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REPRODUÇÃO HUMANA




Biologicamente o objetivo do sexo é fundir
  dois grupos de informações genéticas.
PARTE MASCULINA
 Órgãos Masculinos:
• Perceptíveis: Testículos e pênis.
•Não perceptíveis: Epidídimo, duto deferente, vesícula
seminal, próstata e glândulas de Cowper.
Produção e Composição do Espermatozoide:
Os testículos são os principais órgãos sexuais
masculinos - e eles
produzem espermatozóides e testosterona. O
espermatozóide é a célula sexual masculina (gameta).
Os testículos ficam na parte externa da região principal
do corpo masculino, em uma bolsa chamada de escroto.
Esta localização é importante, porque para os
espermatozóides se desenvolverem corretamente eles
devem ficar a uma temperatura um pouco mais baixa
(entre 35 e 36º C) do que a temperatura normal do
corpo (36,5º C).
O espermatozóide imaturo vai dos testículos até um
tubo em espiral na superfície externa de cada um,
chamado de epidídimo, onde amadurece em
aproximadamente 20 dias. Ele sai do corpo através do
pênis.
   Túnica Dartos
 O dartos é uma camada de musculatura lisa, que nos
  homens é denominada túnica dartos, localizada por
  baixo da pele do escroto. Nas mulheres, esta
  musculatura está menos desenvolvida e tem a
  denominação de dartos mulierbris, ficando por baixo
  da pele dos grandes lábios.
 Tem como função regular
  a temperatura dos testículos, promovendo assim a
  espermatogênese. Faz isto através da expansão ou
  contração da pele do escroto.
 A contração reduz a superfície disponível para perda
  de calor, aumentando assim a temperatura dos
  testículos. Inversamente, a expansão aumenta a
  superfície disponível para a troca de calor,
  promovendo o arrefecimento dos testículos. Este
  músculo atua em conjunção com o músculo
  cremastérico para elevar os testículos (não confundir
  com o reflexo cremastérico).
 Em homens idosos, este músculo perde o seu tónus,
  provocando que os testículos fiquem mais
O PÊNIS
   O pênis é feito de tecido macio e esponjoso. Quando cheio de
    sangue durante a excitação e relação sexual, o tecido esponjoso
    endurece e faz com ele fique ereto, o que é importante para sua
    principal função: colocar o espermatozóide dentro da mulher.
   Liberação dos espermatozoides:
   Conforme dito antes, os espermatozóides são produzidos
    nos testículos. Durante a relação sexual, músculos
    lisos se contraem e lançam espermatozóides maduros da
    extremidade do epidídimo através de um tubo longo
    (canal ou duto deferente) localizado dentro do corpo, bem
    embaixo da bexiga. A partir daí, os espermatozóides se
    misturam aos fluidos cheios de nutrientes da vesícula
    seminal e a uma secreção leitosa da próstata. A
    combinação de espermatozóides e fluidos é chamada
    de sêmen. O sêmen faz três coisas:
   Proporciona um ambiente aquoso no qual os
    espermatozóides podem nadar quando saem do corpo
   Fornece nutriente para os espermatozóides
    (frutose, aminoácidos, vitamina C)
   Protege os espermatozóides, neutralizando os ácidos
    presentes nos órgãos sexuais femininos
   Uma vez que o sêmen é produzido, ele passa por outro
    tubo (uretra) dentro do pênis, saindo do corpo através da
    abertura do pênis.
A LUBRIFICAÇÃO:

Um último órgão masculino é um conjunto bem
pequeno de glândulas, do tamanho de ervilhas,
localizadas dentro do corpo, na base do pênis,
chamadas de glândulas bulbouretrais ou glândulas de
Cowper. Durante a excitação sexual, um pouquinho
antes da ejeção do esperma (ejaculação), as
glândulas de Cowper liberam uma quantidade
minúscula de líquido que neutraliza qualquer sinal de
acidez provocada pela urina que possa ter ficado na
uretra. Acredita-se também que estas secreções
servem para lubrificar o pênis e os órgãos sexuais
femininos durante a relação sexual.
PARTE FEMININA
Todos os órgãos sexuais femininos - exceto a vulva - estão
localizados dentro do corpo. A vulva consiste de dois conjuntos de
pele dobrada (grandes lábios, pequenos lábios) que cobrem a
abertura dos órgãos sexuais femininos e uma pequena saliência de
tecido sensível e erétil (clitóris), que é o que restou do pênis fetal.
Os dois ovários são os maiores órgãos sexuais femininos, o
equivalente aos testículos. Os ovários produzem os óvulos,
ou ovócitos, que são os gametas femininos e produz estrogênio, o
hormônio sexual feminino.Os ovários estão localizados no abdômen.
PARTE EXTERNA
Os óvulos se desenvolvem dentro do ovário e são liberados
pela ovulação dentro de uma espécie de tubo (o oviduto ou tuba
uterina) revestido de projeções parecidas com dedos. Os óvulos
passam pelas tuba uterina, onde ocorre a fecundação, indo para
uma câmara de músculos chamada de útero.
Durante a gravidez, ele estica até o tamanho de uma bola de
basquete para alojar o bebê em desenvolvimento. A base do útero
(pescoço da pêra) é uma parede muscular chamada de cérvix ou
colo do útero. Na cérvix, há uma minúscula abertura, mais ou
menos do tamanho de uma cabeça de alfinete, chamada de orifício
externo. O orifício externo é cheio de proteína (muco) que serve
como barreira na entrada do útero. A cérvix leva a outro tubo
muscular de músculo liso chamado de vagina, ou canal vaginal.
A vagina conecta o útero ao exterior do corpo, e sua abertura é
coberta pelos grandes lábios. Recebe o pênis durante a relação
sexual e é por onde sai o bebê durante o nascimento. É
normalmente estreita (exceto ao redor do cérvix), mas pode esticar
durante a relação sexual e o parto.
Finalmente, dois conjuntos de glândulas, a glândula vestibular
maior (glândula de Bartholin) e a glândula vestibular menor, estão
localizadas em ambos os lados da vagina e drenam sua secreção
nos grandes lábios. As secreções destas glândulas lubrificam as
dobras labiais durante a excitação e a relação sexual.
FECUNDAÇÃO
   A longa jornada até a fecundação pode durar de 12 a
    48 horas. Eles têm que atravessar a barreira da
    cérvix, que vai estar fluida e aquosa se a mulher tiver
    acabado de ovular.
   Uma vez que os espermatozóides atravessaram o
    muco cervical, eles sobem pela superfície interna do
    útero até as tubas uterinas. Menos de mil
    espermatozóides, entre milhões, conseguem chegar
    até as trompas.
   Muitos espermatozóides ficam ao redor do óvulo na
    trompa. A cabeça de cada espermatozóide
    (acrossomo) libera enzimas que começam a quebrar a
    camada gelatinosa externa da membrana do óvulo,
    tentando penetrar nele. Assim que um único
    espermatozóide penetra, a membrana muda suas
    características elétricas (despolariza-se). Esse sinal
    elétrico faz com que pequenas bolsas logo abaixo da
    membrana (grânulos corticais) joguem seu conteúdo
    no espaço que rodeia o óvulo. Este conteúdo incha,
    empurrando os outros espermatozóides para longe do
    óvulo (reação cortical). Os outros espermatozóides
    morrem em 48 horas. A reação cortical assegura que
O ovo fecundado é agora chamado de zigoto. A
despolarização causada pela penetração do
espermatozóide resulta em um último ciclo de divisão no
núcleo do óvulo, formando um pró-núcleo contendo
apenas um grupo de informação genética. Os pró-núcleos
de um óvulo se misturam com o núcleo de um
espermatozóide. Assim que dois pró-núcleos se unem, a
divisão celular se inicia.
O zigoto em divisão é empurrado pela tuba uterina. Até
mais ou menos quatro dias após a fecundação, o zigoto
tem aproximadamente 100 células e é chamado
de blástula ou blastocisto. Quando a blástula chega à
parede interna do útero, flutua por uns dois dias e
finalmente implanta-se na parede uterina até o sexto dia
após a fecundação. Agora que está nesta posição, ele
libera gonadotrofina coriônica, que sinaliza que uma
gravidez se inicia.
A blástula continua a se desenvolver no útero por nove
meses.
ANOMALIAS UTERINAS
   Útero Bicorno (útero com dois "chifres"): é o mais
    comum. Em vez de parecer uma pêra de cabeça
    para baixo, o útero parece mais um coração, com
    um recorte na parte superior central. O bebê fica
    com menos espaço para crescer do que num útero
    normal.
Útero unicorno (útero com um "chifre"): é bem
raro. O tecido que forma o útero não se
desenvolve direito na mulher, e o órgão tem
apenas metade do tamanho do normal. Além
disso, só há uma tuba uterina, em vez de duas.
Apesar disso, na maioria dos casos a mulher
tem dois ovários.
Útero duplo ou didelfo: bastante raro. É
quando o útero tem duas cavidades internas,
sendo que cada uma delas pode levar a um
colo do útero e a uma vagina. A mulher pode
assim ter duas vaginas.
Útero septado: a cavidade interna do útero é
dividida por uma parede, chamada septo. O
septo pode ir só até metade do caminho ou
chegar até o colo do útero.
Retroverso: útero inclinado
para trás do abdômen.

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  • 1. REPRODUÇÃO HUMANA Biologicamente o objetivo do sexo é fundir dois grupos de informações genéticas.
  • 2. PARTE MASCULINA  Órgãos Masculinos: • Perceptíveis: Testículos e pênis. •Não perceptíveis: Epidídimo, duto deferente, vesícula seminal, próstata e glândulas de Cowper.
  • 3. Produção e Composição do Espermatozoide: Os testículos são os principais órgãos sexuais masculinos - e eles produzem espermatozóides e testosterona. O espermatozóide é a célula sexual masculina (gameta). Os testículos ficam na parte externa da região principal do corpo masculino, em uma bolsa chamada de escroto. Esta localização é importante, porque para os espermatozóides se desenvolverem corretamente eles devem ficar a uma temperatura um pouco mais baixa (entre 35 e 36º C) do que a temperatura normal do corpo (36,5º C). O espermatozóide imaturo vai dos testículos até um tubo em espiral na superfície externa de cada um, chamado de epidídimo, onde amadurece em aproximadamente 20 dias. Ele sai do corpo através do pênis.
  • 4. Túnica Dartos  O dartos é uma camada de musculatura lisa, que nos homens é denominada túnica dartos, localizada por baixo da pele do escroto. Nas mulheres, esta musculatura está menos desenvolvida e tem a denominação de dartos mulierbris, ficando por baixo da pele dos grandes lábios.  Tem como função regular a temperatura dos testículos, promovendo assim a espermatogênese. Faz isto através da expansão ou contração da pele do escroto.  A contração reduz a superfície disponível para perda de calor, aumentando assim a temperatura dos testículos. Inversamente, a expansão aumenta a superfície disponível para a troca de calor, promovendo o arrefecimento dos testículos. Este músculo atua em conjunção com o músculo cremastérico para elevar os testículos (não confundir com o reflexo cremastérico).  Em homens idosos, este músculo perde o seu tónus, provocando que os testículos fiquem mais
  • 5. O PÊNIS  O pênis é feito de tecido macio e esponjoso. Quando cheio de sangue durante a excitação e relação sexual, o tecido esponjoso endurece e faz com ele fique ereto, o que é importante para sua principal função: colocar o espermatozóide dentro da mulher.
  • 6. Liberação dos espermatozoides:  Conforme dito antes, os espermatozóides são produzidos nos testículos. Durante a relação sexual, músculos lisos se contraem e lançam espermatozóides maduros da extremidade do epidídimo através de um tubo longo (canal ou duto deferente) localizado dentro do corpo, bem embaixo da bexiga. A partir daí, os espermatozóides se misturam aos fluidos cheios de nutrientes da vesícula seminal e a uma secreção leitosa da próstata. A combinação de espermatozóides e fluidos é chamada de sêmen. O sêmen faz três coisas:  Proporciona um ambiente aquoso no qual os espermatozóides podem nadar quando saem do corpo  Fornece nutriente para os espermatozóides (frutose, aminoácidos, vitamina C)  Protege os espermatozóides, neutralizando os ácidos presentes nos órgãos sexuais femininos  Uma vez que o sêmen é produzido, ele passa por outro tubo (uretra) dentro do pênis, saindo do corpo através da abertura do pênis.
  • 7. A LUBRIFICAÇÃO: Um último órgão masculino é um conjunto bem pequeno de glândulas, do tamanho de ervilhas, localizadas dentro do corpo, na base do pênis, chamadas de glândulas bulbouretrais ou glândulas de Cowper. Durante a excitação sexual, um pouquinho antes da ejeção do esperma (ejaculação), as glândulas de Cowper liberam uma quantidade minúscula de líquido que neutraliza qualquer sinal de acidez provocada pela urina que possa ter ficado na uretra. Acredita-se também que estas secreções servem para lubrificar o pênis e os órgãos sexuais femininos durante a relação sexual.
  • 8. PARTE FEMININA Todos os órgãos sexuais femininos - exceto a vulva - estão localizados dentro do corpo. A vulva consiste de dois conjuntos de pele dobrada (grandes lábios, pequenos lábios) que cobrem a abertura dos órgãos sexuais femininos e uma pequena saliência de tecido sensível e erétil (clitóris), que é o que restou do pênis fetal. Os dois ovários são os maiores órgãos sexuais femininos, o equivalente aos testículos. Os ovários produzem os óvulos, ou ovócitos, que são os gametas femininos e produz estrogênio, o hormônio sexual feminino.Os ovários estão localizados no abdômen.
  • 10. Os óvulos se desenvolvem dentro do ovário e são liberados pela ovulação dentro de uma espécie de tubo (o oviduto ou tuba uterina) revestido de projeções parecidas com dedos. Os óvulos passam pelas tuba uterina, onde ocorre a fecundação, indo para uma câmara de músculos chamada de útero. Durante a gravidez, ele estica até o tamanho de uma bola de basquete para alojar o bebê em desenvolvimento. A base do útero (pescoço da pêra) é uma parede muscular chamada de cérvix ou colo do útero. Na cérvix, há uma minúscula abertura, mais ou menos do tamanho de uma cabeça de alfinete, chamada de orifício externo. O orifício externo é cheio de proteína (muco) que serve como barreira na entrada do útero. A cérvix leva a outro tubo muscular de músculo liso chamado de vagina, ou canal vaginal. A vagina conecta o útero ao exterior do corpo, e sua abertura é coberta pelos grandes lábios. Recebe o pênis durante a relação sexual e é por onde sai o bebê durante o nascimento. É normalmente estreita (exceto ao redor do cérvix), mas pode esticar durante a relação sexual e o parto. Finalmente, dois conjuntos de glândulas, a glândula vestibular maior (glândula de Bartholin) e a glândula vestibular menor, estão localizadas em ambos os lados da vagina e drenam sua secreção nos grandes lábios. As secreções destas glândulas lubrificam as dobras labiais durante a excitação e a relação sexual.
  • 11.
  • 13. A longa jornada até a fecundação pode durar de 12 a 48 horas. Eles têm que atravessar a barreira da cérvix, que vai estar fluida e aquosa se a mulher tiver acabado de ovular.  Uma vez que os espermatozóides atravessaram o muco cervical, eles sobem pela superfície interna do útero até as tubas uterinas. Menos de mil espermatozóides, entre milhões, conseguem chegar até as trompas.  Muitos espermatozóides ficam ao redor do óvulo na trompa. A cabeça de cada espermatozóide (acrossomo) libera enzimas que começam a quebrar a camada gelatinosa externa da membrana do óvulo, tentando penetrar nele. Assim que um único espermatozóide penetra, a membrana muda suas características elétricas (despolariza-se). Esse sinal elétrico faz com que pequenas bolsas logo abaixo da membrana (grânulos corticais) joguem seu conteúdo no espaço que rodeia o óvulo. Este conteúdo incha, empurrando os outros espermatozóides para longe do óvulo (reação cortical). Os outros espermatozóides morrem em 48 horas. A reação cortical assegura que
  • 14. O ovo fecundado é agora chamado de zigoto. A despolarização causada pela penetração do espermatozóide resulta em um último ciclo de divisão no núcleo do óvulo, formando um pró-núcleo contendo apenas um grupo de informação genética. Os pró-núcleos de um óvulo se misturam com o núcleo de um espermatozóide. Assim que dois pró-núcleos se unem, a divisão celular se inicia. O zigoto em divisão é empurrado pela tuba uterina. Até mais ou menos quatro dias após a fecundação, o zigoto tem aproximadamente 100 células e é chamado de blástula ou blastocisto. Quando a blástula chega à parede interna do útero, flutua por uns dois dias e finalmente implanta-se na parede uterina até o sexto dia após a fecundação. Agora que está nesta posição, ele libera gonadotrofina coriônica, que sinaliza que uma gravidez se inicia. A blástula continua a se desenvolver no útero por nove meses.
  • 16. Útero Bicorno (útero com dois "chifres"): é o mais comum. Em vez de parecer uma pêra de cabeça para baixo, o útero parece mais um coração, com um recorte na parte superior central. O bebê fica com menos espaço para crescer do que num útero normal.
  • 17. Útero unicorno (útero com um "chifre"): é bem raro. O tecido que forma o útero não se desenvolve direito na mulher, e o órgão tem apenas metade do tamanho do normal. Além disso, só há uma tuba uterina, em vez de duas. Apesar disso, na maioria dos casos a mulher tem dois ovários.
  • 18. Útero duplo ou didelfo: bastante raro. É quando o útero tem duas cavidades internas, sendo que cada uma delas pode levar a um colo do útero e a uma vagina. A mulher pode assim ter duas vaginas.
  • 19. Útero septado: a cavidade interna do útero é dividida por uma parede, chamada septo. O septo pode ir só até metade do caminho ou chegar até o colo do útero.
  • 20. Retroverso: útero inclinado para trás do abdômen.