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MEC de Badminton
Escola: Escola Secundária de Paços de Ferreira
Estudante – Estagiário: Paula Margarida Coelho Gomes
Prof. Cooperante: Professor Rui Carvalho
Prof. Orientador: Professora Doutora Paula Batista
2011-2012
P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 2
Índice
Introdução......................................................................................................... 3
1. Módulo I – Análise da Modalidade............................................................ 6
1.1. Cultura Desportiva .................................................................................. 7
1.2. Habilidades Motoras .............................................................................. 17
1.3. Fisiologia do Treino e Condição Física .................................................. 27
1.4. Conceitos Psicossociais......................................................................... 32
2. Modulo II – Análise do Envolvimento..................................................... 34
2.1. Recursos Espaciais............................................................................. 34
2.2. Recursos Humanos............................................................................. 34
2.3. Recursos Temporais ........................................................................... 35
2.4. Recursos Materiais ............................................................................ 35
3. Módulo III - Análise dos alunos ............................................................ 37
4. Módulo IV - Extensão e sequência dos conteúdos............................... 43
Alteração da Extensão e Sequência dos Conteúdos .................................... 49
5. Módulo V - Definição de objetivos.......................................................... 51
Habilidades motoras ..................................................................................... 51
Cultura desportiva......................................................................................... 53
Fisiologia e Condição Física ......................................................................... 53
Conceitos Psicossociais................................................................................ 54
6. Módulo VI - Configuração da Avaliação................................................. 56
Avaliação Diagnóstica................................................................................... 56
Avaliação Formativa...................................................................................... 56
Avaliação Sumativa....................................................................................... 56
7. Módulo VII – Desenho de Atividades de Aprendizagem/Criação de
Progressões de Ensino.................................................................................. 64
8. Módulo VIII – Aplicação........................................................................... 70
Bibliografia...................................................................................................... 71
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Introdução
O presente Modelo de Estrutura do Conhecimento de Badminton é
realizado no âmbito do Estágio Profissional, inserido no plano de estudos do 2º
ano do 2º Ciclo em Ensino da Educação Física nos Ensinos Básico e
Secundário da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto. A elaboração
deste tem por base o Modelo proposto por Vickers (1990).
Pretende-se com este documento facilitar o processo de ensino e
aprendizagem através da criação de um conjunto de orientações sustentadas e
tendo em conta a especificidade dos alunos para o qual se dirige: turma 9º C
da Escola Secundária |3 de Paços de Ferreira.
Este modelo apresenta um conjunto de princípios que ajudam a
perceber a sua importância para o professor:
 Pode ser aplicado a todos os desportos e atividades físicas
(jogos desportivos coletivos; desportos individuais);
 Requer o desenvolvimento de estruturas de conhecimento
(E.C.). Uma E.C. reflete uma rede de conhecimentos transdisciplinar
que é o que identifica as habilidades e estratégias num determinado
desporto, e mostra como os conceitos das ciências do desporto
influenciam a performance, o ensino, ou o treino.
 O corpo de conhecimentos identificado no módulo 1 torna-
se generativo, conduzindo o processo de análise do ambiente de
ensino e dos alunos, determinando o alcance e a sequência da
matéria, determinando os objetivos e avaliação, e selecionando as
atividades a propor aos alunos. Há portanto uma grande valorização
do conhecimento, e a análise das matérias de ensino é vista como
uma das mais importantes fases do processo.
 O domínio do conteúdo é considerado capacitante e
subjacente a uma capacidade de resolver problemas, pensar e ser
criativo.
 Este modelo subdivide-se em três fases: 1-Análise; 2-
Decisão; 3-Aplicação.
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Sendo assim, referente à Fase de Análise, é apresentado no módulo 1 a
Análise da modalidade (Badminton) em Estruturas do Conhecimento, fazendo
referência apenas aos conteúdos programados e os selecionados para serem
abordados e tendo em conta o planeamento anual já efetuado pela escola, e as
análises posteriores do envolvimento (módulo 2) e dos alunos (módulo 3).
Relativamente ao módulo 1 é importante ter em conta que a determinação do
número e tipo de categorias transdisciplinares e a sua ordem depende:
 A quem se dirige a estrutura do conhecimento;
 Questões de segurança, fatores de risco;
 Natureza da matéria (por exemplo a complexidade);
 Objetivos do programa;
 Finalidades do ensino e aprendizagem;
 Tempo disponível para a instrução e prática.
Na Fase de Decisão é determinada a extensão e a sequência da matéria
(módulo 4), bem como a sua justificação tendo em conta a análise prévia dos
alunos (avaliação diagnóstica). Só a partir daí é possível o estabelecimento de
objetivos de aprendizagem para os alunos (módulo 5) com a prática da
modalidade. De seguida é necessário determinar os momentos e processos de
avaliação (módulo 6) de modo a analisar os alunos em relação aos objetivos
estabelecidos. Nesta fase são também apresentadas as atividades de
aprendizagem/Progressões de ensino (módulo 7) que englobam um conjunto
de exercícios que têm como finalidade auxiliar os alunos a atingir os objetivos
definidos.
Por fim, a Fase de Aplicação (Módulo 8), resulta de todo este processo
anterior, e consiste na sua aplicação real a diferentes níveis: Plano Anual;
Plano de Unidade Didática; Plano de Aula, entre outros. Portanto, há que ter
em consideração a existência de múltiplos constrangimentos que, ao longo do
tempo, obrigam a uma tomada de decisão e capacidade de adaptação
constantes. Nesse sentido será fundamental uma atitude de reflexão
permanente, como forma de dar sentido ao processo e potenciar a
aprendizagem dos alunos.
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Módulo 1
“O Módulo 1 requer a análise do Desporto, Dança ou atividade Física através de
estruturas do conhecimento (…) a combinação dessas estruturas reflete a riqueza do
conhecimento de base de uma atividade específica, construído por professores
experientes e especialistas da modalidade”
Joan N. Vickers
1. - ANÁLISE DA MODALIDADE EM ESTRUTURAS DE
CONHECIMENTO
1.1 - CULTURA DESPORTIVA
1.2 – HABILIDADES MOTORAS
1.3 – FISIOLOGIA DO TREINO E CONDIÇÃO FÍSICA
1.4 – CONCEITOS PSICOSSOCIAIS
- FASE DE ANÁLISE -
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1. Módulo I – Análise da Modalidade
A análise da modalidade desportiva constitui-se como a primeira tarefa a
desempenhar pelo professor, na sua estruturação e organização do processo
de ensino e aprendizagem. O conteúdo surge aqui como ponto de partida para
a planificação estratégica da sua intervenção, sendo por via de um
conhecimento declarativo e profundo da modalidade que se definem os
objetivos e instrumentos de atuação junto dos alunos.
Assumindo um conhecimento transdisciplinar da matéria em estudo, esta
fase ajuda o professor a conhecer e a relacionar as diversas áreas de
conhecimento, englobando conceitos como a caracterização da modalidade a
ensinar, a condição física, as habilidades motoras da modalidade e os
conceitos psicossociais.
Contudo, este conhecimento específico e diversificado, só terá significado
se aplicado em congruência com o contexto a que se propõe impor.
Assim, a estrutura de conhecimento apresentada de seguida reflete uma
intrínseca relação com a realidade a intervir, invocando aquilo a que a Vickers
denomina,”Personalized Knowledge Structure” (1990,p.55).
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1.1. Cultura Desportiva
HISTÓRIA
O Badminton apresenta a sua origem em três locais distintos,
nomeadamente: Europa, Ásia e América do Sul. Desta feita, na China foram
encontrados vasos de cerâmica no ano de 3500 a.c. com desenhos de uma
rapariga com uma bola com penas, com um objeto semelhante a um tamborim.
No continente americano, mais concretamente na América do Sul, os
Aztecas praticavam um jogo com uma bola adornada de belas e ondulantes
penas coloridas.
Apesar disso o nascimento da modalidade aconteceu na Índia, com o
nome de “Poona”. Oficiais Ingleses, em serviço neste país, gostaram do jogo e
trouxeram-no para a Europa.
O “Poona” passou a chamar-se Badminton quando, na década de 1870,
uma nova versão desta modalidade foi jogada na propriedade de Badmínton
House, pertencente ao Duque de Beauford, em Gloucestershire, Inglaterra,
utilizando raquetes de ténis e um volante muito parecido com o usado
atualmente. Este jogo ficou para sempre como “aquele jogo em Badminton”.
Assim, surgiu o nome da modalidade.
Foi ainda na Índia, na cidade de Karachi, que em 1877 se deram as
primeiras tentativas de formulação de um conjunto de leis para regerem esta
atividade física.
Estrutura do conhecimento
Badminton
Cultura
desportiva
HISTÓRIA
Caracterização da
modalidade
Habilidades
Motoras
Fisiologia do
treino
e condição
fisica
Conceitos
psicossociais
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No ano de 1883 apareceu a primeira estrutura associativa – Badminton
Association of England – que cria o primeiro conjunto de leis oficiais do jogo.
A Federação Internacional de Badmínton (IBF) foi fundada em 1934,
sendo constituída pelo Canadá, Dinamarca, Escócia, França, Holanda,
Inglaterra, Nova Zelândia e País de Gales. A sua sede situa-se em
Gloucestershire.
Nos anos seguintes, outros países ficaram a fazer parte da associação,
sobretudo depois da estreia desta modalidade nos Jogos Olímpicos de
Barcelona, em 1992. Hoje em dia, existem 130 países membros da IBF e o
tende a crescer.
Na atualidade, existem seis torneios principais promovidos pela IHF:
Thomas Cup (campeonato mundial masculino por equipas), Uber Cup
(campeonato mundial femininos por equipas), Sudirman Cup (equipas mistas),
World Championship, World Juniors e World Grand Prix Finals.
O Badmínton foi incluído nos XII Jogos Pan-Americanos em 1995, em
Mar del Plata, Argentina, e foi jogado novamente, em 1999, nos XIII Jogos Pan-
Americanos, em Winnipeg, Canadá.
A primeira vez em que o Badmínton figurou numa olimpíada, foi nos
Jogos Olímpicos de Munique, em 1972, ainda como desporto de
demonstração. Depois, em Seul, 1988, este desporto foi jogado como
modalidade de exibição. O Comité Olímpico reconheceu a magnitude do
Badmínton e, a partir dos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992, passou a
integrar a fase competitiva. Nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996, a
categoria de duplas mistas foi incluída nas competições.
Relativamente a Portugal, não existem dados concretos quanto à data
de introdução da modalidade. Apesar disso, a primeira notícia sobre a
modalidade é de 1895, no ano em que foi oferecido um par de raquetes ao
Professor Dr. João de Barros.
A divulgação do Badminton em Portugal iniciou-se em 1953, através de
Henrique Pinto, com a organização do primeiro torneio pelo Lisboa Ginásio
Clube.
A Federação Portuguesa de Badminton foi fundada no dia 1 de Julho de
1954, sendo o seu primeiro Presidente o próprio Henrique Pinto.
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Anos Marcantes
Data Acontecimento
1934 Criação da Federação Internacional de Badminton (IBF)
1953 Através de Henrique Pinto, implantação do Badminton em Portugal
1954 Criação da Federação Portuguesa de Badminton (FPB)
1974 Presente nos JO de Munique – Desporto de Demonstração
1988 Presente JO de Seul – Desporto de Exibição
1992 Modalidade Olímpica – JO de Barcelona
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CARACTERIZAÇÃO DA MODALIDADE
O Badminton é um desporto de raquete, que pode ser praticado
individualmente ou em pares, sendo disputado num court por dois ou quatro
jogadores, respetivamente singulares e pares. Os jogadores utilizam raquetas
para baterem o volante de um lado para o outro sobre a rede que divide o court
em duas áreas iguais.
O volante pode ser sintético ou de plumas: o primeiro é utilizado na
iniciação do desporto, e o outro para atletas de alto nível competitivo. Nos dois
casos, a sua base de cortiça é recoberta de pele.
A raqueta pode ser metálica ou de carbono: a primeira é mais pesada e
menos flexível. As cordas são de fibra sintética e estão presas na armação da
raqueta.
Estrutura do conhecimento
Badminton
Cultura
desportiva
História
CARACTERIZAÇÃO DA
MODALIDADE
Habilidades
Motoras
Fisiologia do
treino
e condição
fisica
Conceitos
psicossociais
P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 11
O objetivo do jogo é fazer passar o volante por cima da rede,
respeitando as regras do jogo, fazendo-o tocar no campo do adversário – ação
ofensiva, e impedir que o volante toque no seu próprio campo – ação
defensiva.
Regras Básicas da Modalidade
Campo
O campo deverá ser um retângulo e disposto como consta na figura
abaixo apresentada. Todas as linhas são parte integrante da área que definem.
Postes
Os postes deverão ter 1,55 metros de altura, contada a partir da superfície
do campo. Deverão ser suficientemente fortes, de modo a permanecerem na
vertical e a manter a rede esticada, e deverão estar colocados sobre as linhas
laterais de pares, como mostra a figura.
Rede
A rede deverá ser feita de corda fina, de cor escura, de espessura
constante e com uma malha não inferior a l5mm e não superior a 20mm. A
rede deverá ter 760mm de profundidade.
O cimo da Rede deverá ser rolado por uma tira de lona branca de 75mm
de largura. A distância entre a superfície do solo e o centro da Rede deverá ser
de 1,524 metros, medida do centro do campo, e de 1,55metros, medida nos
postes colocados sobre a linha lateral de pares.
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Toda a prática desportiva, a nível competitivo, só tem fundamento
quando é apoiada em normas que lhe estão subjacentes, normas essas que
devem ser respeitadas. No caso do Badminton, de seguida estão apresentadas
as regras que consideramos serem as mais importantes para proporcionar uma
mais elevada e eficaz aprendizagem dos alunos.
Início do jogo
Antes do início do jogo, o árbitro realiza o sorteio entre os adversários. O
vencedor pode escolher entre o serviço ou o campo. Após o apito do árbitro, a
equipa que escolheu ou que ficou com o serviço inicia o jogo.
Depois de decidir sobre quem serve primeiro, o aluno na área de serviço
do lado direito inicia o jogo, servindo para o aluno na área de serviço
diagonalmente oposta. Se este devolver o volante antes de ele tocar no chão,
os batimentos seguintes podem ser feitos, indistintamente, para qualquer
direção.
Jogadores
O jogo é disputado por um jogador de cada lado, no caso de singulares.
Serviço
Sempre que a pontuação do servidor estiver em 0 ou número par, os
alunos servem e recebem o serviço na área de serviço do seu lado direito.
Quando a pontuação estiver em número impar, procede-se de igual forma para
o lado esquerdo. Quem determina a pontuação é o servidor.
Num serviço correto:
Nenhum dos lados deverá causar um atraso
indevido na execução do serviço; tanto o servidor
como o recebedor deverão encontrar-se dentro
das áreas de serviço diagonalmente opostas,
sem pisar as linhas-limite. Uma parte de ambos
os pés do servidor e recebedor deve permanecer
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em contacto com a superfície do campo, numa posição estacionária, até que o
serviço seja executado.
A raqueta do servidor deverá contactar,
inicialmente, a base do volante enquanto toda a
cabeça da raqueta estiver posicionada abaixo
do nível da cintura do servidor.
Assim que os jogadores tomam as suas
posições, o primeiro movimento, de trás para
diante, executado pela cabeça da raqueta do servidor é considerado o início do
serviço.
Mudança de serviço
Sempre que o aluno executa um serviço e faz falta, ou o volante toca em
qualquer superfície dentro dos limites do seu campo.
Erros na área de serviço
Um erro na área de serviço é feito quando um jogador:
Serve fora da sua vez;
Serve da área de serviço errada;
Se posiciona na área de serviço errada, estando preparado para receber o
serviço e este já tenha sido executado.
Singulares
Os jogadores devem servir e receber dentro da área de serviço do lado direito
respetiva, sempre que a pontuação do servidor seja par nesse jogo, ou ainda
não tenha sido marcado nenhum ponto;
Os jogadores devem servir e receber dentro da área de serviço do lado
esquerdo respetiva, sempre que o servidor tenha um número ímpar de pontos
nesse jogo;
O volante é batido, alternadamente, pelo servidor e pelo recebedor, até ser
cometida uma “falta”, ou até que o volante deixe de estar em jogo;
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Se o recebedor comete uma “falta” ou o volante deixa de estar em jogo, devido
a tocar a superfície do campo dentro da área do recebedor, o servidor marca
um ponto. Então, o servidor volta a servir da sua outra área de serviço;
Se o servidor comete uma “falta” ou o volante deixa de estar em jogo, devido a
tocar a superfície do campo dentro da área do servidor, o recebedor marca um
ponto. Então, o recebedor passa a ser o novo servidor.
Pontuação
Os jogadores deverão jogar à melhor de três jogos, a menos que outra
modalidade tenha sido previamente estabelecida. Um jogo é disputado à
melhor de três sets de vinte e um pontos, com pontos em todas as jogadas.
Pontuação continua.
Caso um jogo chegue à pontuação de 20-20, o set será ganho pelo
jogador que primeiro consiga uma vantagem de 2 pontos.
Caso um jogo chegue a 29-29, o set será ganho pelo jogador que ganhar o
ponto seguinte. O jogador que ganhar um set começará a servir no set
seguinte.
Mudanças de campo
No fim do primeiro set;
Antes do início do terceiro jogo (se o houver);
No terceiro set, quando um dos lados atingir os 11 pontos.
Duração e interrupções de jogo
O jogo de Badminton não tem duração previamente definida. O jogo
deve ser contínuo desde o primeiro serviço até à sua conclusão. Entre o
primeiro e o segundo jogo existe um intervalo de 1 minuto e 30 segundos. Um
intervalo não superior a 5 minutos é permitido entre o segundo e o terceiro
jogo, quando este existir.
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Equipa de Arbitragem
O jogo é dirigido por uma equipa de arbitragem, composta por:
O juiz árbitro, responsável pela competição;
O árbitro principal, responsável pelo jogo;
O juiz de serviço, responsável pelas faltas de serviço;
Os juízes de linha verificam e indicam se o volante toca dentro ou fora do
campo ou cai no chão.
Faltas
Uma falta cometida pelo aluno do lado do servidor implica a perda de
serviço, mas se for cometida pelo aluno que recebe implica a marcação de um
ponto a favor do lado de quem serve. Durante o jogo, o aluno não pode tocar a
rede ou os seus suportes com a raqueta, com o corpo ou com o equipamento.
O volante não pode ficar preso na raqueta durante a execução de um
batimento, nem pode ser batido duas vezes seguidas pelo mesmo aluno. No
serviço, o volante não pode ser batido, pela raqueta, acima do nível da cintura
do servidor.
Algumas faltas
É falta se:
 Um serviço não for correto;
 O servidor, na tentativa de servir, falhar o volante;
 No serviço, depois de passar por cima da rede, o volante ficar preso na
rede ou em cima dela;
 O volante, quando em jogo:
Cair fora das linhas-limite do campo;
Passar através ou sob a rede;
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Não conseguir passar sobre a rede para o campo adversário;
Tocar o teto ou as paredes laterais;
Tocar o corpo ou o vestuário de um dos jogadores;
Tocar qualquer objeto ou pessoa fora da área de jogo;
 Um jogador, quando o volante está em jogo:
Tocar na rede com a raqueta, o corpo ou o equipamento;
Invadir o campo do adversário com a raqueta ou o corpo (exceto
quando o jogador segue o volante por cima da rede com a
raqueta, na sequência de um batimento);
Impedir o adversário de executar um batimento legal;
Bater duas vezes consecutivas no volante.
Volante dentro e volante fora
Todas as linhas que limitam o campo fazem parte integrante do mesmo.
Considera-se volante fora, quando este toca no solo para além das linhas ou,
ainda, se tocar no teto. Considera-se volante dentro, quando este toca nas
linhas ou no interior do campo.
Os postes fazem parte integrante do campo e, assim, considera-se
volante jogável quando este bate nos postes acima da rede.
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1.2. Habilidades Motoras
Pega da Raquete
Tipos de Pega
 Pega direita
 Pega esquerda
 Pega universal
Execução
 Pega de direita – apontar a raqueta de perfil, para frente e para baixo com os dedos a
envolver o cabo da raqueta sobre a diagonal (com polegar em oposição) Esta pega utiliza-se
normalmente nos batimentos do lado direito e nos batimentos à esquerda acima da cabeça
em basculação.
 Pega de esquerda – Partir da pega da direita, rodar a raqueta ligeiramente para fora sobre o
dedo indicador. A face mais larga do cabo da raqueta deve ficar voltada para cima, em
contacto com o polegar. Esta pega utiliza-se principalmente nos batimentos da esquerda
 Pega universal – a mão envolve o cabo da raqueta com o polegar, entre o indicador e os
restantes dedos. Nesta o polegar e o indicador devem formar um “v”, no bordo superior do
cabo da raqueta; a armação da cabeça da raqueta deve estar perpendicular ao solo.
Erros mais comuns
 Pegar a raqueta junto à haste ou muito junto à base do cabo;
 Muito dos erros na pega estão relacionados com problemas de deslocamento – pés ao lado
um do outro.
Estrutura do conhecimento
Badminton
Cultura
desportiva HABILIDADES
MOTORAS
Fisiologia do
treino
e condição fisica
Conceitos
psicossociais
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Posição base
Tipos
 Posição básica: é uma posição de espera dinâmica que lhe possibilita entrar em ação em
qualquer parte do campo;
 Posição para receção do serviço: segundo o tipo de serviço, curto ou alto, a perna direita
apoia-se sobre a parte anterior do pé, descontraída, pronta para fazer o deslocamento à
frente ou à retaguarda;
 Posição defensiva: esta posição verifica-se quando um jogador espera o ataque do
adversário.
Fundamentos de execução
 Procura-se uma posição que permite entrar em ação e executar batimentos precisos.
 Fletir ligeiramente os membros inferiores;
 Colocar os pés à largura dos ombros;
 Avançar o membro inferior correspondente ao lado da mão da raqueta;
 Distribuir o peso do corpo igualmente pelos dois apoios.
 Dirigir o olhar para a frente
Erros mais comuns
 Pés juntos
 Pés ao lado um do outro.
 MI em extensão
 Incorreta colocação dos MS
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Deslocamentos
Tipos
 À frente (lado direito e lado esquerdo)
 Laterais (lado direito e lado esquerdo)
 À retaguarda
 Passo caçado (nas várias direções e sem cruzar os apoios) – este é o deslocamento mais
equilibrado e rentável
Fundamentos de execução
 Fletir ligeiramente os membros inferiores;
 Pés afastados, sensivelmente à largura dos ombros, com um apoio mais avançado;
 Tronco ligeiramente inclinado à frente;
 Olhar dirigido para o volante.
Erros mais comuns
 Cruzar os apoios
 Levantar os apoios dos solos
 Não adotar a posição básica
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Clear
Fundamentos de execução
 Utilizado na devolução do volante, com trajetórias altas;
 Rodar os ombros e os membros inferiores;
 Fletir o membro superior que tem a raquete com a mão ao nível da nuca;
 Bater de modo explosivo, por cima e à frente da cabeça, com extensão final do membro
superior;
 Bloquear o pulso e a rotação do tronco no momento final do batimento;
 Imprimir ao volante uma trajetória alta e longa de modo que caia perto da linha final do
campo adversário.
Erros mais comuns
 Não rodar os ombros e os membros inferiores;
 Não executar correta ação do MS
 Não bater por cima e à frente da cabeça
 Não bloquear o movimento no final do batimento
 Não promover uma trajetória alta e em profundidade
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Amorti
Fundamentos de execução
 Rodar os ombros e os MI;
 Bater por cima e à frente da cabeça;
 Estender o MS, acompanhado de uma desaceleração no final do movimento;
 Imprimir uma trajetória descendente e lenta de modo que o volante caia próximo da
rede do campo adversário.
Erros mais comuns
Lob
Fundamentos de execução
 Colocar o pé correspondente ao lado da mão da raquete à frente;
 Bater de modo explosivo, à frente do corpo e abaixo da cintura;
 Fazer um movimento de chicotada ao nível do pulso;
 Imprimir ao volante uma trajetória ascendente, alta e profunda, para que o volante caia perto
da linha de fundo do campo adversário.
Erros mais comuns
 Não avançar corretamente o MI
 Não executar corretamente o batimento e o movimento de pulso
 Não promover uma trajetória ascendente, alta e em profundidade
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 MS batedor fletido
 Não armar o MS
 Bater ao lado do corpo
 Trajetória alta e queda do volante longe da rede
 Não executar corretamente a ação do MS e batimento
 Não promover a trajetória pretendida
Encosto
Fundamentos de execução
 Colocar o pé direito à frente (jogadores destros);
 Bater o volante à frente do corpo e cabeça da raquete na perpendicular da trajetória do
volante;
 A partir da extensão para a frente do MS, bloquear o volante servindo da velocidade
que este trás, de forma a passar junto à rede e cair perto desta
Erros mais comuns
 Não avançar corretamente o MI
 Não executar corretamente o batimento e o movimento de pulso
 Trajetória alta e queda do volante longe da rede
 Não executar corretamente a ação do MS e batimento
 Não promover a trajetória pretendida
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Serviço
Tipos
 Curto
 Longo
Fundamentos de execução
Curto:
 Colocar-se de lado, com o ombro e o pé contrário à mão da raqueta voltados diagonalmente
para o adversário;
 Colocar o pé contrário à mão da raqueta à frente, com o peso do corpo sobre o membro
inferior da retaguarda;
 Segurar o volante pela cabeça entre o polegar e o indicador, com o membro superior fletido.
 Bater o volante com o movimento contínuo da raqueta
 Bloquear o pulso no final do batimento
 Imprimir ao volante uma trajetória baixa e tensa de forma a passar junto à rede e a cair perto
desta no campo adversário.
Longo:
 Mesmos aspetos contemplados no serviço curto
 Segurar o volante pela cabeça entre o polegar e o indicador, com o membro superior
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estendido à altura do ombro;
 Acelerar o movimento de trás para a frente e debaixo para cima, batendo o volante com um
movimento de chicotada;
 Imprimir ao volante uma trajetória alta e profunda, de modo que este caia perto da linha final
do campo adversário.
Erros mais comuns
 Incorreta colocação dos apoios e ombros
 Incorreto batimento
 Trajetória incorreta
Curto:
 Batimento com a raquete acima da cintura
 M. S. em flexão
 Trajetória alta
 Colocação incorreta dos pés
Longo:
 Batimento com a raquete acima da cintura.
 M. S. em flexão
 Paragem do M.S. batedor após o batimento
 Colocação incorreta dos pés
Resumidamente, podemos apresentar batimentos acima da cabeça e batimentos abaixo
da linha da cintura. De seguida, faremos uma síntese dos batimentos do Badminton.
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Batimentos Técnica Objetivos Táticos Trajetória
Acima da
cabeça
Clear
- Enviar o volante o mais alto e
longe possível, para a linha de
fundo contrária de forma a fazer
cair o volante verticalmente,
dificultando as possibilidades de
ataque a este batimento e
deslocando o opositor para o fundo
do campo.
Amorti
- Colocar o volante, através de um
batimento curto, numa zona
imediatamente a seguir à rede, fora
do alcance do adversário.
Abaixo da
Cintura
Serviço
Curto
-Colocar o volante na zona de
serviço adversário, fazendo cair o
volante o mais perto possível da
linha de serviço curto.
Serviço
Longo
Colocar o volante na zona de
serviço adversário, fazendo cair o
volante verticalmente, perto da
linha de fundo.
Lob
- Batimento destinado a colocar o
volante alto e no fundo do campo.
Encosto
- Batimento executado quando o
volante está abaixo do nível da
rede. O objetivo é devolver o
volante para junto da rede.
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Trajetória dos volantes - Batimentos
Trajetória dos volantes - Serviço
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1.3. Fisiologia do Treino e Condição Física
Como parte essencial e com uma importância fulcral, o aquecimento tem
que ser vigoroso e contemplar uma mobilização eficaz das principais
articulações a serem solicitadas no decurso da aula, intervindo na prevenção
de lesões.
Os exercícios da parte inicial da aula assumem sobretudo um lugar
importante para ativar as estruturas corporais essenciais à modalidade a
abordar, assim como, a execução de ações motoras da técnica mais
complexas constituintes da parte fundamental.
Uma das funções desta parte da aula é a de comunicar aos alunos os
objetivos e as atividades a desenvolver no decorrer da aula, não esquecendo
de estabelecer ligação com as aulas anteriores, fazendo os alunos
compreenderem a sequência dos conteúdos a abordar.
O aquecimento tem que contemplar uma mobilização geral e específica e
ser adaptada aos conteúdos e exigências dos exercícios realizados durante a
aula. Nesta modalidade a articulação escapulo-umeral é o principal alvo.
A ativação geral deve possuir uma característica lúdica e divertida, de
modo a motivar os alunos para a aula, através de jogos pré-desportivos,
percursos e jogos de equipa.
Estrutura do conhecimento
Badminton
Cultura
desportiva
Habilidades
Motoras
Fisiologia do
treino
e condição fisica
AQUECIMENTO
Condição Física Retorno à calma
Conceitos
psicossociais
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Por condição física entende-se o nível de capacidades motoras que cada
aluno possui para a realização de uma tarefa, num determinado momento. A
condição física está diretamente relacionada com o desenvolvimento das
capacidades motoras. Estas dividem-se em condicionais (relacionadas com
os processos de obtenção e transformação de energia, isto é, os processos
metabólicos nos músculos e sistemas orgânicos) e coordenativas
(relacionadas, essencialmente, com os processos de controlo do movimento,
dependentes do sistema nervoso central).
A análise de posições de vários autores remete-nos para a escolha da
velocidade, da resistência e da força – como capacidades condicionais – e a
escolha da capacidade de orientação e reação – como capacidades
coordenativas – a desenvolver nesta matéria.
No entanto, em todas as aulas queremos proporcionar aos nossos alunos
um trabalho completo no que concerne à exercitação de todas as
capacidades motoras. A seguir abordaremos um pouco de cada uma dessas
capacidades.
Estrutura do conhecimento
Badminton
Cultura
desportiva
Habilidades
Motoras
Fisiologia do
treino
e condição fisica
Aquecimento
CONDIÇÃO FÍSICA
Retorno à calma
Conceitos
psicossociais
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Força
Capacidade motora que permite superar ou contrair as resistências ao
movimento, com base em forças internas (produzidas por contração muscular,
ações dos tendões e ligamentos) e forças externas (gravidade, atrito,
oposição).
A prática desportiva evidenciou uma diversidade de tipos de força
definidos como: força máxima, força explosiva e força resistente. No caso do
Badminton, a força explosiva é a mais importante. Este tipo de força é
necessária nos membros inferiores para os deslocamentos rápidos e nos
membros superiores para a realização de movimentos e batimentos rápidos e
fortes.
Resistência
Capacidade motora que permite realizar um esforço relativamente longo,
resistindo à fadiga, com uma rápida recuperação depois dos esforços, evitando
a perda de qualidade de execução.
A Resistência pode ser aeróbia (quando há equilíbrio entre o oxigénio
que está a ser necessário para o trabalho muscular, e o que está a ser
transportado pela circulação até esse tecido) ou anaeróbia (devido à grande
intensidade de carga, a quantidade de oxigénio capaz de ser utilizado pelo
organismo é insuficiente para a combustão oxidativa e o metabolismo
energético processa-se em dívida de oxigénio). No caso do Badminton que
se caracteriza por esforços intermitentes, a resistência anaeróbia láctica
acaba por ter um grande peso no desenrolar do jogo.
Velocidade
Capacidade motora que permite realizar movimentos (ações motoras) no
mínimo tempo possível. É uma capacidade que, apear de condicionada pela
herança genética de cada um, pode ser melhorada se exercitada desde as
idades mais baixas. Trata-se de uma capacidade motora que diminui com a
idade. A velocidade pode ser de reação, execução ou deslocamento. No
Badminton, uma maior velocidade de execução dos movimentos é
determinante para realizar os batimentos com uma maior eficácia.
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Flexibilidade
Disponibilidade de uma articulação em ser movimentada ao longo de toda
a amplitude natural do movimento. É utilizada para prevenir lesões face aos
movimentos rápidos e bruscos que esta modalidade impõe. Esta prevenção
deve ser efetuada através de um trabalhos de mobilização articular no início
da aula.
Reação
Capacidade motora que permite reagir o mais rápido e corretamente a um
determinado estímulo, seja ele visual, auditivo ou cinestésico.
Orientação Espacial
Capacidade de reagir a um estímulo externo em termos de deslocação ou
de estabilização da postura.
Coordenação óculo-manual
Visa o aperfeiçoamento da ligação do campo visual à motricidade da mão
e dos dedos, desenvolvendo a habilidade e a precisão de movimentos, tendo
em atenção a natureza do objeto (bolas grandes/pequenas, pesadas/leves), o
tipo de trajetória (horizontal, parabólica, vertical), e a posição do aluno (de pé,
deitado, parado e em movimento).
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O retorno à calma deve-se verificar após cada treino, cada jogo, seja ele
em que contexto que for. No domínio escolar, esta fase é importante que seja
inserida na parte final da aula. Depois de uma solicitação física intensa na aula,
é necessário repor os mecanismos de ação a um nível equilibrado. Assim, o
final da aula deve ser preenchido com exercícios de menor solicitação física ou
mesmo nenhuma. Podem ser propostos exercícios de recuperação ativa, de
relaxação total do corpo ou até uma breve conversa com os alunos acerca das
dificuldades sentidas na aula.
No entanto, é importante não confundir a relaxação do corpo com a
diminuição do estado de motivação. Pelo contrário, incluir numa aula diversos
picos de motivação, um destes particularmente no final, é o ideal.
É importante na Educação Física que os alunos saiam da aula com um
nível alto de motivação, aliciando-os e entusiasmando-os para a aula seguinte.
Estrutura do conhecimento
Badminton
Cultura
desportiva
Habilidades
Motoras
Fisiologia do
treino
e condição fisica
Aquecimento Condição Física RETORNO À
CALMA
Conceitos
psicossociais
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1.4. Conceitos Psicossociais
As características específicas desta modalidade conferem-lhe condições
especialmente favoráveis ao desenvolvimento da autonomia. Ao longo das
aulas será valorizada a capacidade de continuar a realizar, individualmente ou
em grupo, as tarefas solicitadas pelo professor, de forma adequada, mesmo na
sua ausência. Esta modalidade implica que os alunos efetuem diferentes
sequências de batimentos, havendo variadíssimos pares a realizar em
simultâneo. Desta forma, não estarão constantemente sobre o olhar atento do
professor. É essencial que demonstrem esta autonomia de forma a que as
aulas se possam realizar com sucesso e eu possa propor exercícios cada vez
mais ambiciosos.
Neste sentido a responsabilidade e o respeito deverem estar sempre
presentes. Na continuidade do citado anteriormente, o aluno terá que ser
responsável, efetuando as sequências de batimentos ou outro tipo de
exercícios propostos de forma empenhada e séria, cumprindo as regras
estabelecidas, assim como demonstrar respeito pelo material e colaborar na
arrumação e preservação do mesmo.
O empenhamento na realização de tarefas propostas pelo professor e na
modalidade em si é um aspeto essencial, já que apesar de ser uma modalidade
lúdica, fruto da manipulação de materiais que os alunos não tem acesso no dia-
a-dia, como a raquete e volante, necessita de dedicação por parte dos alunos,
atenção nas explicações e compromisso na realização das atividades.
A cooperação deve estar presente em todas as situações da aula,
escolhendo sempre as ações mais favoráveis para o seu melhor
aproveitamento e da turma, admitindo assim as indicações que lhe dirigem e
aceitando as opções e possíveis falhas de seus colegas.
Estrutura do conhecimento
Badminton
Cultura
desportiva
Habilidades
Motoras
Fisiologia do
treino
e condição
fisica
CONCEITOS
PSICOSSOCIAIS
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Módulo 2
1.
“O Módulo 2 abrange questões sobre a compreensão e gestão do ambiente de
aprendizagem (…) No planeamento do ambiente da aula as questões relativas às
instalações; materiais; gestão e segurança devem ser as primeiras considerações do
professor (…)”
Joan N. Vickers
2. - ANÁLISE DO ENVOLVIMENTO
2.1. – RECURSOS ESPACIAIS
2.2. – RECURSOS HUMANOS
2.3. – RECURSOS TEMPORAIS
2.4. – RECURSOS MATERIAIS
- FASE DE ANÁLISE -
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2. Modulo II – Análise do Envolvimento
2.1. Recursos Espaciais
Para o ensino da modalidade de Badminton existe a Nave central e o
Polidesportivo.
2.2. Recursos Humanos
Na prática desta modalidade, estarão presentes nas aulas 27 alunos (12
meninos e 15 meninas), da turma do 9ºC. Assim como, o professor cooperante
Rui Carvalho e eu, aluna-estagiária Paula Gomes que lecionarei as aulas.
No pavilhão encontram-se duas funcionárias, responsáveis pela manutenção
do material existente.
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2.3. Recursos Temporais
A unidade didática referente ao ensino da modalidade de Badminton está
inserida no conjunto de matérias a lecionar durante o 2º Período, sendo-lhe
destinadas dois blocos de noventa minutos e quatro aulas de quarenta e cinco
minutos.
A carga horária semanal para a disciplina é de:
N.º de horas por semana Dia da semana Horário das aulas
90 Minutos Quarta-feira 11h55 às 13h25
45 Minutos Sexta-feira 12h40 às 13h25
2.4. Recursos Materiais
Badminton
Material
Estado de conservação
Total
Novo
Bom
estado
Aceitável
Mau
estado
Coletes
Brancos 7
26
Azuis 7
Verdes 7
Vermelhos 5
Raquetes 28 28
Volantes 30 6 36
Postes 10 10
Fita 5 5
Sinalizadores
Pequenos 20 20
Médios 6 6
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MÓDULO 3
“Neste módulo pretende-se conhecer o nível de entrada dos nossos alunos
relativamente às Habilidades e Conhecimentos (… )”
Joan N. Vickers
3. - ANÁLISE DOS ALUNOS
3.1. - AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DO NÍVEL
INICIAL DE PRESTAÇÃO DOS ALUNOS
- FASE DE ANÁLISE -
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3. Módulo III - Análise dos alunos
A combinação da análise do envolvimento e dos alunos permite uma
perfeita adaptação das sequências metodológicas aos níveis iniciais
manifestados para que seja possível dirigi-los no sentido de uma evolução
coerente e real. Assim, a evolução das propostas deve possuir bases sólidas
para que os alunos assimilem novos conhecimentos, mais complexos e
suscetíveis de serem consolidados, uma vez que se as propostas forem
demasiado difíceis os alunos nunca conseguirão passar para a aprendizagem
seguinte.
Considerar este aspeto equivale, por assim dizer, à valorização da
individualidade do sujeito e da sua cognição, das atitudes e valores,
ao respeito pelas diferenças individuais e à procura de um
desenvolvimento global e contínuo. A aplicação destes critérios
supõe, pelo menos, uma dupla exigência: por um lado, a
salvaguarda dos interesses dos alunos, por outro, a definição de pré-
requisitos de aprendizagem, isto é, de indicadores dos níveis de
desenvolvimento do aluno. (Pacheco, 2001)
Assim sendo, nenhum tipo de planeamento deverá ser desenvolvido
sem que uma avaliação diagnóstica tenha lugar, bem como, a sua posterior
análise. A sua análise deve ser feita tendo em conta o nível de cada aluno e o
nível de cada conteúdo. Importa perceber qual a média da turma em cada
conteúdo, para perceber quais os erros mais comuns e quais as
potencialidades a serem aproveitadas.
Deste modo, na avaliação diagnóstica centramo-nos nas habilidades
motoras relativas a esta modalidade. Desta forma, as ações técnicas e táticas
irão ser avaliadas em situação de jogo 1x1. No entanto, existirá uma
apreciação global do aluno, tendo em conta que se torna difícil observar todas
as ações técnicas e táticas. Para a avaliação de cada um dos parâmetros foi
utilizada avaliação quantitativa de 1 a 3, à qual corresponde uma avaliação
qualitativa.
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Nível
Serviço
1 O aluno não executa com êxito a ação de servir.
2
O aluno envia o volante por cima da rede para a área de serviço diagonalmente
oposta à do servidor batendo o volante à frente e abaixo do nível da bacia, num
movimento contínuo.
3
O aluno envia o volante por cima da rede para a área de serviço diagonalmente
oposta à do servidor batendo o volante à frente e abaixo do nível da bacia, num
movimento contínuo dificultando a receção.
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DE BADMINTON
N.º NOME
serviço
(15%)
Posição base
(15%)
Deslocamentons
(15%)
Batimentos (lob,
clear, amorti)
(40%)
Total
(85%)
Conhecimentos
(15%)
Nível
1 Adelino Pinheiro 2 1 2 2 1,55 1 1,47
2 Ana Ribeiro 1 1 1 1 0,85 1 0,87
3 Ana Barbosa 1 1 1 1 0,85 1 0,87
4 Beatriz Álvaro 1 2 2 2 1,55 1 1,47
5 Beatriz Silva 1 1 1 1 0,85 1 0,87
6 Carla Neto 1 1 1 1 0,85 1 0,87
7 Carlos Mota 1 1 1 1 0,85 1 0,87
8 César Meireles 1 1 1 1 0,85 1 0,87
9 Cláudia Matos 1 1 1 1 0,85 1 0,87
10 Diogo Rocha 2 1 2 2 1,55 1 1,47
11 Fernando Sousa 1 1 1 1 0,85 1 0,87
12 Helena Mendes 1 1 1 1 0,85 1 0,87
13 Henrique Machado 1 1 1 1 0,85 1 0,87
14 Joana Silva 1 1 1 1 0,85 1 0,87
15 Jorge Sousa 1 1 1 1 0,85 1 0,87
16 Ligia Bessa 1 1 1 1 0,85 1 0,87
17 Mariana Santos 1 1 1 1 0,85 1 0,87
18 Marta Marques 1 1 1 1 0,85 1 0,87
19 Paula Martins 1 1 1 1 0,85 1 0,87
20 Ricardo Silva 2 1 1 1 1,00 1 1,00
21 Sara Pinheiro 1 1 1 1 0,85 1 0,87
22 Simão Leão 2 1 2 2 1,55 1 1,47
23 Tânia Assis 1 1 1 1 0,85 1 0,87
24 Tiago Leite 2 1 2 2 1,55 1 1,47
25 Tiago Santos 1 1 1 1 0,85 1 0,87
26 Tomé Rodrigues 1 1 2 2 1,40 1 1,34
27 Valéria Alves 1 1 1 1 0,85 1 0,87
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Nível
Posição base
1
O aluno não assume uma posição base nem uma colocação equilibrada
relativamente ao terreno de jogo
2
O aluno mantém uma posição base com os joelhos ligeiramente fletidos e com o MI
direito avançado.
3
O aluno mantém uma posição base e coloca-se equilibradamente relativamente ao
terreno de jogo
Nível Deslocamentos
1 O aluno não executa deslocamentos.
2
O aluno executa deslocamentos (à frente, à retaguarda, laterais e passo caçado) com
dificuldade.
3
O aluno desloca-se com oportunidade, conseguindo o posicionamento correto dos
apoios, antecipando-se à queda do volante.
Nível Execução dos batimentos (“Clear”, “Lob”, “amorti”)
1 O aluno não consegue acertar no volante ou falha pouco depois de iniciar.
2 O aluno executa os batimentos (“Clear”, “Lob”, “amorti”) com dificuldade.
3
O aluno esboça com intencionalidade os batimentos (“Clear”, “Lob”, “amortie”)
criando dificuldades ao opositor.
Nível Conhecimentos do regulamento e das técnicas de execução dos batimentos
1
O aluno não tem conhecimento do regulamento e das técnicas de execução dos
batimentos.
2
O aluno tem conhecimento do regulamento e das técnicas de execução dos
batimentos mas revela algumas dificuldades na sua aplicação.
3
O aluno tem conhecimento do regulamento e das técnicas de execução dos
batimentos e aplica-as.
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Com a avaliação diagnóstica da turma pretendemos alcançar uma visão
geral dos conhecimentos dos alunos relativamente ao Badminton, passando
essencialmente por duas das categorias transdisciplinares (habilidades
motoras e cultura desportiva). A partir da avaliação, foi atribuído um nível de
habilidade a cada aluno para posteriormente ser aplicada uma metodologia de
ensino devidamente adequada. Assim, a cada nível faz-se corresponder uma
etapa de aprendizagem que irá permitir ao aluno evoluir para um nível de
desempenho superior, isto é, para um nível de habilidade mais complexo.
Assim sendo, após a verificação da tabela acima pode-se concluir que esta
turma apresenta-se no nível 1.
Neste sentido foi possível constatar, que a turma não tem qualquer noção
da existência de vários batimentos e a forma como utilizá-los em jogo, por
forma a criar situações de dificuldade ao adversário. O que se verifica é uma
preocupação constante de acertar no volante, sem terem consciência em que
zona do campo é que ele vai cair, experimentando acertar-lhe da forma que dá
mais jeito sem nenhuma intenção tática. Por consequência, não existe jogo
curto/longo, sendo frequente o jogo “ à figura”.
O conhecimento dos alunos é reduzido, talvez pelo facto do pouco tempo
dedicado a esta modalidade em anos anteriores como também pela reduzida
formação dada aos professores no âmbito desta modalidade, que só
recentemente tem vindo a ser abordada de forma mais aprofundada na nossa
faculdade. Os alunos desconheciam os tipos de pega existente, os diferentes
batimentos, a necessidade de manter os pés em contacto com o solo na
realização do serviço e a diferente colocação dos apoios nos batimentos acima
da cabeça e abaixo da cintura. Sendo estes últimos utilizados em recurso, pois
preferencialmente efetuavam batimentos acima da cabeça.
Tendo em conta o nível apresentado pode-se seguir uma sequência no
decurso da aprendizagem, determinada pelos comportamentos motores
inerentes aos momentos do jogo. Tendo em conta que a motivação dos alunos
é um aspeto fundamental, a realização de situações jogadas é a forma mais
indicada para alcançar o sucesso.
Ao longo das aulas será minha intenção criar situações para que os
alunos possam melhorar os aspetos técnicos individuais, de modo a
resolverem da melhor forma possível as situações que o jogo proporciona.
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Essa melhoria deverá ser sempre acompanhada por um aumento da
capacidade de dar respostas adequadas no contexto do jogo, isto é, da
melhoria ao nível tático.
Por isso, o jogo é utilizado como meio fundamental para a aprendizagem
dos procedimentos específicos do Badminton, pois as situações criadas
durante o mesmo geram a necessidade de aquisição de novos conhecimentos,
que permitirão seguramente uma evolução mais rápida e eficaz da qualidade
de jogo.
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4. - EXTENSÃO E SEQUÊNCIA DOS CONTEÚDOS
4.1. - EXTENSÃO E SEQUÊNCIA DOS CONTEÚDOS PARA A
TURMA DO 9º C
4.2 - JUSTIFICAÇÃO DA EXTENSÃO E SEQUÊNCIA DE
CONTEÚDOS DE ATLETISMO
4.3. – ALTERAÇÕES DA EXTENSÃO E SEQUÊNCIA DOS
CONTEÚDOS
4.4. – JUSTIFICAÇÃO DA ALTERAÇÃO
Módulo 4
- FASE DE DECISÃO -
“No módulo 4, sua tarefa é desenvolver uma extensão e sequência, que conduzirá os seus
alunos ou atletas através de experiências de aprendizagem planeadas até ao fim de uma
unidade (…) esta é uma fase em que o professor necessita de tomar as decisões finais sobre
o que vai ensinar aos seus alunos a fazer durante um determinado período de tempo.
Joan N. Vickers
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4. Módulo IV - Extensão e sequência dos conteúdos
A Unidade Didática de Badminton será então formulada tendo em conta a
caracterização da turma, o número de alunos; o número de aulas disponíveis;
as características comportamentais dos alunos, e as competências a
desenvolver previstas na planificação anual do grupo de Educação Física.
Entendo que a seleção dos conteúdos, tendo em conta todos estes
constrangimentos, não poderá ser muito ambiciosa. Contudo, estará sempre
sujeita a alterações mediante a própria evolução dos alunos ou o aparecimento
de novas situações que alterem as condições existentes neste momento.
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Legenda: I/I (tipologia da tarefa/função didática) – informação/introdução; E/E – extensão/exercitação; R/E – Refinamento/exercitação; A/E – aplicação/exercitação
Nível 1
Aulas/Espaços
N.C. N.C. Espaço 1 Espaço 1 N.C. N.C.
Conteúdos 1 2 3 4 5 6 7 8
Habilidades
motoras
Posição base
1x1
Avaliaçãodiagnóstica
I/I
1x0
E/E
1x1
(cooperação)(C)
R/E
1x1 (C)
A/E
1x1 (o)
1x1
AvaliaçãoSumativa
Pega da raquete
Deslocamentos
Serviço
Curto I/I 1x1 (C) E/E 1x1 (C)
E/E
1x1
(cooperação)
R/E
1x1
Sequências
A/E
1x1
(oposição)
Longo I/I 1x1 (C)
Lob I/I
1x1 (C)
E/E 1x1 (C)
Clear
Amorti I/I 1x1 (C)
Encosto I/I 1x1 (C) E/E 1x1 (C)
R/E 1x1
Sequências
Cultura
desportiva
Caracterização da modalidade e regulamento
Objetivo
do jogo
Terreno de jogo
Regra do
volante dentro
e fora
Sistema de
pontuação
Faltas na
rede
Todo o
regulamento
anterior
Terminologia específica O aluno aplica a terminologia das ações motoras (por exemplo: lob, clear, serviço, etc.)
Condição Física
Capacidades Condicionais
O aluno corre durante 8 minutos, um percurso estabelecido, mantendo o ritmo (resistência).
O aluno realiza, a situação pretendida, no menor tempo possível sem perda de eficácia.
O aluno realiza, a situação estabelecida, com a amplitude adequada.
Força
Superior 2x15
Média 2x20
Inferior 2x20
Capacidades Coordenativas
Ao longo das aulas, nos exercícios propostos, serão desenvolvidas as capacidades de reação, orientação espacial,
coordenação óculo-manual.
Conceitos
Psicossociais
Cooperação O aluno colabora com os colegas de turma com o intuito de atingir os objetivos do exercício
Respeito O aluno revela respeito pelos colegas de turma, professora e materiais utilizados na aula
Responsabilidade/autonomia O aluno executa o que a professora propõe, com ou sem a sua supervisão ativa
Empenho O aluno realiza os exercícios propostos com o máximo empenho e compromisso
Rotinas de segurança Volante e Raquete na mão, enquanto a professora realiza a instrução; regra dos 3’; arrumar o material que não está a ser
utilizado.
Materiais Raquetes, Volantes, elástico, postes.
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Justificação da Extensão e Sequência dos conteúdos
A unidade didática em questão foi elaborada segundo o modelo de J.
Vickers (1987) que sustenta um trabalho educacional a quatro níveis:
habilidades motoras, cultura desportiva, condição física e conceitos
psicossociais. Deste modo, os objetivos a atingir nesta unidade didática
obedecem a estas quatro áreas.
Por seu turno, os conteúdos designados vão de acordo com o
planeamento anual concebido pelo grupo de Educação Física da Escola
Secundária I3 de Paços de Ferreira.
Assim sendo, a presente Unidade Didática sustenta-se no Modelo
Instrucional de Ensino do Desporto: o Modelo Desenvolvimental da Tarefa.
Este modelo pressupõe a construção de tarefas de informação (I), extensão (E)
refinamento (R) e aplicação (A) (Rink, 1996). Desta forma, as tarefas
apresentadas são realizadas em contextos variáveis em que o grau de
complexidade é constantemente manipulado. No sentido, de completar esta
informação, estará presente a função didática de cada conteúdo, sendo estas a
introdução (I), exercitação (E) e consolidação (C).
Deste modo, em toda a unidade tentaremos estabelecer uma lógica de
jogo sequencial, com a introdução de batimentos que permitam a existência de
jogo. Assim sendo, o primeiro aspeto importante a referir é que as ações
técnicas serão alvo de exercitação em situação de jogo (1x1 (cooperação(c)) e
1x1 (oposição(o)) e através de sequências de gestos técnicos que obrigue os
alunos a pensar e analisar as trajetórias do volante. Isto é, as tarefas pedidas
terão como objetivo o desenvolvimento da capacidade técnica em contexto
tático. Para além das sequências podemos ainda condicionar o jogo, levando-
os a exercitar aquilo em que têm mais dificuldade.
Assim, paralelamente estaremos a trabalhar e a refinar as várias
componentes técnicas e, exercitar os aspetos táticos mais importantes do jogo
de Badminton, como por exemplo a alternância do jogo curto/longo, a
recuperação da posição base e evitar jogar à figura.
Por consequência, é necessário que os alunos saibam que todas as
execuções técnicas que realizam são fruto de uma intenção tática. Ou seja, o
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grande objetivo que pretendemos criar nos alunos é que estes pensem a jogar
e sejam imprevisíveis durante o jogo. Para tal, criamos estratégias em que esta
imprevisibilidade seja estimulada. Evitar jogar a figura e jogar para zonas de
difícil acesso são noções que um aluno deve ter para jogar bem, com eficiência
e eficácia. Após esta intenção, é necessário que a habilidade técnica esteja
refinada.
Neste sentido, inicialmente, na 2ª aula, serão introduzidos os conteúdos
referentes à posição base, pega da raquete e deslocamentos, existindo a
exercitação destes até à 5ª aula. Quanto à tipologia das tarefas, na aula 2 são
tarefas de informação 1x0, na aula 3 de extensão 1x1 (c), na aula 4 de
refinamento, em que se utiliza a mesma situação de aprendizagem da aula
anterior, no entanto tendo em conta a melhoria da eficiência e eficácia, ou seja,
o refinamento da habilidade. Por fim, na aula 5 será a aplicação,1x1 (o), do que
foi aprendido.
No que concerne aos batimentos, estes serão introduzidos segundo a
lógica de sequência da trajetória do volante, já referenciado anteriormente.
Assim, na aula 3 serão introduzidos o serviço curto, lob e clear e por isso a
tipologia da tarefa é de informação. Na aula 4 e 5 são tarefas de extensão,
assim sendo a situação de 1x1 (c) é transversal às três aulas, diferenciando os
objetivos comportamentais e componentes criticas. Por conseguinte, na aula 6
existe o refinamento dos batimentos através de sequências e a sua aplicação
na aula 7, no jogo 1x1 (o).
Seguidamente, na aula 4 introduz-se o serviço longo e o amorti aplicando
tarefas de informação 1x1 (c). Nas aulas 5, 6 e 7 dirigem-se respetivamente
tarefas de extensão, refinamento e aplicação.
O último batimento a ser introduzido na aula 5, em resposta ao amorti é o
encosto, através de tarefas de informação e nas duas aulas seguintes (6 e 7)
as tarefas apresentadas são de extensão e refinamento, não existindo tempo
para a sua aplicação.
Assim, tendo em conta o número limitado de aulas e o nível apresentado
pela turma, não será possível consolidar os conteúdos pois seria necessário ter
mais aulas para que fosse possível atingir esse objetivo. Contudo, serão
criadas aulas motivantes onde será exequível encadear os diferentes
batimentos que serão abordados ao longo das aulas. Teremos a preocupação
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de partir de sequências muito simples com dois ou três batimentos para
posteriormente apresentar aos alunos sequências mais complexas (com mais
de três tipos de batimentos).
No que diz respeito à avaliação diagnóstica e sumativa, esta será realizada
em situação de jogo 1x1 (o).
Em relação à Cultura Desportiva, existirá um especial enfoque na
transmissão de informação à turma acerca de todo um conjunto de aspetos
referentes ao objetivo do jogo, terreno de jogo, regra do volante dentro e fora,
sistema de pontuação e faltas na rede. Bem como, a terminologia específica
decorrente das tarefas propostas, por exemplo serviço curto, lob, clear, amorti,
etc).
O trabalho de desenvolvimento da condição física terá particular foco nas
capacidades de força superior 2x15, média 2x20, inferior 2x20, assim como na
resistência (8 minutos), velocidade, flexibilidade, coordenação óculo-manual,
capacidade de reação e orientação espacial, implícitas à modalidade.
No que concerne aos conceitos psicossociais, procura-se
fundamentalmente que os alunos aprendam e demonstrem cooperação,
respeito, responsabilidade/autonomia e empenho, pois serão aspetos que
estarão presentes constantemente nas aulas.
Todos os objetivos enunciados, em cada uma das três categorias, serão
transversais a todas as aulas com o intuito de desenvolver um ser completo.
Por último, as rotinas de segurança presentes na aula serão a regra do
volante e raquete na mão, enquanto a professora realiza a instrução, regra dos
3’ e arrumar o material que não está a ser utilizado. Quanto ao material que
estará presente habitualmente nas aulas serão as raquetes, volantes, elástico e
os postes.
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Nível 1
Aulas/Espaços
N.C. N.C. Espaço 1 Espaço 1 N.C. Espaço 1
Conteúdos 1 2 3 4 5 6 7 8
Habilidades
motoras
Posição base
1x1
Avaliaçãodiagnóstica
I/I
1x0
E/E
1x1
(cooperação)(C)
R/E
1x1 (C)
A/E
1x1 (0)
1x1
AvaliaçãoSumativa
Pega da raquete
Deslocamentos
Serviço
Curto I/I 1x1 (C) E/E 1x1 (C) E/E 1x1 (C)
R/E
Sequências
A/E (1x1) (o)
Longo I/I 1x1 (C) E/E 1x1 (C)
Lob I/I 1x1 (C) E/E 1x1 (C) E/E 1x1 (C) R/E 1x1
Sequências
A/E 1x1
(oposição)Clear I/I 1x1 (C) E/E 1x1 (C)
Amorti I/I 1x1 (C) E/E 1x1 (C)
Cultura
desportiva
Caracterização da modalidade e regulamento
Objetivo
do jogo
Terreno de jogo
Regra do
volante dentro
e fora
Sistema de
pontuação
Faltas na
rede
Todo o
regulamento
anterior
Terminologia específica O aluno aplica a terminologia das ações motoras (por exemplo: lob, clear, serviço, etc.)
Condição Física
Capacidades Condicionais
O aluno corre durante 8 minutos, um percurso estabelecido, mantendo o ritmo (resistência).
O aluno realiza, a situação pretendida, no menor tempo possível sem perda de eficácia.
O aluno realiza, a situação estabelecida, com a amplitude adequada.
Força
Superior 2x15
Média 2x20
Inferior 2x20
Capacidades Coordenativas
Ao longo das aulas, nos exercícios propostos, serão desenvolvidas as capacidades de reação, orientação espacial,
coordenação óculo-manual.
Conceitos
Psicossociais
Cooperação O aluno colabora com os colegas de turma com o intuito de atingir os objetivos do exercício
Respeito O aluno revela respeito pelos colegas de turma, professora e materiais utilizados na aula
Responsabilidade/autonomia O aluno executa o que a professora propõe, com ou sem a sua supervisão ativa
Empenho O aluno realiza os exercícios propostos com o máximo empenho e compromisso
Rotinas de segurança Volante e Raquete na mão, enquanto a professora realiza a instrução; regra dos 3’; arrumar o material que não está a ser
utilizado.
Materiais Raquetes, Volantes, elástico, postes.
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Alteração da Extensão e Sequência dos Conteúdos
Alteração 1: Optei por introduzir o clear na quarta aula, e consequentemente
adiar a introdução dos restantes conteúdos, uma vez que constatei que os
alunos ainda não tinham entendido, na sua plenitude, os conteúdos abordados
anteriormente, não querendo assim, avançar a fase de aprendizagem.
Alteração 2: Retirei o encosto da UD pois o número de aulas disponíveis
não será suficiente, devido à alteração anterior. Assim como, as
dificuldades apresentadas não permitem que seja introduzido este
batimento, sem que os anteriores sejam bem compreendidos.
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5. - DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS DE ENSINO
5.1. - HABILIDADES MOTORAS
5.2. – CULTURA DESPORTIVA
5.3. - CONDIÇÃO FÍSICA
5.4. - CONCEITOS PSICOSSOCIAIS
Módulo 5
“Objectivos descrevem o que o professor entende que pode ser ensinado e o que os seus alunos podem
realizar, dada a matéria e as limitações presentes no ambiente de aprendizagem (…) os objectivos só
podem ser definidos após conhecimento da matéria, o conhecimento do ambiente de ensino, o
conhecimento dos alunos, e as decisões sobre a extensão e sequência da matéria.”
Joan N. Vickers
- FASE DE DECISÃO -
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5. Módulo V - Definição de objetivos
No sentido de manter a coerência nos objetivos delineados é necessário
ter em consideração quer o programa da disciplina e as competências definidas
pela área disciplinar para o ano em questão, quer o desempenho inicial
(avaliação diagnóstica) demonstrado pelos alunos na primeira aula da unidade.
Estes objetivos sendo por um lado metas a atingir, servem também de
referência à ação quer do professor quer dos alunos no decorrer do processo
de ensino e aprendizagem. Os objetivos a alcançar contemplam sobretudo e de
forma mais explícita os tradicionais e específicos objetivos da Educação Física
no âmbito das quatro categorias transdisciplinares do Modelo de Estrutura de
Conhecimentos: Habilidades Motoras, Cultura Desportiva, Fisiologia do Treino,
e Conceitos Psicossociais.
Habilidades motoras
Pega Direita - segurar a raquete pelo cabo, com a palma da mão a
encaixar na face reta mais pequena. O polegar e indicador formam um
“V”, abraçando o cabo da raquete com os dedos. Após segurar a
raquete, o polegar situa-se entre o indicador e o dedo médio.
Pega Esquerda - segurar a raquete pelo cabo e realizando um pequeno
ajuste da pega de direita, onde o polegar assenta na face mais larga.
Deslocamentos - Movimentar – se ao longo do campo de forma rápida,
voltando sempre à posição base
Posição Básica - movimentos para a frente, deslocar-se em passo
caçado, se necessário mais que um passo, terminando sempre com o
MI direito à frente; - nos movimentos para trás, deslocar-se em passo
cassado, colocando o pé direito atrás e depois realizando o avanço
deste, juntamente com uma rotação do tronco. O regresso à posição
base é em corrida normal.
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Serviço curto - Colocar um dos apoios à frente, com o peso do corpo
sobre o apoio de trás; segurar o volante entre o polegar e o indicador
com o M.S. fletido; puxar atrás o M.S. executor (semi-fletido) de forma a
bater no volante à frente e abaixo do nível da bacia, num movimento
contínuo; promover uma trajetória do volante baixa e tensa.
Serviço longo - colocar um dos apoios à frente, com o peso do corpo
sobre o apoio de trás; segurar o volante entre o polegar e o indicador
com o M.S. fletido; puxar atrás o M.S. executor (semi-fletido) de forma a
bater no volante à frente e abaixo do nível da bacia, num movimento
contínuo e com uma trajetória alta e em profundidade
Amorti - contactar o volante com o MS executor acima do nível da
cabeça no ponto mais alto, em que o batimento é feito à frente do corpo
com rotação do tronco, sendo a trajetória baixa e junto a rede, caindo no
chão antes da linha de serviço.
Clear - contactar o volante com o MS executor acima do nível da cabeça
no ponto mais alto, em que o batimento é feito à frente do corpo com
rotação do tronco e com trajetória alta e em profundidade.
Lob - avançar um dos M.I; executar o batimento no volante
energicamente à frente do corpo e abaixo do nível da bacia, com flexão
do pulso e com uma trajetória tensa.
Encosto - avançar o MI direito (destros) e contactar o volante o mais
acima possível, junto à rede. A pega deve variar consoante a posição do
volante em relação ao corpo.
Jogo 1x1
É capaz de realizar os vários gestos técnicos (clear, lob, amorti, e
serviço) em função da intenção tática;
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Alterna jogo curto com jogo longo (lob, clear), tanto à direita como à
esquerda;
É capaz de retomar a posição base, ocupando sempre o espaço da
forma mais racional possível;
Reconhece o posicionamento do adversário e coloca o volante para os
espaços vazios e para as zonas de difícil acesso;
Alterna o serviço curto com longo, tornando o seu jogo mais
imprevisível.
Sequência - O aluno deve realizar com sucesso as sequências pedidas,
colocando em prática os conteúdos aprendidos anteriormente.
Cultura desportiva
O aluno conhece o objetivo do jogo, terreno de jogo, volante dentro e
fora, sistema de pontuação.
O aluno conhece e aplica o vocabulário específico da modalidade
presente nas aulas (ex: lob, amorti, serviço, etc).
Conheça as regras a cumprir na execução do serviço: deve ser cruzado,
tem de cair atrás da linha do serviço, deve ser executado abaixo do nível
da anca e os pés não se devem levantar ou impulsionar como meio de
imprimir maior força à pancada;
Saiba que qualquer toque na rede é falta, assim como jogar o volante no
campo do adversário – sem deixar que a trajetória descendente termine;
Saiba que é proibido invadir o campo adversário.
Fisiologia e Condição Física
O aluno desenvolve a resistência mantendo-se em constante movimento
durante as situações de aprendizagem propostas.
O aluno realiza com correção, em exercícios de treino, com volume e
intensidade definidas pela professora, exercícios de força superior,
média e inferior.
O aluno desenvolve a coordenação dinâmica geral através das
situações de aprendizagem da modalidade.
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O aluno desenvolve a velocidade de execução e de reação através dos
exercícios propostos em cada aula, quer em situações de aprendizagem
da modalidade, quer através do treino de condição física
O aluno desenvolve a capacidade condicional de flexibilidade para
realizar as ações motoras referentes a cada tarefa a uma amplitude
adequada.
O aluno pratica as capacidades coordenativas orientação espacial,
reação, coordenação óculo-manual interligando adequadamente as suas
ações durante a execução de exercícios propostos na aula.
Conceitos Psicossociais
O aluno colabora com os colegas de turma com o intuito de atingir os
objetivos do exercício.
O aluno revela respeito pelos colegas de turma, professora e materiais
utilizados na aula.
O aluno executa o que a professora propõe, com ou sem a sua
supervisão ativa.
O aluno realiza os exercícios propostos com o máximo empenho e
compromisso.
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6. – CONFIGURAÇÃO DA AVALIAÇÃO
Módulo 6
“A avaliação apresenta-se como um processo de obtenção de informação, de
formulação de juízos e de tomada de decisões seja qual for a perspectiva que
adoptarmos” (Pacheco, 2001, p.129)
- FASE DE DECISÃO -
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6. Módulo VI - Configuração da Avaliação
A avaliação é uma ação contínua, indispensável ao processo de ensino e
aprendizagem. É através dela que se determina o progresso dos alunos para,
consequentemente, se reformularem as estratégias. Assim, em cada
modalidade, é essencial o planeamento de três momentos de avaliação, sendo
eles a avaliação diagnóstica, a avaliação formativa e a avaliação sumativa.
Avaliação Diagnóstica
É o primeiro momento de avaliação. O Professor serve-se dele para
averiguar e registar em que nível de aprendizagem se encontra a turma numa
determinada matéria. É a partir desta avaliação que se faz todo o trabalho de
planeamento das aulas. Com base nos seus resultados podemos ter uma ideia
mais lúcida acerca das capacidades da turma, onde podem os alunos chegar, e
das dificuldades mais presentes.
Avaliação Formativa
Este momento de avaliação aparece durante todo o processo. Podemos
dizer que se trata de uma contínua recolha de dados sobre a prestação dos
alunos que vai auxiliar na regulação de todo o planeamento inicial. Esta recolha
é que nos vai mostrar claramente o estado de evolução na aprendizagem dos
alunos e indicar a necessidade de modificar, ou não, as estratégias inicialmente
definidas.
Avaliação Sumativa
É o momento mais formal de avaliação realizado no final da unidade
temática. Esta avaliação fornece dados relativos ao nível de aprendizagem e
respetiva evolução dos alunos, demonstrando ainda se foram capazes de
alcançar os objetivos propostos.
No que diz respeito à avaliação, na Escola Secundária de Paços de
Ferreira, a área disciplinar de Educação Física estabelece uma divisão dos
critérios de avaliação para o 3º ciclo em dois grandes grupos: Conhecimentos e
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Competências (70%) e Atitudes e Valores (30%). Relativamente ao primeiro,
este divide-se em Domínio Cognitivo (10%) e Domínio Psicomotor (60%). No
que respeita às Atitudes e Valores há que salientar que neste ciclo a sua
percentagem de importância é superior à do secundário, visto que os alunos se
encontram num período de desenvolvimento essencial para a aquisição de
valores como responsabilidade, empenho e autonomia. Outro dado relevante
prende-se com o facto dos alunos com atestado médico impeditivo da prática
de Educação Física, serem avaliados em 70% no domínio cognitivo e 30% nas
Atitudes e Valores. É ainda dever do professor desta disciplina exigir uma
correta aplicação dos conhecimentos em Língua Portuguesa nos trabalhos
escritos e orais.
Relativamente à avaliação sumativa da modalidade de Badminton será
utilizada uma ficha ligeiramente diferente da avaliação diagnóstica. Para além
disso, a escala a utilizar passa de 3 a 5 critérios, uma vez que existe a
necessidade de atribuir uma nota e não de determinar um nível. De seguida
apresenta-se a ficha de avaliação sumativa a utilizar na modalidade de
Badminton, acompanhada dos critérios de avaliação de cada um dos conteúdo.
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Parâmetros a observar
AVALIAÇÃO SUMATIVA DE BADMINTON
N.º NOME
Técnica (40%)
Tática(40%)
Identifica as
regras básicas
de jogo (10%)
Empenho
(10%)
Total Final
Serviço
(10%)
Deslocamentos
(10%)
Batimentos (20%)
Total
Clear Lob Amorti
1
Adelino
Pinheiro
4 5 3 4 5 4,2 3 3 5 4,1
2 Ana Ribeiro 3 3 3 3 4 3,2 3 3 4 3,2
3 Ana Barbosa 3 3 3 3 4 3,2 3 3 4 3,2
4 Beatriz Álvaro 4 5 3 4 4 4,0 3 3 5 4,0
5 Beatriz Silva 3 3 3 4 4 3,4 3 3 4 3,3
6 Carla Neto 3 3 3 3 4 3,2 3 3 4 3,2
7 Carlos Mota 4 4 3 4 4 3,8 3 3 5 3,9
8 César Meireles 3
9 Cláudia Matos 3 3 3 3 4 3,2 3 3 4 3,2
10 Diogo Rocha 4 5 4 5 5 4,6 4 3 5 4,6
11
Fernando
Sousa
4 4 3 3 4 3,6 3 3 5 3,8
12 Helena Mendes 3 3 3 3 4 3,2 3 3 5 3,3
13
Henrique
Machado
4 4 3 4 4 3,8 3 3 5 3,9
14 Joana Silva 4 3 3 3 4 3,4 3 3 5 3,4
15 Jorge Sousa 4 4 3 3 4 3,6 3 3 4 3,7
16 Ligia Bessa 3 3 3 3 4 3,2 3 3 4 3,2
17 Mariana Santos 3 3 3 3 4 3,2 3 3 5 3,3
18 Marta Marques 3 3 3 3 4 3,2 3 3 5 3,3
19 Paula Martins 3 3 3 3 4 3,2 3 3 5 3,3
20 Ricardo Silva 4 4 3 4 4 3,8 4 3 4 3,8
21 Sara Pinheiro 3 3 3 3 4 3,2 3 3 5 3,3
22 Simão Leão 4 5 4 5 5 4,6 4 3 5 4,6
23 Tânia Assis 3 3 3 3 4 3,2 3 3 5 3,3
24 Tiago Leite 4 5 3 4 5 4,2 4 3 5 4,5
25 Tiago Santos 4 4 3 4 4 3,8 3 3 4 3,8
26
Tomé
Rodrigues
4 4 3 4 4 3,8 3 3 4 3,8
27 Valéria Alves 3 4 3 3 4 3,4 3 3 4 3,3
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Com esta avaliação, pretendi verificar a evolução dos alunos nas
execuções técnicas e táticas, contudo, o objetivo fundamental não será a
execução rigorosa dos mesmos, pois tenho noção que o tempo disponível para
esta modalidade não foi o suficiente para atingir um grande nível na execução
das habilidades, mas sim a sua aplicação no jogo 1x1.
É possível constatar que apesar de todos os constrangimentos, todos os
alunos revelaram nesta avaliação final, o desempenho e evolução
desenvolvidos ao longo das aulas. Todos os alunos têm classificações
positivas, o que significa que grande parte dos objetivos comportamentais foi
adquirida por todos os alunos.
De uma forma geral, pude verificar uma evolução significativa relativo ao
serviço, uma vez que a maioria dos alunos não tinha consciência da energia
aplicar aquando o contacto com o volante. Assim como, aos batimentos abaixo
da cintura e utilização do jogo curto/longo, uma vez que nas primeiras aulas os
alunos não empregavam ou quando o faziam era com enormes dificuldades.
Foi notório a tomada de consciência por parte dos alunos dos variados
batimentos existentes na modalidade de badminton, assim como a utilidade
destes durante o jogo.
Em suma, o desempenho dos alunos foi positivo ao longo desta unidade
didática, sendo reflexo disso as classificações obtidas.
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Critérios de RegistoHabilidades Motoras
Lob
NÍVEL 5
O aluno:
Colocar o pé correspondente ao lado da mão da raquete à frente
Bater de modo explosivo, à frente do corpo e abaixo da cintura
Fazer um movimento de chicotada ao nível do pulso
Imprimir ao volante uma trajetória ascendente, alta e profunda, para que o volante caia
perto da linha de fundo do campo adversário
NÍVEL 4 O aluno realiza três dos comportamentos acima referidos.
NÍVEL 3 O aluno realiza dois dos comportamentos acima referidos.
NÍVEL 2 O aluno realiza um dos comportamentos acima referidos.
NÍVEL 1 O aluno não realiza nenhum dos comportamentos acima referidos.
Serviço
NÍVEL 5
O aluno:
Colocar-se de lado, com o ombro e o pé contrário à mão da raqueta voltados
diagonalmente para o adversário
Colocar o pé contrário à mão da raqueta à frente, com o peso do corpo sobre o
membro inferior da retaguarda
Bater o volante com o movimento contínuo da raqueta
Colocar o volante para lá da linha de serviço do adversário
NÍVEL 4 O aluno realiza três dos comportamentos acima referidos.
NÍVEL 3 O aluno realiza dois dos comportamentos acima referidos.
NÍVEL 2 O aluno realiza um dos comportamentos acima referidos.
NÍVEL 1 O aluno não realiza nenhum dos comportamentos acima referidos.
Deslocamentos
NÍVEL 5
O aluno:
Fletir ligeiramente os MI
Pés afastados, sensivelmente à largura dos ombros, com um apoio mais avançado
Tronco ligeiramente inclinado à frente
Olhar dirigido para o volante
NÍVEL 4 O aluno realiza três dos comportamentos acima referidos.
NÍVEL 3 O aluno realiza dois dos comportamentos acima referidos.
NÍVEL 2 O aluno realiza um dos comportamentos acima referidos.
NÍVEL 1 O aluno não realiza nenhum dos comportamentos acima referidos.
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Clear
NÍVEL 5
O aluno:
Rodar os ombros e os MI
Bater de modo explosivo, por cima e à frente da cabeça, com extensão final do
membro superior
Bloquear o pulso e a rotação do tronco no momento final do batimento
Imprimir ao volante uma trajetória alta e longa de modo que caia perto da linha final do
campo adversário
NÍVEL 4 O aluno realiza três dos comportamentos acima referidos.
NÍVEL 3 O aluno realiza dois dos comportamentos acima referidos.
NÍVEL 2 O aluno realiza um dos comportamentos acima referidos.
NÍVEL 1 O aluno não realiza nenhum dos comportamentos acima referidos.
Encosto
NÍVEL 5
O aluno:
Colocar o pé direito à frente (jogadores destros)
Bater o volante à frente do corpo e cabeça da raquete na perpendicular da trajetória do
volante
A partir da extensão para a frente do MS, bloquear o volante servindo da velocidade
que este trás
Colocar o volante junto da rede
NÍVEL 4 O aluno realiza três dos comportamentos acima referidos.
NÍVEL 3 O aluno realiza dois dos comportamentos acima referidos.
NÍVEL 2 O aluno realiza um dos comportamentos acima referidos.
NÍVEL 1 O aluno não realiza nenhum dos comportamentos acima referidos.
Amorti
NÍVEL 5
O aluno:
Rodar os ombros e os MI;
Bater por cima e à frente da cabeça;
Estender o MS, acompanhado de uma desaceleração no final do movimento;
Imprimir ao volante uma trajetória descendente de modo que caia perto da rede
NÍVEL 4 O aluno realiza três dos comportamentos acima referidos.
NÍVEL 3 O aluno realiza dois dos comportamentos acima referidos.
NÍVEL 2 O aluno realiza um dos comportamentos acima referidos.
NÍVEL 1 O aluno não realiza nenhum dos comportamentos acima referidos.
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Alteração 1: O encosto não foi lecionado e por isso não vai ser alvo de
avaliação. Contudo, mantem-se a percentagem atribuída aos batimentos.
Tática
NÍVEL 5
O aluno:
Envia o volante para o campo adversário
Utiliza o jogo curto/longo
Retomar a posição base, ocupando sempre o espaço da forma mais racional possível
Reconhece o posicionamento do adversário e coloca o volante para os espaços vazios
e para as zonas de difícil acesso
NÍVEL 4 O aluno realiza três dos comportamentos acima referidos.
NÍVEL 3 O aluno realiza dois dos comportamentos acima referidos.
NÍVEL 2 O aluno realiza um dos comportamentos acima referidos.
NÍVEL 1 O aluno não realiza nenhum dos comportamentos acima referidos.
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7. – PROGRESSÕES DE ENSINO
Módulo 7
A possibilidade de diferentes soluções serem equacionadas para a realização das ações motoras
exige que a progressão integre, não só, a articulação vertical (as tarefas integram variantes de nível
de dificuldade distinto) como, também, a articulação horizontal (as tarefas selecionadas integram
variantes com níveis de dificuldade semelhante). (Graça & Mesquita, 2009, p.54)
- FASE DE DECISÃO -
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7. Módulo VII – Desenho de Atividades de Aprendizagem/Criação de
Progressões de Ensino
Uma das habilidades pedagógicas essenciais do professor é a
capacidade em quebrar o conteúdo e sequenciá-lo em experiências de
aprendizagem apropriadas, estabelecendo progressões com base nos seus
objetivos instrucionais, no seu conhecimento do conteúdo, na sua capacidade
para o analisar e na avaliação das necessidades dos estudantes em relação a
este, levando a que progridam de um nível de performance para outro.
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Pega da raquete/manipulação do volante
Tarefa Exercício Critérios de ÊxitoInformação
Exercícios com uma raquete e um volante.
 Atirar o volante ao ar, agarrar a raquete do chão e controlar o
volante com a raquete sem o deixar cair
 Bater o volante para o ar com toques baixos.
Mão envolve o cabo da
raquete;
Entre o dedo indicador e
o polegar forma-se um
“v”.
Extensão
Exercícios com uma raquete e um volante.
 Bater o volante para o ar com toques baixos e altos
 Os batimentos devem ser executados com a frente e costas
da raquete.
Refinamento
Exercícios com uma raquete e um volante.
 Bater o volante da direita para a esquerda do corpo, de
forma a fazê-lo passar em arco por cima da cabeça.
 Batimentos de direita e de esquerda, passando por debaixo
da rede e o volante por cima.
Aplicação
Exercícios em dupla com uma raquete e um volante.
 Em dupla, frente a frente e em movimentos, os alunos
realizam batimentos altos e batimentos curtos entre si.
P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 66
Batimentos
Tarefa Exercício Critérios de Êxito
Informação
Duas raquetes e um volante para dois alunos
 Um aluno efetua o serviço, e o outro recebe com
pequenos toques até conseguir controlar o volante.
 Um aluno efetua o serviço e o outro devolve com o
batimento.
Serviço:
Bate o volante abaixo
da cintura e com o pé
contrário ao lado de
batimento avançado
Clear:
Roda os ombros e as
pernas; Flete o braço
que tem a raqueta com
a mão ao nível da nuca;
Bate de modo
explosivo, por cima e à
frente da cabeça, com
Extensão
Em grupos de 3, um aluno está na linha de serviço, e os outros 2
alunos, encontram-se em fila no fundo do campo. Após o serviço,
um dos alunos entra no campo e devolve o volante, com
batimento de direita ou de esquerda. Depois da realização de 2
batimentos, volta para o fundo da fila e espera novamente pela
sua vez.
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Refinamento
Jogo 1x1 Cooperação
Pretende-se com este jogo, que os alunos consigam cooperar
entre si. O jogo inicia-se com um serviço devendo respeitar a
seguinte sequência:
1. Serviço Longo (SL) – Clear - …
2. Serviço Curto (SC) – Encosto – Encosto - …
3. SL – Amorti – Lob - …
4. SL – Amorti – Encosto – Lob - …
5. SL – Clear – Amorti – Lob -…
6. SL – Amorti – Encosto – Encosto – Lob - …
7. SL – Amort – Lob – Amorti – Encosto – Lob - …
extensão final do braço;
Roda o tronco
acompanhando o
movimento, bloqueia o
pulso no final do
batimento.
Lob:
Coloca o pé do lado do
batimento avançado,
bate de forma explosiva
à frente e abaixo da
cintura, faz movimento
de chicotada com o
pulso.
Encosto:
Avançar para a rede
afundando em último
lugar com o pé direito,
raquete à frente do
corpo; pega relaxada e
empurra o volante
contactando-o mais alto
possível relativamente
ao solo e ao topo da
rede.
Amorti:
Rodar os ombros e as
pernas, bate o volante
por cima e à frente da
cabeça; Estende o
braço mantendo a mão
em extensão; Imprime
uma trajetória
descendente e lenta.
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Aplicação
Jogo 1x1 oposição
Pretende-se com este jogo, que os alunos consigam disputar um
jogo entre si. O jogo inicia-se com um serviço por baixo (curto ou
longo) terminando ao sinal do professor. Deve utilizar sempre
que possível, os batimentos exercitados na aula.
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Página 69
8. – APLICAÇÃO
Módulo 8
“No Modelo de Estrutura do Conhecimento, o módulo 8 é o culminar de todo o processo e
consiste na aplicação dos módulos de 1 a 7 nos vários tipos de planeamento, tais como os
planos de aula e os planos de unidade temática”.
Joan N. Vickers
- FASE DE APLICAÇÃO -
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Página 70
8. Módulo VIII – Aplicação
Existem várias formas de organizar o conhecimento adquirido e
identificado até aqui. Este último módulo alberga os “veículos” para a aplicação
do ensino, materializando na prática todas as informações que se revestem de
grande importância para o processo de ensino – aprendizagem. Esta
organização pode ser consultada no Portefólio Digital da Estudante Estagiária e
está patente nos seguintes documentos:
a. Planos de aula;
b. Planos de Unidades Didáticas;
c. Documentos Relativos à Avaliação;
d. Documentos de apoio às aulas;
e. Planeamento Anual de Atividades.
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2 0 1 1 / 2 0 1 2
Página 71
Bibliografia
Azevedo, A. Batista, P. Rêgo, L. (2004) Em movimento - 3º ciclo
do ensino básico – 7º/8º/9º anos. Edições ASA
Correia, L. (1997) Educação física e desportiva no ensino
secundário 10º ano. Porto Editora
Hernández, M. (1995). Iniciacion al Badminton. Madrid: Gymnos
Editorial
Mesquita, I. (2000): A Pedagogia do Treino – A formação em jogos
desportivos colectivos. Lisboa. Livros Horizonte.
Pais, S. Romão, P. (2004) Educação física 7º/8º/9º anos. Porto
editora
Quinaz, L. (1986). Badminton: a criança e o jogo. Rev. Horizonte,
III (13): Dossier I - XII.
Quinaz, L. (1986). Badminton: o jogo de singulares. Rev.
Horizonte, III (15): 103- 105.
Vickers, J. (1989). Instructional Design for Teaching Physical
Activities. Human Kinetics Books. Champaign, Illinois.

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A história e origem do Badminton

  • 1. MEC de Badminton Escola: Escola Secundária de Paços de Ferreira Estudante – Estagiário: Paula Margarida Coelho Gomes Prof. Cooperante: Professor Rui Carvalho Prof. Orientador: Professora Doutora Paula Batista 2011-2012
  • 2. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 2 Índice Introdução......................................................................................................... 3 1. Módulo I – Análise da Modalidade............................................................ 6 1.1. Cultura Desportiva .................................................................................. 7 1.2. Habilidades Motoras .............................................................................. 17 1.3. Fisiologia do Treino e Condição Física .................................................. 27 1.4. Conceitos Psicossociais......................................................................... 32 2. Modulo II – Análise do Envolvimento..................................................... 34 2.1. Recursos Espaciais............................................................................. 34 2.2. Recursos Humanos............................................................................. 34 2.3. Recursos Temporais ........................................................................... 35 2.4. Recursos Materiais ............................................................................ 35 3. Módulo III - Análise dos alunos ............................................................ 37 4. Módulo IV - Extensão e sequência dos conteúdos............................... 43 Alteração da Extensão e Sequência dos Conteúdos .................................... 49 5. Módulo V - Definição de objetivos.......................................................... 51 Habilidades motoras ..................................................................................... 51 Cultura desportiva......................................................................................... 53 Fisiologia e Condição Física ......................................................................... 53 Conceitos Psicossociais................................................................................ 54 6. Módulo VI - Configuração da Avaliação................................................. 56 Avaliação Diagnóstica................................................................................... 56 Avaliação Formativa...................................................................................... 56 Avaliação Sumativa....................................................................................... 56 7. Módulo VII – Desenho de Atividades de Aprendizagem/Criação de Progressões de Ensino.................................................................................. 64 8. Módulo VIII – Aplicação........................................................................... 70 Bibliografia...................................................................................................... 71
  • 3. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 3 Introdução O presente Modelo de Estrutura do Conhecimento de Badminton é realizado no âmbito do Estágio Profissional, inserido no plano de estudos do 2º ano do 2º Ciclo em Ensino da Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário da Faculdade de Desporto da Universidade do Porto. A elaboração deste tem por base o Modelo proposto por Vickers (1990). Pretende-se com este documento facilitar o processo de ensino e aprendizagem através da criação de um conjunto de orientações sustentadas e tendo em conta a especificidade dos alunos para o qual se dirige: turma 9º C da Escola Secundária |3 de Paços de Ferreira. Este modelo apresenta um conjunto de princípios que ajudam a perceber a sua importância para o professor:  Pode ser aplicado a todos os desportos e atividades físicas (jogos desportivos coletivos; desportos individuais);  Requer o desenvolvimento de estruturas de conhecimento (E.C.). Uma E.C. reflete uma rede de conhecimentos transdisciplinar que é o que identifica as habilidades e estratégias num determinado desporto, e mostra como os conceitos das ciências do desporto influenciam a performance, o ensino, ou o treino.  O corpo de conhecimentos identificado no módulo 1 torna- se generativo, conduzindo o processo de análise do ambiente de ensino e dos alunos, determinando o alcance e a sequência da matéria, determinando os objetivos e avaliação, e selecionando as atividades a propor aos alunos. Há portanto uma grande valorização do conhecimento, e a análise das matérias de ensino é vista como uma das mais importantes fases do processo.  O domínio do conteúdo é considerado capacitante e subjacente a uma capacidade de resolver problemas, pensar e ser criativo.  Este modelo subdivide-se em três fases: 1-Análise; 2- Decisão; 3-Aplicação.
  • 4. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 4 Sendo assim, referente à Fase de Análise, é apresentado no módulo 1 a Análise da modalidade (Badminton) em Estruturas do Conhecimento, fazendo referência apenas aos conteúdos programados e os selecionados para serem abordados e tendo em conta o planeamento anual já efetuado pela escola, e as análises posteriores do envolvimento (módulo 2) e dos alunos (módulo 3). Relativamente ao módulo 1 é importante ter em conta que a determinação do número e tipo de categorias transdisciplinares e a sua ordem depende:  A quem se dirige a estrutura do conhecimento;  Questões de segurança, fatores de risco;  Natureza da matéria (por exemplo a complexidade);  Objetivos do programa;  Finalidades do ensino e aprendizagem;  Tempo disponível para a instrução e prática. Na Fase de Decisão é determinada a extensão e a sequência da matéria (módulo 4), bem como a sua justificação tendo em conta a análise prévia dos alunos (avaliação diagnóstica). Só a partir daí é possível o estabelecimento de objetivos de aprendizagem para os alunos (módulo 5) com a prática da modalidade. De seguida é necessário determinar os momentos e processos de avaliação (módulo 6) de modo a analisar os alunos em relação aos objetivos estabelecidos. Nesta fase são também apresentadas as atividades de aprendizagem/Progressões de ensino (módulo 7) que englobam um conjunto de exercícios que têm como finalidade auxiliar os alunos a atingir os objetivos definidos. Por fim, a Fase de Aplicação (Módulo 8), resulta de todo este processo anterior, e consiste na sua aplicação real a diferentes níveis: Plano Anual; Plano de Unidade Didática; Plano de Aula, entre outros. Portanto, há que ter em consideração a existência de múltiplos constrangimentos que, ao longo do tempo, obrigam a uma tomada de decisão e capacidade de adaptação constantes. Nesse sentido será fundamental uma atitude de reflexão permanente, como forma de dar sentido ao processo e potenciar a aprendizagem dos alunos.
  • 5. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 5 Módulo 1 “O Módulo 1 requer a análise do Desporto, Dança ou atividade Física através de estruturas do conhecimento (…) a combinação dessas estruturas reflete a riqueza do conhecimento de base de uma atividade específica, construído por professores experientes e especialistas da modalidade” Joan N. Vickers 1. - ANÁLISE DA MODALIDADE EM ESTRUTURAS DE CONHECIMENTO 1.1 - CULTURA DESPORTIVA 1.2 – HABILIDADES MOTORAS 1.3 – FISIOLOGIA DO TREINO E CONDIÇÃO FÍSICA 1.4 – CONCEITOS PSICOSSOCIAIS - FASE DE ANÁLISE -
  • 6. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 6 1. Módulo I – Análise da Modalidade A análise da modalidade desportiva constitui-se como a primeira tarefa a desempenhar pelo professor, na sua estruturação e organização do processo de ensino e aprendizagem. O conteúdo surge aqui como ponto de partida para a planificação estratégica da sua intervenção, sendo por via de um conhecimento declarativo e profundo da modalidade que se definem os objetivos e instrumentos de atuação junto dos alunos. Assumindo um conhecimento transdisciplinar da matéria em estudo, esta fase ajuda o professor a conhecer e a relacionar as diversas áreas de conhecimento, englobando conceitos como a caracterização da modalidade a ensinar, a condição física, as habilidades motoras da modalidade e os conceitos psicossociais. Contudo, este conhecimento específico e diversificado, só terá significado se aplicado em congruência com o contexto a que se propõe impor. Assim, a estrutura de conhecimento apresentada de seguida reflete uma intrínseca relação com a realidade a intervir, invocando aquilo a que a Vickers denomina,”Personalized Knowledge Structure” (1990,p.55).
  • 7. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 7 1.1. Cultura Desportiva HISTÓRIA O Badminton apresenta a sua origem em três locais distintos, nomeadamente: Europa, Ásia e América do Sul. Desta feita, na China foram encontrados vasos de cerâmica no ano de 3500 a.c. com desenhos de uma rapariga com uma bola com penas, com um objeto semelhante a um tamborim. No continente americano, mais concretamente na América do Sul, os Aztecas praticavam um jogo com uma bola adornada de belas e ondulantes penas coloridas. Apesar disso o nascimento da modalidade aconteceu na Índia, com o nome de “Poona”. Oficiais Ingleses, em serviço neste país, gostaram do jogo e trouxeram-no para a Europa. O “Poona” passou a chamar-se Badminton quando, na década de 1870, uma nova versão desta modalidade foi jogada na propriedade de Badmínton House, pertencente ao Duque de Beauford, em Gloucestershire, Inglaterra, utilizando raquetes de ténis e um volante muito parecido com o usado atualmente. Este jogo ficou para sempre como “aquele jogo em Badminton”. Assim, surgiu o nome da modalidade. Foi ainda na Índia, na cidade de Karachi, que em 1877 se deram as primeiras tentativas de formulação de um conjunto de leis para regerem esta atividade física. Estrutura do conhecimento Badminton Cultura desportiva HISTÓRIA Caracterização da modalidade Habilidades Motoras Fisiologia do treino e condição fisica Conceitos psicossociais
  • 8. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 8 No ano de 1883 apareceu a primeira estrutura associativa – Badminton Association of England – que cria o primeiro conjunto de leis oficiais do jogo. A Federação Internacional de Badmínton (IBF) foi fundada em 1934, sendo constituída pelo Canadá, Dinamarca, Escócia, França, Holanda, Inglaterra, Nova Zelândia e País de Gales. A sua sede situa-se em Gloucestershire. Nos anos seguintes, outros países ficaram a fazer parte da associação, sobretudo depois da estreia desta modalidade nos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992. Hoje em dia, existem 130 países membros da IBF e o tende a crescer. Na atualidade, existem seis torneios principais promovidos pela IHF: Thomas Cup (campeonato mundial masculino por equipas), Uber Cup (campeonato mundial femininos por equipas), Sudirman Cup (equipas mistas), World Championship, World Juniors e World Grand Prix Finals. O Badmínton foi incluído nos XII Jogos Pan-Americanos em 1995, em Mar del Plata, Argentina, e foi jogado novamente, em 1999, nos XIII Jogos Pan- Americanos, em Winnipeg, Canadá. A primeira vez em que o Badmínton figurou numa olimpíada, foi nos Jogos Olímpicos de Munique, em 1972, ainda como desporto de demonstração. Depois, em Seul, 1988, este desporto foi jogado como modalidade de exibição. O Comité Olímpico reconheceu a magnitude do Badmínton e, a partir dos Jogos Olímpicos de Barcelona, em 1992, passou a integrar a fase competitiva. Nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996, a categoria de duplas mistas foi incluída nas competições. Relativamente a Portugal, não existem dados concretos quanto à data de introdução da modalidade. Apesar disso, a primeira notícia sobre a modalidade é de 1895, no ano em que foi oferecido um par de raquetes ao Professor Dr. João de Barros. A divulgação do Badminton em Portugal iniciou-se em 1953, através de Henrique Pinto, com a organização do primeiro torneio pelo Lisboa Ginásio Clube. A Federação Portuguesa de Badminton foi fundada no dia 1 de Julho de 1954, sendo o seu primeiro Presidente o próprio Henrique Pinto.
  • 9. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 9 Anos Marcantes Data Acontecimento 1934 Criação da Federação Internacional de Badminton (IBF) 1953 Através de Henrique Pinto, implantação do Badminton em Portugal 1954 Criação da Federação Portuguesa de Badminton (FPB) 1974 Presente nos JO de Munique – Desporto de Demonstração 1988 Presente JO de Seul – Desporto de Exibição 1992 Modalidade Olímpica – JO de Barcelona
  • 10. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 10 CARACTERIZAÇÃO DA MODALIDADE O Badminton é um desporto de raquete, que pode ser praticado individualmente ou em pares, sendo disputado num court por dois ou quatro jogadores, respetivamente singulares e pares. Os jogadores utilizam raquetas para baterem o volante de um lado para o outro sobre a rede que divide o court em duas áreas iguais. O volante pode ser sintético ou de plumas: o primeiro é utilizado na iniciação do desporto, e o outro para atletas de alto nível competitivo. Nos dois casos, a sua base de cortiça é recoberta de pele. A raqueta pode ser metálica ou de carbono: a primeira é mais pesada e menos flexível. As cordas são de fibra sintética e estão presas na armação da raqueta. Estrutura do conhecimento Badminton Cultura desportiva História CARACTERIZAÇÃO DA MODALIDADE Habilidades Motoras Fisiologia do treino e condição fisica Conceitos psicossociais
  • 11. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 11 O objetivo do jogo é fazer passar o volante por cima da rede, respeitando as regras do jogo, fazendo-o tocar no campo do adversário – ação ofensiva, e impedir que o volante toque no seu próprio campo – ação defensiva. Regras Básicas da Modalidade Campo O campo deverá ser um retângulo e disposto como consta na figura abaixo apresentada. Todas as linhas são parte integrante da área que definem. Postes Os postes deverão ter 1,55 metros de altura, contada a partir da superfície do campo. Deverão ser suficientemente fortes, de modo a permanecerem na vertical e a manter a rede esticada, e deverão estar colocados sobre as linhas laterais de pares, como mostra a figura. Rede A rede deverá ser feita de corda fina, de cor escura, de espessura constante e com uma malha não inferior a l5mm e não superior a 20mm. A rede deverá ter 760mm de profundidade. O cimo da Rede deverá ser rolado por uma tira de lona branca de 75mm de largura. A distância entre a superfície do solo e o centro da Rede deverá ser de 1,524 metros, medida do centro do campo, e de 1,55metros, medida nos postes colocados sobre a linha lateral de pares.
  • 12. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 12 Toda a prática desportiva, a nível competitivo, só tem fundamento quando é apoiada em normas que lhe estão subjacentes, normas essas que devem ser respeitadas. No caso do Badminton, de seguida estão apresentadas as regras que consideramos serem as mais importantes para proporcionar uma mais elevada e eficaz aprendizagem dos alunos. Início do jogo Antes do início do jogo, o árbitro realiza o sorteio entre os adversários. O vencedor pode escolher entre o serviço ou o campo. Após o apito do árbitro, a equipa que escolheu ou que ficou com o serviço inicia o jogo. Depois de decidir sobre quem serve primeiro, o aluno na área de serviço do lado direito inicia o jogo, servindo para o aluno na área de serviço diagonalmente oposta. Se este devolver o volante antes de ele tocar no chão, os batimentos seguintes podem ser feitos, indistintamente, para qualquer direção. Jogadores O jogo é disputado por um jogador de cada lado, no caso de singulares. Serviço Sempre que a pontuação do servidor estiver em 0 ou número par, os alunos servem e recebem o serviço na área de serviço do seu lado direito. Quando a pontuação estiver em número impar, procede-se de igual forma para o lado esquerdo. Quem determina a pontuação é o servidor. Num serviço correto: Nenhum dos lados deverá causar um atraso indevido na execução do serviço; tanto o servidor como o recebedor deverão encontrar-se dentro das áreas de serviço diagonalmente opostas, sem pisar as linhas-limite. Uma parte de ambos os pés do servidor e recebedor deve permanecer
  • 13. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 13 em contacto com a superfície do campo, numa posição estacionária, até que o serviço seja executado. A raqueta do servidor deverá contactar, inicialmente, a base do volante enquanto toda a cabeça da raqueta estiver posicionada abaixo do nível da cintura do servidor. Assim que os jogadores tomam as suas posições, o primeiro movimento, de trás para diante, executado pela cabeça da raqueta do servidor é considerado o início do serviço. Mudança de serviço Sempre que o aluno executa um serviço e faz falta, ou o volante toca em qualquer superfície dentro dos limites do seu campo. Erros na área de serviço Um erro na área de serviço é feito quando um jogador: Serve fora da sua vez; Serve da área de serviço errada; Se posiciona na área de serviço errada, estando preparado para receber o serviço e este já tenha sido executado. Singulares Os jogadores devem servir e receber dentro da área de serviço do lado direito respetiva, sempre que a pontuação do servidor seja par nesse jogo, ou ainda não tenha sido marcado nenhum ponto; Os jogadores devem servir e receber dentro da área de serviço do lado esquerdo respetiva, sempre que o servidor tenha um número ímpar de pontos nesse jogo; O volante é batido, alternadamente, pelo servidor e pelo recebedor, até ser cometida uma “falta”, ou até que o volante deixe de estar em jogo;
  • 14. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 14 Se o recebedor comete uma “falta” ou o volante deixa de estar em jogo, devido a tocar a superfície do campo dentro da área do recebedor, o servidor marca um ponto. Então, o servidor volta a servir da sua outra área de serviço; Se o servidor comete uma “falta” ou o volante deixa de estar em jogo, devido a tocar a superfície do campo dentro da área do servidor, o recebedor marca um ponto. Então, o recebedor passa a ser o novo servidor. Pontuação Os jogadores deverão jogar à melhor de três jogos, a menos que outra modalidade tenha sido previamente estabelecida. Um jogo é disputado à melhor de três sets de vinte e um pontos, com pontos em todas as jogadas. Pontuação continua. Caso um jogo chegue à pontuação de 20-20, o set será ganho pelo jogador que primeiro consiga uma vantagem de 2 pontos. Caso um jogo chegue a 29-29, o set será ganho pelo jogador que ganhar o ponto seguinte. O jogador que ganhar um set começará a servir no set seguinte. Mudanças de campo No fim do primeiro set; Antes do início do terceiro jogo (se o houver); No terceiro set, quando um dos lados atingir os 11 pontos. Duração e interrupções de jogo O jogo de Badminton não tem duração previamente definida. O jogo deve ser contínuo desde o primeiro serviço até à sua conclusão. Entre o primeiro e o segundo jogo existe um intervalo de 1 minuto e 30 segundos. Um intervalo não superior a 5 minutos é permitido entre o segundo e o terceiro jogo, quando este existir.
  • 15. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 15 Equipa de Arbitragem O jogo é dirigido por uma equipa de arbitragem, composta por: O juiz árbitro, responsável pela competição; O árbitro principal, responsável pelo jogo; O juiz de serviço, responsável pelas faltas de serviço; Os juízes de linha verificam e indicam se o volante toca dentro ou fora do campo ou cai no chão. Faltas Uma falta cometida pelo aluno do lado do servidor implica a perda de serviço, mas se for cometida pelo aluno que recebe implica a marcação de um ponto a favor do lado de quem serve. Durante o jogo, o aluno não pode tocar a rede ou os seus suportes com a raqueta, com o corpo ou com o equipamento. O volante não pode ficar preso na raqueta durante a execução de um batimento, nem pode ser batido duas vezes seguidas pelo mesmo aluno. No serviço, o volante não pode ser batido, pela raqueta, acima do nível da cintura do servidor. Algumas faltas É falta se:  Um serviço não for correto;  O servidor, na tentativa de servir, falhar o volante;  No serviço, depois de passar por cima da rede, o volante ficar preso na rede ou em cima dela;  O volante, quando em jogo: Cair fora das linhas-limite do campo; Passar através ou sob a rede;
  • 16. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 16 Não conseguir passar sobre a rede para o campo adversário; Tocar o teto ou as paredes laterais; Tocar o corpo ou o vestuário de um dos jogadores; Tocar qualquer objeto ou pessoa fora da área de jogo;  Um jogador, quando o volante está em jogo: Tocar na rede com a raqueta, o corpo ou o equipamento; Invadir o campo do adversário com a raqueta ou o corpo (exceto quando o jogador segue o volante por cima da rede com a raqueta, na sequência de um batimento); Impedir o adversário de executar um batimento legal; Bater duas vezes consecutivas no volante. Volante dentro e volante fora Todas as linhas que limitam o campo fazem parte integrante do mesmo. Considera-se volante fora, quando este toca no solo para além das linhas ou, ainda, se tocar no teto. Considera-se volante dentro, quando este toca nas linhas ou no interior do campo. Os postes fazem parte integrante do campo e, assim, considera-se volante jogável quando este bate nos postes acima da rede.
  • 17. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 17 1.2. Habilidades Motoras Pega da Raquete Tipos de Pega  Pega direita  Pega esquerda  Pega universal Execução  Pega de direita – apontar a raqueta de perfil, para frente e para baixo com os dedos a envolver o cabo da raqueta sobre a diagonal (com polegar em oposição) Esta pega utiliza-se normalmente nos batimentos do lado direito e nos batimentos à esquerda acima da cabeça em basculação.  Pega de esquerda – Partir da pega da direita, rodar a raqueta ligeiramente para fora sobre o dedo indicador. A face mais larga do cabo da raqueta deve ficar voltada para cima, em contacto com o polegar. Esta pega utiliza-se principalmente nos batimentos da esquerda  Pega universal – a mão envolve o cabo da raqueta com o polegar, entre o indicador e os restantes dedos. Nesta o polegar e o indicador devem formar um “v”, no bordo superior do cabo da raqueta; a armação da cabeça da raqueta deve estar perpendicular ao solo. Erros mais comuns  Pegar a raqueta junto à haste ou muito junto à base do cabo;  Muito dos erros na pega estão relacionados com problemas de deslocamento – pés ao lado um do outro. Estrutura do conhecimento Badminton Cultura desportiva HABILIDADES MOTORAS Fisiologia do treino e condição fisica Conceitos psicossociais
  • 18. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 18 Posição base Tipos  Posição básica: é uma posição de espera dinâmica que lhe possibilita entrar em ação em qualquer parte do campo;  Posição para receção do serviço: segundo o tipo de serviço, curto ou alto, a perna direita apoia-se sobre a parte anterior do pé, descontraída, pronta para fazer o deslocamento à frente ou à retaguarda;  Posição defensiva: esta posição verifica-se quando um jogador espera o ataque do adversário. Fundamentos de execução  Procura-se uma posição que permite entrar em ação e executar batimentos precisos.  Fletir ligeiramente os membros inferiores;  Colocar os pés à largura dos ombros;  Avançar o membro inferior correspondente ao lado da mão da raqueta;  Distribuir o peso do corpo igualmente pelos dois apoios.  Dirigir o olhar para a frente Erros mais comuns  Pés juntos  Pés ao lado um do outro.  MI em extensão  Incorreta colocação dos MS
  • 19. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 19 Deslocamentos Tipos  À frente (lado direito e lado esquerdo)  Laterais (lado direito e lado esquerdo)  À retaguarda  Passo caçado (nas várias direções e sem cruzar os apoios) – este é o deslocamento mais equilibrado e rentável Fundamentos de execução  Fletir ligeiramente os membros inferiores;  Pés afastados, sensivelmente à largura dos ombros, com um apoio mais avançado;  Tronco ligeiramente inclinado à frente;  Olhar dirigido para o volante. Erros mais comuns  Cruzar os apoios  Levantar os apoios dos solos  Não adotar a posição básica
  • 20. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 20 Clear Fundamentos de execução  Utilizado na devolução do volante, com trajetórias altas;  Rodar os ombros e os membros inferiores;  Fletir o membro superior que tem a raquete com a mão ao nível da nuca;  Bater de modo explosivo, por cima e à frente da cabeça, com extensão final do membro superior;  Bloquear o pulso e a rotação do tronco no momento final do batimento;  Imprimir ao volante uma trajetória alta e longa de modo que caia perto da linha final do campo adversário. Erros mais comuns  Não rodar os ombros e os membros inferiores;  Não executar correta ação do MS  Não bater por cima e à frente da cabeça  Não bloquear o movimento no final do batimento  Não promover uma trajetória alta e em profundidade
  • 21. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 21 Amorti Fundamentos de execução  Rodar os ombros e os MI;  Bater por cima e à frente da cabeça;  Estender o MS, acompanhado de uma desaceleração no final do movimento;  Imprimir uma trajetória descendente e lenta de modo que o volante caia próximo da rede do campo adversário. Erros mais comuns Lob Fundamentos de execução  Colocar o pé correspondente ao lado da mão da raquete à frente;  Bater de modo explosivo, à frente do corpo e abaixo da cintura;  Fazer um movimento de chicotada ao nível do pulso;  Imprimir ao volante uma trajetória ascendente, alta e profunda, para que o volante caia perto da linha de fundo do campo adversário. Erros mais comuns  Não avançar corretamente o MI  Não executar corretamente o batimento e o movimento de pulso  Não promover uma trajetória ascendente, alta e em profundidade
  • 22. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 22  MS batedor fletido  Não armar o MS  Bater ao lado do corpo  Trajetória alta e queda do volante longe da rede  Não executar corretamente a ação do MS e batimento  Não promover a trajetória pretendida Encosto Fundamentos de execução  Colocar o pé direito à frente (jogadores destros);  Bater o volante à frente do corpo e cabeça da raquete na perpendicular da trajetória do volante;  A partir da extensão para a frente do MS, bloquear o volante servindo da velocidade que este trás, de forma a passar junto à rede e cair perto desta Erros mais comuns  Não avançar corretamente o MI  Não executar corretamente o batimento e o movimento de pulso  Trajetória alta e queda do volante longe da rede  Não executar corretamente a ação do MS e batimento  Não promover a trajetória pretendida
  • 23. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 23 Serviço Tipos  Curto  Longo Fundamentos de execução Curto:  Colocar-se de lado, com o ombro e o pé contrário à mão da raqueta voltados diagonalmente para o adversário;  Colocar o pé contrário à mão da raqueta à frente, com o peso do corpo sobre o membro inferior da retaguarda;  Segurar o volante pela cabeça entre o polegar e o indicador, com o membro superior fletido.  Bater o volante com o movimento contínuo da raqueta  Bloquear o pulso no final do batimento  Imprimir ao volante uma trajetória baixa e tensa de forma a passar junto à rede e a cair perto desta no campo adversário. Longo:  Mesmos aspetos contemplados no serviço curto  Segurar o volante pela cabeça entre o polegar e o indicador, com o membro superior
  • 24. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 24 estendido à altura do ombro;  Acelerar o movimento de trás para a frente e debaixo para cima, batendo o volante com um movimento de chicotada;  Imprimir ao volante uma trajetória alta e profunda, de modo que este caia perto da linha final do campo adversário. Erros mais comuns  Incorreta colocação dos apoios e ombros  Incorreto batimento  Trajetória incorreta Curto:  Batimento com a raquete acima da cintura  M. S. em flexão  Trajetória alta  Colocação incorreta dos pés Longo:  Batimento com a raquete acima da cintura.  M. S. em flexão  Paragem do M.S. batedor após o batimento  Colocação incorreta dos pés Resumidamente, podemos apresentar batimentos acima da cabeça e batimentos abaixo da linha da cintura. De seguida, faremos uma síntese dos batimentos do Badminton.
  • 25. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 25 Batimentos Técnica Objetivos Táticos Trajetória Acima da cabeça Clear - Enviar o volante o mais alto e longe possível, para a linha de fundo contrária de forma a fazer cair o volante verticalmente, dificultando as possibilidades de ataque a este batimento e deslocando o opositor para o fundo do campo. Amorti - Colocar o volante, através de um batimento curto, numa zona imediatamente a seguir à rede, fora do alcance do adversário. Abaixo da Cintura Serviço Curto -Colocar o volante na zona de serviço adversário, fazendo cair o volante o mais perto possível da linha de serviço curto. Serviço Longo Colocar o volante na zona de serviço adversário, fazendo cair o volante verticalmente, perto da linha de fundo. Lob - Batimento destinado a colocar o volante alto e no fundo do campo. Encosto - Batimento executado quando o volante está abaixo do nível da rede. O objetivo é devolver o volante para junto da rede.
  • 26. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 26 Trajetória dos volantes - Batimentos Trajetória dos volantes - Serviço
  • 27. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 27 1.3. Fisiologia do Treino e Condição Física Como parte essencial e com uma importância fulcral, o aquecimento tem que ser vigoroso e contemplar uma mobilização eficaz das principais articulações a serem solicitadas no decurso da aula, intervindo na prevenção de lesões. Os exercícios da parte inicial da aula assumem sobretudo um lugar importante para ativar as estruturas corporais essenciais à modalidade a abordar, assim como, a execução de ações motoras da técnica mais complexas constituintes da parte fundamental. Uma das funções desta parte da aula é a de comunicar aos alunos os objetivos e as atividades a desenvolver no decorrer da aula, não esquecendo de estabelecer ligação com as aulas anteriores, fazendo os alunos compreenderem a sequência dos conteúdos a abordar. O aquecimento tem que contemplar uma mobilização geral e específica e ser adaptada aos conteúdos e exigências dos exercícios realizados durante a aula. Nesta modalidade a articulação escapulo-umeral é o principal alvo. A ativação geral deve possuir uma característica lúdica e divertida, de modo a motivar os alunos para a aula, através de jogos pré-desportivos, percursos e jogos de equipa. Estrutura do conhecimento Badminton Cultura desportiva Habilidades Motoras Fisiologia do treino e condição fisica AQUECIMENTO Condição Física Retorno à calma Conceitos psicossociais
  • 28. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 28 Por condição física entende-se o nível de capacidades motoras que cada aluno possui para a realização de uma tarefa, num determinado momento. A condição física está diretamente relacionada com o desenvolvimento das capacidades motoras. Estas dividem-se em condicionais (relacionadas com os processos de obtenção e transformação de energia, isto é, os processos metabólicos nos músculos e sistemas orgânicos) e coordenativas (relacionadas, essencialmente, com os processos de controlo do movimento, dependentes do sistema nervoso central). A análise de posições de vários autores remete-nos para a escolha da velocidade, da resistência e da força – como capacidades condicionais – e a escolha da capacidade de orientação e reação – como capacidades coordenativas – a desenvolver nesta matéria. No entanto, em todas as aulas queremos proporcionar aos nossos alunos um trabalho completo no que concerne à exercitação de todas as capacidades motoras. A seguir abordaremos um pouco de cada uma dessas capacidades. Estrutura do conhecimento Badminton Cultura desportiva Habilidades Motoras Fisiologia do treino e condição fisica Aquecimento CONDIÇÃO FÍSICA Retorno à calma Conceitos psicossociais
  • 29. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 29 Força Capacidade motora que permite superar ou contrair as resistências ao movimento, com base em forças internas (produzidas por contração muscular, ações dos tendões e ligamentos) e forças externas (gravidade, atrito, oposição). A prática desportiva evidenciou uma diversidade de tipos de força definidos como: força máxima, força explosiva e força resistente. No caso do Badminton, a força explosiva é a mais importante. Este tipo de força é necessária nos membros inferiores para os deslocamentos rápidos e nos membros superiores para a realização de movimentos e batimentos rápidos e fortes. Resistência Capacidade motora que permite realizar um esforço relativamente longo, resistindo à fadiga, com uma rápida recuperação depois dos esforços, evitando a perda de qualidade de execução. A Resistência pode ser aeróbia (quando há equilíbrio entre o oxigénio que está a ser necessário para o trabalho muscular, e o que está a ser transportado pela circulação até esse tecido) ou anaeróbia (devido à grande intensidade de carga, a quantidade de oxigénio capaz de ser utilizado pelo organismo é insuficiente para a combustão oxidativa e o metabolismo energético processa-se em dívida de oxigénio). No caso do Badminton que se caracteriza por esforços intermitentes, a resistência anaeróbia láctica acaba por ter um grande peso no desenrolar do jogo. Velocidade Capacidade motora que permite realizar movimentos (ações motoras) no mínimo tempo possível. É uma capacidade que, apear de condicionada pela herança genética de cada um, pode ser melhorada se exercitada desde as idades mais baixas. Trata-se de uma capacidade motora que diminui com a idade. A velocidade pode ser de reação, execução ou deslocamento. No Badminton, uma maior velocidade de execução dos movimentos é determinante para realizar os batimentos com uma maior eficácia.
  • 30. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 30 Flexibilidade Disponibilidade de uma articulação em ser movimentada ao longo de toda a amplitude natural do movimento. É utilizada para prevenir lesões face aos movimentos rápidos e bruscos que esta modalidade impõe. Esta prevenção deve ser efetuada através de um trabalhos de mobilização articular no início da aula. Reação Capacidade motora que permite reagir o mais rápido e corretamente a um determinado estímulo, seja ele visual, auditivo ou cinestésico. Orientação Espacial Capacidade de reagir a um estímulo externo em termos de deslocação ou de estabilização da postura. Coordenação óculo-manual Visa o aperfeiçoamento da ligação do campo visual à motricidade da mão e dos dedos, desenvolvendo a habilidade e a precisão de movimentos, tendo em atenção a natureza do objeto (bolas grandes/pequenas, pesadas/leves), o tipo de trajetória (horizontal, parabólica, vertical), e a posição do aluno (de pé, deitado, parado e em movimento).
  • 31. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 31 O retorno à calma deve-se verificar após cada treino, cada jogo, seja ele em que contexto que for. No domínio escolar, esta fase é importante que seja inserida na parte final da aula. Depois de uma solicitação física intensa na aula, é necessário repor os mecanismos de ação a um nível equilibrado. Assim, o final da aula deve ser preenchido com exercícios de menor solicitação física ou mesmo nenhuma. Podem ser propostos exercícios de recuperação ativa, de relaxação total do corpo ou até uma breve conversa com os alunos acerca das dificuldades sentidas na aula. No entanto, é importante não confundir a relaxação do corpo com a diminuição do estado de motivação. Pelo contrário, incluir numa aula diversos picos de motivação, um destes particularmente no final, é o ideal. É importante na Educação Física que os alunos saiam da aula com um nível alto de motivação, aliciando-os e entusiasmando-os para a aula seguinte. Estrutura do conhecimento Badminton Cultura desportiva Habilidades Motoras Fisiologia do treino e condição fisica Aquecimento Condição Física RETORNO À CALMA Conceitos psicossociais
  • 32. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 32 1.4. Conceitos Psicossociais As características específicas desta modalidade conferem-lhe condições especialmente favoráveis ao desenvolvimento da autonomia. Ao longo das aulas será valorizada a capacidade de continuar a realizar, individualmente ou em grupo, as tarefas solicitadas pelo professor, de forma adequada, mesmo na sua ausência. Esta modalidade implica que os alunos efetuem diferentes sequências de batimentos, havendo variadíssimos pares a realizar em simultâneo. Desta forma, não estarão constantemente sobre o olhar atento do professor. É essencial que demonstrem esta autonomia de forma a que as aulas se possam realizar com sucesso e eu possa propor exercícios cada vez mais ambiciosos. Neste sentido a responsabilidade e o respeito deverem estar sempre presentes. Na continuidade do citado anteriormente, o aluno terá que ser responsável, efetuando as sequências de batimentos ou outro tipo de exercícios propostos de forma empenhada e séria, cumprindo as regras estabelecidas, assim como demonstrar respeito pelo material e colaborar na arrumação e preservação do mesmo. O empenhamento na realização de tarefas propostas pelo professor e na modalidade em si é um aspeto essencial, já que apesar de ser uma modalidade lúdica, fruto da manipulação de materiais que os alunos não tem acesso no dia- a-dia, como a raquete e volante, necessita de dedicação por parte dos alunos, atenção nas explicações e compromisso na realização das atividades. A cooperação deve estar presente em todas as situações da aula, escolhendo sempre as ações mais favoráveis para o seu melhor aproveitamento e da turma, admitindo assim as indicações que lhe dirigem e aceitando as opções e possíveis falhas de seus colegas. Estrutura do conhecimento Badminton Cultura desportiva Habilidades Motoras Fisiologia do treino e condição fisica CONCEITOS PSICOSSOCIAIS
  • 33. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 33 Módulo 2 1. “O Módulo 2 abrange questões sobre a compreensão e gestão do ambiente de aprendizagem (…) No planeamento do ambiente da aula as questões relativas às instalações; materiais; gestão e segurança devem ser as primeiras considerações do professor (…)” Joan N. Vickers 2. - ANÁLISE DO ENVOLVIMENTO 2.1. – RECURSOS ESPACIAIS 2.2. – RECURSOS HUMANOS 2.3. – RECURSOS TEMPORAIS 2.4. – RECURSOS MATERIAIS - FASE DE ANÁLISE -
  • 34. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 34 2. Modulo II – Análise do Envolvimento 2.1. Recursos Espaciais Para o ensino da modalidade de Badminton existe a Nave central e o Polidesportivo. 2.2. Recursos Humanos Na prática desta modalidade, estarão presentes nas aulas 27 alunos (12 meninos e 15 meninas), da turma do 9ºC. Assim como, o professor cooperante Rui Carvalho e eu, aluna-estagiária Paula Gomes que lecionarei as aulas. No pavilhão encontram-se duas funcionárias, responsáveis pela manutenção do material existente.
  • 35. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 35 2.3. Recursos Temporais A unidade didática referente ao ensino da modalidade de Badminton está inserida no conjunto de matérias a lecionar durante o 2º Período, sendo-lhe destinadas dois blocos de noventa minutos e quatro aulas de quarenta e cinco minutos. A carga horária semanal para a disciplina é de: N.º de horas por semana Dia da semana Horário das aulas 90 Minutos Quarta-feira 11h55 às 13h25 45 Minutos Sexta-feira 12h40 às 13h25 2.4. Recursos Materiais Badminton Material Estado de conservação Total Novo Bom estado Aceitável Mau estado Coletes Brancos 7 26 Azuis 7 Verdes 7 Vermelhos 5 Raquetes 28 28 Volantes 30 6 36 Postes 10 10 Fita 5 5 Sinalizadores Pequenos 20 20 Médios 6 6
  • 36. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 36 MÓDULO 3 “Neste módulo pretende-se conhecer o nível de entrada dos nossos alunos relativamente às Habilidades e Conhecimentos (… )” Joan N. Vickers 3. - ANÁLISE DOS ALUNOS 3.1. - AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DO NÍVEL INICIAL DE PRESTAÇÃO DOS ALUNOS - FASE DE ANÁLISE -
  • 37. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 37 3. Módulo III - Análise dos alunos A combinação da análise do envolvimento e dos alunos permite uma perfeita adaptação das sequências metodológicas aos níveis iniciais manifestados para que seja possível dirigi-los no sentido de uma evolução coerente e real. Assim, a evolução das propostas deve possuir bases sólidas para que os alunos assimilem novos conhecimentos, mais complexos e suscetíveis de serem consolidados, uma vez que se as propostas forem demasiado difíceis os alunos nunca conseguirão passar para a aprendizagem seguinte. Considerar este aspeto equivale, por assim dizer, à valorização da individualidade do sujeito e da sua cognição, das atitudes e valores, ao respeito pelas diferenças individuais e à procura de um desenvolvimento global e contínuo. A aplicação destes critérios supõe, pelo menos, uma dupla exigência: por um lado, a salvaguarda dos interesses dos alunos, por outro, a definição de pré- requisitos de aprendizagem, isto é, de indicadores dos níveis de desenvolvimento do aluno. (Pacheco, 2001) Assim sendo, nenhum tipo de planeamento deverá ser desenvolvido sem que uma avaliação diagnóstica tenha lugar, bem como, a sua posterior análise. A sua análise deve ser feita tendo em conta o nível de cada aluno e o nível de cada conteúdo. Importa perceber qual a média da turma em cada conteúdo, para perceber quais os erros mais comuns e quais as potencialidades a serem aproveitadas. Deste modo, na avaliação diagnóstica centramo-nos nas habilidades motoras relativas a esta modalidade. Desta forma, as ações técnicas e táticas irão ser avaliadas em situação de jogo 1x1. No entanto, existirá uma apreciação global do aluno, tendo em conta que se torna difícil observar todas as ações técnicas e táticas. Para a avaliação de cada um dos parâmetros foi utilizada avaliação quantitativa de 1 a 3, à qual corresponde uma avaliação qualitativa.
  • 38. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 38 Nível Serviço 1 O aluno não executa com êxito a ação de servir. 2 O aluno envia o volante por cima da rede para a área de serviço diagonalmente oposta à do servidor batendo o volante à frente e abaixo do nível da bacia, num movimento contínuo. 3 O aluno envia o volante por cima da rede para a área de serviço diagonalmente oposta à do servidor batendo o volante à frente e abaixo do nível da bacia, num movimento contínuo dificultando a receção. AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA DE BADMINTON N.º NOME serviço (15%) Posição base (15%) Deslocamentons (15%) Batimentos (lob, clear, amorti) (40%) Total (85%) Conhecimentos (15%) Nível 1 Adelino Pinheiro 2 1 2 2 1,55 1 1,47 2 Ana Ribeiro 1 1 1 1 0,85 1 0,87 3 Ana Barbosa 1 1 1 1 0,85 1 0,87 4 Beatriz Álvaro 1 2 2 2 1,55 1 1,47 5 Beatriz Silva 1 1 1 1 0,85 1 0,87 6 Carla Neto 1 1 1 1 0,85 1 0,87 7 Carlos Mota 1 1 1 1 0,85 1 0,87 8 César Meireles 1 1 1 1 0,85 1 0,87 9 Cláudia Matos 1 1 1 1 0,85 1 0,87 10 Diogo Rocha 2 1 2 2 1,55 1 1,47 11 Fernando Sousa 1 1 1 1 0,85 1 0,87 12 Helena Mendes 1 1 1 1 0,85 1 0,87 13 Henrique Machado 1 1 1 1 0,85 1 0,87 14 Joana Silva 1 1 1 1 0,85 1 0,87 15 Jorge Sousa 1 1 1 1 0,85 1 0,87 16 Ligia Bessa 1 1 1 1 0,85 1 0,87 17 Mariana Santos 1 1 1 1 0,85 1 0,87 18 Marta Marques 1 1 1 1 0,85 1 0,87 19 Paula Martins 1 1 1 1 0,85 1 0,87 20 Ricardo Silva 2 1 1 1 1,00 1 1,00 21 Sara Pinheiro 1 1 1 1 0,85 1 0,87 22 Simão Leão 2 1 2 2 1,55 1 1,47 23 Tânia Assis 1 1 1 1 0,85 1 0,87 24 Tiago Leite 2 1 2 2 1,55 1 1,47 25 Tiago Santos 1 1 1 1 0,85 1 0,87 26 Tomé Rodrigues 1 1 2 2 1,40 1 1,34 27 Valéria Alves 1 1 1 1 0,85 1 0,87
  • 39. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 39 Nível Posição base 1 O aluno não assume uma posição base nem uma colocação equilibrada relativamente ao terreno de jogo 2 O aluno mantém uma posição base com os joelhos ligeiramente fletidos e com o MI direito avançado. 3 O aluno mantém uma posição base e coloca-se equilibradamente relativamente ao terreno de jogo Nível Deslocamentos 1 O aluno não executa deslocamentos. 2 O aluno executa deslocamentos (à frente, à retaguarda, laterais e passo caçado) com dificuldade. 3 O aluno desloca-se com oportunidade, conseguindo o posicionamento correto dos apoios, antecipando-se à queda do volante. Nível Execução dos batimentos (“Clear”, “Lob”, “amorti”) 1 O aluno não consegue acertar no volante ou falha pouco depois de iniciar. 2 O aluno executa os batimentos (“Clear”, “Lob”, “amorti”) com dificuldade. 3 O aluno esboça com intencionalidade os batimentos (“Clear”, “Lob”, “amortie”) criando dificuldades ao opositor. Nível Conhecimentos do regulamento e das técnicas de execução dos batimentos 1 O aluno não tem conhecimento do regulamento e das técnicas de execução dos batimentos. 2 O aluno tem conhecimento do regulamento e das técnicas de execução dos batimentos mas revela algumas dificuldades na sua aplicação. 3 O aluno tem conhecimento do regulamento e das técnicas de execução dos batimentos e aplica-as.
  • 40. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 40 Com a avaliação diagnóstica da turma pretendemos alcançar uma visão geral dos conhecimentos dos alunos relativamente ao Badminton, passando essencialmente por duas das categorias transdisciplinares (habilidades motoras e cultura desportiva). A partir da avaliação, foi atribuído um nível de habilidade a cada aluno para posteriormente ser aplicada uma metodologia de ensino devidamente adequada. Assim, a cada nível faz-se corresponder uma etapa de aprendizagem que irá permitir ao aluno evoluir para um nível de desempenho superior, isto é, para um nível de habilidade mais complexo. Assim sendo, após a verificação da tabela acima pode-se concluir que esta turma apresenta-se no nível 1. Neste sentido foi possível constatar, que a turma não tem qualquer noção da existência de vários batimentos e a forma como utilizá-los em jogo, por forma a criar situações de dificuldade ao adversário. O que se verifica é uma preocupação constante de acertar no volante, sem terem consciência em que zona do campo é que ele vai cair, experimentando acertar-lhe da forma que dá mais jeito sem nenhuma intenção tática. Por consequência, não existe jogo curto/longo, sendo frequente o jogo “ à figura”. O conhecimento dos alunos é reduzido, talvez pelo facto do pouco tempo dedicado a esta modalidade em anos anteriores como também pela reduzida formação dada aos professores no âmbito desta modalidade, que só recentemente tem vindo a ser abordada de forma mais aprofundada na nossa faculdade. Os alunos desconheciam os tipos de pega existente, os diferentes batimentos, a necessidade de manter os pés em contacto com o solo na realização do serviço e a diferente colocação dos apoios nos batimentos acima da cabeça e abaixo da cintura. Sendo estes últimos utilizados em recurso, pois preferencialmente efetuavam batimentos acima da cabeça. Tendo em conta o nível apresentado pode-se seguir uma sequência no decurso da aprendizagem, determinada pelos comportamentos motores inerentes aos momentos do jogo. Tendo em conta que a motivação dos alunos é um aspeto fundamental, a realização de situações jogadas é a forma mais indicada para alcançar o sucesso. Ao longo das aulas será minha intenção criar situações para que os alunos possam melhorar os aspetos técnicos individuais, de modo a resolverem da melhor forma possível as situações que o jogo proporciona.
  • 41. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 41 Essa melhoria deverá ser sempre acompanhada por um aumento da capacidade de dar respostas adequadas no contexto do jogo, isto é, da melhoria ao nível tático. Por isso, o jogo é utilizado como meio fundamental para a aprendizagem dos procedimentos específicos do Badminton, pois as situações criadas durante o mesmo geram a necessidade de aquisição de novos conhecimentos, que permitirão seguramente uma evolução mais rápida e eficaz da qualidade de jogo.
  • 42. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 42 4. - EXTENSÃO E SEQUÊNCIA DOS CONTEÚDOS 4.1. - EXTENSÃO E SEQUÊNCIA DOS CONTEÚDOS PARA A TURMA DO 9º C 4.2 - JUSTIFICAÇÃO DA EXTENSÃO E SEQUÊNCIA DE CONTEÚDOS DE ATLETISMO 4.3. – ALTERAÇÕES DA EXTENSÃO E SEQUÊNCIA DOS CONTEÚDOS 4.4. – JUSTIFICAÇÃO DA ALTERAÇÃO Módulo 4 - FASE DE DECISÃO - “No módulo 4, sua tarefa é desenvolver uma extensão e sequência, que conduzirá os seus alunos ou atletas através de experiências de aprendizagem planeadas até ao fim de uma unidade (…) esta é uma fase em que o professor necessita de tomar as decisões finais sobre o que vai ensinar aos seus alunos a fazer durante um determinado período de tempo. Joan N. Vickers
  • 43. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 43 4. Módulo IV - Extensão e sequência dos conteúdos A Unidade Didática de Badminton será então formulada tendo em conta a caracterização da turma, o número de alunos; o número de aulas disponíveis; as características comportamentais dos alunos, e as competências a desenvolver previstas na planificação anual do grupo de Educação Física. Entendo que a seleção dos conteúdos, tendo em conta todos estes constrangimentos, não poderá ser muito ambiciosa. Contudo, estará sempre sujeita a alterações mediante a própria evolução dos alunos ou o aparecimento de novas situações que alterem as condições existentes neste momento.
  • 44. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 44 Legenda: I/I (tipologia da tarefa/função didática) – informação/introdução; E/E – extensão/exercitação; R/E – Refinamento/exercitação; A/E – aplicação/exercitação Nível 1 Aulas/Espaços N.C. N.C. Espaço 1 Espaço 1 N.C. N.C. Conteúdos 1 2 3 4 5 6 7 8 Habilidades motoras Posição base 1x1 Avaliaçãodiagnóstica I/I 1x0 E/E 1x1 (cooperação)(C) R/E 1x1 (C) A/E 1x1 (o) 1x1 AvaliaçãoSumativa Pega da raquete Deslocamentos Serviço Curto I/I 1x1 (C) E/E 1x1 (C) E/E 1x1 (cooperação) R/E 1x1 Sequências A/E 1x1 (oposição) Longo I/I 1x1 (C) Lob I/I 1x1 (C) E/E 1x1 (C) Clear Amorti I/I 1x1 (C) Encosto I/I 1x1 (C) E/E 1x1 (C) R/E 1x1 Sequências Cultura desportiva Caracterização da modalidade e regulamento Objetivo do jogo Terreno de jogo Regra do volante dentro e fora Sistema de pontuação Faltas na rede Todo o regulamento anterior Terminologia específica O aluno aplica a terminologia das ações motoras (por exemplo: lob, clear, serviço, etc.) Condição Física Capacidades Condicionais O aluno corre durante 8 minutos, um percurso estabelecido, mantendo o ritmo (resistência). O aluno realiza, a situação pretendida, no menor tempo possível sem perda de eficácia. O aluno realiza, a situação estabelecida, com a amplitude adequada. Força Superior 2x15 Média 2x20 Inferior 2x20 Capacidades Coordenativas Ao longo das aulas, nos exercícios propostos, serão desenvolvidas as capacidades de reação, orientação espacial, coordenação óculo-manual. Conceitos Psicossociais Cooperação O aluno colabora com os colegas de turma com o intuito de atingir os objetivos do exercício Respeito O aluno revela respeito pelos colegas de turma, professora e materiais utilizados na aula Responsabilidade/autonomia O aluno executa o que a professora propõe, com ou sem a sua supervisão ativa Empenho O aluno realiza os exercícios propostos com o máximo empenho e compromisso Rotinas de segurança Volante e Raquete na mão, enquanto a professora realiza a instrução; regra dos 3’; arrumar o material que não está a ser utilizado. Materiais Raquetes, Volantes, elástico, postes.
  • 45. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 45 Justificação da Extensão e Sequência dos conteúdos A unidade didática em questão foi elaborada segundo o modelo de J. Vickers (1987) que sustenta um trabalho educacional a quatro níveis: habilidades motoras, cultura desportiva, condição física e conceitos psicossociais. Deste modo, os objetivos a atingir nesta unidade didática obedecem a estas quatro áreas. Por seu turno, os conteúdos designados vão de acordo com o planeamento anual concebido pelo grupo de Educação Física da Escola Secundária I3 de Paços de Ferreira. Assim sendo, a presente Unidade Didática sustenta-se no Modelo Instrucional de Ensino do Desporto: o Modelo Desenvolvimental da Tarefa. Este modelo pressupõe a construção de tarefas de informação (I), extensão (E) refinamento (R) e aplicação (A) (Rink, 1996). Desta forma, as tarefas apresentadas são realizadas em contextos variáveis em que o grau de complexidade é constantemente manipulado. No sentido, de completar esta informação, estará presente a função didática de cada conteúdo, sendo estas a introdução (I), exercitação (E) e consolidação (C). Deste modo, em toda a unidade tentaremos estabelecer uma lógica de jogo sequencial, com a introdução de batimentos que permitam a existência de jogo. Assim sendo, o primeiro aspeto importante a referir é que as ações técnicas serão alvo de exercitação em situação de jogo (1x1 (cooperação(c)) e 1x1 (oposição(o)) e através de sequências de gestos técnicos que obrigue os alunos a pensar e analisar as trajetórias do volante. Isto é, as tarefas pedidas terão como objetivo o desenvolvimento da capacidade técnica em contexto tático. Para além das sequências podemos ainda condicionar o jogo, levando- os a exercitar aquilo em que têm mais dificuldade. Assim, paralelamente estaremos a trabalhar e a refinar as várias componentes técnicas e, exercitar os aspetos táticos mais importantes do jogo de Badminton, como por exemplo a alternância do jogo curto/longo, a recuperação da posição base e evitar jogar à figura. Por consequência, é necessário que os alunos saibam que todas as execuções técnicas que realizam são fruto de uma intenção tática. Ou seja, o
  • 46. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 46 grande objetivo que pretendemos criar nos alunos é que estes pensem a jogar e sejam imprevisíveis durante o jogo. Para tal, criamos estratégias em que esta imprevisibilidade seja estimulada. Evitar jogar a figura e jogar para zonas de difícil acesso são noções que um aluno deve ter para jogar bem, com eficiência e eficácia. Após esta intenção, é necessário que a habilidade técnica esteja refinada. Neste sentido, inicialmente, na 2ª aula, serão introduzidos os conteúdos referentes à posição base, pega da raquete e deslocamentos, existindo a exercitação destes até à 5ª aula. Quanto à tipologia das tarefas, na aula 2 são tarefas de informação 1x0, na aula 3 de extensão 1x1 (c), na aula 4 de refinamento, em que se utiliza a mesma situação de aprendizagem da aula anterior, no entanto tendo em conta a melhoria da eficiência e eficácia, ou seja, o refinamento da habilidade. Por fim, na aula 5 será a aplicação,1x1 (o), do que foi aprendido. No que concerne aos batimentos, estes serão introduzidos segundo a lógica de sequência da trajetória do volante, já referenciado anteriormente. Assim, na aula 3 serão introduzidos o serviço curto, lob e clear e por isso a tipologia da tarefa é de informação. Na aula 4 e 5 são tarefas de extensão, assim sendo a situação de 1x1 (c) é transversal às três aulas, diferenciando os objetivos comportamentais e componentes criticas. Por conseguinte, na aula 6 existe o refinamento dos batimentos através de sequências e a sua aplicação na aula 7, no jogo 1x1 (o). Seguidamente, na aula 4 introduz-se o serviço longo e o amorti aplicando tarefas de informação 1x1 (c). Nas aulas 5, 6 e 7 dirigem-se respetivamente tarefas de extensão, refinamento e aplicação. O último batimento a ser introduzido na aula 5, em resposta ao amorti é o encosto, através de tarefas de informação e nas duas aulas seguintes (6 e 7) as tarefas apresentadas são de extensão e refinamento, não existindo tempo para a sua aplicação. Assim, tendo em conta o número limitado de aulas e o nível apresentado pela turma, não será possível consolidar os conteúdos pois seria necessário ter mais aulas para que fosse possível atingir esse objetivo. Contudo, serão criadas aulas motivantes onde será exequível encadear os diferentes batimentos que serão abordados ao longo das aulas. Teremos a preocupação
  • 47. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 47 de partir de sequências muito simples com dois ou três batimentos para posteriormente apresentar aos alunos sequências mais complexas (com mais de três tipos de batimentos). No que diz respeito à avaliação diagnóstica e sumativa, esta será realizada em situação de jogo 1x1 (o). Em relação à Cultura Desportiva, existirá um especial enfoque na transmissão de informação à turma acerca de todo um conjunto de aspetos referentes ao objetivo do jogo, terreno de jogo, regra do volante dentro e fora, sistema de pontuação e faltas na rede. Bem como, a terminologia específica decorrente das tarefas propostas, por exemplo serviço curto, lob, clear, amorti, etc). O trabalho de desenvolvimento da condição física terá particular foco nas capacidades de força superior 2x15, média 2x20, inferior 2x20, assim como na resistência (8 minutos), velocidade, flexibilidade, coordenação óculo-manual, capacidade de reação e orientação espacial, implícitas à modalidade. No que concerne aos conceitos psicossociais, procura-se fundamentalmente que os alunos aprendam e demonstrem cooperação, respeito, responsabilidade/autonomia e empenho, pois serão aspetos que estarão presentes constantemente nas aulas. Todos os objetivos enunciados, em cada uma das três categorias, serão transversais a todas as aulas com o intuito de desenvolver um ser completo. Por último, as rotinas de segurança presentes na aula serão a regra do volante e raquete na mão, enquanto a professora realiza a instrução, regra dos 3’ e arrumar o material que não está a ser utilizado. Quanto ao material que estará presente habitualmente nas aulas serão as raquetes, volantes, elástico e os postes.
  • 48. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 48 Nível 1 Aulas/Espaços N.C. N.C. Espaço 1 Espaço 1 N.C. Espaço 1 Conteúdos 1 2 3 4 5 6 7 8 Habilidades motoras Posição base 1x1 Avaliaçãodiagnóstica I/I 1x0 E/E 1x1 (cooperação)(C) R/E 1x1 (C) A/E 1x1 (0) 1x1 AvaliaçãoSumativa Pega da raquete Deslocamentos Serviço Curto I/I 1x1 (C) E/E 1x1 (C) E/E 1x1 (C) R/E Sequências A/E (1x1) (o) Longo I/I 1x1 (C) E/E 1x1 (C) Lob I/I 1x1 (C) E/E 1x1 (C) E/E 1x1 (C) R/E 1x1 Sequências A/E 1x1 (oposição)Clear I/I 1x1 (C) E/E 1x1 (C) Amorti I/I 1x1 (C) E/E 1x1 (C) Cultura desportiva Caracterização da modalidade e regulamento Objetivo do jogo Terreno de jogo Regra do volante dentro e fora Sistema de pontuação Faltas na rede Todo o regulamento anterior Terminologia específica O aluno aplica a terminologia das ações motoras (por exemplo: lob, clear, serviço, etc.) Condição Física Capacidades Condicionais O aluno corre durante 8 minutos, um percurso estabelecido, mantendo o ritmo (resistência). O aluno realiza, a situação pretendida, no menor tempo possível sem perda de eficácia. O aluno realiza, a situação estabelecida, com a amplitude adequada. Força Superior 2x15 Média 2x20 Inferior 2x20 Capacidades Coordenativas Ao longo das aulas, nos exercícios propostos, serão desenvolvidas as capacidades de reação, orientação espacial, coordenação óculo-manual. Conceitos Psicossociais Cooperação O aluno colabora com os colegas de turma com o intuito de atingir os objetivos do exercício Respeito O aluno revela respeito pelos colegas de turma, professora e materiais utilizados na aula Responsabilidade/autonomia O aluno executa o que a professora propõe, com ou sem a sua supervisão ativa Empenho O aluno realiza os exercícios propostos com o máximo empenho e compromisso Rotinas de segurança Volante e Raquete na mão, enquanto a professora realiza a instrução; regra dos 3’; arrumar o material que não está a ser utilizado. Materiais Raquetes, Volantes, elástico, postes.
  • 49. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 49 Alteração da Extensão e Sequência dos Conteúdos Alteração 1: Optei por introduzir o clear na quarta aula, e consequentemente adiar a introdução dos restantes conteúdos, uma vez que constatei que os alunos ainda não tinham entendido, na sua plenitude, os conteúdos abordados anteriormente, não querendo assim, avançar a fase de aprendizagem. Alteração 2: Retirei o encosto da UD pois o número de aulas disponíveis não será suficiente, devido à alteração anterior. Assim como, as dificuldades apresentadas não permitem que seja introduzido este batimento, sem que os anteriores sejam bem compreendidos.
  • 50. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 50 5. - DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS DE ENSINO 5.1. - HABILIDADES MOTORAS 5.2. – CULTURA DESPORTIVA 5.3. - CONDIÇÃO FÍSICA 5.4. - CONCEITOS PSICOSSOCIAIS Módulo 5 “Objectivos descrevem o que o professor entende que pode ser ensinado e o que os seus alunos podem realizar, dada a matéria e as limitações presentes no ambiente de aprendizagem (…) os objectivos só podem ser definidos após conhecimento da matéria, o conhecimento do ambiente de ensino, o conhecimento dos alunos, e as decisões sobre a extensão e sequência da matéria.” Joan N. Vickers - FASE DE DECISÃO -
  • 51. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 51 5. Módulo V - Definição de objetivos No sentido de manter a coerência nos objetivos delineados é necessário ter em consideração quer o programa da disciplina e as competências definidas pela área disciplinar para o ano em questão, quer o desempenho inicial (avaliação diagnóstica) demonstrado pelos alunos na primeira aula da unidade. Estes objetivos sendo por um lado metas a atingir, servem também de referência à ação quer do professor quer dos alunos no decorrer do processo de ensino e aprendizagem. Os objetivos a alcançar contemplam sobretudo e de forma mais explícita os tradicionais e específicos objetivos da Educação Física no âmbito das quatro categorias transdisciplinares do Modelo de Estrutura de Conhecimentos: Habilidades Motoras, Cultura Desportiva, Fisiologia do Treino, e Conceitos Psicossociais. Habilidades motoras Pega Direita - segurar a raquete pelo cabo, com a palma da mão a encaixar na face reta mais pequena. O polegar e indicador formam um “V”, abraçando o cabo da raquete com os dedos. Após segurar a raquete, o polegar situa-se entre o indicador e o dedo médio. Pega Esquerda - segurar a raquete pelo cabo e realizando um pequeno ajuste da pega de direita, onde o polegar assenta na face mais larga. Deslocamentos - Movimentar – se ao longo do campo de forma rápida, voltando sempre à posição base Posição Básica - movimentos para a frente, deslocar-se em passo caçado, se necessário mais que um passo, terminando sempre com o MI direito à frente; - nos movimentos para trás, deslocar-se em passo cassado, colocando o pé direito atrás e depois realizando o avanço deste, juntamente com uma rotação do tronco. O regresso à posição base é em corrida normal.
  • 52. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 52 Serviço curto - Colocar um dos apoios à frente, com o peso do corpo sobre o apoio de trás; segurar o volante entre o polegar e o indicador com o M.S. fletido; puxar atrás o M.S. executor (semi-fletido) de forma a bater no volante à frente e abaixo do nível da bacia, num movimento contínuo; promover uma trajetória do volante baixa e tensa. Serviço longo - colocar um dos apoios à frente, com o peso do corpo sobre o apoio de trás; segurar o volante entre o polegar e o indicador com o M.S. fletido; puxar atrás o M.S. executor (semi-fletido) de forma a bater no volante à frente e abaixo do nível da bacia, num movimento contínuo e com uma trajetória alta e em profundidade Amorti - contactar o volante com o MS executor acima do nível da cabeça no ponto mais alto, em que o batimento é feito à frente do corpo com rotação do tronco, sendo a trajetória baixa e junto a rede, caindo no chão antes da linha de serviço. Clear - contactar o volante com o MS executor acima do nível da cabeça no ponto mais alto, em que o batimento é feito à frente do corpo com rotação do tronco e com trajetória alta e em profundidade. Lob - avançar um dos M.I; executar o batimento no volante energicamente à frente do corpo e abaixo do nível da bacia, com flexão do pulso e com uma trajetória tensa. Encosto - avançar o MI direito (destros) e contactar o volante o mais acima possível, junto à rede. A pega deve variar consoante a posição do volante em relação ao corpo. Jogo 1x1 É capaz de realizar os vários gestos técnicos (clear, lob, amorti, e serviço) em função da intenção tática;
  • 53. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 53 Alterna jogo curto com jogo longo (lob, clear), tanto à direita como à esquerda; É capaz de retomar a posição base, ocupando sempre o espaço da forma mais racional possível; Reconhece o posicionamento do adversário e coloca o volante para os espaços vazios e para as zonas de difícil acesso; Alterna o serviço curto com longo, tornando o seu jogo mais imprevisível. Sequência - O aluno deve realizar com sucesso as sequências pedidas, colocando em prática os conteúdos aprendidos anteriormente. Cultura desportiva O aluno conhece o objetivo do jogo, terreno de jogo, volante dentro e fora, sistema de pontuação. O aluno conhece e aplica o vocabulário específico da modalidade presente nas aulas (ex: lob, amorti, serviço, etc). Conheça as regras a cumprir na execução do serviço: deve ser cruzado, tem de cair atrás da linha do serviço, deve ser executado abaixo do nível da anca e os pés não se devem levantar ou impulsionar como meio de imprimir maior força à pancada; Saiba que qualquer toque na rede é falta, assim como jogar o volante no campo do adversário – sem deixar que a trajetória descendente termine; Saiba que é proibido invadir o campo adversário. Fisiologia e Condição Física O aluno desenvolve a resistência mantendo-se em constante movimento durante as situações de aprendizagem propostas. O aluno realiza com correção, em exercícios de treino, com volume e intensidade definidas pela professora, exercícios de força superior, média e inferior. O aluno desenvolve a coordenação dinâmica geral através das situações de aprendizagem da modalidade.
  • 54. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 54 O aluno desenvolve a velocidade de execução e de reação através dos exercícios propostos em cada aula, quer em situações de aprendizagem da modalidade, quer através do treino de condição física O aluno desenvolve a capacidade condicional de flexibilidade para realizar as ações motoras referentes a cada tarefa a uma amplitude adequada. O aluno pratica as capacidades coordenativas orientação espacial, reação, coordenação óculo-manual interligando adequadamente as suas ações durante a execução de exercícios propostos na aula. Conceitos Psicossociais O aluno colabora com os colegas de turma com o intuito de atingir os objetivos do exercício. O aluno revela respeito pelos colegas de turma, professora e materiais utilizados na aula. O aluno executa o que a professora propõe, com ou sem a sua supervisão ativa. O aluno realiza os exercícios propostos com o máximo empenho e compromisso.
  • 55. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 55 6. – CONFIGURAÇÃO DA AVALIAÇÃO Módulo 6 “A avaliação apresenta-se como um processo de obtenção de informação, de formulação de juízos e de tomada de decisões seja qual for a perspectiva que adoptarmos” (Pacheco, 2001, p.129) - FASE DE DECISÃO -
  • 56. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 56 6. Módulo VI - Configuração da Avaliação A avaliação é uma ação contínua, indispensável ao processo de ensino e aprendizagem. É através dela que se determina o progresso dos alunos para, consequentemente, se reformularem as estratégias. Assim, em cada modalidade, é essencial o planeamento de três momentos de avaliação, sendo eles a avaliação diagnóstica, a avaliação formativa e a avaliação sumativa. Avaliação Diagnóstica É o primeiro momento de avaliação. O Professor serve-se dele para averiguar e registar em que nível de aprendizagem se encontra a turma numa determinada matéria. É a partir desta avaliação que se faz todo o trabalho de planeamento das aulas. Com base nos seus resultados podemos ter uma ideia mais lúcida acerca das capacidades da turma, onde podem os alunos chegar, e das dificuldades mais presentes. Avaliação Formativa Este momento de avaliação aparece durante todo o processo. Podemos dizer que se trata de uma contínua recolha de dados sobre a prestação dos alunos que vai auxiliar na regulação de todo o planeamento inicial. Esta recolha é que nos vai mostrar claramente o estado de evolução na aprendizagem dos alunos e indicar a necessidade de modificar, ou não, as estratégias inicialmente definidas. Avaliação Sumativa É o momento mais formal de avaliação realizado no final da unidade temática. Esta avaliação fornece dados relativos ao nível de aprendizagem e respetiva evolução dos alunos, demonstrando ainda se foram capazes de alcançar os objetivos propostos. No que diz respeito à avaliação, na Escola Secundária de Paços de Ferreira, a área disciplinar de Educação Física estabelece uma divisão dos critérios de avaliação para o 3º ciclo em dois grandes grupos: Conhecimentos e
  • 57. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 57 Competências (70%) e Atitudes e Valores (30%). Relativamente ao primeiro, este divide-se em Domínio Cognitivo (10%) e Domínio Psicomotor (60%). No que respeita às Atitudes e Valores há que salientar que neste ciclo a sua percentagem de importância é superior à do secundário, visto que os alunos se encontram num período de desenvolvimento essencial para a aquisição de valores como responsabilidade, empenho e autonomia. Outro dado relevante prende-se com o facto dos alunos com atestado médico impeditivo da prática de Educação Física, serem avaliados em 70% no domínio cognitivo e 30% nas Atitudes e Valores. É ainda dever do professor desta disciplina exigir uma correta aplicação dos conhecimentos em Língua Portuguesa nos trabalhos escritos e orais. Relativamente à avaliação sumativa da modalidade de Badminton será utilizada uma ficha ligeiramente diferente da avaliação diagnóstica. Para além disso, a escala a utilizar passa de 3 a 5 critérios, uma vez que existe a necessidade de atribuir uma nota e não de determinar um nível. De seguida apresenta-se a ficha de avaliação sumativa a utilizar na modalidade de Badminton, acompanhada dos critérios de avaliação de cada um dos conteúdo.
  • 58. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 58 Parâmetros a observar AVALIAÇÃO SUMATIVA DE BADMINTON N.º NOME Técnica (40%) Tática(40%) Identifica as regras básicas de jogo (10%) Empenho (10%) Total Final Serviço (10%) Deslocamentos (10%) Batimentos (20%) Total Clear Lob Amorti 1 Adelino Pinheiro 4 5 3 4 5 4,2 3 3 5 4,1 2 Ana Ribeiro 3 3 3 3 4 3,2 3 3 4 3,2 3 Ana Barbosa 3 3 3 3 4 3,2 3 3 4 3,2 4 Beatriz Álvaro 4 5 3 4 4 4,0 3 3 5 4,0 5 Beatriz Silva 3 3 3 4 4 3,4 3 3 4 3,3 6 Carla Neto 3 3 3 3 4 3,2 3 3 4 3,2 7 Carlos Mota 4 4 3 4 4 3,8 3 3 5 3,9 8 César Meireles 3 9 Cláudia Matos 3 3 3 3 4 3,2 3 3 4 3,2 10 Diogo Rocha 4 5 4 5 5 4,6 4 3 5 4,6 11 Fernando Sousa 4 4 3 3 4 3,6 3 3 5 3,8 12 Helena Mendes 3 3 3 3 4 3,2 3 3 5 3,3 13 Henrique Machado 4 4 3 4 4 3,8 3 3 5 3,9 14 Joana Silva 4 3 3 3 4 3,4 3 3 5 3,4 15 Jorge Sousa 4 4 3 3 4 3,6 3 3 4 3,7 16 Ligia Bessa 3 3 3 3 4 3,2 3 3 4 3,2 17 Mariana Santos 3 3 3 3 4 3,2 3 3 5 3,3 18 Marta Marques 3 3 3 3 4 3,2 3 3 5 3,3 19 Paula Martins 3 3 3 3 4 3,2 3 3 5 3,3 20 Ricardo Silva 4 4 3 4 4 3,8 4 3 4 3,8 21 Sara Pinheiro 3 3 3 3 4 3,2 3 3 5 3,3 22 Simão Leão 4 5 4 5 5 4,6 4 3 5 4,6 23 Tânia Assis 3 3 3 3 4 3,2 3 3 5 3,3 24 Tiago Leite 4 5 3 4 5 4,2 4 3 5 4,5 25 Tiago Santos 4 4 3 4 4 3,8 3 3 4 3,8 26 Tomé Rodrigues 4 4 3 4 4 3,8 3 3 4 3,8 27 Valéria Alves 3 4 3 3 4 3,4 3 3 4 3,3
  • 59. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 59 Com esta avaliação, pretendi verificar a evolução dos alunos nas execuções técnicas e táticas, contudo, o objetivo fundamental não será a execução rigorosa dos mesmos, pois tenho noção que o tempo disponível para esta modalidade não foi o suficiente para atingir um grande nível na execução das habilidades, mas sim a sua aplicação no jogo 1x1. É possível constatar que apesar de todos os constrangimentos, todos os alunos revelaram nesta avaliação final, o desempenho e evolução desenvolvidos ao longo das aulas. Todos os alunos têm classificações positivas, o que significa que grande parte dos objetivos comportamentais foi adquirida por todos os alunos. De uma forma geral, pude verificar uma evolução significativa relativo ao serviço, uma vez que a maioria dos alunos não tinha consciência da energia aplicar aquando o contacto com o volante. Assim como, aos batimentos abaixo da cintura e utilização do jogo curto/longo, uma vez que nas primeiras aulas os alunos não empregavam ou quando o faziam era com enormes dificuldades. Foi notório a tomada de consciência por parte dos alunos dos variados batimentos existentes na modalidade de badminton, assim como a utilidade destes durante o jogo. Em suma, o desempenho dos alunos foi positivo ao longo desta unidade didática, sendo reflexo disso as classificações obtidas.
  • 60. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 60 Critérios de RegistoHabilidades Motoras Lob NÍVEL 5 O aluno: Colocar o pé correspondente ao lado da mão da raquete à frente Bater de modo explosivo, à frente do corpo e abaixo da cintura Fazer um movimento de chicotada ao nível do pulso Imprimir ao volante uma trajetória ascendente, alta e profunda, para que o volante caia perto da linha de fundo do campo adversário NÍVEL 4 O aluno realiza três dos comportamentos acima referidos. NÍVEL 3 O aluno realiza dois dos comportamentos acima referidos. NÍVEL 2 O aluno realiza um dos comportamentos acima referidos. NÍVEL 1 O aluno não realiza nenhum dos comportamentos acima referidos. Serviço NÍVEL 5 O aluno: Colocar-se de lado, com o ombro e o pé contrário à mão da raqueta voltados diagonalmente para o adversário Colocar o pé contrário à mão da raqueta à frente, com o peso do corpo sobre o membro inferior da retaguarda Bater o volante com o movimento contínuo da raqueta Colocar o volante para lá da linha de serviço do adversário NÍVEL 4 O aluno realiza três dos comportamentos acima referidos. NÍVEL 3 O aluno realiza dois dos comportamentos acima referidos. NÍVEL 2 O aluno realiza um dos comportamentos acima referidos. NÍVEL 1 O aluno não realiza nenhum dos comportamentos acima referidos. Deslocamentos NÍVEL 5 O aluno: Fletir ligeiramente os MI Pés afastados, sensivelmente à largura dos ombros, com um apoio mais avançado Tronco ligeiramente inclinado à frente Olhar dirigido para o volante NÍVEL 4 O aluno realiza três dos comportamentos acima referidos. NÍVEL 3 O aluno realiza dois dos comportamentos acima referidos. NÍVEL 2 O aluno realiza um dos comportamentos acima referidos. NÍVEL 1 O aluno não realiza nenhum dos comportamentos acima referidos.
  • 61. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 61 Clear NÍVEL 5 O aluno: Rodar os ombros e os MI Bater de modo explosivo, por cima e à frente da cabeça, com extensão final do membro superior Bloquear o pulso e a rotação do tronco no momento final do batimento Imprimir ao volante uma trajetória alta e longa de modo que caia perto da linha final do campo adversário NÍVEL 4 O aluno realiza três dos comportamentos acima referidos. NÍVEL 3 O aluno realiza dois dos comportamentos acima referidos. NÍVEL 2 O aluno realiza um dos comportamentos acima referidos. NÍVEL 1 O aluno não realiza nenhum dos comportamentos acima referidos. Encosto NÍVEL 5 O aluno: Colocar o pé direito à frente (jogadores destros) Bater o volante à frente do corpo e cabeça da raquete na perpendicular da trajetória do volante A partir da extensão para a frente do MS, bloquear o volante servindo da velocidade que este trás Colocar o volante junto da rede NÍVEL 4 O aluno realiza três dos comportamentos acima referidos. NÍVEL 3 O aluno realiza dois dos comportamentos acima referidos. NÍVEL 2 O aluno realiza um dos comportamentos acima referidos. NÍVEL 1 O aluno não realiza nenhum dos comportamentos acima referidos. Amorti NÍVEL 5 O aluno: Rodar os ombros e os MI; Bater por cima e à frente da cabeça; Estender o MS, acompanhado de uma desaceleração no final do movimento; Imprimir ao volante uma trajetória descendente de modo que caia perto da rede NÍVEL 4 O aluno realiza três dos comportamentos acima referidos. NÍVEL 3 O aluno realiza dois dos comportamentos acima referidos. NÍVEL 2 O aluno realiza um dos comportamentos acima referidos. NÍVEL 1 O aluno não realiza nenhum dos comportamentos acima referidos.
  • 62. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 62 Alteração 1: O encosto não foi lecionado e por isso não vai ser alvo de avaliação. Contudo, mantem-se a percentagem atribuída aos batimentos. Tática NÍVEL 5 O aluno: Envia o volante para o campo adversário Utiliza o jogo curto/longo Retomar a posição base, ocupando sempre o espaço da forma mais racional possível Reconhece o posicionamento do adversário e coloca o volante para os espaços vazios e para as zonas de difícil acesso NÍVEL 4 O aluno realiza três dos comportamentos acima referidos. NÍVEL 3 O aluno realiza dois dos comportamentos acima referidos. NÍVEL 2 O aluno realiza um dos comportamentos acima referidos. NÍVEL 1 O aluno não realiza nenhum dos comportamentos acima referidos.
  • 63. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 63 7. – PROGRESSÕES DE ENSINO Módulo 7 A possibilidade de diferentes soluções serem equacionadas para a realização das ações motoras exige que a progressão integre, não só, a articulação vertical (as tarefas integram variantes de nível de dificuldade distinto) como, também, a articulação horizontal (as tarefas selecionadas integram variantes com níveis de dificuldade semelhante). (Graça & Mesquita, 2009, p.54) - FASE DE DECISÃO -
  • 64. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 64 7. Módulo VII – Desenho de Atividades de Aprendizagem/Criação de Progressões de Ensino Uma das habilidades pedagógicas essenciais do professor é a capacidade em quebrar o conteúdo e sequenciá-lo em experiências de aprendizagem apropriadas, estabelecendo progressões com base nos seus objetivos instrucionais, no seu conhecimento do conteúdo, na sua capacidade para o analisar e na avaliação das necessidades dos estudantes em relação a este, levando a que progridam de um nível de performance para outro.
  • 65. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 65 Pega da raquete/manipulação do volante Tarefa Exercício Critérios de ÊxitoInformação Exercícios com uma raquete e um volante.  Atirar o volante ao ar, agarrar a raquete do chão e controlar o volante com a raquete sem o deixar cair  Bater o volante para o ar com toques baixos. Mão envolve o cabo da raquete; Entre o dedo indicador e o polegar forma-se um “v”. Extensão Exercícios com uma raquete e um volante.  Bater o volante para o ar com toques baixos e altos  Os batimentos devem ser executados com a frente e costas da raquete. Refinamento Exercícios com uma raquete e um volante.  Bater o volante da direita para a esquerda do corpo, de forma a fazê-lo passar em arco por cima da cabeça.  Batimentos de direita e de esquerda, passando por debaixo da rede e o volante por cima. Aplicação Exercícios em dupla com uma raquete e um volante.  Em dupla, frente a frente e em movimentos, os alunos realizam batimentos altos e batimentos curtos entre si.
  • 66. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 66 Batimentos Tarefa Exercício Critérios de Êxito Informação Duas raquetes e um volante para dois alunos  Um aluno efetua o serviço, e o outro recebe com pequenos toques até conseguir controlar o volante.  Um aluno efetua o serviço e o outro devolve com o batimento. Serviço: Bate o volante abaixo da cintura e com o pé contrário ao lado de batimento avançado Clear: Roda os ombros e as pernas; Flete o braço que tem a raqueta com a mão ao nível da nuca; Bate de modo explosivo, por cima e à frente da cabeça, com Extensão Em grupos de 3, um aluno está na linha de serviço, e os outros 2 alunos, encontram-se em fila no fundo do campo. Após o serviço, um dos alunos entra no campo e devolve o volante, com batimento de direita ou de esquerda. Depois da realização de 2 batimentos, volta para o fundo da fila e espera novamente pela sua vez.
  • 67. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 67 Refinamento Jogo 1x1 Cooperação Pretende-se com este jogo, que os alunos consigam cooperar entre si. O jogo inicia-se com um serviço devendo respeitar a seguinte sequência: 1. Serviço Longo (SL) – Clear - … 2. Serviço Curto (SC) – Encosto – Encosto - … 3. SL – Amorti – Lob - … 4. SL – Amorti – Encosto – Lob - … 5. SL – Clear – Amorti – Lob -… 6. SL – Amorti – Encosto – Encosto – Lob - … 7. SL – Amort – Lob – Amorti – Encosto – Lob - … extensão final do braço; Roda o tronco acompanhando o movimento, bloqueia o pulso no final do batimento. Lob: Coloca o pé do lado do batimento avançado, bate de forma explosiva à frente e abaixo da cintura, faz movimento de chicotada com o pulso. Encosto: Avançar para a rede afundando em último lugar com o pé direito, raquete à frente do corpo; pega relaxada e empurra o volante contactando-o mais alto possível relativamente ao solo e ao topo da rede. Amorti: Rodar os ombros e as pernas, bate o volante por cima e à frente da cabeça; Estende o braço mantendo a mão em extensão; Imprime uma trajetória descendente e lenta.
  • 68. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 68 Aplicação Jogo 1x1 oposição Pretende-se com este jogo, que os alunos consigam disputar um jogo entre si. O jogo inicia-se com um serviço por baixo (curto ou longo) terminando ao sinal do professor. Deve utilizar sempre que possível, os batimentos exercitados na aula.
  • 69. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 69 8. – APLICAÇÃO Módulo 8 “No Modelo de Estrutura do Conhecimento, o módulo 8 é o culminar de todo o processo e consiste na aplicação dos módulos de 1 a 7 nos vários tipos de planeamento, tais como os planos de aula e os planos de unidade temática”. Joan N. Vickers - FASE DE APLICAÇÃO -
  • 70. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 70 8. Módulo VIII – Aplicação Existem várias formas de organizar o conhecimento adquirido e identificado até aqui. Este último módulo alberga os “veículos” para a aplicação do ensino, materializando na prática todas as informações que se revestem de grande importância para o processo de ensino – aprendizagem. Esta organização pode ser consultada no Portefólio Digital da Estudante Estagiária e está patente nos seguintes documentos: a. Planos de aula; b. Planos de Unidades Didáticas; c. Documentos Relativos à Avaliação; d. Documentos de apoio às aulas; e. Planeamento Anual de Atividades.
  • 71. P A U L A G O M E S | M E C B A D M I N T O N 9 º C | A N O L E T I V O 2 0 1 1 / 2 0 1 2 Página 71 Bibliografia Azevedo, A. Batista, P. Rêgo, L. (2004) Em movimento - 3º ciclo do ensino básico – 7º/8º/9º anos. Edições ASA Correia, L. (1997) Educação física e desportiva no ensino secundário 10º ano. Porto Editora Hernández, M. (1995). Iniciacion al Badminton. Madrid: Gymnos Editorial Mesquita, I. (2000): A Pedagogia do Treino – A formação em jogos desportivos colectivos. Lisboa. Livros Horizonte. Pais, S. Romão, P. (2004) Educação física 7º/8º/9º anos. Porto editora Quinaz, L. (1986). Badminton: a criança e o jogo. Rev. Horizonte, III (13): Dossier I - XII. Quinaz, L. (1986). Badminton: o jogo de singulares. Rev. Horizonte, III (15): 103- 105. Vickers, J. (1989). Instructional Design for Teaching Physical Activities. Human Kinetics Books. Champaign, Illinois.