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Exercício dos Seres Imaginários – Turma VIII



Kaori

Há muito tempo atrás, o deus do inferno e a deusa da terra tiveram uma curta duração, e desse
pouco tempo trouxeram ao mundo Kaori. Quando estava nascendo no núcleo da terra, se mexia
tanto que causou um grande impacto na natureza e que fez alertar Álvaro, inimigo de seus pais, de
sua existência. Álvaro conseguiu furtar a filha dos deuses do mundo subterrâneo com a ajuda de
sua própria mãe, que nunca aceitou a ideia de ter uma filha com um deus tão desprezível. Kaori
era a sua maior vergonha.

E inconscientemente detestava o sol. Tinha um fervor e eloquência pela lua e uma atração
inexplicável pelo obscuro. A noite era sua amiga, o preto lhe atraia e o sangue lhe excitava. As
vezes seguia seus instintos de perseguição e crueldade e nunca se arrependeu. Alias, o que é
arrependimento para a filha do Deus do Inferno?

Kaori era uma criatura gigantesca e infinita, mas de uma beleza irresistível herdada de seu
poderoso pai. Tinha uma cauda de fogo tão grande que a metros de distância encantava aos
curiosos. Seus olhos vermelhos eram sedutores e não existia ninguém que pudesse estar à sua
altura para olhar na mesma direção. Seu corpo era revestido de uma pele brilhante que
funcionava como um espelho e refletia o pior daqueles que lhe olhavam e era suficiente para fazê-
los querer morrer.

Olhos negros

Em uma noite eu o vi pela primeira vez. Estava escuro, mas eu olhava-o fixamente, aqueles olhos
de diamantes que brilhavam com a luz da lua. Sua face era perfeita como a de um anjo de uma
perfeição inexplicável.

Com um leve tocar em seus cabelos, me arrepiei e uma tempestade de maus pensamentos que
não consegui agir normalmente.

Quando virei e o vi me olhando fixamente continuei sem reação. Se transformou em um monstro
terrível ou um demônio, não sei. Tinha um formato de corpo de homem gordo, imagino uns
250kg, tinham 3 cabeças e seus dentes eram enormes, suas mãos estavam mais para garras de
monstros de desenhos infantis.

O começo de uma amizade

Em um tempo atrás, algumas mulheres de uma vila e suas humildes casas, todas estranhavam o
tempo num templo nublado. De repente começou a chover muito, e neste momento apareceu um
homem todo molhado e assustado na casa de uma delas, que ficou com pena e lhe ofereceu um
abrigo até melhorar o tempo sem se preocupar em reparar que metade de seu corpo era um
dragão, e então de susto deu um grito. O monstro tentava acalma-la mas ela não perdeu o medo.

O incrível é que era uma criatura dócil. Ela ficou mais calma com o tempo e depois de uma
conversa ele se apresentou e explicou toada a sua história e o porque daquele corpo. Aconteceu
em uma época em que foi amaldiçoado por um dragão e não sabe como desfazer o feitiço.

Jerusa

Jerusa é uma semi-górgora abandonada por sua mãe Medusa, que em uma breve relação com um
mortal ficou grávida e viciada em ópio. Quem cuidou de Jerusa quando pequena foi seu pai mortal
Fernando. Até sua adolescência era um ser humano normal. A partir dos 17 anos que suas origens
mitológicas começaram a aparecer. Ela começou a sentir mudanças em seu organismo, em sua
pele, em seu cabelo, sua voz e até seu cheiro.

Um dia enquanto estava no banho percebeu que sua pele começava a ficar aveludada, seu cabelo
endurecia e as pontas fugiam da cabeça.

Neste momento entraram milhares e milhares de aves no banheiro, borboletas e flores de papola
nasciam em seu corpo como se fossem pelos.

Uma das aves lhe deixou um recado chamando-a pelo nome: “Assim será seu corpo até que nos
entrega a cabeçada sua mãe para os Deuses de Athenas.

Ayuru

Ayuru vive na floresta onde habita a tribo Karajuru. Ele se esconde na parte escura da floresta.

Ayuru tem seu corpo coberto por espinhos grossos, o dente afiado, orelhas enormes que escutam
à longa distância, sente cheiros que ninguém pode sentir, os olhos são vermelhos, os pés são
duros como um tronco uma árvore, que quando pisa no chão com força faz com que o solo se
mexa, e em sua cabeça há um cifre de bode.

Ele protege a floresta e os índios. Àqueles que ousam entrar na floresta para desmatar. Ayuru
ataca sem dó. Para não reconhecê-lo, se disfarça de tronco espinhoso. Seus dentes adentram na
pele dos predadores e trituram seus ossos.

Usa as mãos para enfiar no coração desses predadores e arrancar suas almas e assim às aprisiona
dentro dele mesmo.

E que tem a audácia de olhar nos seus olhos e desafiá-lo se transforma em uma árvore seca e
medonha.

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  • 2. abrigo até melhorar o tempo sem se preocupar em reparar que metade de seu corpo era um dragão, e então de susto deu um grito. O monstro tentava acalma-la mas ela não perdeu o medo. O incrível é que era uma criatura dócil. Ela ficou mais calma com o tempo e depois de uma conversa ele se apresentou e explicou toada a sua história e o porque daquele corpo. Aconteceu em uma época em que foi amaldiçoado por um dragão e não sabe como desfazer o feitiço. Jerusa Jerusa é uma semi-górgora abandonada por sua mãe Medusa, que em uma breve relação com um mortal ficou grávida e viciada em ópio. Quem cuidou de Jerusa quando pequena foi seu pai mortal Fernando. Até sua adolescência era um ser humano normal. A partir dos 17 anos que suas origens mitológicas começaram a aparecer. Ela começou a sentir mudanças em seu organismo, em sua pele, em seu cabelo, sua voz e até seu cheiro. Um dia enquanto estava no banho percebeu que sua pele começava a ficar aveludada, seu cabelo endurecia e as pontas fugiam da cabeça. Neste momento entraram milhares e milhares de aves no banheiro, borboletas e flores de papola nasciam em seu corpo como se fossem pelos. Uma das aves lhe deixou um recado chamando-a pelo nome: “Assim será seu corpo até que nos entrega a cabeçada sua mãe para os Deuses de Athenas. Ayuru Ayuru vive na floresta onde habita a tribo Karajuru. Ele se esconde na parte escura da floresta. Ayuru tem seu corpo coberto por espinhos grossos, o dente afiado, orelhas enormes que escutam à longa distância, sente cheiros que ninguém pode sentir, os olhos são vermelhos, os pés são duros como um tronco uma árvore, que quando pisa no chão com força faz com que o solo se mexa, e em sua cabeça há um cifre de bode. Ele protege a floresta e os índios. Àqueles que ousam entrar na floresta para desmatar. Ayuru ataca sem dó. Para não reconhecê-lo, se disfarça de tronco espinhoso. Seus dentes adentram na pele dos predadores e trituram seus ossos. Usa as mãos para enfiar no coração desses predadores e arrancar suas almas e assim às aprisiona dentro dele mesmo. E que tem a audácia de olhar nos seus olhos e desafiá-lo se transforma em uma árvore seca e medonha.