Este documento discute os desafios da gestão da informação e da soberania digital no contexto educacional. Aborda como as novas gerações de estudantes interagem com a tecnologia digital e como isso requer mudanças nos espaços e métodos de aprendizagem tradicionais para serem mais colaborativos e baseados na tecnologia. Também discute questões sobre a distribuição do conhecimento e da informação em redes digitais e a necessidade de desenvolver novas competências nesse contexto.
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
Desafios da Gestão da Informação e a questão da soberania no digital: da escola, do professor e onde o aluno fica em tudo isto..
1. Desafios da Gestão da Informação e a questão da soberania no digital: da escola, do professor e onde o aluno fica em tudo isto...Encontro Luis Borges Gouveia lmbg.blogspot.com | lmbg@ufp.edu.pt | @lbgouveia 6 de Maio de 2010
2. sumário Novos Territórios Pessoas e conhecimento O digital e impacte Redes e a escola Soberania digital Desafios da Gestão da Informação e a questão da soberania no digital: da escola, do professor e onde o aluno fica em tudo isto... A utilização de meios digitais no contexto de uma realidade onde o conhecimento útil e de proximidade é prevalecente, lança desafios ao ensino superior. A capacidade de lidar com estas (novas?) solicitações no digital obriga a enfrentar como gerir a informação ao nível institucional, do professor, do aluno e levanta questão de soberania interessantes. 6 de Maio 2010
20. Do analógico para o digital aprender... no analógico, memorizar para aprender no digital, esquecer para aprender trabalhar... no analógico, tomar tempo para trabalhar no digital, trabalhar sem tomar o tempo 6 de Maio 2010
21. No digital Crescente mediação de computadores e redes no relacionamento humano Desmaterialização de actividades e processos associados Transformação da actividade humana O tempo com diferentes ciclos Virtualização e transformação do conceito de tempo e espaço (exemplo: o sítio na Web…) (implica) espaço (físico) com diferentes significados 6 de Maio 2010
22. Mesmo tempo & mesmoespaço: Nós! Mesmo tempo & diferenteespaço: Ali! Diferente tempo & diferenteespaço: Eles! Diferente tempo & mesmoespaço: Local! Noção de LOCALfísico 6 de Maio 2010
26. Agora somos todos iguais (GillesLipovetsky, 2003) Mais gente no mundo que pode fazer a mudança Mais espaço, mas menos tempo para o fazer Mais digital e mais competitivo Menos previsível e com mais gente que conta Mais necessidade de errar e menos tempo para o fazer Carta de uma ética mínima Assumir uma crítica mais equalitária 6 de Maio 2010
27. Aprendemos todos os dias, de todas as formas Sempre mais para fazer, do que o que se pode Mais solicitações do que tempo disponível Maior carga cognitiva do que a nossa resistência permite 6 de Maio 2010
28. O digital já se afirmou, esta connosco a toda a hora, em todo lugar (e no meio de nós) Teologia do digital e os computadores deixaram de ser importantes… o que fazemos com eles é que é! 6 de Maio 2010
29. Novos estudantes, sistemas antigos Espaços de aprendizagem tradicionais Exemplo… Os estudantes das nossas Universidades estão a mudar mais rapidamente que as Universidades. Estes necessitam de mais actividade e mais interacção, algo que é ainda deficitário nos sistemas actuais de ensino. A sala de aula tradicional, já não satisfaz as necessidades e expectativas dos estudantes Uma abordagem pedagógica do tipo eu falo ou demonstro e vocês observam e ouvem, não faz sentido para as novas gerações de estudantes O digital e o espaçofísicoPedro Silva, aluno de Doutoramento (UFP)
30. Novos estudantes sistemas novos “Geração net” - Preferem o informal - Pequenos grupos de discussão - Com presença de tecnologia - Aprendizagem baseada no diálogo - …e em ambientes de trabalho colaborativo O espaço deve ser pensado de forma a suportar o ensino como sendo uma actividade social – LOCAL adaptado.
34. Resultados obtidos (Pedro Silva) Encontradas - 5 Categorias principais - 6 Subcategorias 6 de Maio 2010
35. A rede (I) Promessas da sociedade da informação Partilha de informação (e do conhecimento) Novas relações tempo-espaço concorrentes num mesmo local Móvel, imediato, ubiquo, universal A relação e o relacionamento sãoelementos essenciais, realizadoscom recurso a computadores e redes (de telecomunicações) Apesar de tudo, um fenómeno social:Barry Wellman, Manuel Castells, … 6 de Maio 2010
36. A rede (II) Fenómenos de transferência Altera as relações de poder Redistribui e redefine custos de deslocação entre nós da rede Fomenta uma evolução contínua, mantendo a mudança como constante Diversidade Mudança permanente Acolhe inovação e criatividade 6 de Maio 2010
37. A rede (III) Efeito de propagação Altera a proximidade/distância e influência mútua Atracção e reconfiguração de espaços e fronteiras Esferas de influência mais dinâmicas, com modelos mais complexos Favorece sistemas abertos e autónomos Sistema distribuído, com capacidade de auto-regulação Escala resultado da interacção;quanto mais interacção, maior densidade 6 de Maio 2010
38. Forças de coesão Proximidade Escala humana Confiança 6 de Maio 2010
39. Limites humanos (existem mesmo?) Mais informação e mais conhecimento Maior capacidade de reacção Fazer escolhas… Ultrapassar limites! 6 de Maio 2010
40. Excesso de informação Sobrecarga cognitiva Refrear a curiosidade natural Conter a dispersão Lidar com a nossa criatividade Agir, inovar, experimentar, difundir, agir… 6 de Maio 2010
41. Da competência clássica ao novo Do racional aos afectos e à emoção (retorno?) Da preocupação com a literacia básica, funcional, informacional, comunicacional e tecnológica a… 6 de Maio 2010
43. Connectivism (conectivismo)(Siemens e Downes, 2004) O produtonão é o conhecimento, é o aluno Não é quenãohaja nada paraaprender, é que é complexo, relativo e necessitade ser navegado… (reflexãoporvivência) 6 de Maio 2010
44. Social Constructivism VYGOTSKY (1978) Quemaprendebeneficia do suporte do professor ou de um colegaquepossui um maiornível de desenvolvimento 6 de Maio 2010
59. Comentários finais Pensar o lado procura Focar na interacção Desenvolver novas competências de rede Concentrar esforços no digital Orientar para: a partilha do conhecimento o conhecimento com valor social Distribuir e envolverquem aprende
60. Comentários finais O paradoxo do digital Exige um território para gerar valor de forma sustentável O paradoxo das redes Fenómenos de transferência de rede fortalecem os nós abertos e de menor custo de relacionamento Conhecimento primeiro, mas pessoas antes Capacitar o território é ter pessoas envolvidas, motivadas e competentes A soberania do digital O que é de quem, quando custa, como manter e o que vale a pena controlar… 6 de Maio 2010
61. Nota Biográfica Luis Borges Gouveia homepage: http://homepage.ufp.pt/~lmbg blogue: http://lmbg.blogspot.com email: lmbg@ufp.edu.pt twitter: @lbgouveia facebook: http://www.facebook.com/lbgouveia slideshare: http://www.slideshare.net/lmbg Professor Associado na Faculdade de Ciência e Tecnologia da Universidade Fernando Pessoa e um dos responsáveis pelo projecto de Universidade Virtual da UFP. É Doutorado em Ciências da Computação pela LancasterUniversity (UK – 2002) e possui Mestrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores pela FEUP, 1995. É docente desde 1988 e autor de 10 livros e cerca de 3 centenas de publicações de natureza científica em conferências, nas suas áreas de especialidade: o e-learning e o e-government. Os seus interesses de I&D incluem as relações entre o espaço físico e o digital e a aplicação de TICs no processo de ensino e aprendizagem.