SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 9
Downloaden Sie, um offline zu lesen
27/02/2013
1
Profa. Marion Vecina A. Vecina
INTRODUÇÃO
 A atividade de primeiros socorros pressupõe o
conhecimento dos sinais que o corpo emite e servem
como informação para a determinação do seu estado
físico.
 Alguns detalhes importantes sobre as funções vitais, os
sinais vitais e sinais de apoio do corpo humano
precisam ser compreendidos.
INTRODUÇÃO
 Algumas funções são vitais para que o ser humano
permaneça vivo. São vitais as funções exercidas
pelo encéfalo e pelo coração.
 Mas para exercerem suas funções, estes órgãos
executam trabalhos físicos e químicos, transformando
a própria vida em uma macro-representação das
atividades da menor unidade funcional do corpo: a
célula.
FUNÇÕES VITAIS
 As funções vitais do corpo humano são controladas
pelo Sistema Nervoso Central, que é estruturado por
células muito especializadas, organizadas em alto grau
de complexidade estrutural e funcional.
 Estas células são muito sensíveis à falta de
oxigênio, cuja ausência provoca alterações
funcionais.
27/02/2013
2
SINAIS VITAIS
 Sinais vitais são aquelesque indicam a existênciade
vida. São reflexosou indíciosque permitemconcluirsobre
o estadogeral de uma pessoa.
 Os sinaissobreo funcionamentodo corpo humanoque
devem ser compreendidose conhecidossão:
 Temperatura,
 Pulso,
 Respiração,
 Pressãoarterial.
 Os sinaisvitais são sinaisque podem ser facilmente
percebidos,deduzindo-seassim,que na ausênciadeles,
existemalteraçõesnas funções vitaisdo corpo.
TEMPERATURA CORPORAL
 A temperatura resulta do equilíbrio térmico
mantido entre o ganho e a perda de calor pelo
organismo. A temperatura é um importante
indicador da atividade metabólica, já que o calor
obtido nas reações metabólicas se propaga pelos
tecidos e pelo sangue circulante.
 A temperatura do corpo humano está sujeita a
variações individuais e a flutuações devido a fatores
fisiológicos como: exercícios, digestão, temperatura
ambiente e estado emocional (Quadro I).
TEMPERATURAS DO CORPO TEMPERATURA CORPORAL
 Nosso corpo tem uma temperatura média normal que
varia de 35,9 a 37,2ºC. A avaliação da temperatura é
uma das maneiras de identificar o estado de uma
pessoa, pois em algumas emergências a
temperatura muda muito.
27/02/2013
3
FEBRE
 O acidentado com febre, muito alta e prolongada,
pode ter lesão cerebral irreversível.
 A temperatura corporal abaixo do normal pode
acontecer após depressão de função circulatória ou
choque.
FEBRE
 A vítimade febreapresentaa seguintesintomatologia:
 · Inapetência (perdade apetite)
 · Mal estar
 · Pulso rápido
 · Sudorese
 · Temperaturaacima de 40 graus Celsius
 · Respiraçãorápida
 Hiperemiada pele
 · Calafrios
 · Cefaléia(dor de cabeça)
FEBRE
 Primeiros Socorros para Febre
 Aplicar compressas úmidas na testa, cabeça, pescoço, axilas e
virilhas (que são as áreas por onde passam os grandes vasos
sanguíneos).
 O tratamento básico da febre deve ser dirigido para as suas
causas, mas em primeiros socorros isto não é possível, pois
o leigo deverá preocupar-se em atender os sintomas de
febre e suas complicações.
 Devemos salientar que os primeiros socorros em casos febris só
devem ser feitos em temperaturas muito altas (acima de 400C),
por dois motivos já vistos: a febre é defesa orgânica (é o
organismo se defendendo de alguma causa) e o tratamento da
febre deve ser de suas causas.
PULSO
 Pulso
 O pulso é a onda de distensão de uma artéria
transmitida pela pressão que o coração exerce
sobre o sangue.
 Esta onda é perceptível pela palpação de uma artéria e
se repete com regularidade, segundo as batidas do
coração.
27/02/2013
4
PULSO
 A alteração na freqüênciado pulso denunciaalteraçãonaquantidadedefluxo
sanguíneo.
 As causas fisiológicasqueaumentamos batimentos dopulsosão:
 digestão,exercíciosfísicos,banhofrio,estadode excitaçãoemocionalequalquerestado
de reatividadedoorganismo.
 Nodesmaio/ síncopeas pulsaçõesdiminuem.
 Através dopulsooudas pulsaçõesdosanguedentrodocorpo,é possívelavaliarsea
circulaçãoeo funcionamentodocoraçãoestãonormais ounão. Pode-sesentiro pulso
comfacilidade:
 · Procuraracomodaro braçodoacidentadoemposiçãorelaxada.
 · Usaro dedo indicador,médioe anularsobreaartériaescolhidaparasentiropulso,
fazendoumalevepressãosobrequalquerumdos pontos ondese podeverificarmais
facilmenteopulsodeumapessoa.
 · Nãousaro polegarparanão correro riscodesentirsuas própriaspulsações.
 · Contar no relógioas pulsaçõesnumperíodode 60 segundos.Nesteperíododeve-se
procurarobservararegularidade,atensão,o volumee a freqüênciadopulso.Existemno
corpovários locais ondesepodemsentiros pulsos dacorrentesanguínea.
PULSO
PULSO ARTERIAL:é uma onda de pressão
que nos permite obter excelentes dados para
análise da ejeção ventricular esquerda.
PULSO QUADRO II
27/02/2013
5
RESPIRAÇÃO
 A respiração é uma das funções essenciais à vida.
É através dela que o corpo promove
permanentemente o suprimento de oxigênio
necessário ao organismo, vital para a manutenção
da vida.
 A respiração é comandada pelo Sistema Nervoso
Central. Seu funcionamento processa-se de maneira
involuntária e automática.
 É a respiração que permite a ventilação e a oxigenação
do organismo e isto só ocorre através das vias aéreas
desimpedidas.
RESPIRAÇÃO
 O processorespiratóriomanifesta-sefisicamenteatravés
dos movimentosritmadosde inspiração e expiração.
 Na inspiraçãoexistea contração dos músculosque
participam do processo respiratório,e na expiração estes
músculosrelaxam-seespontaneamente. Quimicamente
existeuma troca de gazes entreos meiosexternose
internosdo corpo.
 O organismorecebe oxigênioatmosféricoe eliminadióxido
de carbono. Esta troca é a hematose,que é a transformação,
no pulmão, do sanguevenoso em sanguearterial.
RESPIRAÇÃO
 A freqüênciada respiraçãoé contadapelaquantidade
de vezes que uma pessoa realizaos movimentos
combinadosde inspiraçãoe expiraçãoem um minuto.
Para se verificara freqüênciada respiração, conta-se o
númerode vezes que uma pessoa realizaos movimentos
respiratórios: 01 inspiração + 01 expiração = 01 movimento
respiratório.
 A contagem pode ser feitaobservando-sea elevaçãodo
tórax se o acidentadofor mulherou do abdomese for
homem ou criança. Pode ser feita aindacontando-seas
saídasde ar quente pelas narinas.
TIPOS DE RESPIRAÇÃO
27/02/2013
6
Freqüência Respiratória
 A freqüência respiratória em indivíduos adultos
normais em repouso varia de 12 a 22 movimentos por
minuto. ( eupneico ).
 Taquipnéia: FR≥24 rpm
 Bradipnéia: FR≤12 rpm
 Apnéia: é a suspensão da respiração
Ritmos Respiratórios
 No ritmo respiratório normal, os movimentos são
regulares, e não existe pausa entre eles.
 Ritmo de Cheynes-Stokes
 Ritmo de Kussmaul
 Ritmo de Biot
Ritmos anormais:
Respiração de Cheyne-
Stokes:
Caracteriza-se por uma fase de apnéia
seguida de incursões inspiratórias
cada vez mais profundas até atingir
um máximo para depois virem
descendo até uma nova pausa
 Ocorremem: insuficiência
cardíaca; hipertensão
intracraniana; AVE;
traumatismo craniano
Ritmos anormais:
 RespiraçãodeKussmaul:
 Compõe- sede4 fases:
 1ª inspiraçãoruidosa,
gradativamentemais amplas,
alternadas comexpiraçõesrápidase
de pequenaamplitude;2ª apnéias
em inspiração;3ªexpirações
ruidosas gradativamentemais
profundasalternadascoma
inspiraçõesrápidasedepequena
amplitude;4ª apnéias emexpiração
 Ocorrem em: acidose, principalmente
diabética
27/02/2013
7
Ritmos Anormais
 RespiraçãodeBiot:
 Apresenta-seem 2 fases:
 a 1ª de apnéia e a 2ª de
inspirações eexpirações ,
com ritmo desordenado
quanto ao ritmo e a
amplitude
 Ocorrem nas mesmas causas
da respiraçãode Cheyne-
Stokes
Ritmos anormais:
 RespiraçãoSuspirosa: opaciente executa umasérie de
movimentosinspiratóriosdeamplitudecrescenteseguidos de
expiração breve e rápida; Em outras vezes os movimentosnormais
são interrompidosporsuspirosisolados eagrupados
 Ocorrem em: tensão emocional e ansiedade
 Tiragem: é o afundamentoexcessivoda musculaturaintercostal
durantea inspiração; mais visível em longilíneos; é resultantedo
aumento da pressãonegativa dentro do tórax. Ela podeser: difusa
ou localizada, isto é, supraclavicular, infraclavicular, intercostalou
epigástrica
 Ocorremquando há colapso da via aérea, atelectasia subjacente
Ritmos anormais:
 Respiração paradoxal, movimentos não
sincronizados do gradeado costal e do abdome;
frequentemente indicam fadiga dos músculos
respiratórios.
Pressão arterial sanguínea:
 Pressão arterial sanguínea é a medida da tensão
exercida pelo sangue nos vasos durante a sístole e
a diástole ventricular.
 Esta medida pode ser obtida indiretamente através do
esfigmomanômetro ou, através de um cateter intra-
arterial.
27/02/2013
8
PRESSÃO ARTERIAL
 PRESSÃO ARTERIAL: ( PAS < 120mmHg e PAD <
80 mmHg ).
 Considerando que PA= DC x RPT onde PA pressão
arterial, DC débito cardíaco e RPT resistência
periférica total.
 Considerando que DC= VS x FC, onde VS é o
volume sistólico ou volume de ejeção e FC
freqüência cardíaca é contratibilidade;
 PODEMOS ASSIM EXPLICITAR OS PRINCIPAIS
FATORES QUE DETERMINAM A PA
Medida Indireta Pressão Arterial
Medida Indireta Pressão Arterial
A medidada pressão arterial deve ser realizada de acordocom o procedimentodescritoa
seguir:
1- Explicar o procedimento ao paciente
2- Deixar o paciente descansar por 5 a 10
minutos em ambiente calmo, com
temperaturaagradável.
3- Localizaraarteriabraquialporpalpação.
4- Colocaro manguitofirmementecercade
2cma 3cmacimadafossaantecubital,
5- Mantero braçodopacientenaalturado
coração.
6 -Palparo pulsoradiale inflaro manguito,
7- Posicionara campânuladoestetoscópio
suavementesobreaartériabraquial,na
fossaantecubital,evitandocompressão
excessiva.
SINAIS DE APOI0
 Sinais de Apoio
 Além dos sinais vitais do funcionamentodo corpohumano, existem
outros quedevem ser observados paraobtenção de mais informações
sobreo estado de saúde de umapessoa. Sãoos sinaisde apoio;sinais
que o corpoemite em funçãodo estadode funcionamentodos
órgãosvitais.
 Os sinais de apoio podem ser alterados em casos de hemorragia, parada
cardíaca ou umaforte batida na cabeça, por exemplo. Os sinais de
apoio tornam-secada vez mais evidentes com o agravamento do estado
do acidentado. Os principaissinaisde apoiosão:
 · Dilataçãoe reatividadedas pupilas
 · Core umidadeda pele
 · Estadode consciência
 · Motilidadee sensibilidadedo corpo
27/02/2013
9
REFERÊNCIAS
 Brasil, Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz.
FIOCRUZ. Vice Presidência de Serviços de Referência e
Ambiente. Núcleo de Biossegurança. Rio de
Janeiro.Fundação Oswaldo Cruz, 2003.
 NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1996.
 KNOBEL,E. Condutas no paciente grave

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Abordagem da vitima de trauma
Abordagem da vitima de traumaAbordagem da vitima de trauma
Abordagem da vitima de trauma
Nilton Goulart
 
2ª aula slides sinais vitais
2ª aula slides   sinais vitais2ª aula slides   sinais vitais
2ª aula slides sinais vitais
Simone Alvarenga
 
Assistência de enfermagem em neonatologia
Assistência de enfermagem em neonatologiaAssistência de enfermagem em neonatologia
Assistência de enfermagem em neonatologia
Amanda Corrêa
 
Manual para cuidadores de idosos
Manual para cuidadores de idososManual para cuidadores de idosos
Manual para cuidadores de idosos
gcmrs
 
12 graus-de_dependencia
12  graus-de_dependencia12  graus-de_dependencia
12 graus-de_dependencia
Johnny Martins
 
Cuidados de higiene e eliminação 2
Cuidados de higiene e eliminação 2Cuidados de higiene e eliminação 2
Cuidados de higiene e eliminação 2
Rui Carvalho
 

Was ist angesagt? (20)

Aula primeiros socorros
Aula primeiros socorrosAula primeiros socorros
Aula primeiros socorros
 
Abordagem da vitima de trauma
Abordagem da vitima de traumaAbordagem da vitima de trauma
Abordagem da vitima de trauma
 
Primeiros Socorros - Afogamento
Primeiros Socorros - AfogamentoPrimeiros Socorros - Afogamento
Primeiros Socorros - Afogamento
 
RCP ( Reanimação Cardio Pulmonar ) .
RCP ( Reanimação Cardio Pulmonar ) .RCP ( Reanimação Cardio Pulmonar ) .
RCP ( Reanimação Cardio Pulmonar ) .
 
Ovace
OvaceOvace
Ovace
 
2ª aula slides sinais vitais
2ª aula slides   sinais vitais2ª aula slides   sinais vitais
2ª aula slides sinais vitais
 
SINAIS VITAIS pronta.pdf
SINAIS VITAIS pronta.pdfSINAIS VITAIS pronta.pdf
SINAIS VITAIS pronta.pdf
 
Saúde do Idoso - Disciplina Processo Saúde Doença e Educação em Saúde.
Saúde do Idoso - Disciplina Processo Saúde Doença e Educação em Saúde.Saúde do Idoso - Disciplina Processo Saúde Doença e Educação em Saúde.
Saúde do Idoso - Disciplina Processo Saúde Doença e Educação em Saúde.
 
TREINAMENTO PRIMEIROS SOCORROS
TREINAMENTO PRIMEIROS SOCORROSTREINAMENTO PRIMEIROS SOCORROS
TREINAMENTO PRIMEIROS SOCORROS
 
Aula sinais vitais
Aula sinais vitaisAula sinais vitais
Aula sinais vitais
 
Assistência de enfermagem em neonatologia
Assistência de enfermagem em neonatologiaAssistência de enfermagem em neonatologia
Assistência de enfermagem em neonatologia
 
Manual para cuidadores de idosos
Manual para cuidadores de idososManual para cuidadores de idosos
Manual para cuidadores de idosos
 
Avaliação multidimensional do idoso (1)
Avaliação multidimensional do idoso (1)Avaliação multidimensional do idoso (1)
Avaliação multidimensional do idoso (1)
 
12 graus-de_dependencia
12  graus-de_dependencia12  graus-de_dependencia
12 graus-de_dependencia
 
Afogamento
AfogamentoAfogamento
Afogamento
 
IMPORTANCIA CLÍNICA - SINAIS VITAIS IDOSO
IMPORTANCIA CLÍNICA - SINAIS VITAIS IDOSOIMPORTANCIA CLÍNICA - SINAIS VITAIS IDOSO
IMPORTANCIA CLÍNICA - SINAIS VITAIS IDOSO
 
Slides Primeiros Socorros
Slides Primeiros SocorrosSlides Primeiros Socorros
Slides Primeiros Socorros
 
Conceito saude
Conceito saudeConceito saude
Conceito saude
 
Aferição de pressão arterial
Aferição de pressão arterialAferição de pressão arterial
Aferição de pressão arterial
 
Cuidados de higiene e eliminação 2
Cuidados de higiene e eliminação 2Cuidados de higiene e eliminação 2
Cuidados de higiene e eliminação 2
 

Ähnlich wie 02 26 sinais vitais - Marion

Aula+sinais+vitais carmen
Aula+sinais+vitais carmenAula+sinais+vitais carmen
Aula+sinais+vitais carmen
drilopez
 
Sinaisvitais 121016112235-phpapp01
Sinaisvitais 121016112235-phpapp01Sinaisvitais 121016112235-phpapp01
Sinaisvitais 121016112235-phpapp01
Kaliny Bianca
 
Fisiologia professor
Fisiologia professorFisiologia professor
Fisiologia professor
rainerbh
 
AULA SINAIS VITAIS PARA ENFERMAGEM - TEORIA E PRÁTICA
AULA SINAIS VITAIS PARA ENFERMAGEM - TEORIA E PRÁTICAAULA SINAIS VITAIS PARA ENFERMAGEM - TEORIA E PRÁTICA
AULA SINAIS VITAIS PARA ENFERMAGEM - TEORIA E PRÁTICA
RaissaEufrazio
 

Ähnlich wie 02 26 sinais vitais - Marion (20)

Aula+sinais+vitais carmen
Aula+sinais+vitais carmenAula+sinais+vitais carmen
Aula+sinais+vitais carmen
 
aula 2 sinais vitais
aula 2 sinais vitais aula 2 sinais vitais
aula 2 sinais vitais
 
Primeiros Socorros Modulo I
Primeiros Socorros Modulo IPrimeiros Socorros Modulo I
Primeiros Socorros Modulo I
 
AULA DE SINAIS VITAIS.ppt
AULA DE SINAIS VITAIS.pptAULA DE SINAIS VITAIS.ppt
AULA DE SINAIS VITAIS.ppt
 
Aula 01 primeiros socorros em radiologia
Aula 01 primeiros socorros em radiologiaAula 01 primeiros socorros em radiologia
Aula 01 primeiros socorros em radiologia
 
Sinais Vitais.pdf
Sinais Vitais.pdfSinais Vitais.pdf
Sinais Vitais.pdf
 
Cap 06 sinais-vitais
Cap 06 sinais-vitaisCap 06 sinais-vitais
Cap 06 sinais-vitais
 
Aula_dados vitais Roseane Lima 2023.pptx
Aula_dados vitais Roseane Lima 2023.pptxAula_dados vitais Roseane Lima 2023.pptx
Aula_dados vitais Roseane Lima 2023.pptx
 
assistência de enfermagem 02.pptx
assistência de enfermagem 02.pptxassistência de enfermagem 02.pptx
assistência de enfermagem 02.pptx
 
Sinaisvitais 121016112235-phpapp01
Sinaisvitais 121016112235-phpapp01Sinaisvitais 121016112235-phpapp01
Sinaisvitais 121016112235-phpapp01
 
Sinais vitais
Sinais vitais Sinais vitais
Sinais vitais
 
Fisiologia professor
Fisiologia professorFisiologia professor
Fisiologia professor
 
AULA SINAIS VITAIS PARA ENFERMAGEM - TEORIA E PRÁTICA
AULA SINAIS VITAIS PARA ENFERMAGEM - TEORIA E PRÁTICAAULA SINAIS VITAIS PARA ENFERMAGEM - TEORIA E PRÁTICA
AULA SINAIS VITAIS PARA ENFERMAGEM - TEORIA E PRÁTICA
 
Avaliacao ssvv (1)
Avaliacao ssvv (1)Avaliacao ssvv (1)
Avaliacao ssvv (1)
 
Sinais vitais_
Sinais  vitais_Sinais  vitais_
Sinais vitais_
 
Sinais Vitais.pptx
Sinais Vitais.pptxSinais Vitais.pptx
Sinais Vitais.pptx
 
Pulsologiacom
PulsologiacomPulsologiacom
Pulsologiacom
 
SINAIS VITAIS unip.pptx
SINAIS VITAIS unip.pptxSINAIS VITAIS unip.pptx
SINAIS VITAIS unip.pptx
 
Slide Primeiros Socorros - Profª Carol.pdf
Slide Primeiros Socorros - Profª Carol.pdfSlide Primeiros Socorros - Profª Carol.pdf
Slide Primeiros Socorros - Profª Carol.pdf
 
Saq dr. david szpilman - primeiros socorros
Saq   dr. david szpilman - primeiros socorrosSaq   dr. david szpilman - primeiros socorros
Saq dr. david szpilman - primeiros socorros
 

Mehr von laiscarlini

0521 abordagem das vias aéreas e ressuscitação cardiopulmonar
0521 abordagem das vias aéreas e ressuscitação cardiopulmonar0521 abordagem das vias aéreas e ressuscitação cardiopulmonar
0521 abordagem das vias aéreas e ressuscitação cardiopulmonar
laiscarlini
 
0520 incapacidades - Daniela
0520 incapacidades - Daniela0520 incapacidades - Daniela
0520 incapacidades - Daniela
laiscarlini
 
0515 Reservatório - Rose
0515 Reservatório - Rose0515 Reservatório - Rose
0515 Reservatório - Rose
laiscarlini
 
0514 Acidente vascular encefálico + i.a.m - Marion
0514 Acidente vascular encefálico + i.a.m - Marion0514 Acidente vascular encefálico + i.a.m - Marion
0514 Acidente vascular encefálico + i.a.m - Marion
laiscarlini
 
0514 Acidente vascular encefálico - Marion
0514 Acidente vascular encefálico - Marion0514 Acidente vascular encefálico - Marion
0514 Acidente vascular encefálico - Marion
laiscarlini
 
0509 Código de ética profissional de fisioterapia e terapia ocupacional - Fab...
0509 Código de ética profissional de fisioterapia e terapia ocupacional - Fab...0509 Código de ética profissional de fisioterapia e terapia ocupacional - Fab...
0509 Código de ética profissional de fisioterapia e terapia ocupacional - Fab...
laiscarlini
 
Polinizaçao cruzada
Polinizaçao cruzadaPolinizaçao cruzada
Polinizaçao cruzada
laiscarlini
 
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - rose
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - rose0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - rose
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - rose
laiscarlini
 
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - Rose
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose  - Rose0508 ascaridíase, escabiose, pediculose  - Rose
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - Rose
laiscarlini
 
0508 Vigilância alimentar e nutricional - Rose
0508 Vigilância alimentar e nutricional - Rose0508 Vigilância alimentar e nutricional - Rose
0508 Vigilância alimentar e nutricional - Rose
laiscarlini
 
0508 Educação sanitária - Rose
0508 Educação sanitária - Rose0508 Educação sanitária - Rose
0508 Educação sanitária - Rose
laiscarlini
 
0508 Controle de artrópodes e roedores - Rose
0508 Controle de artrópodes e roedores - Rose0508 Controle de artrópodes e roedores - Rose
0508 Controle de artrópodes e roedores - Rose
laiscarlini
 
0508 Aterro sanitário - Rose
0508 Aterro sanitário - Rose0508 Aterro sanitário - Rose
0508 Aterro sanitário - Rose
laiscarlini
 
0507 Obstrução de vias aéreas - Marion
0507 Obstrução de vias aéreas - Marion0507 Obstrução de vias aéreas - Marion
0507 Obstrução de vias aéreas - Marion
laiscarlini
 
0506 Luto - Daniela
0506 Luto - Daniela 0506 Luto - Daniela
0506 Luto - Daniela
laiscarlini
 
0505 Prevenção incêndios - Antônio Carlos
0505 Prevenção incêndios - Antônio Carlos0505 Prevenção incêndios - Antônio Carlos
0505 Prevenção incêndios - Antônio Carlos
laiscarlini
 
0416 emergências hipertensivas - Marion
0416 emergências hipertensivas - Marion0416 emergências hipertensivas - Marion
0416 emergências hipertensivas - Marion
laiscarlini
 
0430 queimaduras desidratação choque elétrico - Marion
0430 queimaduras desidratação choque elétrico - Marion0430 queimaduras desidratação choque elétrico - Marion
0430 queimaduras desidratação choque elétrico - Marion
laiscarlini
 
0423 envenenamento - Marion
0423 envenenamento - Marion0423 envenenamento - Marion
0423 envenenamento - Marion
laiscarlini
 

Mehr von laiscarlini (20)

0521 abordagem das vias aéreas e ressuscitação cardiopulmonar
0521 abordagem das vias aéreas e ressuscitação cardiopulmonar0521 abordagem das vias aéreas e ressuscitação cardiopulmonar
0521 abordagem das vias aéreas e ressuscitação cardiopulmonar
 
0520 incapacidades - Daniela
0520 incapacidades - Daniela0520 incapacidades - Daniela
0520 incapacidades - Daniela
 
0515 Reservatório - Rose
0515 Reservatório - Rose0515 Reservatório - Rose
0515 Reservatório - Rose
 
0514 Acidente vascular encefálico + i.a.m - Marion
0514 Acidente vascular encefálico + i.a.m - Marion0514 Acidente vascular encefálico + i.a.m - Marion
0514 Acidente vascular encefálico + i.a.m - Marion
 
0514 Acidente vascular encefálico - Marion
0514 Acidente vascular encefálico - Marion0514 Acidente vascular encefálico - Marion
0514 Acidente vascular encefálico - Marion
 
Np2
Np2Np2
Np2
 
0509 Código de ética profissional de fisioterapia e terapia ocupacional - Fab...
0509 Código de ética profissional de fisioterapia e terapia ocupacional - Fab...0509 Código de ética profissional de fisioterapia e terapia ocupacional - Fab...
0509 Código de ética profissional de fisioterapia e terapia ocupacional - Fab...
 
Polinizaçao cruzada
Polinizaçao cruzadaPolinizaçao cruzada
Polinizaçao cruzada
 
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - rose
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - rose0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - rose
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - rose
 
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - Rose
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose  - Rose0508 ascaridíase, escabiose, pediculose  - Rose
0508 ascaridíase, escabiose, pediculose - Rose
 
0508 Vigilância alimentar e nutricional - Rose
0508 Vigilância alimentar e nutricional - Rose0508 Vigilância alimentar e nutricional - Rose
0508 Vigilância alimentar e nutricional - Rose
 
0508 Educação sanitária - Rose
0508 Educação sanitária - Rose0508 Educação sanitária - Rose
0508 Educação sanitária - Rose
 
0508 Controle de artrópodes e roedores - Rose
0508 Controle de artrópodes e roedores - Rose0508 Controle de artrópodes e roedores - Rose
0508 Controle de artrópodes e roedores - Rose
 
0508 Aterro sanitário - Rose
0508 Aterro sanitário - Rose0508 Aterro sanitário - Rose
0508 Aterro sanitário - Rose
 
0507 Obstrução de vias aéreas - Marion
0507 Obstrução de vias aéreas - Marion0507 Obstrução de vias aéreas - Marion
0507 Obstrução de vias aéreas - Marion
 
0506 Luto - Daniela
0506 Luto - Daniela 0506 Luto - Daniela
0506 Luto - Daniela
 
0505 Prevenção incêndios - Antônio Carlos
0505 Prevenção incêndios - Antônio Carlos0505 Prevenção incêndios - Antônio Carlos
0505 Prevenção incêndios - Antônio Carlos
 
0416 emergências hipertensivas - Marion
0416 emergências hipertensivas - Marion0416 emergências hipertensivas - Marion
0416 emergências hipertensivas - Marion
 
0430 queimaduras desidratação choque elétrico - Marion
0430 queimaduras desidratação choque elétrico - Marion0430 queimaduras desidratação choque elétrico - Marion
0430 queimaduras desidratação choque elétrico - Marion
 
0423 envenenamento - Marion
0423 envenenamento - Marion0423 envenenamento - Marion
0423 envenenamento - Marion
 

Kürzlich hochgeladen

Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
AntonioVieira539017
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptArtigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
RogrioGonalves41
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 

Kürzlich hochgeladen (20)

Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
Apresentação | Dia da Europa 2024 - Celebremos a União Europeia!
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdfConflitos entre:  ISRAEL E PALESTINA.pdf
Conflitos entre: ISRAEL E PALESTINA.pdf
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.pptTexto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
Texto dramático com Estrutura e exemplos.ppt
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdfAPRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
APRESENTAÇÃO - BEHAVIORISMO - TEORIA DA APRENDIZAGEM.pdf
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
Introdução às Funções 9º ano: Diagrama de flexas, Valor numérico de uma funçã...
 
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptxResponde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
Responde ou passa na HISTÓRIA - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL - 8º ANO.pptx
 
classe gramatical Substantivo apresentação..pptx
classe gramatical Substantivo apresentação..pptxclasse gramatical Substantivo apresentação..pptx
classe gramatical Substantivo apresentação..pptx
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.pptArtigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
Artigo Científico - Estrutura e Formatação.ppt
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 

02 26 sinais vitais - Marion

  • 1. 27/02/2013 1 Profa. Marion Vecina A. Vecina INTRODUÇÃO  A atividade de primeiros socorros pressupõe o conhecimento dos sinais que o corpo emite e servem como informação para a determinação do seu estado físico.  Alguns detalhes importantes sobre as funções vitais, os sinais vitais e sinais de apoio do corpo humano precisam ser compreendidos. INTRODUÇÃO  Algumas funções são vitais para que o ser humano permaneça vivo. São vitais as funções exercidas pelo encéfalo e pelo coração.  Mas para exercerem suas funções, estes órgãos executam trabalhos físicos e químicos, transformando a própria vida em uma macro-representação das atividades da menor unidade funcional do corpo: a célula. FUNÇÕES VITAIS  As funções vitais do corpo humano são controladas pelo Sistema Nervoso Central, que é estruturado por células muito especializadas, organizadas em alto grau de complexidade estrutural e funcional.  Estas células são muito sensíveis à falta de oxigênio, cuja ausência provoca alterações funcionais.
  • 2. 27/02/2013 2 SINAIS VITAIS  Sinais vitais são aquelesque indicam a existênciade vida. São reflexosou indíciosque permitemconcluirsobre o estadogeral de uma pessoa.  Os sinaissobreo funcionamentodo corpo humanoque devem ser compreendidose conhecidossão:  Temperatura,  Pulso,  Respiração,  Pressãoarterial.  Os sinaisvitais são sinaisque podem ser facilmente percebidos,deduzindo-seassim,que na ausênciadeles, existemalteraçõesnas funções vitaisdo corpo. TEMPERATURA CORPORAL  A temperatura resulta do equilíbrio térmico mantido entre o ganho e a perda de calor pelo organismo. A temperatura é um importante indicador da atividade metabólica, já que o calor obtido nas reações metabólicas se propaga pelos tecidos e pelo sangue circulante.  A temperatura do corpo humano está sujeita a variações individuais e a flutuações devido a fatores fisiológicos como: exercícios, digestão, temperatura ambiente e estado emocional (Quadro I). TEMPERATURAS DO CORPO TEMPERATURA CORPORAL  Nosso corpo tem uma temperatura média normal que varia de 35,9 a 37,2ºC. A avaliação da temperatura é uma das maneiras de identificar o estado de uma pessoa, pois em algumas emergências a temperatura muda muito.
  • 3. 27/02/2013 3 FEBRE  O acidentado com febre, muito alta e prolongada, pode ter lesão cerebral irreversível.  A temperatura corporal abaixo do normal pode acontecer após depressão de função circulatória ou choque. FEBRE  A vítimade febreapresentaa seguintesintomatologia:  · Inapetência (perdade apetite)  · Mal estar  · Pulso rápido  · Sudorese  · Temperaturaacima de 40 graus Celsius  · Respiraçãorápida  Hiperemiada pele  · Calafrios  · Cefaléia(dor de cabeça) FEBRE  Primeiros Socorros para Febre  Aplicar compressas úmidas na testa, cabeça, pescoço, axilas e virilhas (que são as áreas por onde passam os grandes vasos sanguíneos).  O tratamento básico da febre deve ser dirigido para as suas causas, mas em primeiros socorros isto não é possível, pois o leigo deverá preocupar-se em atender os sintomas de febre e suas complicações.  Devemos salientar que os primeiros socorros em casos febris só devem ser feitos em temperaturas muito altas (acima de 400C), por dois motivos já vistos: a febre é defesa orgânica (é o organismo se defendendo de alguma causa) e o tratamento da febre deve ser de suas causas. PULSO  Pulso  O pulso é a onda de distensão de uma artéria transmitida pela pressão que o coração exerce sobre o sangue.  Esta onda é perceptível pela palpação de uma artéria e se repete com regularidade, segundo as batidas do coração.
  • 4. 27/02/2013 4 PULSO  A alteração na freqüênciado pulso denunciaalteraçãonaquantidadedefluxo sanguíneo.  As causas fisiológicasqueaumentamos batimentos dopulsosão:  digestão,exercíciosfísicos,banhofrio,estadode excitaçãoemocionalequalquerestado de reatividadedoorganismo.  Nodesmaio/ síncopeas pulsaçõesdiminuem.  Através dopulsooudas pulsaçõesdosanguedentrodocorpo,é possívelavaliarsea circulaçãoeo funcionamentodocoraçãoestãonormais ounão. Pode-sesentiro pulso comfacilidade:  · Procuraracomodaro braçodoacidentadoemposiçãorelaxada.  · Usaro dedo indicador,médioe anularsobreaartériaescolhidaparasentiropulso, fazendoumalevepressãosobrequalquerumdos pontos ondese podeverificarmais facilmenteopulsodeumapessoa.  · Nãousaro polegarparanão correro riscodesentirsuas própriaspulsações.  · Contar no relógioas pulsaçõesnumperíodode 60 segundos.Nesteperíododeve-se procurarobservararegularidade,atensão,o volumee a freqüênciadopulso.Existemno corpovários locais ondesepodemsentiros pulsos dacorrentesanguínea. PULSO PULSO ARTERIAL:é uma onda de pressão que nos permite obter excelentes dados para análise da ejeção ventricular esquerda. PULSO QUADRO II
  • 5. 27/02/2013 5 RESPIRAÇÃO  A respiração é uma das funções essenciais à vida. É através dela que o corpo promove permanentemente o suprimento de oxigênio necessário ao organismo, vital para a manutenção da vida.  A respiração é comandada pelo Sistema Nervoso Central. Seu funcionamento processa-se de maneira involuntária e automática.  É a respiração que permite a ventilação e a oxigenação do organismo e isto só ocorre através das vias aéreas desimpedidas. RESPIRAÇÃO  O processorespiratóriomanifesta-sefisicamenteatravés dos movimentosritmadosde inspiração e expiração.  Na inspiraçãoexistea contração dos músculosque participam do processo respiratório,e na expiração estes músculosrelaxam-seespontaneamente. Quimicamente existeuma troca de gazes entreos meiosexternose internosdo corpo.  O organismorecebe oxigênioatmosféricoe eliminadióxido de carbono. Esta troca é a hematose,que é a transformação, no pulmão, do sanguevenoso em sanguearterial. RESPIRAÇÃO  A freqüênciada respiraçãoé contadapelaquantidade de vezes que uma pessoa realizaos movimentos combinadosde inspiraçãoe expiraçãoem um minuto. Para se verificara freqüênciada respiração, conta-se o númerode vezes que uma pessoa realizaos movimentos respiratórios: 01 inspiração + 01 expiração = 01 movimento respiratório.  A contagem pode ser feitaobservando-sea elevaçãodo tórax se o acidentadofor mulherou do abdomese for homem ou criança. Pode ser feita aindacontando-seas saídasde ar quente pelas narinas. TIPOS DE RESPIRAÇÃO
  • 6. 27/02/2013 6 Freqüência Respiratória  A freqüência respiratória em indivíduos adultos normais em repouso varia de 12 a 22 movimentos por minuto. ( eupneico ).  Taquipnéia: FR≥24 rpm  Bradipnéia: FR≤12 rpm  Apnéia: é a suspensão da respiração Ritmos Respiratórios  No ritmo respiratório normal, os movimentos são regulares, e não existe pausa entre eles.  Ritmo de Cheynes-Stokes  Ritmo de Kussmaul  Ritmo de Biot Ritmos anormais: Respiração de Cheyne- Stokes: Caracteriza-se por uma fase de apnéia seguida de incursões inspiratórias cada vez mais profundas até atingir um máximo para depois virem descendo até uma nova pausa  Ocorremem: insuficiência cardíaca; hipertensão intracraniana; AVE; traumatismo craniano Ritmos anormais:  RespiraçãodeKussmaul:  Compõe- sede4 fases:  1ª inspiraçãoruidosa, gradativamentemais amplas, alternadas comexpiraçõesrápidase de pequenaamplitude;2ª apnéias em inspiração;3ªexpirações ruidosas gradativamentemais profundasalternadascoma inspiraçõesrápidasedepequena amplitude;4ª apnéias emexpiração  Ocorrem em: acidose, principalmente diabética
  • 7. 27/02/2013 7 Ritmos Anormais  RespiraçãodeBiot:  Apresenta-seem 2 fases:  a 1ª de apnéia e a 2ª de inspirações eexpirações , com ritmo desordenado quanto ao ritmo e a amplitude  Ocorrem nas mesmas causas da respiraçãode Cheyne- Stokes Ritmos anormais:  RespiraçãoSuspirosa: opaciente executa umasérie de movimentosinspiratóriosdeamplitudecrescenteseguidos de expiração breve e rápida; Em outras vezes os movimentosnormais são interrompidosporsuspirosisolados eagrupados  Ocorrem em: tensão emocional e ansiedade  Tiragem: é o afundamentoexcessivoda musculaturaintercostal durantea inspiração; mais visível em longilíneos; é resultantedo aumento da pressãonegativa dentro do tórax. Ela podeser: difusa ou localizada, isto é, supraclavicular, infraclavicular, intercostalou epigástrica  Ocorremquando há colapso da via aérea, atelectasia subjacente Ritmos anormais:  Respiração paradoxal, movimentos não sincronizados do gradeado costal e do abdome; frequentemente indicam fadiga dos músculos respiratórios. Pressão arterial sanguínea:  Pressão arterial sanguínea é a medida da tensão exercida pelo sangue nos vasos durante a sístole e a diástole ventricular.  Esta medida pode ser obtida indiretamente através do esfigmomanômetro ou, através de um cateter intra- arterial.
  • 8. 27/02/2013 8 PRESSÃO ARTERIAL  PRESSÃO ARTERIAL: ( PAS < 120mmHg e PAD < 80 mmHg ).  Considerando que PA= DC x RPT onde PA pressão arterial, DC débito cardíaco e RPT resistência periférica total.  Considerando que DC= VS x FC, onde VS é o volume sistólico ou volume de ejeção e FC freqüência cardíaca é contratibilidade;  PODEMOS ASSIM EXPLICITAR OS PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM A PA Medida Indireta Pressão Arterial Medida Indireta Pressão Arterial A medidada pressão arterial deve ser realizada de acordocom o procedimentodescritoa seguir: 1- Explicar o procedimento ao paciente 2- Deixar o paciente descansar por 5 a 10 minutos em ambiente calmo, com temperaturaagradável. 3- Localizaraarteriabraquialporpalpação. 4- Colocaro manguitofirmementecercade 2cma 3cmacimadafossaantecubital, 5- Mantero braçodopacientenaalturado coração. 6 -Palparo pulsoradiale inflaro manguito, 7- Posicionara campânuladoestetoscópio suavementesobreaartériabraquial,na fossaantecubital,evitandocompressão excessiva. SINAIS DE APOI0  Sinais de Apoio  Além dos sinais vitais do funcionamentodo corpohumano, existem outros quedevem ser observados paraobtenção de mais informações sobreo estado de saúde de umapessoa. Sãoos sinaisde apoio;sinais que o corpoemite em funçãodo estadode funcionamentodos órgãosvitais.  Os sinais de apoio podem ser alterados em casos de hemorragia, parada cardíaca ou umaforte batida na cabeça, por exemplo. Os sinais de apoio tornam-secada vez mais evidentes com o agravamento do estado do acidentado. Os principaissinaisde apoiosão:  · Dilataçãoe reatividadedas pupilas  · Core umidadeda pele  · Estadode consciência  · Motilidadee sensibilidadedo corpo
  • 9. 27/02/2013 9 REFERÊNCIAS  Brasil, Ministério da Saúde. Fundação Oswaldo Cruz. FIOCRUZ. Vice Presidência de Serviços de Referência e Ambiente. Núcleo de Biossegurança. Rio de Janeiro.Fundação Oswaldo Cruz, 2003.  NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.  KNOBEL,E. Condutas no paciente grave