2. Palácio Nacional de Mafra
O Palácio Nacional de Mafra é o mais internacional dos edifícios barrocos
portugueses e, no seguimento da moda entre os monarcas europeus, reflecte a
arquitectura absolutista, iniciada no Palácio de Versalhes em França. Constituído por
um palácio real, uma basílica e um convento, resulta de uma promessa feita pelo rei
em relação à sua sucessão. Com projecto de João Frederico Ludovice (Johann
Friedrich Ludwig), arquitecto alemão estabelecido em Portugal, inicia as obras em
1717 e termina em 1730. É um edifício imenso, possui na fachada dois torreões,
inspirados no desaparecido torreão do Paço da Ribeira, com a basílica ao centro e
duas torres sineiras dominadas por uma imponente cúpula. Por trás fica o mosteiro
de modo a que não seja visto da rua. O conjunto é visível do mar, funcionando como
um marco territorial, e utilizado como residência de verão da corte. Sabe-se que o
rei queria construir uma igreja ainda maior que o Vaticano, mas ao saber que foi
necessário mais de um século mudou de ideias. No seu conjunto além da basílica
destacam-se, ainda, a biblioteca os seis órgãos da igreja e os dois carrilhões.
3. Palácio de Versailhes
Considerado um dos maiores do mundo, o Palácio de Versalhes possui 2.153 janelas, 67
escadas 352 chaminés, 700 quartos, 1.250 lareiras e 700 hectares de parque.1 É um dos pontos
turísticos mais visitados de França, recebe em média oito milhões de turistas por ano e fica a três
quarteirões da estação ferroviária. Construído pelo rei Luís XIV, o "Rei Sol", a partir de 1664, foi
por mais de um século modelo de residência real na Europa, e por muitas vezes foi copiado.
4. A frontaria é marcada pela dicotomia entre palácio e igreja, convergindo as duas
salas na axial Sala das Bênçãos.
A igreja erguesse no centro da fachada,
delimitada por duas altas e esbeltas torres sineiras de cobertura bolbosa linhas sinuosas. O
seu acesso é feito por imponente escadaria e por diversas
rampas. A fachada do templo dispõe-se em dois majestosos andares, um
poderoso frontão triangular. O andar térreo afirma uma galilé de três portais,
enquanto o piso superior é marcado por diversas janelas de frontão curvo e
triangular. Estas aberturas são ladeadas por estátuas inseridas em nichos,
ritmadas por altas colunas jónicas em mármore branco. A estatuária da entrada
foi realizada por artistas italianos setecentistas, dos quais se podem destacar
Monaldi, Baratta e Battista Maini.
Palácio de Mafra
5. Para cada um dos lados da igreja estendem-se os corpos retangulares e
tripartidos do palácio, terminando nos ângulos por dois torreões de cobertura
bolbosa, inspirados na antiga Casa da Índia do Terreiro do Paço lisboeta,
destruída no terramoto de 1755.O interior da igreja é grandioso e equilibrado,
dividido em três naves e seis capelas laterais comunicantes, com transepto
bem saliente. Harmoniosamente decorada, nela se pode observar um jogo
colorido de mármores italianos e portugueses, em articulação com a pedra
do monumento.
As pinturas dos altares deterioraram-se em meados do século XVIII, sendo
substituídas por composições marmóreas relevadas, obra de escultores
italianos dirigidos por Alessandro Giusti. Este escultor romano introduziu a
gramática decorativa rocaille e deixou uma operosa escola de discípulos
portugueses, entre os quais se destacam os escultores Joaquim Machado de
Castro e José de Almeida.A igreja é bem iluminada, sendo magistral a cúpula
que se ergue no cruzeiro do transepto. Elevado pelo alto tambor, o zimbório
forma uma cúpula perfeita rasgada por amplas janelas. Também a capela-
mor e as colaterais são profusamente iluminadas, realçando o encanto dos
seus mármores policromos. De grandes dimensões, o altar-mor apresenta
uma enorme tela pintada, encimada por um Cristo crucificado.
6. O mais radiante período da história francesa tem suas páginas escritas nos luxuosos detalhes
de Versalhes. O palácio foi o espelho da imagem de Luiís XIV, o Rei-Sol, que não economizou
recursos para refletir o esplendor de uma era de requinte.
Em um modesto vilarejo em Versalhes, perto da cidade de Paris, o rei francês Luís XII decidiu
erguer, em 1624, um pequeno castelo para o encontro de caça da nobreza francesa. mal
imaginava que seu filho, já com o título de Luís XV, transformaria a acanhada construção na
mais exuberante obra dos anos dourados da França. durante o reinado do Rei-Sol, o Palácio
de Versalhes foi o símbolo de um período marcado pelo auge do poder real, pela força política
da França sobre os demais países da Europa e pela era de glória nas artes e na literatura.
Tudo no palácio é magnífico. Por dentro, os aposentos são sinuosamente decorados com
dourado, exibindo a riqueza da nobreza que ali residiu. Por for a, a paisagem foi
cuidadosamente projetada a pedido do Rei-Sol. Os jardins foram desenhados seguindo formas
simétricas. Espécies de flores e árvore foram levadas de outras regiões para Versalhes.
Palácio de Versailhes
7. Museu Histórico
Em 1682, Versalhes tomou o lugar de paris como capital da França e por mais de 100 anos viveu seu momento de glória. Ali, a
nobreza desfrutava de intermináveis festas - um contraste em relação à vida miserável da maioria da população francesa. o fim
dos tempos de esplendor ocorreu em 1789, quando Versalhes foi invadido durante a Revolução Francesa. O palácio foi
saqueado e despojado de diversas obras de arte. Restaurado em 1837, por Luís Felipe, ultimo rei francês, Versalhes tornou-se
um museu que guarda a história áurea da França.
Fonte de Apolo
Em uma das esculturas dos Jardins de Versalhes, Apolo, o deus sol da mitologia grega, parece conduzindo uma carruagem.
Salão dos Espelhos
Com 75 metros de extensão e 10 metros de largura, é inundado de luz a partir das altas janelas e das centenas de espelhos.
Luís XIV (1638 - 1715)
Em maio de 1664, o Rei-Sol, montado em seu cavalo, desfilou pelos jardins do palácio na festa de inauguração de Versalhes.
Localização
O Palácio de Versalhes fica na cidade de Versalhes, na França.
Projeto Arquitetônico
Le Vau, Hardouin-Mansart e Le Nôtre
Residência
Cerca de 20 mil nobres chegaram a residir em Versalhes.