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PRODUÇÃO DE ALIMENTOS
ATIVIDADE ENZIMÁTICA
Biologia 12º ano
abril 2013
Prof. Leonor Vaz Pereira
Como produzir maior quantidade de alimentos
para resolver os problemas de alimentação?
Situação Problemática
Qual é a
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Que fatores
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dos microrganismos?
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novos alimentos
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impactos do uso de
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impactos da
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novas variedades de
alimento podem ser
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Capítulo 2.1.
Cultivo de
plantas e criação
de animais
Qual a importância de
recorrer a métodos
naturais no controlo de
pragas?
Que medidas
implementar no
controlo de pragas para
diminuir os impactos
ambientais e aumentar
a produção? Capítulo 2.2.
Controlo de
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UN.4 – Produção de Alimentos e Sustentabilidade
METABOLISMO CELULAR
Catabolismo – moléculas complexas são convertidas em moléculas mais simples, com libertação de energia.
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é utilizada nas segundas.
É o conjunto de reações químicas que ocorrem numa célula.
Página 8 do manual
ENERGIA DE ATIVAÇÃO
A ocorrência de uma reação química implica a rutura de ligações
químicas nas moléculas dos reagentes e a formação de novas
ligações químicas que dão origem aos produtos da reação.
A energia que é necessário fornecer ao sistema para se iniciar uma reação
química é a energia de ativação.
CATALISADORES BIOLÓGICOS
As reações químicas que ocorrem nas células envolvem
moléculas muito estáveis e cuja energia de ativação é
elevada.
Não pode ser o calor a fornecer a energia de ativação, uma vez
que causaria a desnaturação das proteínas e a morte
celular.
CATALISADORES BIOLÓGICOS - ENZIMAS
 São catalisadores de reações nos sistemas biológicos
(diminuem a energia de ativação aumentando a
velocidade da reação)
 Possuem grande eficiência catalítica (não são
destruídas nas reações que catalisam nem alteram o seu
equilíbrio)
 Alto grau de especificidade pelos seus substratos
 Funcionam
• em soluções aquosas
• em pH e temperaturas fisiológicas
ENERGIA DE ATIVAÇÃO
Diferença entre os níveis de energia do estado basal e do estado de
transição
ENERGIA DE ATIVAÇÃO
Representação esquemática das alterações de energia que acompanham a formação do
complexo ES, do estado de transição e a subsequente libertação do produto da reação
- As enzimas não alteram o estado de equilíbrio
 no nível basal (forma estável), S e/ou P contém uma
quantidade característica de energia livre
 o equilíbrio entre S e P reflete a diferença em energia
livre dos seus estados basais
Caminho da reação
Energia de ativação sem enzima
S
P
Energia de ativação com enzima
Diferença entre
a energia livre
de S e P
ENERGIA DE ATIVAÇÃO
COMPONENTES DA REAÇÃO ENZIMÁTICA
E + S E S P + E
O substrato liga-se ao
CENTRO ativo
da enzima
Página 12 do manual
MECANISMO DA AÇÃO ENZIMÁTICA
Nas reações químicas catalisadas por enzimas verifica-se ao longo do tempo:
 a diminuição da concentração do substrato;
 a diminuição, seguida de estabilização, da concentração de enzima livre;
o aumento, seguido de estabilização da concentração do complexo-enzima;
o aumento da concentração do produto.
MECANISMO DA AÇÃO ENZIMÁTICA
Quando a velocidade de formação do complexo enzima-substrato
iguala a velocidade de dissociação, as concentrações de enzima
livre e de complexo enzima-substrato estabilizam.
COMPONENTES DA REAÇÃO ENZIMÁTICA
Substratos
Complexo ES (Enzima-Substrato)
Ligação ao centro ativo
Chave-fechadura
Encaixe induzido
Libertação do Produto
+
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ESTRUTURA ENZIMÁTICA
ProteínasRibozimas
RNAs SimplesConjugadas
Holoenzima
Apoenzimacofator + apoenzima
Estrutura
Enzimática
Com exceção de um pequeno grupo de
moléculas de RNA que possuem atividade
enzimática e são chamadas de RIBOZIMAS,
todas as enzimas são PROTEÍNAS
MODELO CHAVE-FECHADURA
Proposto por Fischer
(1890), considera o centro
ativo da enzima uma
estrutura rígida e pré-
complementar do substrato.
O substrato ajusta-se ao
centro ativo como uma
chave se ajusta a uma
fechadura.
MODELO DO ENCAIXE INDUZIDO
Modelo Encaixe Induzido
Modelo Encaixe Induzido
combinado com a tensão do substrato
Proposto por Koshland (1959), considera que o centro ativo da
enzima interage, de uma forma dinâmica, com o substrato,
ajustando-se a ele quando estabelece a ligação.
A complementaridade entre o substrato e o centro ativo da enzima está
na origem da especificidade de ação enzimática.
ESPECIFICIDADE ENZIMÁTICA
ESPECIFICIDADE ENZIMÁTICA
Há enzimas, como a sacarase e a maltase,
que têm especificidade absoluta,
atuando cada uma delas sobre uma
substância, que neste caso é,
respetivamente a sacarose e a maltose.
Há enzimas, como as lipases, que têm
especificidade relativa, visto que podem
atuar sobre um grupo de substâncias
com afinidades entre elas.
ESPECIFICIDADE ENZIMÁTICA
Embora as enzimas diferam em alguns aspectos
estruturais e funcionais, os centros ativos
apresentam algumas características comuns:
• Ocupam uma pequena parte do volume total
da enzima;
• Correspondem, geralmente, a uma fenda ou
cavidade existente na estrutura da molécula
proteica;
• A especificidade de ligação ao substrato
depende do arranjo dos átomos no centro ativo;
• O número de centros ativos de uma enzima
é variável. Por exemplo, quando intervêm
cofatores há centros ativos adicionais.
Modelo gerado por computador da
enzima lisozima interagindo com o
substrato hexose (faixa central)
COFATORES
Porção protéica
APOENZIMA
HOLOENZIMA
Ião metálico
Coenzima
Grupo prostético
Moléculas orgânicas ou inorgânicas que
condicionam a atividade das enzimas
cofator
Página 13 do manual
COFATORES
FATORES CONDICIONANTES
A atividade das enzimas é condicionada por diversos fatores:
• temperatura;
• pH;
• concentração do substrato;
• concentração da enzima;
• inibidores.
Temperatura
As enzimas são ativas num
determinado intervalo de
temperatura
Página 15 do manual
TEMPERATURA
Inicialmente, a atividade enzimática aumenta com a
temperatura devido ao incremento de colisões entre o substrato
e a enzima.
A atividade enzimática é máxima à temperatura ótima.
Acima da temperatura ótima, a atividade enzimática diminui
rapidamente – a agitação térmica dos átomos desestabiliza as
ligações químicas e a conformação da molécula altera-se.
TEMPERATURA
A elevadas temperaturas a enzima sofre desnaturação, com
consequente perda permanente de atividade biológica.
Ao contrário das temperaturas elevadas, as baixas
temperaturas causam a inativação das enzimas, mas
não as destroem.
A atividade é retomada em valores de temperatura mais
elevados.
A maioria das enzimas humanas tem uma temperatura
ótima de atuação de 37ºC.
PH
As enzimas têm um pH ótimo de atuação, acima e abaixo do
qual a sua atividade diminui e acaba por cessar.
O pH do meio influencia a conformação do centro ativo da
enzima e, consequentemente, a sua interação com o substrato.
CONCENTRAÇÃO DO SUBSTRATO
Ao aumento da concentração de substrato corresponde o aumento da
atividade enzimática, desde que haja enzima disponível.
Estando os centros ativos ocupados atinge-se o seu ponto de saturação pelo que
a atividade enzimática estabiliza, uma vez que a taxa de formação de novas
ligações ao substrato é igual à taxa de separação dos produtos.
CONCENTRAÇÃO DA ENZIMA
Aumentando a concentração da enzima, aumenta a
velocidade da reação desde que haja substrato disponível.
INIBIÇÃO ENZIMÁTICA
Quanto ao tipo:
competitiva
não-competitiva
inibidor  a atividade de uma única enzima
ou de um grupo restrito de enzimas
irreversível
reversível
inibidor  a atividade de todas as enzimas
ex: agentes desnaturantes
inespecífica -
específica -
INIBIÇÃO ENZIMÁTICA
Inibição Enzimática Irreversível
• o inibidor combina-se com um grupo funcional da enzima (centro ativo)
• o inibidor liga-se à enzima formando um complexo ESTÁVEL
• forma-se uma ligação COVALENTE entre o inibidor e a enzima
INIBIÇÃO ENZIMÁTICA
Inibição Enzimática Irreversível
Muitos venenos são inibidores irreversíveis, como é o caso do DDT, do cianeto, do mercúrio…
INIBIÇÃO ENZIMÁTICA
Inibição Enzimática Reversível
• O inibidor forma com a enzima um complexo INSTÁVEL
• A inibição NÃO envolve modificação COVALENTE
• Tipos de inibidores reversíveis
• competitivos
• não competitivos
Página 18 do manual
INIBIÇÃO COMPETITIVA
Inibidor competitivo - Estrutura semelhante à do substrato
Liga-se ao Centro ativo da Enzima
E + S ES E + P
EI
+
I
INIBIÇÃO COMPETITIVA
Enzima
Centro ativo
IC
S
S
IC
IC
IC
IC
SP
P
SS
S
S
S S
S
P
P
P
P
INIBIÇÃO COMPETITIVA
Intoxicação por Metanol
Metanol
Álcool
desidrogenase
Infusão EV
Etanol
URINA Formaldeído
Causa lesão
tecidual
cegueira
Exemplo
antibacteriano
PABA Ácido fólico
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sintetase
bacteriana
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crescimento bacteriano
Sulfanilamida
INIBIÇÃO COMPETITIVA
INIBIÇÃO COMPETITIVA
[substrato] necessária para
que a enzima funcione
normalmente
afinidade da enzima pelo
substrato
Na presença do inibidor
competitivo
Análise Gráficav
V
V/2
Km Km s
Com inibidor
Sem inibidor
[s]
INIBIÇÃO NÃO COMPETITIVA
E + S ES E + P
EI + S
+
I
+
I
EIS
Inibidor não-competitivo - NÃO se liga ao centro ativo da enzima
• Inibidor não tem semelhança estrutural com o
substrato
• NÃO se liga ao centro ativo da enzima
• O aumento da [substrato] não diminui a inibição
• A VELOCIDADE máxima DIMINUI na presença do
inibidor
INIBIÇÃO NÃO COMPETITIVA
INIBIÇÃO NÃO-COMPETITIVA
Diminui a concentração
de enzima ativa
Velocidade Máxima
da reação
Exemplos: Metais pesados - Pb+2
v
V
V
V/2
V/2
km [s]
Análise Gráfica
Com inibidor
Sem inibidor
Substrato inicial
VIA METABÓLICA
A sequência de enzimas que funcionam em cooperação num
conjunto de reações constitui uma cadeia enzimática.
O conjunto ordenado de reações que ocorrem com intervenção de
uma cadeia enzimática é uma via metabólica. Página 19 do manual
REGULAÇÃO DAS VIAS METABÓLICAS
As vias metabólicas são, geralmente,
reguladas por moléculas que se
comportam como inibidores
reversíveis não competitivos.
Estas moléculas ligam-se ao centro
alostérico da primeira enzima da
via metabólica e alteram a sua
conformação.
O resultado dessa alteração pode ser
a inibição ou a ativação da
enzima.
CENTRO ALOSTÉRICO
Zona de uma enzima onde uma molécula (que não o substrato) se liga,
modulando a atividade enzimática (estimulando-a, especificando-a ou
inibindo-a).
REGULAÇÃO DAS VIAS METABÓLICAS
Frequentemente, é o produto final de uma via metabólica,
quando em excesso, que inibe a primeira enzima.
Quando a concentração do produto final diminui, este
liberta-se do centro alostérico e a enzima retoma a atividade,
fazendo aumentar de novo a concentração do produto final.
ANIMAÇÕES SOBRE ATIVIDADE ENZIMÁTICA
http://highered.mcgraw-hill.com/sites/0072495855/student_view0/chapter2/animation__how_enzymes_work.html
http://www.northland.cc.mn.us/biology/biology1111/animations/enzyme.swf
Biologia 12º ano – Prof. Leonor Vaz Pereira
abril 2013

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Produção de Alimentos Enzimas

  • 1. PRODUÇÃO DE ALIMENTOS ATIVIDADE ENZIMÁTICA Biologia 12º ano abril 2013 Prof. Leonor Vaz Pereira
  • 2. Como produzir maior quantidade de alimentos para resolver os problemas de alimentação? Situação Problemática Qual é a importância dos microrganismos na industria alimentar? Que fatores condicionam a atividade metabólica dos microrganismos? Qual é a importância de conhecer o modo de atuação das enzimas? Que aplicações biotecnológicas têm sido desenvolvidas na produção de alimentos? Qual é o contributo da indústria na produção, processamento e conservação? Quais são os efeitos da produção intensiva de alimentos? Essencial para compreender Capítulo 1.1. Fermentação e atividade enzimática Capítulo 1.2. Conservação, melhoramento e produção de novos alimentos Quais são os impactos do uso de hormonas e reguladores de crescimento? Quais são os impactos da produção de OGM? Em que medida as novas variedades de alimento podem ser a solução? Capítulo 2.1. Cultivo de plantas e criação de animais Qual a importância de recorrer a métodos naturais no controlo de pragas? Que medidas implementar no controlo de pragas para diminuir os impactos ambientais e aumentar a produção? Capítulo 2.2. Controlo de pragas UN.4 – Produção de Alimentos e Sustentabilidade
  • 3. METABOLISMO CELULAR Catabolismo – moléculas complexas são convertidas em moléculas mais simples, com libertação de energia. Anabolismo – síntese de moléculas complexas a partir de moléculas simples, com gasto de energia. As reações de catabolismo e de anabolismo relacionam-se de tal modo que a energia libertada pelas primeiras é utilizada nas segundas. É o conjunto de reações químicas que ocorrem numa célula. Página 8 do manual
  • 4. ENERGIA DE ATIVAÇÃO A ocorrência de uma reação química implica a rutura de ligações químicas nas moléculas dos reagentes e a formação de novas ligações químicas que dão origem aos produtos da reação. A energia que é necessário fornecer ao sistema para se iniciar uma reação química é a energia de ativação.
  • 5. CATALISADORES BIOLÓGICOS As reações químicas que ocorrem nas células envolvem moléculas muito estáveis e cuja energia de ativação é elevada. Não pode ser o calor a fornecer a energia de ativação, uma vez que causaria a desnaturação das proteínas e a morte celular.
  • 6. CATALISADORES BIOLÓGICOS - ENZIMAS  São catalisadores de reações nos sistemas biológicos (diminuem a energia de ativação aumentando a velocidade da reação)  Possuem grande eficiência catalítica (não são destruídas nas reações que catalisam nem alteram o seu equilíbrio)  Alto grau de especificidade pelos seus substratos  Funcionam • em soluções aquosas • em pH e temperaturas fisiológicas
  • 7. ENERGIA DE ATIVAÇÃO Diferença entre os níveis de energia do estado basal e do estado de transição
  • 8. ENERGIA DE ATIVAÇÃO Representação esquemática das alterações de energia que acompanham a formação do complexo ES, do estado de transição e a subsequente libertação do produto da reação
  • 9. - As enzimas não alteram o estado de equilíbrio  no nível basal (forma estável), S e/ou P contém uma quantidade característica de energia livre  o equilíbrio entre S e P reflete a diferença em energia livre dos seus estados basais Caminho da reação Energia de ativação sem enzima S P Energia de ativação com enzima Diferença entre a energia livre de S e P ENERGIA DE ATIVAÇÃO
  • 10. COMPONENTES DA REAÇÃO ENZIMÁTICA E + S E S P + E O substrato liga-se ao CENTRO ativo da enzima Página 12 do manual
  • 11. MECANISMO DA AÇÃO ENZIMÁTICA Nas reações químicas catalisadas por enzimas verifica-se ao longo do tempo:  a diminuição da concentração do substrato;  a diminuição, seguida de estabilização, da concentração de enzima livre; o aumento, seguido de estabilização da concentração do complexo-enzima; o aumento da concentração do produto.
  • 12. MECANISMO DA AÇÃO ENZIMÁTICA Quando a velocidade de formação do complexo enzima-substrato iguala a velocidade de dissociação, as concentrações de enzima livre e de complexo enzima-substrato estabilizam.
  • 13. COMPONENTES DA REAÇÃO ENZIMÁTICA Substratos Complexo ES (Enzima-Substrato) Ligação ao centro ativo Chave-fechadura Encaixe induzido Libertação do Produto + Enzima inalterada
  • 14. ESTRUTURA ENZIMÁTICA ProteínasRibozimas RNAs SimplesConjugadas Holoenzima Apoenzimacofator + apoenzima Estrutura Enzimática Com exceção de um pequeno grupo de moléculas de RNA que possuem atividade enzimática e são chamadas de RIBOZIMAS, todas as enzimas são PROTEÍNAS
  • 15. MODELO CHAVE-FECHADURA Proposto por Fischer (1890), considera o centro ativo da enzima uma estrutura rígida e pré- complementar do substrato. O substrato ajusta-se ao centro ativo como uma chave se ajusta a uma fechadura.
  • 16. MODELO DO ENCAIXE INDUZIDO Modelo Encaixe Induzido Modelo Encaixe Induzido combinado com a tensão do substrato Proposto por Koshland (1959), considera que o centro ativo da enzima interage, de uma forma dinâmica, com o substrato, ajustando-se a ele quando estabelece a ligação.
  • 17. A complementaridade entre o substrato e o centro ativo da enzima está na origem da especificidade de ação enzimática. ESPECIFICIDADE ENZIMÁTICA
  • 18. ESPECIFICIDADE ENZIMÁTICA Há enzimas, como a sacarase e a maltase, que têm especificidade absoluta, atuando cada uma delas sobre uma substância, que neste caso é, respetivamente a sacarose e a maltose. Há enzimas, como as lipases, que têm especificidade relativa, visto que podem atuar sobre um grupo de substâncias com afinidades entre elas.
  • 19. ESPECIFICIDADE ENZIMÁTICA Embora as enzimas diferam em alguns aspectos estruturais e funcionais, os centros ativos apresentam algumas características comuns: • Ocupam uma pequena parte do volume total da enzima; • Correspondem, geralmente, a uma fenda ou cavidade existente na estrutura da molécula proteica; • A especificidade de ligação ao substrato depende do arranjo dos átomos no centro ativo; • O número de centros ativos de uma enzima é variável. Por exemplo, quando intervêm cofatores há centros ativos adicionais. Modelo gerado por computador da enzima lisozima interagindo com o substrato hexose (faixa central)
  • 20. COFATORES Porção protéica APOENZIMA HOLOENZIMA Ião metálico Coenzima Grupo prostético Moléculas orgânicas ou inorgânicas que condicionam a atividade das enzimas cofator Página 13 do manual
  • 22. FATORES CONDICIONANTES A atividade das enzimas é condicionada por diversos fatores: • temperatura; • pH; • concentração do substrato; • concentração da enzima; • inibidores. Temperatura As enzimas são ativas num determinado intervalo de temperatura Página 15 do manual
  • 23. TEMPERATURA Inicialmente, a atividade enzimática aumenta com a temperatura devido ao incremento de colisões entre o substrato e a enzima. A atividade enzimática é máxima à temperatura ótima. Acima da temperatura ótima, a atividade enzimática diminui rapidamente – a agitação térmica dos átomos desestabiliza as ligações químicas e a conformação da molécula altera-se.
  • 24. TEMPERATURA A elevadas temperaturas a enzima sofre desnaturação, com consequente perda permanente de atividade biológica. Ao contrário das temperaturas elevadas, as baixas temperaturas causam a inativação das enzimas, mas não as destroem. A atividade é retomada em valores de temperatura mais elevados. A maioria das enzimas humanas tem uma temperatura ótima de atuação de 37ºC.
  • 25. PH As enzimas têm um pH ótimo de atuação, acima e abaixo do qual a sua atividade diminui e acaba por cessar. O pH do meio influencia a conformação do centro ativo da enzima e, consequentemente, a sua interação com o substrato.
  • 26. CONCENTRAÇÃO DO SUBSTRATO Ao aumento da concentração de substrato corresponde o aumento da atividade enzimática, desde que haja enzima disponível. Estando os centros ativos ocupados atinge-se o seu ponto de saturação pelo que a atividade enzimática estabiliza, uma vez que a taxa de formação de novas ligações ao substrato é igual à taxa de separação dos produtos.
  • 27. CONCENTRAÇÃO DA ENZIMA Aumentando a concentração da enzima, aumenta a velocidade da reação desde que haja substrato disponível.
  • 28. INIBIÇÃO ENZIMÁTICA Quanto ao tipo: competitiva não-competitiva inibidor  a atividade de uma única enzima ou de um grupo restrito de enzimas irreversível reversível inibidor  a atividade de todas as enzimas ex: agentes desnaturantes inespecífica - específica -
  • 29. INIBIÇÃO ENZIMÁTICA Inibição Enzimática Irreversível • o inibidor combina-se com um grupo funcional da enzima (centro ativo) • o inibidor liga-se à enzima formando um complexo ESTÁVEL • forma-se uma ligação COVALENTE entre o inibidor e a enzima
  • 30. INIBIÇÃO ENZIMÁTICA Inibição Enzimática Irreversível Muitos venenos são inibidores irreversíveis, como é o caso do DDT, do cianeto, do mercúrio…
  • 31. INIBIÇÃO ENZIMÁTICA Inibição Enzimática Reversível • O inibidor forma com a enzima um complexo INSTÁVEL • A inibição NÃO envolve modificação COVALENTE • Tipos de inibidores reversíveis • competitivos • não competitivos Página 18 do manual
  • 32. INIBIÇÃO COMPETITIVA Inibidor competitivo - Estrutura semelhante à do substrato Liga-se ao Centro ativo da Enzima E + S ES E + P EI + I
  • 34. INIBIÇÃO COMPETITIVA Intoxicação por Metanol Metanol Álcool desidrogenase Infusão EV Etanol URINA Formaldeído Causa lesão tecidual cegueira
  • 35. Exemplo antibacteriano PABA Ácido fólico Diidropteroato sintetase bacteriana Essencial para o crescimento bacteriano Sulfanilamida INIBIÇÃO COMPETITIVA
  • 36. INIBIÇÃO COMPETITIVA [substrato] necessária para que a enzima funcione normalmente afinidade da enzima pelo substrato Na presença do inibidor competitivo Análise Gráficav V V/2 Km Km s Com inibidor Sem inibidor [s]
  • 37. INIBIÇÃO NÃO COMPETITIVA E + S ES E + P EI + S + I + I EIS Inibidor não-competitivo - NÃO se liga ao centro ativo da enzima
  • 38. • Inibidor não tem semelhança estrutural com o substrato • NÃO se liga ao centro ativo da enzima • O aumento da [substrato] não diminui a inibição • A VELOCIDADE máxima DIMINUI na presença do inibidor INIBIÇÃO NÃO COMPETITIVA
  • 39. INIBIÇÃO NÃO-COMPETITIVA Diminui a concentração de enzima ativa Velocidade Máxima da reação Exemplos: Metais pesados - Pb+2 v V V V/2 V/2 km [s] Análise Gráfica Com inibidor Sem inibidor
  • 40. Substrato inicial VIA METABÓLICA A sequência de enzimas que funcionam em cooperação num conjunto de reações constitui uma cadeia enzimática. O conjunto ordenado de reações que ocorrem com intervenção de uma cadeia enzimática é uma via metabólica. Página 19 do manual
  • 41. REGULAÇÃO DAS VIAS METABÓLICAS As vias metabólicas são, geralmente, reguladas por moléculas que se comportam como inibidores reversíveis não competitivos. Estas moléculas ligam-se ao centro alostérico da primeira enzima da via metabólica e alteram a sua conformação. O resultado dessa alteração pode ser a inibição ou a ativação da enzima.
  • 42. CENTRO ALOSTÉRICO Zona de uma enzima onde uma molécula (que não o substrato) se liga, modulando a atividade enzimática (estimulando-a, especificando-a ou inibindo-a).
  • 43. REGULAÇÃO DAS VIAS METABÓLICAS Frequentemente, é o produto final de uma via metabólica, quando em excesso, que inibe a primeira enzima. Quando a concentração do produto final diminui, este liberta-se do centro alostérico e a enzima retoma a atividade, fazendo aumentar de novo a concentração do produto final.
  • 44. ANIMAÇÕES SOBRE ATIVIDADE ENZIMÁTICA http://highered.mcgraw-hill.com/sites/0072495855/student_view0/chapter2/animation__how_enzymes_work.html http://www.northland.cc.mn.us/biology/biology1111/animations/enzyme.swf
  • 45. Biologia 12º ano – Prof. Leonor Vaz Pereira abril 2013