O documento descreve a reprodução humana, detalhando os órgãos sexuais masculinos e femininos e o processo de fecundação. Nos homens, os testículos produzem espermatozóides que são armazenados no epidídimo e liberados através do pênis durante a ejaculação. Nas mulheres, os ovários produzem óvulos que viajam pelas trompas de Falópio onde podem ser fecundados por espermatozóides. A fecundação ocorre quando um espermatozóide penetra no óvulo, form
2. PARTE MASCULINA
Órgãos Masculinos:
• Perceptíveis: Testículos e pênis.
•Não perceptíveis: Epidídimo, duto deferente, vesícula
seminal, próstata e glândulas de Cowper.
3. Produção e Composição do Espermatozoide:
Os testículos são os principais órgãos sexuais
masculinos - e eles
produzem espermatozóides e testosterona. O
espermatozóide é a célula sexual masculina (gameta).
Os testículos ficam na parte externa da região principal
do corpo masculino, em uma bolsa chamada de escroto.
Esta localização é importante, porque para os
espermatozóides se desenvolverem corretamente eles
devem ficar a uma temperatura um pouco mais baixa
(entre 35 e 36º C) do que a temperatura normal do
corpo (36,5º C).
O espermatozóide imaturo vai dos testículos até um
tubo em espiral na superfície externa de cada um,
chamado de epidídimo, onde amadurece em
aproximadamente 20 dias. Ele sai do corpo através do
pênis.
4. Túnica Dartos
O dartos é uma camada de musculatura lisa, que nos
homens é denominada túnica dartos, localizada por
baixo da pele do escroto. Nas mulheres, esta
musculatura está menos desenvolvida e tem a
denominação de dartos mulierbris, ficando por baixo
da pele dos grandes lábios.
Tem como função regular
a temperatura dos testículos, promovendo assim a
espermatogênese. Faz isto através da expansão ou
contração da pele do escroto.
A contração reduz a superfície disponível para perda
de calor, aumentando assim a temperatura dos
testículos. Inversamente, a expansão aumenta a
superfície disponível para a troca de calor,
promovendo o arrefecimento dos testículos. Este
músculo atua em conjunção com o músculo
cremastérico para elevar os testículos (não confundir
com o reflexo cremastérico).
Em homens idosos, este músculo perde o seu tónus,
provocando que os testículos fiquem mais
5. O PÊNIS
O pênis é feito de tecido macio e esponjoso. Quando cheio de
sangue durante a excitação e relação sexual, o tecido esponjoso
endurece e faz com ele fique ereto, o que é importante para sua
principal função: colocar o espermatozóide dentro da mulher.
6. Liberação dos espermatozoides:
Conforme dito antes, os espermatozóides são produzidos
nos testículos. Durante a relação sexual, músculos
lisos se contraem e lançam espermatozóides maduros da
extremidade do epidídimo através de um tubo longo
(canal ou duto deferente) localizado dentro do corpo, bem
embaixo da bexiga. A partir daí, os espermatozóides se
misturam aos fluidos cheios de nutrientes da vesícula
seminal e a uma secreção leitosa da próstata. A
combinação de espermatozóides e fluidos é chamada
de sêmen. O sêmen faz três coisas:
Proporciona um ambiente aquoso no qual os
espermatozóides podem nadar quando saem do corpo
Fornece nutriente para os espermatozóides
(frutose, aminoácidos, vitamina C)
Protege os espermatozóides, neutralizando os ácidos
presentes nos órgãos sexuais femininos
Uma vez que o sêmen é produzido, ele passa por outro
tubo (uretra) dentro do pênis, saindo do corpo através da
abertura do pênis.
7. A LUBRIFICAÇÃO:
Um último órgão masculino é um conjunto bem
pequeno de glândulas, do tamanho de ervilhas,
localizadas dentro do corpo, na base do pênis,
chamadas de glândulas bulbouretrais ou glândulas de
Cowper. Durante a excitação sexual, um pouquinho
antes da ejeção do esperma (ejaculação), as
glândulas de Cowper liberam uma quantidade
minúscula de líquido que neutraliza qualquer sinal de
acidez provocada pela urina que possa ter ficado na
uretra. Acredita-se também que estas secreções
servem para lubrificar o pênis e os órgãos sexuais
femininos durante a relação sexual.
8. PARTE FEMININA
Todos os órgãos sexuais femininos - exceto a vulva - estão
localizados dentro do corpo. A vulva consiste de dois conjuntos de
pele dobrada (grandes lábios, pequenos lábios) que cobrem a
abertura dos órgãos sexuais femininos e uma pequena saliência de
tecido sensível e erétil (clitóris), que é o que restou do pênis fetal.
Os dois ovários são os maiores órgãos sexuais femininos, o
equivalente aos testículos. Os ovários produzem os óvulos,
ou ovócitos, que são os gametas femininos e produz estrogênio, o
hormônio sexual feminino.Os ovários estão localizados no abdômen.
10. Os óvulos se desenvolvem dentro do ovário e são liberados
pela ovulação dentro de uma espécie de tubo (o oviduto ou tuba
uterina) revestido de projeções parecidas com dedos. Os óvulos
passam pelas tuba uterina, onde ocorre a fecundação, indo para
uma câmara de músculos chamada de útero.
Durante a gravidez, ele estica até o tamanho de uma bola de
basquete para alojar o bebê em desenvolvimento. A base do útero
(pescoço da pêra) é uma parede muscular chamada de cérvix ou
colo do útero. Na cérvix, há uma minúscula abertura, mais ou
menos do tamanho de uma cabeça de alfinete, chamada de orifício
externo. O orifício externo é cheio de proteína (muco) que serve
como barreira na entrada do útero. A cérvix leva a outro tubo
muscular de músculo liso chamado de vagina, ou canal vaginal.
A vagina conecta o útero ao exterior do corpo, e sua abertura é
coberta pelos grandes lábios. Recebe o pênis durante a relação
sexual e é por onde sai o bebê durante o nascimento. É
normalmente estreita (exceto ao redor do cérvix), mas pode esticar
durante a relação sexual e o parto.
Finalmente, dois conjuntos de glândulas, a glândula vestibular
maior (glândula de Bartholin) e a glândula vestibular menor, estão
localizadas em ambos os lados da vagina e drenam sua secreção
nos grandes lábios. As secreções destas glândulas lubrificam as
dobras labiais durante a excitação e a relação sexual.
13. A longa jornada até a fecundação pode durar de 12 a
48 horas. Eles têm que atravessar a barreira da
cérvix, que vai estar fluida e aquosa se a mulher tiver
acabado de ovular.
Uma vez que os espermatozóides atravessaram o
muco cervical, eles sobem pela superfície interna do
útero até as tubas uterinas. Menos de mil
espermatozóides, entre milhões, conseguem chegar
até as trompas.
Muitos espermatozóides ficam ao redor do óvulo na
trompa. A cabeça de cada espermatozóide
(acrossomo) libera enzimas que começam a quebrar a
camada gelatinosa externa da membrana do óvulo,
tentando penetrar nele. Assim que um único
espermatozóide penetra, a membrana muda suas
características elétricas (despolariza-se). Esse sinal
elétrico faz com que pequenas bolsas logo abaixo da
membrana (grânulos corticais) joguem seu conteúdo
no espaço que rodeia o óvulo. Este conteúdo incha,
empurrando os outros espermatozóides para longe do
óvulo (reação cortical). Os outros espermatozóides
morrem em 48 horas. A reação cortical assegura que
14. O ovo fecundado é agora chamado de zigoto. A
despolarização causada pela penetração do
espermatozóide resulta em um último ciclo de divisão no
núcleo do óvulo, formando um pró-núcleo contendo
apenas um grupo de informação genética. Os pró-núcleos
de um óvulo se misturam com o núcleo de um
espermatozóide. Assim que dois pró-núcleos se unem, a
divisão celular se inicia.
O zigoto em divisão é empurrado pela tuba uterina. Até
mais ou menos quatro dias após a fecundação, o zigoto
tem aproximadamente 100 células e é chamado
de blástula ou blastocisto. Quando a blástula chega à
parede interna do útero, flutua por uns dois dias e
finalmente implanta-se na parede uterina até o sexto dia
após a fecundação. Agora que está nesta posição, ele
libera gonadotrofina coriônica, que sinaliza que uma
gravidez se inicia.
A blástula continua a se desenvolver no útero por nove
meses.
16. Útero Bicorno (útero com dois "chifres"): é o mais
comum. Em vez de parecer uma pêra de cabeça
para baixo, o útero parece mais um coração, com
um recorte na parte superior central. O bebê fica
com menos espaço para crescer do que num útero
normal.
17. Útero unicorno (útero com um "chifre"): é bem
raro. O tecido que forma o útero não se
desenvolve direito na mulher, e o órgão tem
apenas metade do tamanho do normal. Além
disso, só há uma tuba uterina, em vez de duas.
Apesar disso, na maioria dos casos a mulher
tem dois ovários.
18. Útero duplo ou didelfo: bastante raro. É
quando o útero tem duas cavidades internas,
sendo que cada uma delas pode levar a um
colo do útero e a uma vagina. A mulher pode
assim ter duas vaginas.
19. Útero septado: a cavidade interna do útero é
dividida por uma parede, chamada septo. O
septo pode ir só até metade do caminho ou
chegar até o colo do útero.