2. Modo de transmissão
A difteria é transmissível
através do contacto directo do
portador com pessoa
susceptível ( pela tosse,
espirro ou o falar).
Sintomas
A infecção começa entre 1 e 4 dias depois
da exposição às bactérias. Os sintomas
costumam ser:
• inflamação ligeira na garganta,
• alguma febre,
• frequência cardíaca acelerada,
• náuseas,
• vómitos,
• calafrios
• dor de cabeça,
• muita mucosidade no nariz
A difteria é uma infecção contagiosa que por vezes é mortal e que é
provocada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae, que provoca a
inflamação da mucosa da garganta, do nariz, da traqueia e dos brônquios.
3. Tratamento
A criança com sintomas de difteria é
hospitalizada numa unidade de cuidados
intensivos e recebe uma antitoxina logo que
seja possível.
No entanto, primeiro deve assegurar-se,
mediante uma análise especial da pele, que a
criança não é alérgica à antitoxina.
Na unidade de cuidados intensivos, o médico e
as enfermeiras confirmam que a respiração não
está obstruída e que o coração funciona de
forma satisfatória.
Depois são administrados antibióticos para
erradicar as bactérias da difteria.
A recuperação depois de uma difteria grave é lenta e uma criança com a
infecção deve evitar retomar as suas actividades demasiado
rapidamente, pois até o exercício físico normal pode provocar danos a
um coração inflamado.
4. Prevenção
A prevenção da difteria é realizada através da vacinação.
A vacina da difteria é normalmente combinada com as vacinas do tétano e da
tosse convulsa, sob o nome de DTP (difteria-tétano-pertosse).
Qualquer pessoa em contacto com uma criança infectada deve ser examinada.
Preventivamente, são-lhe administrados antibióticos durante 7 dias e é
controlada para detectar qualquer sinal da doença.
As pessoas com culturas de garganta negativas e que recentemente tenham
sido vacinadas contra a difteria não necessitam de tratamento e tão-pouco
implicam um risco para os outros.
No entanto, os portadores de bactérias da difteria, que não têm
sintomas, podem efectivamente propagar a doença.