Este documento discute o IV Evento Anual da Latinports em Cancún sobre infraestrutura e desenvolvimento. Também aborda a controversa sanção presidencial da reforma da lei de portos no Brasil e os principais portos de contêineres na América Latina.
Desenvolvendo uma Abordagem Estratégica para a Gestão de Portfólio.pptx
IV Evento Anual da Latinports analisa desafios da infraestrutura portuária na AL
1. Abril-Junho 2013
Ano 5, No. 2
IV Evento Anual da Latinports em
Cancún
Controversa por Sanção
Presidencial da Reforma da Lei de
Portos em Brasil
Principais Portos de Contêineres
na América Latina
Ver mas... Ver mas... Ver mas...
RICHARD KLIEN:
PRESIDENTE DALATINPORTS 2009-2013
2. CONTEÚDOC
Abril
Junho
2013
Editorial
Capa
Richard Klien: Presidente
2009-2013 e Principal
Promotor da Latinports
Diseño
Julian Pineda
www.miroamarillo.com
studio@miroamarillo.com
- Controversa por Sanção Presidencial da
Reforma da Lei de Portos em Brasil
ANÁLISE
- Principais Portos de Contêineres naAmérica Latina
-América Latina Deve ter Visão de Longo Prazo para
se Posicionar como a Região do Futuro
- Chile e Panamá se Consolidam como Líderes
Latino-Americanos em Competitividade
LOGÍSTICA, COMPETITIVIDADE E PORTOS NA
AMÉRICALATINA
IV EVENTOANUAL DALATINPORTS
- Infraestrutura e Desenvolvimento
PRESIDÊNCIAE DIREÇÃO EXECUTIVADA
LATINPORTS
- Presidente que Entrega o Cargo e Diretor
Executivo se Reúnem no Rio de Janeiro
- Diretor Executivo se Reúne com o Diretor Geral
daAntaq em Brasília
- Diretor Executivo Visita Plantas da Liebherr e da
e-Tech Simulation em Miami
- “AAmérica Latina está em um Momento Único”:
Joe Biden, Vice-presidente dos Estados Unidos
AMÉRICALATINAE O MUNDO: SITUAÇÃO
MACROECONÔMICADAREGIÃO
- “AAmérica Latina entra em uma ‘Época de Ouro’:
Xi Jinping, Presidente da China
- China Substituiria a União Europeia como o
Segundo Investidor naAmérica Latina em 2015
3. Abril - Junho 2013
OCONTEÚDO
NOTÍCIAS PORTUÁRIAS LATINO-AMERICANAS
Correio
HIDROVIAS NAAMÉRICALATINA
- Governo Brasileiro Estuda Fortalecer o Modo Fluvial
Tornando-o Independente
- Na Reta Final a Licitação paraAprofundamento
ÁguasAcima do Rio Magdalena em Colômbia
- Companhia SurAmericana de Vapores Prevê um
“Cenário Complexo” para a Indústria Naval
- Hapag-Lloyd e Hamburg Süd Suspendem
Conversações para Fusão
- MSC Negocia 35% de sua Divisão de Terminais por
US$ 2 Bilhões
TRANSPORTE MARÍTIMO E PORTOS
- Brasileiro RobertoAzevêdo: Próximo Diretor da
Organização Mundial do Comércio
- México e Estados Unidos Comprometidos na
Criação da Região mais Competitiva do Mundo
- BRICS se Comprometem a Colocar em
Andamento Banco de Desenvolvimento para Infra-
estrutura
- Constituída aAliança para o Pacífico como o
Principal Bloco Comercial da Região
- OCDE Convida a Colômbia a Negociar suaAdesão
ao Grupo
AMÉRICALATINAEACORDOS COMERCIAIS
INTERNACIONAIS
PRÓXIMOS EVENTOS
- TOC CSCAméricas 2013
4. Abril - Junho 2013
Editorial
Em uma grande demonstração de integração latino-americana, realizamos com
o maior sucesso nosso quarto evento anual em Cancún, México, conjuntamente
com a Associação de Terminais e Operadores Portuários do México e a
Associação Mexicana de Engenharia Portuária, às quais enviamos nosso
especial agradecimento por meio deste espaço. Em mensagem do Presidente
da República, Enrique Peña Nieto, transmitida pelo Coordenador Geral de
Portos e Marinha Mercante, Guillermo Ruíz de Teresa, “é interesse do governo
mexicano trabalhar de forma bastante estreita, interna e externamente, com as
associações organizadoras do evento”. Este evento, cujo lema foi “Infraestrutura
e Desenvolvimento”, serviu para demostrar que embora muito tenha sido feito
nos primeiros 20 anos de reforma portuárias na América Latina, ainda falta muito
por fazer. Com esse enfoque chegou-se a importantes conclusões, que estão
registradas na Declaração de Cancún, cujo texto completo aparece em páginas
internas.
O evento de Cancún coincidiu com a finalização de um ciclo transcendental na
Latinports, liderado pelo presidente que deixa o cargo, Richard Klien de Brasil.
Um período durante o qual a associação se consolidou como porta-voz do setor
portuário latino-americano, e com esse compromisso promoveu os benefícios
do “modelo vencedor: portos públicos e operação privada”, como muito
acertadamente ele o definiu. Inicia-se agora um novo ciclo, o da “modificação
das leis para adaptá-las à situação atual da indústria e das associações público-
privadas”, como descreveu o presidente que assume, Arturo López, que sendo
um dos mais importantes empresários portuários na América Latina, é garantia
de continuidade e projeção. Em boa hora o presidente que sai e o que entra se
comprometeram a trabalhar estreitamente para o fortalecimento da associação.
Nesta edição damos especial ênfase ao excelente momento que está vivendo
a América Latina, o qual devemos aproveitar. Dá muito orgulho escutar dos
representantes das duas principais economias do mundo frases como: “A América
Latina está em um Momento Único” (Joe Biden, Vice-presidente dos Estados
Unidos) e “A América Latina entra em uma Época de Ouro” (Xi Jinping,
presidente da China). E como se fosse pouco, um representante da região, o
brasileiro Roberto Azevêdo, foi nomeado presidente da Organização Mundial
do Comércio. Devemos, então, nos preparar rapidamente para estarmos em
harmonia com as circunstâncias e tirar o melhor fruto disso, pois, tal como insta
o Fundo Monetário Internacional, “A América Latina deve aproveitar a bonança,
pois não durará eternamente”. O desafio é enorme.
Até a próxima!
Julián Palacio
Diretor Executivo
da Latinports
5. Abril - Junho 2013
IV EVENTO ANUAL DA LATINPORTS EM CANCÚN
INFRAESTRUCTURA E DESENVOLVIMENTO
Guillermo Ruíz de Teresa, Coordenador Geral de Portos e Marinha Mercante do México
Inaugurado pelo Coordenador Geral de Portos
e Marinha Mercante do México, Guillermo Ruíz
de Teresa, o evento, realizado em conjunto com a
Associação de Terminais e Operadores Portuários
e a Associação Mexicana de Engenharia Portuária,
contou com a participação de mais de 200 pessoas,
do México e de diferentes países da região. O
Coordenador Geral destacou a mensagem do
Presidente da República, Enrique Peña Nieto, quanto
ao interesse do governo mexicano em trabalhar de
forma bastante estreita com a Latinports.
O evento transcorreu com a premissa de que nos
20 anos de reformas portuárias na América Latina
“é muito o que foi feito, mas também é muito o que
falta fazer”, como acertadamente propôs Francisco
Kassian, presidente no México da multinacional de
operação portuária SAAM. De sua parte, o diretor
executivo da Latinports, Julián Palacio, disse na
sessão inaugural:
“Não é somente por protocolo que participam desta
mesa o Coordenador Geral de Portos, os presidentes
das duas mais importantes associações portuárias do
México e a Associação Latino-Americana de Portos
e Terminais, a qual represento. É a demonstração do
trabalho conjunto dos setores público e privado e da
integração do setor na América Latina, que embora
busque os mesmos objetivos dos portos mundiais,
possui características muito particulares.
“Há alguns anos, em Cartagena, a Ministra de
Fomento do anterior governo espanhol disse que
‘de pouco serve um bom porto sem uma boa
infraestrutura de transporte interno’ ”. Nada mais
acertado. As consequências de uma infraestrutura
6. Abril - Junho 2013
DECLARAÇÃO DE CANCÚN
17 de Maio de 2013
As conclusões desta reunião podem ser resumidas
na frase “é muito o que foi feito nos primeiros 20
anos de reformas portuárias na região, mas também
é muito o que falta fazer”. Quanto às atividades
específicas, vale a pena destacar o seguinte:
Mercado Mundial e Desenvolvimento Portuário:
O Pacífico está crescendo o dobro do que cresce o
Atlântico, motivo pelo qual, sem se descuidar dos
portos localizados neste oceano, deve-se trabalhar
profundamente na adequação dos portos do
Pacífico.
Multimodalismo e Logística:
Os portos por si só não são a solução para a
competitividade do comércio exterior, um tópico
onde os países latino-americanos estão muito
atrasados. Por esse motivo, deve-se trabalhar a fundo
o Multimodalismo e a Logística, devendo ser essa
a ordem em curto prazo, considerando-se que o
desenvolvimento logístico traz desenvolvimento
econômico.
Infraestrutura de Transporte:
Ainda que importantes avanços sejam notados, deve-
se dar maior ênfase a modos distintos do transporte
por estrada, a fim de reduzir custos e incrementar
eficiência, principalmente no que se refere a cargas
de transporte interno deficiente, um mal endêmico
nos nossos países, nos conduz ao que chamo ‘a
frustração do gerente portuário’, pois uma excelente
empresa com um excelente administrador pode
transformar um porto ou um terminal no melhor do
mundo, mas a deficiência no transporte interno não
traduz isso em beneficio que os países necessitam
para a competitividade do seu comércio exterior.
Nossa competitividade em nível mundial dista muito
do que o nosso potencial exige.
“Concordo, assim, com o novo Coordenador
Geral de Portos, o bacharel Guillermo Ruiz de
Teresa, com quem tive a honra de estar poucos dias
após sua posse, no sentido de basear sua gestão
na produtividade e conectividade dos portos”.
Igualmente, a Latinports fundamenta sua existência
no que traduz seu slogan: ‘Governos e Setor Privado
Trabalhando Juntos para o Desenvolvimento
Logístico-Portuário da Região’.
“Não quero deixar de fazer referência ao grande
momento que estão vivendo as economias latino-
americanas, e em particular a do México”. Cada vez
mais os olhares do mundo estão voltados para nossa
região, pois como disse o ministro de transportes do
Chile no nosso evento do ano passado em Viña del
Mar: ‘Me dá muito orgulho ver como, enquanto o
mundo está passando por uma crise muito grande,
a América Latina não apenas está aguentando como
continua crescendo’.
“Devemos, assim, estarmos preparados para o que
vem. É o melhor momento da América Latina
e devemos saber aproveitá-lo. Multimodalismo e
Logística deve ser o lema”.
Conferências do módulo Latinports você pode
consultar em o link Eventos de nosso site www.
latinports.org
7. Abril - Junho 2013
Arturo López toma Posse como Presidente da Latinports
homogêneas volumosas e longas distâncias.
Zonas de Atividades Logísticas:
Para melhorar a competitividade dos países, as zonas
de atividades logísticas internas, ou portos secos,
devem ser um complemento importante dos portos
e da conectividade.
Relações Público-Privadas:
O setor público e o setor privado cada vez mais
entendem a importância de trabalharem juntos
para um fim comum, sendo motivo de destaque as
manifestações do presidente Enrique Peña Nieto,
através do Coordenador Geral de Portos e Marinha
Mercante, quanto ao interesse do governo mexicano
em trabalhar de forma bastante estreita, tanto no
campo interno como no externo, com a Associação
de Terminais e Operadores Portuários, a Associação
Mexicana de Infraestrutura Marítima, Costeira e
Portuária, e a Associação Latino Americana de
Portos e Terminais, entidades organizadoras do
evento realizado em Cancún.
Situação Particular:
O crescimento econômico do México é bastante
destacado em nível mundial, bem como o
posicionamento dos seus principaies portos, que
de acordo com a Cepal estão no mesmo nível de
eficiência dos melhores do mundo.
O Coordenador Geral de Portos e Marinha Mercante do México, Guillermo Ruíz de Teresa (no centro da mesa),
toma o juramento de Arturo López de México como o novo presidente da Latinports,
aparecendo acompanhado do diretor executivo da associação, Julián Palacio.
8. Abril - Junho 2013
CONTROVERSAPOR SANÇÃO PRESIDENCIAL DA
REFORMADALEI DE PORTOS EM BRASIL
A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, promulgou
no princípio de junho uma lei portuária que facilita
o desbloqueio de investimentos de cerca de 13
bilhões de dólares em licitações previstas para este
ano, informou a Mundo Marítimo com base em
noticia da Reuters, mas vetou dez dos artigos do
documento aprovado pelo congresso, contrariando
boa parte dos “lobbies” empresariais aplicados ao
longo da tramitação da MP 595. “Fizemos vetos para
assegurar o objetivo principal da medida, a abertura
e a competitividade do sistema portuário, e também
para eliminar qualquer insegurança jurídica quanto à
interpretação dos textos”, disse a ministra chefe de
Gabinete, Gleisi Hoffmann, ao comentar a decisão
tomada pela presidente.
Segundo a ministra, a aprovação da lei cria as
condições para que o governo tome medidas em
vários setores, incluída a licitação de 52 áreas no
portos de Santos, o principal do Brasil, e do estado
do Pará. Até janeiro de 2014 o Governo quer
colocar em andamento a licitação do último bloco de
arrendamento portuário, incluídas outras 107 zonas
de portos no sul, sudeste e nordeste do país.
A seguir, os principais pontos vetados e que têm sido
objeto de controvérsia:
- Criação da categoria de terminal indústria;
- Proibição às empresas de navegação marítima
de operar terminais;
- Obrigatoriedade de uso do OGMO (Órgão
Gestor de Mão de Obra) na contratação de
trabalhadores integrados;
- Prorrogação de concessões em portos secos;
- Obrigatoriedade de que os contratos de
concessões tenham prazo máximo de até 50 anos;
- Vigilância dos portos somente a cargo da guarda
portuária;
- Artigo que exigia qualificação profissional de
trabalhadores portuários independentes;
- Elementos que se encarregam da renovação dos
contratos de arrendamento celebrados antes de 1993;
- Elementos que permitem a extensão dos
arrendamentos celebrados depois de 1993.
De sua parte, a Fundação Nuestro Mar, citando o Valor
e o Portos e Navíos, explicou que através dos vetos o
governo fechou as portas à prorrogação automática
de qualquer tipo de contrato de arrendamento
nos portos públicos, incluídos pelo menos 54
terminais arrendados antes de 1993. Nesse ano
entrou em vigência o último marco regulatório do
setor, revogado pela MP 595. Os operadores dessas
instalações buscavam uma renovação dos contratos,
em geral por dez anos. Os titulares de terminais
de contêineres licitados depois de 1993 também
perderam a garantia de prorrogação antecipada de
seus contratos, que expiram no início da próxima
década. Com os vetos, abre-se caminho para o
arrendamento de 159 áreas nos portos públicos, que
serão divididas em quatro lotes. A primeira ronda
de licitações, abarcando 52 terminais localizados em
Santos e no Pará, deverá efetivar-se em outubro.
Todos os demais concursos serão lançados antes de
janeiro de 2014, conforme antecipou a ministra da
Casa Civil, Gleisi Hoffmann.
9. Abril - Junho 2013
O governo também aumentou suas estimativas de
investimento em portos privados. Em dezembro
passado, a Secretaria de Portos falava de projetos
que somavam R$ 21 bilhões até 2017. Agora, as
projeções apontam para investimentos de R$ 25
bilhões, segundo a ministra. “Esses são números
preliminares”, afirmou a ministra, lembrando que
parte dos projetos de terminais privados com pedidos
apresentados à Agência Nacional de Transportes
Aquáticos (Antaq) não têm dados precisos. Com
a nova lei, acaba-se a distinção entre carga própria
e carga de terceiros, facilitando a construção de
portos privados. Dilma vetou, no entanto, a figura
do “terminal industrial” - um pleito capitaneado pelo
empresário Jorge Gerdau. Grandes empresas, como
a Vale e a própria Gerdau, que usam instalações
portuárias como último ponto de suas redes de
produção, queriam ter a possibilidade de construir
novos terminais sem qualquer processo seletivo que
envolva convocatórias públicas.
“A volta da restrição do tipo de carga a ser
movido em cada terminal portuário constitui um
obstáculo à ampla abertura do setor e ao aumento
da concorrência, objetivos primordiais da MP”,
justificaram o Ministério da Fazenda, o Ministério
do Planejamento e a Secretaria de Portos, durante
as explanações sobre o veto. Gleisi esclareceu que
a regulamentação da nova lei será feita em duas
partes. Na primeira, o governo apresentará os
detalhes do processo seletivo para a construção de
portos privados. Depois, regulamentará as questões
específicas dos trabalhadores portuários.
“Todos os acordos feitos com o Congresso Nacional,
seja com os trabalhadores, seja no âmbito da comissão
mista, foram cumpridos”, disse a ministra. Entre os
vetos relacionados com questões trabalhistas, está um
que determinava que a vigilância e a segurança dos
portos públicos seriam executadas exclusivamente
pela guarda portuária.
Além disso, para evitar que a lógica dos órgãos
gestores de mão de obra (Ogmos) fosse
obrigatoriamente adotada pelos terminais privados,
a presidente vetou uma parte da lei que estabelecia
que os trabalhadores independentes só poderiam
exercer suas atividades se estivessem inscritos na
lista de portuários, administrada pelos Ogmos. Na
justificativa desses vetos, o governo alega que as
alterações violariam o acordo negociado entre o Poder
Executivo, o Congresso Nacional e as entidades
representantes dos trabalhadores portuários.
Os legisladores reagiram com rapidez. “Vamos votar
os vetos. A presidente tem o direito de vetar e nós, o
de avaliar os vetos. Na reunião de líderes de bancada
da Câmara já se falou em realizar uma reunião com
o presidente do Senado para considerar a proposta
de avaliação dos vetos”, afirmou o líder do PMDB,
Eduardo Cunha (RJ), que foi um dos principais
negociadores do texto durante a tramitação da medida
provisória (MP).
Para Cunha, a avaliação dos vetos é uma
“autoafirmação do Congresso” e uma indicação de
que o governo “deve ter mais responsabilidade”.
“Eles [o governo] têm que ser mais responsáveis
quanto ao conteúdo das matérias aprovadas. Têm
que entender que quando aqui se vota [uma questão],
em caso de veto, este será avaliado”. Cunha rebateu
as declarações de Gleisi Hoffmann e disse que o
governo vetou trechos da Medida Provisória (MP)
para os quais havia acordo: “O acordo comigo
obviamente não foi cumprido”. Uma emenda de
sua autoria – que contemplava a possibilidade de
renovação dos contratos anteriores a 1993-, acabou
vetada.
10. Abril - Junho 2013
PRESIDÊNCIAE DIREÇÃO
EXECUTIVADALATINPORTS
Presidente Richard Klien e Diretor Executivo Julián Palacio
Ex Ministro Pedro Brito, Diretor da Antaq
Em abril passado se reuniram no Rio de Janeiro
o presidente da Latinports que está entregando o
cargo, Richard Klien, e o diretor executivo Julián
Palacio, para fazer uma avaliação dos primeiros
quatro anos da associação e planejar seu futuro.
Também no mês de abril, o diretor executivo da
Latinports se reuniu com o ex-ministro de portos do
Brasil e atual diretor geral da Agência Nacional de
Transporte Aquático, Pedro Brito, com o propósito
de estreitar as relações entre as duas entidades.
Por amável convite da Liebherr Nenzing da Áustria,
o diretor executivo da Latinports, Julián Palacio,
esteve em Miami conhecendo os últimos avanços
tecnológicos de seus equipamentos portuários.
Aproveitou essa oportunidade para visitar a E-Tech
Simulation, empresa complementar dedicada à
fabricação de simuladores para capacitação no
manejo desse tipo de equipamentos. A seguir, uma
resenha dessas importantes visitas:
Com o lema “Cumprir com a Diversidade e a
Inovação”, no dia 11 de junho de 2013 a Liebherr
realizou a grande inauguração do seu novo centro de
vendas e serviços em Miami, cujo custo foi de US$20
Presidente que entrega o cargo e Diretor
Executivo se reúnem no Rio de Janeiro
Diretor Executivo se Reúne com o Diretor Geral
da ANTAQ em Brasília
Diretor Executivo Visita Plantas de seus
Afiliados Liebherr e E-Tech Simulation em
Miami
Novo Centro de Vendas e Serviços da Liebherr
11. Abril - Junho 2013
Leopold Berthold, Diretor-geral da Divisão Marítima da
Liebherr, com o Diretor Executivo
milhões. Compareceram à cerimônia mais de 300
pessoas entre clientes e convidados.
Em termos de logística, o centro de vendas e
serviços está situado em um lugar ideal: o porto
de Miami e o Aeroporto Internacional de Miami
se encontram bem próximos do novo ponto. Isto
permite à Liebherr responder às solicitações do
cliente em pouco tempo e acelerar a distribuição de
partes e serviços. Será um hub muito importante
para a divisão de guindastes marítimos da Liebherr e
fortalecerá ainda mais as relações com as Américas
Central e do Sul e com a região do Caribe. “As novas
instalações atendem perfeitamente os requisitos
para que aumentem ainda mais as nossas vendas e
o desempenho dos serviços tanto na América do
Norte como na América Latina”, enfatizou Gernot
Schranz, presidente da Liebherr Nenzing Crane Co.
Um ponto importante a favor da construção das
novas instalações em Miami é o contínuo sucesso
na América Latina. Apenas em 2011 e 2012 foram
entregues mais de 30 guindastes móveis portuários
Liebherr. No ano de 2013, clientes da América
Latina já pediram seis LHM para impulsionar sua
capacidade nas operações portuárias.
A Lázaro Cárdenas Multipurpose Terminal S.A.
de C.V. pediu dois LHM 600. A subsidiária da
Hutchison Port Holdings está localizada na costa
pacífica mexicana. Cada guindaste está equipado
com um malacate de 104t, que será utilizado
principalmente no manejo de contêineres e carga a
granel. Outro guindaste LHM 600 está em operação
no México. O Terminal Internacional de Manzanillo
S.A. de C.V. (TIMSA) optou pelo guindaste móvel
portuário mais potente da Liebherr. O TIMSA
é um terminal multipropósito. A Montecon S.A.
iniciou operações no Porto de Montevidéu em 2000.
Desde então a frota de guindastes móveis portuários
Liebherr tem crescido de forma sustentada. Em
2013 a Montecon S.A. receberá dois poderosos
LHM 600. Na Argentina, a Buenos Aires Container
Terminal Services S.A. optou por seu primeiro
guindaste LHM 600.
O ano de 2013 parece ser o ano mais bem-sucedido
na história de entregas da LHM ao México, em parte
graças ao pedido de três guindastes LHM 600 e, em
geral, a Liebherr está otimista de que 2013 será outro
ano muito intenso na América Latina.
O novo centro de vendas e serviços também estará
enfocado em treinamento. O centro terá à disposição,
em Miami, um simulador de capacitação LiSIM®
para capacitar operadores profissionais de guindastes.
Com base em sua tecnologia de ponta, a capacitação
no simulador permite maior produtividade e
segurança, ao mesmo tempo em que são reduzidos
os custos de treinamento. A instalação dos sistemas
originais de condução da Liebherr, seu software e
hardware, garantem uma experiência de treinamento
real. Os sistemas de condução reproduzem todos os
movimentos do guindaste de forma exata, tanto em
espaço como em tempo real. O sofisticado motor
ambiental e físico LiSIM® permite um nível sem
precedentes de detalhe e realismo.
12. Abril - Junho 2013
A história teve início há vários anos, quando a
e-Tech Simulation, uma empresa dos Estados
Unidos com escritórios em 13 países, lançou um dos
simuladores mais avançados e rentáveis do mercado.
Começando com os simuladores para equipamento
portuário e depois se expandindo ao fornecimento
de simuladores para várias indústrias, como a da
construção, transporte, mineração, petróleo e gás,
entre outras, a e-Tech rapidamente se tornou o
fornecedor preferido de soluções de simulação tudo-
em-um nas Américas.
Um importante benefício do treinamento em
simulador é a capacidade de simular condições
ambientais severas, quando requerido. Isto permite
que tanto operadores experientes como aqueles em
treinamento tenham uma inestimável experiência
ao operar em condições desafiadoras. Graças ao
ambiente virtual, eliminam-se danos ao equipamento
marítimo e lesões ao pessoal. O maior acréscimo
às habilidades do operador permite que se tenha
uma operação segura e produtiva do guindaste em
condições similares e no mundo real.
Para mais informações visite www.liebherr.com
Havendo desenvolvido um conceito de mudança
da pirâmide, a e-Tech não só projeta e produz os
simuladores mais avançados, como também provê
soluções chave em mão, que a companhia denomina
DIESeL (Laboratório Eletrônico de Simulação de
Instrução e Educação Dinâmica, com sua sigla em
inglês). “Com base nas necessidades dos nossos
clientes, cada solução DIESeL está projetada para
zonas e espaços que refletem o fluxo de circulação
requerido para atingir os objetivos de treinamento;
ainda mais, reúne metodologia e currículo
desenvolvidos especialmente para o cliente”, disse
Jairo Leiva, presidente da companhia. Uma solução
DIESeL foi precisamente o que a e-Tech instalou no
Panamá, o maior hub logístico da América Latina.
Inaugurado em abril de 2012, o centro de simulação
do operador portuário está localizado na zona
Pacífica do Panamá e é administrado pelo INADEH,
o principal instituto de treinamento técnico do país
que capacita mais de 63 mil alunos por ano. Com
quatro STS, três RTG, um Guindaste Portuário
Móvel, um empilhadora à distância e três simuladores
para monta-cargas, o centro de 10.000 pés quadrados
inclui um auditório, biblioteca, lanchonete, espaços
de escritório, convertendo-se no maior centro de
simulação das Américas.
Mas o sucesso da e-Tech não termina aí; a
companhia desenvolveu outras soluções DIESeL
e forneceu simuladores a vários clientes espalhados
em muitos países. Entre eles estão o Porto de
Santos, no Brasil, que é servido através do sócio
estratégico da empresa no Brasil, o INCATEP. Este
centro profissional, altamente referenciado, treinou
e certificou mais de 15.000 alunos utilizando os
simuladores e-Tech.
Entre outros clientes de portos relacionados com
a e-Tech estão, sem se limitar: CONTECON,
Simuladores de Operação de Equipamentos
13. Abril - Junho 2013
no Equador; TECPLATA, na Argentina;
CONTECON, no México; World Shipping
School (Escola Mundial Naval), no Brasil; TRP, na
Argentina; TC BUEN, na Colômbia; Bolipuertos,
na Venezuela; e três regionais do Serviço Nacional
de Aprendizagem SENA, na Colômbia, que
prestam serviços aos portos de Buenaventura,
Cartagena e Barranquilla.
A empresa tem muitas outras soluções de simulação
para outras indústrias. Os clientes interessados nos
produtos e-Tech podem visitar os diferentes salões
de exposição em West Palm Beach (sede principal),
Colômbia, Equador, Venezuela, Brasil e Peru.
Para mais informações visite
www.etechsimulation.com
14. Abril - Junho 2013
em 2012 chegou a 261 bilhões de dólares, é “uma
fração” dos 834 bilhões de dólares obtidos pelo
intercâmbio entre a América Latina e os Estados
Unidos nesse mesmo ano. Considerou, também,
que a nova relação entre a China e a América
Latina pode ser muito proveitosa para a região. “Os
laços econômicos da América Latina com a China
podem ter um papel positivo na construção de
uma sociedade mais próspera e mais globalizada”,
destacou.
No caso particular do Brasil, Biden disse que
os interesses vão além dos laços comerciais e
econômicos que os Estados Unidos querem
estreitar ainda mais. “O Brasil é hoje um membro
muito influente de muitas instituições multilaterais,
e queremos trabalhar com eles e com os líderes do
nosso hemisfério que estão assumindo maiores
responsabilidades globais”, indicou. Em relação ao
intercâmbio comercial, que no ano passado chegou
a quase 60 bilhões de dólares, Biden declarou que
os Estados Unidos aspira dar maior penetração
e qualidade através de um incremento em suas
compras de produtos brasileiros manufaturados,
que atualmente representam quase dois terços do
comércio bilateral.
“A América Latina vive um momento único e
tem nos Estados Unidos um sócio confiável”,
afirmou o vice-presidente do país norte-americano,
Joe Biden. De acordo com a CNN Expansion, o
democrata valorizou os programas de combate
à pobreza existentes em muitos países latino-
americanos e destacou que na região estão sendo
adotadas “políticas de promoção econômica” que
têm contribuído para a “recuperação da economia
global”.
Em entrevista publicada pela revista brasileira Veja,
Biden sustentou que “nos últimos 15 anos, 56
milhões de famílias da América Latina e do Caribe
se juntaram às filas das classes médias, que agora têm
275 milhões de pessoas”, e acrescentou que “Tudo
isso reforçou a relevância da região no mundo”.
Biden negou que os Estados Unidos estejam em
decadência e rejeitou que a forte penetração da
China nos países da América Latina responda a
alguma omissão estadunidense. “A relação comercial
e de investimentos da China com a América Latina
e com o Caribe reflete a importância global que
emerge da região”, assegurou. Apontou, além
disso, que o comércio da região com a China, que
“AAMÉRICALATINAESTÁ EM UM MOMENTO ÚNICO”:
JOE BIDEN, VICE-PRESIDENTE DOS ESTADOS UNIDOS
15. Abril - Junho 2013
De acordo com a Latin Business Chronicle, com
informação extraída de A Prensa/AFP, o presidente
da China, Xi Jinping, assegurou que a América
Latina está entrando em uma nova “época de ouro”
e fez uma convocatória para um aprofundamento
dos vínculos comerciais com o seu país durante
um discurso diante do Senado mexicano, no
marco de sua visita de Estado a esse país. “O novo
contato com este continente, cheio de dinamismo
e esperança, afiança minha percepção de que a
América Latina possui condições inigualáveis a
favor do seu desenvolvimento, as mesmas que
estão se traduzindo em outra época de ouro da
América Latina no seu desenvolvimento”, afirmou
o mandatário chinês nessa visita. Nos últimos
anos, Beijing tem impulsionado uma ativa política
comercial e de investimentos na América Latina para
assegurar o aprovisionamento de matérias primas
necessárias para seu rápido crescimento e ganhar
influência geopolítica diante dos Estados Unidos.
Xi expressou a sua confiança de que a economia
chinesa, a segunda do mundo, mantenha um ritmo
de desenvolvimento “relativamente rápido”, e
convocou para que sejam aprofundadas ainda mais
as relações com a América Latina. O mandatário
ofereceu algumas cifras para expor o grande
protagonismo que continuará tendo o gigante
asiático na economia mundial: A China “investirá no
exterior mais de 500 bilhões de dólares nos próximos
cinco anos “, adiantou o mandatário, que estimou
que os cidadãos do seu país realizarão mais de 400
milhões de viagens ao exterior nesse período.
Em sua visita ao México, a segunda economia da
região depois do Brasil, Xi acordou com o seu
homólogo Enrique Peña Nieto elevar a relação
bilateral a uma associação estratégica integral. No
marco dessa nova fase das relações, Xi solicitou um
acordo para enfrentar desafios comuns e se opor aos
obstáculos do livre comércio mundial. “É necessário
repudiar conjuntamente o protecionismo e persistir
no diálogo e na consulta para solução das questões
econômico-comerciais”, afirmou o mandatário.
Xi também pediu que a relação com o México se
ativesse ao “respeito e confiança mútua para exigir
compreensão e apoio nas questões relativas aos seus
respectivos interesses vitais”.
AMÉRICALATINAENTRAEM UMA“ÉPOCADE OURO”:
XI JINPING, PRESIDENTE DACHINA
16. Abril - Junho 2013
Inclusive, um em cada cinco consultados acredita que
a China já é o país mais influente, na frente do Japão,
Índia e Estados Unidos.
Segredo Chinês
Liu Kang, professor de Estudos Culturais Chineses
do Departamento de Estudos Asiáticos e diretor do
Centro de Pesquisa sobre a China, da Universidade
de Duke, explicou ao El País que o sucesso da
China na região se deve à sua falta de intromissão
política. O que ele chama “diplomacia pragmática”
tem permitido que o investimento na América
Latina e no Caribe não esteja baseado na ideologia.
Esta política tem resultado ser mais eficaz que a
empregada no Oriente Médio ou na África. Por
exemplo, disse Kang, suas relações comerciais
com alguns países da região não dependem do
reconhecimento de Taiwan.
Segundo dados do Ministério do Comércio chinês, a
América Latina é o segundo maior destino investidor
Segundo o relatório da Latin Business Chronicle,
baseado em um estudo da Comissão Econômica
para a América Latina e Caribe (Cepal), se há algo
em comum entre as perspectivas de crescimento
econômico entre a China e a América Latina, ela é a
busca de novos mercados. Por isso, disse o relatório,
o impulso dos investimentos chineses na região até
2015 poderia deslocar a União Europeia da posição
de segundo principal investidor.
Por outro lado, de acordo com uma informação
do O País, esta influência econômica também
colocaria em risco a “relação de privilégio” que a
América Latina ainda mantém com os Estados
Unidos. Segundo uma sondagem do Barômetro das
Américas realizada pela Universidade de Vanderbilt,
esta relação com o gigante asiático é vista com bons
olhos pelos latinos. Assim, 68.2% dos cidadãos da
região consideram que essa presença na economia
é positiva, enquanto que uma porcentagem menor
(62.2%) opina o mesmo sobre os Estados Unidos.
CHINASUBSTITUIRÁAUNIÃO EUROPEIAEM 2015
COMO O SEGUNDO INVESTIDOR
NAAMÉRICALATINA
17. Abril - Junho 2013
do país, depois da Ásia. Em 2000, Pequim investiu
US$ 10 bilhões na região, em 2009 eram US$ 100
bilhões e dois anos depois, em 2011, superava
os US$ 245 bilhões. Estas cifras em contínuo
crescimento serviram como “colchão” para o
impacto da recessão econômica de 2008 na América
Latina, de acordo com o Centro Woodrow Wilson.
Estados Unidos Alerta
A maior economia da América do Norte também
aborda de maneira empírica o crescente peso da
China. Washington, não obstante, alerta sobre as
práticas comerciais da China, as condições do seu
mercado de trabalho - com uma mão de obra mais
barata que permite baixar os custos de produção - e
a falta de garantia aos direitos humanos. Estes são
apontados como fatores que favorecem a relação
comercial dos países emergentes da região com os
Estados Unidos, sua afinidade político-econômica
em comparação com Pequim.
18. Abril - Junho 2013
O movimento de contêineres nos portos da América
Latina e Caribe manteve um baixo dinamismo
em 2012 com um crescimento de 4,3%, o que
confirmou a desaceleração do comércio exterior da
região durante o ano passado, afetado pela recessão
na Europa e pelo menor crescimento nos Estados
OS PRINCIPAIS PORTOS DE CONTÊINERES NA
AMÉRICALATINAEM 2012
1 Colón (MIT, Evergreen, Panamá Ports), Panamá 3.500.000
2 Balboa, Panamá 3.300.000
3 Santos, Brasil 2.950.000
4 Cartagena (Sociedad Portuária, Contecar, El Bosque), Colômbia 2.200.000
5 Manzanillo, México 1.900.000
6 Callao (DPW/APM), Peru 1.800.000
7 Buenos Aires (inclui Exolgan), Argentina 1.650.000
8 Guayaquil, Equador 1.500.000
9 Lazaro Cárdenas, México 1.250.000
10 Caucedo, República Dominicana 1.150.000
11 San Antonio, Chile 1.050.000
12 Limón-Moin, Costa Rica 1.050.000
13 Valparaiso, Chile 950.000
14 Buenaventura (Sociedad Portuária, TCBUEN e Grupo Portuario),
Colômbia
850.000
15 Porto Cabello, Venezuela 850.000
Unidos e na China. O ranking do movimento
portuário de contêineres na América Latina e Caribe
em 2010 cresceu 15,9%, taxa que se reduziu a 13,9%
em 2011. A seguir, o Ranking 2012 preparado pela
Unidade de Serviços de Infraestrutura da Cepal, em
TEUs (números redondos):
19. Abril - Junho 2013
Principais Portos Latino-americanos Têm
Eficiência de Nível Mundial: Cepal
Em conformidade com o gráfico a seguir,
pertencente ao recente estudo preparado pela
Divisão de Infra-estrutura da CEPAL e apresentado
pela primeira vez por seu chefe Ricardo Sánchez
na conferência portuária realizada em Cancún, dos
portos do México (a partir de cinco estudados), dos
de Chile (de tres estudados) e um da Colômbia e
do Equador, tem uma produtividade semelhante os
melhores do mundo.
20. Abril - Junho 2013
A América Latina deve ter uma visão de longo prazo
em seus programas de investimento e poupança
para conseguir se posicionar nos próximos 20 anos
como a região do futuro em nível mundial, afirmou
o Banco de Desenvolvimento de América Latina
(CAF) com base no relatório “Visão para a América
Latina 2040”, segundo notícia da Latin Business
Chronicle, citando a EFE.
“Este relatório é uma advertência a todos os líderes
de instituições, públicas e privadas, da América
Latina, para que despertem da auto-complacência
em que vivem, (pensando) que estamos bem e
Colômbia: O País que Mais Cresceu em
Movimento de Contêineres
Enquanto a Colômbia, o México e o Peru são os
três países que mais aumentaram seu movimento
de contêineres na América Latina em 2012, com
crescimentos de 18%, 13% e 9%, respectivamente,
a Argentina caiu 35%. Os portos mais dinâmicos
nesses países foram: Cartagena e Buenaventura,
na Colômbia; Callao, no Peru; e Lázaro Cárdenas,
Veracruz e Manzanillo, no México. De acordo
com um relatório da Comissão Econômica para
a América Latina e Caribe (CEPAL), citado por
pela T21, ainda que o transporte de contêineres se
manteve pouco dinâmico, confirmando assim a
desaceleração do comércio exterior da região durante
o ano passado devido à recessão na Europa e o
menor crescimento nos Estados Unidos e na China,
alguns países da região “parecem ainda imunes à
desaceleração dos portos e mantiveram fortes taxas
de crescimento”.
AMÉRICALATINADEVE TER VISÃO DE LONGO
PRAZO PARASE POSICIONAR COMO
AREGIÃO DO FUTURO
vamos continuar estando, quando realmente não é
assim”, indicou para a EFE a representante do CAF
no Panamá, Susana Pinilla, ex-ministra peruana das
pastas do Trabalho e da Mulher, que no passado mês
de abril apresentou no Panamá o documento de 800
páginas preparado durante dois anos por um grupo
de pesquisadores internacionais, por solicitação da
entidade bancaria.
Destacou que a América Latina é a região em vias
de desenvolvimento melhor dotada do mundo, com
vastas áreas de terra fértil, bastante sol e abundantes
recursos hídricos, em contraste com a maioria das
21. Abril - Junho 2013
regiões em desenvolvimento, entre elas, a África,
um setor importante da Ásia e o Meio Oriente. Não
obstante, detalhou como a América Latina passou
de ser o “continente” com as maiores vantagens no
mundo no final da década de 70, para atualmente se
situar como uma região média, em quase similares
circunstâncias que a África. Afirmou que a América
Latina, no princípio da década de 1980, começou
um processo de estancamento que lhe fez perder
seu ritmo constante de crescimento e sua trajetória
como a região em desenvolvimento mais avançada e
próspera.
América Latina Será a Principal Exportadora de
Grãos no Mundo
O Centro de Estudos Econômicos do Colégio
do México, a Sidesa da Costa Rica, o Instituto de
Estudos Peruanos (IEP), a Rimisp do Chile e o
Grupo Ceo/Forges da Argentina convocaram um
grupo de peritos para analisar os possíveis cenários
e fazer propostas e sugestões sobre como enfrentar
Indicou que em 1981 a América Latina representava
31% do PIB dos países em desenvolvimento,
proporção que caiu a apenas 20% em 2009,
enquanto que o PIB do Brasil e do México era um
terço maior que o da Índia ou da China, situação
esta que mudou drasticamente até 2009. Esse ano
-indicou- o produto interno bruto da Índia foi um
terço maior que o do México, enquanto que o da
China foi 50% maior que o de toda a América
Latina. Disse que em 1980 o Brasil e o México eram
as duas maiores economias emergentes do mundo
e a América Latina tinha quatro países na lista das
10 maiores, enquanto que atualmente as 10 maiores
economias emergentes estão na Ásia.
Para Pinilla, é necessário um trabalho muito mais
profundo, políticas de Estado coerentes e de duração
muita maior e que, além disso, sejam acompanhados
do trabalho e da colaboração do setor privado. “É
necessário realizar um esforço muito maior em
nível de investimento e de poupança (...) e ter uma
visão de longo prazo, que gere uma transformação
com alta tecnologia que melhore a competitividade
total dos fatores, especialmente o capital humano”,
indicou. Afirmou que, entre as recomendações,
ressalta a necessidade de melhorar a educação,
principalmente técnica, produzir tecnologia para
não depender “exclusivamente” da exportação de
matéria prima, e fortalecer a região com base em sua
riqueza natural, cultural e histórica.
22. Abril - Junho 2013
Por seu lado, o coordenador do informe, Andrew
Powell, assessor principal do Departamento de
Pesquisa do organismo internacional, destacou
que “os potenciais benefícios da melhoria na
utilização de recursos são muito significativos”
na região latino-americana. Entre as coisas que
podem ser melhoradas, sublinhou a alta taxa de
trabalho informal, que na América Latina atinge
56% dos empregos, e o escasso investimento em
os desafios para que a agricultura contribua para
o desenvolvimento. A conclusão, de acordo com
o IEP, foi de que a América Latina será no futuro
a principal exportadora de alimentos do mundo,
pois tem 30% da água do planeta, o que representa
uma situação privilegiada, razão pela qual recursos
agrícolas ganharão protagonismo econômico na
região. O IEP acrescentou que a América Latina é
uma das duas únicas regiões com terras agrícolas
disponíveis, ainda que sua completa utilização exigisse
investimentos em infraestrutura e desenvolvimento
tecnológico que permitam sua utilização sustentável,
segundo informou a Latin Business Chronicle, com base
em noticia da Gestión.
O estudo também indica que, no novo contexto
internacional, os recursos naturais agrícolas têm uma
crescente importância econômica e que as estratégias
de desenvolvimento para a agricultura ganham maior
protagonismo, devendo por isso ser estabelecido um
adequado equilíbrio entre as distintas contribuições
que ela pode dar ao desenvolvimento.
A Latinports considera da maior importância as
conclusões do estudo, pois isso necessariamente
conduzirá a uma maior atenção às hidrovias da
região e à conectividade dos portos fluviais com os
centros de produção, como está fazendo o Brasil e
tardiamente a Colômbia (ainda que antes tarde do
que nunca).
América Latina Poderia Crescer nos Níveis
Asiáticos
A Latin Business Chronicle, citando o diário
econômico Portafolio, da Colômbia, e a agência EFE,
informou que segundo o Banco Interamericano
de Desenvolvimento - BID, o crescimento da
América Latina e do Caribe, atualmente em torno
de 4%, poderia atingir níveis próximos aos dos
países asiáticos ao realizar reformas econômicas
estruturais no mercado de trabalho ou um maior
investimento em infraestruturas. “A questão é que
existe uma oportunidade que há de se aproveitar para
que América Latina cresça como os países asiáticos,
em vez de 4% a 6%”, assegurou à EFE José Juan
Ruiz, economista chefe do Banco Interamericano
de Desenvolvimento (BID), depois da apresentação
do relatório “Reformular as Reformas: Como a
América Latina e o Caribe podem escapar de menor
crescimento mundial”.
23. Abril - Junho 2013
O Fundo Monetário Internacional (FMI) instou as
economias latino-americanas a aproveitar algumas
condições favoráveis externas “que não durarão
eternamente”, e assim assentar as bases de um
“crescimento sustentável” no futuro, informou a
Latin Business Chronicle citando a EFE. Em seu novo
relatório regional, o Fundo recomendou que os
países latino-americanos e do Caribe redobrem as
defesas macroeconômicas em um momento em
que é esperado um crescimento regional de 3,4%
para 2013 e de 3,9 % para 2014, impulsionado pela
abundância de financiamento e robusta demanda de
matérias primas.
infraestruturas. Também explicou que o espaço fiscal
e monetário para a tomada de medidas contracíclicas
é notavelmente inferior ao que existia antes da crise e
que parte destas reservas já foi consumida, sendo por
isso importante incidir nestas reformas estruturais
para revitalizar o crescimento.
Apesar desse ambiente positivo, o relatório adverte
também sobre os riscos em médio prazo, derivados
de um potencial “endurecimento” das condições
de financiamento mundiais e a possibilidade de
uma “forte desaceleração nos países emergentes
da Ásia, com seus conseguintes efeitos nos preços
das matérias primas”. “As condições ainda são
favoráveis, mas não durarão eternamente”, afirmou
em um comunicado o diretor para o Hemisfério
Ocidental do FMI, o mexicano Alejandro Werner,
em Montevidéu, onde teve lugar a apresentação
oficial do relatório. O diretivo do Fundo alertou
que começam a ser vistos sinais de moderação
nos preços das matérias primas, tendência esta que
poderia se intensificar, e insistiu em que as taxas
de juros aumentarão à medida que as economias
avançadas melhorem.
No estudo, o organismo internacional adverte que
apesar da boa situação econômica geral da região,
existem distintos desafios em função da estrutura
econômica particular dos países. Por um lado, situa
as economias da região financeiramente integradas
aos mercados internacionais (Brasil, Chile, Colômbia,
México, Peru e Uruguai), que segundo as projeções
crescerão a uma taxa media de 4,3 % em 2013,
e para “as quais é importante calibrar as políticas
macroeconômicas”. Por outro lado, o organismo
internacional indicou que os países centro-
americanos e caribenhos continuam com altos níveis
de endividamento e por isso deveriam “consolidar o
quanto antes suas posições fiscais”.
Fundo Monetário Internacional Insta a América
Latina a Aproveitar a Bonança “Que não Durará
Eternamente”
24. Abril - Junho 2013
Cepal Reduz Prognóstico de Crescimento da
América Latina em 2013
Segundo a Latin Business Chronicle, citando a Reuters,
a Comissão Econômica para a América Latina e o
Caribe (CEPAL) reduziu ligeiramente a projeção
de crescimento para a região, dos 3,8% previsto
em dezembro a 3,6%-3,7% para este ano, disse
em Montevidéu, no princípio de abril, a secretaria
executiva do órgão, Alicia Bárcena. “Achamos que
alguns países não atingirão o nível de crescimento
que tínhamos esperado”, disse Bárcena, e
acrescentou que é mais provável que no final a cifra
média da região fique em 3,6%. “Esperamos que
seja melhor para Argentina e Brasil, mas somos
cautelosos em nossas projeções porque obviamente
o que vemos com muita clareza é que a Europa
continuará em uma recessão”, adicionou, agregando
que a Europa registraria uma contração de 0,6%
no Produto Interno Bruto. “Isso para nós impacta
muito, principalmente no canal comercial. Enquanto
não tivermos com clareza para onde se perfila o
contexto mundial, ainda continua sendo um contexto
muito incerto”, assegurou a chefe da CEPAL.
Peru Liderará o Crescimento Econômico da
América do Sul em 2014
O Fundo Monetário Internacional - FMI, em seu
relatório Perspectivas Económicas: As Américas,
apresentado em maio, indicou que neste ano
o crescimento econômico será liderado pelo
Paraguai (11%), seguido de longe pelo Peru (5.5%).
Entretanto, o FMI projetou que o Peru liderará
o crescimento econômico de América do Sul em
2014, com um avanço de 6,1%, enquanto que o do
Paraguai diminuirá para 4.6%, menos da metade
estimada para este ano.
De acordo com o relatório o Peru terminará este
ano com a menor inflação da América do Sul
(2,1%), seguido pela Colômbia (2,4%) e Chile (3%).
Opostamente, as taxas inflacionárias mais altas
neste ano serão reportadas pela Venezuela (28%),
Argentina (10.1%), Uruguai (7.8%), Guiana (6%),
Brasil (5.5%) e Paraguai (5%). Em 2014 o Peru se
manterá como o país com a menor inflação da região
(2%). Depois do Peru, as economias sul-americanas
que mais crescerão no próximo ano são: Guiana
(6%), Bolívia (5%), Chile (4.6%), Paraguai (4.6%),
Colômbia (4.5%), Suriname (4.5%), Brasil (4%) e
Uruguai (4%). Os países que reportarão os menores
crescimentos na região são Venezuela (2.3%),
Argentina (3.5%) e Equador (3.9%).
Por outro lado, de acordo com pesquisa da
consultora Grant Thorton, citada pela Gestión, no
primeiro trimestre do ano o Peru liderou o ranking
mundial de otimismo empresarial, seguido das
Filipinas, Emirados Árabes Unidos, México e Chile.
Pela primeira vez, nenhuma economia BRIC (Brasil,
Rússia, Índia e China) está entre os primeiros lugares.
25. Abril - Junho 2013
O Chile e o Panamá encabeçam pelo terceiro ano
consecutivo o Ranking de Competitividade da
América Latina, elaborado semestralmente pelo
Instituto de Competitividade da ADEN Business
School, uma instituição educativa empresarial
originária da Argentina, que em abril apresentou
seu relatório na capital panamenha. O estudo situa
o Chile em primeiro lugar, com 82 pontos sobre
um total de 100, seguido pelo Panamá com 77,2.
Em abril e outubro de 2012 o Chile ocupou o
primeiro lugar, com 81,4 pontos em ambos os casos,
e o Panamá o seguiu com 76 no primeiro deles e
74,7 pontos seis meses depois. Atrás do Chile e do
Panamá, desta vez se situam: Costa Rica, com 74,1
pontos, Uruguai (73,1), México (71), Brasil (70,6),
Peru (68,8), Colômbia (68,2), Argentina (64,5),
Equador (64,5), El Salvador (63,6), Paraguai (61,9),
Guatemala (60,5), Honduras (60,4), República
Dominicana (59,4), Nicarágua (59,3), Venezuela
(57,1) e Bolívia (56,4).
Desde que em 2010 o Instituto começou esta
avaliação, as duas nações latino-americanas têm
se mantido à frente com ligeiras variações. A
ADEN avalia dez aspectos para determinar
o Índice: cobertura de necessidades básicas,
aspectos institucionais, infraestrutura, estabilidade
macroeconômica, saúde, educação, expectativas da
população, concorrência nos mercados, eficiência nas
relações trabalhistas e acesso à tecnologia, confirmou
o responsável pelo estudo, o argentino Alejandro
Trapé. O ranking é elaborado por indagação dessas
dez variáveis nos 18 países mais importantes”, que
representam 99% do Produto Interno Bruto (PIB)
da América Latina, explicou o diretivo. Não incluem
economias como a de Antígua e Barbuda, Bahamas
ou Belize por seu reduzido tamanho, e Cuba pela
carência de dados fidedignos, apontou.
Segundo Trapé, a medição feita está baseada em
dados fornecidos por organismos financeiros
internacionais, instituições oficiais dos países e
“ocasionalmente” por alguma empresa privada de
medição com sólido prestígio, cuja lista publicam no
documento. O ranking tem uma margem de erro de
5%, e por isso em alguns casos o que há entre países
são empates técnicos pela pouca diferença entre suas
médias.
CHILE E PANAMÁ SE CONSOLIDAM COMO LÍDERES
LATINO-AMERICANOS EM COMPETITIVIDADE
26. Abril - Junho 2013
Estado da São Paulo informa que a presidente Dilma
Rousseff está preparando a criação de mais uma
estatal, que terá a tarefa de cuidar dos portos fluviais,
hidrovias e esclusas do país, atribuições que até
agora são do DNIT(Departamento Nacional de
Infraestrutura de Transporte). O jornal destaca que,
com isso, o governo Dilma em três anos criará o
mesmo número de estatais da gestão de Lula em oito
anos. Caberá a essa nova estatal projetar, construir,
operar, manter e restaurar a estrutura de navegação
por rio, hoje muito abaixo de suas possibilidades e do
potencial do país.
Ainda em gestação, a “Hidrobrás” teria dupla
vinculação, reportando-se tanto ao Ministério
dos Transportes quanto à Secretaria de Portos da
Presidência (SEP), responsável hoje pelos terminais
marítimos. A principal justificativa para a criação é
que sob o guarda-chuva do DNIT os portos fluviais
e hidrovias ficam em segundo plano, pois a autarquia
concentra suas atividades na gestão da imensa malha
rodoviária. “Países com as dimensões do Brasil não
têm órgãos multimodais (para gestão de mais de
um tipo de transporte), como o DNIT”, argumenta
a autoridade governamental envolvida no projeto,
explicando que o Brasil não usa um terço de sua
GOVERNO DO BRASIL ESTUDAINDEPENDÊNCIADO
MODO FLUVIAL
capacidade hidroviária. “Para você potencializar isso,
precisa de alguma especialização”, sustenta.
O ex-ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos,
que transferiu o cargo ao ex-senador César Borges
(PR-BA), diz que o objetivo do governo é tirar a
estatal do papel este ano. “Estamos trabalhando com
uma reestruturação onde se considera uma empresa
para cuidar de portos fluviais e manutenção das vias
navegáveis”, afirmou, sem dar maiores detalhes.
Segundo Passos, a continuidade dependerá do novo
Nova estatal gera choque de informações no
governo
Mas, segundo o Estado, a Casa Civil desmentiu em
nota o projeto, ao mesmo tempo em que o ministro
da Secretaria dos Portos, José Leônidas Cristino,
dizia que a ideia ainda deve ser aprofundada e que
uma decisão final não foi tomada. No entanto,
Cristino “não quis se comprometer”, conforme o
texto, e afirmou que uma decisão final a respeito
ainda não foi tomada. No final, a matéria diz que o
ministro destacou que com a Medida Provisória 595,
a chamada MP dos Portos, a Secretaria dos Portos
passa a ser responsável pelos terminais fluviais e
lacustres, enquanto as hidrovias permaneceram com
o DNIT, que também é o responsável pela gestão
das rodovias e ferrovias. Ele observou que estão
em pauta no governo alternativas para estimular o
desenvolvimento na navegação por rios, com base
em um plano elaborado pela Antaq. “Se vamos
investir uma quantidade expressiva de recursos nas
27. Abril - Junho 2013
rodovias e ferrovias, deveremos também incluir as
hidrovias”, defendeu.
A matéria da Valor informa que, em meio a
informações desencontradas, um auxiliar da
presidente Dilma Rousseff disse que a criação de
NARETAFINALALICITAÇÃO PARAO
APROFUNDAMENTO ÁGUASACIMA
DO RIO MAGDALENAEM COLÔMBIA
Barrancabermeja, 250 quilômetros águas abaixo,
visando tornar navegável o rio no centro do país,
onde está concentrada a maior parte do PIB do país.
Dos três consórcios selecionados estão empresas
muito importantes, como a belga Jan de Nul e a
holandesa VanOord. A licitação, no valor de US$600
milhões incluindo dez anos de manutenção, deverá
ser aberta formalmente no mês de agosto.
Três consórcios internacionais, entre os nove
que se apresentaram, foram selecionados pela
Cormagdalena para participar da licitação para
as obras de canalização entre Porto Salgar,
a 150 quilômetros por estrada de Bogotá, e
uma nova estatal para cuidar de hidrovias e portos
fluviais ainda não foi totalmente decidida, mas está
em “fase de amadurecimento” e seu lançamento
tende a ocorrer no segundo semestre. O pacote
deverá incluir a primeira concessão de um corredor
28. Abril - Junho 2013
COMPANHIASURAMERICANADE VAPORES PREVÊ
“CENÁRIO COMPLEXO”
PARAAINDÚSTRIANAVAL EM 2013
descritas” antes. Luksic adicionou que “a complexa
situação financeira da maioria dos concorrentes foi
um fator estabilizador durante 2012 e continuará
sendo, segundo nosso julgamento, durante este
ano de 2013”. Sendo assim, a comunicação indica
que “a evolução do mercado em 2013 dependerá
fundamentalmente da racionalidade das medidas
que sejam tomadas pelas companhias navais”.
Ademais, reconheceu que “ainda que a crise
da indústria não terminou, sim observamos
mudanças que podem ser determinantes na
recuperação e estabilidade da indústria em médio
e longo prazos, produto das enormes perdas que
a indústria naval como um todo enfrentou desde
a crise de 2009”. De todos os modos, Luksic
diz que “apesar da volatilidade e riscos, somos
otimistas quanto ao futuro da CSAV, (e por isso)
temos feito grandes esforços por transformar
a CSAV em uma companhia eficiente, mais
capitalizada, enfocada nos seus clientes e com
uma forte presença nos mercados latino-
americanos, onde estimamos haver vantagens
competitivas”
“A indústria naval, em geral, ainda sofre por
desequilíbrios de oferta e demanda que geram uma
importante volatilidade nos fretes e, portanto,
na receita das empresas”. É esta a análise feita
pela Companhia SurAmericana de Vapores (CSAV),
de acordo com informação da Mundo Marítimo,
citando o Diario Financiero. Na carta aos acionistas
da Memoria 2012, o falecido empresário Guillermo
Luksic fez menção às mudanças que a indústria
teve de fazer, o que levou a um “aumento da frota
paralisada que já está há vários trimestres nos
níveis de 5% (…), e ao aumento de operações
conjuntas, entre outras”. Isto, explicou, “permitiu
que durante o ano de 2012, que sob o ponto
de vista da economia mundial foi um ano
significativamente mais difícil que o de 2011, as
tarifas de frete tenham sido significativamente
melhoradas em relação a 2011, sem prejuízo de
ainda não atingir os níveis históricos de tarifa”.
Entretanto, “a projeção de entrega de novos
navios pelos estaleiros neste ano de 2013 ascende
a aproximadamente 10% da frota mundial. Isto
se compara com uma projeção de crescimento da
indústria em uma faixa de 5% a 7% dependendo
dos distintos analistas”. Isso desencadeará, diz a
carta, “um cenário complexo para a indústria em
2013, que deverá prosseguir com as medidas
29. Abril - Junho 2013
Os acionistas da Hapag-Lloyd e da Hamburg
Süd chegaram de mútuo acordo à conclusão de
descontinuar as conversações temporariamente,
informou a World Maritime News. “A Hamburg
Süd não deseja comentar publicamente os
temas dos pontos discutidos. Entretanto, quer
expressamente colocar que os proprietários da
Hamburg Süd – diferentemente da impressão
transmitida em vários artigos da imprensa – sim
favorecem de forma positiva uma saída à bolsa da
nova companhia resultante da fusão, se chegarem
a ser cumpridas certas condições”, declarou a
companhia em um comunicado de imprensa. A
Junta Assessora e a Junta Diretiva da Hamburg
Süd têm a firme visão que a fusão entre Hapag-
Lloyd e a Hamburg Süd seria muito benéfica para
ambas as companhias, bem como para Hamburgo
como lugar de embarque.
HAPAG-LLOYD E HAMBURG SÜD SUSPENDEM
CONVERSAÇÕES DE FUSÃO
MSC NEGOCIA35% DE SUADIVISÃO DE TERMINAIS
NO VALOR DE US$2 BILHÕES
A Mediterranean Shipping Company (MSC)
negociou 35% de sua divisão de terminais
(Terminal Investment Limited TIL) com o fundo
de investimento Global Infrastructure Partners
(GIP) e um grupo de seus co-investidores, segundo
comunicado conjunto publicado no princípio
de abril, informou a Port Finance International. O
fechamento do negócio é esperado para a metade
do ano e está sujeito à obtenção de aprovações
relevantes.
A Terminal Investment Limited (TIL) foi fundada
no ano de 2000 para assegurar cais e capacidade de
terminal nos principais portos usados pela MSC,
cuja sede está em Gênova. Desde então, a TIL foi
crescendo até se tornar o sexto maior operador de
terminais do mundo, com interesses em cerca de
30 terminais. Com sede em New York, o GIP é
30. Abril - Junho 2013
Roberto Azevêdo, diplomata brasileiro
um fundo de investimento com US$15 bilhões sob
sua responsabilidade.
“Estamos extremadamente satisfeitos por unir
forças com o GIP, um dos maiores e mais
experimentados fundos de investimento”, disse
Diego Aponte, vice-presidente da MSC. “Através
desta sociedade estamos reforçando nossa divisão de
terminais, o que nos permitirá no futuro capitalizar
oportunidades e crescimento. Isto complementará
a estratégia da MSC de manter uma posição de
liderança na indústria”. De sua parte, Adebayo
Ogunlesi, presidente da junta diretiva do GIP,
comentou: “Estamos satisfeitos por entrar nesta
excitante nova sociedade com a MSC. Isto está
alinhado com a nossa estratégia de desenvolver
os melhores acordos com os líderes da indústria.
Esperamos trabalhar estreitamente com a MSC
no crescimento e melhoramento deste portfólio
de alta qualidade em terminais ativos de
contêineres”.
É o primeiro latino-americano a encabeçar a
Organização Mundial do Comercio (OMC) desde
sua criação em 1995, e sucederá o francês Pascal
Lamy tomando posse em setembro próximo,
segundo informou Portafolio, citando a agência EFE.
No final do processo de consulta privada feita a
cada um dos 159 países membros da organização, a
balança se inclinou a favor do candidato do Brasil,
contra quem concorria o ex-ministro mexicano de
Comércio e reconhecido negociador de tratados
de livre comércio. Herminio Blanco. Fontes
diplomáticas brasileiras disseram que, pouco
antes de ser conhecida a vitória de Azevêdo, ele
recebeu uma ligação telefônica de Blanco, que o
parabenizou pela qualidade e limpeza com que
realizou sua campanha, ao mesmo tempo em
que lhe confirmou que aceitava o resultado.
Azevêdo, de 55 anos, é um respeitado diplomata
que dedicou a maior parte de sua carreira a
questões econômicas e comerciais, e seu trabalho
tem estado vinculado -em distintas etapas-
diretamente com a representação do seu país na
OMC, em Genebra. Há cinco anos é embaixador
do Brasil na OMC, onde seu país tem um papel
preponderante entre as nações latino-americanas
e em desenvolvimento. É reconhecida sua fina
diplomaciaeéconsideradoprofundoconhecedor
de uma instituição que, por coincidência, se
encontra em uma situação de paralisia desde
que ele foi nomeado embaixador. Assumirá
suas novas funções em 1º de setembro próximo,
assim que o francês Pascal Lamy tiver finalizado
seu segundo mandado à frente da instituição que
dirigiu nos últimos oito anos.
BRASILEIRO ROBERTOAZEVÊDO SERÁ O PRÓXIMO
DIRETOR DAORGANIZAÇÃO MUNDIAL DO
COMERCIO
31. Abril - Junho 2013
Presidentes dos Estados Unidos e do México, Barack Obama e
Enrique Peña
A Latin Business Chronicle, citando a Milenio e a
Notimex, informou que no marco da recente visita
de Barack Obama, presidente dos Estados Unidos,
ao México, ambos os governos se comprometeram
a trabalhar para fazer da América do Norte a região
mais competitiva e dinâmica do mundo, destacou
a Secretaria da Fazenda e Crédito Público (SHCP).
NoRelatórioSemanaldoPorta-Voz,adependência
expôs que entre o México e os Estados Unidos “há
grandesoportunidadesdecooperaçãoembeneficio
das nossas populações”, e que ambos os países
representam um bloco econômico e comercial
único em nível mundial, devido ao alto grau de
integração e complementariedades que existem
entre suas economias. Neste marco, informou que
o governo federal referendou seu compromisso
de impulsionar o crescimento econômico interno
através das reformas estruturais, a fim de avançar
na formação de uma região norte-americana mais
forte e competitiva. Isto para fazer com que esses
acordos internos e transformações se convertam
em realidade e em melhoria para os bolsos das
famílias mexicanas por meio de mais e melhores
empregos. “É por isso que, no marco da visita do
presidente Barack Obama ao nosso país, ambos
os governos se comprometeram a trabalhar para
fazer da região norte-americana a região mais
competitiva e dinâmica do mundo. Entre ambos
os países há grandes oportunidades de cooperação
em beneficio das nossas populações”, destaca.
Em 2012, o crescimento real anual da economia
estadunidense foi de 2,2% (em comparação com
1,8% em 2011). No entanto, no último trimestre
do ano passado o crescimento dos Estados Unidos
mostrou sinais de fraqueza (passou de um
crescimento anual de 3,1% no terceiro trimestre a
-0,1% no quarto trimestre). No México, o PIB real
cresceu 3,9% em 2012 e, em resposta à fraqueza
do crescimento nos Estados Unidos, a atividade
econômica mexicana foi em parte afetada, sendo
que para este ano o crescimento anual real da
economia seria de 3,5. Entretanto, para reduzir as
vulnerabilidades que surjam nos Estados Unidos,
busca-se que nos seguintes anos o crescimento
econômico do México seja impulsionado desde o
interior, precisa a SHCP.
Ambiciosas, as Reformas Econômicas do
México: Barak Obama
De sua parte, em sua visita ao México o
presidente dos Estados Unidos, Barack Obama,
afirmou que as reformas “ambiciosas” que estão
sendo trabalhadas no México farão com que a
economia entre ambos os países seja reforçada e
mais competitiva para juntos enfrentarem outros
MÉXICO E ESTADOS UNIDOS COMPROMETIDOS NA
CRIAÇÃO DAREGIÃO
MAIS COMPETITIVADO MUNDO
32. Abril - Junho 2013
Prêmio Nobel de Economia, Paul Krugman
Francisco González, Presidente do Conselho de
Administração do BBVA
mercados. Destacou que, em questão econômica,
a relação entre ambos os países é das mais frutíferas
do mundo, com um fluxo de mais de 1 bilhão de
dólares, o que coloca o México como o segundo
mercado em exportações. Insistiu em que quanto
mais competência seja gerada, o México terá um
sócio firme, já que “quando um prospera, o outro
também o faz”.
Crescer, o Desafio do México: Prêmio Nobel de
Economia Paul Krugman
Não obstante o exposto, o crescimento continua
sendo o principal problema para o México apesar
da perspectiva favorável quanto à sua economia,
considerou o prêmio Nobel de Economia 2008,
Paul Krugman, segundo informação da CNN
Expansión. “Tudo funciona muito bem, exceto
a taxa de crescimento”, disse o economista.
O especialista indicou que nos últimos anos
as taxas de crescimento no México superaram
as de economias emergentes, como o Brasil;
entretanto, se situam entre 3% e 4%, distantes
das que registram nações como a Índia ou a
China.
Krugman considera que o México, sim,
tem mostrado avanços em sua dinâmica de
desenvolvimento social, o que em algum
momento deverá ser refletido no crescimento
econômico; mas deve encontrar a via para
explorar sua economia. “Eu sou otimista de que
este crescimento vai acelerar (...) mas continuo
esperando o caso de uma economia milagrosa”,
disse o prêmio Nobel. “O México, na maioria
dos casos, é uma historia feliz”, acrescentou.
O Governo mexicano espera que a economia
cresça 3,5% este ano, ainda que o Fundo
Monetário Internacional e analistas do setor
privado têm reduzido seus prognósticos nas
últimas semanas diante da desaceleração da
economia estadunidense.
O México é um Exemplo para Muitas
Economias do Mundo: BBVA
O México se tornou um exemplo para muitas
economias no mundo por ter conseguido manter
uma gestão responsável no manejo das finanças
públicas e impulsionado reformas estruturais que
buscam ganhar competitividade e estimular o
crescimento, disse Francisco González, presidente
do conselho de administração do BBVA.
No marco da Reunião Nacional de Conselheiros
Regionais, o diretivo ressaltou que o México
conta com forças sólidas em sua economia e por
33. Abril - Junho 2013
A presidente Dilma Rousseff, do Brasil, conversa com o presidente anfitrião Jacob Zuma, da África do Sul, na presença dos outros presidentes do
Grupo BRICS: Manmohan Singh da Índia, Xi Jinping da China e Vladimir Putin da Rússia.
isso se coloca entre as nações menos vulneráveis
do mundo, e assegurou que a crise na Europa não
afetou a BBVA Bancomer. González mencionou
que o país mostra indícios que o levarão a
atingir um crescimento potencial superior aos
3% nos dois próximos anos. “O México tem
se consolidado como uma das economias com
menores vulnerabilidades macroeconômicas do
mundo, não apenas tem um nível de dívida baixo
e um perfil sólido, como também tem um déficit
de conta corrente moderado, níveis de reservas
internacionais adequados e uma linha de crédito
contingente do Fundo Monetário Internacional”,
comentou.
BRICS SE COMPROMETEMACOLOCAR EM
ANDAMENTO BANCO DE DESENVOLVIMENTO PARA
INFRA-ESTRUTURA
De acordo com a agência EFE, na última reunião
do Grupo BRICS (Brasil, Rússia, China e África
do Sul) realizada em Durban, no final de março,
ficou decidida a criação de um banco próprio
de desenvolvimento como uma alternativa
financeira internacional, o que terá como objetivo
“mobilizar recursos, fomentar a construção de
infraestruturas e o desenvolvimento sustentável”
em países emergentes e em vias desenvolvimento,
segundo explicou o presidente de África do Sul,
34. Abril - Junho 2013
Jacob Zuma. A presidente do Brasil, Dilma
Rousseff, indicou que o banco será chave em “um
dos aspectos mais decisivos” da contribuição dos
BRICS à economia global, que é “o financiamento
do desenvolvimento”. Uma vez em andamento, a
instituição servirá de complemento a instituições
como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o
Banco Mundial (BM), que os BRICS consideram
excessivamente controladas pela Europa e pelos
Estados Unidos. A reunião de Durban também
serviu para estabelecer um centro de estudos dos
BRICS, assim como um conselho de negócios com
o qual o bloco fomentará as relações comerciais
entre seus sócios.
OspaísesdoBRICSrepresentam42%dapopulação
mundial e cerca de 45% da força de trabalho
existente no planeta, segundo dados do grupo. Em
2012, o Brasil, a Rússia, a Índia, a China e a África
do Sul somaram 21% do produto interno bruto
(PIB) mundial, e o comércio entre eles atingiu um
total de 282.000 milhões de dólares. Em 2014
o Brasil receberá a sexta reunião do grupo, cujo
crescimento e necessidade de investimentos em
plena crise financeira multiplicou sua importância
no cenário econômico global.
A Aliança do Pacífico, formada pelo Chile,
Colômbia, México e Peru, confirmou-se hoje
como modelo de integração regional ao anunciar
que concluiu 92% da desoneração de tributos
em seu comércio de bens e serviços e que os
demais 8% serão concluídos no final de julho,
informou a Latin Business Chronicle, citando o
Emol.economia. O anúncio foi feito pelos titulares
de Relações Exteriores e de Comércio dos quatro
países em uma roda de imprensa em Villa de
Leyva, cidade colonial do centro da Colômbia,
para apresentação dos avanços da VIII Reunião
Ministerial do bloco, que examinou o acordado
na reunião presidencial celebrada em maio, em
Cali.
“Temos avançado tão rápido que as rotas estão
quase todos cumpridas”, disse a chanceler
colombiana María Ángela Holguín, anfitriã
da reunião junto com o seu homólogo de
Comércio, Indústria e Turismo, Sergio Díaz-
Granados. Holguín disse que a Aliança avança
para “uma integração profunda” que inclui,
além do livre comércio, a abertura de escritórios
comerciais ou embaixadas conjuntas, a livre
mobilidade de pessoas, o fortalecimento da
educação e das pequenas e médias empresas,
entre outros fatores. A chanceler anunciou,
além disso, que o leque de países observadores
da Aliança continuará ampliando-se porque
foram recebidas solicitações de incorporação da
Turquia, Coreia do Sul, China e Estados Unidos,
o que em sua opinião demonstra o grau de
interação que o bloco latino-americano terá com
resto do mundo. Se aprovada sua incorporação
como observadores, estes países se somarão
à dúzia de nações de várias partes do mundo
que atualmente têm este status na Aliança,
ALIANÇADO PACÍFICO
APROFUNDASUAINTEGRAÇÃO
PELAVIADO LIVRE COMÉRCIO
35. Abril - Junho 2013
mecanismo que, segundo disse à Efe o chanceler
mexicano José Antonio Meade, “é uma boa
plataforma para mirar à Ásia”.
Dos avanços obtidos, o que mais repercussão
econômica deve ter é o acordo de desoneração de
tributos, que segundo o ministro de Comércio
da Colômbia será concluído antes do final de
julho, tal como solicitaram os presidentes na
reunião de Cali. “Obtivemos um consenso de
quase 92% dos bens e o resto faremos de forma
gradual; com isto cumprimos a ordem dos
presidentes de que antes do final do mês de julho
tenhamos concluído a negociação comercial”,
disse Díaz-Granados. O ministro explicou que
a desoneração de tributos dos 8% restantes será
negociada em breve em uma reunião de vice-
ministros dos quatro países membros que será
realizada em Santiago de Chile. “Antes de 30
de julho deveremos fechar essa negociação e
comunicá-la aos membros da Aliança”, reiterou.
Uma vez concluída esta negociação comercial,
será assinado o acordo sobre tarifa zero,
complementar ao Acordo Marco que deu origem
à Aliança do Pacífico, cujos países somam 210
milhões de habitantes, equivalentes a 35 % da
América Latina e Caribe, e representam 33 % do
comércio da região. A Aliança como “um grande
mercado integrado”, segundo o ministro Díaz-
Granados.
Os países da Organização para a Cooperação
e o Desenvolvimento Econômico (OCDE),
convidaram hoje a Colômbia e a Letônia para
iniciar negociações visando uma próxima adesão,
ao mesmo tempo em que expressaram sua intenção
de fazer o mesmo com a Costa Rica e a Lituânia
em 2015, informou o diário econômico Portafolio.
Os ministros dos 34 Estados membros da OCDE
decidiram fazer o convite durante o exame das
candidaturas dos pretendentes ao ingresso, em sua
reunião anual em Paris.
A Colômbia tinha formalizado o desejo de se
integrar à organização em janeiro de 2011 durante
uma visita a Paris do presidente Santos, quando
justificou essa intenção visto que a OCDE “é o
clube das boas práticas”. “A Colômbia e a Letônia
deixaram claro que seu ingresso é crítico para o
seu desenvolvimento e seus esforços de reformas”,
indicou o secretário geral da organização, José
Ángel Gurría, que também adiantou que ambos
os países “enriquecerão nossa experiência coletiva
e reforçarão a OCDE como fonte de políticas
públicas efetivas e inovadoras”. Gurría também
enfatizou que a decisão de hoje “sublinha o
compromissodaOCDEdeumamaiordiversidade
entre seus membros e reforça seu papel como
um estabelecedor de padrões e como a ‘casa das
melhores práticas’”.
OCDE CONVIDAACOLÔMBIAANEGOCIAR SUA
ADESÃOAO GRUPO
36. Abril - Junho 2013
O que é a OCDE?
As origens da Organização para a Cooperação
e o Desenvolvimento Económico - OCDE
remontam ao ano de 1960, quando 18 países
europeus, mais os Estados Unidos e o Canadá,
uniram forças para criar uma organização dedicada
ao desenvolvimento global. Hoje em dia conta
com 34 países membros do mundo todo, desde a
América do Norte e do Sul até a Europa e a região
Ásia-Pacífico. Essa organização inclui muitos dos
países mais avançados do mundo, mas também
países emergentes como o México, o Chile e a
Turquia. Também trabalha bem próxima aos
gigantes emergentes, como a China, a Índia e o
Brasil, e com as economias em desenvolvimento
da África, Ásia, América Latina e Caribe. Juntos,
a meta continua sendo construir um mundo mais
forte, mais limpo e mais justo. A Rússia está em
negociações para se tornar membro da OCDE e
agora mantém estreita relação com a Indonésia
e com a África do Sul através do programa de
“maior compromisso”. Com eles, a OCDE reúne
ao redor de sua mesa 40 países que compõem
80% do comércio e do investimento mundial,
assumindo um papel fundamental na solução dos
desafios enfrentados pela economia global.
Gurría informou que se reuniu em Paris com o
presidente Santos, que lhe solicitou o ingresso ao
clube dois anos atrás. “A Colômbia não partirá
do zero em sua adesão ao grupo. Eles vinham se
preparando,éumassuntodeEstado”,acrescentou.
O organismo, conhecido como o ‘Clube dos
países desenvolvidos`, indicou que trabalharão “de
forma bastante estreita” com a Costa Rica e com
a Lituânia daqui até o inicio das conversações de
adesão em 2015. Para a Colômbia e a Letônia, o
passo seguinte é o estabelecimento de calendários
individuais com os comitês responsáveis pelos
aspectos substanciais do trabalho da organização.
Entre os atuais membros há dois países
latino-americanos: México e Chile. Este último
tinha se incorporado em 2010 na última fase de
ampliação, junto com Israel, Estônia e Eslovênia.
37. Abril - Junho 2013
Miami Airport Convention Center
O Evento Portuário da Cadeia Logística de
Contêineres
O porto firmou-se como o vínculo crítico dentro
da cadeia logística de contêineres. Qualquer
afunilamento ou demoras que ocorram junto ao
cais ou no interior do porto afetam drasticamente
o tempo que toma para que a carga chegue ao seu
destino final. Assim, os portos precisam processar a
carga de uma maneira eficiente e efetiva, utilizando
as tecnologias de ponta disponíveis no mercado. O
TOC situa o porto no centro da cadeia logística, em
linha com os seus 40 anos de história e herança.
Ao longo dos anos, o TOC construiu uma sólida
reputação como o portfólio de eventos mais
confiável nas indústrias marítima, naval, portuária e
de terminais. Os eventos agora renovaram o enfoque
Próximos Eventos
Abril - Junho 2013
TOC CSC Américas 2013
Outubro 1-3, 2013
Miami Airport Convention Center (MACC)
Miami, Estados Unidos
na cadeia logística, convertendo-se no evento de
negócios e networking por excelência dentro da rede
logística de contêineres.
A exposição e conferência do TOC Cadeia Logística
de Contêineres é o ponto global de reunião dos
portos, terminais, companhias navais, 3PLs e
exportadores. A exposição é uma vitrine para a
tecnologia e operações portuárias e de terminais, e
a conferência está focada na colaboração dentro da
cadeia logística de contêineres.
O diretor executivo da Latinports, Julián Palacio,
será um dos importantes palestrantes convidados. O
programa do evento, as instruções para a inscrição
e reservas no hotel-sede podem ser encontrados no
site web www.toc-events.com
Os afiliados à Latinports terão uma tarifa especial,
e por esse motivo os interessados podem entrar em
contato com jpalacio@latinport.org
38. EspanholaOHLVenceLicitaçãodoTerminal
2 do Porto de Valparaíso
No início de abril a companhia espanhola OHL
venceu a licitação do terminal 2 do porto de
Valparaíso, após superar a oferta apresentada pelo
consorcio conformado pelo Grupo de Empresas
Navais, Besalco e Port America, informou a Latin
Business Chronicle, citando o diário La Tercera.
O gerente geral da Empresa Portuária Valparaíso,
Harald Jaeger, informou que o projeto contempla
um investimento próximo aos US$400 milhões.
Já o diretor da OHL, Sergio Marino, destacou
que “estamos conscientes de que fizemos uma
oferta agressiva porque nos interessava esta obra,
que tem muitíssimo potencial”, e explicou que
dependendo da demanda a construção poderia
ser realizada em uma ou duas etapas. O terminal
terá capacidade para albergar dois navios post
panamax e alguns navios menores. No total, o cais
contempla 725 metros, dos quais a primeira fase
inclui 350 metros, conforme as bases da licitação.
Cartagena Avança para se Tornar Megaporto
de Nível Mundial
Segundo o diário El Tiempo, o projeto Mega
2017 contempla, em suas duas etapas, um
investimento próximo a um bilhão de dólares.
O porto de Cartagena das Índias, imerso
em uma grande renovação tecnológica e de
infraestruturas, aspira ser um dos 30 melhores
megaportos do mundo em 2017, quando terá
capacidade para mover até cinco milhões de
contêineres. O projeto Mega 2017 visa que
até esse ano Cartagena mova o dobro dos
contêineres atuais, carga similar à que hoje em
dia passa pelos portos estadunidenses de Los
Angeles, Long Beach ou Nueva York.
Sua evolução apoia esse ambicioso plano,
já que as instalações do porto passaram de
96.000 contêineres movidos em 1993, quando
se outorgou a concessão à Sociedade Portuária
que o administra, a cerca de 2,3 milhões.
Este porto já recebe Post Panamax, navios de
comércio marítimo que carregam até 14.000
contêineres, e o desafio em infraestrutura é poder
mover essa carga internacional de forma mais
rápida e, além disso, favorecer a exportação de
produtos nacionais a outros países. Conta com
Notícias Portuárias Latino-Americanas
Abril - Junho 2013
Chile Colômbia
39. Abril - Junho 2013
seis guindastes tipo pórtico que descarregam
a mercadoria dos barcos, e neste momento
trabalha na instalação de um sétimo, que
ampliará a capacidade da plataforma. E entre
as obras que estão sendo projetadas com vistas
à construção do megaporto, está a dragagem
no mais profundo do leito marinho para poder
receber barcos de 14 a 16 metros de calado.
O capitão reformado da Armada Nacional e
gerente da Sociedade Portuária, Alfonso Salas,
assegurou, em uma entrevista para a EFE, que
a chave para a competitividade está em criar as
melhores condições na região caribenha. “Se os
colombianos querem fontes de trabalho e gerar
bem-estar, a única forma é gerar elementos que
tenham uma demanda externa”, apontou. E tudo
isso acontece para que a Colômbia disponha
de um porto de primeira categoria no Caribe,
cujo desenvolvimento comercial está ligado à
ampliação do Canal de Panamá. “O lugar de
maior infraestrutura comercial no século XXI é a
área do Caribe”, enfatizou o gerente da Sociedade
Portuária sobre a ampliação do Canal. Esta
empresa trabalha, além disso, visando melhorar
o transporte de mercadorias desde o interior do
país até o porto de Cartagena, em um projeto de
transferência de contêineres desde o porto fluvial
de Gamarra, no navegável rio Magdalena, o
maior da Colômbia. Salas antecipou que em dois
ou três anos serão concretizados os avanços deste
projeto: “Estamos nos estudos”, salientou.
Esses planos sem dúvida beneficiarão o comércio
exterior da Colômbia, cujas exportações em
2012 atingiram quase 60,3 bilhões de dólares
e a previsão é de que neste ano somem 70
bilhões. Mas a competitividade dos produtores
colombianos tem outro desafio: diminuir o
custo do frete terrestre por onde transita a maior
parte da mercadoria exportada, um custo que,
segundo a Associação Nacional de Empresários,
é mais cara que em países como os Estados
Unidos, México, Holanda ou Alemanha. Neste
sentido, Salas deixou claro que para transportar
mais mercadoria nacional é necessário “construir
novas estradas e melhorar as existentes”.
Atualmente o porto de Cartagena utiliza um
moderno sistema pelo qual controla cada
caminhão que entra ou sai de suas instalações,
para aperfeiçoar o tempo de carregamento e
descarregamento, atribuir prioridades e reduzir
o impacto ambiental que representa menos
horas de consumo de combustível. O objetivo
é que os caminhões fiquem o menor tempo
possível estacionados esperando entregar ou
receber carga. Finalmente, a aposta da Sociedade
Portuária de Cartagena é construir a infraestrutura
necessária para responder às necessidades dos
TLC firmados pela Colômbia com vários países,
entre eles os Estados Unidos, que está a ponto de
completar um ano de vigência. No seu primeiro
ano de vida, este TLC proporcionou importantes
benefícios a setores colombianos, como o das
flores, têxtil e de hidrocarbonetos.
Inicia Operações o Novo Terminal de
Contêineres em Barranquilla
Com a chegada, no final de junho, de três
guindastes pórtico procedentes de Miami, está
previsto para o princípio do mês de agosto o
início das operações do Barranquilla Container
Terminal, BCT, o primeiro terminal dessa
cidade colombiana dedicado exclusivamente a
contêineres, com um investimento que ascende
40. Abril - Junho 2013
De acordo com comunicado da Comissão Executiva
Portuária Autónoma - CEPA, os interessados na
Começa Processo Licitatório do Porto de La
Unión
El Salvador
aos US$60 milhões. Alejandro Múnera, gerente
comercial do BCT, informou que darão
início às operações com os três guindastes
pórtico Panamax de baixo perfil, equipamentos
atualmente inexistentes em Barranquilla, que
lhes permitirão uma alta eficiência com os
navios. “Vamos oferecer serviços do mesmo
nível que oferecem os demais terminais da
Costa Caribe e da América Latina”, enfatizou o
executivo. Destacou que o Porto de Barranquilla
necessitava deste projeto, pois dos 100% de
carga de importação e exportação movida neste
porto, 62% são produzidos localmente. Indicou
também que o BCT contará com capacidade
para mobilizar 116 mil TEUs por ano, e como
projeção para 2013 estima-se que mobilizarão
cerca de 24 mil contêineres.
Esta obra é resultado de um joint venture entre a
SSA International, um dos maiores operadores
de terminais do mundo, e a Sociedade Portuária
de Santa Marta através de sua filial em
Barranquilla, a Sociedade Portuária do Norte.
licitação para a operação do Porto de La Unión
poderão obter as Bases de Pré-Qualificação de forma
gratuita baixando-as diretamente do site eletrônico
de compras públicas http://www.comprasal.gob.
sv . Para formalizar sua participação, deverão enviar
notificação ao correio eletrônico uaci@cepa.gob.sv,
com a seguinte informação:
Assunto: Solicitação de Inscrição
Nome da Pessoa Jurídica Interessada, Nome do
Representante Legal ou Procurador, Números de
Telefones e Fax, Endereço dos Escritórios, Endereço
do Correio Eletrônico de Contato e confirmação da
descarga satisfatória das Bases da Pré-Qualificação.
O recebimento dos Documentos de Pré-
Qualificação se dará nos dias 13, 16 e 17 de setembro
de 2013 das 8h00 às 15h:00, e a Abertura dos
Documentos de Pré-qualificação ocorrerá em 17
de setembro de 2013 às 15h15, horário oficial de El
Salvador. Para maiores informações, os interessados
poderão se comunicar com a UACI da CEPA,
através do correio eletrônico uaci@cepa.gob.sv, pelos
telefones (503) 2218-1229 ou por fax (503) 2218-
1226.
41. Abril - Junho 2013
China Estudará a Possibilidade de Construir
um Corredor Ferroviário que Conecte o
Atlântico ao Pacífico
De acordo com a revista Semana, à medida que
aumentam as dúvidas sobre a viabilidade do
polêmico canal interoceânico que supostamente
construirão os chineses na Nicarágua, surge a
possibilidade de uma alternativa mais realista
no México. O presidente da China, Xi Jinping,
e o do México, Enrique Peña, assinaram no
princípio de junho, na capital asteca, um acordo
para estudar a possibilidade de construção de
um corredor industrial de 300 quilômetros, por
meio do qual se uniriam o Atlântico e o Pacífico
através dos portos de Coatzacoalcos (Veracruz)
e Salina Cruz (Oaxaca). O projeto, que seria
de transporte ferroviário, custaria 60 bilhões de
dólares, e o fato de haver um acordo preliminar
entre os dois presidentes lhe dá uma clara
vantagem sobre o projeto nicaraguense.
Governo dá em Concessão Construção de
Canal Polémico
De acordo com a Portfólio de junho, a Assembleia
Nacional da Nicarágua aprovou uma concessão
por 50 anos a uma empresa chinesa com sede
em Hong Kong, para que promova, projete,
México
Nicaragua
construa e maneje um ambicioso projeto de
canal interoceânico no país centro-americano,
que teria um custo de 40 bilhões de dólares.
A concessão favorece a HK Nicarágua Canal
Development Investment Co. Limited (HKND
Group), presidida pelo advogado chinês Wang
Jing, que também é chefe da Xinwei Telecom
Enterprise Group, empresa à qual foi adjudicada
no ano passado uma concessão para operar
telecomunicações celulares. A companhia chinesa
escolhida terá poder absoluto sobre as tarifas do
futuro passo, de expropriar, mudar os cursos de
água e subcontratar.
A ideia é que esse canal concorra com o canal
de Panamá, e prevê a construção de um canal
fluvial para unir a costa Caribe à do Pacífico,
um porto de aguas profundas em ambas as
costas, um corredor ferroviário ou canal seco
para transporte de carga entre os dois litorais,
zonas de livre comércio, aeroportos e um
ducto para hidrocarbonetos, paralelo ao canal.
Segundo a ‘Lei Especial para o Desenvolvimento
de Infraestrutura e Transporte Nicaraguense
concernente ao Canal, Zonas de Livre Comercio
e Infraestrutura Associados’, a empresa HKND
Group poderá concessionar os subprojetos
a outras empresas. Além disso, entrega à
companhia fundada há apenas 10 meses o
42. Abril - Junho 2013
poder absoluto sobre as tarifas do futuro canal,
o de expropriar qualquer terreno que considere
necessário, e o de utilizar ou desviar por sua
conveniência todos os cursos de água, enquanto
obriga o Estado nicaraguense a renunciar a
qualquer tipo de imunidade em caso de conflito.
A concessão é prorrogável por outros 50 anos.
O Governo do presidente Daniel Ortega estima
que o Canal de Panamá é inadequado para os
novos navios da família Maersk Triple E, e que
o novo canal daria passagem a esses navios com
medidas de 400 metros de longitude, 59 metros
de largura e 73 metros de altura. Os estudos
preliminares estariam concluídos até 2015,
quando teria início a construção do projeto. O
Governo estima que o Produto Interno Bruto
(PIB) do país crescerá 15% em 2015, com o
inicio das obras. Os estudos definirão a rota
entre pelo menos cinco possíveis trajetos desde a
costa do Caribe que passam pelo lago Cocibolca,
com cerca de 8.000 quilômetros quadrados e a
maior reserva de água da América Central, para
confluir com o rio Brito, na região de Rivas, no
Pacífico.
Porto de Montevidéu Sairá Favorecido por
Medidas Alfandegárias Argentinas
Um artigo do El País de Montevidéu, citado pela
Latin Business Chronicle, toma a informação do
diário argentino Clarín, segundo o qual a maioria
das empresas navais estão desviando parte das
cargas em trânsito para o Paraguai, Bolívia e
Brasil desde portos argentinos ao de Montevidéu.
O Clarín precisou que a transferência foi iniciada
Uruguai
de forma gradual pelas empresas Maersk,
Hamburg Süd, CMA CGM, CSAV, China
Shipping, MSC, Cosco e Evergreen. Adiantou,
por sua vez, que este ano poderia aumentar em
15% a quantidade de contêineres em trânsito
com destino ao Paraguai recebida pelo terminal
uruguaio.
“As principais afetadas são as empresas
paraguaias, cujo comércio exterior é canalizado
por meio das companhias marítimas que chegam
a Buenos Aires e as companhias navais locais que
fazem o transbordo das cargas até Assunção em
barcos menores”, indicou o periódico argentino.
Uma nova norma alfandegária, instituída em
março pela Administração Federal de Ingressos
Públicos, estabeleceu que todas as cargas em
trânsito devem tramitar uma nova declaração
jurada com dados e informações que antes não
se exigiam, e passar quase sem exceções pelo
denominado “canal vermelho” da Alfândega.
O Clarín explica que com o novo esquema
de fiscalização, os agentes alfandegários e
companhias navais empresas têm que presentar
uma declaração jurada com os dados dos
vendedores e compradores e a fatura da operação
comercial. Além disso, por imposição da
Alfândega, devem enviar todos os contêineres
para “verificação”, quando antes só eram
inspecionados aqueles que eram considerados
“suspeitos”. E acrescenta que os controles
efetuados às cargas em trânsito têm um custo
43. Abril - Junho 2013
Vejo que a Latinports está
crescendo e proporcionando
um impacto positivo aos
portos da América Latina.
Parabéns.
John Rydlund
Senior Port Planner
Cardno TEC Inc.
USA
tarifário para as companhias navais que oscilam
entre US$ 375 (por uma “verificação em piso”
de um contêiner de 20 pés) e US$ 2.000 por
uma “inspeção exaustiva” em um contêiner de
cargas soltas de 40 pés. Neste caso, o custo da
verificação equivale ao valor total do frete pago
entre Europa e Buenos Aires.
Em 2012 foram mobilizados cerca de 120.000
contêineres com cargas transbordadas para
o Paraguai. Sessenta e cinco por cento dos
transbordos foram feitos na Argentina
-maioritariamente em Buenos Aires- e os 35%
restantes no Uruguai. As projeções para este
ano indicam que mais de 50% dos contêineres
mudarão de barco em Montevidéu.
Agradeço o envio do boletim,
que tem uma informação
muito interessante.
Rafael Torres
Presidente
Latingroup
Colômbia
Definitivamente interessante.
Parabéns.
Marco A. Robalinho
Secretário Geral
Companhia de
Desenvolvimento Urbano da
Região do Porto do Rio de
Janeiro
Brasil
Correio