quando expressos em UI/mL.
PROTEÍNA C REATIVA- PCR
PRINCÍPIO DE AÇÃO
Metodologia: Látex.
O método fundamenta-se em uma reação de aglutinação de partículas de látex
recobertas com Gama-globulinaanti-PCR, especialmente tratadas para evitar
aglutinações inespecíficas. A aglutinação é visível em amostra com concentração de
PCR igual ou superior a 6,5 mg/L, de acordo com as referências estabelecidas pelos
Padrões Internacionais da OMS.
AMOSTRA
Preparo do Paciente
Colher sangue pela manhã após jejum de 8 horas, salvo orientações médicas.
Amostras utilizadas
Utilizar soro, sem prévia diluição.
Estabilidade e armazenamento da amostra
O analito é estável por 2 dias entre 2 e 8 °C.
COMPONENTES DO KIT
Número 1 - Látex PCR - conservar entre 2 e 8 °C. Não congelar. Contém: partículas de
látex sensibilizadas em suspensão.
Número 2 - Controle Positivo - Conservar entre 2 e 8 °C. Contém: soro com
concentração igual ou superior a 6,5 mg/L, Azida sódica 15,38 mmol/L.
Número 3 - Controle Negativo - Conservar entre 2 e 8 °C. Contém: soro com
concentração inferior a 6,5 mg/L, Azida sódica 15,38 mmol/L.
Os controles positivo e negativo foram analisados para detecção de anticorpos anti HIV
e antígeno HBs, com resultados negativos. Entretanto, para maior segurança,
considerar e manusear como Potencialmente Infectantes.
ESTABILIDADE
Os reagentes são estáveis até a da data de validade impressa no rótulo quando
conservados de acordo com a temperatura recomendada. Evitar a contaminação do
produto durante o uso para não afetar a sua estabilidade.
CUIDADOS E PRECAUÇÕES ESPECIAIS
1 - Somente para uso diagnóstico in vitro;
12. 2 - Seguir com rigor a metodologia proposta para obtenção de resultados exatos;
3 - A água utilizada na limpeza do material deve ser recente e isenta de agentes
contaminantes;
4 - Não congelar os reagentes;
5 - Usar sempre os reagentes do mesmo lote;
6 - Não utilizar soro lipêmico. Não utilizar soro hemolisado. Não utilizar plasma;
7 - Manusear com cuidado os Reagentes No 2 e 3, pois contém Azida sódica;
8 - Os controles positivo e negativo são líquidos humanos e foram analisados para
detecção de anticorpos Anti HIV e AntiHBs, com resultados negativos. Entretanto, para
maior segurança , considerar e manusear como Potencialmente Infectantes;
9 - O descarte do material utilizado deverá ser feito obedecendo-se os critérios de
biossegurança de acordo com a legislação vigente.
EQUIPAMENTOS
Técnica Manual
Lâmina ou placa de fundo escuro
Espátulas
Pipetas para medir amostras e reagentes
Cronômetro
PROCEDIMENTO
Procedimento Manual
Em cada círculo da placa colocar:
Círculo Nº 1 Círculo Nº 2 Círculo Nº 3
Controle negativo 25μL --- ---
Controle positivo --- 25μL ---
Soro --- --- 25μL
BIO - LÁTEX PCR 25μL 25μL25μL
(previamente homogeneizado)
Homogeneizar com o auxílio de uma espátula utilizando toda a extensão de
cada círculo da lâmina. Logo após, agitar a lâmina com movimentos circulares
por dois minutos. Efetuar a leitura com uma luz artificial, utilizando um fundo
escuro para facilitar a interpretação do teste.
Uma aglutinação clara indica a presença de Proteína C Reativa numa
concentração igual ou superior a 6,5 mg/L. Neste caso, realizar a prova semi
quantitativa.
PROVA SEMI QUANTITATIVA
1 - Realizar diluições da amostra com salina, a partir da amostra inicial (1:2, 1:4, 1:8,
1:16, 1:32 etc);
2 - Seguir o processo descrito na prova qualitativa para cada uma das diluições.
Será considerado como título a maior diluição do soro que apresentar aglutinação.
13. RESULTADOS
POSITIVO: Nítida aglutinação.
NEGATIVO: Ausência de aglutinação (suspensão homogênea).
CÁLCULOS
Os valores serão expressos em mg/L.
Amostra Concentração mg/L
Sem diluição............................6,5
1:2.......................................13
1:4.......................................26
1:8.......................................52
1:16.....................................104
1:32.....................................208
O resultado pode ser expresso em título ou em mg/L.
mg/L = 6,5 x título da última diluição (nº da diluição).
Teste negativo: expressar o resultado como negativo ou menor que 6,5 mg/L.
Unidade de Medida: mg/L
VALORES DE REFERÊNCIA
Até 6,5 mg/L
Estes valores devem ser usados como orientação, sendo que cada laboratório deverá
criar sua faixa de valores de referência, de acordo com a população atendida.
SIGNIFICADO CLÍNICO
A Proteína C Reativa é um útil indicador de processo inflamatório em atividade, quer
seja de origem infecciosa (pneumonia, tuberculose) ou não infecciosa (febre reumática
em atividade, artrite reumatóide, lúpus eritematoso). Está presente também, em
várias outras condições patológicas como no infarto agudo do miocárdio, doenças
neoplásicas, trauma intenso, viroses, queimaduras. A determinação de sua
concentração plasmática constitui um teste eficaz no acompanhamento da terapêutica
utilizada e prognóstico das inflamações.
LIMITAÇÕES DO MÉTODO
Não utilizar plasma, soros hemolisados ou lipêmicos, pois podem produzir
aglutinação inespecífica.
Ao correlacionar métodos para determinação da Proteína C Reativa, verificar a
sensibilidade dos reagentes. Os resultados obtidos só devem ser comparados quando
expressos em mg/L.
BETA-hCG – Imunocromatografia
PRINCÍPIO DO TESTE
14. O teste β-hCG é um teste imunocromatográfico rápido, para detecção qualitativa de
Gonadotrofina Coriônica Humana β (β-hCG) em amostras de urina ou soro humano,
indicado para o diagnóstico precoce da gravidez.
AMOSTRA
Preparo do Paciente
Pode ser utilizada uma amostra colhida a qualquer hora do dia. Entretanto é preferível
usar a primeira amostra da manhã, que contém concentração mais elevada de hCG.
Usar recipientes limpos e secos, que não contenham traços de detergente ou sabão.
Centrifugar ou filtrar toda urina turva.
Amostras utilizadas
Urina e/ou soro.
O teste deve ser executado o mais rápido possível, de preferência nas primeiras 24
horas após a coleta. Para análises tardias, armazenar a amostra a 2-8ºC por no máximo
72 horas.
Estabilidade e armazenamento da amostra
O hCG é estável na urina por 2 dias entre 2-8 C ou até um mês na amostra congelada.
COMPONENTES DO KIT
Tiras reagentes
MATERIAIS NECESSÁRIOS E NÃO FORNECIDOS
Recipiente para coleta da amostra
cronômetro
CUIDADOS E PRECAUÇÕES ESPECIAIS
- Não comer ou fumar durante a manipulação das amostras.
- Calçar luvas de proteção durante a manipulação das amostras.
- Lavar as mãos após o procedimento.
- Evitar respingos ou formação de aerossol.
- Descontaminar e descartar todas as amostras, componentes do kit de reação e
materiais potencialmente contaminados, como se fossem lixo contaminado, em um
recipiente apropriado.
- Não usar o kit de testes se a embalagem estiver danificada ou o selo violado.
- Todas as amostras devem ser tratadas como potencialmente contaminadas.
- Somente abrir a embalagem da tira reagente na hora de sua utilização.
- Executar o teste imediatamente após retirar a tira reagente da bolsa de alumínio.
- Não reutilizar a tira reagente.
- Se for utilizar amostras refrigeradas ou congeladas, deixar que as amostras atinjam a
temperatura ambiente antes de iniciar os procedimentos.
15. - Recomenda-se deixar as amostras a temperatura ambiente por 20 a 30 minutos antes
de realizar o teste. Homogeneizar a amostra.
- Não misturar os componentes do kit, não utilizar números de lotes diferentes.
- O teste foi desenvolvido para ser conservado a uma temperatura entre 15 -30oC (não
é recomendado o armazenamento deste produto em refrigerador).
LIMITAÇÕES DA METODOLOGIA
1- Nos resultados duvidosos deve-se repetir o teste com nova amostra de urina,
colhida 3 a 5 dias após a coleta anterior.
2- Em caso de gravidez extra-uterina, toxemia, morte fetal ou ameaça de aborto, a
excreção de hCG é frequentemente diminuída. Essas condições podem levar a um
resultado falso negativo.
3- Na gravidez precoce com muito baixa concentração de β-hCG o resultado pode ser
negativo. Neste caso, o teste deve ser repetido em uma nova amostra colhida após 48
horas.
4- Como níveis elevados de β-hCG são também encontrados em doenças trofoblásticas
gestacional e não-gestacional (mola hidatiforme, coriocarcinoma e neoplasma não
trofoblástico), o diagnóstico de gravidez deve ser confirmado após afastar estas
patologias.
5- Níveis elevados de β-hCG podem permanecer detectáveis por várias semanas após
parto normal, cesárea e aborto espontâneo ou terapêutico.
6- Amostras de urina que não sejam a primeira da manhã podem não conter uma
concentração suficiente de β-hCG para positivar o teste. Desta forma, um resultado
negativo, onde ainda suspeita-se do diagnóstico da gravidez, deve ser confirmado com
uma nova amostra da primeira urina da manhã.
7- Se a amostra de urina estiver diluída devido ao uso de diuréticos ou ingestão
excessiva de água, os níveis de hCG decrescem artificialmente e podem não ser
detectados. Se a gravidez é ainda suspeita, o teste deve ser repetido com a primeira
urina alguns dias depois.
8- Como em qualquer procedimento diagnóstico, o resultado deste teste deve ser
sempre interpretado com outras informações clínicas disponíveis.
9- Urina de mulheres em tratamento com certos medicamentos podem dar falsos
resultados positivos ou negativos.
PROCEDIMENTO DO TESTE
Amostra de urina:
1. Coletar a urina em qualquer recipiente limpo e seco.
2. Remover a tira reagente do envelope tocando apenas na parte escrita hCG;
3. Colocar cuidadosamente a tira no coletor de plástico contendo a urina. Segurar
a tira na posição vertical durante 10-20 segundos.
4. Respeitar o limite máximo da tira indicado pela seta.
5. Remover a tira reagente de dentro da amostra e colocá-la em uma superfície
plana e seca. Aguardar o resultado.
16. 6. Interpretar o resultado do teste em até 5 minutos. Não interpretar o resultado
após 5 minutos. Qualquer reação que ocorra na tira após 5 minutos não deve
ser considerada.
Amostra de soro:
1. Coletar e preparar a amostra seguindo as normas de Biossegurança locais.
2. Separar uma alíquota do soro (1ml) e transferir para um tubo de ensaio limpo e
seco.
3. Colocar cuidadosamente a tira na amostra. Segurar a tira na posição vertical
durante 10-20 segundos.
4. Respeitar o limite máximo da tira indicado pela seta.
5. Remover a tira reagente de dentro da amostra e colocá-la em uma superfície
plana e seca. Aguardar o resultado.
6. Interpretar o resultado do teste em até 5 minutos. Não interpretar o resultado
após 5 minutos. Qualquer reação que ocorra na tira após 5 minutos não deve
ser considerada.
RESULTADOS
NEGATIVO: quando aparecer somente uma linha colorida na janela de resultados: a
Linha Controle “C”. Como indicado na ilustração a seguir, esta linha deve aparecer
sempre.
POSITIVO: Quando aparecer duas linhas coloridas na janela de resultados: a linha
Controle “C” e a Linha Teste “T” como indicado na ilustração a seguir.
INVÁLIDO: Quando nenhuma linha aparecer na janela de resultados dentro de 5
minutos; ou quando a Linha Controle C não aparecer na janela de resultados dentro de
5 minutos (conforme ilustrado abaixo). Neste caso, considere o teste inválido. Repetir
o teste com uma nova tira.
INTERFERÊNCIAS
As seguintes substâncias podem provocar interferências nos resultados:
17. Acetaminofeno 20mg/dL
Ácido acetilsalicílico 20mg/ dL
Ácido ascórbico 20mg/ dL
Atropina 20mg/ dL
Bilirrubina (no soro) 40mg/ dL
Triglicérides (no soro) 1200mg/ dL
Cafeína 20mg/ dL
Ácido Gentísico 20mg/ dL
Glicose 2g/ dL
Hemoglobina 1mg/ dL
Bilirrubina 2mg/ dL
SIGNIFICADO CLÍNICO
A gonadotrofina coriônica humana (hCG) é um hormônio glicoprotéico produzido pela
placenta durante a gravidez.
Homens sadios e mulheres sadias não-grávidas não possuem níveis de hCG
detectáveis.
Normalmente, encontra-se presente no soro e urina de mulheres grávidas após o
sétimo dia da concepção.
O hCG é secretado 6 a 8 dias após a concepção, aumentando rapidamente até um pico
de 50.000 a 200.000 mUI/mL na 6ª a 8ª semana. A partir de então, sua concentração
começa a cair, atingindo após a 20ª semana, um plateau de 5.000 a 20.000 mUI/mL
para o restante da gravidez.
Após o parto, o nível de hCG cai rapidamente e geralmente volta ao normal dentro de
alguns dias.
Além da gravidez, valores altos de hCG podem ser encontrados em enfermidades
trofoblásticas de origem gestacional e não gestacional (Mola Hidatiforme). Essas
situações devem ser identificadas antes de se fazer o diagnóstico de uma gravidez.
FENOTIPAGEM ABO
PRINCÍPIO DO TESTE
Detectar a presença ou a ausência dos antígenos A e B nas hemácias. A prova direta se
baseia na aglutinação das hemácias da amostra em teste em presença de anti-soros
conhecidos contendo anticorpos Anti-A e Anti-B.
AMOSTRA
Não é necessário nenhum preparo prévio do doador ou paciente para a coleta das
amostras de sangue. Para melhores resultados utilizar, de preferência, amostras
recentemente colhidas ou em conformidade com os critérios locais de aceitação de
amostras. As amostras de sangue devem ser anticoaguladas com Citrato EDTA ou CPD-
A.
COMPONENTES DO KIT
Conservar entre 2-8 C.
18. Anticorpos monoclonais, prontos pra uso, em frascos de 10ml
- Soro anti-A
- Soro anti-B
MATERIAIS
Tubos para suspensão
Suporte para tubos
Pipetas
Centrifuga de tubos
ESTABILIDADE
Os reativos são estáveis até o vencimento da data de validade impressa no rótulo do
produto e na caixa quando conservados entre 2-8 C. Manter os frascos bem vedados
na temperatura recomendada e evitar a contaminação durante o uso.
CUIDADOS E PRECAUÇÕES ESPECIAIS
- Os reagentes não podem ser congelados, pois o congelamento promove a liberação
do anticorpo.
- Não trocar as tampas dos frascos.
- Aplicar os cuidados habituais de segurança na manipulação dos reagentes e amostra
biológica.
- Recomendamos o uso das Boas Práticas em Laboratório Clínico para a execução do
teste.
- De acordo com as instruções de biossegurança, todas as amostras devem ser
manuseadas como materiais potencialmente infectantes.
- Descartar os reagentes e as amostras de acordo com as resoluções normativas locais,
estaduais e federais de preservação do meio ambiente.
- Recomendamos o uso de equipamentos de proteção individual (EPI) como avental,
óculos de segurança, luvas descartáveis e outros que se fizerem necessários para a
realização do teste.
- Não deve ser utilizada a boca para pipetagem de reagentes, amostra ou qualquer
outra substância.
LIMITAÇÕES
Reações fracas podem ocorrer quando: recém-nascidos que não
tenham antígenos A ou B bem expressos; nas leucemias e outras
doenças malignas; pacientes recentemente transfundidos e detecção
fraca das variantes A ou B que requerem leitura microscópica.
Na presença de crioaglutininas, lavar os eritrócitos de 4 a 6 vezes com
solução fisiológica a 0,85% aquecida a 37oC, para permanecer somente
os caracteres ABO.
O antígeno B pode ser ocasionalmente adquirido em pacientes do grupo
A, devido à deacetilação do antígeno A por enzimas bacterianas,
particularmente associadas com infecção intestinal. Estes pacientes
serão AB com a presença de anti-B no sangue. A redução do pH do
sangue para 6.0 reduzirá ou eliminará o antígeno B adquirido.
19. Em algumas patologias é comum a formação de aglutinação das
hemácias observadas à microscopia. Esta anormalidade é causada por
alterações na superfície das células. Este fenômeno é habitualmente
encontrado em hiperproteinemias tais como Mieloma Múltiplo,
Macroglobulenemia de Waldenstrom, Síndrome de Hiperviscosidade e
Cirrose.
Resultados falso-positivo ou reações fracamente positivas podem
ocorrer com amostras de sangue de subgrupos A e B ou após estocagem
prolongada.
Variáveis relativas ao procedimento técnico, tais como: técnica;
suspensões muito concentradas ou diluídas; centrifugações ou
incubações inadequadas; amostra e salina contaminadas ou vidraria
suja podem causar falsas reações positivas ou negativas.
PROCEDIMENTO DO TESTE
PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS DE SANGUE
Preparar a suspensão de hemácias a 5% em suspensão salina isotônica com a seguinte
técnica:
1- Dispensar 1 mL de salina isotônica no tubo de suspensão.
2- Pipetar 50 μL de concentrado de hemácias e homogeneizar
PROCEDIMENTOS
Teste em tubo
1- Identificar 2 tubos: um com o A e outro com o B (além do número do paciente).
2- Pipetar 50 μL (1 gota) da suspensão de hemácias a 5 % em cada tubo.
3- Pipetar 50 μL (1 gota) do Anti-A e 50 μL (1 gota) do Anti-B nos respectivos
tubos.
4- Homogeneizar.
5- Centrifugar por 1 minuto a 1000 rpm ou 20 segundos a 3400 rpm.
6- Ressuspender suavemente as suspensões de hemácias e observar a aglutinação
macroscópica.
RESULTADOS:
a) Princípio
Positivo: excluindo-se as limitações do teste (vide a seguir), a aglutinação dos
eritrócitos pelo reagente indica a presença de antígeno correspondente.
Negativo: excluindo-se todas as limitações do teste, a ausência de aglutinação dos
eritrócitos pelo reagente indica a ausência de antígeno correspondente.
b) Reações para grupos ABO
20. Anti- A Anti- B Grupo Sanguíneo
+ negativo A
negativo + B
+ + AB
negativo negativo O
Reações fracas podem indicar a presença de subgrupos de A (ABO1) ou B (ABO2), o
que requer procedimentos adicionais. Para uma interpretação correta, deve-se fazer
uma fenotipagem completa (prova direta com anti-A, anti-B e prova reversa com
hemácias A1, A2, B e O).
TIPAGEM REVERSA
Enquanto a tipagem direta do grupo sanguíneo ABO (descrito acima) é realizado com
hemácias do paciente suspensas em solução fisiológica contra soros comerciais (anti-A,
anti-B e anti-AB); a TIPAGEM REVERSA utiliza o soro ou plasma do paciente contra
hemácias fenotipadas A1 e B (comerciais). Além destas duas hemácias A1 e B, o serviço
poderá utilizar hemácias A2 e O (comerciais).
AMOSTRA
Não é necessário nenhum preparo prévio do doador ou paciente para a coleta das
amostras de sangue. Para melhores resultados utilizar, de preferência, amostras
recentemente colhidas ou em conformidade com os critérios locais de aceitação de
amostras. As amostras de sangue podem ser colhidas com anticoagulantes (Citrato
EDTA ou CPD-A) ou sem anticoagulante.
COMPONENTES DO KIT
Conservar entre 2-8 C.
Hemácias fenotipadas, prontas para uso, em frascos de 10ml
- Hemácias A1
- Hemácias B
MATERIAIS
Tubos para suspensão
Suporte para tubos
Pipetas
Centrifuga de tubos
ESTABILIDADE
Os reativos são estáveis até o vencimento da data de validade impressa no rótulo do
produto e na caixa quando conservados entre 2-8 C. Manter os frascos bem vedados
na temperatura recomendada e evitar a contaminação durante o uso.
21. CUIDADOS E PRECAUÇÕES ESPECIAIS
- Os reagentes não podem ser congelados, pois o congelamento promove a lise das
hemácias.
- Não trocar as tampas dos frascos.
- Aplicar os cuidados habituais de segurança na manipulação dos reagentes e amostra
biológica.
- Recomendamos o uso das Boas Práticas em Laboratório Clínico para a execução do
teste.
- De acordo com as instruções de biossegurança, todas as amostras devem ser
manuseadas como materiais potencialmente infectantes.
- Descartar os reagentes e as amostras de acordo com as resoluções normativas locais,
estaduais e federais de preservação do meio ambiente.
- Recomendamos o uso de equipamentos de proteção individual (EPI) como avental,
óculos de segurança, luvas descartáveis e outros que se fizerem necessários para a
realização do teste.
- Não deve ser utilizada a boca para pipetagem de reagentes, amostra ou qualquer
outra substância.
PROCEDIMENTOS
Teste em tubo
1. Identificar 2 tubos: um com o A1 e outro com o B (além do número do
paciente).
2. Pipetar 100 μL do plasma do paciente em cada tubo.
3. Pipetar 50 μL (1 gota) da hemácia A1 e 50 μL (1 gota) da hemácia B nos
respectivos tubos.
4. Homogeneizar.
5. Centrifugar por 1 minuto a 1000 rpm ou 20 segundos a 3400 rpm.
6. Ressuspender suavemente as suspensões de hemácias e observar a aglutinação
macroscópica.
RESULTADOS:
a) Princípio
Positivo- presença de aglutinação
Negativo- ausência de aglutinação
A1 B Grupo Sanguíneo
negativo + A
+ negativo B
+ + O
negativo negativo AB
FENOTIPAGEM RhD
PRINCÍPIO DO TESTE
22. A fenotipagemRhD se baseia na aglutinação das hemácias da amostra em teste em
presença de anti-soroanti-D
AMOSTRA
Não é necessário nenhum preparo prévio do doador ou paciente para a coleta das
amostras de sangue. Para melhores resultados utilizar, de preferência, amostras
recentemente colhidas ou em conformidade com os critérios locais de aceitação de
amostras. As amostras de sangue devem ser anticoaguladas com Citrato EDTA ou CPD-
A.
COMPONENTES DO KIT
Conservar entre 2-8 C.
Anticorpos monoclonais, prontos pra uso, em frascos de 10ml
- Soro anti-D
- Soro controle Rh
MATERIAIS
Tubos para suspensão
Suporte para tubos
Pipetas
Centrifuga de tubos
ESTABILIDADE
Os reativos são estáveis até o vencimento da data de validade impressa no rótulo do
produto e na caixa quando conservados entre 2-8 C. Manter os frascos bem vedados
na temperatura recomendada e evitar a contaminação durante o uso.
CUIDADOS E PRECAUÇÕES ESPECIAIS
- Os reagentes não podem ser congelados, pois o congelamento promove a liberação
do anticorpo.
- Não trocar as tampas dos frascos.
- Aplicar os cuidados habituais de segurança na manipulação dos reagentes e amostra
biológica.
- Recomendamos o uso das Boas Práticas em Laboratório Clínico para a execução do
teste.
- De acordo com as instruções de biossegurança, todas as amostras devem ser
manuseadas como materiais potencialmente infectantes.
- Descartar os reagentes e as amostras de acordo com as resoluções normativas locais,
estaduais e federais de preservação do meio ambiente.
- Recomendamos o uso de equipamentos de proteção individual (EPI) como avental,
óculos de segurança, luvas descartáveis e outros que se fizerem necessários para a
realização do teste.
- Não deve ser utilizada a boca para pipetagem de reagentes, amostra ou qualquer
outra substância.
PROCEDIMENTOS
23. Teste em tubo
1- Identificar 2 tubos: 1 para o anti-soroanti-D e 1 para o soro controle-Rh e com o
número do paciente;
2- Adicione 1 gota da suspensão de hemácias a 5% da amostra a cada um dos
tubos;
3- Coloque 1 gota do anti-soroanti-D no tubo D e 1 gota do soro controle Rh no
tubo Rh e homogeneíze;
4- Centrifugue os tubos por 1 minuto a 1000 rpm ou 20 segundos a 3400 rpm.
5- Agitar suavemente os tubos para pesquisar ou não a presença de aglutinação.
Observação: Se houver aglutinação no controle Rh o resultado da fenotipagem
estará INVÁLIDO. A reação com controle Rh deve ser sempre NEGATIVA.
RESULTADOS
Anti-D Controle Rh Interpretação
+ ou - + Resultado inválido
+ negativo RhD Positivo
negativo negativo Determinar D fraco
DETERMINAÇÃO DO D FRACO
PRINCÍPIO DO TESTE
O antígeno D fraco é determinado através do teste indireto da antiglobulina humana
(AGH). O teste indireto da AGH para a determinação do antígeno D fraco se baseia na
aglutinação de hemácias sensibilizadas com anticorpos anti-D, em presença de soro
antiglobulina humano.
AMOSTRA
Não é necessário nenhum preparo prévio do doador ou paciente para a coleta das
amostras de sangue. Para melhores resultados utilizar, de preferência, amostras
recentemente colhidas ou em conformidade com os critérios locais de aceitação de
amostras. As amostras de sangue devem ser anticoaguladas com Citrato EDTA ou CPD-
A.
COMPONENTES DO KIT
Conservar entre 2-8 C.
- Soro anti-IgG (soro de Coombs)
O produto é fornecido em frascos de 10 ml acompanhados de conta-gotas. Cada gota
equivale a 50μl.
24. MATERIAIS
Tubos para suspensão
Suporte para tubos
Pipetas
Centrifuga de tubos
ESTABILIDADE
Os reativos são estáveis até o vencimento da data de validade impressa no rótulo do
produto e na caixa quando conservados entre 2-8 C. Manter os frascos bem vedados
na temperatura recomendada e evitar a contaminação durante o uso.
CUIDADOS E PRECAUÇÕES ESPECIAIS
- Os reagentes não podem ser congelados, pois o congelamento promove a liberação
do anticorpo.
- Não trocar as tampas dos frascos.
- Aplicar os cuidados habituais de segurança na manipulação dos reagentes e amostra
biológica.
- Recomendamos o uso das Boas Práticas em Laboratório Clínico para a execução do
teste.
- De acordo com as instruções de biossegurança, todas as amostras devem ser
manuseadas como materiais potencialmente infectantes.
- Descartar os reagentes e as amostras de acordo com as resoluções normativas locais,
estaduais e federais de preservação do meio ambiente.
- Recomendamos o uso de equipamentos de proteção individual (EPI) como avental,
óculos de segurança, luvas descartáveis e outros que se fizerem necessários para a
realização do teste.
- Não deve ser utilizada a boca para pipetagem de reagentes, amostra ou qualquer
outra substância.
PROCEDIMENTO DO TESTE
1- Colocar em um tubo de ensaio uma gota de reagente anti-D e identificá-lo. Em um
segundo tubo, colocar uma gota de controle Rh como controle negativo.
2- A cada tubo acrescentar uma gota de suspensão de hemácias a 5% previamente
preparada em solução fisiológica. Misturar bem.
3- Incubar os dois tubos a 37º C durante 15 minutos.
4- Centrifugar a 3.400 r.p.m. por 15 segundos ou a 1.000 r.p.m. por um minuto.
5- Agitar suavemente os dois tubos para pesquisar ou não a presença ou não de
aglutinação.
6- Lavar as hemácias dos dois tubos por três vezes com solução fisiológica. Após a
última lavagem, desprezar o sobrenadante, secando as bordas do tubo para retirar
toda solução fisiológica.
7- A cada tubo adicionar duas gotas de Soro Anti-IgG (SORO DE COOMBS). Misturar
bem.
8- Centrifugar a 3.400 r.p.m. por 15 segundos ou a 1.000 r.p.m. por um minuto.
9- Agitar suavemente os tubos para pesquisar ou não a presença de aglutinação.
25. RESULTADOS:
- Se não houver aglutinação em nenhum dos tubos, o sangue deve ser classificado
como Rh negativo.
- Se houver aglutinação apenas no tubo que recebeu o reagente Anti-D, o sangue é
portador do Fator Du e deve ser considerado Rh positivo.
- Se houver aglutinação em ambos os tubos, a determinação do Fator Du fica
prejudicada e portanto, estaremos diante de hemácias já sensibilizadas por algum
anticorpo. Se o sangue for de um doador, o mesmo não poderá ser usado para fins
transfusionais.
- Se não ocorrer aglutinação no tubo anti-D e se o controle Rh estiver negativo, é
preciso validar esse resultado com o controle de Coombs, para garantir que o anti-soro
AGH está funcionando e o teste foi bem realizado.
VALIDAÇÃO DOS RESULTADOS COM CONTROLE DE COOMBS
1- Adicione uma gota de reagente controle de Coombs aos tubos anti-D com
resultado negativo com anti-soro AGH;
2- Homogeneíze e centrifugue os tubos de reação;
3- Leia e interprete os resultados
RESULTADOS
Anti- D Controle Rh Controle de Interpretação
Coombs
+ ou negativo + Não realizado Resultado inválido
+ negativo Não realizado Rh positivo (D fraco)
negativo negativo + Rh negativo
negativo negativo negativo Resultado inválido
COOMBS INDIRETO
PRINCÍPIO DO TESTE
A prova de Coombs indireto é atualmente chamada de pesquisa de anticorpos
irregulares (PAI). Esta prova avalia a presença de anticorpos irregulares circulantes no
26. soro de doadores de sangue, receptores, gestantes, pacientes com suspeita de anemia
hemolítica por presença de anticorpos, entre outros.
O teste antiglobulina humano baseia-se na aglutinação de hemácias sensibilizadas
previamente com anticorpos humanos ou frações do complemento através do anti-
soro AGH (SORO DE COOMBS).
AMOSTRA
Não é necessário nenhum preparo prévio do doador ou paciente para a coleta das
amostras de sangue. Para melhores resultados utilizar, de preferência, amostras
recentemente colhidas ou em conformidade com os critérios locais de aceitação de
amostras. As amostras de sangue podem ser colhidas com ou sem a adição de
anticoagulantes.
COMPONENTES DO KIT
Conservar entre 2-8 C.
- Soro anti-IgG (soro de Coombs)
O produto é fornecido em frascos de 10 ml acompanhados de conta-gotas. Cada gota
equivale a 50μl.
MATERIAIS
- Tubos de vidro
- Pipetas Pasteur
- Banho-Maria a 37ºC
- Centrífuga
- Salina Isotônica.
PROCEDIMENTO DO TESTE
Este teste é utilizado na pesquisa de anticorpos bloqueadores (incompletos), os quais
se fixam as hemácias “in vitro”, mas não as aglutinam. Para que a reação seja
observada é necessário a adição do Soro Anti-IgG (SORO DE COOMBS) ao teste.
O teste de Coombs Indireto é realizado em pesquisas de anticorpos bloqueadores,
pesquisa de antígenos (usando o soro classificador apropriado) e provas de
compatibilidade, desde que tais reações não dependam do complemento para sua
detecção.
1- Colocar em tubo de ensaio uma gota de suspensão de hemácias a 5%
escolhidas para o teste (geralmente “O positivo”), previamente preparadas em
solução fisiológica.
2- Adicionar duas gotas de soro a ser utilizado no teste.
3- Acrescentar 2 gotas de albumina bovina a 22%.
4- Incubar o tubo em Banho-Maria durante 15-30 minutos a 37º C.
5- Preparar também os controles positivo e negativo**
6- Lavar as hemácias do tubo por três vezes em solução fisiológica, secando as
bordas do tubo a última lavagem para retirar toda solução.
7- Acrescentar duas gotas de Soro Anti-IgG (SORO DE COOMBS). Misturar bem.
8- Centrifugar a 3.400 r.p.m. por 15 segundos ou a 1.000 r.p.m. por 1 minuto.
9- Agitar suavemente o tubo para pesquisar a presença ou não de aglutinação.
27. **Controle positivo e controle negativo para o teste de Coombs Indireto
1- Na execução do teste de Coombs Indireto é de primordial importância realizar
em paralelo os controles Positivo e Negativo.
2- Colocar em 2 tubos de ensaio uma gota de suspensão a 5% de hemácias O Rh
Positivo, previamente preparadas em solução fisiológica. Identificá-los.
3- Adicionar ao tubo Controle Negativo uma gota de solução fisiológica e ao
Controle Positivo uma gota de reagente Anti-D.
4- Executar o mesmo procedimento técnico descrito para o teste de Coombs
Indireto a partir do item nº 3.
RESULTADOS
Positivo (presença de aglutinação): Presença de anticorpos livres no soro do paciente,
os quais correspondem a um ou mais antígenos presentes nas hemácias usadas no
teste.
LIMITAÇÕES
I- Resultados FALSO-NEGATIVOS podem ocorrer:
1- Quando as hemácias não forem apropriadamente lavadas ou globulinas
humanas estiverem presentes na vidraria, resultando numa neutralização das
antiglobulinas humanas.
2- Quando os anticorpos se eluem das hemácias durante incubação inadequada,
não permitindo uma apropriada sensibilização dos glóbulos.
3- Quando hemácias e/ou reagente não são adequadamente conservados na
temperatura indicada, perdendo sua reatividade.
4- Quando o Soro Anti-IgG (SORO DE COOMBS) foi omitido durante o teste
II- Resultados FALSO-POSITIVO podem ocorrer:
1- Quando hemácias do teste de Coombs Direto Positivo são usados durante o
procedimento técnico do teste de Coombs Indireto.
2- Quando são utilizadas Amostras de sangue contaminado.
3- Quando foi realizada uma centrifugação excessiva.
4- Quando o soro, as hemácias e Soro anti-IgG (SORO DE COOMBS) estiverem
excessivamente frios, detectando a presença de aglutininas frias.
COOMBS DIRETO
PRINCÍPIO DO MÉTODO:
Este teste é empregado na pesquisa de anticorpos (gamaglobulinas) já fixados às
hemácias, como ocorre na Doença Hemolítica do Recém-Nascido, Anemia Hemolítica
Adquirida e em pacientes que tenham recebido transfusões incompatíveis.
28. PROCEDIMENTO:
1. Colocar em um tubo de hemólise uma gota da suspensão de hemácias do
paciente a 5%, previamente preparadas em solução fisiológica ou no próprio
soro.
2. Lavar as hemácias do tubo por três vezes com solução fisiológica. Desprezar o
sobrenadante, secando as bordas do tubo, na última lavagem para retirar toda
solução.
3. Acrescentar duas gotas do Soro Anti-IgG (Soro de Coombs). Misturar bem.
4. Centrifugar a 3400 rpm por 15 segundos ou a 1000 rpm por 1 minuto.
5. Agitar suavemente o tubo para pesquisar a presença ou não de aglutinação.
RESULTADOS:
Positivo: presença de aglutinação
Negativo: ausência de aglutinação
Sorologia para Dengue
O teste ELISA Panbio de captura para IgMAnti-Dengue destina-se à detecção
qualitativa de anticorpos IgM contra dengue, como auxiliar no diagnóstico clinico
laboratorial de pacientes com sintomas clínicos compatíveis com a febre da dengue.
PRINCÍPIO DE AÇÃO
Metodologia: Ensaio imunoenzimático
Quando presentes, os anticorpos séricos da classe IgM se combinam com anticorpos
IgM ligados à superfície de poliestireno dos micropoços das tiras do teste.
Uma mistura do concentrado de antígenos 1 a 4 do vírus da Dengue é diluído com o
diluente do antígeno para se obter o volume de trabalho correto (os antígenos são
produzidos usando um sistema de expressão da célula do inseto e imunopurificação
por anticorpo monoclonal (MAb) específico). Adiciona-se ao antígeno diluído um igual
volume do anticorpo monoclonal conjugado à HRP (enzima), o que permitirá a
formação de complexos antígenos-MAb. Após a lavagem da placa para remoção do
soro residual, adiciona-se à placa o complexo antígeno-MAb.
Após incubação, os micropoços são lavados e adiciona-se um sistema de substrato
incolor (tetrametilbenzidina/peróxido de hidrogênio- cromógeno TMB). O substrato é
hidrolisado pela enzima (HRP), e o cromógeno adquire cor azul. O desenvolvimento de
cor é indicativo da presença de anticorpos IgMAnti-Dengue na amostra sob teste.