1. Disciplina: História da Arte II
Docente: Flor Duarte
Discentes: Hellen Vieira
Luana Colosio
Mariana Arrienti
D A D A ÍSMO
2. DA DAD DADA DA D DAD AD AD ADA DA
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DADAÍSMO
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4. DADAÍSMO
• Surgido entre 1916 e 1922.
• O ideal dadaísta teve origem quase simultânea em Zurique e Nova York,
desenvolvendo, assim, duas vertentes com uma relação próxima antes de se expandir
para outros centro artísticos da Europa.
• Fenômeno cultural dualista: ímpeto profundamente destrutivo e uma inventividade
jocosa que parecia ilimitada.
• Os dadaístas desafiaram as noções prévias do mérito artístico: menosprezaram a
ênfase tradicional posta na estética pictórica e na expressividade e santidade da
própria obra de arte.
• Promoveram a não-estética, o ilógico, a autocontradição e o descartável.
5. DADAÍSMO
• Dentre as cidades em que o movimento foi acolhido com mais entusiasmo, estão
Berlim, Hanover, Colônia e Paris.
• Embora tenha tomado emprestado elementos de movimentos artísticos antecedentes,
desenvolvendo as técnicas de colagem do cubismo e adotando a propensão para a
autopublicidade do futurismo, o dadaísmo criticou o papel que a arte havia
desempenhado na escalada para a I Guerra Mundial.
• O movimento expôs publicamente o renascimento espiritual que alguns artistas
expressionistas esperavam que a guerra fosse trazer e a excitação dos futuristas diante
da perspectiva de uma guerra mecanizada.
• Os dadaístas achavam que a arte havia traído a humanidade e era essa postura
essencialmente antiartística que tornava o dadaísmo tão dinâmico.
6. INFLUÊNCIAS
Do Futurismo: técnicas de provocação.
Do Cubismo: collage.
Da Arte Popular: técnicas fotográficas utilizadas nos cartões-postais.
7. IDEIAL DADÁ
"Temos um grande trabalho negativo de destruição a nossa frente.
Devemos varrer e limpar. Declaro uma guerra feroz com todas as
armas da REJEIÇÃO DADAÍSTA"
TRISTAN ZARA
• Reação contra todos os modelos estéticos tradicionais!
• Oposição: Arte = na sociedade burguesa o objeto é mercadoria, a mercadoria é
riqueza, a riqueza é autoridade e poder.
8. CABARET VOLTAIRE
• Na I Guerra muitos artistas foram para o exílio.
• O escritor e performer alemão Hugo Ball (1886-1927) foi para a Suíça e, em maio de 1916,
com um grupo de outros artistas expatriados, abriu em Zurique a casa noturna Cabaret Voltaire,
que se tornou palco para a primeira performance dadaísta.
“Most artists involved came from an expressionist or futurist
background. But with time, the performances became more and more
daring, pushing the limits of respectability to the ultimate climax on
July, 1916, when the first soiree essentially dada took place.”
May 2010 issue of “SwissNews”
9. HUGO BALL
• A Ball, uniu-se seu amigo e poeta Richard Huelsenbeck (1886-
1974), também de origem alemã, e foi durante a busca de um
nome incomum para um de seus números de cabaré que os dois se
depararam com a palavra “dada” – “cavalinho de pau” em francês
– e a usaram para batizar o movimento.
• Se tornaram conhecidos por suas performances barulhentas e
provocativas: em 1916, Ball apareceu no palco usando um traje de
metal brilhante e um chapéu cônico para anunciar um novo gênero
poético, os “poemas sonoros”, que consistiam em sílabas e sons.
Fotografia de Hugo Ball apresentando o poema sonoro
“Elephant Caravan” no Cabaret Voltaire em 1916.
10. POEMA SONORO DE BALL
• Poemas fônicos: Palavras convertidas em sílabas fônicas, sem
pretensão alguma de significado, rompendo qualquer pretensão
funcional para a linguagem.
• Sua “Elephant Caravan” compreendia uma torrente de sons
recitados ao som de um tambor africano.
• A promoção da incoerência em detrimento do sentido era o modo
como o dadaísmo atacava a crença de que a sociedade podia usar a
lógica e a ciência para resolver qualquer problema.
• Hugo Ball’s “Karawane” performed by Marie Osmond:
Link para vídeo
https://www.youtube.com/watch?v=JVpjIJ8a9cA “Karawane” by Hugo Ball
11. DADÁ NA LITERATURA
• Na literatura, os dadaístas buscavam chocar o público.
• Agressividade, desordem, ironia, casualidade, destruição da ling.
• Rejeição a qualquer tipo de racionalização e equilíbrio.
• Sem rimas e sem qualquer compromisso com a coerência ou formalidade.
• O acaso substituiu a inspiração e a brincadeira tomou o lugar da seriedade. Invenção de palavras
com base na sonoridade.
• A antiarte e a antipoesia entravam na guerra contra o oficialismo e o dogmatismo vigentes.
• Ali também o público reagiu de forma violenta e a polícia chegou a confiscar exemplares do
manifesto, e originais dos "poemas" foram destruídos ou desapareceram. Huelsenbeck chegou a
ser preso. Não obstante, considerou-se um verdadeiro sucesso o sarau poético!
Die Schlacht (A Batalha),
Ludwig Kassak
Berr... Bum, bumbum, bum...
Ssi... Bum, papapa,bum, bumm
Zazzau... Dum, bum, bumbumbum
Prä, prä, prä... râ, äh-äh, aa...
Haho...
12.
13. SUPERDADAÍSMO
• Em 1917, Huelsenbeck se mudou para Berlim e criou uma forma mais agressiva de
dadaísmo, o superdadaísmo.
• Em um ano, a insurgente Berlim havia se tornado o centro do dadaísmo e
desenvolvido um estilo próprio.
• Artistas como Hannah Hoch (1889-1978), Raoul Hausmann (1886-1971) e George
Grosz (1893-1959) forma pioneiros da fotomontagem, recortando fotografias de
revistas e jornais para criar colagens absurdas e satíricas, como “Corte com a faca da
cozinha na última época cultural de Weimar com barriga de cerveja na Alemanha”
(1919-1920).
14. HANNAH HÖCH
“Corte com a faca da cozinha na
última época cultural de Weimar com
barriga de cerveja na Alemanha”
(1919-1920).
15. “MULHERES DADAÍSTAS QUE VOCÊ PRECISA CONHECER JÁ!”
REVERSA MAGAZINE
Listagem:
• Suzanne Duchamp
• Beatrice Wood
• Emmy Hennings
• Baronesa Elsa von Freytag –Loringhoven
• Mina Loy
• Clara Tice
• Toyen (Marie)
• Juliette Roche
• Florine Stettheimer
Link para acesso:
http://www.reversamag.com/9-1-
mulheres-dadaistas-que-voce-precisa-
conhecer-
ja/?utm_campaign=shareaholic&utm_m
edium=facebook&utm_source=socialnet
work
16. SUPERDADAÍSMO
• O objetivo dos artistas era compor uma nova realidade, social e artisticamente; alguns
criavam montagens usando objetos encontrados que eram presos a tábuas ou a telas e,
às vezes, pintados.
• O principal expoente desse tipo de montagem foi Kurt Schwitters (1887-1948), um
pioneiro dadaísta que trabalhou em Hanover a partir de 1919. Ele chamava suas
montagens de “Merz”, em referência a uma de suas colagens intitulada Das Merzbild,
à qual prendeu uma faixa de papel em que estava escrito “Kommerz und Privatbank”.
18. KURT SCHWITTERS
Funcionária do Tate observa série de fotos
de Schwitters feita quando o artista recitava
o poema “Ursonate”.
Link para recitação, by Kurt Schwitters:
https://www.youtube.com/watch?v=6X7E2i
0KMqM
19. DADAÍSMO EM NY
• O dadaísmo chegou a Nova York com
os franceses Marcel Duchamp (1887-
1968) e Francis Picabia (1879-1953),
que se mudaram para a cidade em 1915.
• Lá, conheceram Man Ray (1890-1976)
e, juntos, começaram a realizar obras
que questionavam as atitudes em
relação ao processo artístico, tais como
L’Oeil Cocodylate de Picabia feita
a partir de saudações e assinaturas de
amigos.
20. MAN RAY
• Defensor da fotografia como arte.
• Pioneiro na fotomontagem.
• Fotógrafo de diversos artistas.
• Transitando pelo dadaísmo e surrealismo.
Le Violon d'Ingres, 1924
23. DUCHAMP E O DADÁ
• Duchamp (1887-1968) levou a iconoclastia do
dadaísmo ao extremo com seus “ready-mades” –
objetos funcionais fabricados industrialmente exibidos
com pouca ou nenhuma alteração.
• O mais famoso é Fonte, um mictório deitado sobre um
pedestal com a assinatura “R. Mutt”, uma firma de
engenheiros sanitários. O artista inscreveu essa peça
em uma exposição organizada pela Sociedade de
Artistas Independentes em Nova York, na qual foi
colocada atrás de uma tela.
24. READY-MADES
DE DUCHAMP
“Duchamp buscou chamar a
atenção não à beleza intrínseca das
rodas de bicicleta, mas às
convenções, hábitos e preconceitos
que estão por trás das nossas
expectativas do que seja arte e das
circunstâncias em que normalmente
a vemos.”
• Crítica.
26. DUCHAMP E O DADÁ
• O dadaísmo europeu questionava o propósito da arte e seu valor cultural;
Duchamp questionava o que constituía a obra de arte e – em uma sociedade
materialista – atacava as noções de valor material.
Michael Rush:
“Ele extrapolou qualquer noção limitante de arte e, com
objetos prontos (rodas, pás, cabides que escolheu para
exibir como arte), forçou a pergunta: “O que é arte” até o
seu nível mais profundo.”
“A radical mudança de ênfase de Duchamp, de objeto para
conceito, permitiu a introdução de vários métodos em um
empreendimento artístico redefinido.”
27. NOVAS MÍDIAS NA ARTE
CONTEMPORÂNEA, MICHAEL RUSH:
Excertos:
• “O tipo de pensamento que ele encorajou fez com que investigações em diversos meios de
expressão e formas artísticas parecessem muito naturais, quase previsíveis. Principalmente
para aqueles que achavam o ‘negócio” de arte tão desagradável, a abordagem liberal de
Duchamp em relação aos materiais e às formas separou o objeto do interesse comercial, ao
menos inicialmente, porque era a ideia o que importava, e ainda não estava claro com vender
uma ideia.”
• “Para artistas do final dos anos 50 e 60 que, de uma forma ou de outra, foram influenciados
por Duchamp quanto ao pensamento referente ao que constituía arte, nenhum material
parecia inadequado como meio de expressão pessoal. Joseph Beuys (1921-86) – que criticou
Duchamp por sua falta de engajamento político apresentou ternos de feltro; Robert
Rauschenberg fixou almofadas e colchas às telas.”
29. REFERÊNCIAS
• Farthing, Stephen. Tudo sobre Arte, 1950. Rio de Janeiro: Sextante, 2011.
• More about Cabaret Voltaire: https://olgaistefan.wordpress.com/2009/11/19/cabaret-voltaire-from-
dada-to-nietniet/
• More about Poesia dadaísta:
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_visual/dadaismo_na_poesia.html
• More about Hannah Hoch: http://modaeurbana.blogspot.com.br/2010/05/o-dadaismo-de-hannah-
hoch.html
• More About Kurt Schwitters: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/1225653-o-exilio-de-kurt-
schwitters-um-mestre-modernista.shtml / http://www.diretoriodearte.com/historia-da-arte/artistas-
dada-kurt-schwitters/
• Reversa Magazine “Mulheres dadaístas que você precisa conhecer já!”.
• Rush, Michael. Novas mídias na arte contemporanêa. São Paulo: Martins Fontes, 2006.
30. RESUMINHO
• Um decênio depois, durante a Primeira Guerra Mundial (1915-1918), surgiu na Suíça outro
movimento de Vanguarda, ainda mais radical do que o Futurismo, chamado Dadaísmo, de “dá-
dá”, as primeiras sílabas pronunciadas por uma criança, que não significam nada. É a ausência
de sentido da vida que poetas e artistas querem expressar face aos horrores da guerra. É a
rebelião da juventude contra os velhos detentores do poder, que usam os progressos da ciência
para matar e destruir. Este sentimento de descrença nos valores humanos, junto com a vontade
de anarquia, é expresso em forma de arte pela estética do acaso: a pintura automática, a poesia
por colagem de recorte de jornais, a escultura pela mistura de materiais diversos.
• Os dadaístas ridicularizavam os valores tradicionais e convidavam os visitantes de exposições a
destruírem seus próprios quadros e outros objetos de arte, pois achavam que nada podia ter um
valor eterno. Para demonstrar seu repúdio da concepção de vida burguesa, eles davam risadas
durante os funerais e choravam nas cerimônias de casamento. O Dadaísmo representa a forma
artística do niilismo filosófico, já presente no pessimismo de Schopenhauer.