O texto discute a natureza da verdade absoluta e como todas as verdades menores são fragmentos dela. A verdade absoluta é Deus. As grandes verdades do mundo são simples e acolhem outras verdades menores, assim como os oceanos acolhem os rios. Todas as pessoas são iguais em essência e cada um é responsável por suas próprias ações.
2. Todos somos filhos da eternidade, embora tudo seja passageiro, menos a verdade. Todos os dias entramos em contato com ela. Dai ninguém poder julgar-se iludido.
3. As grandes verdades do mundo são simples. São como oceanos que acolhem outras verdades.
4. Toda dor acaba; todo desejo algema; a essência de todo homem é igual; a cada um segundo suas obras; o amor é uma moeda aceita em todos os mundos.
5. Outras verdades são como rios, que deságuam nos oceanos. Rios se destinam a matar a sede dos homens.
6. Todo trabalho deve ser digno; todo pensamento deve ser reto; toda intenção deve ser pura; todo gesto deve ser amoroso.
7. Assim caminhando, logo entendemos que somos donos do nosso destino, pois o escrevemos com nossas ações. E nos convencemos:
8. O túmulo da tristeza é o berço da alegria, como o parto da tragédia é o prenúncio da calma.
9. A sede de nenhum homem é eterna. É substituida por outras, se passageiro do barco do progresso.
10. A busca da felicidade torna-se longa porque ele ainda desconhece sua essência.
11. A paz de consciência exige pouco: o necessário para viver e o necessário para morrer.
12. Rótulos religiosos ou de qualquer natureza não são importantes. Toda importância se reduz na transformação de hábitos e de atitudes.
13. Quando o homem agride, a agressão viaja o mundo inteiro e volta-se contra ele.
14. Existem verdades que se assemelham a riachos, pois alimentam rios: a caridade é a mãe de todas as virtudes;...
15. A fé só é inabalável quando aliada com a razão.