SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 6
Downloaden Sie, um offline zu lesen
23/04/2013
1
ENVENENAMENTOS
INTOXICAÇÕES POR SUBSTÂNCIAS
EXÓGENAS
Profa. Marion Vecina A. Vecina
INTOXICAÇÕES EXÓGENAS -
ENVENENAMENTOS
Conceitos Básicos de Toxicologia
“...todas as substâncias são venenos, não existe
nenhuma que não seja. A dose correta
diferencia um remédio de um veneno”.
Paracelso 1443-1541
CONCEITOS BÁSICOS
• - TOXICOLOGIA é a ciência que estuda os efeitos nocivos decorrentes das
interações de substâncias químicas com o organismo. A toxicologia abrange uma
vasta área do conhecimento, onde atuam profissionais de diversas formações:
Química Toxicológica, Toxicologia Farmacológica, Clínica, Veterinária, Ambiental
(Ecotoxicologia), Aplicada a Alimentos, Genética.
• - AGENTE TÓXICO ou TOXICANTE: Entidade química capaz de causar dano a um
sistema biológico, alterando uma função ou levando-o à morte, sob certas
condições de exposição.
• - VENENO: Agente tóxico que altera ou destrói as funções vitais e, segundo alguns
autores, é termo para designar substâncias provenientes de animais, com função
de autodefesa ou predação.
• - TOXICIDADE: Capacidade inerente e potencial do agente tóxico de provocar
efeitos nocivos em organismos vivos. O efeito tóxico é geralmente proporcional à
concentração do agente tóxico a nível do sítio de ação (tecido alvo).
• - AÇÃO TÓXICA: Maneira pela qual um agente tóxico exerce sua atividade sobre as
estruturas teciduais.
23/04/2013
2
ENVENENAMENTOS - INTOXICAÇÕES
POR SUBSTÂNCIAS EXÓGENAS
• Intoxicações exógenas são substâncias químicas que
podem causar dano ao organismo.
• As intoxicações são, na sua maioria, acidentais, mas
resultam também de tentativas de suicídio e, mais
raramente, de homicídio.
• Não existem muitos antídotos (antagonistas específicos dos
venenos) eficazes, sendo muito importante identificar a
substância responsável pelo envenenamento o mais breve
possível. Caso isso não seja possível no início,
posteriormente devem ser feitas tentativas de obter
informações (e/ou amostras) da substância e das
circunstâncias em que ocorreu a intoxicação.
INTOXICAÇÕES EXÓGENAS -
ENVENENAMENTOS
Uma intoxicação / envenenamento pode penetrar no organismo por
diversos meios ou vias de administração :
● Ingerido - Ex.: medicamentos, substâncias químicas industriais,
derivados de petróleo, agrotóxicos, raticidas, formicidas, plantas,
alimentos contaminados (toxinas).
● Inalado - gases e poeiras tóxicas. Ex.: monóxido de carbono, amônia,
agrotóxicos, cola à base de tolueno (cola de sapateiro), acetona,
benzina, éter, GLP (gás de cozinha), fluido de isqueiro e outras
substâncias voláteis, gases liberados durante a queima de diversos
materiais (plásticos, tintas, componentes eletrônicos) etc.
● Absorvido - inseticidas, agrotóxicos e outras substâncias químicas
que penetrem no organismo pela pele ou mucosas.
● Injetado - toxinas de diversas fontes, como aranhas, escorpiões, ou
drogas injetadas com seringa e agulha.
INTOXICAÇÕES EXÓGENAS
ENVENENAMENTOS
Sinais e Sintomas mais Comuns
● Queimaduras ou manchas ao redor da boca;
● Odores característicos (respiração, roupa, ambiente);
● Respiração anormal ( rápida, lenta ou com dificuldade);
● Sudorese, salivação e lacrimejamento;
● Alterações pupilares ( midríase ou miose);
● Pulso (lento, rápido ou irregular);
● Pele (pálida, "vermelha", ou cianótica);
● Alterações da consciência;
● Convulsões;
● Choque;
● Distensão abdominal; Vômitos;
● Cefaléia (dor de cabeça);
● Dor abdominal;
● Queimação nos olhos e mucosas;
● Dificuldade para engolir.
Monóxido de Carbono (CO)
• Gás incolor, sem cheiro e potencialmente perigoso. Liga-se
fortemente à hemoglobina,( proteína que transporta O2 no sangue
para os tecidos), competindo com o oxigênio e provocando
HIPOXIA, podendo ocasionar lesão cerebral e morte.
• O monóxido de carbono pode ser emitido por diversas fontes, como
escapamento de veículos (perigo em lugares fechados, como
garagens), aquecedores a gás, fogões, aquecedores e queima de
praticamente qualquer substância em locais fechados.
Sintomas
• Inicialmente, dor de cabeça, náusea, vômitos, coriza.
• Posteriormente, distúrbios visuais, confusão mental, síncope
(desmaio), tremores, coma, disfunção cardiopulmonar e morte.
Tratamento
• Medidas de suporte e oxigênio a 100%, iniciados mesmo que haja
apenas suspeita de intoxicação por CO.
23/04/2013
3
Depressores do Sistema Nervoso
Central
● Álcool - o mais comum, freqüentemente associado a intoxicações por
outras drogas.
● Barbitúricos - Gardenal, Luminal, Nembutal, etc.
● Sedativos - Dormonid, Rohipnol, Halcion, etc.
● Tranqüilizantes menores - Diempax (diazepan), Lorax, Lexotan, etc.
Sinais e sintomas
• A intoxicação por esse grupo de drogas revela sintomatologia semelhante.
A vítima apresenta-se sonolenta, confusa e desorientada, agressiva ou
comatosa; pulso lento, pressão arterial baixa, reflexos diminuídos ou
ausentes, pele em geral pálida e seca e pupilas reagindo lentamente à luz.
• Durante o atendimento, fale com a vítima, procure mante-Ia acordada,
reavalie-a com frequência e esteja atento para a hipoventilação e os
vômitos, pois ela, por ter os reflexos diminuídos, está mais propensa a
fazer broncoaspiração.
Estimulantes do Sistema Nervoso
Central
• Anfetaminas, cafeína e cocaína.
• Anfetaminas são utilizadas como anorexígenos (para diminuição do
apetite). As mais comuns são: fenfluramina (MINIFAGE AP,
MODEREX AP), femproporex (DESOBESI M, LlPOMAX AP), Mazindol
(ABSTEN PLUS, DASTEN AFINAN, MODERAMINA).
Sinais e sintomas
• Distúrbios digestivos (náusea, dor abdominal e diarréia), sudorese,
hipertermia, rubor facial e taquipnéia. Seguem-se distúrbios
cardiovasculares, como palpitações, taquicardia, hipertensão
arterial e arritmias.
• As manifestações neurológicas compreendem cefaléia, tontura,
nistagmo (movimentos oculares anormais), midríase, tremores,
rigidez muscular, hiper-reflexia, convulsões e coma.
Acidente com Animais Peçonhentos
• Animais peçonhentos são aqueles que possuem
glândula de veneno que se comunicam com
dentes ocos, ferrões ou aguilhões, por onde o
veneno passa ativamente. Ex.: serpentes,
aranhas, escorpiões e arraias.
• Animais venenosos são aqueles que produzem
veneno, mas não possuem um aparelho
inoculador (dentes, ferrões), provocando
envenenamento por contato (lagartas), por
compressão (sapo) ou por ingestão (peixe-
baiacu).
OFÍDEOS
Ofídios (serpentes)
Para sabermos se uma serpente é peçonhenta, observam-se três características
fundamentais:
● presença de fosseta loreal;
● presença de guizo ou chocalho
no final da cauda;
● presença de anéis coloridos
(vermelho, preto, branco ou
amarelo).
Medidas gerais:
○ Lave o local da picada com água e sabão;
○ Não faça cortes, perfurações, torniquetes, nem coloque outros produtos sobre
a lesão;
○ Mantenha o acidentado calmo e imóvel;
○ Ofereça água à vítima;
○ Transporte a vítima levando, se possível, o animal agressor, mesmo morto, para
facilitar o diagnóstico e a escolha do soro mais adequado.
O único tratamento específico é a administração do soro, o que deve acontecer
com a maior brevidade, via endovenosa, em dose única.
23/04/2013
4
ARANHAS
• Aranha Marrom (Loxosceles)
• Pequena (4 cm), pouco agressiva, de hábitos noturnos; encontrada em
pilhas de tijolos, telhas e no interior das residências, atrás de móveis,
cortinas e eventualmente nas roupas.
• A picada ocorre em geral quando a aranha é comprimida contra o corpo
(ao vestir- se ou ao deitar-se), não produzindo dor imediata. A evolução é
mais freqüente para a forma "cutânea", evoluindo para eritema
(vermelhidão), edema duro e dor local (6 a12 h); entre 24 h e 36 h aparece
um ponto de necrose central (escuro) circundado por um halo isquêmico
(claro) – Lesão em alvo; até 72 h, febre, mal-estar e ulceração local.
• Na forma "cutâneo-visceral" (mais grave), além do quadro acima, entre
12h e 24h após a picada, surgem febre, cefaléia, náuseas, vômitos, urina
escura (cor de lavado de carne), anúria e isuficiência renal aguda.
• O tratamento consiste em anti-sepsia, curativo local, compressas frias;
medidas de suporte e soroterapia específica.
ARANHAS
• Aranha Armadeira (Phoneutria)
• Muito agressiva, encontrada em bananeiras, folhagens,
entre madeiras e pedras empilhadas e no interior das
residências. Tem coloração marrom escura com manchas
claras e atingem 12 cm de diâmetro.
• Nos acidentes com as armadeiras, predominam as
manifestações locais. A dor é imediata e em geral intensa,
podendo irradiar para a raiz do membro acometido.
Ocorrem edema, eritema, parestesia e sudorese no local da
picada, onde podem ser encontradas duas marcas em
forma de pontos.
• Tratamento suportivo e sintomático; nos casos mais graves,
está indicada a soroterapia específica.
Caranguejeira (Mygalomorphae)
• Aranha grande, peluda, agressiva e de hábitos noturnos;
encontrada em quintais, terrenos baldios e residências.
• Quando ameaçada ou manipulada, esfrega suas patas
posteriores no abdômen e lança pêlos com farpas em
grande quantidade ao seu redor, provocando irritação da
pele e alergia. Não há tratamento específico.
• Acidentes pouco frequentes.
• As aranhas atingem grandes dimensões e algumas são
muito agressivas; possuem ferrões grandes, responsáveis
por ferroadas dolorosas.
● Tratamento: anti-histamínico via oral, se necessário.
● Tratamento específico: nenhum.
Escorpiões
• Os escorpiões têm hábitos noturnos. Encontram-se em pilhas de
madeira, cercas, sob pedras e nas residências.
• Existem diversas espécies, mas somente o gênero Tityus tem
interesse médico. Os escorpiões picam com a cauda, medem de 6 a
8 em, têm hábitos noturnos, escondendo se durante o dia sob
cascas de árvores, pedras, troncos, dentro de residências
• Escorpião amarelo (Tityus serrulatus).
• A vítima apresenta dor local de intensidade variável (pode chegar a
insuportável), em queimação ou agulhada e com irradiação; pode
ocorrer sudorese e piloereção no local.
• Manifestações sistêmicas: lacrimejamento, sudorese, tremores,
espasmos musculares, pulso lento e hipotensão. Podem ocorrer
arritmias cardíacas, edema agudo de pulmão e choque.
• O tratamento inclui medidas gerais e soroterapia específica.
23/04/2013
5
Insetos
• As lagartas (Lonomia), também chamadas de taturanas, são larvas de mariposas,
medem de 6 a 7 em e possuem o corpo revestido de espinhos urticantes que
contêm poderosa toxina. Sua cor é marrom-esverdeada ou marrom-amarelada,
com listras longitudinais castanho-escuras.
• Também conhecidas como lagartas de fogo e oruga, vivem durante o dia
agrupadas nos troncos de árvores, onde causam acidentes pelo contato com seus
espinhos.
• A vítima pode apresentar dor local em queimação, seguida de vermelhidão e
edema. A seguir surgem, cefaléia, náuseas e vômitos, artralgias. Após 8 a 72 horas,
podem surgir manifestações hemorrágicas, como manchas pelo corpo,
sangramentos gengivais, pelo nariz, pela urina e por ferimentos recentes; os casos
mais graves podem evoluir para insuficiência renal e morte.
• O soro específico ainda não está disponível.
• Tratamento suportivo e sintomático; no local, aplique compressas frias de solução
• fisiológica.
TRATAMENTO PRÉ-HOSPITALAR
• Exame primário - ABCDE da vida.
• Cheque os sinais vitais.
• Aqueça a vítima hipotérmica e resfrie as hipertermicas.
• Avalie a cena - Procure rapidamente pela substância.
• Obtenha informações de acompanhantes:
◊ Tipo de substância.
◊ Quantidade ingerida.
◊ Modo de exposição.
◊ Circunstâncias da exposição (acidental ou proposital).
◊ Tempo decorrido desde a ingestão ou exposição.
◊ História pregressa (uso de drogas, suicídio e outros).
• Evite a administração de antídotos caseiros por leigos.
• Evite sua contaminação - use luvas e vestes apropriadas e em determinados casos
aparelhos de ventilação individual (barreira de proteção - pocket mask).
• Procure identificar a substância.
• Dilua o veneno com ingestão de água se o paciente estiver consciente.
TRATAMENTO PRÉ HOSPITALAR
Se o paciente estiver inconsciente, coloque-o em posição lateral de
segurança.
DESCONTAMINAÇÃO
• Cuidado para não se contaminar.
• Remova a vítima do local contaminado.
DESCONTAMINAÇÃO OCULAR
• Inicie irrigação com solução salina ou água.
DESCONTAMINAÇÃO CUTÂNEA
• Retire vestes contaminadas, guardando-as em recipiente marcado
sem se contaminar.
• Lave a pele com grandes volumes de água.
DESCONTAMINAÇÃO GASTROINTESTINAL - Será feita no hospital.
TRATAMENTO HOSPITALAR
CONDUTA EM ACIDENTES COM MATERIAIS TÓXICOS
• Ao chegar ao local - solicite apoio de policiamento, viaturas de resgate e combate a
incêndio.
• A descontaminação precede o transporte para sua proteção.
• Somente penetre na área contaminada após a identificação do agente tóxico,
trajando vestes de proteção e aparelhos individuais de respiração.
• Estabeleça um Centro de Triagem (CT) a uma distância segura. O CT sempre deve
ficar situado a favor do vento, para não sofrer efeito de vapores tóxicos.
• Na Zona Perigosa são realizados apenas o exame primário - ABCDE.
• As roupas da vítima são retiradas, iniciando-se a lavagem do paciente com água que
deve ser armazenada se possível em um recipiente de contenção. É importante que a
equipe de socorro não aumente a área contaminada, espalhando resíduos tóxicos.
• A vítima é levada para a Zona Limpa.
• Proteja os equipamentos da ambulância ou carro com plásticos ou cobertores.
• É importante o contato com Centros de Intoxicação, para auxílio nas decisões
terapêuticas no local e quanto ao hospital de referência mais apto a receber a vítima
23/04/2013
6
REFERÊNCIAS
• MANUAL DE EMERGÊNCIAS – Dr. David
Szpilman
• Manual do Atendimento Pré-Hospitalar –
SIATE /CBPR

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Was ist angesagt? (20)

Símbolos de perigo
Símbolos de perigoSímbolos de perigo
Símbolos de perigo
 
Regras de segurança no laboratório
Regras de segurança no laboratórioRegras de segurança no laboratório
Regras de segurança no laboratório
 
RP
RPRP
RP
 
Plantas Tóxicas
Plantas TóxicasPlantas Tóxicas
Plantas Tóxicas
 
Instrução de segurança
Instrução de segurançaInstrução de segurança
Instrução de segurança
 
Regras de segurança
Regras de segurançaRegras de segurança
Regras de segurança
 
Plantasvenenosas
PlantasvenenosasPlantasvenenosas
Plantasvenenosas
 
Seguranca laboratorio andressa_aurea
Seguranca laboratorio andressa_aureaSeguranca laboratorio andressa_aurea
Seguranca laboratorio andressa_aurea
 
Descoberta do laboratorio
Descoberta do laboratorioDescoberta do laboratorio
Descoberta do laboratorio
 
Noções de laboratório
Noções de laboratórioNoções de laboratório
Noções de laboratório
 
biossegurança plantas
biossegurança plantas biossegurança plantas
biossegurança plantas
 
Regras de segurança no laboratório
Regras de segurança no laboratórioRegras de segurança no laboratório
Regras de segurança no laboratório
 
Pesticidas
PesticidasPesticidas
Pesticidas
 
Regras E Normas De Segurança Para Laboratórios
Regras E Normas De Segurança  Para  LaboratóriosRegras E Normas De Segurança  Para  Laboratórios
Regras E Normas De Segurança Para Laboratórios
 
Arquivos 85 ficha
Arquivos 85 fichaArquivos 85 ficha
Arquivos 85 ficha
 
NORMAS DE SEGURANÇA DE LABORATÓRIO
NORMAS DE SEGURANÇA DE LABORATÓRIONORMAS DE SEGURANÇA DE LABORATÓRIO
NORMAS DE SEGURANÇA DE LABORATÓRIO
 
Segurança laboratório
Segurança laboratórioSegurança laboratório
Segurança laboratório
 
Segurança no laboratório
Segurança no laboratórioSegurança no laboratório
Segurança no laboratório
 
Segurança no laboratório(versao 2)
Segurança no laboratório(versao 2)Segurança no laboratório(versao 2)
Segurança no laboratório(versao 2)
 
Apostila toxicologia básica
Apostila toxicologia básicaApostila toxicologia básica
Apostila toxicologia básica
 

Ähnlich wie 0423 envenenamento - Marion

Acidentes com animais peçonentos
Acidentes com animais peçonentosAcidentes com animais peçonentos
Acidentes com animais peçonentosJoyce Muzy
 
Resumo de animais peçonhentos
Resumo de animais peçonhentosResumo de animais peçonhentos
Resumo de animais peçonhentosNathy Oliveira
 
Animais Peçonhentos - Aranhas.ppt
Animais Peçonhentos - Aranhas.pptAnimais Peçonhentos - Aranhas.ppt
Animais Peçonhentos - Aranhas.pptSusana699254
 
envenenamento.pptx
envenenamento.pptxenvenenamento.pptx
envenenamento.pptxEnfSampy
 
Picada animais peçonhentos
Picada animais peçonhentosPicada animais peçonhentos
Picada animais peçonhentosAlexandre Donha
 
Picadas de aracnideos
Picadas de aracnideosPicadas de aracnideos
Picadas de aracnideosEmerson Silva
 
Picadas e mordidas de artrópodes, pediculose e escabiose
Picadas e mordidas de artrópodes, pediculose e escabiosePicadas e mordidas de artrópodes, pediculose e escabiose
Picadas e mordidas de artrópodes, pediculose e escabioseCassyano Correr
 
ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS.pptx
ACIDENTES POR ANIMAIS  PEÇONHENTOS.pptxACIDENTES POR ANIMAIS  PEÇONHENTOS.pptx
ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS.pptxSSTTempus
 
PRIMEIROS SOCORROS.pptx
PRIMEIROS SOCORROS.pptxPRIMEIROS SOCORROS.pptx
PRIMEIROS SOCORROS.pptxMIRIAN FARIA
 
Animais Peçonhentos.pptx
Animais Peçonhentos.pptxAnimais Peçonhentos.pptx
Animais Peçonhentos.pptxSuzanaPeniche
 
Apresentação - animais peçonhentos.ppt
Apresentação - animais peçonhentos.pptApresentação - animais peçonhentos.ppt
Apresentação - animais peçonhentos.pptFabioGarcia724760
 
seminario sobre envenenamento .pptx
seminario sobre envenenamento .pptxseminario sobre envenenamento .pptx
seminario sobre envenenamento .pptxFranckRobsonLewander
 
Animais peçonhentos
Animais peçonhentosAnimais peçonhentos
Animais peçonhentosrob1805
 
INTOXICAÇÃO EXÓGENA-1.pdf
INTOXICAÇÃO EXÓGENA-1.pdfINTOXICAÇÃO EXÓGENA-1.pdf
INTOXICAÇÃO EXÓGENA-1.pdfJessicaAngelo5
 
Bombeiro formação
Bombeiro formaçãoBombeiro formação
Bombeiro formaçãoebividsegura
 

Ähnlich wie 0423 envenenamento - Marion (20)

Acidentes com animais peçonentos
Acidentes com animais peçonentosAcidentes com animais peçonentos
Acidentes com animais peçonentos
 
Resumo de animais peçonhentos
Resumo de animais peçonhentosResumo de animais peçonhentos
Resumo de animais peçonhentos
 
Animais Peçonhentos - Aranhas.ppt
Animais Peçonhentos - Aranhas.pptAnimais Peçonhentos - Aranhas.ppt
Animais Peçonhentos - Aranhas.ppt
 
envenenamento.pptx
envenenamento.pptxenvenenamento.pptx
envenenamento.pptx
 
Picada animais peçonhentos
Picada animais peçonhentosPicada animais peçonhentos
Picada animais peçonhentos
 
Picadas de aracnideos
Picadas de aracnideosPicadas de aracnideos
Picadas de aracnideos
 
Picadas e mordidas de artrópodes, pediculose e escabiose
Picadas e mordidas de artrópodes, pediculose e escabiosePicadas e mordidas de artrópodes, pediculose e escabiose
Picadas e mordidas de artrópodes, pediculose e escabiose
 
ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS.pptx
ACIDENTES POR ANIMAIS  PEÇONHENTOS.pptxACIDENTES POR ANIMAIS  PEÇONHENTOS.pptx
ACIDENTES POR ANIMAIS PEÇONHENTOS.pptx
 
PRIMEIROS SOCORROS.pptx
PRIMEIROS SOCORROS.pptxPRIMEIROS SOCORROS.pptx
PRIMEIROS SOCORROS.pptx
 
Animais peconhentos
Animais peconhentosAnimais peconhentos
Animais peconhentos
 
Animais peconhentos
Animais peconhentosAnimais peconhentos
Animais peconhentos
 
Animais Peçonhentos.pptx
Animais Peçonhentos.pptxAnimais Peçonhentos.pptx
Animais Peçonhentos.pptx
 
Apresentação - animais peçonhentos.ppt
Apresentação - animais peçonhentos.pptApresentação - animais peçonhentos.ppt
Apresentação - animais peçonhentos.ppt
 
animais_peconhentos.ppt
animais_peconhentos.pptanimais_peconhentos.ppt
animais_peconhentos.ppt
 
Animais peçonhentos
Animais peçonhentosAnimais peçonhentos
Animais peçonhentos
 
Toxicologia
ToxicologiaToxicologia
Toxicologia
 
seminario sobre envenenamento .pptx
seminario sobre envenenamento .pptxseminario sobre envenenamento .pptx
seminario sobre envenenamento .pptx
 
Animais peçonhentos
Animais peçonhentosAnimais peçonhentos
Animais peçonhentos
 
INTOXICAÇÃO EXÓGENA-1.pdf
INTOXICAÇÃO EXÓGENA-1.pdfINTOXICAÇÃO EXÓGENA-1.pdf
INTOXICAÇÃO EXÓGENA-1.pdf
 
Bombeiro formação
Bombeiro formaçãoBombeiro formação
Bombeiro formação
 

Mehr von laiscarlini

0521 abordagem das vias aéreas e ressuscitação cardiopulmonar
0521 abordagem das vias aéreas e ressuscitação cardiopulmonar0521 abordagem das vias aéreas e ressuscitação cardiopulmonar
0521 abordagem das vias aéreas e ressuscitação cardiopulmonarlaiscarlini
 
0520 incapacidades - Daniela
0520 incapacidades - Daniela0520 incapacidades - Daniela
0520 incapacidades - Danielalaiscarlini
 
0515 Reservatório - Rose
0515 Reservatório - Rose0515 Reservatório - Rose
0515 Reservatório - Roselaiscarlini
 
0514 Acidente vascular encefálico + i.a.m - Marion
0514 Acidente vascular encefálico + i.a.m - Marion0514 Acidente vascular encefálico + i.a.m - Marion
0514 Acidente vascular encefálico + i.a.m - Marionlaiscarlini
 
0514 Acidente vascular encefálico - Marion
0514 Acidente vascular encefálico - Marion0514 Acidente vascular encefálico - Marion
0514 Acidente vascular encefálico - Marionlaiscarlini
 
0509 Código de ética profissional de fisioterapia e terapia ocupacional - Fab...
0509 Código de ética profissional de fisioterapia e terapia ocupacional - Fab...0509 Código de ética profissional de fisioterapia e terapia ocupacional - Fab...
0509 Código de ética profissional de fisioterapia e terapia ocupacional - Fab...laiscarlini
 
Polinizaçao cruzada
Polinizaçao cruzadaPolinizaçao cruzada
Polinizaçao cruzadalaiscarlini
 
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - rose
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - rose0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - rose
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - roselaiscarlini
 
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - Rose
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose  - Rose0508 ascaridíase, escabiose, pediculose  - Rose
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - Roselaiscarlini
 
0508 Vigilância alimentar e nutricional - Rose
0508 Vigilância alimentar e nutricional - Rose0508 Vigilância alimentar e nutricional - Rose
0508 Vigilância alimentar e nutricional - Roselaiscarlini
 
0508 Educação sanitária - Rose
0508 Educação sanitária - Rose0508 Educação sanitária - Rose
0508 Educação sanitária - Roselaiscarlini
 
0508 Controle de artrópodes e roedores - Rose
0508 Controle de artrópodes e roedores - Rose0508 Controle de artrópodes e roedores - Rose
0508 Controle de artrópodes e roedores - Roselaiscarlini
 
0508 Aterro sanitário - Rose
0508 Aterro sanitário - Rose0508 Aterro sanitário - Rose
0508 Aterro sanitário - Roselaiscarlini
 
0507 Obstrução de vias aéreas - Marion
0507 Obstrução de vias aéreas - Marion0507 Obstrução de vias aéreas - Marion
0507 Obstrução de vias aéreas - Marionlaiscarlini
 
0506 Luto - Daniela
0506 Luto - Daniela 0506 Luto - Daniela
0506 Luto - Daniela laiscarlini
 
0505 Prevenção incêndios - Antônio Carlos
0505 Prevenção incêndios - Antônio Carlos0505 Prevenção incêndios - Antônio Carlos
0505 Prevenção incêndios - Antônio Carloslaiscarlini
 
02 26 sinais vitais - Marion
02 26 sinais vitais  - Marion02 26 sinais vitais  - Marion
02 26 sinais vitais - Marionlaiscarlini
 
0416 emergências hipertensivas - Marion
0416 emergências hipertensivas - Marion0416 emergências hipertensivas - Marion
0416 emergências hipertensivas - Marionlaiscarlini
 
0430 queimaduras desidratação choque elétrico - Marion
0430 queimaduras desidratação choque elétrico - Marion0430 queimaduras desidratação choque elétrico - Marion
0430 queimaduras desidratação choque elétrico - Marionlaiscarlini
 

Mehr von laiscarlini (20)

0521 abordagem das vias aéreas e ressuscitação cardiopulmonar
0521 abordagem das vias aéreas e ressuscitação cardiopulmonar0521 abordagem das vias aéreas e ressuscitação cardiopulmonar
0521 abordagem das vias aéreas e ressuscitação cardiopulmonar
 
0520 incapacidades - Daniela
0520 incapacidades - Daniela0520 incapacidades - Daniela
0520 incapacidades - Daniela
 
0515 Reservatório - Rose
0515 Reservatório - Rose0515 Reservatório - Rose
0515 Reservatório - Rose
 
0514 Acidente vascular encefálico + i.a.m - Marion
0514 Acidente vascular encefálico + i.a.m - Marion0514 Acidente vascular encefálico + i.a.m - Marion
0514 Acidente vascular encefálico + i.a.m - Marion
 
0514 Acidente vascular encefálico - Marion
0514 Acidente vascular encefálico - Marion0514 Acidente vascular encefálico - Marion
0514 Acidente vascular encefálico - Marion
 
Np2
Np2Np2
Np2
 
0509 Código de ética profissional de fisioterapia e terapia ocupacional - Fab...
0509 Código de ética profissional de fisioterapia e terapia ocupacional - Fab...0509 Código de ética profissional de fisioterapia e terapia ocupacional - Fab...
0509 Código de ética profissional de fisioterapia e terapia ocupacional - Fab...
 
Polinizaçao cruzada
Polinizaçao cruzadaPolinizaçao cruzada
Polinizaçao cruzada
 
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - rose
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - rose0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - rose
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - rose
 
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - Rose
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose  - Rose0508 ascaridíase, escabiose, pediculose  - Rose
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - Rose
 
0508 Vigilância alimentar e nutricional - Rose
0508 Vigilância alimentar e nutricional - Rose0508 Vigilância alimentar e nutricional - Rose
0508 Vigilância alimentar e nutricional - Rose
 
0508 Educação sanitária - Rose
0508 Educação sanitária - Rose0508 Educação sanitária - Rose
0508 Educação sanitária - Rose
 
0508 Controle de artrópodes e roedores - Rose
0508 Controle de artrópodes e roedores - Rose0508 Controle de artrópodes e roedores - Rose
0508 Controle de artrópodes e roedores - Rose
 
0508 Aterro sanitário - Rose
0508 Aterro sanitário - Rose0508 Aterro sanitário - Rose
0508 Aterro sanitário - Rose
 
0507 Obstrução de vias aéreas - Marion
0507 Obstrução de vias aéreas - Marion0507 Obstrução de vias aéreas - Marion
0507 Obstrução de vias aéreas - Marion
 
0506 Luto - Daniela
0506 Luto - Daniela 0506 Luto - Daniela
0506 Luto - Daniela
 
0505 Prevenção incêndios - Antônio Carlos
0505 Prevenção incêndios - Antônio Carlos0505 Prevenção incêndios - Antônio Carlos
0505 Prevenção incêndios - Antônio Carlos
 
02 26 sinais vitais - Marion
02 26 sinais vitais  - Marion02 26 sinais vitais  - Marion
02 26 sinais vitais - Marion
 
0416 emergências hipertensivas - Marion
0416 emergências hipertensivas - Marion0416 emergências hipertensivas - Marion
0416 emergências hipertensivas - Marion
 
0430 queimaduras desidratação choque elétrico - Marion
0430 queimaduras desidratação choque elétrico - Marion0430 queimaduras desidratação choque elétrico - Marion
0430 queimaduras desidratação choque elétrico - Marion
 

Kürzlich hochgeladen

Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfRavenaSales1
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxedelon1
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTailsonSantos1
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSOLeloIurk1
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdfGEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
GEOGRAFIA - COMÉRCIO INTERNACIONAL E BLOCOS ECONÔMICOS - PROF. LUCAS QUEIROZ.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptxTeoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
Teoria heterotrófica e autotrófica dos primeiros seres vivos..pptx
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 

0423 envenenamento - Marion

  • 1. 23/04/2013 1 ENVENENAMENTOS INTOXICAÇÕES POR SUBSTÂNCIAS EXÓGENAS Profa. Marion Vecina A. Vecina INTOXICAÇÕES EXÓGENAS - ENVENENAMENTOS Conceitos Básicos de Toxicologia “...todas as substâncias são venenos, não existe nenhuma que não seja. A dose correta diferencia um remédio de um veneno”. Paracelso 1443-1541 CONCEITOS BÁSICOS • - TOXICOLOGIA é a ciência que estuda os efeitos nocivos decorrentes das interações de substâncias químicas com o organismo. A toxicologia abrange uma vasta área do conhecimento, onde atuam profissionais de diversas formações: Química Toxicológica, Toxicologia Farmacológica, Clínica, Veterinária, Ambiental (Ecotoxicologia), Aplicada a Alimentos, Genética. • - AGENTE TÓXICO ou TOXICANTE: Entidade química capaz de causar dano a um sistema biológico, alterando uma função ou levando-o à morte, sob certas condições de exposição. • - VENENO: Agente tóxico que altera ou destrói as funções vitais e, segundo alguns autores, é termo para designar substâncias provenientes de animais, com função de autodefesa ou predação. • - TOXICIDADE: Capacidade inerente e potencial do agente tóxico de provocar efeitos nocivos em organismos vivos. O efeito tóxico é geralmente proporcional à concentração do agente tóxico a nível do sítio de ação (tecido alvo). • - AÇÃO TÓXICA: Maneira pela qual um agente tóxico exerce sua atividade sobre as estruturas teciduais.
  • 2. 23/04/2013 2 ENVENENAMENTOS - INTOXICAÇÕES POR SUBSTÂNCIAS EXÓGENAS • Intoxicações exógenas são substâncias químicas que podem causar dano ao organismo. • As intoxicações são, na sua maioria, acidentais, mas resultam também de tentativas de suicídio e, mais raramente, de homicídio. • Não existem muitos antídotos (antagonistas específicos dos venenos) eficazes, sendo muito importante identificar a substância responsável pelo envenenamento o mais breve possível. Caso isso não seja possível no início, posteriormente devem ser feitas tentativas de obter informações (e/ou amostras) da substância e das circunstâncias em que ocorreu a intoxicação. INTOXICAÇÕES EXÓGENAS - ENVENENAMENTOS Uma intoxicação / envenenamento pode penetrar no organismo por diversos meios ou vias de administração : ● Ingerido - Ex.: medicamentos, substâncias químicas industriais, derivados de petróleo, agrotóxicos, raticidas, formicidas, plantas, alimentos contaminados (toxinas). ● Inalado - gases e poeiras tóxicas. Ex.: monóxido de carbono, amônia, agrotóxicos, cola à base de tolueno (cola de sapateiro), acetona, benzina, éter, GLP (gás de cozinha), fluido de isqueiro e outras substâncias voláteis, gases liberados durante a queima de diversos materiais (plásticos, tintas, componentes eletrônicos) etc. ● Absorvido - inseticidas, agrotóxicos e outras substâncias químicas que penetrem no organismo pela pele ou mucosas. ● Injetado - toxinas de diversas fontes, como aranhas, escorpiões, ou drogas injetadas com seringa e agulha. INTOXICAÇÕES EXÓGENAS ENVENENAMENTOS Sinais e Sintomas mais Comuns ● Queimaduras ou manchas ao redor da boca; ● Odores característicos (respiração, roupa, ambiente); ● Respiração anormal ( rápida, lenta ou com dificuldade); ● Sudorese, salivação e lacrimejamento; ● Alterações pupilares ( midríase ou miose); ● Pulso (lento, rápido ou irregular); ● Pele (pálida, "vermelha", ou cianótica); ● Alterações da consciência; ● Convulsões; ● Choque; ● Distensão abdominal; Vômitos; ● Cefaléia (dor de cabeça); ● Dor abdominal; ● Queimação nos olhos e mucosas; ● Dificuldade para engolir. Monóxido de Carbono (CO) • Gás incolor, sem cheiro e potencialmente perigoso. Liga-se fortemente à hemoglobina,( proteína que transporta O2 no sangue para os tecidos), competindo com o oxigênio e provocando HIPOXIA, podendo ocasionar lesão cerebral e morte. • O monóxido de carbono pode ser emitido por diversas fontes, como escapamento de veículos (perigo em lugares fechados, como garagens), aquecedores a gás, fogões, aquecedores e queima de praticamente qualquer substância em locais fechados. Sintomas • Inicialmente, dor de cabeça, náusea, vômitos, coriza. • Posteriormente, distúrbios visuais, confusão mental, síncope (desmaio), tremores, coma, disfunção cardiopulmonar e morte. Tratamento • Medidas de suporte e oxigênio a 100%, iniciados mesmo que haja apenas suspeita de intoxicação por CO.
  • 3. 23/04/2013 3 Depressores do Sistema Nervoso Central ● Álcool - o mais comum, freqüentemente associado a intoxicações por outras drogas. ● Barbitúricos - Gardenal, Luminal, Nembutal, etc. ● Sedativos - Dormonid, Rohipnol, Halcion, etc. ● Tranqüilizantes menores - Diempax (diazepan), Lorax, Lexotan, etc. Sinais e sintomas • A intoxicação por esse grupo de drogas revela sintomatologia semelhante. A vítima apresenta-se sonolenta, confusa e desorientada, agressiva ou comatosa; pulso lento, pressão arterial baixa, reflexos diminuídos ou ausentes, pele em geral pálida e seca e pupilas reagindo lentamente à luz. • Durante o atendimento, fale com a vítima, procure mante-Ia acordada, reavalie-a com frequência e esteja atento para a hipoventilação e os vômitos, pois ela, por ter os reflexos diminuídos, está mais propensa a fazer broncoaspiração. Estimulantes do Sistema Nervoso Central • Anfetaminas, cafeína e cocaína. • Anfetaminas são utilizadas como anorexígenos (para diminuição do apetite). As mais comuns são: fenfluramina (MINIFAGE AP, MODEREX AP), femproporex (DESOBESI M, LlPOMAX AP), Mazindol (ABSTEN PLUS, DASTEN AFINAN, MODERAMINA). Sinais e sintomas • Distúrbios digestivos (náusea, dor abdominal e diarréia), sudorese, hipertermia, rubor facial e taquipnéia. Seguem-se distúrbios cardiovasculares, como palpitações, taquicardia, hipertensão arterial e arritmias. • As manifestações neurológicas compreendem cefaléia, tontura, nistagmo (movimentos oculares anormais), midríase, tremores, rigidez muscular, hiper-reflexia, convulsões e coma. Acidente com Animais Peçonhentos • Animais peçonhentos são aqueles que possuem glândula de veneno que se comunicam com dentes ocos, ferrões ou aguilhões, por onde o veneno passa ativamente. Ex.: serpentes, aranhas, escorpiões e arraias. • Animais venenosos são aqueles que produzem veneno, mas não possuem um aparelho inoculador (dentes, ferrões), provocando envenenamento por contato (lagartas), por compressão (sapo) ou por ingestão (peixe- baiacu). OFÍDEOS Ofídios (serpentes) Para sabermos se uma serpente é peçonhenta, observam-se três características fundamentais: ● presença de fosseta loreal; ● presença de guizo ou chocalho no final da cauda; ● presença de anéis coloridos (vermelho, preto, branco ou amarelo). Medidas gerais: ○ Lave o local da picada com água e sabão; ○ Não faça cortes, perfurações, torniquetes, nem coloque outros produtos sobre a lesão; ○ Mantenha o acidentado calmo e imóvel; ○ Ofereça água à vítima; ○ Transporte a vítima levando, se possível, o animal agressor, mesmo morto, para facilitar o diagnóstico e a escolha do soro mais adequado. O único tratamento específico é a administração do soro, o que deve acontecer com a maior brevidade, via endovenosa, em dose única.
  • 4. 23/04/2013 4 ARANHAS • Aranha Marrom (Loxosceles) • Pequena (4 cm), pouco agressiva, de hábitos noturnos; encontrada em pilhas de tijolos, telhas e no interior das residências, atrás de móveis, cortinas e eventualmente nas roupas. • A picada ocorre em geral quando a aranha é comprimida contra o corpo (ao vestir- se ou ao deitar-se), não produzindo dor imediata. A evolução é mais freqüente para a forma "cutânea", evoluindo para eritema (vermelhidão), edema duro e dor local (6 a12 h); entre 24 h e 36 h aparece um ponto de necrose central (escuro) circundado por um halo isquêmico (claro) – Lesão em alvo; até 72 h, febre, mal-estar e ulceração local. • Na forma "cutâneo-visceral" (mais grave), além do quadro acima, entre 12h e 24h após a picada, surgem febre, cefaléia, náuseas, vômitos, urina escura (cor de lavado de carne), anúria e isuficiência renal aguda. • O tratamento consiste em anti-sepsia, curativo local, compressas frias; medidas de suporte e soroterapia específica. ARANHAS • Aranha Armadeira (Phoneutria) • Muito agressiva, encontrada em bananeiras, folhagens, entre madeiras e pedras empilhadas e no interior das residências. Tem coloração marrom escura com manchas claras e atingem 12 cm de diâmetro. • Nos acidentes com as armadeiras, predominam as manifestações locais. A dor é imediata e em geral intensa, podendo irradiar para a raiz do membro acometido. Ocorrem edema, eritema, parestesia e sudorese no local da picada, onde podem ser encontradas duas marcas em forma de pontos. • Tratamento suportivo e sintomático; nos casos mais graves, está indicada a soroterapia específica. Caranguejeira (Mygalomorphae) • Aranha grande, peluda, agressiva e de hábitos noturnos; encontrada em quintais, terrenos baldios e residências. • Quando ameaçada ou manipulada, esfrega suas patas posteriores no abdômen e lança pêlos com farpas em grande quantidade ao seu redor, provocando irritação da pele e alergia. Não há tratamento específico. • Acidentes pouco frequentes. • As aranhas atingem grandes dimensões e algumas são muito agressivas; possuem ferrões grandes, responsáveis por ferroadas dolorosas. ● Tratamento: anti-histamínico via oral, se necessário. ● Tratamento específico: nenhum. Escorpiões • Os escorpiões têm hábitos noturnos. Encontram-se em pilhas de madeira, cercas, sob pedras e nas residências. • Existem diversas espécies, mas somente o gênero Tityus tem interesse médico. Os escorpiões picam com a cauda, medem de 6 a 8 em, têm hábitos noturnos, escondendo se durante o dia sob cascas de árvores, pedras, troncos, dentro de residências • Escorpião amarelo (Tityus serrulatus). • A vítima apresenta dor local de intensidade variável (pode chegar a insuportável), em queimação ou agulhada e com irradiação; pode ocorrer sudorese e piloereção no local. • Manifestações sistêmicas: lacrimejamento, sudorese, tremores, espasmos musculares, pulso lento e hipotensão. Podem ocorrer arritmias cardíacas, edema agudo de pulmão e choque. • O tratamento inclui medidas gerais e soroterapia específica.
  • 5. 23/04/2013 5 Insetos • As lagartas (Lonomia), também chamadas de taturanas, são larvas de mariposas, medem de 6 a 7 em e possuem o corpo revestido de espinhos urticantes que contêm poderosa toxina. Sua cor é marrom-esverdeada ou marrom-amarelada, com listras longitudinais castanho-escuras. • Também conhecidas como lagartas de fogo e oruga, vivem durante o dia agrupadas nos troncos de árvores, onde causam acidentes pelo contato com seus espinhos. • A vítima pode apresentar dor local em queimação, seguida de vermelhidão e edema. A seguir surgem, cefaléia, náuseas e vômitos, artralgias. Após 8 a 72 horas, podem surgir manifestações hemorrágicas, como manchas pelo corpo, sangramentos gengivais, pelo nariz, pela urina e por ferimentos recentes; os casos mais graves podem evoluir para insuficiência renal e morte. • O soro específico ainda não está disponível. • Tratamento suportivo e sintomático; no local, aplique compressas frias de solução • fisiológica. TRATAMENTO PRÉ-HOSPITALAR • Exame primário - ABCDE da vida. • Cheque os sinais vitais. • Aqueça a vítima hipotérmica e resfrie as hipertermicas. • Avalie a cena - Procure rapidamente pela substância. • Obtenha informações de acompanhantes: ◊ Tipo de substância. ◊ Quantidade ingerida. ◊ Modo de exposição. ◊ Circunstâncias da exposição (acidental ou proposital). ◊ Tempo decorrido desde a ingestão ou exposição. ◊ História pregressa (uso de drogas, suicídio e outros). • Evite a administração de antídotos caseiros por leigos. • Evite sua contaminação - use luvas e vestes apropriadas e em determinados casos aparelhos de ventilação individual (barreira de proteção - pocket mask). • Procure identificar a substância. • Dilua o veneno com ingestão de água se o paciente estiver consciente. TRATAMENTO PRÉ HOSPITALAR Se o paciente estiver inconsciente, coloque-o em posição lateral de segurança. DESCONTAMINAÇÃO • Cuidado para não se contaminar. • Remova a vítima do local contaminado. DESCONTAMINAÇÃO OCULAR • Inicie irrigação com solução salina ou água. DESCONTAMINAÇÃO CUTÂNEA • Retire vestes contaminadas, guardando-as em recipiente marcado sem se contaminar. • Lave a pele com grandes volumes de água. DESCONTAMINAÇÃO GASTROINTESTINAL - Será feita no hospital. TRATAMENTO HOSPITALAR CONDUTA EM ACIDENTES COM MATERIAIS TÓXICOS • Ao chegar ao local - solicite apoio de policiamento, viaturas de resgate e combate a incêndio. • A descontaminação precede o transporte para sua proteção. • Somente penetre na área contaminada após a identificação do agente tóxico, trajando vestes de proteção e aparelhos individuais de respiração. • Estabeleça um Centro de Triagem (CT) a uma distância segura. O CT sempre deve ficar situado a favor do vento, para não sofrer efeito de vapores tóxicos. • Na Zona Perigosa são realizados apenas o exame primário - ABCDE. • As roupas da vítima são retiradas, iniciando-se a lavagem do paciente com água que deve ser armazenada se possível em um recipiente de contenção. É importante que a equipe de socorro não aumente a área contaminada, espalhando resíduos tóxicos. • A vítima é levada para a Zona Limpa. • Proteja os equipamentos da ambulância ou carro com plásticos ou cobertores. • É importante o contato com Centros de Intoxicação, para auxílio nas decisões terapêuticas no local e quanto ao hospital de referência mais apto a receber a vítima
  • 6. 23/04/2013 6 REFERÊNCIAS • MANUAL DE EMERGÊNCIAS – Dr. David Szpilman • Manual do Atendimento Pré-Hospitalar – SIATE /CBPR