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MÉTODOS ÁGEIS DE
DESENVOLVIMENTO (PARTE 2)
Leonardo A Alves
MÉTODOS ÁGEIS
   A origem dos métodos ágeis está ligada à instabilidade do ambiente
    tecnológico e o fato de o cliente estar freqüentemente incapacitado de
    definir as suas necessidades de maneira exaustiva no início do
    projeto.
   O termo “ágil” faz assim referência à capacidade de adaptação às
    mudanças de contexto e as modificações de especificações que
    intervêm durante o processo de desenvolvimento.
   Em 2001,17 pessoas estabeleceram assim manifesto ágil cuja
    tradução é a seguinte :
   indivíduos e interações, mais do que processos e instrumentos
   desenvolvimento de software em vez de documentação exaustiva
   colaboração com o cliente em vez de negociação contratual
   abertura à mudança em vez de seguir um plano rígido


    Graças aos métodos ágeis, o cliente é inteiramente o piloto do seu
    projeto e obtém muito rapidamente uma primeira produção do seu
    software. Assim, é possível associar os utilizadores ao início do
    projeto.
MÉTODOS ÁGEIS - RAD
 O “método de desenvolvimento rápido de
 aplicações” (em inglês Rapid Application
 Development, ou RAD), definido por James
 Martin no início dos anos 80, consiste num ciclo
 de desenvolvimento curto baseado em 3 fases
 (Enquadramento, Desenho e Construção) num
 prazo ideal de 90 dias e 120 dias no máximo.
MÉTODOS ÁGEIS - DSDM
  O método DSDM (Dynamic Software Development
  Method) foi criado apoiando-se no método RAD a fim
  de preencher algumas das suas lacunas,
  nomeadamente oferecendo um plano que tem em
  conta o conjunto do ciclo de desenvolvimento.

Os princípios fundadores do método DSDM são os seguintes:
 Participação dos utilizadores
 Um desenvolvimento iterativo e incremental
 Uma freqüência de entrega elevada
 A integração dos testes em cada etapa
 A aceitação dos produtos entregues depende diretamente da
  satisfação das necessidades
MÉTODOS ÁGEIS - UP
 O método do Processo Unificado (UP para Unified
 Process) é um processo de desenvolvimento iterativo e
 incremental, o que significa que o projeto é recortado
 em fases muito curtas ao fim de cada uma das quais
 uma nova versão incrementada é entregue.


 Trata-se de uma diligência que se apoia na
 modelagem UML para a descrição da arquitetura do
 software (funcional, lógica e física) e criação de casos
 de utilização que permite descrever as necessidades e
 exigências dos utilizadores.
MÉTODOS ÁGEIS - RUP

 RUP (Rational Unified Process) é um método de
 desenvolvimento por iterações promovido pela
 empresa Rational Software, comprada pela IBM.


 O RUP propõe um método que especifica a
 composição das equipes e o cronograma, bem
 como diversos modelos de documentos.
MÉTODOS ÁGEIS - XP

 O método XP (para eXtreme Programming) define diversas boas práticas
  que permitem desenvolver um software em condições ótimas, colocando o
  cliente no meio do processo de desenvolvimento com relação estreita entre
  o cliente e a equipe de desenvolvimento.


O eXtreme Programming baseia-se nomeadamente nos conceitos seguintes:
 Consiste em equipes de desenvolvimento trabalham diretamente com o
   cliente em ciclos muito curtos de uma a duas semanas, no máximo.
 As entregas de versões do software acontecem muito cedo e a uma
   freqüência elevada para maximizar o impacto das reações dos
   utilizadores.
 A equipe de desenvolvimento trabalha em colaboração total com base em
   binômios.
 O código é testado e limpo ao longo de todo o processo de desenvolvimento.
 Indicadores permitem medir o adiantamento do projeto para permitir a
   atualização do plano de desenvolvimento.
MÉTODOS ÁGEIS – FDD

  FDD – Feature Driven Development, Em sua essência, FDD é mais
  um método de gerenciamento de software do que um ciclo de vida de
  desenvolvimento de software.

Resumidamente, FDD é dividido em 5 fases:
 Shape Modeling – é uma forma de questionar se todos compreendem o que é para
   fazer, analisar requisitos não-funcionais e modelo de arquitetura;
 Feature List – É a representação do escopo listando a compreensão do que é para
   ser feito e os requerimentos a serem desenvolvidos;
   Plan by subject area – É a modularização da lista em conjuntos de
   funcionalidades relacionadas, permitindo o desenvolvimento de parte do sistema
   autonomamente;
   Design by feature set – É uma orientação que determina o desenvolvimento com
   base no domínio do problema. Sugere-se nesta fase uma modelagem profunda e
   detalhada em UML;
 Build by Chief Programmer Work Package – É o empacotamento de pequenas
   funcionalidades, uma redução evolutiva que nasce na fase 2 até a fase 4. Prioriza-se
   este pacote, codificando sua funcionalidades e criando unit tests.
MÉTODOS ÁGEIS – FDD

FDD define também 4 camadas de arquitetura de
  software:
 ● UI – User Interface;

 ● PD – Problem Domain (lógica do negócio);

 ● DM – Data Management;

 ● SI – Systems Interfaces.
MÉTODOS ÁGEIS – MSF

   O MSF – Microsoft Solutions Framework: O
  MSF 4.2, possui duas novas instâncias: MSF for
  Agile Software Development e MSF for CMMI
  Process Improvement. O MSF se caracteriza por:
 defender um ciclo mais curto com iterações de no
  máximo 4 semanas.
 preservar a importância dos papéis definidos
  previamente e inibe a linha “todo mundo pode
  fazer tudo no projeto”.
 Promover testes unitários e a preocupação com a
  cobertura de 100% do código fonte.
MÉTODOS ÁGEIS – SCRUM
    SCRUM é um método de gerenciamento de software que
    pode ser usado com XP ou MSF. É baseado na teoria do
    controle empírico de processos e seus fundamentos são
    originados na indústria de manufatura japonesa.
   Segundo o SCRUM, o desenvolvimento deve ser trabalhado
    em 3 níveis: Sprint, Release e Product.
   O ponto central é que os requisitos são convertidos em uma
    lista que contém valores do cliente chamada Product
    Backlog. Um sub-conjunto desta lista é criado e chamado de
    Release Backlog. Este sub-conjunto é particionado mais ma
    vez transformando-se em Sprint, uma espécie de acordo de
    desenvolvimento de funcionalidades que após aceito pela
    equipe não deve ser mais alterado.
   Tem como característica a de que todos se auto-avaliam
    todos os dias (daily stand-up meeting) tornando possível
    resultados e técnicas de melhoria contínua.
MÉTODOS ÁGEIS – SCRUM
 O gerente de projetos como conhecemos hoje, na proposta
  SCRUM, é chamado de SCRUM Master.
Suas principais responsabilidades resumem-se em duas:
 Proporcionar a passagem técnica;

 e retirar todos os impedimentos.



   A equipe do projeto é dividida em apenas 3 pápeis: o
    SCRUM Master (coach), o Product Owner e a equipe.
METODOLOGIAS ÀGEIS
         •Deve se manter constante
tempo    •Prazo

         • Pode se manter constante
Recurso • Desde que não interfira no prazo

         • Pode variar
         • Deve se adequar as realidade que
Escopo     aparecerão
PRÁTICAS ÁGEIS
   Próximo encontro

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  • 1. MÉTODOS ÁGEIS DE DESENVOLVIMENTO (PARTE 2) Leonardo A Alves
  • 2. MÉTODOS ÁGEIS  A origem dos métodos ágeis está ligada à instabilidade do ambiente tecnológico e o fato de o cliente estar freqüentemente incapacitado de definir as suas necessidades de maneira exaustiva no início do projeto.  O termo “ágil” faz assim referência à capacidade de adaptação às mudanças de contexto e as modificações de especificações que intervêm durante o processo de desenvolvimento.  Em 2001,17 pessoas estabeleceram assim manifesto ágil cuja tradução é a seguinte :  indivíduos e interações, mais do que processos e instrumentos  desenvolvimento de software em vez de documentação exaustiva  colaboração com o cliente em vez de negociação contratual  abertura à mudança em vez de seguir um plano rígido Graças aos métodos ágeis, o cliente é inteiramente o piloto do seu projeto e obtém muito rapidamente uma primeira produção do seu software. Assim, é possível associar os utilizadores ao início do projeto.
  • 3. MÉTODOS ÁGEIS - RAD O “método de desenvolvimento rápido de aplicações” (em inglês Rapid Application Development, ou RAD), definido por James Martin no início dos anos 80, consiste num ciclo de desenvolvimento curto baseado em 3 fases (Enquadramento, Desenho e Construção) num prazo ideal de 90 dias e 120 dias no máximo.
  • 4. MÉTODOS ÁGEIS - DSDM O método DSDM (Dynamic Software Development Method) foi criado apoiando-se no método RAD a fim de preencher algumas das suas lacunas, nomeadamente oferecendo um plano que tem em conta o conjunto do ciclo de desenvolvimento. Os princípios fundadores do método DSDM são os seguintes:  Participação dos utilizadores  Um desenvolvimento iterativo e incremental  Uma freqüência de entrega elevada  A integração dos testes em cada etapa  A aceitação dos produtos entregues depende diretamente da satisfação das necessidades
  • 5. MÉTODOS ÁGEIS - UP O método do Processo Unificado (UP para Unified Process) é um processo de desenvolvimento iterativo e incremental, o que significa que o projeto é recortado em fases muito curtas ao fim de cada uma das quais uma nova versão incrementada é entregue. Trata-se de uma diligência que se apoia na modelagem UML para a descrição da arquitetura do software (funcional, lógica e física) e criação de casos de utilização que permite descrever as necessidades e exigências dos utilizadores.
  • 6. MÉTODOS ÁGEIS - RUP RUP (Rational Unified Process) é um método de desenvolvimento por iterações promovido pela empresa Rational Software, comprada pela IBM. O RUP propõe um método que especifica a composição das equipes e o cronograma, bem como diversos modelos de documentos.
  • 7. MÉTODOS ÁGEIS - XP O método XP (para eXtreme Programming) define diversas boas práticas que permitem desenvolver um software em condições ótimas, colocando o cliente no meio do processo de desenvolvimento com relação estreita entre o cliente e a equipe de desenvolvimento. O eXtreme Programming baseia-se nomeadamente nos conceitos seguintes:  Consiste em equipes de desenvolvimento trabalham diretamente com o cliente em ciclos muito curtos de uma a duas semanas, no máximo.  As entregas de versões do software acontecem muito cedo e a uma freqüência elevada para maximizar o impacto das reações dos utilizadores.  A equipe de desenvolvimento trabalha em colaboração total com base em binômios.  O código é testado e limpo ao longo de todo o processo de desenvolvimento.  Indicadores permitem medir o adiantamento do projeto para permitir a atualização do plano de desenvolvimento.
  • 8. MÉTODOS ÁGEIS – FDD FDD – Feature Driven Development, Em sua essência, FDD é mais um método de gerenciamento de software do que um ciclo de vida de desenvolvimento de software. Resumidamente, FDD é dividido em 5 fases:  Shape Modeling – é uma forma de questionar se todos compreendem o que é para fazer, analisar requisitos não-funcionais e modelo de arquitetura;  Feature List – É a representação do escopo listando a compreensão do que é para ser feito e os requerimentos a serem desenvolvidos;  Plan by subject area – É a modularização da lista em conjuntos de funcionalidades relacionadas, permitindo o desenvolvimento de parte do sistema autonomamente;  Design by feature set – É uma orientação que determina o desenvolvimento com base no domínio do problema. Sugere-se nesta fase uma modelagem profunda e detalhada em UML;  Build by Chief Programmer Work Package – É o empacotamento de pequenas funcionalidades, uma redução evolutiva que nasce na fase 2 até a fase 4. Prioriza-se este pacote, codificando sua funcionalidades e criando unit tests.
  • 9. MÉTODOS ÁGEIS – FDD FDD define também 4 camadas de arquitetura de software:  ● UI – User Interface;  ● PD – Problem Domain (lógica do negócio);  ● DM – Data Management;  ● SI – Systems Interfaces.
  • 10. MÉTODOS ÁGEIS – MSF O MSF – Microsoft Solutions Framework: O MSF 4.2, possui duas novas instâncias: MSF for Agile Software Development e MSF for CMMI Process Improvement. O MSF se caracteriza por:  defender um ciclo mais curto com iterações de no máximo 4 semanas.  preservar a importância dos papéis definidos previamente e inibe a linha “todo mundo pode fazer tudo no projeto”.  Promover testes unitários e a preocupação com a cobertura de 100% do código fonte.
  • 11. MÉTODOS ÁGEIS – SCRUM SCRUM é um método de gerenciamento de software que pode ser usado com XP ou MSF. É baseado na teoria do controle empírico de processos e seus fundamentos são originados na indústria de manufatura japonesa.  Segundo o SCRUM, o desenvolvimento deve ser trabalhado em 3 níveis: Sprint, Release e Product.  O ponto central é que os requisitos são convertidos em uma lista que contém valores do cliente chamada Product Backlog. Um sub-conjunto desta lista é criado e chamado de Release Backlog. Este sub-conjunto é particionado mais ma vez transformando-se em Sprint, uma espécie de acordo de desenvolvimento de funcionalidades que após aceito pela equipe não deve ser mais alterado.  Tem como característica a de que todos se auto-avaliam todos os dias (daily stand-up meeting) tornando possível resultados e técnicas de melhoria contínua.
  • 12. MÉTODOS ÁGEIS – SCRUM  O gerente de projetos como conhecemos hoje, na proposta SCRUM, é chamado de SCRUM Master. Suas principais responsabilidades resumem-se em duas:  Proporcionar a passagem técnica;  e retirar todos os impedimentos.  A equipe do projeto é dividida em apenas 3 pápeis: o SCRUM Master (coach), o Product Owner e a equipe.
  • 13. METODOLOGIAS ÀGEIS •Deve se manter constante tempo •Prazo • Pode se manter constante Recurso • Desde que não interfira no prazo • Pode variar • Deve se adequar as realidade que Escopo aparecerão
  • 14. PRÁTICAS ÁGEIS  Próximo encontro