O documento discute as bases filosóficas do comportamentalismo, começando com Descartes e seu dualismo entre corpo e mente, e abordando teorias subsequentes como o inatismo, empirismo, positivismo e behaviorismo. O texto também descreve as contribuições de pensadores como Watson, Thorndike e Skinner para o desenvolvimento do behaviorismo.
2. DESCARTES
Descartes foi um dos primeiros
pensadores a usar a razão para
desenvolver as ciências naturais.
Preconizava o dualismo corpo e mente.
corpo= mecanismo.
Anatomia e fisiologia eram nascentes.
Era considerado inatista.
3. INATISMO.
Nada depois do nascimento é importante,
visto que o homem já nasce pronto, incluindo
a personalidade, os valores, os hábitos, as
crenças, o pensamento, a emoção e a
conduta social.
O ser humano, concebido como
biologicamente determinado, remete a uma
sociedade harmônica, hierarquizada, que
impossibilita a mobilidade social.
4. INATISMO.
Na educação, esta concepção tem erroneamente
levado a atitude de esperar que alunos
‘amadureçam naturalmente’, ou, mais grave ainda,
de não esperar muito daqueles que por herança
genética ou cultural não apresentam bom
prognóstico.
“PAU QUE NASCE TORTO MORRE TORTO”.
5. EMPIRISMO/AMBIENTALISMO
Principais teóricos: Tomas Hobbes, John
Locke, David Hume e George Berkeley.
Negam o inatismo.
O conhecimento é baseado na
experiência.
Movimento tomou força na França.
Tabula Rasa = Papel em branco.
O ambiente molda o ser Humano.
6. POSITIVISMO
Principal teórico: Augusto Comte (1789 –
1857)
Perturbado pela desordem politica que
seguiu á revolução francesa, Comte
pretendeu organizar a sociedade de modo
mais racional.
De forma ampla o positivismo representa um
movimento bem definido na historia do
desenvolvimento intelectual do homem, que
se caracteriza pela tentativa de aplicar aos
problemas humanos os métodos e princípios
das ciências naturais.
7. POSITIVISMO
No século XVII o positivismo ganhou
aceitação maior com a publicação da
obra de Darwin, A origem das espécies.
Essa obra reduz a distância entre o
homem e o animal, sendo assim oferece
precedentes para base experimental.
A psicologia foi reduzida a fisiologia
animal.
8. O SISTEMA BEHAVIORISTA
A psicologia, como qualquer outra
ciência, está situada na tela mais ampla
da história intelectual; em consequência,
qualquer sistema psicológico será um
sistema de pensamento.
O Behaviorismo mostra uma perspectiva
altamente diversificada e mutante. Na
psicologia, ele é mais uma cultura que
uma escola, mais um habito de
raciocínio, do que um sistema.
9. SISTEMA BEHAVIORISTA
J.B. Watson pai.
Pavlov avó.
Thorndike fez de suas experiências o
berçário da doutrina.
As perspectivas modernas behaviorista
difere consideravelmente da adotada
pelos citados precursores.
10. SISTEMA BEHAVIORISTA
O que os behavioristas de qualquer
época compartilham e uma inclinação
pragmática, aliados a uma grande fé na
analise, reducionista da conduta animal
e humana.
Há uma adesão a psicologia
associacionista, consideram o reforço,
mas deixam de lado as pequenas
variações genéticas mais ou menos fixas
que possam explicar as exceções.
11. WATSON
Watson: três pontos fundamentais se
destacam em seu pensamento: a
rejeição a introspecção; a crença de
que o ambiente, mais do que a
hereditariedade, determina o
comportamento humano e a afirmativa
de que o efeito deste ambiente se dá
principalmente através de um processo
de condicionamento de reflexos.
12. WATSON
A ciência não deve lidar com a consciência
privada e sim com fatos que são acessíveis a
todos.
Sugeriu assim que o pensamento humano
pode permitir um registro objetivo, feito por
equipamentos bem sensíveis.
A crença no ambiente era também uma
ideia a respeito de fatos, sendo assim a
hereditariedade quase não era atribuído
peso na determinação do comportamento.
13. WATSON
A tradição da psicologia ortodoxa, que se
orientava nessa direção – o conhecimento
do mundo externo nos vem através dos
órgãos do sentidos, assim qualquer conteúdo
da vida mental só poderia ser adquirida
através da aprendizagem.
A importância atribuída por Watson à
aprendizagem vem como uma
consequência natural de sua rejeição da
introspecção, mas não há uma conexão
necessária entre as duas.
14. EDWARD L. THORNDIKE
Ele notou que a repetição de um ato que
causava um resultado desejável aumentava a
probabilidade de ocorrência desse ato – era a Lei
do Efeito.
Seus experimentos eram feitos com animais.
Graças a influência do evolucionismo a lei do
efeito voltou a ser pedra angular do Behaviorismo.
A Lei do efeito foi abalada no final da década de
30 quando descobriu-se que além de
recompensas o ser humano também evita
punições.
16. A vida
Rousseau nasceu em Genebra (1712-
1778), era uma criança fraca, doente.
Sua família fugiu da França durante o
século XVI devido às perseguições
religiosas, pois eram calvinistas.
Órfão de mãe ao nascer, Rousseau foi
criado até os 10 anos por uma tia e pelo
pai, um relojoeiro de temperamento
instável. Com ele nosso pensador
aprender o amor pela leitura.
17. Depois de anos vivendo de casa em casa,
até que fugiu aos 16 anos. Passou fome,
trabalhou em vários ofícios (alguns pouco
nobres)
Em 1742 chegou a Paris, como professor de
música, ele desenvolveu um método
notação musical, uma ópera e uma
comédia.
Diderot o convidou a escrever verbetes sobre
música para a Enciclopédia.
18. Em 1749 publicou Discurso sobre as ciências e
as artes.
Em 1762 foi obrigado a sair de Paris, por ser
considerado persona não grata, depois de
ter publicado Do contrato social e Emílio,
consideradas ofensivas.
O exílio não foi tranquilo.
Morreu em 1778, sozinho e pobre. Deixou
vasta coleção de obras sobre diversos
assuntos.
19. Segundo Rousseau, o homem nasce
bom, a sociedade é que o corrompe.
Para defender seu ponto de vista, ele
utilizou a mesma construção científica
que Hobbes e Locke:
O contrato
social.
20. Teorias de rousseau
Discurso sobre a origem da desigualdade entre os homens
(1750) obra em R. pensa a condição humana e critica seus
antecessores:
[...] falando incessantemente de
necessidade, avidez, opressão, desejo
e orgulho transportaram para o estado
de natureza ideias que tinham
adquirido em sociedade: falavam do
homem selvagem e descreviam o
homem civil.
21. O bom selvagem
O Bom Selvagem, como ficou conhecido
o homem primordial de Rousseau era
livre, solitário e feliz. Vivia pelas florestas,
motivado pela autopreservação, sem
precisar de ninguém.
Buscava suprir suas necessidades e fugia
da dor. Não era bom ou mau.
22. Segundo Rousseau, esse ambiente seria
“o mais propício à paz e o mais
conveniente ao gênero humano.”
Uma virtude que o filósofo concebe
como sendo natural a homem, e não
produto do convívio social, é a piedade.
Para R. de nada adiantaria a razão sem
a piedade.
23. Outra importante característica do bom
selvagem era a perfectibilidade, ou
faculdade de aperfeiçoar-se.
Porém, essa capacidade seria “a fonte
de todos os males.” Pois foi ela que levou
o homem a sair de sua condição natural
para tornar-se “tirano de si mesmo e da
natureza.”
24. Tudo começou quando os homens livres
e sozinhos, precisaram executar algo por
muitas mãos. Associando-se
gradualmente, iniciaram a formação de
famílias, daí a necessidade de códigos
de comunicação e atividades de
socialização (dança, canto, etc)
As diferenças entre os homens no início
eram sutis, depois tornam-se perceptíveis.
25. Daí surgem todo tipo de paixões: cobiça,
orgulho, inveja. Os homens deixam de ser
dóceis e organizam suas primeiras
instituições, alguns começaram a possuir
mais que outros, a propriedade privada
teria sido o passo fundamental para a
corrupção dos homens:
26. O verdadeiro fundador da sociedade civil foi o
primeiro que, tendo cercado um terreno, lembrou-
se de dizer: “Isto é meu”, e encontrou pessoas
suficientemente simples para acreditá-lo. Quantos
crimes, guerras, assassínios, misérias e horrores
não pouparia ao gênero humano aquele que,
arrancando as estacas ou enchendo o fosso,
tivesse gritado a seus semelhantes: “defendei-vos
de ouvir esse impostor; estareis perdidos se
esquecerdes que os frutos são de todos e que a
terra não pertence a ninguém”!
Rousseau
27. Origem da organização política
Para Rousseau a organização política se fez sob a
égide dos mais ricos, pois:
[...] é razoável crer-se ter sido uma coisa
inventada antes por aqueles a quem é útil, do
que por aqueles a quem causa mal. Os
pobres, não tendo senão sua liberdade para
perder, fizeram uma tremenda loucura ao
destituir-se voluntariamente do único bem que
lhes restava, para nada ganhar em
compensação.
28. O contrato social em vigor seria então, segundo
Rousseau, uma enganação.
Na obra Do contrato social, R. apresentou sua solução
para essa situação injusta.Formar uma associação:
“que defenda e proteja a pessoa e os bens
de cada associado com toda força
comum, unindo-se a todos, só obedece
contudo a si mesmo, permanecendo assim
tão livre quanto antes.”
29. Para que isso ocorra, o pacto social deve
nascer da entrega total de cada
indivíduo à comunidade.
Rousseau concebe o corpo político
como um todo, uma unidade orgânica,
com vida e vontade próprias. E o que dá
vida ao corpo político é a própria união
de seus membros, ou seja, a
coletividade.
30. Vontade geral
As leis desse corpo político devem refletir
a vontade geral.
A vontade geral não é a simples soma
das vontades individuais.
A vontade geral é a que busca a melhor
para a sociedade como um todo, ou
seja, aquela que satisfaz o interesse
público, e não o de particulares.
31. A educação para a liberdade
Rousseau sonhou com uma sociedade
não apenas livres e iguais, mas pessoas
soberanas. Que tivessem plena
participação cívica.
Para isso, além de um contrato justo, era
preciso ensiná-las a ser livres, autênticas e
autônomas.
Essa tarefa de “civilizar a civilização”era
da educação.
32. SKINNER
Burrhus Frederik Skinner nasceu em
Susqueliana. Estado da Pensylvania em
1904 no ano que Pavlov recebia o Prêmio
Nobel de Medicina.
Em 1931, Skinner doutorou-se em
Psicologia pela Universidade de Haward.
33. Obras de Skinner
1938 – O comportamento dos organismos – estabelece
relação entre seu trabalho e a teoria pavloviana dos
reflexos condicionados, ele acrescenta o conceito de
condicionamento operante.
1948 – Walden II é um romance no qual Skinner tenta
retratar uma sociedade ideal, regida pelas técnicas de
controle do comportamento humano. A comunidade
idealizada por Skinner é uma sociedade ideal, onde
não há violência, privilégios, separação entre classes
sociais, propriedade privada. Ele defende a tese que a
vida do homem pode ser boa e gratificante , graças a
um planejamento amplo que vise ao maior bem para o
maior numero de pessoas, amplia a teoria do reforço.
34. 1951 - Artigo O uso humano de seres
humanos foi publicado no Psychological
Bulletin - Ele realça o uso do controle do
homem pelo homem, nas suas atividades
diárias e no processo de socialização.
1953 – Ciência e comportamento humano -
um dos livros mais completos do autor, ele
considera a possibilidade de uma ciência do
comportamento humano – Considera o
individuo como um todo, o comportamento
das pessoas em grupo e analisa o papel das
diversas agências controladoras: o governo,
a religião, a economia, a educação e a
psicoterapia. Nesta obra ele analisa o
controle do comportamento pela cultura.
35. 1957 – Comportamento verbal e juntamente
com Fester, Esquemas de reforço, é feita uma
analise do papel do reforço tanto sobre o
comportamento verbal quanto sobre outros
tipos de comportamentos.
1961 – Análise do comportamento – princípios
de reforço, modelagem, uso do
condicionamento operante na educação,
na psicoterapia e em outras situações são
mostrados.
1968 – Utopia graças ao controle do
comportamento humano, artigo em que ele
mostra a impossibilidade de exclusão do
controle, quando o individuo vive em uma
cultura que tenta sobreviver e o controle se
apresenta como uma fuga ao despotismo.
36. 1968 – A tecnologia do ensino - ponte de
vista de Skinner sobre as praticas escolares.
Critica as práticas tradicionais, ele aponta as
vantagens do ensino programado e das
máquinas de ensinar por ele desenvolvidas.
Realizada por maquinas de ensinar, a
programação do ensino consiste em
meticulosa divisão do assunto em pequenos
passos que o aluno percorre individualmente
e que são reforçados quando se acerta.
Desse modo, a aprendizagem torna-se
rápida, eficiente e livre de notas baixas,
reprovações ou outras formas de coerção.
Para ele de acordo com a teoria do reforço,
é possivel programar o ensino de qualquer
disciplina ou de qualquer comportamento,
incluindo nisso o pensamento critico ou a
criatividade.
37. 1971 – O mito da liberdade – o autor
afirma que há muito tempo o homem
dispõe de liberdade e que esta deve ser
substituída por um controle sobre a
conduta e a cultura dos homens. Nesta
obra Skinner critica o senso comum que
costuma explicar as ações do homem
atribuindo-as a um agente inobservável
(alma, psique, mente).
38. O sentido da natureza humana e
o controle do comportamento.
Durante anos: Filosofia=individualismo.
H
mundo
bom Mau
reforço punições
39. Proposta de Skinner traz uma mudança
radical nesse modo tradicional de pensar.
Não existe nenhum grau de
autodeterminação, auto – suficiência ou
autoconfiança capazes de nos tornar
indivíduos, a não ser como simples
membros da espécie humana.
A filosofia de Skinner dá ênfase a cultura e
ao grupo, mas ele não esquece que as
culturas mudam ou perecem e são criadas
pela ação individual e sobrevivem apenas
através de comportamentos de indivíduos.
40. A cultura se compõe de todas as
variáveis que afetam o individuo e que
são dispostas por outras pessoas. Uma
cultura é, pois, enormemente complexa,
e extraordinariamente poderosa, mas
não é unitária, pois as inúmeras agências
de controle que determinam sua
formação costumam entrar em conflito.
O individuo é afinal, um dos “outros” que
exercem o controle e que assim, agem
em seu próprio beneficio.
41. Para Skinner, uma visão cientifica do
homem oferece possibilidades
inesperadas. O homem não é uma vitima
ou um observador passivo do que lhe
acontece, pois ele é controlado por um
ambiente que é, em parte, construído
por ele mesmo. Deve-se, concluir que a
evolução de uma cultura é um exercicio
de autocontrole.
A aplicação de uma ciência do
comportamento ao planejamento de
uma cultura é uma proposta ambiciosa,
geralmente considerada utópica.
42. Uma ciência do comportamento ainda
não está apta para resolver todos os
problemas mas é uma ciência em
desenvolvimento. O importante não é
tanto saber como resolver problemas,
mas sim como buscar solução.
O ponto focal de toda a obra de Skinner
é sua preocupação com a evidência de
que a ciência tem aumentado o poder
do homem de influenciar, modificar,
modelar, ou controlar o comportamento
humano.
43. Skinner escolheu três amplas áreas do
comportamento humano para fornecer
exemplos sobre o controle – a área do
controle pessoal, que inclui as relações
interpessoais na família, nos grupos sociais
e de trabalho, no aconselhamento e na
psicoterapia; a área de educação e a
do governo.
44. O controle pessoal
O ser humano, vivendo em grupos, são
admirados quando praticam atos que
correspondem à expectativa de seus
pares e deixam de sê-lo quando seus
comportamentos escapam ao modelo
estabelecido pela cultura. Essa pratica
está de tal modo entranhada nas
diferentes culturas que não se chega a
perceber que se trata de um tipo de
controle.
45. Cada ser humano introjeta, mediante o uso
adequado do reforço, um conjunto de
crenças, atitudes, valores, que passam a
constituir os seus princípios éticos.
O uso da punição, sob a forma de censura
ou acusação, é também uma forma de
controle. Discute-se a responsabilidade do
individuo que cometeu um ato que escapa
ao desejável e, caso não se descubra
nitidamente a intencionalidade ou caso se
considere que ele “não podia deixar de
fazer” o que fez, não se costuma puni-lo.
Logo, não se tem o direito de punir alguém
que ignorava as consequências de sua
ação.
46. Skinner tem mostrado que o uso de
conceitos como liberdade, iniciativa,
responsabilidade social tem sido
reforçado socialmente. Quando estes
conceitos são qualificados como bons,
aprendemos a fazer um julgamento de
valor em termos de seus efeitos
reforçadores. Tem-se considerado a luta
pela liberdade e dignidade como defesa
do homem autônomo. O behaviorismo
prefere explicar a preferência por estes
valores como uma revisão das
contingências de reforço sob as quais as
pessoas vivem.
47. Educação
Durante vários anos as técnicas
educacionais se resumiram na utilização
de técnicas aversivas – o papel do
professor consistia em fazer com que os
alunos aprendessem e o papel dos
alunos consistia em escapar das
ameaças, aprendendo.
48. Tendemos a valorizar o aluno que aprende
sozinho e frequentemente atribuímos o processo
de aprendizagem a algo que existe dentro do
individuo. De certo modo, procuramos eximir-nos
de responsabilidade de ensinar ao estudante.
Não estamos preparados para o uso de técnicas
que produzam mudanças comportamentais
através da manipulação de variáveis externas.
No entanto, poderíamos, através da ciência,
organizar um mundo em que as pessoas
aprenderiam, seriam sábias e boas, sem “ter de
ser” ou sem “escolher ser”. Bastaria que
aprendêssemos a manipular variáveis
possivelmente a pessoa aprender as coisas sem
esforço; isto seria um resultado ideial.
49. Governo
A proposta de Skinner consiste em se aplicar
uma tecnologia comportamental à
construção de um governo praticável,
efetivo e produtivo.
Ele apresenta um mundo onde haja
alimento, roupa e habitação para todos; em
que cada qual escolhe o seu trabalho e
trabalha em média 4 horas por dia; onde a
educação prepara as crianças para a vida
social e intelectual que se encontra diante
delas e o qual as pessoas se apresentam
felizes, seguras, produtivas, criadoras e
voltadas para o progresso.
50. Segundo Skinner uma ciência do
comportamento causa problemas não
porque a ciência, ela própria, seja
inimiga do bem estar humano, mas
porque concepções mais antigas não
têm sido superadas. O necessário é uma
nova concepção de comportamento
humano compatível com as implicações
de uma análise científica. Todos os
homem controlam e são controlados. O
problema do governo não é como deve
ser preservada a liberdade mas que
espécie de controle deve ser usado e
para que fins.
51. APLICABILIDADE DA TEORIA
BEHAVIORISTA A EDUCAÇÃO.
Para melhor compreensão do modelo
comportamentalista e sua proposta para a
educação, devemos lembrar de três
conclusões de Watson.
1. O determinismo ambiental
2. O objetivo da ciência psicológica é o
comportamento e é diretamente
mensurável.
3. O caráter mensurável dos fenômenos
comportamentais.
52. Sendo assim:
A aprendizagem deve ser diretamente
observável, a partir das respostas emitidas
pelos alunos.
O papel do professor reside na sua
competência para manipular as condições
do ambiente do aluno, a fim de assegurar a
aprendizagem.
O papel do aluno passa a ser o de receptor
do conhecimento e dele se espera a
aceitação de metas preestabelecidas.
A avaliação dessas metas se faz pela medida
das respostas que são diretamente
observáveis e passíveis de serem medidas.
53. Modelo metodológico de ensino
inspirado no
comportamentalismo.
Explicitação de objetivos em termos
comportamentais, ou seja, em termos de
respostas observáveis a estímulos que são
apresentados ao aluno.
A definição de estratégias de ensino a
partir dos objetivos explicitados, levando-
se em conta sobretudo os resultados
objetivados.
54. A avaliação objetiva, isto é, a medida de
resultados observáveis antes da
aprendizagem, durante e após o período
de ensino-aprendizagem.
O ensino programado, que visa reforçar
as respostas que se pretende fixar,
porque são consideradas corretas,
extinguindo as respostas inadequadas.
55. REFERÊNCIA
GOULART, J.B.Psicologia da educação: Fundamentos
teoricos e aplicações á pratica pedagogica. Petrópolis:
vozes, 2003
Capitulo 3: O comportamentalismo.