FORMAÇÃO DE REDES DE SIGNIFICAÇÃO EDUCAÇÃO PARA CIDADANIA
1. FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INFANTL Profª Ms. Maria Aparecida Gialluisi GRUPO - CIDADANIA: Ana Thereza Castro da Silva Beatriz Silva Santos Helena Cristina Ramalho Farias Greenhalgh Letícia Peçanha Medeiros da Cunha Márcia Conceição da Silva Sandra Oliveira Amaro
7. Que fatores contribuem para que a violência ocorra? Uma parte de nossa clientela vem da Favela do Muquiço a outra é bem diversificada, vem de vários outros bairros, dependendo da necessidade dos pais de colocar os filhos em horário integral. Atendemos nesse momento alunos de 3 a 5 anos. A violência que percebemos é a do entorno quando existem conflitos na comunidade. Geralmente, é raro um caso ou outro. Quando desconfiamos de violência familiar convocamos os responsáveis. E conseguimos através de orientação aos familiares, contornar a situação e evitar que a violência ocorra.
8. O papel da escola na prevenção contra a violência Sempre estamos atentos aos nossos alunos, registramos qualquer marca que percebemos no corpo ou qualquer relato que por acaso as crianças chegam contando na escola e levamos ao conhecimento dos pais. Depois de tomarem ciência, esclarecemos sempre aos pais sobre as conseqüências de crianças serem agredidas pelos próprios. E que, se o ato se repetir, o caso será encaminhado ao Conselho Tutelar. Mas geralmente, os responsáveis se defendem esclarecendo o motivo do porque a criança chegou marcada na escola e o fato não volta a se repetir.
9. Acreditamos que essa observação seja fundamental, pois se a violência psicológica ou mesmo física estiver acontecendo na família, possamos enquanto escola ter a oportunidade de aconselhar os pais como proceder com as crianças para que a mesma não venha a sofrer com isso. Minha experiência aponta que muitas vezes a criança que sofre violência física, psicológica ou física pela inabilidade dos pais de criarem seus filhos ou ainda, não terem condições para educá-los. Logo, criam traumas irreversíveis nessas crianças, através da violência praticada.
10. O Projeto Político Pedagógico da escola aborda o tema: violência? Não. Pela faixa etária atendida não existe uma preocupação exagerada para que o Projeto seja voltado para a prevenção da violência. Porém, com o passar dos anos temos percebido que até os pequenos tem chegado as nossas escolas com uma carga de agressividade exacerbada para a idade. Isso nos tem preocupado muito e existe sim, uma preocupação no nosso projeto político pedagógico de dar maior ênfase a hábitos e atitudes que já fazem parte do currículo da Educação Infantil, para trabalhar mais temas como: amizade, amor e fraternidade para que os pequenos percebam que não vivemos sozinhos, logo, precisamos ter carinho pelos nossos semelhantes.
11. Como trabalham tais aspectos? Em Sub-Projetos do Projeto Político Pedagógico da Escola, quando naquele ano, recebemos um grupo com aquele tipo de trabalho mais direcionado, se faz necessário além do trabalho diário que já se faz em sala de aula. Ou, em Mini Projeto como um Projeto chamado Cativar , que partiu de uma música de mesmo nome e surtiu um efeito muito bom em nossos alunos.
12. Os professores estão preparados co e estimulados a realizar este trabalho? Sim, estão. Esse ano já pensamos em nosso último encontro, se irão fazer ou não um mini projeto ou partirão de histórias como as do Smilinguido para trabalhar o tema anti-violência com nossos alunos. Estamos amadurecendo as idéias e sentindo ainda, a necessidade dos pequenos que mal saíram da adaptação.
13. Democrática e participativa. Sempre com a participação de todos nas reuniões com a equipe de professores, com a equipe técnico pedagógica, com os servidores de apoio da escola e com os representantes dos responsáveis. Todos os segmentos são ouvidos nas decisões importantes de nossa escola. A Gestão Educacional da Escola
14. Nos nossos Centros de Estudos, Reuniões de Avaliação ou a qualquer momento que se faça necessário facilitamos essa discussão. Em que momentos discutem sobre o tema violência na escola?
15. É até engraçado pensar em bullying em crianças tão pequenas, mas podem ficar atentos porque ele existe. E pode ser tão danoso a quem sofre quando pequeno quanto para os adolescentes. A zoação é a mesma: “Não sente aqui porque você não e meu amigo” , ” Não sente aqui porque seu cabelo e feio ” dizem . Ou, você está passando pelo banheiro e percebe 2 alunos batendo em outro menor e quando leva-se os 3 para conversar, os ditos agressores estavam batendo porque o outro é chato. Como detectam o Bullying?
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19. Parecer do Grupo: A escola possui uma gestão democrática e participativa, onde todos os colaboradores participam intensamente da educação de sua clientela que vem da Favela do Muquiço e outras comunidades. Todos estão preparados para lidarem com diversas situações como, por exemplo, conflitos na comunidade e violência familiar. Quando esta última acontece convocam os responsáveis pela criança e dão orientações sobre as conseqüências de crianças serem agredidas pelos próprios. E que se o ato se repetir, o caso será encaminhado ao Conselho Tutelar. No projeto político pedagógico da escola não consta nada sobre o tema violência, mas a mesma se preocupa com o assunto e pensa em mudar seu projeto para atender melhor seus alunos que apesar de pequenos chegam com uma carga muito pesada de agressividade e ao ser observado o bullying há uma conversa sobre as diferenças entre eles caso haja persistência de comportamento a escola envolve a família para ajudar, pois ajuda a desconstruir este comportamento .
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22. Bibliografia: FERREIRA, Mª Aparecida. Fundamentos da Educação Infantil . Rio de Janeiro: AVM, 2011. http://www.google.com.br/imagens