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CRIAÇÃO DE GALINHAS CAIPIRAS EM
SISTEMA ORGÂNICO
José Sávio Muruci Vieira
INTRODUÇÃO
A criação de galinhas caipiras deve obedecer a alguns requisitos básicos, afinal,
as aves estão sujeitas a problemas com a alimentação, sanidade e instalações, apesar
de serem bastante rústicas.
A manutenção de animais saudáveis e livres de estresse é um dos princípios-chave da
agricultura orgânica. Isto é conseguido através da gestão cuidadosa das necessidades
de cada espécie animal.
Princípio da prevenção
Saúde animal;
Bem-estar animal;
Práticas de manejo diferenciadas;
Alimentação adequada;
Espécies adaptadas às condições locais;
Instalações adequadas;
Manejo responsável dos resíduos.
INSTALAÇÕES
As instalações podem ser construídas com diversos materiais que estejam
disponíveis na unidade de produção. Na construção do galinheiro, podemos usar
bambus, tijolos, madeira (eucalipto), sapê para o telhado, etc..., obedecendo a certos
detalhes, como:
- A construção do galinheiro deve ser arejada.
- O ideal é que parte do galinheiro seja fechada com ripas (bambus) de cima a baixo ou
mesmo com paredes de tijolos, de maneira a impedir as correntes de ar,
principalmente ventos frios de inverno.
- A face do galinheiro que não ficar fechada de cima a baixo com paredes, deve estar
sempre voltada para o nascente.
- Os poleiros devem ficar localizados no lado da parede fechada de cima a baixo e a
madeira utilizada deve ter um diâmetro em torno de 3 a 3,5cm, de tal forma que as
aves possam abarcar o poleiro com os dedos de forma firme e confortável.
- Os ninhos devem, também, se localizar no lado da parede fechada, onde existe menos
luminosidade, pois as aves preferem locais mais escuros e isolados para seus ninhos.
Estes devem ser em formato de caixotes com a parte superior bastante inclinada, de tal
forma que as aves não consigam se empoleirar sobre os mesmos. Suas medidas podem
ser em torno de 40cm X 40cm X 40cm.
- Um ninho para 05 galinhas.
- Os comedouros e bebedouros industrializados devem ser colocados à determinada
altura, assim recomendada:
Bebedouros – devem estar posicionados de forma que o fundo do mesmo esteja na
mesma altura da média da altura do dorso das aves.
Comedouros – devem estar posicionados de forma que o fundo do mesmo esteja na
mesma altura da média da altura da barriga das aves.
- Também podem ser utilizados como comedouros e bebedouros, gomos de bambu,
retirando-se uma das faces do gomo, formando um cocho. Deve ser pendurado,
respeitando a altura indicada
- O piso deve ser de terra batida (socada) ou cimentado, coberto com uns 10cm de
algum tipo de palhada (casca de café ou arroz, capim picado seco, etc.). Este material
deverá ser utilizado posteriormente no preparo de compostagem. Esta cama deve estar
sempre seca e sem placas
ALIMENTAÇÃO
- Quanto à alimentação, devemos levar em conta as exigências nutricionais das aves.
- O pasto para galinhas consistirá de vegetação presente no ambiente, composta de
plantas de várias espécies e extratos. Dar preferência as gramíneas macias tipo coast
cross, tifton e outras associadas a leguminosas como o amendoim forrageiro.
- Deve-se obedecer ao manejo correto, de forma a contribuir com uma oferta de capim
fresco, macio e curto, características que favorecem a palatabilidade e a colheita pela
ave.
- Para melhor aproveitamento dos pastos o ideal é utilizar o sistema de rotação de
piquetes e plantar árvores para o sombreamento necessário ao bem-estar da espécie
em pastejo.
- Como a pastagem não é suficiente para suprir as exigências das aves, é importante
complementar a alimentação das mesmas.
- Além dos grãos, principalmente o milho e a soja, principais fontes de energia e
proteínas, a utilização de tubérculos, sementes, frutas, raízes, caules, restos de
hortaliças e forrageiras complementará a dieta das aves.
- É importante destacar que a mandioca pode produzir muito mais energia digestiva e
proteína digestível para as aves, por hectare e por ano, que o milho. Além disso,
enquanto se produz 12.000kg/há de milho, nas mesmas condições a mandioca produz
até 90.000kg/há.
- Ração inicial – 300kg (Fornecer até atingir 600g de peso corporal)
ADICIONAR ADICIONAR
Milho 194,5 kg Sal mineral 300g
Soja 94,8 kg Sal comum 1.050g
Calcário calcítico. 3,9 kg Enxofre 60g
Fosfato bicálcico. 4,8 kg
- Ração para frangos/abate – 300kg (Fornecer a partir de 600g de peso corporal até o
abate)
ADICIONAR ADICIONAR
Milho 186,8 kg Sal mineral 300g
Soja 68,4 kg Sal comum 1.050g
Farelo de trigo 84,2 kg Enxofre 60g
Calcário calcítico. 4,2 kg
Fosfato bicálcico. 4,3 kg
- Ração para postura – 500kg (Fornecer as aves quando surgir o primeiro ovo)
ADICIONAR ADICIONAR
Milho 317 kg Sal mineral 500g
Soja 126 kg Sal comum 1.750g
Calcário calcítico. 45 kg Enxofre 100g
Fosfato bicálcico. 8 kg
- Uma galinha poedeira deverá receber, por dia, em torno de 100g de ração.
- Sendo assim, quando a unidade de produção dispuser de alimentos alternativos em
quantidades satisfatórias, o fornecimento de ração balanceada para postura pode ser
da ordem de 50g por ave no mínimo. - Mesmo tendo o cálcio na formulação da ração é
bom manter um cocho de bambu com calcário dentro do galinheiro, constantemente.
- A mandioca pode ser utilizada na ração em substituição ao milho. Para isso, é
necessário triturar a mandioca, desidratar (secar ao sol). As folhas da mandioca são
excelente fonte de proteína para as aves.
- Em substituição à soja, pode-se utilizar o feijão guandu, mas para isso é necessário
fazer uma torra suave nos grãos antes de triturá-lo. Se for utilizar soja em grãos, deve-
se proceder da mesma forma e assim com qualquer outro tipo de leguminosa.
- Folhas e frutos, são fonte de vitamina e alguns funcionam como medicamentos, por
isso não devem faltar na dieta das aves.
- Caules, como os da bananeira e da cana também devem ser fornecidos
periodicamente às aves (devem ser lascados ao meio). A bananeira funciona muito
bem como vermífugo e a cana é uma ótima fonte de energia.
- Raízes e tubérculos são fonte de proteínas e energia.
- Sementes, principalmente as leguminosas e oleaginosas, são fonte de proteínas e
energia.´
- A pimenta malagueta funciona como antibiótico para as aves. Pode ser plantada
diretamente no pasto das galinhas.
- Também é indicado o plantio de goiabeira nos piquetes.
- PROIBIDO TRANSGÊNICOS.
- Quantidade permitida de alimentos convencionais em MS/dia:
20% para não ruminantes.
- Dentro do galinheiro: Aves poedeiras:6 aves/m2
- Área externa: Aves poedeiras
- Sist. extensivo  3 m2/ave
- Sist. rotacionado 1 m2/ave no piquete
- Água sempre limpa, fresca e a vontade (muito importante para a qualidade e
quantidade de ovos).
- Cerca elétrica é permitida
- Limpeza e desinfecção com substâncias permitidas
- Camas de materiais naturais e livres de resíduos de substâncias não permitidas
- Os dejetos devem ser destinados de forma ambientalmente responsável
RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES
- Comedouros e bebedouros devem ser mantidos dentro das instalações.
- É importante ter uma área disponibilizada para a produção de forrageiras, como o
rami, amendoim forrageiro, confrei, capim coast cross, amoreira, etc...
- Comedouros e bebedouros devem ser limpos todos os dias.
- As aves (postura) com mais de 75 semanas de idade devem ser descartadas e
substituídas por outro lote. O ideal é manter, no mínimo, 3 lotes com diferentes idades.
- Evitar superlotação no galinheiro.
- Podem ser fornecidas em cocho externo (tipo fenil) sobras de hortaliças
Interessante mencionar a possibilidade das galinhas funcionarem como trator animal,
fazendo o repasse delas no final do ciclo de produção de hortaliças.
- OS OVOS DEVEM SER COLHIDOS DIARIAMENTE E LIMPOS COM PANO LEVEMENTE
UMEDECIDO
- Devem ser armazenados com o bico para baixo
- É necessária a inspeção da vigilância sanitária municipal ou estadual (a instalação é
simples, mas fundamental).
PLANTAS MEDICINAIS INDICADAS PARA EMPREGO NA AVICULTURA
PLANTA INDICAÇÕES PARTES
UTILIZADAS
FORMAS DE PREPARO
Alho
Allium sativum
Verminose, antibiótico,
expectorante, controle e
repelência de carrapatos
e piolhos
Bulbilhos Inteiros, maceração na água,
extrato alcoólico, em pó
associado ao enxofre no sal
ou na ração
Babosa Cicatrização, inflamações Folhas Suco fresco puro ou na
forma de ungüentos,
pomadas, gel, associada com
mel
Bananeira Verminoses e diarréias Folhas e troncos In natura
Citronela Repelente Folhas Cama, ninho, pasto, ao redor
das instalações
Erva-de-santa-maria Verminoses e diarréias Folhas e
sementes
Maceração, pó das folhas
secas na ração ou misturadas
a outros verdes, espalhada
na cama
Eucalipto Infecções respiratórias,
desinfetante, verminoses
Folhas Pó
Goiabeira Diarréias, adstringente Brotos, caule e
casca
Decocção dos brotos, pó das
folhas secas na ração,
associados com pó de carvão
e soro caseiro
Hortelã miúda Antiparasitária, sedativa,
digestiva, analgésica,
tônica, anestésica
Folhas Infusão, extrato misturado
ao verde
Hortelã pimenta Expectorante, infecção
inflamatória
Folhas Xarope, decocção,
associadas com saião
Limão Infecção respiratória,
resfriados, “gogo” das
galinhas
Fruto Suco obtido da trituração do
fruto no liquidificador com
água e alho
Melão-de-são-
caetano
Febres, diarréias, “gogo”
das galinhas, verminoses
Planta inteira,
sementes
Maceração ou decocção
associada com erva Macaé
Mentrasto
Ageratum
conyisoides
Verminoses, digestivo Folhas e flores,
parte aérea
Decocção, infusão
Nim Verminoses, infecção por
piolhos
Folhas,
sementes
Maceração, infusão, pó, óleo
Tansagem Infecções respiratórias Folhas Infusão, tintura
Pimenta Antiinflamatório,
verminoses
Folhas, frutos No piquete para pastejo
Pitangueira Febres Folhas Decocção
Poejo Broncodilatador,
digestivo
Folhas Infusão
PRINCIPAIS DOENÇAS – SINAIS CLÍNICOS, PREVENÇÃO E TRATAMENTO
DOENÇAS SINAIS CLINICOS PREVENÇÃO TRATAMENTO
Doença de
Marek
Asas caídas, torcicolo,diarréia e
dificuldade de locomoção.
Vacinação logo
após o
nascimento.
Não existe.
Doença de
New Castle
Tosse, espirros, respiração com
o bico aberto, torcicolo,
cambalhotas para trás,
caminhamento em círculo,
diarréia de cor esverdeada.
Higiene e
vacinação.
Não existe. Pode-se
fornecer vitamina A
para ajudar na
recuperação.
Doença de
Gumboro
Diarréia branca. Vacinação Não existe.
Bronquite
infecciosa
Tosse, roncado, corrimento
nasal, cara inchada, olhos
lacrimejando, respiração difícil.
Higiene e
vacinação
Fornecer antibiótico
e vitamina A para
ajudar na
recuperação.
Bouba
aviária
Nódulos na crista, cabeça,
barbela, pernas e pés e/ ou
lesões de cor amarelada na
boca, secreção nasal e ocular.
Vacinação. Não existe. Pode-se
fornecer vitamina A
para ajudar na
recuperação.
Coriza Espirros, corrimento nasal e
ocular, cabeça inchada, etc.
Vacinação. Antibióticos.
CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO
IDADE
(DIAS)
VACINA FORMA DE APLICAÇÃO
1 Marek e Bouba Suave Uma gota no olho.
7-10 New Castle B1 Gumboro e
Bronquite H120
Uma gota no olho.
20 Bouba Forte Mergulhar o estilete na vacina e
perfurar a membrana da asa.
35 New Castle (Lasota) Gumboro e
Bronquite H120
Uma gota no olho ou na água de beber.
45-60 Bouba Forte* Mergulhar o estilete na vacina e
perfurar a membrana da asa.
45-60 Coriza* Aplicar 0,5 ml no músculo do peito.
*Só para as aves de postura.
Proibido quimiossintéticos, hormônios e qualquer produto proveniente de OGM;
Aconselhado o uso da Fitoterapia e Homeopatia;
Vacinas e exames determinados pela legislação de sanidade animal são
obrigatórios;
Para desinfecção, higienização e controle de pragas somente produtos
autorizados para manejo orgânico.
CONTROLE DA PRODUÇÃO
PRODUTOR:
PROPRIEDADE:
ENTRADA DO LOTE:
Nº AVES: INÍCIO DA POSTURA:
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
TOTAL
MORTAS
Obs:_________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
A conclusão deste trabalho só foi possível com a
colaboração e orientação da Zootecnista Fabiana
Góes de Almeida Nobre, membro da:
– Comissão de Produção Orgânica do Rio de
Janeiro
– Divisão de Política, Produção e Desenvolvimento
Agropecuário – DPDAG/SFA-RJ
– Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento.
CRIAÇÃO DE
GALINHAS CAIPIRAS
EM
SISTEMA ORGÂNICO
JOSÉ SÁVIO MURUCI VIEIRA
2012

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  • 1. CRIAÇÃO DE GALINHAS CAIPIRAS EM SISTEMA ORGÂNICO José Sávio Muruci Vieira INTRODUÇÃO A criação de galinhas caipiras deve obedecer a alguns requisitos básicos, afinal, as aves estão sujeitas a problemas com a alimentação, sanidade e instalações, apesar de serem bastante rústicas. A manutenção de animais saudáveis e livres de estresse é um dos princípios-chave da agricultura orgânica. Isto é conseguido através da gestão cuidadosa das necessidades de cada espécie animal. Princípio da prevenção Saúde animal; Bem-estar animal; Práticas de manejo diferenciadas; Alimentação adequada; Espécies adaptadas às condições locais; Instalações adequadas; Manejo responsável dos resíduos. INSTALAÇÕES As instalações podem ser construídas com diversos materiais que estejam disponíveis na unidade de produção. Na construção do galinheiro, podemos usar bambus, tijolos, madeira (eucalipto), sapê para o telhado, etc..., obedecendo a certos detalhes, como: - A construção do galinheiro deve ser arejada. - O ideal é que parte do galinheiro seja fechada com ripas (bambus) de cima a baixo ou mesmo com paredes de tijolos, de maneira a impedir as correntes de ar, principalmente ventos frios de inverno. - A face do galinheiro que não ficar fechada de cima a baixo com paredes, deve estar sempre voltada para o nascente. - Os poleiros devem ficar localizados no lado da parede fechada de cima a baixo e a madeira utilizada deve ter um diâmetro em torno de 3 a 3,5cm, de tal forma que as aves possam abarcar o poleiro com os dedos de forma firme e confortável. - Os ninhos devem, também, se localizar no lado da parede fechada, onde existe menos luminosidade, pois as aves preferem locais mais escuros e isolados para seus ninhos. Estes devem ser em formato de caixotes com a parte superior bastante inclinada, de tal forma que as aves não consigam se empoleirar sobre os mesmos. Suas medidas podem ser em torno de 40cm X 40cm X 40cm. - Um ninho para 05 galinhas.
  • 2. - Os comedouros e bebedouros industrializados devem ser colocados à determinada altura, assim recomendada: Bebedouros – devem estar posicionados de forma que o fundo do mesmo esteja na mesma altura da média da altura do dorso das aves. Comedouros – devem estar posicionados de forma que o fundo do mesmo esteja na mesma altura da média da altura da barriga das aves.
  • 3. - Também podem ser utilizados como comedouros e bebedouros, gomos de bambu, retirando-se uma das faces do gomo, formando um cocho. Deve ser pendurado, respeitando a altura indicada - O piso deve ser de terra batida (socada) ou cimentado, coberto com uns 10cm de algum tipo de palhada (casca de café ou arroz, capim picado seco, etc.). Este material deverá ser utilizado posteriormente no preparo de compostagem. Esta cama deve estar sempre seca e sem placas ALIMENTAÇÃO - Quanto à alimentação, devemos levar em conta as exigências nutricionais das aves. - O pasto para galinhas consistirá de vegetação presente no ambiente, composta de plantas de várias espécies e extratos. Dar preferência as gramíneas macias tipo coast cross, tifton e outras associadas a leguminosas como o amendoim forrageiro. - Deve-se obedecer ao manejo correto, de forma a contribuir com uma oferta de capim fresco, macio e curto, características que favorecem a palatabilidade e a colheita pela ave. - Para melhor aproveitamento dos pastos o ideal é utilizar o sistema de rotação de piquetes e plantar árvores para o sombreamento necessário ao bem-estar da espécie em pastejo. - Como a pastagem não é suficiente para suprir as exigências das aves, é importante complementar a alimentação das mesmas. - Além dos grãos, principalmente o milho e a soja, principais fontes de energia e proteínas, a utilização de tubérculos, sementes, frutas, raízes, caules, restos de hortaliças e forrageiras complementará a dieta das aves. - É importante destacar que a mandioca pode produzir muito mais energia digestiva e proteína digestível para as aves, por hectare e por ano, que o milho. Além disso, enquanto se produz 12.000kg/há de milho, nas mesmas condições a mandioca produz até 90.000kg/há. - Ração inicial – 300kg (Fornecer até atingir 600g de peso corporal) ADICIONAR ADICIONAR Milho 194,5 kg Sal mineral 300g Soja 94,8 kg Sal comum 1.050g Calcário calcítico. 3,9 kg Enxofre 60g Fosfato bicálcico. 4,8 kg - Ração para frangos/abate – 300kg (Fornecer a partir de 600g de peso corporal até o abate) ADICIONAR ADICIONAR Milho 186,8 kg Sal mineral 300g Soja 68,4 kg Sal comum 1.050g Farelo de trigo 84,2 kg Enxofre 60g Calcário calcítico. 4,2 kg Fosfato bicálcico. 4,3 kg
  • 4. - Ração para postura – 500kg (Fornecer as aves quando surgir o primeiro ovo) ADICIONAR ADICIONAR Milho 317 kg Sal mineral 500g Soja 126 kg Sal comum 1.750g Calcário calcítico. 45 kg Enxofre 100g Fosfato bicálcico. 8 kg - Uma galinha poedeira deverá receber, por dia, em torno de 100g de ração. - Sendo assim, quando a unidade de produção dispuser de alimentos alternativos em quantidades satisfatórias, o fornecimento de ração balanceada para postura pode ser da ordem de 50g por ave no mínimo. - Mesmo tendo o cálcio na formulação da ração é bom manter um cocho de bambu com calcário dentro do galinheiro, constantemente. - A mandioca pode ser utilizada na ração em substituição ao milho. Para isso, é necessário triturar a mandioca, desidratar (secar ao sol). As folhas da mandioca são excelente fonte de proteína para as aves. - Em substituição à soja, pode-se utilizar o feijão guandu, mas para isso é necessário fazer uma torra suave nos grãos antes de triturá-lo. Se for utilizar soja em grãos, deve- se proceder da mesma forma e assim com qualquer outro tipo de leguminosa. - Folhas e frutos, são fonte de vitamina e alguns funcionam como medicamentos, por isso não devem faltar na dieta das aves. - Caules, como os da bananeira e da cana também devem ser fornecidos periodicamente às aves (devem ser lascados ao meio). A bananeira funciona muito bem como vermífugo e a cana é uma ótima fonte de energia. - Raízes e tubérculos são fonte de proteínas e energia. - Sementes, principalmente as leguminosas e oleaginosas, são fonte de proteínas e energia.´ - A pimenta malagueta funciona como antibiótico para as aves. Pode ser plantada diretamente no pasto das galinhas. - Também é indicado o plantio de goiabeira nos piquetes. - PROIBIDO TRANSGÊNICOS. - Quantidade permitida de alimentos convencionais em MS/dia: 20% para não ruminantes. - Dentro do galinheiro: Aves poedeiras:6 aves/m2 - Área externa: Aves poedeiras - Sist. extensivo  3 m2/ave - Sist. rotacionado 1 m2/ave no piquete - Água sempre limpa, fresca e a vontade (muito importante para a qualidade e quantidade de ovos). - Cerca elétrica é permitida - Limpeza e desinfecção com substâncias permitidas - Camas de materiais naturais e livres de resíduos de substâncias não permitidas - Os dejetos devem ser destinados de forma ambientalmente responsável RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES - Comedouros e bebedouros devem ser mantidos dentro das instalações.
  • 5. - É importante ter uma área disponibilizada para a produção de forrageiras, como o rami, amendoim forrageiro, confrei, capim coast cross, amoreira, etc... - Comedouros e bebedouros devem ser limpos todos os dias. - As aves (postura) com mais de 75 semanas de idade devem ser descartadas e substituídas por outro lote. O ideal é manter, no mínimo, 3 lotes com diferentes idades. - Evitar superlotação no galinheiro. - Podem ser fornecidas em cocho externo (tipo fenil) sobras de hortaliças Interessante mencionar a possibilidade das galinhas funcionarem como trator animal, fazendo o repasse delas no final do ciclo de produção de hortaliças. - OS OVOS DEVEM SER COLHIDOS DIARIAMENTE E LIMPOS COM PANO LEVEMENTE UMEDECIDO - Devem ser armazenados com o bico para baixo - É necessária a inspeção da vigilância sanitária municipal ou estadual (a instalação é simples, mas fundamental). PLANTAS MEDICINAIS INDICADAS PARA EMPREGO NA AVICULTURA PLANTA INDICAÇÕES PARTES UTILIZADAS FORMAS DE PREPARO Alho Allium sativum Verminose, antibiótico, expectorante, controle e repelência de carrapatos e piolhos Bulbilhos Inteiros, maceração na água, extrato alcoólico, em pó associado ao enxofre no sal ou na ração Babosa Cicatrização, inflamações Folhas Suco fresco puro ou na forma de ungüentos, pomadas, gel, associada com mel Bananeira Verminoses e diarréias Folhas e troncos In natura Citronela Repelente Folhas Cama, ninho, pasto, ao redor das instalações Erva-de-santa-maria Verminoses e diarréias Folhas e sementes Maceração, pó das folhas secas na ração ou misturadas a outros verdes, espalhada na cama Eucalipto Infecções respiratórias, desinfetante, verminoses Folhas Pó Goiabeira Diarréias, adstringente Brotos, caule e casca Decocção dos brotos, pó das folhas secas na ração, associados com pó de carvão e soro caseiro Hortelã miúda Antiparasitária, sedativa, digestiva, analgésica, tônica, anestésica Folhas Infusão, extrato misturado ao verde Hortelã pimenta Expectorante, infecção inflamatória Folhas Xarope, decocção, associadas com saião Limão Infecção respiratória, resfriados, “gogo” das galinhas Fruto Suco obtido da trituração do fruto no liquidificador com água e alho
  • 6. Melão-de-são- caetano Febres, diarréias, “gogo” das galinhas, verminoses Planta inteira, sementes Maceração ou decocção associada com erva Macaé Mentrasto Ageratum conyisoides Verminoses, digestivo Folhas e flores, parte aérea Decocção, infusão Nim Verminoses, infecção por piolhos Folhas, sementes Maceração, infusão, pó, óleo Tansagem Infecções respiratórias Folhas Infusão, tintura Pimenta Antiinflamatório, verminoses Folhas, frutos No piquete para pastejo Pitangueira Febres Folhas Decocção Poejo Broncodilatador, digestivo Folhas Infusão PRINCIPAIS DOENÇAS – SINAIS CLÍNICOS, PREVENÇÃO E TRATAMENTO DOENÇAS SINAIS CLINICOS PREVENÇÃO TRATAMENTO Doença de Marek Asas caídas, torcicolo,diarréia e dificuldade de locomoção. Vacinação logo após o nascimento. Não existe. Doença de New Castle Tosse, espirros, respiração com o bico aberto, torcicolo, cambalhotas para trás, caminhamento em círculo, diarréia de cor esverdeada. Higiene e vacinação. Não existe. Pode-se fornecer vitamina A para ajudar na recuperação. Doença de Gumboro Diarréia branca. Vacinação Não existe. Bronquite infecciosa Tosse, roncado, corrimento nasal, cara inchada, olhos lacrimejando, respiração difícil. Higiene e vacinação Fornecer antibiótico e vitamina A para ajudar na recuperação. Bouba aviária Nódulos na crista, cabeça, barbela, pernas e pés e/ ou lesões de cor amarelada na boca, secreção nasal e ocular. Vacinação. Não existe. Pode-se fornecer vitamina A para ajudar na recuperação. Coriza Espirros, corrimento nasal e ocular, cabeça inchada, etc. Vacinação. Antibióticos.
  • 7. CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO IDADE (DIAS) VACINA FORMA DE APLICAÇÃO 1 Marek e Bouba Suave Uma gota no olho. 7-10 New Castle B1 Gumboro e Bronquite H120 Uma gota no olho. 20 Bouba Forte Mergulhar o estilete na vacina e perfurar a membrana da asa. 35 New Castle (Lasota) Gumboro e Bronquite H120 Uma gota no olho ou na água de beber. 45-60 Bouba Forte* Mergulhar o estilete na vacina e perfurar a membrana da asa. 45-60 Coriza* Aplicar 0,5 ml no músculo do peito. *Só para as aves de postura. Proibido quimiossintéticos, hormônios e qualquer produto proveniente de OGM; Aconselhado o uso da Fitoterapia e Homeopatia; Vacinas e exames determinados pela legislação de sanidade animal são obrigatórios; Para desinfecção, higienização e controle de pragas somente produtos autorizados para manejo orgânico.
  • 8. CONTROLE DA PRODUÇÃO PRODUTOR: PROPRIEDADE: ENTRADA DO LOTE: Nº AVES: INÍCIO DA POSTURA: JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 TOTAL MORTAS Obs:_________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________
  • 9. A conclusão deste trabalho só foi possível com a colaboração e orientação da Zootecnista Fabiana Góes de Almeida Nobre, membro da: – Comissão de Produção Orgânica do Rio de Janeiro – Divisão de Política, Produção e Desenvolvimento Agropecuário – DPDAG/SFA-RJ – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
  • 10. CRIAÇÃO DE GALINHAS CAIPIRAS EM SISTEMA ORGÂNICO JOSÉ SÁVIO MURUCI VIEIRA 2012