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MARVIN CROSS
(organizador)
SE7E ESTAÇÕES POÉTICAS

Coletânea de poemas diversos reunindo nomes da nova geração da Poesia e
artes intercaladas do cenário artístico-cultural amapaense

MACAPÁ-AP/ DEZEMBRO, 2012
LEIA-ME

O projeto SETE ESTAÇÕES POÉTICAS nasceu em minha mente durante
a primeira FLAP (Feira de Livros do Amapá), com intuito de reunir alguns
amigos e conhecidos da seara poética jovem de Macapá. É notável que a
cena artística na cidade tem crescido com o advento da Internet. Ao
espalhar pelas redes sociais os endereços de seus blogs, os novos escritores,
músicos, poetas, atores e simpatizantes das artes acabaram iniciando,
provavelmente sem querer, um movimento que tem avançado em divulgar
mundo afora o que o Amapá produz nos mais variados formatos da
criatividade. O movimento poético é um dos mais proeminentes, com
grupos formados e encontros regulares dos mesmos. E o número de novos
poetas apenas cresce.
Nas páginas a seguir, você se deliciará com textos criados exclusivamente
para essa coletânea, em que seus respectivos autores toparam o desafio de
colocar o maquinário mental (e o coração) para funcionar em prol de temas
universais e comuns ligados à alma humana, aos sentimentos que
impulsionam ou retraem as mais diversas atitudes dos indivíduos.
Todos os autores tem uma visão diferenciada de mundo, de vida, o que
confere a este livro percepções únicas sobre paixão, medo, coragem e
outros assuntos que podem surgir numa roda informal de conversa ou num
debate acadêmico fervoroso.
A natureza tem quatro estações definidas, mas a vida humana pode ir além.
Escolhemos apenas sete facetas nas quais podemos explorar essa rica
complexidade, em versos envolventes e profundos. Embarque conosco e
apaixone-se por esse belo pedaço de talento do Amapá.

Marvin Cross, organizador da coletânea e um dos autores
Outono cálido
(SAUDADE)
O BARCO DA SAUDADE
Um barco de papel
Que se vai pelo córrego
De longe já se sabe
Ele só leva
Saudade...
(Pedro Stkls)

AQUELE FIM DE TARDE
Do meu amor o que eu guardo são lembranças
Primeiro beijo em um memorável fim de tarde
Seus lindos poemas, carinhos e apelidos de casal
Piadas inteligentes acompanhadas de boas risadas
Saudade da alquimia do cheiro da pele com perfume
Essas lembranças me enchem de pressa e desejo
De encontrar brevemente o meu amado namorado
Se toda viagem que eu fizer apertar o meu peito assim
Prometo tirar meu coração antes de fazer as malas
(Cássia C. Monteiro)
É SÓ SAUDADE
― Doutor, está alta minha pressão?
― Não!
― É diabetes, então?
― Nem chega perto disso.
― Mas o meu peito dói. Falta-me o ar...
― É só saudade, menino. Vá seu amor encontrar.
(Rodrigo Ferreira)

RISOS
Senti aquela dor aguda, sofrida
De quando ríamos dos detalhes
Dos mais fugazes e sagazes
Aos mais sórdidos
Ficaram eles na lembrança
Amarrotada dos pães com café
Isso, amigo, assim que é
Que os teus dias sejam nada mais... que paz!
(Marvin Cross)
AND THE TRUTH IS…
Como pode ser?
Ouvir a tua voz e tremer...
Mas depois descobrir que não eras tu, era o fantasma da saudade a
se entreter!
Saudade, cortante como dor.
Amor ...
Uma hora... Tu não chegas... Deve estar com outro na cama...
De que vale o esforço de quem ama?
A saudade colocou palavras em minha boca!
Destruiu meu orgulho e deixou minha temperança rouca.
Entregou-te meu coração em um embrulho.
Sei que querias ir devagar, entrementes, foi a saudade quem
instigou este esbulho!
(Tiago Quingosta)
Inverno pesado
(TRISTEZA)
SOBRE A TRISTEZA
Tristeza é morrer de amor
E o outro continuar vivendo...
Tristeza é morrer
Para os detalhes da vida...
Tristeza é
Aceitar as desventuras do destino...
Tristeza é não ter saudade...
Tristeza é
Sentir o gosto amargo do mundo
Por mais de um minuto...
(Aline Monteiro)

MELODIA EM MINHA MENTE
Esse acorde de guitarra
Esses olhos marejados
Que doce dilúvio fluente
De onde vem esse som?
Ó, suave melodia crescente
Dispo-me em segredo e dor
Como se perdera grande amor
Mas é só a certeza passageira
De mais um dia que se vai
E vai... e morre... e passa
(Marvin Cross)
DIAGNÓSTICO
Com licença, doutor,
Que de tristeza entendo bem:
Portanto, peço o favor
De me poupar a consulta também.
Sei os sintomas dessa dor
E não pagarei um só vintém:
A cura para a doença do amor
Médico algum tem.
(Lara Utzig)

TEMPO ESGOTADO
Quando em mim bateu saudade
De te ter, assim, distante
Não suprimi a vontade
E vaguei em liberdade
Ao teu corpo aconchegante.
Mas não pude te alcançar
No meu mundo desabei
Pois arranjaste outro rei
Para ao teu lado mostrar.
Muito tempo eu demorei.
(Rodrigo Ferreira)
QUANDO É TRISTEZA
Colhendo amoras no quintal de Gaia, sorrindo,
Acenando para o porvir, esperando o teu olho sorrir,
Descobri por simples acaso que o acaso não é causo.
Quando é tristeza a tua boca quase se contrai,
Esse caso ao acaso me passou pela cabeça,
Por pretexto apertei-me contra ti.
A minha triste vontade de sorrir era ilusão,
A tua mão na minha mão quase suando,
A imensidão do Mar Atlântico.
Observando quando é tristeza, observando,
Observei a dor andando, tua dor observando,
Observei o céu sem brilho e folhas se observando.
Quando é tristeza de quando em quando, quando,
Tristeza breve é de quando em ando, quando tristeza é,
Quando é tristeza, tristeza sendo quando é.
A dor no peito andando a pé, a dor sem jeito,
A dor no peito que é o que é, quando tristeza,
Tristeza é quando não se é quando se é.
Se ou foi ou não, se sim se não, ou são ou não,
Então, se é ou era não era e é, mas, se fez ou fazes,
Tanto faz tristeza quando é não é verão, inverno não.
(Genniffer Moreira)
Inverno soturno
(SOLIDÃO)
SÓ
Quarto vazio
Vida fria
Coração no escuro
Não era inverno
Mas sem seu calor
A vida congelou
Parou...
E a solidão
Se apossou dos dias
Me tomou para si.
(Thiago Soeiro)
FLUI
O legado da solidão que há em minha alma
É o vazio que vaza em pingos e viaja solitário
Na chuva salgada das minhas tristes lágrimas
(Cássia C. Monteiro)

SOLI (CI) TUDE

Frio constante,
Na alma errante.
Piche impregnado no âmago como se tivesse fumado a lamúria.
Do quarto sem móveis vê-se a chuva de lágrimas salgadas de vetusta fúria.
Tristeza está aqui cuidando de mim, masturbando-me até eu sangrar,
Usando maquiagem de péssima qualidade que logo me fará brochar.
Necessidade do pronome “se” ser reflexivo e abraçar-me.
Necessidade falsa de romper o obscuro silêncio a desgastar-me.
Necessidade imperiosa do não ser,
Na vida ninguém ter...
(Tiago Quingosta)
Inverno insano
(MEDO)
BICHO-PAPÃO
O medo é um bicho papão
Que se esconde debaixo da cama.
Mas quando nosso coração
Se entrega de fato a quem ama,
O bicho some do quarto
E desaparece de vez:
Pois o medo não dá espaço
Ao que mais teme, talvez...
Porque o medo tem um pavor macabro
De encontrar a insensatez.
(Lara Utzig)

LUA DESERTA
Meu único medo esta noite
Não é de fantasmas, almas penadas
É da tua alma atrelada à minha
Se tocar que é livre e voar
(Marvin Cross)
SUSPEITA
A suspeito que tenho do silêncio
É assustadora
Apenas uma
E me causa um medo
Sinto que ele fala
Só não sei que língua...
(Pedro Stkls)

ABISMO DO MEDO
Chorei em segredo, previ o medo,
Caí no abismo do medo,
Afundei em medo.
A cada segundo um novo medo,
Tristeza no ar, chorar e gritar,
É a montanha russa.
Calei em mim essa dor salutar,
Só de pensar começo a gritar,
Vendo teu medo no olhar.
Abismo do medo, abismo sem fim,
Caí em segredo nesse sem fim,
Afundei por fim.
(Genniffer Moreira)
Primavera exultante
(ALEGRIA)
AUGE
A alegria é como um orgasmo:
Chega no auge e logo se desfaz.
Um gozo rápido tal qual espasmo
E mesmo veloz, ainda assim satisfaz.
(Lara Utzig)
JÁ
Falta em mim
O que a alegria
Con
Sumiu.
(Heliana Bastos)

DAS COISAS QUE ME FIZERAM SORRIR
Tua boca
Me desenhando
Versos
E uma vida toda
Bordada da alegria
Que é amar
Teu sorriso, menina.
(Thiago Soeiro)
SOBRE A ALEGRIA
Alegria é um passarinho
Pousando em teu sorriso
(Aline Monteiro)

POR AQUI, QUERIDA
Venha comigo, vamos dançar
Deslizar pelo assoalho
Numa coreografia desengonçada
Que exultante eu me sinto, meu amor!
Ao teu lado eu transpiro sorrisos
Deixa que eu te embale
Siga os meus passos
Hoje é o dia mais feliz
Na história desse romance
(Marvin Cross)
Verão promissor
(CORAGEM)
ATO DE CORAGEM

CADÊ CORAGEM?

Eu?
Sou brava, valente
Medo de barata? Nem!
Coisa besta essa de ter medo.

Tanto te amo, meu amor,
você nem sabe
Somente no silêncio me
declaro.
Falta coragem p'ra gritar ao
mundo
Quero encontrar em ti algum
amparo.

Mergulho, ando de avião,
Moro no 39º andar
Simples assim!
Se eu já me apaixonei?
Hum...
Coragem, cadê você?
(Heliana Bastos)

Pois eu somente amar é
perigoso
Jamais quero viver de
platonismo.
Será que você tem a mesma
ideia?
Cadê coragem p'ra apagar
“achismo”?
(Rodrigo Ferreira)

ADIANTE
Arrumou as malas
Guardou as fotografias
Respirou as lembranças
Fechou os olhos
E criou coragem
Para dizer não.
(Thiago Soeiro)
FALSO DESTEMOR
Eles sabem, sabem, como entrar na jaula de um leão.
E, sim, voltando incólumes,
Entediados e sem nenhuma lesão.
Eles inclusive têm abençoado pelo caminho alguns vaga-lumes.
Eu sinto pena, pois as bênçãos não passam de uma teia de ilusão.
Todavia, quando chega a noite,
Todo o medo enraivecido bate à porta, com uma maçã venenosa.
Toda coragem é procrastinada em face do açoite.
Triste ela se torna uma velha leprosa.
Tendo que esperar um beijo e uma promessa de pernoite.
(Tiago Quingosta)

POETIZANDO OSCILAÇÃO
O que me falta é coragem
O que me sobra é medo
Medo de ter coragem
Coragem de ter medo
Sempre assim:
Poetizando oscilação
(Pedro Stkls)
Verão ardente
(PAIXÃO)
SOBRE A PAIXÃO
Me tire a visão e o gosto doce do fim de tarde,
Me tire o som da música favorita...
os abraços dos amigos queridos,
Me tire o perfume dos crisântemos vermelhos...
Me tire o ar entre o beijo quente,
O calor dos afagos... Me tire o cansaço...
Me tire a dose diária de sol,
a água potável, o orvalho das rosas...
Me tire o frescor da noite,
o silêncio das luas-cheias,
Me tire a paz de todos os sorrisos...
Me tire o amor, me tire o medo e todos os sentidos do meu
corpo...
...e se ainda restar vontade de escrever poesia
Haverá um mundo a se perder...
(Aline Monteiro)

SUBITAMENTE, PAIXÃO
Cruzando olhares num lampejo,
Desejando um beijo com o gosto do desejo,
Cruzando os mares com olhares por um beijo.
Sorrindo sem sentir o chão, calando gritos no pulmão,
Desejando expressar a sensação de voar sem ar,
Sorrindo e chorando no mesmo lugar.
Subitamente, paixão, envolvente, paixão,
Sorria, ilusão, sorria, paixão, sorria,
Subitamente, sorria, paixão.
(Genniffer Moreira)
ESSA NOITE
Se essa noite cromática falasse
Manifestaria abrasamentos de amor
Traria extravagâncias de palavras
E revelaria o ardor da nossa paixão
(Cássia C. Monteiro)

O PROBLEMA DE TUDO É A PAIXÃO
O crime não premeditado
Sem clichês, sem nem um porquê.
Aqui não tem vilão!
É o primeiro passo
Eis, que se apresenta o galã!
Foi dado o 1º golpe.
(Heliana Bastos)
OS POETAS
ALINE MONTEIRO é amapaense, formada em Letras/Francês pela
Universidade Federal do Amapá. Há quatro anos escreve para seu blog
OUTROS CARNAVAIS
poesias e afins... Admiradora das árvores,
observadora de passarinhos, cúmplice das estrelas, fotografa detalhes, a
pequenez do cotidiano, da chuva, do vento, vestígios de poeira, suspiros,
interrogações, vírgulas...

CÁSSIA C. MONTEIRO: Formada em Pedagogia, Técnica em Música,
especialização em clarinete (Arrisca no piano), amante de fotografia, volta e
meia se aventura em escrever crônicas e poemas, apesar de afirmar não ser
boa nisso. Adora histórias medievais e de aventura. Em 2012 iniciou um blog
por puro lazer e sem qualquer ambição literária, "Corvices e desconcertos",
nome gerado em parceria com o namorado Marvin Cross. Mora em Macapá AP desde 2006 e integra o grupo instrumental Clarinetada. Diz que nunca larga
uma leitura pela metade e enxerga na poesia a chance de usufruir da liberdade
e simplicidade das palavras. SETE ESTAÇÕES POÉTICAS é a estreia de
Cássia num trabalho voltado à arte de poetizar. Em breve, com Marvin, estará
lançando uma coletânea de crônicas também em e-book.

GENNIFFER MOREIRA se diz apenas uma humanoide com visões
distorcidas da realidade. Nasceu e passou boa parte da vida na cidade de
Macapá – AP. Segundo a própria, escreve pseudo-poemas desde os nove
anos. Seu primeiro poema foi uma homenagem ao seu pai, já falecido.
Possui dois blogs: SenhoriTa AlucinanTe e Outra Alucinação. Gosta de
escrever poemas em tercetos, livres de métrica ou rima, também escreve
pseudo-contos sobre o além, outras vidas e os seus outros "eus" nessas vidas
passadas.
Tenho várias manias, mas, acho que a pior delas é o meu habito de me isolar
facilmente por simplesmente temer a ilusão de não estar só. É uma leitora
compulsiva; curte filmes em 3D, além de filmes antigos; baixa séries e animes
em torrents.
HELIANA BASTOS, 26 anos, professora de Inglês. Escreve desde os 14,
mas às escondidas. Gostava de escrever sobre coisas tristes e sentimentos
não correspondidos, coisas típicas da adolescência. Seu blog,
'imagináriusconcrético', foi feito por um amigo a quem mostrava seus textos. E
começou a escrever como uma terapia, e aos poucos foi mudando seus temas.
Hoje escreve sobre tudo que lhe desperte alguma sensação ou um sentimento.
É fã de crônicas, almeja um dia se tornar o que chama de “cronista de
verdade”.

LARA UTZIG Ingrid Lara de Araújo Utzig nasceu em Macapá, AP, no dia 31
de dezembro de 1992, mas foi criada no Rio Grande do Sul, e voltou para a
terra natal na adolescência. Escreve desde os 8 anos de idade, e já participou
de alguns concursos de poesia. Já teve 2 poemas publicados, um pela Editora
Vivara no Concurso Novos Poetas e outro pelo concurso Jovens Poetas de
Lajeado. Em 2012, no decorrer do I Corredor Literário da Expofeira, recebeu o
Troféu Equinócio da Palavra. Atualmente, aos 20 anos, é acadêmica de
Letras/Inglês na Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), cursa o curso
técnico em violão erudito no Centro Profissional em Música Walkíria Lima e é
membro da diretoria do grupo de artes integradas Pena & Pergaminho. Sua
principal temática é o TEMPO, mas também aborda questões como o amor, a
saudade, a morte, a metalinguagem e o preconceito. Compartilha seus escritos
no blog Mensagem Efêmera, e além disso é a vocalista da banda Desiderare e
agente cultural do Estado do Amapá.

MARVIN CROSS: Formado em Letras-Inglês pela Universidade Federal do
Amapá. Nasceu no Maranhão em 1986, mas mora em Macapá desde 1990.
Costumeiramente escritor de textos em prosa, Marvin Cross (este é apenas
seu pseudônimo) encontra na poesia a oportunidade de deixar as palavras
livres, organizadas de forma que possam retratar alguma beleza ou reflexão.
Nunca publicou um livro, por assim dizer, mas há pelo menos quatro anos
mantém um blog com seu nome artístico (clique aqui para visitá-lo) e há pouco
mais de dois anos tem outro destinado exclusivamente às suas produções
cristãs, o Missão Poesia. Este último se tornou e-book em meados de 2012 e
pode ser baixado gratuitamente clicando aqui. Evangélico, Marvin está
produzindo uma série de romances chamada ALIANÇAS, histórias com forte
inclinação espiritual, mas cheias de suspense, dramas e conflitos. SETE
ESTAÇÕES POÉTICAS foi uma ideia que teve em uma de suas viagens
criativas e logo entrou em contato com os demais poetas, que acreditaram no
projeto e toparam o desafio de escrever textos sobre temas indicados pelo
próprio idealizador do livro.
PEDRO STKLS, 24 anos, nasceu em Macapá em Fevereiro de 1988. Seu
sobrenome artístico se pronuncia “stoklos”. Poeta, ator, diz que escreve sobre
os sentimentos mais bobos do mundo (confira em seu blog clicando aqui).
Grande fã da obra de Mário Quintana, Pedro ajudou a fundar grupos poéticos
em Macapá: Poetas azuis, no qual divide os palcos com Thiago Soeiro; Pena e
Pergaminho, do qual muitos poetas desta coletânea estão na liderança; e
Pássaros Cantam na Chuva, este talvez o mais notório em se tratando
especificamente de Stkls, pois o Pássaros é um projeto poético-musical com
proposta inovadora dentro do cenário cultural amapaense. Tem alguns de seus
poemas na coletânea “Poesia na boca da noite”.

RODRIGO FERREIRA tem 24 anos e é estudante de Letras/Inglês da
Universidade Federal do Amapá. Nasceu no dia 27 de dezembro de 1988, em
Belém, mas mora em Macapá desde os três anos de idade. Adora escrever
sobre o amor e a mitologia grega nos seus poemas, inspirado nos escritos
amorosos de Camões, Tomás Antônio Gonzaga e Vinícius de Morais, mas
também escreve sobre os mais diversos temas. Apaixonado por livros, suas
leituras preferidas têm de contar com a presença dos mitos gregos, como a
série do escritor Rick Riordan, Percy Jackson e os Olimpianos. Além de ler,
adora escrever e assistir animes. Assina seus poemas sob o pseudônimo
Odisseu Castro, inspirado nos modelos das escolas Árcades. Conheça seu
blog De volta à Ítaca.

THIAGO SOEIRO: Thiago Gomes Soeiro é jornalista, poeta e declamador.
Nascido em Belém do Pará, em 26 de março de 1989. Passou parte da vida
em Laranjal do Jari (AP) e Monte Dourado (PA). Desde a infância sua paixão
era ouvir música, principalmente as antigas. Encantado pelo romantismo dito
brega, com romances sofridos e tórridos, sempre se definiu um amante cafona,
e em sua escrita o estilo romântico prevalece. Dono do blog Amor Cafona,
criado em 2009, Thiago foi um dos fundadores do grupo Poema de Quinta, e já
participou da Agenda Arte Literária 2012 e da Coletânea Poesia Na Boca da
Noite, lançado em agosto de 2012 da bienal do livro em São Paulo, atualmente
é declamador no grupo Poetas Azuis, o qual fundou em parceria com o
também poeta e ator, Pedro Stkls.
TIAGO QUINGOSTA nasceu em Setembro de 1987, em Macapá.
Advogado, costuma escrever seus poemas influenciado por escritores
ultrarromânticos, simbolistas e naturalistas. Amante da literatura brasileira,
francesa e inglesa, música erudita e cinema clássico, encontra na poesia a sua
maior forma de expressão desde os quinze anos de idade. Considera “As flores
do mal”, de Charles Baudelaire, um dos livros mais importantes de sua vida, o
qual ganhou da mãe. Quingosta conta com mais de 700 poemas no conjunto
de sua obra, muitos deles escritos em inglês, francês e espanhol. Amante de
vertentes sombrias, fortes e até amorosas, já teve trabalhos publicados em
antologias de âmbito nacional. Em 2012, foi agraciado com o troféu Equinócio
das Palavras, em Macapá. Tem um alter ego poético chamado Le Gothique
morbidus. Tiago Quingosta possui um blog, o Águas do Lethe.

Nosso imenso obrigado a você, que fez o
download deste livro e percorreu as
páginas até aqui. Se você gostou,
aproveite e compartilhe com seus amigos.
Espalhe a poesia, não importa em qual das
sete ou mil estações.

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Coletânea de poemas da nova geração AP

  • 2. SE7E ESTAÇÕES POÉTICAS Coletânea de poemas diversos reunindo nomes da nova geração da Poesia e artes intercaladas do cenário artístico-cultural amapaense MACAPÁ-AP/ DEZEMBRO, 2012
  • 3. LEIA-ME O projeto SETE ESTAÇÕES POÉTICAS nasceu em minha mente durante a primeira FLAP (Feira de Livros do Amapá), com intuito de reunir alguns amigos e conhecidos da seara poética jovem de Macapá. É notável que a cena artística na cidade tem crescido com o advento da Internet. Ao espalhar pelas redes sociais os endereços de seus blogs, os novos escritores, músicos, poetas, atores e simpatizantes das artes acabaram iniciando, provavelmente sem querer, um movimento que tem avançado em divulgar mundo afora o que o Amapá produz nos mais variados formatos da criatividade. O movimento poético é um dos mais proeminentes, com grupos formados e encontros regulares dos mesmos. E o número de novos poetas apenas cresce. Nas páginas a seguir, você se deliciará com textos criados exclusivamente para essa coletânea, em que seus respectivos autores toparam o desafio de colocar o maquinário mental (e o coração) para funcionar em prol de temas universais e comuns ligados à alma humana, aos sentimentos que impulsionam ou retraem as mais diversas atitudes dos indivíduos. Todos os autores tem uma visão diferenciada de mundo, de vida, o que confere a este livro percepções únicas sobre paixão, medo, coragem e outros assuntos que podem surgir numa roda informal de conversa ou num debate acadêmico fervoroso. A natureza tem quatro estações definidas, mas a vida humana pode ir além. Escolhemos apenas sete facetas nas quais podemos explorar essa rica complexidade, em versos envolventes e profundos. Embarque conosco e apaixone-se por esse belo pedaço de talento do Amapá. Marvin Cross, organizador da coletânea e um dos autores
  • 5. O BARCO DA SAUDADE Um barco de papel Que se vai pelo córrego De longe já se sabe Ele só leva Saudade... (Pedro Stkls) AQUELE FIM DE TARDE Do meu amor o que eu guardo são lembranças Primeiro beijo em um memorável fim de tarde Seus lindos poemas, carinhos e apelidos de casal Piadas inteligentes acompanhadas de boas risadas Saudade da alquimia do cheiro da pele com perfume Essas lembranças me enchem de pressa e desejo De encontrar brevemente o meu amado namorado Se toda viagem que eu fizer apertar o meu peito assim Prometo tirar meu coração antes de fazer as malas (Cássia C. Monteiro)
  • 6. É SÓ SAUDADE ― Doutor, está alta minha pressão? ― Não! ― É diabetes, então? ― Nem chega perto disso. ― Mas o meu peito dói. Falta-me o ar... ― É só saudade, menino. Vá seu amor encontrar. (Rodrigo Ferreira) RISOS Senti aquela dor aguda, sofrida De quando ríamos dos detalhes Dos mais fugazes e sagazes Aos mais sórdidos Ficaram eles na lembrança Amarrotada dos pães com café Isso, amigo, assim que é Que os teus dias sejam nada mais... que paz! (Marvin Cross)
  • 7. AND THE TRUTH IS… Como pode ser? Ouvir a tua voz e tremer... Mas depois descobrir que não eras tu, era o fantasma da saudade a se entreter! Saudade, cortante como dor. Amor ... Uma hora... Tu não chegas... Deve estar com outro na cama... De que vale o esforço de quem ama? A saudade colocou palavras em minha boca! Destruiu meu orgulho e deixou minha temperança rouca. Entregou-te meu coração em um embrulho. Sei que querias ir devagar, entrementes, foi a saudade quem instigou este esbulho! (Tiago Quingosta)
  • 9. SOBRE A TRISTEZA Tristeza é morrer de amor E o outro continuar vivendo... Tristeza é morrer Para os detalhes da vida... Tristeza é Aceitar as desventuras do destino... Tristeza é não ter saudade... Tristeza é Sentir o gosto amargo do mundo Por mais de um minuto... (Aline Monteiro) MELODIA EM MINHA MENTE Esse acorde de guitarra Esses olhos marejados Que doce dilúvio fluente De onde vem esse som? Ó, suave melodia crescente Dispo-me em segredo e dor Como se perdera grande amor Mas é só a certeza passageira De mais um dia que se vai E vai... e morre... e passa (Marvin Cross)
  • 10. DIAGNÓSTICO Com licença, doutor, Que de tristeza entendo bem: Portanto, peço o favor De me poupar a consulta também. Sei os sintomas dessa dor E não pagarei um só vintém: A cura para a doença do amor Médico algum tem. (Lara Utzig) TEMPO ESGOTADO Quando em mim bateu saudade De te ter, assim, distante Não suprimi a vontade E vaguei em liberdade Ao teu corpo aconchegante. Mas não pude te alcançar No meu mundo desabei Pois arranjaste outro rei Para ao teu lado mostrar. Muito tempo eu demorei. (Rodrigo Ferreira)
  • 11. QUANDO É TRISTEZA Colhendo amoras no quintal de Gaia, sorrindo, Acenando para o porvir, esperando o teu olho sorrir, Descobri por simples acaso que o acaso não é causo. Quando é tristeza a tua boca quase se contrai, Esse caso ao acaso me passou pela cabeça, Por pretexto apertei-me contra ti. A minha triste vontade de sorrir era ilusão, A tua mão na minha mão quase suando, A imensidão do Mar Atlântico. Observando quando é tristeza, observando, Observei a dor andando, tua dor observando, Observei o céu sem brilho e folhas se observando. Quando é tristeza de quando em quando, quando, Tristeza breve é de quando em ando, quando tristeza é, Quando é tristeza, tristeza sendo quando é. A dor no peito andando a pé, a dor sem jeito, A dor no peito que é o que é, quando tristeza, Tristeza é quando não se é quando se é. Se ou foi ou não, se sim se não, ou são ou não, Então, se é ou era não era e é, mas, se fez ou fazes, Tanto faz tristeza quando é não é verão, inverno não. (Genniffer Moreira)
  • 13. SÓ Quarto vazio Vida fria Coração no escuro Não era inverno Mas sem seu calor A vida congelou Parou... E a solidão Se apossou dos dias Me tomou para si. (Thiago Soeiro) FLUI O legado da solidão que há em minha alma É o vazio que vaza em pingos e viaja solitário Na chuva salgada das minhas tristes lágrimas (Cássia C. Monteiro) SOLI (CI) TUDE Frio constante, Na alma errante. Piche impregnado no âmago como se tivesse fumado a lamúria. Do quarto sem móveis vê-se a chuva de lágrimas salgadas de vetusta fúria. Tristeza está aqui cuidando de mim, masturbando-me até eu sangrar, Usando maquiagem de péssima qualidade que logo me fará brochar. Necessidade do pronome “se” ser reflexivo e abraçar-me. Necessidade falsa de romper o obscuro silêncio a desgastar-me. Necessidade imperiosa do não ser, Na vida ninguém ter... (Tiago Quingosta)
  • 15. BICHO-PAPÃO O medo é um bicho papão Que se esconde debaixo da cama. Mas quando nosso coração Se entrega de fato a quem ama, O bicho some do quarto E desaparece de vez: Pois o medo não dá espaço Ao que mais teme, talvez... Porque o medo tem um pavor macabro De encontrar a insensatez. (Lara Utzig) LUA DESERTA Meu único medo esta noite Não é de fantasmas, almas penadas É da tua alma atrelada à minha Se tocar que é livre e voar (Marvin Cross)
  • 16. SUSPEITA A suspeito que tenho do silêncio É assustadora Apenas uma E me causa um medo Sinto que ele fala Só não sei que língua... (Pedro Stkls) ABISMO DO MEDO Chorei em segredo, previ o medo, Caí no abismo do medo, Afundei em medo. A cada segundo um novo medo, Tristeza no ar, chorar e gritar, É a montanha russa. Calei em mim essa dor salutar, Só de pensar começo a gritar, Vendo teu medo no olhar. Abismo do medo, abismo sem fim, Caí em segredo nesse sem fim, Afundei por fim. (Genniffer Moreira)
  • 18. AUGE A alegria é como um orgasmo: Chega no auge e logo se desfaz. Um gozo rápido tal qual espasmo E mesmo veloz, ainda assim satisfaz. (Lara Utzig) JÁ Falta em mim O que a alegria Con Sumiu. (Heliana Bastos) DAS COISAS QUE ME FIZERAM SORRIR Tua boca Me desenhando Versos E uma vida toda Bordada da alegria Que é amar Teu sorriso, menina. (Thiago Soeiro)
  • 19. SOBRE A ALEGRIA Alegria é um passarinho Pousando em teu sorriso (Aline Monteiro) POR AQUI, QUERIDA Venha comigo, vamos dançar Deslizar pelo assoalho Numa coreografia desengonçada Que exultante eu me sinto, meu amor! Ao teu lado eu transpiro sorrisos Deixa que eu te embale Siga os meus passos Hoje é o dia mais feliz Na história desse romance (Marvin Cross)
  • 21. ATO DE CORAGEM CADÊ CORAGEM? Eu? Sou brava, valente Medo de barata? Nem! Coisa besta essa de ter medo. Tanto te amo, meu amor, você nem sabe Somente no silêncio me declaro. Falta coragem p'ra gritar ao mundo Quero encontrar em ti algum amparo. Mergulho, ando de avião, Moro no 39º andar Simples assim! Se eu já me apaixonei? Hum... Coragem, cadê você? (Heliana Bastos) Pois eu somente amar é perigoso Jamais quero viver de platonismo. Será que você tem a mesma ideia? Cadê coragem p'ra apagar “achismo”? (Rodrigo Ferreira) ADIANTE Arrumou as malas Guardou as fotografias Respirou as lembranças Fechou os olhos E criou coragem Para dizer não. (Thiago Soeiro)
  • 22. FALSO DESTEMOR Eles sabem, sabem, como entrar na jaula de um leão. E, sim, voltando incólumes, Entediados e sem nenhuma lesão. Eles inclusive têm abençoado pelo caminho alguns vaga-lumes. Eu sinto pena, pois as bênçãos não passam de uma teia de ilusão. Todavia, quando chega a noite, Todo o medo enraivecido bate à porta, com uma maçã venenosa. Toda coragem é procrastinada em face do açoite. Triste ela se torna uma velha leprosa. Tendo que esperar um beijo e uma promessa de pernoite. (Tiago Quingosta) POETIZANDO OSCILAÇÃO O que me falta é coragem O que me sobra é medo Medo de ter coragem Coragem de ter medo Sempre assim: Poetizando oscilação (Pedro Stkls)
  • 24. SOBRE A PAIXÃO Me tire a visão e o gosto doce do fim de tarde, Me tire o som da música favorita... os abraços dos amigos queridos, Me tire o perfume dos crisântemos vermelhos... Me tire o ar entre o beijo quente, O calor dos afagos... Me tire o cansaço... Me tire a dose diária de sol, a água potável, o orvalho das rosas... Me tire o frescor da noite, o silêncio das luas-cheias, Me tire a paz de todos os sorrisos... Me tire o amor, me tire o medo e todos os sentidos do meu corpo... ...e se ainda restar vontade de escrever poesia Haverá um mundo a se perder... (Aline Monteiro) SUBITAMENTE, PAIXÃO Cruzando olhares num lampejo, Desejando um beijo com o gosto do desejo, Cruzando os mares com olhares por um beijo. Sorrindo sem sentir o chão, calando gritos no pulmão, Desejando expressar a sensação de voar sem ar, Sorrindo e chorando no mesmo lugar. Subitamente, paixão, envolvente, paixão, Sorria, ilusão, sorria, paixão, sorria, Subitamente, sorria, paixão. (Genniffer Moreira)
  • 25. ESSA NOITE Se essa noite cromática falasse Manifestaria abrasamentos de amor Traria extravagâncias de palavras E revelaria o ardor da nossa paixão (Cássia C. Monteiro) O PROBLEMA DE TUDO É A PAIXÃO O crime não premeditado Sem clichês, sem nem um porquê. Aqui não tem vilão! É o primeiro passo Eis, que se apresenta o galã! Foi dado o 1º golpe. (Heliana Bastos)
  • 27. ALINE MONTEIRO é amapaense, formada em Letras/Francês pela Universidade Federal do Amapá. Há quatro anos escreve para seu blog OUTROS CARNAVAIS poesias e afins... Admiradora das árvores, observadora de passarinhos, cúmplice das estrelas, fotografa detalhes, a pequenez do cotidiano, da chuva, do vento, vestígios de poeira, suspiros, interrogações, vírgulas... CÁSSIA C. MONTEIRO: Formada em Pedagogia, Técnica em Música, especialização em clarinete (Arrisca no piano), amante de fotografia, volta e meia se aventura em escrever crônicas e poemas, apesar de afirmar não ser boa nisso. Adora histórias medievais e de aventura. Em 2012 iniciou um blog por puro lazer e sem qualquer ambição literária, "Corvices e desconcertos", nome gerado em parceria com o namorado Marvin Cross. Mora em Macapá AP desde 2006 e integra o grupo instrumental Clarinetada. Diz que nunca larga uma leitura pela metade e enxerga na poesia a chance de usufruir da liberdade e simplicidade das palavras. SETE ESTAÇÕES POÉTICAS é a estreia de Cássia num trabalho voltado à arte de poetizar. Em breve, com Marvin, estará lançando uma coletânea de crônicas também em e-book. GENNIFFER MOREIRA se diz apenas uma humanoide com visões distorcidas da realidade. Nasceu e passou boa parte da vida na cidade de Macapá – AP. Segundo a própria, escreve pseudo-poemas desde os nove anos. Seu primeiro poema foi uma homenagem ao seu pai, já falecido. Possui dois blogs: SenhoriTa AlucinanTe e Outra Alucinação. Gosta de escrever poemas em tercetos, livres de métrica ou rima, também escreve pseudo-contos sobre o além, outras vidas e os seus outros "eus" nessas vidas passadas. Tenho várias manias, mas, acho que a pior delas é o meu habito de me isolar facilmente por simplesmente temer a ilusão de não estar só. É uma leitora compulsiva; curte filmes em 3D, além de filmes antigos; baixa séries e animes em torrents.
  • 28. HELIANA BASTOS, 26 anos, professora de Inglês. Escreve desde os 14, mas às escondidas. Gostava de escrever sobre coisas tristes e sentimentos não correspondidos, coisas típicas da adolescência. Seu blog, 'imagináriusconcrético', foi feito por um amigo a quem mostrava seus textos. E começou a escrever como uma terapia, e aos poucos foi mudando seus temas. Hoje escreve sobre tudo que lhe desperte alguma sensação ou um sentimento. É fã de crônicas, almeja um dia se tornar o que chama de “cronista de verdade”. LARA UTZIG Ingrid Lara de Araújo Utzig nasceu em Macapá, AP, no dia 31 de dezembro de 1992, mas foi criada no Rio Grande do Sul, e voltou para a terra natal na adolescência. Escreve desde os 8 anos de idade, e já participou de alguns concursos de poesia. Já teve 2 poemas publicados, um pela Editora Vivara no Concurso Novos Poetas e outro pelo concurso Jovens Poetas de Lajeado. Em 2012, no decorrer do I Corredor Literário da Expofeira, recebeu o Troféu Equinócio da Palavra. Atualmente, aos 20 anos, é acadêmica de Letras/Inglês na Universidade Federal do Amapá (UNIFAP), cursa o curso técnico em violão erudito no Centro Profissional em Música Walkíria Lima e é membro da diretoria do grupo de artes integradas Pena & Pergaminho. Sua principal temática é o TEMPO, mas também aborda questões como o amor, a saudade, a morte, a metalinguagem e o preconceito. Compartilha seus escritos no blog Mensagem Efêmera, e além disso é a vocalista da banda Desiderare e agente cultural do Estado do Amapá. MARVIN CROSS: Formado em Letras-Inglês pela Universidade Federal do Amapá. Nasceu no Maranhão em 1986, mas mora em Macapá desde 1990. Costumeiramente escritor de textos em prosa, Marvin Cross (este é apenas seu pseudônimo) encontra na poesia a oportunidade de deixar as palavras livres, organizadas de forma que possam retratar alguma beleza ou reflexão. Nunca publicou um livro, por assim dizer, mas há pelo menos quatro anos mantém um blog com seu nome artístico (clique aqui para visitá-lo) e há pouco mais de dois anos tem outro destinado exclusivamente às suas produções cristãs, o Missão Poesia. Este último se tornou e-book em meados de 2012 e pode ser baixado gratuitamente clicando aqui. Evangélico, Marvin está produzindo uma série de romances chamada ALIANÇAS, histórias com forte inclinação espiritual, mas cheias de suspense, dramas e conflitos. SETE ESTAÇÕES POÉTICAS foi uma ideia que teve em uma de suas viagens criativas e logo entrou em contato com os demais poetas, que acreditaram no projeto e toparam o desafio de escrever textos sobre temas indicados pelo próprio idealizador do livro.
  • 29. PEDRO STKLS, 24 anos, nasceu em Macapá em Fevereiro de 1988. Seu sobrenome artístico se pronuncia “stoklos”. Poeta, ator, diz que escreve sobre os sentimentos mais bobos do mundo (confira em seu blog clicando aqui). Grande fã da obra de Mário Quintana, Pedro ajudou a fundar grupos poéticos em Macapá: Poetas azuis, no qual divide os palcos com Thiago Soeiro; Pena e Pergaminho, do qual muitos poetas desta coletânea estão na liderança; e Pássaros Cantam na Chuva, este talvez o mais notório em se tratando especificamente de Stkls, pois o Pássaros é um projeto poético-musical com proposta inovadora dentro do cenário cultural amapaense. Tem alguns de seus poemas na coletânea “Poesia na boca da noite”. RODRIGO FERREIRA tem 24 anos e é estudante de Letras/Inglês da Universidade Federal do Amapá. Nasceu no dia 27 de dezembro de 1988, em Belém, mas mora em Macapá desde os três anos de idade. Adora escrever sobre o amor e a mitologia grega nos seus poemas, inspirado nos escritos amorosos de Camões, Tomás Antônio Gonzaga e Vinícius de Morais, mas também escreve sobre os mais diversos temas. Apaixonado por livros, suas leituras preferidas têm de contar com a presença dos mitos gregos, como a série do escritor Rick Riordan, Percy Jackson e os Olimpianos. Além de ler, adora escrever e assistir animes. Assina seus poemas sob o pseudônimo Odisseu Castro, inspirado nos modelos das escolas Árcades. Conheça seu blog De volta à Ítaca. THIAGO SOEIRO: Thiago Gomes Soeiro é jornalista, poeta e declamador. Nascido em Belém do Pará, em 26 de março de 1989. Passou parte da vida em Laranjal do Jari (AP) e Monte Dourado (PA). Desde a infância sua paixão era ouvir música, principalmente as antigas. Encantado pelo romantismo dito brega, com romances sofridos e tórridos, sempre se definiu um amante cafona, e em sua escrita o estilo romântico prevalece. Dono do blog Amor Cafona, criado em 2009, Thiago foi um dos fundadores do grupo Poema de Quinta, e já participou da Agenda Arte Literária 2012 e da Coletânea Poesia Na Boca da Noite, lançado em agosto de 2012 da bienal do livro em São Paulo, atualmente é declamador no grupo Poetas Azuis, o qual fundou em parceria com o também poeta e ator, Pedro Stkls.
  • 30. TIAGO QUINGOSTA nasceu em Setembro de 1987, em Macapá. Advogado, costuma escrever seus poemas influenciado por escritores ultrarromânticos, simbolistas e naturalistas. Amante da literatura brasileira, francesa e inglesa, música erudita e cinema clássico, encontra na poesia a sua maior forma de expressão desde os quinze anos de idade. Considera “As flores do mal”, de Charles Baudelaire, um dos livros mais importantes de sua vida, o qual ganhou da mãe. Quingosta conta com mais de 700 poemas no conjunto de sua obra, muitos deles escritos em inglês, francês e espanhol. Amante de vertentes sombrias, fortes e até amorosas, já teve trabalhos publicados em antologias de âmbito nacional. Em 2012, foi agraciado com o troféu Equinócio das Palavras, em Macapá. Tem um alter ego poético chamado Le Gothique morbidus. Tiago Quingosta possui um blog, o Águas do Lethe. Nosso imenso obrigado a você, que fez o download deste livro e percorreu as páginas até aqui. Se você gostou, aproveite e compartilhe com seus amigos. Espalhe a poesia, não importa em qual das sete ou mil estações.