1. HANSENÍASE
Profa Carla Pires – UFPA e UEPA
Dermatologista e Hansenóloga
Mestre em doenças Infecciosas

2. Carla Pires
Belém-PA

3. Aspectos epidemiológicos
• Doença infecto-contagiosa;
• Evolução lenta;
• Acomete pp pele e nervos periféricos;;
• Sinais e sintomas dermato-neurológicos
epiderme
derme
subcutâneo
nervo

4. HANSENÍASE
Agente Etiológico
• Causada pelo
Mycobacterium leprae

5. HANSENÍASE
Vias de Transmissão
(de homem a homem)
-Vias aéreas superiores

6. PATOGÊNIA
Exposição
Não Infecção
Infecção Com doença
Sem doença
Boa resistência
Pauci
Pouca resistência
Multi

7. Classificação
• Madri, 1953:
Tuberculóide
Lepromatosa
Indeterminada
Boderline ou dimorfos

8. Ridley & Jopling, 1996. Espectral

9. Operacional (OMS)
• Visa o tratamento multidrogas utilizando
como critério o número de lesões.
• Paucibalares  Até cinco lesões cutâneas.
• Multibacilares  Mais de cinco lesões
cutâneas.

10. Aspectos clínicos

11. Aspectos clínicos
• Sinais e sintomas dermatológicos:
– Máculas (manchas);
– Placas (lesão com relevo).
– Nódulos.
– Tubérculos.

12. As lesões de hanseníase
apresentam alteração da
sensibilidade:
Hipoestesia (diminuida).
Anestesia (ausente).
Hiperestesia (aumentada).

13. MHI

15. MHI

17. MHI
Não há comprometimento de tronco nervoso.
Alteração da sensibilidade térmica.

21. MHT

22. MHT

24. • Alteração de sensibilidade térmica e
dolorosa.
• Troncos nervosos podem ser
envolvidos, em geral, intensamente.

25. MHD
• Bordos irregulares.
• Contorno interno mal
definido.
• Geralmente vários
troncos nervosos.
• Lesões satélites.

26. MHD

29. MHD

30. MHD
• Numerosas lesões
• Aspectos variados
• Placas mal definidas,
foveolares, nódulos.
• Acomete muitos troncos
nervosos.
• Baciloscopia positiva com
muitos bacilos.

32. MHD

35. MHV
• Facies leonina
• Destruição nasal
• Madarose
• Lesões orais
• Alterações oculares

37. MHV
Hansenomas

44. HANSENÍASE
Facial
Auricular
Radial
Ulnar
Mediano
Radial
cutâneo
Fibula
r
Tibial posterior
. O comprometimento dos troncos
nervosos é observado quando
houver:
 Alteração da função
sensitivo-motora da área
de inervação.

45. Dano do nervo mediano
Sensitivo

46. Dano do nervo radial

47. Dano do nervo ulnar

48. Dano do nervo tibial posterior

49. HANSENÍASE
Lesões Neurológicas
.
Lagoftalmo unilateral 
Paralisia do músculo orbicular
das pálpebras, inervado por um
ramo do nervo facial.

50. Lagoftalmo

51. DIAGNÓSTICO
CLÍNICO

53. DIAGNÓSTICO
• Um caso de hanseníase é uma pessoa que apresenta
uma ou mais das seguintes características:
– Lesão (ões) de pele com alteração da sensibilidade;
– Acometimento de nervo(s) com alteração
sensitivo/motora;
– Baciloscopia positiva.
Brasil, 2009.

54. DIAGNÓSTICO CLÍNICO
• Anamnese – história clínica e epidemiológica;
• Avaliação Neurológica.
• Avaliação dermatológica: pesquisa da
sensibilidade  Térmica, dolorosa e táctil.

59. XX
XX
XX

66. BUSCAR
COMUNICANTES

72. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
• Baciloscopia: lóbulos auriculares, cotovelos e lesão;
– Utilidade para classificar PB/MB ou de recidiva;
– Casos negativos não afastam o diagnóstico –
paucibacilares;
• Histopatologia

73. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
• Baciloscopia da linfa

75. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
• Baciloscopia da linfa
IB = É a média dos quatros locais
IM = Quantidade de bacilos integros isolados
Demora de 0.6 a 1/ ano (média de 0,8)

76. DIAGNÓSTICO COMPLETAR
• Histamina

77. Histamina a 1:1000
Pele sadia  Triplice Reação de Lewis
Ponto eritematoso no local – 20 a 40 s – Vasod
 Eritema de 3-5 cm de diâmetro – 60 a 120 seg -
vasod por reflexo nervoso de um axônio local
 Urtica – 2 a 3 min – Transudato pelo ↑ da
permeabilidade vascular.

80. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
• Histopatologia

81. epiderme
derme papilar
derme reticular

82. Glândula sudorípara écrina
nervo
ductos écrinos

84. nervo
Infiltrado inflamatório

87. Dermatite granulomatosa

88. TRATAMENTO
• HANSENÍASE TEM CURA E DEVE SER TRATADA NAS
UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE.
Etapas do tratamento:
– Tratamento quimioterápico específico (PQT);
– Acompanhamento: tratamento das intercorrências
e complicações;
– Prevenção e tratamento das incapacidades.

89. ESTADOS REACIONAIS
• São reações do sistema imunológico frente ao M.
leprae;
• Ocorrem nos casos tanto paucibacilares quanto nos
multibacilares;
• Causam danos teciduais e incapacidades;
• Não contra-indicam o tratamento específico.

90. ESTADOS REACIONAIS
• Fatores preciptantes:
Infecções intercorrentes
Gravidez e puerpério
Vacinação
Stress físico e psicológico.

91. ESTADOS REACIONAIS
 Reação tipo 1 ou reversa: imunidade celular
Surgimento de novas lesões, infiltrações e edema das
lesões antigas, neurite;
 Reação tipo 2: imunidade humoral
Eritema nodoso hansênico (ENH): nódulos vermelhos
dolorosos, febre, dores articulares, mal estar geral.
Eritema multiforme, orquite, etc…
MB

92. MHT – REACIONAL (Tipo 1)

93. MH – REACIONAL (Tipo 1)

98. Reação tipo 2 - Eritema nodoso