O documento resume a história da psicologia, desde as primeiras menções do termo no século XVI até as principais teorias e conceitos desenvolvidos. Aborda a evolução da psicologia como ciência a partir do século XIX, com destaque para as contribuições de Freud, Piaget e Vygotsky.
1. HISTÓRIA DA
PSICOLOGIA
O termo psicologia aparece pela 1ª vez como
título de uma obra publicada em 1590, escrito por
Rudolf Goclenius ( 1547-1628) professor da
Universidade de Marburgo reconhecido por suas
contribuições à tecnologia filosófica.
2. INVESTIGANDO A ALMA
HUMANA
A História da psicologia se confunde com a filosofia até
meados do século XIX. Sócrates, Platão e Aristóteles
iniciaram a instigante investigação da alma humana.
Os filósofos pré-socráticos se preocupavam em definir
a relação do homem com o mundo através da
percepção. Daí pode-se afirmar que a psicologia
nasceu da filosofia, da discussão
3.
4. Na atualidade, a psicologia é considerada
a ciência que estuda os processos
mentais, dos sentimentos, dos
pensamentos , da razão, do inconsciente
e do comportamento humano e animal.
5. A psicologia estuda o que motiva o
comportamento humana; o que sustenta, o que
passam pelas questões ligadas à
personalidade, á aprendizagem, à motivação, à
memória, à inteligência, ao funcionamento do
sistema nervoso e também a comunicação
interpessoal ao desenvolvimento, ao
comportamento sexual, à agressividade, ao
comportamento em grupo, ao sono e ao
sonho, ao prazer e a dor.
7. Objeto de estudo da psicologia
• Ciência do comportamento – compreendido como toda e
qualquer interação do organismo com o ambiente.
• A psicologia pode ser considerada uma ciência social, e
seu objeto o homem.
8. Relação da psicologia com a educação
• Evidenciaram a importância das atividades cerebrais para
intermediar a interação entre o organismo e os estímulos
ambientais.
• Estudo e compreensão do desenvolvimento infantil.
(pesquisa)
• A criança já não era considerada um adulto em miniatura.
• Ingresso massivo das crianças na escola devido às
sociedades industrializadas.
9. A importância da psicologia na
formação do educador e na prática
pedagógica
A psicologia fornece apoia à prática
docente no tocante à educação
escolar. Apoio este enfatizado a partir
da premissa que o ensino tem um
papel central no desenvolvimento das
funções psicológicas dos indivíduos.
10. Concepção inatista
• O ser humano é um sujeito fechado em si mesmo, nasce
com potencialidades, com dons e aptidões que serão
desenvolvidas de acordo com o amadurecimento
biológico. De um modo geral, a teoria inatista baseia-se
na crença de que as capacidades básicas do ser humano
( personalidade, valores, comportamentos e formas de
pensar) são inatas, isto é, se encontram prontas no
momento do nascimento. O ser humano já nasceu
pronto. O destino individual de casa ser humano já
estaria destinado antes do nascimento.
11.
12. Concepção ambientalista
esta teoria atribui um imenso poder no
ambiente do desenvolvimento humano.
O behaviorismo- corrente teória da
psicologia americana.
O behaviorismo dedicou-se ao estudo do
comportamento na relação que este
mantém com o ambiente onde ocorre
13.
14. Behaviorismo: sua aplicação na ed.:
método de ensino programado; controle e
a organização das situações de
aprendizagem; elaboração de tecnologia
de ensino.
Em outras áreas: treinamento de
empresas, a clínica psicológica, o
trabalho educativo com crianças com
necessidades especiais, a publicidade.
15.
16. Concepção interacionista
As teorias interacionistas do desenvolvimento apoiam-se na ideia
de interação entre o organismo e o meio.
A aquisição de conhecimentos é entendida como um processo
de construção de contínua do ser humano em sua relação como
meio.
O ser humano, nesta teoria interage com o meio ambiente
respondendo aos estímulos externos, analisando, organizando e
construindo seu conhecimento a partir do “erro”, através de um
processo contínuo de fazer e refazer.
17.
18. Os grandes representantes desta
concepção são:
Jean Piaget e Vigotsky
O desenvolvimento humano é
influenciado por diferentes fatores:
Hereditariedade
Ambiente
Crescimento orgânico
Maturação
19.
20. AS IDEIAS PRINCIPAIS DOS TEÓRICOS
ESTUDADOS
Jean Piaget criou a teoria da epistemologia
genética. Esta, por sua vez, procura através da
experimentação, da observação desvendar os
processos fundamentais da formação do
conhecimento.
Elaborou os seguintes estágios: Sensório-motor
Pré-operacional: simbólico-intuitivo
Operação concreta;
Operação abstrata
21. IMPLICAÇÕES EDUCACIONAIS DA
TEORIA DE PIAGET
A Teoria de Piaget não é uma teoria
educacional, mas fornece subsídios para
as práticas educacionais.
A equilibração permite que a experiência
externa seja incorporada na estrutura
cognitiva pela construção de novos
esquemas mentais.
22. Os piagetianos dizem que o conhecimento é
construído e daí vêm as expressões construtivismo e
construção do conhecimento.
Levi Vygotsky: pensador importante, foi pioneiro na
noção de que o desenvolvimento intelectual das
crianças ocorre em função das interações sociais e
condições de vida.
Um dos conceitos mais importantes é chamado de
Zona de desenvolvimento proximal que se relaciona
com a diferença entre o que a criança consegue
aprender sozinha ( ou ainda , já é capaz de fazer por si
própria) e aquilo que consegue aprender com a ajuda
de um adulto.
23. IMPLICAÇÕES PARA O ENSINO
O professor é participante que já internalizou os
significados socialmente compartilhados dos assuntos
tratados nos currículos.
O aluno desenvolve, de alguma maneira ( diálogos,
avaliações, problemas, desafios, etc).
O ensino se consuma e professores compartilham
significados aceitos pela comunidade.
24. VALORIZAÇÃO DO PAPEL DA
ESCOLA
O professor apresenta desafios
Professor
mediador na dinâmica das relações
interpessoais e na interação das
crianças com os objetos de
conhecimentos.
25. SIGMUND FREUD ( a psicologia ganha
aspecto de ciência) desenvolveu a
Psicanálise, uma teoria psicológica que
se ocupa dos processos mentais
inconscientes. Suas descobertas sobre a
sexualidade infantil provocaram grande
espanto na comunidade conservadora do
final do século XIX, visto que a criança
era vista como um símbolo de pureza, um
ser assexuado.
26.
27. Os três sistemas da primeira teoria do aparelho
psíquico seriam:
-Consciente é o sistema do aparelho psíquico que
recebe, ao mesmo tempo, as informações do mundo
exterior e as informações do mundo interior, é somente
uma pequena parte da mente, incluindo tudo que
estamos cientes em um dado momento.
-Pré-consciente é uma parte do inconsciente que pode
tornar-se consciente com facilidade.(lembrança)
-Inconsciente exprime o conjunto de conteúdos não
presentes no campo atual da consciência. São
elementos instintivos, são acessíveis à consciência
material que foi excluído, censurado e reprimido por
ações internas.
28.
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30. Os três sistemas da 2ª teoria do aparelho psíquico
O id: é concebido como um conjunto de conteúdos de natureza
pulsional e de ordem inconsciente.
Os seus conteúdos, por um lado hereditários e inatos e, por
outro, recalcados e adquiridos.
Do ponto de vista “funcional”, ele é regido pelo princípio do
prazer.(não aceita não).
O ego está em uma relação de dependência tanto para com as
reivindicações do id, como para os imperativos do superego e
exigências da realidade. É regido pelo princípio da realidade.
É um regulador, na medida em que altera o princípio do prazer
para buscar a satisfação considerando as condições objetivas da
realidade. As funções básicas do ego são percepção, memória,
sentimentos e pensamento.
31. O superego origina-se do Complexo do
Édipo, a partir da internalização das
proibições, dos limites e da autoridade.
A moral, os ideais são funções do
superego.
O conteúdo do superego refere-se a
exigências sociais e culturais.
32. Os estágios segundo a Teoria
Freudiana
Fase oral
Fase anal
Fase fálica
Fase de latência
Fase genital
37. Freud e sua relação com a educação diz respeito
primeiramente à transmissão do conhecimento através
dos inconscientes. Com esse conceito, podemos nos
conceber também como sujeitos do desconhecimento,
no qual algo sempre escapa à pretensão do controle
consciente, como, por exemplo, de tudo o que
aprendemos. Outra referência de Freud à educação
diz respeito à importância da transferência na relação
professor- aluno. O aluno deposita no professor seu
desejo de aprender e este por sua vez, com todo o
poder que lhe é atribuído como detentor do
conhecimento tenta realizar o desejo do aluno.
E por ultimo, professores, apoiados nesta teoria,
ganhammaior compreensão da infância.
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40.
41.
42. Dislexia (do grego Δυσλεξία, dis-distúrbio,
lexis palavra) é uma dificuldade
na área da leitura, escrita e soletração,
que pode também ser acompanhada de
outras dificuldades, como, por exemplo,
na distinção entre esquerda e direita, na
percepção de dimensões (distâncias,
espaços, tamanhos, valores), na
realização de operações aritméticas
(discalculia) e no funcionamento da
memória de curta duração.
43.
44. Disortografia é a dificuldade do aprendizado e
do desenvolvimento da habilidade da linguagem
escrita expressiva.
45.
46. Características das Disortografias
Troca de grafemas: Geralmente as trocas de grafemas que
representam fonemas homorgânicos acontecem por problemas
de discriminação auditiva. Quando a criança troca fonemas na
fala, a tendência é que ela escreva apresentando as mesmas
trocas, mesmo que os fonemas não sejam auditivamente
semelhantes;
Falta de vontade de escrever;
Dificuldade em perceber as sinalizações gráficas (parágrafos,
travessão, pontuação e acentuação);
Dificuldade no uso de coordenação/subordinação das orações;
Textos muito reduzidos;
Aglutinação ou separação indevida das palavras.
47.
48.
49. O que é o TDAH?O Transtorno do Déficit
de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é
um transtorno neurobiológico, de causas
genéticas, que aparece na infância e
frequentemente acompanha o indivíduo
por toda a sua vida. Ele se caracteriza por
sintomas de desatenção, inquietude e
impulsividade. Ele é chamado às vezes
de DDA(Distúrbio do Déficit deAtenção).
50.
51. De uma forma geral, o aluno sobredotado
é visto como alguém que revela um
desempenho notório em todas as suas
atividades, ou seja, alguém que revela um
talento especial para uma ou mais
expressões artísticas, ou alguém que
apresente um bom desempenho
académico, ou até alguém que possua
uma inteligência superior devidamente
provada por resultados obtidos em testes
de inteligência.
52.
53. Bullying é um termo utilizado para
descrever atos de violência física ou
psicológica, intencionais e repetidos,
praticados por um indivíduo (do inglês
bully, tiranete ou valentão) ou grupo de
indivíduos causando dor e angústia,
sendo executadas dentro de uma relação
desigual de poder.
54.
55. Além de um possível isolamento ou
queda do rendimento escolar, crianças e
adolescentes que passam por
humilhações racistas, difamatórias ou
separatistas podem apresentar doenças
psicossomáticas e sofrer de algum tipo de
trauma que influencie traços da
personalidade. Em alguns casos
extremos, o bullying chega a afetar o
estado emocional do jovem de tal
maneira que ele opte por soluções
trágicas, como o suicídio.
56. VALOR PARA A EDUCAÇÃO- FREUD
• PAIS E PROFESSORES DEVEM FAVORECER O
EQUILÍBRIO do Ego em formação da personalidade,
conforme os conflitos pulsionais de cada fase: oral, anal e
fálica (educação infantil); latência (educação fundamental
I); genital (Ensino fundamental II e ensino médio).
•
57. Compreender mecanismos de defesa
como sintomas e saídas para situações
que geram angústia e ansiedade. Exs.
Deslocamento, negação, identificação,
projeção, regressão etc...
58. Valor para a educação- teoria
psicanalítica( sentimento de ódio pelo pai
ou professor)
Transferência: o aluno manifesta
comportamentos e sentimentos voltados
para o professor com modo inconsciente
de reviver conflitos de estágios primitivos
do desenvolvimento. Não é pessoal.
61. Principais conceitos
Tendência inata à integração
• Essência da natureza
humana?
• Tendência inata à
integração numa unidade.
• -Vida é composta de
fases, cada uma com
tarefas de
amadurecimento.
Amadurecimento e ambiente
facilitador.
• Amadurecimento?
Consequência da luta por
existir como um si-mesmo.
• Condição do
amadurecimento?
Ambiente facilitador que
forneça cuidados
suficientemente bons
(experimentar o mundo)
62.
63. CARACTERÍSTICAS GERAIS DO
PROCESSO DE AMADURECIMENTO
PESSOAL.
O PROCESSO SE DESDOBRA
EM FASES
• ESTÁGIOS PRIMITIVOS
DE DEPENDÊNCIA
ABSOLUTA (MÃE)
• ESTÁGIOS INICIAIS DE
DEPENDÊNCIA
RELATIVA.
• ESTÁGIOS DE
INDEPENDÊNCIA
RELATIVA.
O AMADURECIMENTO É SEMPRE
RELACIONAL, COM EXCESSÃO DO PRIMEIRO
ESTÁGIO EM QUE BEBÊ E MAE SÃO UM SÓ.
• Só o que é dado na
experiência é real para o
indivíduo.
• Real e sentido interno de
real(vivenciado, sentido);
não é realidade externa.
• No início da vida, a
realidade externa é o arqui-inimigo
da espontaneidade,
criatividade e do sentido
real.
64.
65. Muitos não são capazes de viver as
experiências, pois estão ocupados em
defender-se de invasões.
Estado de não integração
• Para o bebê, não há ele
mesmo, nem mãe, nem
mundo.
• A partir da não
integração, pequenas
experiências ocorrem nos
estados de
excitação(integração) e
depois se retorna à não
integração para
descansar.
Ambiente facilitador
• Mãe suficientemente boa
e o pai do bebê.
• Dependência absoluta:
identificação com o bebê,
devoção total e o saber
da necessidade.
• Suficientemente boa:
amor e ódio (rejeitar o
bebê, dar autonomia)
• Pai: provedor
66.
67.
68. Estágios do desenvolvimento do Self.
• 1.Estágios primitivos: a dependência absoluta
• 2.Estágio pré-natal: espontaneidade e reatividade.
• Analogia da “bolha”: existir (ser) espontâneo, reagir a intrusão
(não-ser) e novamente existir (ser).
• 3.Estágio da primeira mamada teórica.
• 3 ou 4 primeiros meses de vida do lactente, começa o contato
com a realidade e início da constituição de um si mesmo que irá
gradualmente integrar-se numa unidade.
• Três tarefas:> integração (corpo x espaço); personalização;
realização (obj x eu)
• Holding ou segurar, sustentar; mãe segura o bebê
• Handling: manejo, que é um aspecto mais específico do segurar
o contato ( trocar o bebê; deslocamento que dá identidade
69. Apresentação de objetos
confiabilidade ambiental
previsibilidade (rítmica é fundamental
para o bebê) Ex.: comer no horário,
pessoas, ambiente.
70.
71. A criatividade originária
sensação real de que criou aquilo que
encontra (criação do mundo subjetivo,
feito de objetos subjetivos)
Ilusão de onipotência: toda cça precisa
tornar-se capaz de criar um mundo ( a
técnica adaptativa da mãe faz com que
isso seja sentido como um tato); caso
contrário o mundo não terá significado.
Lembrando: ele e o ambiente são uma
mesma coisa.
72. Os estágios de dependência e independência
relativas.
Estágios de desilusão, desmame e início das
funções mentais.
A mãe suficientemente boa se cansa do
vínculo primário absoluto, o início da
desadaptação gradual- desilusão.
A ilusão que é deixada para trás é a ilusão de
onipotência, não a ilusão básica
A mãe só odeia e suporta ser odiada pela
desadaptação- sobrevive como mãe que é
capaz de cuidar sem ser onipotente nem
permitir a onipotência
73. A transicionalidade
Fase de desenvolvimento da coordenação motora,
sensibilidade corpórea e aguçamento dos sentidos
(elaboração imaginativa das experiências sensoriais)
objetos tradicionais são substitutos da mãe subjetiva(
brinquedos, panos para substituir a mãe que se
afastou).
74. O estágio do uso do objeto
o bebê expulsa o objeto (subjetivo),
para fora de sua onipotência; algo
(alguém) que faz parte do si mesmo é
expulso para ser examinado ou
atacado; é caráter subjetivo do objeto
que esta sendo destruído (quebrar
brinquedo)
75.
76. PELA DESTRUIÇÃO O SUJEITO CRIA A
REALIDADE EXTERNA E SE PREPARA
PARA SE TORNAR UM “EU”
SE ACOMUNICAÇÃO FICARESTRITAA
OBJETOS SUBJETIVOS, A PESSOA SE
TORNA FUNDIDA ÀS COISAS E
PESSOAS (DEPENDÊNCIA
COMUMENTE CONFUNDIDA COM
AMOR) A OUTRA PESSOA PODE
FICAR COMO UM SÓ FUNDIDA.
77. O estágio do eu sou
Conquista da unidade num eu integrado
por volta de um ano e meio se inicia, e se
torna testável por volta de 2 ou 3 anos de
idade.
Tornar-se capaz de manter viva a
imagem da mãe (esta dentro dele) e de
seus cuidados por um longo período
na ausência dela (independência).
78. A puberdade e a adolescência
O adolescente padece do sentimento de
irrealidade como bebê; luta para sentir-se
real e rejeita agressivamente tudo que é
falso-busca afirma identidade do si
mesmo.
Perceber-se essencialmente isolado;
indefinição sexual.
79. A vida adulta
Três tarefas : continuar amadurecendo e
manter-se vivo, mesmo na velhice, até a
morte; aceitação da impotência e da
imperfeição, aprender a morrer.
80. Valor para a educação
O cuidado suficientemente bom; invasão
ou abandono geram defesa, medo de
desintegração , logo, impedimento para
experiências vivenciais integradoras.
O valor de brincar: pelo brincar e pelo
brinquedo se compensam carências, se
destroem objetos subjetivos, se
compreende a diferença entre realidade e
fantasia, mas sem perder a capacidade
de sonhar e criar novas realidades.
81.
82.
83. Henri Wallon criou a teoria do
desenvolvimento cognitivo centrado na
psicogênese da pessoa completa. Para
Wallon, a primeira condição para a
construção do “eu” psíquico é a condição
do “eu” orgânico. O psiquismo humano
constitui-se da interação da realidade de
ordem genética e de realidade de ordem
social.
84. A abordagem de Henri Wallon
A gênese da inteligência para Wallon é
genética e organicamente social, ou seja,
“o ser humano é organicamente social e
sua estrutura orgânica supõe a
intervenção da cultura para se atualizar”.
85. Os estágios de desenvolvimento não são
demarcados pela idade cronológica, e
sim por regressões, conflitos e
contradições que propiciem, se
reformulem e ampliem conceitos e
funções.
86. Ele rompe com uma noção de
desenvolvimento linear e estático,
demonstrando que o ser humano se
desenvolve no conflito, sua construção é
progressiva e se sucede por estágios
assistemáticos e descontínuos em que a
criança oscila entre a afetividade e a
inteligência
87. Os estágios de desenvolvimento não são
demarcados pela idade cronológica, e
sim por regressões, conflitos e
contradições que propiciem, se
reformulem e ampliem conceitos e
funções.
88. Os cinco estágios de desenvolvimento do
ser humano que Wallon propõe são:
Impulsivo-emocional;
Sensório-motor e projetivo;
Personalismo;
Categorial;
Predominância funcional.
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92. Algumas reflexões: A teoria de Wallon e a
educação.
O maior objetivo da educação no
contexto da psicologia genética de Wallon
estaria posto no desenvolvimento da
pessoa e não em seu desenvolvimento
intelectual.
93. A escola é uma instituição socialmente
determinada
A formação dos professores deve ter uma
ancoragem nas experiências
pedagógicas que eles próprios podem
realizar.
94. Aprendizagem
A família e a escola são grandes
influenciadores no processo de
aprendizagem e desenvolvimento do
indivíduo.
95. Relação da aprendizagem com a prática
pedagógica
O professor deve adotar práticas
pedagógicas contextualizadas
Métodos e técnicas que determinaram o
perfil da prática a ser elaborada no
espaço físico escolar para a formação do
homem.
A prática pedagógica esta vinculada a
uma tendência pedagógica que por sua
vez, está vinculada à história e ao
contexto social, fatores influentes no
processo educacional.
96. A aprendizagem e suas dificuldades
Os alunos com dificuldades na escola apresentam problemas
mais localizados nos campos da conduta e da aprendizagem.
O fracasso escolar é um dos mais graves problemas brasileiros
Problemas como: atividade motora, atenção, memória,
percepção, sociabilidade.
As dificuldades de aprendizagem podem ser caracterizadas
como um grupo heterogêneo, cujos transtornos são
manifestados por dificuldades significativas na aquisição e no
uso da escuta, fala, leitura, escrita, raciocínio, habilidades
matemáticas.
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152. Teóricos da educação
• PIAGET
• VYGOTSKY
• WALLON
• SKINNER
• BOGERS
• PAULO FREIRE
• DANIEL GOLEMAN
• HOWARD GARDNER