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A MORTE DE D.SEBASTIÃOE A SUCESSÃOAO
TRONO
D. Sebastião – “O Desejado”
Quando D .João III morreu, em 1557, sucedeu-
lhe o
seu neto, D. Sebastião, com apenas 3 anos de
idade.
Durante a menoridade de D. Sebastião, o
governo do reino foi entregue a sua avó D.
Catarina e , mais tarde, ao seu tio-avô, o cardeal
D. Henrique.
D. Sebastião assumiu o governo do Reino em1568,
comapenas 14 anos de idade.
ODESASTRE DE ALCÁCERQUIBIR
D. Sebastião resolveu organizar uma expedição militar ao Norte de
África. em 1578.
O rei partiu para Marrocos à frente de um exército de 17 000
homens.
Os portugueses foramvencidos pelos muçulmanos na Batalha de
AlcácerQuibir.
O DESASTRE DE ALCÁCER
QUIBIR
D. Sebastião
morreu na batalha de
Alcácer Quibir e com
ele 7000 homens do
seu exército.
Os restantes foram
quase todos feitos
prisioneiros.
OS PRETENDENTES AO TRONO
OS PRETENDENTES AO
TRONO
D. Sebastião morreu solteiro e sem filhos. Sucedeu-lhe
no trono o seu tio-avô, cardeal D. Henrique, já de idade
avançada.
Quando, em 1580, o cardeal D. Henrique morreu sem
sucessor, foram alguns dos netos de D. Manuel I que se
apresentaram como principais pretendentes ao trono
português:
D. Filipe II, rei de Espanha;
D. António , prior do Crato (chefe militar dos Hospitalários,
com sede na vila do Crato);
D. Catarina, duquesa de Bragança.
OS PRETENDENTES AO
TRONO
A POPULAÇÃO PORTUGUESA DIVIDIU-SE:
O povo, que não queria que o Reino perdesse a independência,
apoiava D. António, prior do Crato
A nobreza, a burguesia e o alto clero apoiavam D.Filipe II de
Espanha e esperavam com isso, conseguir privilégios e riqueza.
A Derrota de D. António
D. António, ao saber que o rei Filipe II se
preparava para invadir Portugal, organizou a
resistência.
Apoiado pelo povo, D. António chegou a ser
aclamado rei em Santarém e Lisboa. Filipe II,
rei de Espanha, entrou com o seu exército em
Lisboa e derrotou as tropas de D. António em
Alcântara, a 25 de Agosto de 1580.
D. António reorganizou as suas tropas nos
Açores, mas voltou a ser derrotado pelos
exércitos de Filipe II .
Estava aberto o caminho para a UNIÃO

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  • 1. A MORTE DE D.SEBASTIÃOE A SUCESSÃOAO TRONO D. Sebastião – “O Desejado” Quando D .João III morreu, em 1557, sucedeu- lhe o seu neto, D. Sebastião, com apenas 3 anos de idade. Durante a menoridade de D. Sebastião, o governo do reino foi entregue a sua avó D. Catarina e , mais tarde, ao seu tio-avô, o cardeal D. Henrique. D. Sebastião assumiu o governo do Reino em1568, comapenas 14 anos de idade.
  • 2. ODESASTRE DE ALCÁCERQUIBIR D. Sebastião resolveu organizar uma expedição militar ao Norte de África. em 1578. O rei partiu para Marrocos à frente de um exército de 17 000 homens. Os portugueses foramvencidos pelos muçulmanos na Batalha de AlcácerQuibir.
  • 3. O DESASTRE DE ALCÁCER QUIBIR D. Sebastião morreu na batalha de Alcácer Quibir e com ele 7000 homens do seu exército. Os restantes foram quase todos feitos prisioneiros.
  • 5. OS PRETENDENTES AO TRONO D. Sebastião morreu solteiro e sem filhos. Sucedeu-lhe no trono o seu tio-avô, cardeal D. Henrique, já de idade avançada. Quando, em 1580, o cardeal D. Henrique morreu sem sucessor, foram alguns dos netos de D. Manuel I que se apresentaram como principais pretendentes ao trono português: D. Filipe II, rei de Espanha; D. António , prior do Crato (chefe militar dos Hospitalários, com sede na vila do Crato); D. Catarina, duquesa de Bragança.
  • 6. OS PRETENDENTES AO TRONO A POPULAÇÃO PORTUGUESA DIVIDIU-SE: O povo, que não queria que o Reino perdesse a independência, apoiava D. António, prior do Crato A nobreza, a burguesia e o alto clero apoiavam D.Filipe II de Espanha e esperavam com isso, conseguir privilégios e riqueza.
  • 7. A Derrota de D. António D. António, ao saber que o rei Filipe II se preparava para invadir Portugal, organizou a resistência. Apoiado pelo povo, D. António chegou a ser aclamado rei em Santarém e Lisboa. Filipe II, rei de Espanha, entrou com o seu exército em Lisboa e derrotou as tropas de D. António em Alcântara, a 25 de Agosto de 1580. D. António reorganizou as suas tropas nos Açores, mas voltou a ser derrotado pelos exércitos de Filipe II . Estava aberto o caminho para a UNIÃO