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A História dos videogame (Primeira
geração))
Com a ideia de desenvolver um aparelho capaz de trazer interatividade às companhias
de televisão a cabo dos Estados Unidos, Ralph Baer dedicou as suas horas vagas do dia
ao desenvolvimento de um protótipo conhecido como Brown Box. A princípio a ideia
não passou de mais um projeto de fundo de quintal, desenvolvido aqui e acolá.
Algum tempo depois e algumas parcerias, Baer demonstrara um jogo de ping pong
totalmente funcional em 1967 e a partir daí o projeto decolou. Várias demonstrações
públicas seguiram-se a essa última e Baer, juntamente com Bill Rusch e Bill Harrison
trabalharam em uma pistola e em 3 jogos (vôlei, futebol e tiro). Com fundos suficientes
para o desenvolvimento do projeto, Baer finalmente decidira apresentá-lo a empresas
como RCA, GE, Zenith, Sylvania e Magnavox.
Após um acordo fechado e cancelado com a RCA, finalmente em março de 1971 Baer e
sua equipe fecharam um contrato de licença de produção do Brown Box com a
Magnavox, da holandesa Philips.
Não demorou para que, no outono de 1972, o primeiro console doméstico de todos os
tempos fosse lançado com o nome de Magnavox Odyssey. Em pouco mais de 6 meses o
vídeo game vendeu cerca de 100 mil unidades, se tornando um grande sucesso em todo
o mundo.
Com 4 jogos de fábrica, os gamers pioneiros tinham motivos suficientes para passar
horas e mais horas em frente à televisão com os controles super ergonômicos do
Odyssey. Se achassem pouco, outros 12 jogos poderiam ser comprados em “cartuchos”,
que na realidade não eram cartuchos e sim placas de circuito que apenas alteravam a
forma como a corrente elétrica passava na placa do aparelho. A jogatina poderia se
tornar ainda mais divertida com a light gun Shooting Gallery, um dos principais
periféricos do Odyssey (pois é já existiam periféricos àquela época!) e a primeira light
gun a ser comercializada em todo o mundo.
Apesar de trazer a diversão que antes era acessível apenas aos militares e aos nerds
cientistas de grandes laboratórios e universidades, o Odyssey pecou na falta de jogos
aliada a pouca capacidade gráfica e de processamento. Para se ter uma idéia do nível do
menino, ele não era capaz sequer de calcular e exibir os scores dos jogos. Não
raramente os jogos vinham com umas tabelinhas enormes para essa atividade!
A falta de poder de processamento se refletia no tipo e qualidade dos jogos, que sequer
tinham cenários. Para corrigir tal problema, os jogos vinham acompanhados de uma
espécie de papel filme que podia ser colocado nas telas das TVs para simular algum
cenário ou para dar cores ao breu comum a todos os jogos.
Com o tempo, o ritmo de vendas do Odyssey caiu bastante devido tanto aos problemas
do próprio aparelho, quanto de marketing e logística da Magnavox. Para se ter ideias de
como as coisas funcionavam antigamente, o vídeo game só funcionava em televisores
da Magnavox! Ou seja, a máxima de criar uma máquina de baixo custo para rodar jogos
eletrônicos adotada por Baer no começo do desenvolvimento do Brown Box foi por
água abaixo – de que adiantaria comprar um Odyssey se eu teria que comprar uma TV
da Magnavox?
Chegou um ponto na vida do Odyssey e de Baer que o lema então passou a ser “se está
ruim pode piorar um pouco”. Nolan Bushnell visitou um stand da caravana de
divulgação do Odyssey no Airport Marina Hotel, na Califórnia, e jogou o ping pong do
console. Logo na sequência, Bushnell contratou Alan Alcorn para desenhar e
desenvolver um ping pong baseado naquele que ele vira na Califórnia. Resultado: assim
surgiu PONG, uma cópia descarada do ping pong do Odyssey. Para piorar, Ralph Baer
se envolveu em inúmeros processos judiciais de infrigimento de patente de Nolan
Bushnell.
Ruindades e controvérsias a parte, o Odyssey contou com 28 jogos ao todo, 330.000
unidades vendidas e algum dinheiro aos bolsos da Magnavox e de Ralph Baer. O
console ganhou inúmeras outras versões até 1977, quando foi lançado o último
Odyssey, conhecido por Odyssey 2100.
Lista dos Odyssey’s já lançados.
Pong
Na realidade PONG é uma cópia descarada, porém melhorada, do jogo Ping Pong que
acompanhava o Odyssey. Bushnell, que era muito bom em fazer mods nos jogos,
contratou Allan Alcorn para começar a desenvolver jogos com ele na recém fundada
Atari. Desenvolvido por Alcorn como esboço de um projeto muito maior, PONG
acabou se tornando uma febre tão grande que vendeu 19.000 arcades e ainda rendeu
grana com um contrato feito junto a Namco pra vender a novidade na terra do sol
nascente.
O jogo era muito básico: duas “tiras” em dois extremos da tela, que se moviam
verticalmente, rebatiam a bola um ponto que se movia de um lado para o outro. O
objetivo, como todo bom jogo de tênis, é fazer com que seu oponente não alcance a
bolinha – a única forma de fazê-lo errar. O diferencial aqui está, principalmente, no fato
de PONG ser capaz de fazer a contagem dos pontos sozinho – ele, ao contrário do Ping
Pong e de inúmeros outros jogos do Odyssey, possuía um sistema de memória (bem
rudimentar, é verdade) que permitia isso, e o Odyssey já não o tinha (os gamers eram
obrigados a anotar a pontuação em bloquinhos que vinham nos jogos).
Home Pong
Depois de fazer sucesso por 3 anos nos bares, restaurantes e rodoviárias da vida, PONG
finalmente chegou às casas dos mais privilegiados da sociedade na versão Home
PONG. Por quase 1 ano Bushnell e sua equipe correram atrás de patrocínio para
financiar o desenvolvimento do protótipo. Depois de terem um protótipo pronto e ter
rodado meio mundo atrás de alguém que bancasse a produção do “brinquedo”, a Atari
finalmente conseguiu o patrocínio da gigante de departamentos, a Sears.
Logo foram encomendadas 150.000 unidades de Home PONG para serem vendidos no
Natal de 1975. Para isso, a Atari chegou a adquirir uma fábrica específica só para
produzir o novo brinquedinho. Deu certo, o jogo bombou nos lares norte-americanos e
aí começou mais uma história de sucesso, que também foi cheia de controvérsias e
problemas.
Todo o sucesso do Home PONG chamou a atenção do nosso conhecido Ralph Baer,
idealizador e desenvolvedor do Odyssey, que também criou alguns jogos, entre eles o
clonado Ping Pong. Vendo o sucesso do PONG de Bushnell e sentindo-se lesado, Baer
entrou na justiça alegando infrigimento de direitos autorais por Bushnell e pela Atari –
afinal de contas, o jogo era IGUAL ao que Baer fez e patenteou! O fato é que a Atari se
viu numa sinuca de bico (a coisa tava preta). O advogado da Atari achou que seria
melhor que houvesse um acordo fora dos tribunais e acertou com a Magnavox a
aquisição de uma licença no valor de US$700.000 sobre os direitos do jogo Ping Pong e
que a partir de então quem fizesse uns joguinhos parecidos (vulgos clones dos clones),
teriam que pagar royalties.
Passados isso, inúmeras versões de PONG foram lançadas, bem como inúmeras versões
do Odyssey contendo versões diferentes do PONG de Bushnell (que na verdade era da
Magnavox/Baer) na tentativa de alavancar o console que na realidade nunca decolou. O
interessante é que a Magnavox virou refém de uma cópia do seu próprio jogo e as
versões subsequentes do Odyssey todas tentavam imitar PONG.
A influência que um joguinho, um mísero joguinho, de 3 pontinhos que se moviam por
uma tela preta causou na indústria dos vídeos games foi tanta, que causou essa confusão
inteira. E pior, PONG era tão bom, mas tão bom, que desbancou um console inteiro
(Odyssey) quando chegou na sua versão doméstica – RAIOS era apenas um aparelhinho
que era conectado à televisão e que só dava para jogar um ÚNICO jogo, o PONG!
Bushnell e a Atari foram suficientemente astutos para dar o primeiro passo rumo à
popularização dos vídeos games e consoles doméstico. A simplicidade de PONG e sua
fácil jogabilidade em um árcade foram suficientes para popularizar o jogo que logo se
tornou “o console de um jogo só”. Ao contrário de Baer, Bushnell tinha a veia para
negócio – criou a Atari, apostou em PONG e ficou rico!
Coleco Telstar
Série Telstar é uma série de clone do Pong lançados pela Coleco. Com esse videogame,
a Coleco liderou a primeira geração de videogames. O console fez muito sucesso por
causa de seus baixos preços (custava 50 dólares em média) e de um pouco de sorte.
Coleco Telstar foi um console básico se comparado aos seus concorrentes da época,
porém, seu chip (General Instruments AY-3-8500) era o mesmo de muitos modelos
posteriores. Na verdade, essa simplicidade foi um grande golpe de marketing, pois
versões com o mesmo chip foram lançadas posteriormente com “grandes melhoras” (o
que fez o console vender mais).
A Coleco alcançou o primeiro lugar na venda de consoles da primeira geração graças
aos baixos preços e a uma sorte extra. Naquela época havia muitas empresas querendo
entrar para o ramo de videogames, o único problema é que havia poucos fabricantes de
chips. A principal fabricante da época era a General Instruments, que estava
sobrecarregada de serviço, porém, a Coleco se adiantou nos pedidos do seu chip foi a
única a receber todo o pedido de uma vez. Com o sobre carregamento das empresas que
produziam chips, algumas das grandes concorrentes da Coleco chegaram a receber
somente 20% da encomenda. Resultado: a Coleco liderou.
Consoles das Séries Telstar.
A
A História dos videogame (Segunda
geração))
FairChild Channel F
Lançado em agosto de 1976 pela Fairchild Semiconductor, o Fairchild Channel F foi o
primeiro videogame da segunda geração de consoles(as) de jogos, além de ser também o
primeiro realmente programável, ou seja, os jogos podiam ser vendidos separadamente
do videogame, pois, com o novo sistema de cartuchos era possível lê-los no próprio
videogame.
O videogame se utilizava do complexo chip Fairchild F8,mais avançado que o dos
videogames lançados anteriormente (Pong e clones) que costumavam usar a mesma
tecnologia da Texas Instruments.
O Fairchild Channel F fez um grande sucesso em seu lançamento. Sucesso devido, em
parte, por sua capacidade de rodar jogos mais complexos que os de outros videogames
de sua época. Porém, sua rápida ascensão durou apenas um ano, pois seu lançamento
inspirou concorrentes, como a Atari, que criaram videogames mais potentes.
Os jogos do Fairchild Channel F tinham uma jogabilidade bastante simples, agradando
assim, o público infantil. Foram lançados, ao todo, 26 jogos para o Fairchild, todos pelo
preço de U$19,95, além dos que já vinham em seus chips (Hockey e Pong).
Spoiler
Em outubro de 1977 o Atari foi lançado nos EUA. Na verdade, o console se chamava
Atari Vídeo Computer System e com ele o conceito de videogame mudaria para sempre.
Pela primeira vez, um console poderia ter centenas de jogos, ao invés de ser uma caixa
com uma pré-seleção de um punhado de games, como os anteriores. Como o Atari
CX2600 teria os jogos em cartuchos, a variedade de games diferentes era o maior apelo
aos gamers. Seria possível criar uma indústria de produtoras de jogos para o sistema,
um novo mercado com lançamentos constantes sem que o consumidor precisasse
comprar um novo console.
Em 1979 os árcades dispararam com Space Invaders. A Atari garantiu os direitos do
game, que tinha sido criado pela Taito Corporation e em janeiro de 1980 lançou uma
versão para o Atari 2600. Com Space Invaders o console vendeu como água. Só para se
ter uma ideia, ao final de 1979 o sistema tinha vendido 200 milhões de dólares, depois
de Space Invaders a Atari fechou 1980 com vendas superiores a 400 milhões de dólares.
Era 1/3 de todo lucro da Warner no ano.
Bally Astrocade
Lançado em agosto de 1976 pela Fairchild Semiconductor, o Fairchild Channel F foi o
primeiro videogame da segunda geração de consoles (as) de jogos, além de ser também
o primeiro realmente programável, ou seja, os jogos podiam ser vendidos
separadamente do videogame, pois, com o novo sistema de cartuchos era possível lê-los
no próprio videogame.
O videogame se utilizava do complexo chip Fairchild F8, mais avançado que o dos
videogames lançados anteriormente (Pong e clones) que costumavam usar a mesma
tecnologia da Texas Instruments.
O Fairchild Channel F fez um grande sucesso em seu lançamento. Sucesso devido, em
parte, por sua capacidade de rodar jogos mais complexos que os de outros videogames
de sua época. Porém, sua rápida ascensão durou apenas um ano, pois seu lançamento
inspirou concorrentes, como a Atari, que criaram videogames mais potentes.
Os jogos do Fairchild Channel F tinham uma jogabilidade bastante simples, agradando
assim, o público infantil. Foram lançados, ao todo, 26 jogos para o Fairchild, todos pelo
preço de U$19,95, além dos que já vinham em seus chips (Hockey e Pong).
Spoiler
O Atari reinou absoluto, mas não esteve sozinho na segunda geração de consoles de
videogame. Um respeitável competidor na época foi o Astrocade, da Bally. A marca
lançou o console por um preço bastante salgado para a época – US$ 399,00 – embora o
sistema em muitos aspectos superasse a qualidade do Atari. Com resolução máxima de
320×204 pixels, uma memória RAM expansível até 64 Kb e até mesmo um cartucho
com interpretador BASIC, o Astrocade acabou tendo um fim breve, situado em um
limbo entre os sistemas de videogame da época e os computadores pessoais do começo
da década de 80.
Vozes digitalizadas e sons superiores a outros consoles não foram suficientes para
alavancar o sistema, que nunca conseguiu passar da quarta posição entre os mais
populares no mercado americano. Cerca de 45 jogos foram lançados ao longo da vida
útil do console, entre eles Muncher, um clone do jogo Pac Man, da rival Atari. A cara
de pau era tanta que até mesmo a música e os efeitos sonoros foram reproduzidos no
clone.
Sega SG 1000
O SG-1000 foi um console da segunda geração de videogames lançado pela Sega em
1981 (versão de testes) e em 1983 (para o mercado). O console de 8 bits não alcançou
muito sucesso.
Ele foi o primeiro videogame da Sega e não representou nenhuma ameaça para as
grandes empresas do mercado de videogames. A entrada da Sega no mercado de games
foi bem “tímida”.
Em julho de 1984, a Sega lançou o SG-1000 II, uma reformulação do SG-1000 com
mais recursos e com um acessório (teclado) que transformava o console no computador
doméstico SC-3000. Também foi lançado um opcional chamado CardCatcher que
permitia que o console lesse jogos em cartões. O CardCatcher viria incluso no futuro
Sega Mark III.
A História dos videogame (terceira
geração))
Nintendo Entertainment System
(Famicom)
Nintendo Entertainment System, ou simplesmente, é um videogame lançado pela
Nintendo na América do Norte, Europa, Ásia, Austrália e Brasil. Originalmente lançado
no Japão em 1983 com o nome de Nintendo Family Computer, ou apenas Famicom.
O Famicom, como ficou conhecido, era um console com processador de 8 bits e
funcionava com cartuchos. Propositalmente o design do Famicom foi feito para que ele
parecesse um brinquedo. Era claro, com duas cores (vermelho e branco) e apresentava
controles totalmente diferentes dos padrões da época. O console possuía uma porta de
expansão e muitos componentes seriam lançados para conectar a porta.
Durante o seu primeiro ano o Famicom foi criticado por alguns erros de programação o
que fez a Nintendo executar um recall de todos os consoles vendidos e parar
temporariamente a sua produção. Mais tarde, já com o problema solucionado, a
Nintendo voltou a comercializar o Famicom se tornando o console mais vendido no
Japão no final de 1984.
O NES se tornou um sistema extremamente difundido graças a jogos da Nintendo que
lançaram franquias bem-sucedidas, como Mario, Metroid, Donkey Kong e Zelda.
O console também teve grande colaboração de terceiros, com as japonesas Capcom,
Konami e Square começando séries como Mega Man (Capcom), Castlevania e Contra
(Konami) e Final Fantasy (Square) no console. A Nintendo também tinha um contrato
de exclusividade com seus colaboradores (garantindo que as empresas só trabalhariam
no NES).
Master System
Master System é um Vídeo game de 8-bits produzido pela SEGA.
Lançado inicialmente no Japão em 1986, ele enfrentou grandes dificuldades devido à
forte concorrência do NES da Nintendo.
A Nintendo possuía contratos de exclusividade junto às produtoras de jogos. O contrato
não permitia que elas produzissem jogos para nenhum outro aparelho, fazendo com que
o Master System dependesse somente dos lançamentos desenvolvidos pela SEGA.
O baixo sucesso no Japão não evitou que a SEGA lançasse o Master System no resto do
mundo.
Nos Estados Unidos o domínio da Nintendo também era muito grande, e logo a SEGA
vendeu os direitos de comercialização do Master System nos EUA para a Tonka,
mesmo assim a popularidade do aparelho foi diminuindo.
Na Europa a história foi diferente.
O Master System foi bem aceito e se tornou muito mais popular que o console da
Nintendo. Diversos desenvolvedores europeus produziram jogos para o Master System,
e o aparelho teve suporte da SEGA Europeia até 1996 (em contraste a SEGA
Americana, que desistiu do console já em 1992). Para se ter uma ideia, os jogos de
arcade da Sega convertidos para o Master System faziam tanto sucesso na Europa, que a
empresa Tengen lançou versões (não licenciadas) de vários desses games para o console
da Nintendo.
O sucesso do Master System se repetiu também na Austrália, um mercado que toma
como base o mercado europeu.
No Brasil repetiu-se a situação da Europa. O Master System foi produzido e vendido
pela Tec Toy a partir de setembro de 1989 e atingiu um grande sucesso. O Master
System lançado pela Tec Toy era o mesmo modelo vendido nos Estados Unidos.
Atari 7800
Atari 7800 é um console de videogame lançado pela Atari em junho de 1986 (um teste
de mercado ocorreu dois anos antes). Foi desenvolvido para substituir o Atari 5200, que
foi um fracasso de mercado, e restabelecer a supremacia da Atari em relação à
Intellivision e Colecovision.
O console era retro compatível com o Atari 2600. O aparelho não vendeu muito bem e a
empresa se sustentava com o mercado de microcomputadores.
Porém, o que decretou o fracasso do Atari 7800, mesmo sendo superior aos
concorrentes, foi o baixíssimo acervo de jogos, uma vez que a maior parte do Software
House de sucesso da época, como: Taito, Namco, Capcom e a própria Activision,
responsável pelos maiores sucessos da Atari a época do Atari 2600, já possuíam
contrato de exclusividade com a Nintendo.
A História dos videogame (Quarta
geração))
TurboGrafx-16
TurboGrafx-16, conhecido no Japão como PC Engine, é um console de videogame
lançado em 1987 pela NEC e Hudson Soft.
Embora o PC Engine seja considerado um videogame de 16 bits, seu CPU principal é de
8 bits e sua PPU (Picture Processing Unit – responsável pelos gráficos) é que é de 16
bits. Outro item de destaque era o formato dos cartuchos que continham os jogos:
chamados de HuCard eram praticamente do mesmo tamanho de um cartão de crédito.
O PC Engine foi também o primeiro videogame a ter um leitor de CD-ROM.
Possibilitado por um acessório era vendido separadamente, proporcionava músicas
digitais, vozes e animações de melhor qualidade.
Após o lançamento do PC-Engine no Japão e sua aceitação nesse país, são lançadas em
1988 uma versão do PC-Engine nos Estados Unidos batizada de Turbo Grafx-16.
Apesar do TG-16 ser mais potente que seus concorrentes atuais (Master System e
Nintendo) não tiveram grande aceitação do público americano no seu lançamento.
Mega-Drive
Mega Drive é um console de vídeo game de 16 bits da SEGA que concorria diretamente
com o Super Nintendo. Conhecido como “Genesis” nos Estados Unidos, o console fez
grande sucesso na década de 1990, perdendo espaço após o surgimento e popularização
da nova geração de consoles de 32 bits, como o Playstation da Sony.
Dentre os jogos de maior sucesso desse sistema está à série Sonic the Hedgehog, a
aventura de um veloz ouriço azul para salvar os animais de seu planeta. O jogo foi
criado com o objetivo de rivalizar com o personagem Mario, o mascote da Nintendo,
criando assim a SEGA seu próprio mascote e maior símbolo. A velocidade do jogo
tinha por objetivo mostrar as vantagens do processador do Mega Drive em relação ao
console de 16 bits da Nintendo.
No Brasil, o Mega Drive ainda é produzido pela Tectoy, com novas versões. No
exterior, de 2006 até o momento, 3 novos jogos para o console foram produzidos.
O Mega Drive, nativamente baseado em cartuchos, podia ser expandido através do
acessório Sega CD para aceitar jogos gravados em CD. Esse acessório acrescentava um
co-processador auxiliar idêntico ao do próprio Mega Drive e permitia a exibição de
vídeos.
Com o 32x, o sistema ganhava dois processadores auxiliares de 32 bits, além de ganhar
uma palheta de 32, 768 cores (em vez dos 64 do Sega CD), com novos jogos baseados
em cartucho sendo desenvolvidos para esse sistema. Poucos jogos foram produzidos
para a combinação do 32x com o Mega CD, devido à pouca popularidade desses
acessórios.
Neo Geo
Ano de 1989, a então inexperiente produtora SNK resolve capitalizar em cima dos jogos
eletrônicos, e se aventura no mercado lançando uma poderosa placa para árcades
chamada MVS, que ineditamente, permitia a troca dos jogos através de cartuchos. Esta
placa era capaz de produzir gráficos 2D muito bonitos para a época (e até nos dias de
hoje), com até 65.000 cores simultâneas e 4 planos de “parallax” (planos de fundo com
movimentação) horizontal. Embalada com o sucesso obtido nos árcades, a empresa
anuncia o seu primeiro console, o Neo Geo. Com as mesmas especificações técnicas
que popularizaram a placa MVS, o Neo Geo sacode o mercado caseiro com seus jogos
“árcade perfect”, e preço acima da média. Em seu lançamento no Japão em 1990, o
console custava à bagatela de US$ 650, com os cartuchos de até 330 megabits de
memória começando em salgados US$ 200. Esse foi o grande erro cometido pela SNK,
que impediu a massificação do seu produto. O Neo Geo ficou conhecido como um
“console de luxo”; uma segunda opção aos abastados donos de NES, SNES e Genesis.
O Neo Geo foi um console que só deu certo no Japão, devido à grande variedade de
jogos de luta e tiro, representantes típicos dos árcades.
Em 1994, vendo que sua estratégia de marketing baseada na “diferenciação”, e os
preços altíssimos praticados nos jogos do console estavam prejudicando enormemente a
sua popularização, a SNK lançou o Neo Geo CD. Ele era nada mais nada menos do que
o próprio Neo Geo acrescido de um drive de CD ROM “single speed”, memória interna
para salvar o seu progresso (antes isso era feito por cartões de memória) e mais RAM,
que possibilitava jogos ainda mais bonitos e bem mais baratos, por volta de US$ 80.
Apesar de sua relativa popularização no Japão, a SNK não previu a mudança de
paradigma no segmento, e seus ótimos jogos 2D ficaram restritos a um nicho muito
pequeno de jogadores. O Neo Geo CD sucumbiu frente aos consoles mais poderosos da
concorrência, como o Saturn e o Playstation, e seus impressionantes jogos poligonais
em 3D. Faltou também variedade de jogos para atingir o grande público no Japão.
Mesmo assim, os possuidores do Neo Geo são fãs de carteirinha da SNK, e o
consideram como o melhor videogame produzido em toda a história. Bem, pelo menos
graficamente, eles têm razão.
A SNK sofreu falência no ocidente em 2000, e hoje em dia, ela produz apenas jogos
para árcades e comercializa o seu portátil Neo Geo Pocket no Japão, que é apenas uma
sombra ao sucesso dos Game Boy, da Nintendo.
Super Nintendo
Super Nintendo Entertainment System (também conhecido como Super Nintendo,
SNES e no Japão como Super Famicom), é um videogame lançado pela Nintendo em
1990 no Japão, 1991 nos EUA e 1992 na Europa. Seu código de modelo é SNS-001 e
quando foi lançado para outros países e regiões, o código recebia a adição da sigla do
país ou região.
O console utiliza uma CPU 65C816 de 16 Bits com uma frequência de 3,58, 2,68, ou
1,79 MHz, que ocasionava constantes slowdowns em vários jogos.
O sucesso de sua venda foi superior a 50 milhões de unidades por todo o mundo. O
SNES foi oficialmente descontinuado em 1999 nos Estados Unidos, e em Setembro de
2003, no Japão.
O Super NES e Super Famicom foram lançados com apenas alguns jogos, mas esses
jogos foram bem recebidos no mercado. No Japão, apenas dois jogos. Os dois jogos no
lançamento foram Super Mario World e F-Zero. O primeiro, estrelado pelo mascote
Mario, costumava acompanhar o console nas vendas e contabilizou 20 milhões de
cópias. O segundo contabilizou 2,85 milhões e deu início a mais uma série da Nintendo.
Na América do Norte, Super Mario World e outros títulos iniciais incluindo F-Zero,
Pilotwings (ambos demonstraram a capacidade de renderização pseudo-3D do console
“Mode 7″), SimCity e Gradius
mario-world
A História dos videogame (Quinta
geração))
Sega Saturn
O Sega Saturn é um console de videogame de 32 bits lançado primeiramente pela Sega
em 22 de Novembro de 1994 no Japão.
O console foi descontinuado na Europa e Austrália em 1998, em Abril de 1999 na
América do Norte e em 4 de Dezembro de 2000 no Japão.
Tornou-se um console popular no Japão devido a seu marketing de sucesso, com o
personagem Segata Sanshiro criado especialmente para o marketing do Sega Saturn,
porém ele não conseguiu repetir o sucesso na América do Norte e Europa frente seus
concorrentes, Playstation e Nintendo 64.
De acordo com o artigo da revista americana GamePro em Julho de 2007, o Saturn
vendeu 9,5 milhões de unidades.
Ao contrário do Playstation e Nintendo 64 que usam triângulos como suas formas
básicas geométricas primitivas, o Saturn renderiza quadriláteros. Isso provou ser um
obstáculo, porque a maioria das ferramentas de design padrão da indústria foi baseada
em triângulos. Um dos desafios foi formar figuras renderizadas baseadas em
quadriláteros com formas diferentes, especialmente objetos triangulares. Isso pode ser
claramente visto em Tomb Raider, no qual as rochas triangulares não são bem
formadas, ao contrário de versões em outros sistemas de jogo, como Playstation e PC. O
hardware do Saturn também não possui tratamento a fontes de luz (como transparência)
e descompressão de vídeo, sendo este último uma das principais desvantagens no tempo
em que jogos full-motion vídeos eram muito populares, como Mad Dog e Crime Patrol.
Mesmo assim, a popularidade de jogos como Virtua Fighter, Virtua Cop, Nights e Sega
Rally Championship ajudaram muito nas vendas do Saturn no início, sendo que outros
jogos como Riven (em versão especial da Tectoy traduzido para o português), Sonic R,
lançamentos da SNK (como The King of Fighters 96 e 97 e Samurai Shodown) e da
Capcom (Street Fighter Zero 2 e X-Men vs. Street Fighter), além dos hits Virtua Fighter
2 e Virtua Cop 2, garantiram uma sobre vida para o Saturn em relação ao resto do
mundo, sendo ainda encontrado em grandes lojas até o fim do ano de 1999.
Playstation
PlayStation, frequentemente chamado de PlayStation 1 ou ainda PSOne, é um console
de Vídeo game fabricado pela Sony, lançado em 3 de dezembro de 1994 no Japão e em
9 de setembro de 1995 nos Estados Unidos. Desde o seu lançamento até 2006, o
PlayStation vendeu mais de 100 milhões de unidades.
No início da década de 90, a indústria de games crescia a uma velocidade nunca antes
vista. Mesmo com a geração de 16 bits tendo sido lançada no biênio 1990/1991, no fim
de 1993 as grandes potencias do mercado já discutiam quais os rumos seguir, e os jogos
com gráficos 3D eram uma tendência natural. Foi neste momento que a Nintendo
procurou a sua conterrânea Sony para iniciar o desenvolvimento de um novo console.
Não demorou muito para que os ânimos e as ideias entrassem em conflito. A Sony
apostava que o futuro da mídia física nos games seriam CDs com uma maior capacidade
de armazenamento, além de serem mais fáceis de trabalhar. Já a Nintendo acreditava
que ainda era muito cedo para abandonar os cartuchos. Neste momento, a parceria das
empresas foi desfeita, e a Nintendo iniciou a produção do sucessor do SNES, o
Nintendo 64. Quanto à Sony, com uma tecnologia em mãos sem um comprador em
potencial, tomou a arriscada decisão de entrar na guerra dos consoles.
O Playstation, conhecido como PSX ou PSOne, chegou às lojas japonesas em dezembro
de 1994, ainda concorrendo com os consoles da geração anterior. Foi apenas um ano
depois, em setembro de 1995, que o produto finalmente chegou ao Ocidente. Os
primeiros jogos não empolgaram muito, e tinham grandes dificuldades em adaptar todo
o potencial do aparelho, mas isto não afetou suas vendas, que foram acima das
expectativas da Sony.
Com seu principal concorrente, o N64, chegando às lojas apenas em 1996, o Playstation
teve um bom tempo para conquistar os jogadores e, mesmo ainda sem saber, causou
duas revoluções no mundo dos games: o memory card e o seu controle Dual Stick.
Embora o memory card não fosse exatamente uma novidade nos games, foi à primeira
vez em que ele foi visto como algo fundamental pelos jogadores, passando a ser
vendido junto com o console na maioria dos países – algo que dificilmente aconteceu no
Brasil.
Já o Dual Stick foi uma revolução silenciosa. Mantendo seu desenho nos dois
sucessores do console, o controles lançado com o PSOne influenciou praticamente
todos os criados desde então, seja o Gamecube da Nintendo, ambas as gerações do
Xbox da Microsoft, e até mesmo portáteis como o Nintendo 3DS. Com seu formato
ergonômico, duas alavancas e quatro botões no topo são sem dúvida uma das grandes
contribuições da Sony para toda a indústria de games.
Com jogos como Final Fantasy VII e Final Fantasy VIII, Metal Gear Solid e Tomb
Raider, o Playstation foi o vencedor de um acirrada guerra de consoles contra o
Nintendo 64, que tirou de uma vez por todas a Sega do ramo de hardwares. Em 2000 o
console passou por uma reestilização, passando a ser chamado oficialmente de PSOne,
mas os olhos do mercado já estavam voltados para o seu sucessor.
Nintendo 64
Nintendo 64 (abreviada como N64) é o terceiro console de Videogame doméstico da
empresa japonesa Nintendo. Lançado em 23 de junho de 1996 no Japão e em 29 de
setembro nos EUA, o Nintendo 64 contava com apenas três títulos de lançamento:
Super Mario 64, Wave Race 64 e PilotWings 64. Já quando foi lançado na Europa, em 1
de março de 1997, o console contava também com o jogo Star Wars: Shadows of the
Empire. Foi o último console doméstico a utilizar cartuchos.
A promessa de entregar gráficos tridimensionais jamais vistos no anúncio da parceria
com a Silicon Graphics de fato fora cumprida. O propalado poder gráfico e a capacidade
de criar personagens, cenários e efeitos muito mais realistas do que a concorrência
causou um enorme rebuliço no mercado. Efeitos especiais ordinários nos tempos de
hoje, como o mip-mapping (borrado nas texturas) e anti-aliasing (correção dos
contornos da imagem), foram utilizados pela primeira vez em um vídeo game.
O forte apelo popular do console também fez com que ele levasse os créditos por
algumas “novidades”. As quatro portas de entrada para os controles (anteriormente
explorado apenas pelo Bally Astrocade, em 1977) estimulavam as jogatinas coletivas,
que de fato ficavam muito mais divertidas. Já o direcional analógico do controle
(também explorado somente uma vez pelo Arcádia 2001) dava mais sensibilidade no
controle dos personagens, além de quebrar a fronteira das oito direções impostas pelo
controlador digital. E apesar do Atari Jaguar ter sido o primeiro console “64-bit”, ele
tinha vários processadores que somados davam 64, sendo o N64 o primeiro com um
único processador verdadeiramente 64-bit
A História dos videogame (Sexta
geração))
O Sega Dreamcast foi o último console de videogames da Sega e o sucessor do Sega
Saturn. Com o objetivo de recuperar o mercado dos consoles com um sistema de sexta
geração, foi criada por forma a bater tecnologicamente o Playstation da Sony e a
Nintendo 64. Mesmo tendo sido considerada um console que se encontrava “bastante à
frente do seu tempo” (foi lançado 15 meses antes do Playstation 2 e três anos antes do
GameCube e do Xbox), ela falhou em ganhar “força” suficiente antes do lançamento do
PlayStation 2 em Março de 2000. Após o Dreamcast ter sido retirado do mercado, a
Sega abandonou definitivamente o negócio de consoles, focando-se exclusivamente no
desenvolvimento de software para outras plataformas.
O Dreamcast vinha equipado de um modem, que permitia o acesso à Internet através de
um navegador desenvolvido especificamente para ele. Também foram lançados diversos
jogos que permitiam partidas online. No Japão ainda foram lançados diversos jogos que
possibilitavam a conexão com servidores regionais, permitindo partidas online dentro de
redes especificamente criadas para aqueles jogos. No resto do mundo, todos os jogos
online utilizavam exclusivamente a Internet. Ainda no Japão, diversos serviços online
foram criados, como vídeo conferência e o download de músicas para karaokê, e através
do navegador de internet era possível conversar via Internet utilizando um microfone
conectado ao controle do videogame.
O Dreamcast utiliza um formato especial de CD-ROM desenvolvido pela Yamaha
especialmente para a SEGA, chamado GD-ROM. Com capacidade de 1 Gigabyte, o
formato parecia ser a prova de pirataria, até que em junho de 2000 um grupo hacker
chamado Utopia disponibilizou a imagem de um CD de boot, que permitia que o
Dreamcast executasse jogos rodando em um simples CD-R. Isso era possível devido ao
Dreamcast também suportar o formato Mil-CD, permitindo que um CD-R nesse
formato fosse executado no console sem problema algum. Os Dreamcast fabricados
após outubro de 2001 não possuem mais suporte ao formato Mil-CD, mas àquela altura
milhões de unidades no mercado já haviam sido vendidas.
Playstation 2
Depois do sucesso estrondoso do PS1 a Sony se estabeleceu de vez no mercado de
videogames. Estava na hora de lançar um sucessor para o PS1 e continuar a guerra
contra Sega e Nintendo. A próxima geração de consoles viu a briga entre Dreamcast (o
primeiro a sair), Playstation 2 e Gamecube (o último a ser lançado). O resultado final foi
humilhante, com o PS2 engolindo os outros reis do pedaço.
Com o caminho pavimentado pelo PS1, o Playstation 2 não teve muito trabalho para
continuar a ganhar terreno. Só foi preciso reviver os mesmos jogos com gráficos
melhores. O Playstation 2 foi anunciado em março de 1999 e lançado oficialmente em
março de 2000 no Japão. Nos Estados Unidos o PS2 foi lançado em 26 de outubro de
2000.
O mais difícil é precisar quantas unidades de PS2 já foram vendidas até hoje, pois ele
continua vendendo e bem (estamos falando de 2010, 10 anos após seu lançamento!). Os
fatores que levam o Playstation 2 a ser o videogame com vida mais longa da história são
muitos, mas talvez os principais sejam a sua enorme biblioteca de jogos, com dezenas
de títulos clássicos e o hardware que gera gráficos que ainda são atraentes. Ou seja, o
bom e velho PS2 ainda consegue divertir e muito os seus donos. Outro fator
preponderante é o preço. A relação custo-benefício do PS2 é imbatível.
Estima-se que até 2010 quase 200 milhões de PS2 já tenham vendidos. A Sony acertou
muito no planejamento do PS2. Pra começar, ela tornou o console retro compatível, ou
seja, todos os jogos de PS1 poderiam ser jogados no PS2 (o Memory Cards do PS1
também era aceitos). A mídia que a Sony escolheu foi o DVD, mas um acerto
incontestável. Isso permitiu a sobrevivência do PS2 por mais de 10 anos, pois até hoje
jogos são lançados para o console.
A Sony percebeu como o PS1 estava mudando a indústria, atraindo cada vez mais
jogadores adultos. Com o PS2, a estratégia de marketing foi ainda mais agressiva e a
Sony começou a vender seu novo console como uma central de entretenimento. Além
de rodar jogos, o usuário poderia assistir a filmes em DVD e escutar música em CD. De
repente o consumidor não tinha mais escolha, simplesmente precisava comprar um PS2.
Afinal, era um videogame, cd player e DVD player em uma só caixa. Acredite, em 2000
isso era demais.
Mas de nada adiantaria toda essa estratégia se os jogos não correspondessem à altura. E
eles não apenas corresponderam, como criaram limites difíceis de serem batidos. De
cabeça, sem consultar nenhuma lista, podemos citar inúmeros jogos que se tornaram
campeões de crítica e vendas, verdadeiros clássicos. Winning Eleven (hoje Pro
Evolution Soccer), Gran Turismo 2 e 4, God of War 1 e 2, Ico e Shadow of The
Colossus, Okami, Metal Gear Solid 2 e 3, Black, Resident Evil 4, Silent Hill 2, 3 e 4,
Devil May Cry 1, 2 e 3, Guitar Hero (todas as versões mais Rock Band), vários da
franquia Mortal Kombat, Tekken e a cereja do bolo, Grand Theft Auto.
GTA como é conhecido e jogado hoje praticamente nasceu no PS2. A série era 2D, com
uma engine arcaica e visão aérea da ação. Não tinha nada demais no jogo além de um
pouco de polêmica, já que se roubavam carros e fugia da polícia. Mas no Playstation 2 a
Rockstar transformou o game em 3D e inventou o conceito de sandbox, ou seja, um
mundo aberto onde o jogador pode brincar à vontade, fazendo o que bem entender. Só
esse jogo sozinho já colocaria o PS2 no hall da fama dos videogames, mas a lista é
longa. Depois de GTA 3, foram lançadas 2 versões de igual qualidade e sucesso, GTA;
Vice City e GTA: San Andreas (esse até hoje é jogado por milhões).
Nintendo GameCube
Em 14 de setembro de 2001, o Game Cube chegou às prateleiras nipônicas. Três jogos
foram oferecidos ao público: Luigi’s Mansion, Wave Race: Blue Storm e Super
Monkey Ball e o console vendeu cerca de 300 mil unidades. Dois meses depois, sob o
slogan “Who Are You”, o vídeo game chegava a solo norte-americano e tentava atingir
o público que outrora lhe pertencera no Nintendo e Super Nintendo, levando-os a
refletir sobre a ideia “você é aquilo o que joga”.
As expectativas eram boas. Tinha-se uma biblioteca vasta e atraente de jogos no
lançamento, totalizando 12 (sendo somente 2 deles da Nintendo), as campanhas de
marketing eram boas e, o principal, a empresa havia reconquistado o apoio das third-
parties. Se levarmos em consideração que no lançamento do N64 nos EUA o console
tinha somente 2 jogos disponíveis, ambos da Nintendo, ficam claro que os esforços da
Big N estavam dando retorno. O futuro era promissor. Era à hora da virada.
O abandono dos cartuchos e a adoção do MiniDVD eram mais um fator promissor ao
sucesso do Cubo, como ficou conhecido. Com ele, o desenvolvimento de jogos se
tornava mais rentável e mais fácil. Se antes as desenvolvedoras levavam meses para
entregar um jogo para a Nintendo 64 e tinham que esperar semanas até que eles fossem
“transplantados” para um cartucho (e só a Nintendo poderia fazer esse processo, para
“garantir a qualidade”), com a nova mídia as coisas ficaram mais fáceis. Agora era
necessária apenas a aprovação da Nintendo quanto ao conteúdo do jogo – a produção da
mídia poderia ser feita por elas e custava muito menos tempo, agilizando o ciclo de
produção e logística de distribuição.
XBOX
O Xbox é um console de videogame fabricado pela Microsoft. Foi lançado em 15 de
novembro de 2001 na América do Norte, representando a primeira investida da empresa
no mercado de jogos em consoles. Como parte da sexta geração, [3] o Xbox competiu
com o Playstation 2 da Sony, com o Dreamcast da Sega (que encerrou suas vendas antes
do início da comercialização do Xbox) e com o GameCube da Nintendo. Foi o primeiro
console de uma empresa norte-americana desde a retirada do Atari Jaguar em 1996.
A rede integrada Xbox Live, iniciada em 15 novembro de 2002, [5] permitia que os
jogadores interagissem através da Internet, como em partidas on-line, desde que
houvesse acesso a uma conexão de banda larga. [6] Mesmo cobrando pela assinatura,
esse recurso auxiliou na popularidade do Xbox, principalmente devido à
descentralização da rede on-line do PlayStation 2. O jogo mais vendido do console da
Microsoft foi Halo 2, lançado em novembro de 2004, cujos recursos on-line também
foram um sucesso. O console vendeu cerca de 24 milhões de unidades.
Alguns dos planos da Microsoft foram bem sucedidos. Na preparação para o início das
vendas, a Microsoft adquiriu a Bungie e utilizou Halo: Combat Evolved como seu título
de lançamento. Naquele período, GoldenEye 007 havia sido um dos poucos jogos de
tiro em primeira pessoa (FPS) de sucesso em consoles, numa lista que incluía, ainda,
Perfect Dark e Medal of Honor. Halo: Combat Evolved foi uma investida de sucesso
para ajudar nas vendas do Xbox. Em 2002, a Microsoft chegou ao segundo lugar em
vendas de consoles na América do Norte.
A História dos videogame (Sétima
geração))
Xbox 360
O Xbox 360 é um console de jogos da sétima geração de consoles de videogames
produzido pela Microsoft e lançado em 22 de Novembro de 2005 nos Estados Unidos,
em 2 de Dezembro de 2005 na Europa e em 10 de Dezembro de 2005 foi lançado no
Japão.
O Xbox 360 foi lançado em 2005, no dia 22 de novembro nos Estados Unidos e dias 2 e
10 de dezembro na Europa e Japão, respectivamente. Suas vendas foram muito bem nos
seus primeiros meses, devido à pouca concorrência no mercado (o Playstation 3 e o Wii
seriam lançados somente no ano seguinte) sendo os principais consoles no mercado na
época eram o Playstation 2 e Gamecube. Alguns dos principais títulos de lançamento
foram Call Of Duty 2, Perfect Dark Zero e Project Ghotam Racing 3.
No seu início, o console não possuía muitos jogos de peso e ainda sofreram com um
famoso defeito técnico, as temíveis “três luzes vermelhas” (3 red lights, ou 3rl). Devido
ao superaquecimento do seu chipset, a GPU queimava e o “Anel Vermelho da Morte”
aparecia no botão “liga/desliga”, indicando a falha. O problema afetou uma média de
73% dos consoles. Para resolvê-lo, a Microsoft fez um recall dos Xbox 360 nas
prateleiras e mudou o chipset utilizado no seu hardware, além de oferecer até três anos
de garantia por defeitos de hardware no seu console.
No dia 7 de Novembro de 2006, depois quase um no mercado, a Epic lançou o primeiro
grande jogo exclusivo (apenas até 2007, quando foi lançada a versão para Windows)
para o console: Gears Of War. Aclamado pela crítica (foi vencedor do prêmio Game Of
The Year de 2006) e pelos jogadores, o third-person shooter rapidamente se tornou o
game mais jogado online na Xbox Live. Famoso pelas cenas fortes de violência, o
jogador acompanha Marcus Fenix, um capitão do exército da COG (Coalition of
Ordered Governments) durante a guerra contra a raça Locust, que surgiu do solo do
planeta e quer exterminar a raça humana.
Se pouca coisa aconteceu em 2008, os dois anos seguintes foram de novidades. Em
2009 Modern Warfare 2 foi lançado para Xbox 360, PS3 e PC, sendo um dos jogos
mais vendidos para o console da Microsoft até então, fora a revelação do “Projeto
Natal”, o que mais tarde em 2010 seria o Kinect. Uma das maiores apostas da empresa
para o mercado de jogos, o Kinect revolucionou o modo de jogar. Você é o controle, a
câmera captura os seus movimentos que servem como os comandos para poder interagir
e controlar o seu Xbox 360.
A aposta deu certa, atraindo os públicos infantis e casuais. Muitos jogos foram
lançados, mas poucos fizeram sucesso, como as franquias Dance Central e Kinect
Sports. No entanto, o ambiente precisa ser grande para o jogador poder jogar e não pode
haver muita luz fazendo contato direto com a câmera para que não haja interferência nos
sensores do aparelho. Os seus jogos deixam a desejar em relação ao desempenho, uma
vez que o Kinect ainda foi lançado há pouco tempo e vem sendo aperfeiçoado para,
quem sabe, termos uma nova versão para o novo console da Microsoft.
Playstation 3
O Playstation 3 (oficialmente abreviado como PS3) é o terceiro console de videogame
produzido pela Sony Computer Entertainment e o sucessor do Playstation 2 como parte
da série Playstation. O Playstation 3 compete contra o Xbox 360, o Nintendo Wii e o
sucessor deste, Wii U (apesar de pertencer a uma geração superior ao console) como
parte da sétima geração de consoles de videogame.
O principal recurso que distingue o Playstation 3 de seus predecessores é o seu serviço
unificado de jogo online, o Playstation Network, que contraria a política oficial da Sony
de depender dos desenvolvedores de jogos para conseguir tal experiência. Outros
recursos do console incluem suas robustas capacidades multimídia, sua conectividade
com o Playstation Portable, Playstation Vita e a utilização de formato de disco óptico de
alta-definição, Blu-ray Disc, como seu meio de armazenamento primário. O Playstation
3 também foi o primeiro reprodutor no mercado de Blu-ray compatível com a
especificação 2.0.
O PS3 é capaz de produzir vídeo HD em resoluções até 1080p (1920 por 1080
progressivos). O PS3 é o único console com um drive ótico de “alta definição” interno
— ambos os modelos vem com um drive Blu-ray que roda em velocidade de 2x.
Um dos grandes atrativos do console da Sony, são os jogos exclusivos que, com certeza,
influenciou e ainda influencia na venda do console. Grandes nomes como God Of War,
Gran Turismo, Heavy Rain e vários outros.
Wii
O Wii é um console de videogame doméstico produzido pela Nintendo. É um
videogame da sétima geração e o quinto console da Nintendo, sucessor do Nintendo
GameCube, que foi lançado em 2001 no mercado americano e japonês. Seus principais
concorrentes são o Xbox 360, da Microsoft, e o Playstation 3, da Sony. De acordo com
o jornal Financial Times, o Wii era o líder de vendas de sua geração em 12 de setembro
de 2007, com base nos dados de vendas das empresas Enterbrain, NPD Group e GfK.
O Nintendo Wii também representa um marco para a Nintendo. Lançado no final de
2006, o console é o sucessor do GameCube, sendo inclusive capaz de rodar jogos deste.
O que faz deste videogame tão marcante é seu joystick revolucionário: o Wii Remote
(também conhecido como Wiimote). Em formato de controle remoto, este joystick não
tem fio e sua jogabilidade está nos movimentos do usuário, isto é, o jogador precisa
mexer o braço para jogar, simulando os gestos de uma luta de espadas ou de uma
disputa de tênis, por exemplo. O Wiimote também é capaz de vibrar, conta uma saída de
áudio (gerando o som de um choque de espadas, por exemplo) e pode receber acessórios
extras.
O Wii roda jogos por meio de um tipo de DVD, mas também é capaz de executar games
dos seus antecessores a partir de um serviço on-line onde o jogador pode baixá-los. O
videogame conta com 512 MB de memória interna, sendo que esta capacidade pode ser
expandida por meio de cartões SD. Por levar a sério o fator diversão, o Nintendo Wii foi
muito bem recebido, até mesmo por pessoas não habituadas aos jogos eletrônicos,
motivo pelo qual tem um histórico de vendas tão bom quanto o NES e o SNES, por
exemplo.
Em agosto de 2011, a Nintendo começou a vender uma versão do Wii com dimensões
reduzidas, no entanto, não houve mudanças no hardware do equipamento. Em dezembro
de 2012, praticamente no ciclo final de vida do console, a Nintendo lançou no Canadá
uma versão denominada Wii Mini que se caracteriza por ser ainda mais compacta, mas
incapaz de acessar recursos na internet.
Este artigo foi reproduzido do site Dw Dicas na qual todos os direitos está direcionados
para o usuário Gustb do site Cp Turbo.org na humildemente disponibilizou a matéria.
Todos os direitos deste artigo pertencem ao Gustb.
Fontes:
http://www.nintendoblast.com.br/2010/01/historia-dos-video-games-3-o-
magnavox.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Odyssey_100
http://jogos.uol.com.br/reportagens/historia
http://jogosdeatari.com.br/a-historia-do-atari
http://jogosdeatari.com.br/a-historia-do-atari
http://www.pstart.com.br/wordpress/2012/11/26/as-cores-e-sons-do-bally-astrocade/
http://pt.goldenmap.com/SG-1000
http://www.i16games.com/historia_neogeo.htm
http://www.nintendoblast.com.br/2011/04/historia-dos-video-games-23-o-nintendo.html
http://www.infowester.com/nintendo.php

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História dos videogames da 1a geração

  • 1. A História dos videogame (Primeira geração)) Com a ideia de desenvolver um aparelho capaz de trazer interatividade às companhias de televisão a cabo dos Estados Unidos, Ralph Baer dedicou as suas horas vagas do dia ao desenvolvimento de um protótipo conhecido como Brown Box. A princípio a ideia não passou de mais um projeto de fundo de quintal, desenvolvido aqui e acolá. Algum tempo depois e algumas parcerias, Baer demonstrara um jogo de ping pong totalmente funcional em 1967 e a partir daí o projeto decolou. Várias demonstrações públicas seguiram-se a essa última e Baer, juntamente com Bill Rusch e Bill Harrison
  • 2. trabalharam em uma pistola e em 3 jogos (vôlei, futebol e tiro). Com fundos suficientes para o desenvolvimento do projeto, Baer finalmente decidira apresentá-lo a empresas como RCA, GE, Zenith, Sylvania e Magnavox. Após um acordo fechado e cancelado com a RCA, finalmente em março de 1971 Baer e sua equipe fecharam um contrato de licença de produção do Brown Box com a Magnavox, da holandesa Philips. Não demorou para que, no outono de 1972, o primeiro console doméstico de todos os tempos fosse lançado com o nome de Magnavox Odyssey. Em pouco mais de 6 meses o vídeo game vendeu cerca de 100 mil unidades, se tornando um grande sucesso em todo o mundo. Com 4 jogos de fábrica, os gamers pioneiros tinham motivos suficientes para passar horas e mais horas em frente à televisão com os controles super ergonômicos do Odyssey. Se achassem pouco, outros 12 jogos poderiam ser comprados em “cartuchos”, que na realidade não eram cartuchos e sim placas de circuito que apenas alteravam a forma como a corrente elétrica passava na placa do aparelho. A jogatina poderia se tornar ainda mais divertida com a light gun Shooting Gallery, um dos principais periféricos do Odyssey (pois é já existiam periféricos àquela época!) e a primeira light gun a ser comercializada em todo o mundo. Apesar de trazer a diversão que antes era acessível apenas aos militares e aos nerds cientistas de grandes laboratórios e universidades, o Odyssey pecou na falta de jogos aliada a pouca capacidade gráfica e de processamento. Para se ter uma idéia do nível do menino, ele não era capaz sequer de calcular e exibir os scores dos jogos. Não raramente os jogos vinham com umas tabelinhas enormes para essa atividade! A falta de poder de processamento se refletia no tipo e qualidade dos jogos, que sequer tinham cenários. Para corrigir tal problema, os jogos vinham acompanhados de uma espécie de papel filme que podia ser colocado nas telas das TVs para simular algum cenário ou para dar cores ao breu comum a todos os jogos.
  • 3. Com o tempo, o ritmo de vendas do Odyssey caiu bastante devido tanto aos problemas do próprio aparelho, quanto de marketing e logística da Magnavox. Para se ter ideias de como as coisas funcionavam antigamente, o vídeo game só funcionava em televisores da Magnavox! Ou seja, a máxima de criar uma máquina de baixo custo para rodar jogos eletrônicos adotada por Baer no começo do desenvolvimento do Brown Box foi por água abaixo – de que adiantaria comprar um Odyssey se eu teria que comprar uma TV da Magnavox? Chegou um ponto na vida do Odyssey e de Baer que o lema então passou a ser “se está ruim pode piorar um pouco”. Nolan Bushnell visitou um stand da caravana de divulgação do Odyssey no Airport Marina Hotel, na Califórnia, e jogou o ping pong do console. Logo na sequência, Bushnell contratou Alan Alcorn para desenhar e desenvolver um ping pong baseado naquele que ele vira na Califórnia. Resultado: assim surgiu PONG, uma cópia descarada do ping pong do Odyssey. Para piorar, Ralph Baer se envolveu em inúmeros processos judiciais de infrigimento de patente de Nolan Bushnell. Ruindades e controvérsias a parte, o Odyssey contou com 28 jogos ao todo, 330.000 unidades vendidas e algum dinheiro aos bolsos da Magnavox e de Ralph Baer. O console ganhou inúmeras outras versões até 1977, quando foi lançado o último Odyssey, conhecido por Odyssey 2100. Lista dos Odyssey’s já lançados. Pong
  • 4. Na realidade PONG é uma cópia descarada, porém melhorada, do jogo Ping Pong que acompanhava o Odyssey. Bushnell, que era muito bom em fazer mods nos jogos, contratou Allan Alcorn para começar a desenvolver jogos com ele na recém fundada Atari. Desenvolvido por Alcorn como esboço de um projeto muito maior, PONG acabou se tornando uma febre tão grande que vendeu 19.000 arcades e ainda rendeu grana com um contrato feito junto a Namco pra vender a novidade na terra do sol nascente. O jogo era muito básico: duas “tiras” em dois extremos da tela, que se moviam verticalmente, rebatiam a bola um ponto que se movia de um lado para o outro. O objetivo, como todo bom jogo de tênis, é fazer com que seu oponente não alcance a bolinha – a única forma de fazê-lo errar. O diferencial aqui está, principalmente, no fato de PONG ser capaz de fazer a contagem dos pontos sozinho – ele, ao contrário do Ping Pong e de inúmeros outros jogos do Odyssey, possuía um sistema de memória (bem rudimentar, é verdade) que permitia isso, e o Odyssey já não o tinha (os gamers eram obrigados a anotar a pontuação em bloquinhos que vinham nos jogos). Home Pong
  • 5. Depois de fazer sucesso por 3 anos nos bares, restaurantes e rodoviárias da vida, PONG finalmente chegou às casas dos mais privilegiados da sociedade na versão Home PONG. Por quase 1 ano Bushnell e sua equipe correram atrás de patrocínio para financiar o desenvolvimento do protótipo. Depois de terem um protótipo pronto e ter rodado meio mundo atrás de alguém que bancasse a produção do “brinquedo”, a Atari finalmente conseguiu o patrocínio da gigante de departamentos, a Sears. Logo foram encomendadas 150.000 unidades de Home PONG para serem vendidos no Natal de 1975. Para isso, a Atari chegou a adquirir uma fábrica específica só para produzir o novo brinquedinho. Deu certo, o jogo bombou nos lares norte-americanos e aí começou mais uma história de sucesso, que também foi cheia de controvérsias e problemas. Todo o sucesso do Home PONG chamou a atenção do nosso conhecido Ralph Baer, idealizador e desenvolvedor do Odyssey, que também criou alguns jogos, entre eles o clonado Ping Pong. Vendo o sucesso do PONG de Bushnell e sentindo-se lesado, Baer entrou na justiça alegando infrigimento de direitos autorais por Bushnell e pela Atari – afinal de contas, o jogo era IGUAL ao que Baer fez e patenteou! O fato é que a Atari se viu numa sinuca de bico (a coisa tava preta). O advogado da Atari achou que seria melhor que houvesse um acordo fora dos tribunais e acertou com a Magnavox a aquisição de uma licença no valor de US$700.000 sobre os direitos do jogo Ping Pong e que a partir de então quem fizesse uns joguinhos parecidos (vulgos clones dos clones), teriam que pagar royalties. Passados isso, inúmeras versões de PONG foram lançadas, bem como inúmeras versões do Odyssey contendo versões diferentes do PONG de Bushnell (que na verdade era da Magnavox/Baer) na tentativa de alavancar o console que na realidade nunca decolou. O interessante é que a Magnavox virou refém de uma cópia do seu próprio jogo e as versões subsequentes do Odyssey todas tentavam imitar PONG. A influência que um joguinho, um mísero joguinho, de 3 pontinhos que se moviam por uma tela preta causou na indústria dos vídeos games foi tanta, que causou essa confusão inteira. E pior, PONG era tão bom, mas tão bom, que desbancou um console inteiro (Odyssey) quando chegou na sua versão doméstica – RAIOS era apenas um aparelhinho que era conectado à televisão e que só dava para jogar um ÚNICO jogo, o PONG! Bushnell e a Atari foram suficientemente astutos para dar o primeiro passo rumo à popularização dos vídeos games e consoles doméstico. A simplicidade de PONG e sua fácil jogabilidade em um árcade foram suficientes para popularizar o jogo que logo se tornou “o console de um jogo só”. Ao contrário de Baer, Bushnell tinha a veia para negócio – criou a Atari, apostou em PONG e ficou rico!
  • 6. Coleco Telstar Série Telstar é uma série de clone do Pong lançados pela Coleco. Com esse videogame, a Coleco liderou a primeira geração de videogames. O console fez muito sucesso por causa de seus baixos preços (custava 50 dólares em média) e de um pouco de sorte. Coleco Telstar foi um console básico se comparado aos seus concorrentes da época, porém, seu chip (General Instruments AY-3-8500) era o mesmo de muitos modelos
  • 7. posteriores. Na verdade, essa simplicidade foi um grande golpe de marketing, pois versões com o mesmo chip foram lançadas posteriormente com “grandes melhoras” (o que fez o console vender mais). A Coleco alcançou o primeiro lugar na venda de consoles da primeira geração graças aos baixos preços e a uma sorte extra. Naquela época havia muitas empresas querendo entrar para o ramo de videogames, o único problema é que havia poucos fabricantes de chips. A principal fabricante da época era a General Instruments, que estava sobrecarregada de serviço, porém, a Coleco se adiantou nos pedidos do seu chip foi a única a receber todo o pedido de uma vez. Com o sobre carregamento das empresas que produziam chips, algumas das grandes concorrentes da Coleco chegaram a receber somente 20% da encomenda. Resultado: a Coleco liderou. Consoles das Séries Telstar. A A História dos videogame (Segunda geração)) FairChild Channel F Lançado em agosto de 1976 pela Fairchild Semiconductor, o Fairchild Channel F foi o primeiro videogame da segunda geração de consoles(as) de jogos, além de ser também o primeiro realmente programável, ou seja, os jogos podiam ser vendidos separadamente
  • 8. do videogame, pois, com o novo sistema de cartuchos era possível lê-los no próprio videogame. O videogame se utilizava do complexo chip Fairchild F8,mais avançado que o dos videogames lançados anteriormente (Pong e clones) que costumavam usar a mesma tecnologia da Texas Instruments. O Fairchild Channel F fez um grande sucesso em seu lançamento. Sucesso devido, em parte, por sua capacidade de rodar jogos mais complexos que os de outros videogames de sua época. Porém, sua rápida ascensão durou apenas um ano, pois seu lançamento inspirou concorrentes, como a Atari, que criaram videogames mais potentes. Os jogos do Fairchild Channel F tinham uma jogabilidade bastante simples, agradando assim, o público infantil. Foram lançados, ao todo, 26 jogos para o Fairchild, todos pelo preço de U$19,95, além dos que já vinham em seus chips (Hockey e Pong). Spoiler Em outubro de 1977 o Atari foi lançado nos EUA. Na verdade, o console se chamava Atari Vídeo Computer System e com ele o conceito de videogame mudaria para sempre. Pela primeira vez, um console poderia ter centenas de jogos, ao invés de ser uma caixa com uma pré-seleção de um punhado de games, como os anteriores. Como o Atari CX2600 teria os jogos em cartuchos, a variedade de games diferentes era o maior apelo aos gamers. Seria possível criar uma indústria de produtoras de jogos para o sistema, um novo mercado com lançamentos constantes sem que o consumidor precisasse comprar um novo console.
  • 9. Em 1979 os árcades dispararam com Space Invaders. A Atari garantiu os direitos do game, que tinha sido criado pela Taito Corporation e em janeiro de 1980 lançou uma versão para o Atari 2600. Com Space Invaders o console vendeu como água. Só para se ter uma ideia, ao final de 1979 o sistema tinha vendido 200 milhões de dólares, depois de Space Invaders a Atari fechou 1980 com vendas superiores a 400 milhões de dólares. Era 1/3 de todo lucro da Warner no ano. Bally Astrocade Lançado em agosto de 1976 pela Fairchild Semiconductor, o Fairchild Channel F foi o primeiro videogame da segunda geração de consoles (as) de jogos, além de ser também o primeiro realmente programável, ou seja, os jogos podiam ser vendidos separadamente do videogame, pois, com o novo sistema de cartuchos era possível lê-los
  • 10. no próprio videogame. O videogame se utilizava do complexo chip Fairchild F8, mais avançado que o dos videogames lançados anteriormente (Pong e clones) que costumavam usar a mesma tecnologia da Texas Instruments. O Fairchild Channel F fez um grande sucesso em seu lançamento. Sucesso devido, em parte, por sua capacidade de rodar jogos mais complexos que os de outros videogames de sua época. Porém, sua rápida ascensão durou apenas um ano, pois seu lançamento inspirou concorrentes, como a Atari, que criaram videogames mais potentes. Os jogos do Fairchild Channel F tinham uma jogabilidade bastante simples, agradando assim, o público infantil. Foram lançados, ao todo, 26 jogos para o Fairchild, todos pelo preço de U$19,95, além dos que já vinham em seus chips (Hockey e Pong). Spoiler O Atari reinou absoluto, mas não esteve sozinho na segunda geração de consoles de videogame. Um respeitável competidor na época foi o Astrocade, da Bally. A marca lançou o console por um preço bastante salgado para a época – US$ 399,00 – embora o sistema em muitos aspectos superasse a qualidade do Atari. Com resolução máxima de 320×204 pixels, uma memória RAM expansível até 64 Kb e até mesmo um cartucho com interpretador BASIC, o Astrocade acabou tendo um fim breve, situado em um limbo entre os sistemas de videogame da época e os computadores pessoais do começo da década de 80. Vozes digitalizadas e sons superiores a outros consoles não foram suficientes para alavancar o sistema, que nunca conseguiu passar da quarta posição entre os mais populares no mercado americano. Cerca de 45 jogos foram lançados ao longo da vida útil do console, entre eles Muncher, um clone do jogo Pac Man, da rival Atari. A cara de pau era tanta que até mesmo a música e os efeitos sonoros foram reproduzidos no clone.
  • 11. Sega SG 1000 O SG-1000 foi um console da segunda geração de videogames lançado pela Sega em 1981 (versão de testes) e em 1983 (para o mercado). O console de 8 bits não alcançou muito sucesso. Ele foi o primeiro videogame da Sega e não representou nenhuma ameaça para as grandes empresas do mercado de videogames. A entrada da Sega no mercado de games foi bem “tímida”. Em julho de 1984, a Sega lançou o SG-1000 II, uma reformulação do SG-1000 com mais recursos e com um acessório (teclado) que transformava o console no computador doméstico SC-3000. Também foi lançado um opcional chamado CardCatcher que permitia que o console lesse jogos em cartões. O CardCatcher viria incluso no futuro Sega Mark III.
  • 12. A História dos videogame (terceira geração)) Nintendo Entertainment System (Famicom) Nintendo Entertainment System, ou simplesmente, é um videogame lançado pela Nintendo na América do Norte, Europa, Ásia, Austrália e Brasil. Originalmente lançado no Japão em 1983 com o nome de Nintendo Family Computer, ou apenas Famicom. O Famicom, como ficou conhecido, era um console com processador de 8 bits e funcionava com cartuchos. Propositalmente o design do Famicom foi feito para que ele parecesse um brinquedo. Era claro, com duas cores (vermelho e branco) e apresentava controles totalmente diferentes dos padrões da época. O console possuía uma porta de expansão e muitos componentes seriam lançados para conectar a porta. Durante o seu primeiro ano o Famicom foi criticado por alguns erros de programação o que fez a Nintendo executar um recall de todos os consoles vendidos e parar temporariamente a sua produção. Mais tarde, já com o problema solucionado, a Nintendo voltou a comercializar o Famicom se tornando o console mais vendido no Japão no final de 1984.
  • 13. O NES se tornou um sistema extremamente difundido graças a jogos da Nintendo que lançaram franquias bem-sucedidas, como Mario, Metroid, Donkey Kong e Zelda. O console também teve grande colaboração de terceiros, com as japonesas Capcom, Konami e Square começando séries como Mega Man (Capcom), Castlevania e Contra (Konami) e Final Fantasy (Square) no console. A Nintendo também tinha um contrato de exclusividade com seus colaboradores (garantindo que as empresas só trabalhariam no NES).
  • 14. Master System Master System é um Vídeo game de 8-bits produzido pela SEGA. Lançado inicialmente no Japão em 1986, ele enfrentou grandes dificuldades devido à forte concorrência do NES da Nintendo. A Nintendo possuía contratos de exclusividade junto às produtoras de jogos. O contrato não permitia que elas produzissem jogos para nenhum outro aparelho, fazendo com que o Master System dependesse somente dos lançamentos desenvolvidos pela SEGA. O baixo sucesso no Japão não evitou que a SEGA lançasse o Master System no resto do mundo. Nos Estados Unidos o domínio da Nintendo também era muito grande, e logo a SEGA vendeu os direitos de comercialização do Master System nos EUA para a Tonka, mesmo assim a popularidade do aparelho foi diminuindo. Na Europa a história foi diferente. O Master System foi bem aceito e se tornou muito mais popular que o console da Nintendo. Diversos desenvolvedores europeus produziram jogos para o Master System, e o aparelho teve suporte da SEGA Europeia até 1996 (em contraste a SEGA Americana, que desistiu do console já em 1992). Para se ter uma ideia, os jogos de arcade da Sega convertidos para o Master System faziam tanto sucesso na Europa, que a empresa Tengen lançou versões (não licenciadas) de vários desses games para o console da Nintendo. O sucesso do Master System se repetiu também na Austrália, um mercado que toma como base o mercado europeu. No Brasil repetiu-se a situação da Europa. O Master System foi produzido e vendido pela Tec Toy a partir de setembro de 1989 e atingiu um grande sucesso. O Master System lançado pela Tec Toy era o mesmo modelo vendido nos Estados Unidos.
  • 15.
  • 16. Atari 7800 Atari 7800 é um console de videogame lançado pela Atari em junho de 1986 (um teste de mercado ocorreu dois anos antes). Foi desenvolvido para substituir o Atari 5200, que foi um fracasso de mercado, e restabelecer a supremacia da Atari em relação à Intellivision e Colecovision. O console era retro compatível com o Atari 2600. O aparelho não vendeu muito bem e a empresa se sustentava com o mercado de microcomputadores. Porém, o que decretou o fracasso do Atari 7800, mesmo sendo superior aos concorrentes, foi o baixíssimo acervo de jogos, uma vez que a maior parte do Software House de sucesso da época, como: Taito, Namco, Capcom e a própria Activision, responsável pelos maiores sucessos da Atari a época do Atari 2600, já possuíam contrato de exclusividade com a Nintendo.
  • 17. A História dos videogame (Quarta geração)) TurboGrafx-16 TurboGrafx-16, conhecido no Japão como PC Engine, é um console de videogame lançado em 1987 pela NEC e Hudson Soft. Embora o PC Engine seja considerado um videogame de 16 bits, seu CPU principal é de 8 bits e sua PPU (Picture Processing Unit – responsável pelos gráficos) é que é de 16 bits. Outro item de destaque era o formato dos cartuchos que continham os jogos: chamados de HuCard eram praticamente do mesmo tamanho de um cartão de crédito. O PC Engine foi também o primeiro videogame a ter um leitor de CD-ROM. Possibilitado por um acessório era vendido separadamente, proporcionava músicas digitais, vozes e animações de melhor qualidade. Após o lançamento do PC-Engine no Japão e sua aceitação nesse país, são lançadas em 1988 uma versão do PC-Engine nos Estados Unidos batizada de Turbo Grafx-16.
  • 18. Apesar do TG-16 ser mais potente que seus concorrentes atuais (Master System e Nintendo) não tiveram grande aceitação do público americano no seu lançamento. Mega-Drive
  • 19. Mega Drive é um console de vídeo game de 16 bits da SEGA que concorria diretamente com o Super Nintendo. Conhecido como “Genesis” nos Estados Unidos, o console fez grande sucesso na década de 1990, perdendo espaço após o surgimento e popularização da nova geração de consoles de 32 bits, como o Playstation da Sony. Dentre os jogos de maior sucesso desse sistema está à série Sonic the Hedgehog, a aventura de um veloz ouriço azul para salvar os animais de seu planeta. O jogo foi criado com o objetivo de rivalizar com o personagem Mario, o mascote da Nintendo, criando assim a SEGA seu próprio mascote e maior símbolo. A velocidade do jogo tinha por objetivo mostrar as vantagens do processador do Mega Drive em relação ao console de 16 bits da Nintendo. No Brasil, o Mega Drive ainda é produzido pela Tectoy, com novas versões. No exterior, de 2006 até o momento, 3 novos jogos para o console foram produzidos. O Mega Drive, nativamente baseado em cartuchos, podia ser expandido através do acessório Sega CD para aceitar jogos gravados em CD. Esse acessório acrescentava um co-processador auxiliar idêntico ao do próprio Mega Drive e permitia a exibição de vídeos. Com o 32x, o sistema ganhava dois processadores auxiliares de 32 bits, além de ganhar uma palheta de 32, 768 cores (em vez dos 64 do Sega CD), com novos jogos baseados em cartucho sendo desenvolvidos para esse sistema. Poucos jogos foram produzidos para a combinação do 32x com o Mega CD, devido à pouca popularidade desses acessórios.
  • 20. Neo Geo Ano de 1989, a então inexperiente produtora SNK resolve capitalizar em cima dos jogos eletrônicos, e se aventura no mercado lançando uma poderosa placa para árcades chamada MVS, que ineditamente, permitia a troca dos jogos através de cartuchos. Esta placa era capaz de produzir gráficos 2D muito bonitos para a época (e até nos dias de hoje), com até 65.000 cores simultâneas e 4 planos de “parallax” (planos de fundo com movimentação) horizontal. Embalada com o sucesso obtido nos árcades, a empresa anuncia o seu primeiro console, o Neo Geo. Com as mesmas especificações técnicas que popularizaram a placa MVS, o Neo Geo sacode o mercado caseiro com seus jogos “árcade perfect”, e preço acima da média. Em seu lançamento no Japão em 1990, o console custava à bagatela de US$ 650, com os cartuchos de até 330 megabits de memória começando em salgados US$ 200. Esse foi o grande erro cometido pela SNK, que impediu a massificação do seu produto. O Neo Geo ficou conhecido como um “console de luxo”; uma segunda opção aos abastados donos de NES, SNES e Genesis. O Neo Geo foi um console que só deu certo no Japão, devido à grande variedade de jogos de luta e tiro, representantes típicos dos árcades. Em 1994, vendo que sua estratégia de marketing baseada na “diferenciação”, e os preços altíssimos praticados nos jogos do console estavam prejudicando enormemente a sua popularização, a SNK lançou o Neo Geo CD. Ele era nada mais nada menos do que o próprio Neo Geo acrescido de um drive de CD ROM “single speed”, memória interna para salvar o seu progresso (antes isso era feito por cartões de memória) e mais RAM, que possibilitava jogos ainda mais bonitos e bem mais baratos, por volta de US$ 80. Apesar de sua relativa popularização no Japão, a SNK não previu a mudança de paradigma no segmento, e seus ótimos jogos 2D ficaram restritos a um nicho muito pequeno de jogadores. O Neo Geo CD sucumbiu frente aos consoles mais poderosos da
  • 21. concorrência, como o Saturn e o Playstation, e seus impressionantes jogos poligonais em 3D. Faltou também variedade de jogos para atingir o grande público no Japão. Mesmo assim, os possuidores do Neo Geo são fãs de carteirinha da SNK, e o consideram como o melhor videogame produzido em toda a história. Bem, pelo menos graficamente, eles têm razão. A SNK sofreu falência no ocidente em 2000, e hoje em dia, ela produz apenas jogos para árcades e comercializa o seu portátil Neo Geo Pocket no Japão, que é apenas uma sombra ao sucesso dos Game Boy, da Nintendo.
  • 22. Super Nintendo Super Nintendo Entertainment System (também conhecido como Super Nintendo, SNES e no Japão como Super Famicom), é um videogame lançado pela Nintendo em 1990 no Japão, 1991 nos EUA e 1992 na Europa. Seu código de modelo é SNS-001 e quando foi lançado para outros países e regiões, o código recebia a adição da sigla do país ou região. O console utiliza uma CPU 65C816 de 16 Bits com uma frequência de 3,58, 2,68, ou 1,79 MHz, que ocasionava constantes slowdowns em vários jogos. O sucesso de sua venda foi superior a 50 milhões de unidades por todo o mundo. O SNES foi oficialmente descontinuado em 1999 nos Estados Unidos, e em Setembro de 2003, no Japão. O Super NES e Super Famicom foram lançados com apenas alguns jogos, mas esses jogos foram bem recebidos no mercado. No Japão, apenas dois jogos. Os dois jogos no lançamento foram Super Mario World e F-Zero. O primeiro, estrelado pelo mascote Mario, costumava acompanhar o console nas vendas e contabilizou 20 milhões de cópias. O segundo contabilizou 2,85 milhões e deu início a mais uma série da Nintendo. Na América do Norte, Super Mario World e outros títulos iniciais incluindo F-Zero,
  • 23. Pilotwings (ambos demonstraram a capacidade de renderização pseudo-3D do console “Mode 7″), SimCity e Gradius
  • 25. A História dos videogame (Quinta geração)) Sega Saturn O Sega Saturn é um console de videogame de 32 bits lançado primeiramente pela Sega em 22 de Novembro de 1994 no Japão. O console foi descontinuado na Europa e Austrália em 1998, em Abril de 1999 na América do Norte e em 4 de Dezembro de 2000 no Japão. Tornou-se um console popular no Japão devido a seu marketing de sucesso, com o personagem Segata Sanshiro criado especialmente para o marketing do Sega Saturn, porém ele não conseguiu repetir o sucesso na América do Norte e Europa frente seus concorrentes, Playstation e Nintendo 64. De acordo com o artigo da revista americana GamePro em Julho de 2007, o Saturn vendeu 9,5 milhões de unidades. Ao contrário do Playstation e Nintendo 64 que usam triângulos como suas formas básicas geométricas primitivas, o Saturn renderiza quadriláteros. Isso provou ser um obstáculo, porque a maioria das ferramentas de design padrão da indústria foi baseada em triângulos. Um dos desafios foi formar figuras renderizadas baseadas em quadriláteros com formas diferentes, especialmente objetos triangulares. Isso pode ser claramente visto em Tomb Raider, no qual as rochas triangulares não são bem formadas, ao contrário de versões em outros sistemas de jogo, como Playstation e PC. O
  • 26. hardware do Saturn também não possui tratamento a fontes de luz (como transparência) e descompressão de vídeo, sendo este último uma das principais desvantagens no tempo em que jogos full-motion vídeos eram muito populares, como Mad Dog e Crime Patrol. Mesmo assim, a popularidade de jogos como Virtua Fighter, Virtua Cop, Nights e Sega Rally Championship ajudaram muito nas vendas do Saturn no início, sendo que outros jogos como Riven (em versão especial da Tectoy traduzido para o português), Sonic R, lançamentos da SNK (como The King of Fighters 96 e 97 e Samurai Shodown) e da Capcom (Street Fighter Zero 2 e X-Men vs. Street Fighter), além dos hits Virtua Fighter 2 e Virtua Cop 2, garantiram uma sobre vida para o Saturn em relação ao resto do mundo, sendo ainda encontrado em grandes lojas até o fim do ano de 1999.
  • 27. Playstation PlayStation, frequentemente chamado de PlayStation 1 ou ainda PSOne, é um console de Vídeo game fabricado pela Sony, lançado em 3 de dezembro de 1994 no Japão e em 9 de setembro de 1995 nos Estados Unidos. Desde o seu lançamento até 2006, o PlayStation vendeu mais de 100 milhões de unidades. No início da década de 90, a indústria de games crescia a uma velocidade nunca antes vista. Mesmo com a geração de 16 bits tendo sido lançada no biênio 1990/1991, no fim de 1993 as grandes potencias do mercado já discutiam quais os rumos seguir, e os jogos com gráficos 3D eram uma tendência natural. Foi neste momento que a Nintendo procurou a sua conterrânea Sony para iniciar o desenvolvimento de um novo console. Não demorou muito para que os ânimos e as ideias entrassem em conflito. A Sony apostava que o futuro da mídia física nos games seriam CDs com uma maior capacidade
  • 28. de armazenamento, além de serem mais fáceis de trabalhar. Já a Nintendo acreditava que ainda era muito cedo para abandonar os cartuchos. Neste momento, a parceria das empresas foi desfeita, e a Nintendo iniciou a produção do sucessor do SNES, o Nintendo 64. Quanto à Sony, com uma tecnologia em mãos sem um comprador em potencial, tomou a arriscada decisão de entrar na guerra dos consoles. O Playstation, conhecido como PSX ou PSOne, chegou às lojas japonesas em dezembro de 1994, ainda concorrendo com os consoles da geração anterior. Foi apenas um ano depois, em setembro de 1995, que o produto finalmente chegou ao Ocidente. Os primeiros jogos não empolgaram muito, e tinham grandes dificuldades em adaptar todo o potencial do aparelho, mas isto não afetou suas vendas, que foram acima das expectativas da Sony. Com seu principal concorrente, o N64, chegando às lojas apenas em 1996, o Playstation teve um bom tempo para conquistar os jogadores e, mesmo ainda sem saber, causou duas revoluções no mundo dos games: o memory card e o seu controle Dual Stick. Embora o memory card não fosse exatamente uma novidade nos games, foi à primeira vez em que ele foi visto como algo fundamental pelos jogadores, passando a ser vendido junto com o console na maioria dos países – algo que dificilmente aconteceu no Brasil. Já o Dual Stick foi uma revolução silenciosa. Mantendo seu desenho nos dois sucessores do console, o controles lançado com o PSOne influenciou praticamente todos os criados desde então, seja o Gamecube da Nintendo, ambas as gerações do Xbox da Microsoft, e até mesmo portáteis como o Nintendo 3DS. Com seu formato ergonômico, duas alavancas e quatro botões no topo são sem dúvida uma das grandes contribuições da Sony para toda a indústria de games.
  • 29. Com jogos como Final Fantasy VII e Final Fantasy VIII, Metal Gear Solid e Tomb Raider, o Playstation foi o vencedor de um acirrada guerra de consoles contra o Nintendo 64, que tirou de uma vez por todas a Sega do ramo de hardwares. Em 2000 o console passou por uma reestilização, passando a ser chamado oficialmente de PSOne, mas os olhos do mercado já estavam voltados para o seu sucessor.
  • 30. Nintendo 64 Nintendo 64 (abreviada como N64) é o terceiro console de Videogame doméstico da empresa japonesa Nintendo. Lançado em 23 de junho de 1996 no Japão e em 29 de setembro nos EUA, o Nintendo 64 contava com apenas três títulos de lançamento: Super Mario 64, Wave Race 64 e PilotWings 64. Já quando foi lançado na Europa, em 1 de março de 1997, o console contava também com o jogo Star Wars: Shadows of the Empire. Foi o último console doméstico a utilizar cartuchos. A promessa de entregar gráficos tridimensionais jamais vistos no anúncio da parceria com a Silicon Graphics de fato fora cumprida. O propalado poder gráfico e a capacidade de criar personagens, cenários e efeitos muito mais realistas do que a concorrência causou um enorme rebuliço no mercado. Efeitos especiais ordinários nos tempos de hoje, como o mip-mapping (borrado nas texturas) e anti-aliasing (correção dos contornos da imagem), foram utilizados pela primeira vez em um vídeo game.
  • 31. O forte apelo popular do console também fez com que ele levasse os créditos por algumas “novidades”. As quatro portas de entrada para os controles (anteriormente explorado apenas pelo Bally Astrocade, em 1977) estimulavam as jogatinas coletivas, que de fato ficavam muito mais divertidas. Já o direcional analógico do controle (também explorado somente uma vez pelo Arcádia 2001) dava mais sensibilidade no controle dos personagens, além de quebrar a fronteira das oito direções impostas pelo controlador digital. E apesar do Atari Jaguar ter sido o primeiro console “64-bit”, ele tinha vários processadores que somados davam 64, sendo o N64 o primeiro com um único processador verdadeiramente 64-bit
  • 32. A História dos videogame (Sexta geração)) O Sega Dreamcast foi o último console de videogames da Sega e o sucessor do Sega Saturn. Com o objetivo de recuperar o mercado dos consoles com um sistema de sexta geração, foi criada por forma a bater tecnologicamente o Playstation da Sony e a Nintendo 64. Mesmo tendo sido considerada um console que se encontrava “bastante à frente do seu tempo” (foi lançado 15 meses antes do Playstation 2 e três anos antes do GameCube e do Xbox), ela falhou em ganhar “força” suficiente antes do lançamento do PlayStation 2 em Março de 2000. Após o Dreamcast ter sido retirado do mercado, a
  • 33. Sega abandonou definitivamente o negócio de consoles, focando-se exclusivamente no desenvolvimento de software para outras plataformas. O Dreamcast vinha equipado de um modem, que permitia o acesso à Internet através de um navegador desenvolvido especificamente para ele. Também foram lançados diversos jogos que permitiam partidas online. No Japão ainda foram lançados diversos jogos que possibilitavam a conexão com servidores regionais, permitindo partidas online dentro de redes especificamente criadas para aqueles jogos. No resto do mundo, todos os jogos online utilizavam exclusivamente a Internet. Ainda no Japão, diversos serviços online foram criados, como vídeo conferência e o download de músicas para karaokê, e através do navegador de internet era possível conversar via Internet utilizando um microfone conectado ao controle do videogame. O Dreamcast utiliza um formato especial de CD-ROM desenvolvido pela Yamaha especialmente para a SEGA, chamado GD-ROM. Com capacidade de 1 Gigabyte, o formato parecia ser a prova de pirataria, até que em junho de 2000 um grupo hacker chamado Utopia disponibilizou a imagem de um CD de boot, que permitia que o Dreamcast executasse jogos rodando em um simples CD-R. Isso era possível devido ao Dreamcast também suportar o formato Mil-CD, permitindo que um CD-R nesse formato fosse executado no console sem problema algum. Os Dreamcast fabricados após outubro de 2001 não possuem mais suporte ao formato Mil-CD, mas àquela altura milhões de unidades no mercado já haviam sido vendidas.
  • 34.
  • 35. Playstation 2 Depois do sucesso estrondoso do PS1 a Sony se estabeleceu de vez no mercado de videogames. Estava na hora de lançar um sucessor para o PS1 e continuar a guerra contra Sega e Nintendo. A próxima geração de consoles viu a briga entre Dreamcast (o primeiro a sair), Playstation 2 e Gamecube (o último a ser lançado). O resultado final foi humilhante, com o PS2 engolindo os outros reis do pedaço. Com o caminho pavimentado pelo PS1, o Playstation 2 não teve muito trabalho para continuar a ganhar terreno. Só foi preciso reviver os mesmos jogos com gráficos melhores. O Playstation 2 foi anunciado em março de 1999 e lançado oficialmente em março de 2000 no Japão. Nos Estados Unidos o PS2 foi lançado em 26 de outubro de 2000.
  • 36. O mais difícil é precisar quantas unidades de PS2 já foram vendidas até hoje, pois ele continua vendendo e bem (estamos falando de 2010, 10 anos após seu lançamento!). Os fatores que levam o Playstation 2 a ser o videogame com vida mais longa da história são muitos, mas talvez os principais sejam a sua enorme biblioteca de jogos, com dezenas de títulos clássicos e o hardware que gera gráficos que ainda são atraentes. Ou seja, o bom e velho PS2 ainda consegue divertir e muito os seus donos. Outro fator preponderante é o preço. A relação custo-benefício do PS2 é imbatível. Estima-se que até 2010 quase 200 milhões de PS2 já tenham vendidos. A Sony acertou muito no planejamento do PS2. Pra começar, ela tornou o console retro compatível, ou seja, todos os jogos de PS1 poderiam ser jogados no PS2 (o Memory Cards do PS1 também era aceitos). A mídia que a Sony escolheu foi o DVD, mas um acerto incontestável. Isso permitiu a sobrevivência do PS2 por mais de 10 anos, pois até hoje jogos são lançados para o console. A Sony percebeu como o PS1 estava mudando a indústria, atraindo cada vez mais jogadores adultos. Com o PS2, a estratégia de marketing foi ainda mais agressiva e a Sony começou a vender seu novo console como uma central de entretenimento. Além de rodar jogos, o usuário poderia assistir a filmes em DVD e escutar música em CD. De repente o consumidor não tinha mais escolha, simplesmente precisava comprar um PS2. Afinal, era um videogame, cd player e DVD player em uma só caixa. Acredite, em 2000 isso era demais. Mas de nada adiantaria toda essa estratégia se os jogos não correspondessem à altura. E eles não apenas corresponderam, como criaram limites difíceis de serem batidos. De cabeça, sem consultar nenhuma lista, podemos citar inúmeros jogos que se tornaram campeões de crítica e vendas, verdadeiros clássicos. Winning Eleven (hoje Pro Evolution Soccer), Gran Turismo 2 e 4, God of War 1 e 2, Ico e Shadow of The
  • 37. Colossus, Okami, Metal Gear Solid 2 e 3, Black, Resident Evil 4, Silent Hill 2, 3 e 4, Devil May Cry 1, 2 e 3, Guitar Hero (todas as versões mais Rock Band), vários da franquia Mortal Kombat, Tekken e a cereja do bolo, Grand Theft Auto. GTA como é conhecido e jogado hoje praticamente nasceu no PS2. A série era 2D, com uma engine arcaica e visão aérea da ação. Não tinha nada demais no jogo além de um pouco de polêmica, já que se roubavam carros e fugia da polícia. Mas no Playstation 2 a Rockstar transformou o game em 3D e inventou o conceito de sandbox, ou seja, um mundo aberto onde o jogador pode brincar à vontade, fazendo o que bem entender. Só esse jogo sozinho já colocaria o PS2 no hall da fama dos videogames, mas a lista é longa. Depois de GTA 3, foram lançadas 2 versões de igual qualidade e sucesso, GTA; Vice City e GTA: San Andreas (esse até hoje é jogado por milhões).
  • 38. Nintendo GameCube Em 14 de setembro de 2001, o Game Cube chegou às prateleiras nipônicas. Três jogos foram oferecidos ao público: Luigi’s Mansion, Wave Race: Blue Storm e Super
  • 39. Monkey Ball e o console vendeu cerca de 300 mil unidades. Dois meses depois, sob o slogan “Who Are You”, o vídeo game chegava a solo norte-americano e tentava atingir o público que outrora lhe pertencera no Nintendo e Super Nintendo, levando-os a refletir sobre a ideia “você é aquilo o que joga”. As expectativas eram boas. Tinha-se uma biblioteca vasta e atraente de jogos no lançamento, totalizando 12 (sendo somente 2 deles da Nintendo), as campanhas de marketing eram boas e, o principal, a empresa havia reconquistado o apoio das third- parties. Se levarmos em consideração que no lançamento do N64 nos EUA o console tinha somente 2 jogos disponíveis, ambos da Nintendo, ficam claro que os esforços da Big N estavam dando retorno. O futuro era promissor. Era à hora da virada. O abandono dos cartuchos e a adoção do MiniDVD eram mais um fator promissor ao sucesso do Cubo, como ficou conhecido. Com ele, o desenvolvimento de jogos se tornava mais rentável e mais fácil. Se antes as desenvolvedoras levavam meses para entregar um jogo para a Nintendo 64 e tinham que esperar semanas até que eles fossem “transplantados” para um cartucho (e só a Nintendo poderia fazer esse processo, para “garantir a qualidade”), com a nova mídia as coisas ficaram mais fáceis. Agora era necessária apenas a aprovação da Nintendo quanto ao conteúdo do jogo – a produção da mídia poderia ser feita por elas e custava muito menos tempo, agilizando o ciclo de produção e logística de distribuição.
  • 40.
  • 41. XBOX O Xbox é um console de videogame fabricado pela Microsoft. Foi lançado em 15 de novembro de 2001 na América do Norte, representando a primeira investida da empresa no mercado de jogos em consoles. Como parte da sexta geração, [3] o Xbox competiu com o Playstation 2 da Sony, com o Dreamcast da Sega (que encerrou suas vendas antes do início da comercialização do Xbox) e com o GameCube da Nintendo. Foi o primeiro console de uma empresa norte-americana desde a retirada do Atari Jaguar em 1996. A rede integrada Xbox Live, iniciada em 15 novembro de 2002, [5] permitia que os jogadores interagissem através da Internet, como em partidas on-line, desde que houvesse acesso a uma conexão de banda larga. [6] Mesmo cobrando pela assinatura, esse recurso auxiliou na popularidade do Xbox, principalmente devido à descentralização da rede on-line do PlayStation 2. O jogo mais vendido do console da Microsoft foi Halo 2, lançado em novembro de 2004, cujos recursos on-line também foram um sucesso. O console vendeu cerca de 24 milhões de unidades.
  • 42. Alguns dos planos da Microsoft foram bem sucedidos. Na preparação para o início das vendas, a Microsoft adquiriu a Bungie e utilizou Halo: Combat Evolved como seu título de lançamento. Naquele período, GoldenEye 007 havia sido um dos poucos jogos de tiro em primeira pessoa (FPS) de sucesso em consoles, numa lista que incluía, ainda, Perfect Dark e Medal of Honor. Halo: Combat Evolved foi uma investida de sucesso para ajudar nas vendas do Xbox. Em 2002, a Microsoft chegou ao segundo lugar em vendas de consoles na América do Norte.
  • 43. A História dos videogame (Sétima geração)) Xbox 360 O Xbox 360 é um console de jogos da sétima geração de consoles de videogames produzido pela Microsoft e lançado em 22 de Novembro de 2005 nos Estados Unidos, em 2 de Dezembro de 2005 na Europa e em 10 de Dezembro de 2005 foi lançado no Japão. O Xbox 360 foi lançado em 2005, no dia 22 de novembro nos Estados Unidos e dias 2 e 10 de dezembro na Europa e Japão, respectivamente. Suas vendas foram muito bem nos seus primeiros meses, devido à pouca concorrência no mercado (o Playstation 3 e o Wii seriam lançados somente no ano seguinte) sendo os principais consoles no mercado na época eram o Playstation 2 e Gamecube. Alguns dos principais títulos de lançamento foram Call Of Duty 2, Perfect Dark Zero e Project Ghotam Racing 3.
  • 44. No seu início, o console não possuía muitos jogos de peso e ainda sofreram com um famoso defeito técnico, as temíveis “três luzes vermelhas” (3 red lights, ou 3rl). Devido ao superaquecimento do seu chipset, a GPU queimava e o “Anel Vermelho da Morte” aparecia no botão “liga/desliga”, indicando a falha. O problema afetou uma média de 73% dos consoles. Para resolvê-lo, a Microsoft fez um recall dos Xbox 360 nas prateleiras e mudou o chipset utilizado no seu hardware, além de oferecer até três anos de garantia por defeitos de hardware no seu console.
  • 45. No dia 7 de Novembro de 2006, depois quase um no mercado, a Epic lançou o primeiro grande jogo exclusivo (apenas até 2007, quando foi lançada a versão para Windows) para o console: Gears Of War. Aclamado pela crítica (foi vencedor do prêmio Game Of The Year de 2006) e pelos jogadores, o third-person shooter rapidamente se tornou o game mais jogado online na Xbox Live. Famoso pelas cenas fortes de violência, o jogador acompanha Marcus Fenix, um capitão do exército da COG (Coalition of Ordered Governments) durante a guerra contra a raça Locust, que surgiu do solo do planeta e quer exterminar a raça humana. Se pouca coisa aconteceu em 2008, os dois anos seguintes foram de novidades. Em 2009 Modern Warfare 2 foi lançado para Xbox 360, PS3 e PC, sendo um dos jogos mais vendidos para o console da Microsoft até então, fora a revelação do “Projeto Natal”, o que mais tarde em 2010 seria o Kinect. Uma das maiores apostas da empresa para o mercado de jogos, o Kinect revolucionou o modo de jogar. Você é o controle, a câmera captura os seus movimentos que servem como os comandos para poder interagir e controlar o seu Xbox 360.
  • 46. A aposta deu certa, atraindo os públicos infantis e casuais. Muitos jogos foram lançados, mas poucos fizeram sucesso, como as franquias Dance Central e Kinect Sports. No entanto, o ambiente precisa ser grande para o jogador poder jogar e não pode haver muita luz fazendo contato direto com a câmera para que não haja interferência nos sensores do aparelho. Os seus jogos deixam a desejar em relação ao desempenho, uma vez que o Kinect ainda foi lançado há pouco tempo e vem sendo aperfeiçoado para, quem sabe, termos uma nova versão para o novo console da Microsoft.
  • 47. Playstation 3 O Playstation 3 (oficialmente abreviado como PS3) é o terceiro console de videogame produzido pela Sony Computer Entertainment e o sucessor do Playstation 2 como parte da série Playstation. O Playstation 3 compete contra o Xbox 360, o Nintendo Wii e o sucessor deste, Wii U (apesar de pertencer a uma geração superior ao console) como parte da sétima geração de consoles de videogame. O principal recurso que distingue o Playstation 3 de seus predecessores é o seu serviço unificado de jogo online, o Playstation Network, que contraria a política oficial da Sony de depender dos desenvolvedores de jogos para conseguir tal experiência. Outros recursos do console incluem suas robustas capacidades multimídia, sua conectividade com o Playstation Portable, Playstation Vita e a utilização de formato de disco óptico de alta-definição, Blu-ray Disc, como seu meio de armazenamento primário. O Playstation 3 também foi o primeiro reprodutor no mercado de Blu-ray compatível com a especificação 2.0.
  • 48. O PS3 é capaz de produzir vídeo HD em resoluções até 1080p (1920 por 1080 progressivos). O PS3 é o único console com um drive ótico de “alta definição” interno — ambos os modelos vem com um drive Blu-ray que roda em velocidade de 2x. Um dos grandes atrativos do console da Sony, são os jogos exclusivos que, com certeza, influenciou e ainda influencia na venda do console. Grandes nomes como God Of War, Gran Turismo, Heavy Rain e vários outros.
  • 49. Wii O Wii é um console de videogame doméstico produzido pela Nintendo. É um videogame da sétima geração e o quinto console da Nintendo, sucessor do Nintendo GameCube, que foi lançado em 2001 no mercado americano e japonês. Seus principais concorrentes são o Xbox 360, da Microsoft, e o Playstation 3, da Sony. De acordo com o jornal Financial Times, o Wii era o líder de vendas de sua geração em 12 de setembro de 2007, com base nos dados de vendas das empresas Enterbrain, NPD Group e GfK.
  • 50. O Nintendo Wii também representa um marco para a Nintendo. Lançado no final de 2006, o console é o sucessor do GameCube, sendo inclusive capaz de rodar jogos deste. O que faz deste videogame tão marcante é seu joystick revolucionário: o Wii Remote (também conhecido como Wiimote). Em formato de controle remoto, este joystick não tem fio e sua jogabilidade está nos movimentos do usuário, isto é, o jogador precisa mexer o braço para jogar, simulando os gestos de uma luta de espadas ou de uma disputa de tênis, por exemplo. O Wiimote também é capaz de vibrar, conta uma saída de áudio (gerando o som de um choque de espadas, por exemplo) e pode receber acessórios extras. O Wii roda jogos por meio de um tipo de DVD, mas também é capaz de executar games dos seus antecessores a partir de um serviço on-line onde o jogador pode baixá-los. O videogame conta com 512 MB de memória interna, sendo que esta capacidade pode ser expandida por meio de cartões SD. Por levar a sério o fator diversão, o Nintendo Wii foi muito bem recebido, até mesmo por pessoas não habituadas aos jogos eletrônicos, motivo pelo qual tem um histórico de vendas tão bom quanto o NES e o SNES, por exemplo. Em agosto de 2011, a Nintendo começou a vender uma versão do Wii com dimensões reduzidas, no entanto, não houve mudanças no hardware do equipamento. Em dezembro de 2012, praticamente no ciclo final de vida do console, a Nintendo lançou no Canadá uma versão denominada Wii Mini que se caracteriza por ser ainda mais compacta, mas incapaz de acessar recursos na internet.
  • 51. Este artigo foi reproduzido do site Dw Dicas na qual todos os direitos está direcionados para o usuário Gustb do site Cp Turbo.org na humildemente disponibilizou a matéria. Todos os direitos deste artigo pertencem ao Gustb. Fontes: http://www.nintendoblast.com.br/2010/01/historia-dos-video-games-3-o- magnavox.html http://pt.wikipedia.org/wiki/Odyssey_100 http://jogos.uol.com.br/reportagens/historia http://jogosdeatari.com.br/a-historia-do-atari http://jogosdeatari.com.br/a-historia-do-atari http://www.pstart.com.br/wordpress/2012/11/26/as-cores-e-sons-do-bally-astrocade/ http://pt.goldenmap.com/SG-1000 http://www.i16games.com/historia_neogeo.htm http://www.nintendoblast.com.br/2011/04/historia-dos-video-games-23-o-nintendo.html http://www.infowester.com/nintendo.php