As centrais nucleares comerciais começaram na década de 1950 e atualmente existem mais de 435 reatores em operação em 31 países, fornecendo mais de 11% da eletricidade mundial. O Brasil planeja expandir sua geração nuclear com até 8 GW de novos reatores até 2030 para complementar sua matriz elétrica dominada por fontes hidrelétricas e renováveis. Novos modelos de negócios e financiamento são necessários para viabilizar essa expansão de forma segura e sustentável.
2. Geração Nuclear no Mundo de HojeGeração Nuclear no Mundo de Hoje
• As primeiras centrais nucleares comerciais começaram a operar na década de 1950
• Existem mais de 435 reatores nucleares comerciais operando em 31 países, com mais de
375.000 MWe da capacidade total.
• Eles fornecem mais de 11% da eletricidade mundial
• 56 países operam um total de 240 reatores de pesquisa e mais 180 reatores nucleares
movem 140 navios e submarinos.
4. 66 Usinas nucleares sendo construídas66 Usinas nucleares sendo construídas
em 15 paísesem 15 países
5. Consumo Per Capita de Energia Elétrica:Consumo Per Capita de Energia Elétrica:
15 Maiores Geradores Mundiais
16.531
12.574
10.170
7.413
7.205
6.359
6.188
5.841
5.665
5.631
5.262
4.383
2.081
1.281
487
0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 16.000 18.000
Canadá
Estados Unidos
Austrália
Japão
França
Coréia do Sul
Alemanha
Reino Unido
Rússia
Espanha
Itália
Brasil
China
Índia
kilowatts .hora por habitante
16.531
12.574
10.170
7.413
7.205
6.359
6.188
5.841
5.665
5.631
5.262
4.383
2.081
1.281
487
0
África do Sul
Situação inferior ao Chile e Argentina
16.531
12.574
10.170
7.413
7.205
6.359
6.188
5.841
5.665
5.631
5.262
4.383
2.081
1.281
487
0
16.531
12.574
10.170
7.413
7.205
6.359
6.188
5.841
5.665
5.631
5.262
4.383
2.081
1.281
487
0
Situaç
16.531
12.574
10.170
7.413
7.205
6.359
6.188
5.841
5.665
5.631
5.262
4.383
2.081
1.281
487
0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000 14.000 16.000 18.000
Canadá
Estados Unidos
Austrália
Japão
França
Coréia do Sul
Alemanha
Reino Unido
Rússia
Espanha
Itália
Brasil
China
Índia
16.531
12.574
10.170
7.413
7.205
6.359
6.188
5.841
5.665
5.631
5.262
4.383
2.081
1.281
487
0
África do Sul
16.531
12.574
10.170
7.413
7.205
6.359
6.188
5.841
5.665
5.631
5.262
4.383
2.081
1.281
487
0
16.531
12.574
10.170
7.413
7.205
6.359
6.188
5.841
5.665
5.631
5.262
4.383
2.081
1.281
487
0
Situação inferior ao Chile e Argentina
90a
Posição:
Baixo consumo,
mesmo em comparação a
países em desenvolvimento
6. Preponderância hídrica e renovável
num mundo dominado pelos combustíveis fósseis
Matriz de Geração Elétrica no Brasil
Bilhões de kilowatts.hora Hidroelétrica Nucleoelétrica Renováveis Termoelétrica
Convencional
0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500 4.000
Estados Unidos
China
Japão
Rússia
França
BRASIL 10a
maior gerador de energia elétrica
Itália
...
Predomínio
de fontes
fósseis no
mundo
7. SISTEMA INTERLIGADO NACIONAL
Matriz de Geração Elétrica no Brasil
Manaus
Brasília
São PauloItaipu
Porto Alegre
Fortaleza
Salvador
Rio de Janeiro
Belo
Horizonte
Recife
Angra
4.0004.000
kmkm
8. Conceito de transição hidrotérmicaConceito de transição hidrotérmica
• a expansão de um sistema elétrico interligado de
grande porte, com significativa predominância de
fonte primária renovável hídrica passa a requerer uma
crescente contribuição térmica,
• seja por paulatino esgotamento do potencial
econômica e ambientalmente viável dessa fonte
• e/ou por perda de sua capacidade de autoregulação
decorrente da diminuição da capacidade de
armazenagem de água nos reservatórios em
relação ao crescimento da carga do sistema.
9. • A evolução do sistema elétrico
canadense nos últimos 50 anos guarda
muitas similaridades com a situação
do sistema elétrico brasileiro nos
últimos 15 anos.
• A partir de uma contribuição de mais
de 90% em 1960, a participação da
hidroeletricidade no Canadá declinou
de forma constante até 1990, quando se
estabilizou em torno de 60%.
Um sistema elétrico em transição hidrotérmicaUm sistema elétrico em transição hidrotérmica
10. • No Canadá, o crescimento da geração
térmica, operando na base permitiu que
a geração hídrica passasse a fazer a
regulação de demanda e da
sazonalidade das novas renováveis,
que em 2010 representavam cerca de 3%
da geração total.
• SERIA ESSE UM MODELO PARA O
BRASIL DO FUTURO?
Um sistema elétrico em transição hidrotérmicaUm sistema elétrico em transição hidrotérmica
14. Evolução do armazenamento hídricoEvolução do armazenamento hídrico
Plano Decenal de Expansão PDE-2021
15. Contínua perda de auto-regulação requerendoContínua perda de auto-regulação requerendo
aumento da contribuição térmica na base e na complementaçãoaumento da contribuição térmica na base e na complementação
Evolução do armazenamento hídricoEvolução do armazenamento hídrico
16. Que bom seriaQue bom seria
ter maister mais
nucleares!nucleares!
17. Perspectivas de expansão hídricaPerspectivas de expansão hídrica
Plano Nacional de Energia PNE-2030
21. EXPANSÃO PÓS-2030EXPANSÃO PÓS-2030
• Mix Gás natural (dependendo da quantidade e custo de Pré-Sal), Carvão (dependendo da
viabilidade de CCS e carvão limpo) e Nuclear (aceitação pública)
• Fontes renováveis ( biomassa, eólica, solar) e expansão dos programas de eficiência
energética (aumento dos custos marginais de expansão) serão um complemento
indispensável
VANTAGENS COMPETITIVAS DAS
NOVAS RENOVÁVEIS ÚNICAS DO
BRASIL:
Complementaridade eólica-solar
Complementaridade com as hídricas
•Estocagem de energia nos reservatórios
•Economizando água
•Ampliando a capacidade das hidrelétricas
fazerem regulação da demanda.
22. Gestão Segura de umGestão Segura de um
Sistema com alta renovabilidadeSistema com alta renovabilidade
base
hidro
base
termo
complementação
Termo (gás)
Seguimento
hidro
Base hidro: mínima ENA
Base termo: nuclear, carvão
23. PREMISSAS PARA EXPANSÃO DA OFERTA NA REDE:
2007-20152007-2015 2016-20202016-2020 2021-20252021-2025 2026-20302026-2030 2016-20302016-2030
REFERÊNCIAREFERÊNCIA
cenário 1cenário 1
cenário 2cenário 2
1.360 MW1.360 MW
Angra 3Angra 3
1.000 MW1.000 MW
NE 1NE 1
1.000 MW1.000 MW
NE 2NE 2
2.000 MW2.000 MW
SE 1+SE 2SE 1+SE 2
4.000 MW4.000 MW
INTERMEDIÁRIOINTERMEDIÁRIO
cenário 3cenário 3
cenário 5cenário 5
1.360 MW1.360 MW
Angra 3Angra 3
1.000 MW1.000 MW
NE 1NE 1
2.000 MW2.000 MW
NE 1+NE 2NE 1+NE 2
3.000 MW3.000 MW
SE 1+SE 2+SE 1+SE 2+NE 3NE 3
6.000 MW6.000 MW
ALTOALTO
cenário 4cenário 4
1.360 MW1.360 MW
Angra 3Angra 3
2.000 MW2.000 MW
NE 1+NE 2NE 1+NE 2
3.000 MW3.000 MW
SE 1+SE 2+NE 3SE 1+SE 2+NE 3
3.000 MW3.000 MW
SE 3+SE 4+NE 4SE 3+SE 4+NE 4
8.000 MW8.000 MW
Plano Nacional de Energia 2030
24. PREMISSAS PARA EXPANSÃO DA OFERTA NA REDE:
Plano Nacional de Energia 2030
Cenário “alto”Cenário “alto”
Adicional MWAdicional MW
Cenário “baixo”Cenário “baixo”
Adicional MWAdicional MW
BRASILBRASIL 9.360 5.360
RÚSSIARÚSSIA 33.760 26.760
ÍNDIAÍNDIA 32.160 16.260
CHINACHINA 43.830 24.830
25. ATLAS DO POTENCIAL NUCLEARATLAS DO POTENCIAL NUCLEAR
2) Sudeste
2.000 MW
1) Nordeste
2.000 MW
OPERAÇÃO: 2025 - 2030OPERAÇÃO: 2025 - 2030
EPRI SITTING CRITERIAEPRI SITTING CRITERIA
SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICASSISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS
Plano Nacional de Energia 2030
27. Plano Nacional de Energia 2030
• Plant ParameterPlant Parameter
EnvelopeEnvelope
– RFIs para fornecedoresRFIs para fornecedores
– Early Site Permit ReportEarly Site Permit Report
• Brazilian UtilityBrazilian Utility
RequirementsRequirements
– Modelo URD/EURModelo URD/EUR
• Modelo de NegóciosModelo de Negócios
– Participação privadaParticipação privada
• Estudo de viabilidadeEstudo de viabilidade
enonômico-financeiraenonômico-financeira
• Estudos de impactoEstudos de impacto
sócio-econômicosócio-econômico
28. Evolução Tecnológica da Geração NuclearEvolução Tecnológica da Geração Nuclear
• as primeiras usinas comerciais são de “Geração I”.
• as usinas que compõem o parque em operação são de “Geração II”.
• Os projetos incluindo evoluções tecnológicas são chamados de “Geração III”.
• continuam reatores resfriados a água com combustível óxido de urânio mas
com:
• I&C digital, dispositivos para acidentes severos (recuperador de “corium”).
• “Geração III+”, quando incluem dispositivos inovadores de segurança
intrínseca, como resfriamento passivo por circulação natural
30. UM NOVO MODELO DE NEGÓCIOUM NOVO MODELO DE NEGÓCIO
Modelo Institucional
(define a participação de agentes
públicos e privados
na geração nuclear)
Modelo de Financiamento
(Project Finance - após
amortização requer mecanismo
permanente de refinanciamento
para manter estável o grau de
alavancagem)
Modelo de Capitalização
(participação de acionistas
privados na formação do equity do
Consórcio)
Modelo de
Comercialização
(garantias de recebimento da
receita da geração de energia
elétrica)
O que é isso? É o que acontece quando a expansão de um sistema elétrico com predominância de fonte hídrica passa a requerer uma crescente contribuição térmica, seja por esgotamento do potencial ou por perda da capacidade de autorregulação devida à diminuição do volume de água armazenada nos reservatórios, ou ambos simultaneamente, como veremos ser o caso do Brasil.
O que é isso? É o que acontece quando a expansão de um sistema elétrico com predominância de fonte hídrica passa a requerer uma crescente contribuição térmica, seja por esgotamento do potencial ou por perda da capacidade de autorregulação devida à diminuição do volume de água armazenada nos reservatórios, ou ambos simultaneamente, como veremos ser o caso do Brasil.
O que é isso? É o que acontece quando a expansão de um sistema elétrico com predominância de fonte hídrica passa a requerer uma crescente contribuição térmica, seja por esgotamento do potencial ou por perda da capacidade de autorregulação devida à diminuição do volume de água armazenada nos reservatórios, ou ambos simultaneamente, como veremos ser o caso do Brasil.
O que é isso? É o que acontece quando a expansão de um sistema elétrico com predominância de fonte hídrica passa a requerer uma crescente contribuição térmica, seja por esgotamento do potencial ou por perda da capacidade de autorregulação devida à diminuição do volume de água armazenada nos reservatórios, ou ambos simultaneamente, como veremos ser o caso do Brasil.
A TRANSIÇÃO HIDROTÉRMICA começa a ocorrer no Brasil em 2000, quando a taxa de crescimento das térmicas passa a ser muito superior a taxa de crescimento das hídricas.
A TRANSIÇÃO HIDROTÉRMICA começa a ocorrer no Brasil em 2000, quando a taxa de crescimento das térmicas passa a ser muito superior a taxa de crescimento das hídricas.
Isso decorre do fato da taxa de crescimento do volume de água nos reservatórios ter passado a ser bastante inferior à taxa de crescimento de potência hídrica instalada a partir do final da década de 80. O Brasil percebeu isso de forma dolorosa em 2001, com uma crise de abastecimento devido à redução do nível dos reservatórios, sem haver disponibilidade de energia térmica complementar.
NATIONAL ENERGY PLAN CONSIDERE THE BASEIC SCENARIO OF ADDITIONAL NUCLEAR 4 GW AFTER COMPLETION OF ANGRA 3
ELETRONUCLEAR DEVELOPED A NUCLEAR POTENCIAL SITE ATLAS OF BRASIL FOR SITE SELECTION
ACCORDING EPRI SITTING GUIDE AND ADVANCED GEOPROCESSING TOOLS
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