SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 14
Dra Luciana Krebs
Médica Psiquiatra
CRM1698
Email: lucianakrebs@hotmail.com
“Produz-se o encontro
quando um homem adquire a
consciência de que diante
dele há outro homem”.
Que deseja ser ouvido e não visto
como mero objeto do saber.
• Mais cedo ou mais tarde, o médico descobre que o
sucesso do seu trabalho e o seu êxito profissional
dependem, por igual, de conhecimentos científicos e
da possibilidade de estabelecer relações adequadas
com aqueles que o procuram.
• A formação de uma clientela é fruto de sua
capacidade de lidar com a angústia dos pacientes em
termos tranqüilizadores e seguros e de saber usar
terapeuticamente a sua personalidade.
•Psicanalista e bioquímico húngaro, formou-se em
medicina em 1918, com uma brilhante carreira,
qualificando-se em neuropsiquiatria, filosofia,
química, física e biologia.
• 1950 - 1961 –Tornou-se consultor psiquiatra da
Clínica Tavistock, trabalhando na supervisão de
grupos clínicos criando uma prática médica de
treinamento conhecida como
GRUPO BALINT

•Deste trabalho resultaram 165 artigos e 10 livros
“...não só importava o
frasco de remédio ou
a caixa de pílulas, mas
também o modo
como o médico os
oferecia ao paciente.”
“...a experiência e o
sentido comum
ajudarão o médico a
adquirir a habilidade
necessária para
receitar-se a si
mesmo.”
A insegurança e o temor, mesmo que infundados, podem constituir
sofrimentos tão ou mais intensos que a própria enfermidade.

Criam uma “habilidade” para se manterem à distância dos aspectos
subjetivos dos seus pacientes.
Procuram evitar que aflorem as emoções de ambos.

...mas o que conseguem, sem se darem conta, é a transferência
destas emoções para o corpo dos pacientes e deles próprios.
Relação Médico-Paciente
Relação Médico-Paciente
Relação Médico-Paciente
Relação Médico-Paciente
Relação Médico-Paciente

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Atendimento inicial ao politraumatizado
Atendimento inicial ao politraumatizadoAtendimento inicial ao politraumatizado
Atendimento inicial ao politraumatizadorozenaisna
 
Componentes e interfaces da rede de atenção às
Componentes e interfaces da rede de atenção àsComponentes e interfaces da rede de atenção às
Componentes e interfaces da rede de atenção àsJosé Carlos Pereira
 
Anotações de Enfermagem.pdf
Anotações de Enfermagem.pdfAnotações de Enfermagem.pdf
Anotações de Enfermagem.pdfPinheiroNeto2
 
Administração de Conflito e tomada de decisão
Administração de Conflito e tomada de decisãoAdministração de Conflito e tomada de decisão
Administração de Conflito e tomada de decisãoFernanda Marinho
 
Avaliação e tratamento de feridas - CBCENF
Avaliação e tratamento de feridas - CBCENFAvaliação e tratamento de feridas - CBCENF
Avaliação e tratamento de feridas - CBCENFJanaína Lassala
 
GRUPO 15 - Convulsões e Desmaios.pptx
GRUPO 15 - Convulsões e Desmaios.pptxGRUPO 15 - Convulsões e Desmaios.pptx
GRUPO 15 - Convulsões e Desmaios.pptxAmarildo César
 
Traumatismo cranioencefálico
Traumatismo cranioencefálicoTraumatismo cranioencefálico
Traumatismo cranioencefálicojessica sanielly
 
Aula biossegurança
Aula biossegurançaAula biossegurança
Aula biossegurançaRenatbar
 
Anotações de enfermagem
Anotações de enfermagem   Anotações de enfermagem
Anotações de enfermagem universitária
 
ebook avaliação primária XABCDE
ebook avaliação primária XABCDEebook avaliação primária XABCDE
ebook avaliação primária XABCDEItrianBorges
 
Aula prevenção de lesão por pressão (LP)
Aula prevenção de lesão por pressão (LP)Aula prevenção de lesão por pressão (LP)
Aula prevenção de lesão por pressão (LP)Proqualis
 
Período Intra Operatório e Tempos Cirúrgicos AULA 5
Período Intra Operatório e Tempos Cirúrgicos AULA 5Período Intra Operatório e Tempos Cirúrgicos AULA 5
Período Intra Operatório e Tempos Cirúrgicos AULA 5Aline Bandeira
 

Was ist angesagt? (20)

Atendimento inicial ao politraumatizado
Atendimento inicial ao politraumatizadoAtendimento inicial ao politraumatizado
Atendimento inicial ao politraumatizado
 
Hemorragias
HemorragiasHemorragias
Hemorragias
 
Freemind - DR. Augusto Cury
Freemind - DR. Augusto CuryFreemind - DR. Augusto Cury
Freemind - DR. Augusto Cury
 
Afogamento
AfogamentoAfogamento
Afogamento
 
Cuidados paliativos em pacientes oncológicos
Cuidados paliativos em pacientes oncológicos Cuidados paliativos em pacientes oncológicos
Cuidados paliativos em pacientes oncológicos
 
Componentes e interfaces da rede de atenção às
Componentes e interfaces da rede de atenção àsComponentes e interfaces da rede de atenção às
Componentes e interfaces da rede de atenção às
 
Anotações de Enfermagem.pdf
Anotações de Enfermagem.pdfAnotações de Enfermagem.pdf
Anotações de Enfermagem.pdf
 
Estudo de caso tce
Estudo de caso tceEstudo de caso tce
Estudo de caso tce
 
Administração de Conflito e tomada de decisão
Administração de Conflito e tomada de decisãoAdministração de Conflito e tomada de decisão
Administração de Conflito e tomada de decisão
 
Avaliação e tratamento de feridas - CBCENF
Avaliação e tratamento de feridas - CBCENFAvaliação e tratamento de feridas - CBCENF
Avaliação e tratamento de feridas - CBCENF
 
Aph
AphAph
Aph
 
GRUPO 15 - Convulsões e Desmaios.pptx
GRUPO 15 - Convulsões e Desmaios.pptxGRUPO 15 - Convulsões e Desmaios.pptx
GRUPO 15 - Convulsões e Desmaios.pptx
 
Prevenção Quaternária - Sobrediagnóstico
Prevenção Quaternária - SobrediagnósticoPrevenção Quaternária - Sobrediagnóstico
Prevenção Quaternária - Sobrediagnóstico
 
cinematica do truma
cinematica do trumacinematica do truma
cinematica do truma
 
Traumatismo cranioencefálico
Traumatismo cranioencefálicoTraumatismo cranioencefálico
Traumatismo cranioencefálico
 
Aula biossegurança
Aula biossegurançaAula biossegurança
Aula biossegurança
 
Anotações de enfermagem
Anotações de enfermagem   Anotações de enfermagem
Anotações de enfermagem
 
ebook avaliação primária XABCDE
ebook avaliação primária XABCDEebook avaliação primária XABCDE
ebook avaliação primária XABCDE
 
Aula prevenção de lesão por pressão (LP)
Aula prevenção de lesão por pressão (LP)Aula prevenção de lesão por pressão (LP)
Aula prevenção de lesão por pressão (LP)
 
Período Intra Operatório e Tempos Cirúrgicos AULA 5
Período Intra Operatório e Tempos Cirúrgicos AULA 5Período Intra Operatório e Tempos Cirúrgicos AULA 5
Período Intra Operatório e Tempos Cirúrgicos AULA 5
 

Ähnlich wie Relação Médico-Paciente

Curar dr. david servan-schreiber
Curar   dr. david servan-schreiberCurar   dr. david servan-schreiber
Curar dr. david servan-schreiberGraça Faria
 
carl-rogers-psicoterapia-e-consulta-psicolc3b3gica_transcrito.pdf
carl-rogers-psicoterapia-e-consulta-psicolc3b3gica_transcrito.pdfcarl-rogers-psicoterapia-e-consulta-psicolc3b3gica_transcrito.pdf
carl-rogers-psicoterapia-e-consulta-psicolc3b3gica_transcrito.pdfLiliana Lobato
 
A cura pela fé (psicografia luiz guilherme marques espírito irmão josé)
A cura pela fé (psicografia luiz guilherme marques   espírito irmão josé)A cura pela fé (psicografia luiz guilherme marques   espírito irmão josé)
A cura pela fé (psicografia luiz guilherme marques espírito irmão josé)Ricardo Akerman
 
Historia da psicologia hospitalar ensaios universitários - robertalouzeiro
Historia da psicologia hospitalar   ensaios universitários - robertalouzeiroHistoria da psicologia hospitalar   ensaios universitários - robertalouzeiro
Historia da psicologia hospitalar ensaios universitários - robertalouzeiroJac Muller
 
A construção da subjetividade na medicina (Dr_Nelson)
A construção da subjetividade na medicina (Dr_Nelson)A construção da subjetividade na medicina (Dr_Nelson)
A construção da subjetividade na medicina (Dr_Nelson)Nelson Urio
 
spi9 psicologia e psicanálise cristã
spi9 psicologia e psicanálise cristãspi9 psicologia e psicanálise cristã
spi9 psicologia e psicanálise cristãfaculdadeteologica
 
Psicanálise e uso de medicação
Psicanálise e uso de medicaçãoPsicanálise e uso de medicação
Psicanálise e uso de medicaçãoEdleusa Silva
 
A história da psicologia hospitalar
A história da psicologia hospitalarA história da psicologia hospitalar
A história da psicologia hospitalarAnderson Souza
 
Rmp a especifidade 2ªaula
Rmp  a especifidade 2ªaulaRmp  a especifidade 2ªaula
Rmp a especifidade 2ªaulaLuciana Krebs
 

Ähnlich wie Relação Médico-Paciente (20)

Humanismo Carl Rogers
Humanismo Carl RogersHumanismo Carl Rogers
Humanismo Carl Rogers
 
Curar dr. david servan-schreiber
Curar   dr. david servan-schreiberCurar   dr. david servan-schreiber
Curar dr. david servan-schreiber
 
carl-rogers-psicoterapia-e-consulta-psicolc3b3gica_transcrito.pdf
carl-rogers-psicoterapia-e-consulta-psicolc3b3gica_transcrito.pdfcarl-rogers-psicoterapia-e-consulta-psicolc3b3gica_transcrito.pdf
carl-rogers-psicoterapia-e-consulta-psicolc3b3gica_transcrito.pdf
 
Psicologia humanista
Psicologia humanistaPsicologia humanista
Psicologia humanista
 
Módulo 1
Módulo 1Módulo 1
Módulo 1
 
A cura pela fé (psicografia luiz guilherme marques espírito irmão josé)
A cura pela fé (psicografia luiz guilherme marques   espírito irmão josé)A cura pela fé (psicografia luiz guilherme marques   espírito irmão josé)
A cura pela fé (psicografia luiz guilherme marques espírito irmão josé)
 
Historia da psicologia hospitalar ensaios universitários - robertalouzeiro
Historia da psicologia hospitalar   ensaios universitários - robertalouzeiroHistoria da psicologia hospitalar   ensaios universitários - robertalouzeiro
Historia da psicologia hospitalar ensaios universitários - robertalouzeiro
 
A construção da subjetividade na medicina (Dr_Nelson)
A construção da subjetividade na medicina (Dr_Nelson)A construção da subjetividade na medicina (Dr_Nelson)
A construção da subjetividade na medicina (Dr_Nelson)
 
spi9 psicologia e psicanálise cristã
spi9 psicologia e psicanálise cristãspi9 psicologia e psicanálise cristã
spi9 psicologia e psicanálise cristã
 
Psicanálise e uso de medicação
Psicanálise e uso de medicaçãoPsicanálise e uso de medicação
Psicanálise e uso de medicação
 
DST - Sífilis
DST - SífilisDST - Sífilis
DST - Sífilis
 
A história da psicologia hospitalar
A história da psicologia hospitalarA história da psicologia hospitalar
A história da psicologia hospitalar
 
Terapia cognitiva
Terapia cognitivaTerapia cognitiva
Terapia cognitiva
 
Terapia cognitiva
Terapia cognitivaTerapia cognitiva
Terapia cognitiva
 
Edição n. 21 do CH Noticias - Março/2017
Edição n. 21 do CH Noticias - Março/2017Edição n. 21 do CH Noticias - Março/2017
Edição n. 21 do CH Noticias - Março/2017
 
Tcc leticia gomes leal silva
Tcc leticia gomes leal silvaTcc leticia gomes leal silva
Tcc leticia gomes leal silva
 
Rmp a especifidade 2ªaula
Rmp  a especifidade 2ªaulaRmp  a especifidade 2ªaula
Rmp a especifidade 2ªaula
 
Jean watson
Jean watsonJean watson
Jean watson
 
outro.pptx
outro.pptxoutro.pptx
outro.pptx
 
Outravezaquestodaanliseleiga
OutravezaquestodaanliseleigaOutravezaquestodaanliseleiga
Outravezaquestodaanliseleiga
 

Relação Médico-Paciente

  • 1. Dra Luciana Krebs Médica Psiquiatra CRM1698 Email: lucianakrebs@hotmail.com
  • 2.
  • 3. “Produz-se o encontro quando um homem adquire a consciência de que diante dele há outro homem”. Que deseja ser ouvido e não visto como mero objeto do saber.
  • 4. • Mais cedo ou mais tarde, o médico descobre que o sucesso do seu trabalho e o seu êxito profissional dependem, por igual, de conhecimentos científicos e da possibilidade de estabelecer relações adequadas com aqueles que o procuram. • A formação de uma clientela é fruto de sua capacidade de lidar com a angústia dos pacientes em termos tranqüilizadores e seguros e de saber usar terapeuticamente a sua personalidade.
  • 5. •Psicanalista e bioquímico húngaro, formou-se em medicina em 1918, com uma brilhante carreira, qualificando-se em neuropsiquiatria, filosofia, química, física e biologia. • 1950 - 1961 –Tornou-se consultor psiquiatra da Clínica Tavistock, trabalhando na supervisão de grupos clínicos criando uma prática médica de treinamento conhecida como GRUPO BALINT •Deste trabalho resultaram 165 artigos e 10 livros
  • 6.
  • 7. “...não só importava o frasco de remédio ou a caixa de pílulas, mas também o modo como o médico os oferecia ao paciente.”
  • 8. “...a experiência e o sentido comum ajudarão o médico a adquirir a habilidade necessária para receitar-se a si mesmo.”
  • 9. A insegurança e o temor, mesmo que infundados, podem constituir sofrimentos tão ou mais intensos que a própria enfermidade. Criam uma “habilidade” para se manterem à distância dos aspectos subjetivos dos seus pacientes. Procuram evitar que aflorem as emoções de ambos. ...mas o que conseguem, sem se darem conta, é a transferência destas emoções para o corpo dos pacientes e deles próprios.