O documento descreve a carreira do psiquiatra húngaro Michael Balint, incluindo seu trabalho pioneiro com grupos clínicos e a criação da prática do Grupo Balint. Também enfatiza a importância do médico estabelecer relações adequadas com os pacientes, ir além de apenas prescrever medicamentos, e lidar com a angústia dos pacientes de forma tranquila e segura.
3. “Produz-se o encontro
quando um homem adquire a
consciência de que diante
dele há outro homem”.
Que deseja ser ouvido e não visto
como mero objeto do saber.
4. • Mais cedo ou mais tarde, o médico descobre que o
sucesso do seu trabalho e o seu êxito profissional
dependem, por igual, de conhecimentos científicos e
da possibilidade de estabelecer relações adequadas
com aqueles que o procuram.
• A formação de uma clientela é fruto de sua
capacidade de lidar com a angústia dos pacientes em
termos tranqüilizadores e seguros e de saber usar
terapeuticamente a sua personalidade.
5. •Psicanalista e bioquímico húngaro, formou-se em
medicina em 1918, com uma brilhante carreira,
qualificando-se em neuropsiquiatria, filosofia,
química, física e biologia.
• 1950 - 1961 –Tornou-se consultor psiquiatra da
Clínica Tavistock, trabalhando na supervisão de
grupos clínicos criando uma prática médica de
treinamento conhecida como
GRUPO BALINT
•Deste trabalho resultaram 165 artigos e 10 livros
6.
7. “...não só importava o
frasco de remédio ou
a caixa de pílulas, mas
também o modo
como o médico os
oferecia ao paciente.”
8. “...a experiência e o
sentido comum
ajudarão o médico a
adquirir a habilidade
necessária para
receitar-se a si
mesmo.”
9. A insegurança e o temor, mesmo que infundados, podem constituir
sofrimentos tão ou mais intensos que a própria enfermidade.
Criam uma “habilidade” para se manterem à distância dos aspectos
subjetivos dos seus pacientes.
Procuram evitar que aflorem as emoções de ambos.
...mas o que conseguem, sem se darem conta, é a transferência
destas emoções para o corpo dos pacientes e deles próprios.