O poema incentiva o leitor a continuar se movendo através da vida, não importando os obstáculos, pois o movimento é a lei da natureza e da criação. O autor descreve a imobilidade como ilusão e castigo, enquanto o movimento permite evoluir e seguir em frente.
13. A imobilidade é a miragem dos tolos, o castigo
dos orgulhosos e o engano dos pseudo-sábios que
a têm como estabilidade.
14. Caminha, pois estarás cumprindo o primeiro, o
mais simples e o mais necessário mandamento
da Criação.
15. Caminha!
Caminha! Caminhar é a lei da vida.
Tudo que palpita desliza para a luz, destino final
de todos os caminhos.
Dentro da mais ínfima partícula há movimento
Dentro do movimento há outros movimentos
A inércia é uma ilusão dos sentidos
Não te condenes a imobilidade excluindo-te do
comboio evolutivo
Se há espinhos, caminha!
Se há abismos, ultrapassa-os!
Se há pântanos, arrasta-te!
Se há oceanos, navega!
Se há infinitos, voa!
A imobilidade é a miragem dos tolos, o castigo dos
orgulhosos e o engano dos pseudo-sábios que a têm
como estabilidade.
Caminha, pois estarás cumprindo o primeiro, o
mais simples e o mais necessário mandamento da
Criação.