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Espírito Santo
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CPM - Programa de Certificação de Pessoal de Manutenção


Mecânica
Leitura e Interpretação de
Desenho Técnico Mecânico




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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo                                                        3
Espírito Santo
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Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico



© SENAI - ES, 1997


Trabalho realizado em parceria SENAI / CST (Companhia Siderúrgica de Tubarão)



             Coordenação Geral    Luís Cláudio Magnago Andrade (SENAI)
                                  Marcos Drews Morgado Horta (CST)

                    Supervisão    Alberto Farias Gavini Filho (SENAI)
                                  Rosalvo Marcos Trazzi (CST)

                    Elaboração    Evandro Armini de Pauli (SENAI)
                                  Fernando Saulo Uliana (SENAI)

                    Aprovação     José Geraldo de Carvalho (CST)
                                  José Ramon Martinez Pontes (CST)
                                  Tarcilio Deorce da Rocha (CST)
                                  Wenceslau de Oliveira (CST)

                    Editoração    Ricardo José da Silva (SENAI)




SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
DAE - Divisão de Assistência às Empresas
Departamento Regional do Espírito Santo
Av. Nossa Senhora da Penha, 2053 - Vitória - ES.
CEP 29045-401 - Caixa Postal 683
Telefone:        (027) 325-0255
Telefax: (027) 227-9017




CST - Companhia Siderúrgica de Tubarão
AHD - Divisão de Desenvolvimento de Recursos Humanos
AV. Brigadeiro Eduardo Gomes, s/n, Jardim Limoeiro - Serra - ES.
CEP 29160-972
Telefone:        (027) 348-1322
Telefax: (027) 348-1077




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4                                                                  Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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Sumário




Leitura e Interpretação de Desenho
Técnico Mecânico .................................................................         03
• Introdução ........................................................................      03
• Formatos de papel NBR - 5984/1980 (DIN 476) ...............                              05
• Legenda ...........................................................................      06
• Escala NBR 8196/1983 (DIN 823) ....................................                      07
• Exercícios .........................................................................     08
• Linhas ...............................................................................   10
• Tipos e Empregos ............................................................            12
• Exercícios .........................................................................     16




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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo                                                        5
Espírito Santo
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Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico




Introdução

Na indústria, para a execução de uma determinada peça, as
informações podem ser apresentadas de diversas maneiras:


A palavra -        dificilmente transmite a idéia da forma de uma
                   peça.


A peça -         nem sempre pode servir de modelo.


A fotografia -         não esclarece os detalhes internos da peça.


O desenho - transmite todas as idéias de forma e dimensões
            de uma peça, e ainda fornece uma série de
            informações, como:


                   −    o material de que é feita a peça
                   −    o acabamento das superfícies
                   −    a tolerância de suas medidas, etc.


O desenho mecânico, como linguagem técnica, tem
necessidade fundamental do estabelecimento de regras e
normas. É evidente que o desenho mecânico de uma
determinada peça possibilita a todos que intervenham na sua
construção, mesmo que em tempos e lugares diferentes,
interpretar e produzir peças tecnicamente iguais.
Isso, naturalmente, só é possível quando se têm estabelecidas,
de forma fixa e imutável, todas as regras necessárias para que
o desenho seja uma linguagem técnica própria e autêntica, e
que possa cumprir a função de transmitir ao executor da peça
as idéias do desenhista.

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6                                                                  Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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Por essa razão, é fundamental e necessário que o desenhista
conheça com segurança todas as normas do desenho técnico
mecânico.
Como em outros países, existe no Brasil uma associação
(ABNT) que estabelece, fundamenta e recomenda as normas do
desenho Técnico Mecânico, as quais serão expostas
gradativamente no desenvolvimento deste curso, como também
as normas DIN.


Normas ABNT
Editadas e distribuídas pela ABNT - Associação Brasileira de
Normas Técnicas.


Normas ISO
Editadas e distribuídas pela ISO - Insternational Organization for
Standardization.


Normas DIN
DIN - Deutsche Normen (antigamente Deutsche Industrie -
Normen).
Editada pelo DIN - Deutsche Institut fur Normung - Instituto
Alemão para Normalização.


Representante no Brasil:      ABNT - que possui na sua sede no
                              Rio de Janeiro e na Delegacia de
                              São Paulo coleções completas e em
                              dia de todas as normas DIN.




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Espírito Santo
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Formatos de papel - NBR - 5984/1980 (DIN 476)

O formato básico do papel, designado por A0 (A zero), é o
retângulo cujos lados medem 841mm e 1.189mm, tendo a área
      2
de 1m . Do formato básico, derivam os demais formatos.




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8                                                                  Companhia Siderúrgica de Tubarão
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Legenda

A legenda deve ficar no canto inferior direito nos formatos A3,
A2, A1 e A0, ou ao longo da largura da folha de desenho no
formato A4.

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                 Quant    Denominações e observações    Peça   Material e dimensões           4
                           Data   Nome
  6               Des.                     Assinatura
                  Cop.                     do chefe                ( FIRMA )
                 Visto                    responsável
                 Escala                                             Em substituição de:
                                         ( TÍTULO )                 Substituído por:

                                                                        ( NÚMERO )




                            3                     1                                    2


A legenda consiste de :
1 - título do desenho
2 - número
3 - escala
4 - firma
5 - data e nome
6 - descrição dos componentes:               − quantidade
                                             − denominação
                                             − peça
                                             − material, normas, dimensões




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Espírito Santo
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Escala NBR 8196/1983 (DIN 823)

Escala é a proporção definida existente entre as dimensões de
uma peça e as do seu respectivo desenho.
O desenho de um elemento de máquina pode estar em:


                 − escala natural             1:1
                 − escala de redução          1:5
                 − escala de ampliação        2:1




Medida do desenho




                    1:5

                              Medida real da peça



Na representação através de desenhos executados em escala
natural (1 : 1), as dimensões da peça correspondem em igual
valor às apresentadas no desenho.
Na representação através de desenhos executados em escala
de redução, as dimensões do desenho se reduzem numa
proporção definida em relação às dimensões reais das peças.




      1:2              1:5          1 : 10   1 : 20   1 : 50       1 : 100




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                                                                                               CST
10                                                                 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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Na escala 1 : 2, significa que 1mm no desenho corresponde a
2mm na peça real.




Na representação através de desenhos executados em escala
de ampliação, as dimensões do desenho aumentam numa
proporção definida em relação às dimensões reais das peças.


        2:1      5:1        10 : 1



Na escala 5 : 1, significa dizer que 5mm no desenho
correspondem a 1mm na peça real.




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Espírito Santo
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Exercícios

Complete o quadro abaixo:


     Dimensão do desenho                      Escala                    Dimensão da peça



                 ------------                  1:1                               300



                    340                     ------------                         170



                     65                        5:1                            ------------



                     45                     ------------                          90



                     32                        1:2                            ------------



                    125                     ------------                          25



                 ------------                 10 : 1                            1 220




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12                                                                 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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Linhas

A linhas de qualquer desenho devem ser feitas todas a lápis, ou
a nanquim, uniformemente negras, densas e nítidas.
São necessárias três espessuras de linhas: grossa, média e
fina, a grossa de espessura livre, a média de metade da
espessura da grossa e a fina com metade da espessura da
média. A NB-8 de 1950 recomenda que, quando a linha grossa
tiver menos de 0,4mm de espessura, utiliza-se a linha fina com
um terço da grossa ou igual à média. Todos os requisitos do
desenho de engenharia podem ser obedecidos utilizando-se
essas espessuras de linhas. A tabela A1 mostra os vários tipos
de linhas aprovados pela BS308 com sua aplicações, enquanto
que a tabela A2 mostra as linhas conforme reza a NB-8.


Tabela A1           Tipos de linha aprovadas pela BS308 (Norma
Britânica)

    Tipo de linha               Descrição                            Aplicação

                       Grossa, contínua              Arestas e contornos visíveis

                       Fina, contínua                Linhas de cotagem e diretrizes
                                                     Linhas de projeção
                                                     Hachuras
                                                     Contorno de peças adjacentes
                                                     Contorno de secções de revolução

                       Fina, contínua e irregular    Limites de vistas parciais ou secções,
                                                     quando a linha não for um eixo.

                       Fina, traços curtos           Arestas e contornos não-visíveis

                       Fina, traço-ponto             Linhas de centro
                                                     Posições extremas de peças móveis
                       Traço-ponto (grossa nas
                                                  Planos de corte
                       pontas e nas mudanças de
                       direção, fina no restante)




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Espírito Santo
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                 Tabela A2 Tipos de linhas segundo a NB-8

                       Tipo                                        Emprego

                   1                             Arestas e contornos visíveis
  Grossa
                   2                             Linha de corte

                   3                             Arestas e contornos não-visíveis
   Média
                   4                             Linha de ruptura curta

                                                 Linhas de cota e de extensão
                   5                             Hachuras
                                                 Linhas de chamada

                                                 Eixos de simetria e linhas de centro
     Fina          6
                                                 Posições extremas de peças móveis

                   7                             Linha de ruptura longa




                       Fig. 5 Aplicações de linhas.
A. Contorno visível                  H. Limite de vista parcial
B. Linha de cota                     J. Contorno não-visível
C. Linha de chamada                  K. Linha de centro
D. Linha de extensão                 L. Posição extrema de peça
E. Hachurada                             móvel
F. Contorno de peça adjacente        M. Plano de corte
G. Contorno de secção
     de revolução

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14                                                                 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
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Tipos e Emprego

Ao analisarmos um desenho, notamos que ele apresenta linhas
de tipos e espessuras diferentes. O conhecimento destas linhas
é indispensável para a interpretação dos desenhos.

Tipos e Empregos
Quanto à espessura, as linhas devem ser:
             − grossas
             − médias
             − finas
A espessura da linha média deve ser a metade da linha grossa
e a espessura da linha fina, metade da linha média.

Linhas para arestas e contornos visíveis são de espessura
grossa e de traço contínuo.




Linhas para arestas e contornos não visíveis são de espessura
média e tracejadas.




Linhas de centro e eixo de simetria são de espessura fina e
formadas por traços e pontos.




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SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo                                                       15
Espírito Santo
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Linhas de cota
São de espessura fina, traço contínuo, limitadas por setas nas
extremidades.




Linhas de chamada ou extensão
São de espessura fina e traço contínuo. Não devem tocar o
contorno do desenho e prolongam-se além da última linha de
cota que limitam.




Linhas de corte
São de espessuar grossa, formadas por traços e pontos.
Servem para indicar cortes e seções.




Linhas para hachuras
São de espessura fina, traço contínuo ou tracejadas, geralmente
inclinadas a 45º e mostram as partes cortadas da peça. Servem
também para indicar o material de que é feita, de acordo com as
convenções recomendadas pela ABNT.

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                                                                                               CST
16                                                                 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________
__

Linhas de rupturas
Para rupturas curtas
São de espessura média, traço contínuo e sinuoso e servem
para indicar pequenas rupturas e cortes parciais.




Para rupturas longas
São de espessura fina, traço contínuo e com zigue-zague,
conforme figura abaixo.




Linha para representações simplificadas
São de espessura média, traço contínuo e servem para indicar o
fundo de filetes de roscas e de dentes de engrenagens.




_________________________________________________________________________________________________
__
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo                                                       17
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________
__

Linha de centro, de simetria, arestas e contornos não-
visíveis
A aparência de um desenho perfeito pode ser prejudicada por
linhas de centro e de simetria descuidadamente produzidas.
Tente observar as seguintes regras simples:
1. Certifique-se de que os traços e os espaços de uma linha
   tracejada tenham o mesmo comprimento por toda ela. Um
   traço de cerca de 3mm seguido por um espaço de 2mm
   produzirão um linha tracejada de boa proporção.


       LINHA DE BOA PROPORÇÃO
       EVITE ESPAÇAMENTOS IRREGULARES


2. Onde são definidos centros, então as linhas (de centro)
   deverão cruzar-se em trechos contínuos e não nos espaços.




           CORRETO                                INCORRETO


3. As linhas de centro não devem estender-se para os espaços
   entre as vistas e também não devem terminar em outra linha
   do desenho.




4. Quando um ângulo é formado por linhas de simetria, traços
   longos devem-se interceptar e definir o ângulo.




_________________________________________________________________________________________________
__
                                                                                               CST
18                                                                 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________
__

5. Geralmente, as linhas tracejadas que representam um
   detalhe não-visível devem tocar uma linha externa sem
   interrupção, como mostrado abaixo. As tracejadas também
   se encontram e se cruzam, e a junção deve ser arranjada
   como um “T” ou um “X”.




           CORRETO                               INCORRETO




Exercícios

1) Coloque dentro dos círculos dos desenhos, os números
   correspondentes aos tipos de linhas indicadas na tabela A2.




_________________________________________________________________________________________________
__
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo                                                       19
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________
__

2) Escreva os nomes e tipos de linhas assinaladas por letras
   no desenho abaixo:




_________________________________________________________________________________________________
__
                                                                                               CST
20                                                                 Companhia Siderúrgica de Tubarão
Espírito Santo
_________________________________________________________________________________________________
__

Representação convencional de configurações comuns.
  Título          Convenção                        Título          Convenção
  Roscas de                                        Cortes
  parafuso                                         planos de
  externas                                         eixo:
  (detalhe)                                        (a) Ponta
                                                   quadrada
                                                   (b) Corte
                                                   plano local
  Roscas de                                        Furos em
  parafuso                                         alinhamento
  internas                                         circular
  (detalhe)

  Roscas de parafuso                               Furos em
  (montagem)                                       alinhamento
  Nota: roscas machos                              linear
  têm preferência a
  roscas fêmeas
  Vistas                                                           Convenção    Represent.
  interrompidas                                                                 diagramática
  a) redondo                                       Mola de
  maciço          a)                               compressão
  b) Eixo oco                                      cilíndrica
                  b)

  c) Geral
                  c)


  Recartilha-
  mento reto

  Recartilha-
  lhamento em
  diagonal                                         Mancais
  Nota:
  diagonais                                        (Tipo não
  traçadas até                                     especificado)
  30º da linha
  de centro




_________________________________________________________________________________________________
__
SENAI
Departamento Regional do Espírito Santo                                                       21

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  • 1. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ CPM - Programa de Certificação de Pessoal de Manutenção Mecânica Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 3
  • 2. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico © SENAI - ES, 1997 Trabalho realizado em parceria SENAI / CST (Companhia Siderúrgica de Tubarão) Coordenação Geral Luís Cláudio Magnago Andrade (SENAI) Marcos Drews Morgado Horta (CST) Supervisão Alberto Farias Gavini Filho (SENAI) Rosalvo Marcos Trazzi (CST) Elaboração Evandro Armini de Pauli (SENAI) Fernando Saulo Uliana (SENAI) Aprovação José Geraldo de Carvalho (CST) José Ramon Martinez Pontes (CST) Tarcilio Deorce da Rocha (CST) Wenceslau de Oliveira (CST) Editoração Ricardo José da Silva (SENAI) SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial DAE - Divisão de Assistência às Empresas Departamento Regional do Espírito Santo Av. Nossa Senhora da Penha, 2053 - Vitória - ES. CEP 29045-401 - Caixa Postal 683 Telefone: (027) 325-0255 Telefax: (027) 227-9017 CST - Companhia Siderúrgica de Tubarão AHD - Divisão de Desenvolvimento de Recursos Humanos AV. Brigadeiro Eduardo Gomes, s/n, Jardim Limoeiro - Serra - ES. CEP 29160-972 Telefone: (027) 348-1322 Telefax: (027) 348-1077 _________________________________________________________________________________________________ __ CST 4 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 3. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Sumário Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico ................................................................. 03 • Introdução ........................................................................ 03 • Formatos de papel NBR - 5984/1980 (DIN 476) ............... 05 • Legenda ........................................................................... 06 • Escala NBR 8196/1983 (DIN 823) .................................... 07 • Exercícios ......................................................................... 08 • Linhas ............................................................................... 10 • Tipos e Empregos ............................................................ 12 • Exercícios ......................................................................... 16 _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 5
  • 4. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico Introdução Na indústria, para a execução de uma determinada peça, as informações podem ser apresentadas de diversas maneiras: A palavra - dificilmente transmite a idéia da forma de uma peça. A peça - nem sempre pode servir de modelo. A fotografia - não esclarece os detalhes internos da peça. O desenho - transmite todas as idéias de forma e dimensões de uma peça, e ainda fornece uma série de informações, como: − o material de que é feita a peça − o acabamento das superfícies − a tolerância de suas medidas, etc. O desenho mecânico, como linguagem técnica, tem necessidade fundamental do estabelecimento de regras e normas. É evidente que o desenho mecânico de uma determinada peça possibilita a todos que intervenham na sua construção, mesmo que em tempos e lugares diferentes, interpretar e produzir peças tecnicamente iguais. Isso, naturalmente, só é possível quando se têm estabelecidas, de forma fixa e imutável, todas as regras necessárias para que o desenho seja uma linguagem técnica própria e autêntica, e que possa cumprir a função de transmitir ao executor da peça as idéias do desenhista. _________________________________________________________________________________________________ __ CST 6 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 5. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Por essa razão, é fundamental e necessário que o desenhista conheça com segurança todas as normas do desenho técnico mecânico. Como em outros países, existe no Brasil uma associação (ABNT) que estabelece, fundamenta e recomenda as normas do desenho Técnico Mecânico, as quais serão expostas gradativamente no desenvolvimento deste curso, como também as normas DIN. Normas ABNT Editadas e distribuídas pela ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Normas ISO Editadas e distribuídas pela ISO - Insternational Organization for Standardization. Normas DIN DIN - Deutsche Normen (antigamente Deutsche Industrie - Normen). Editada pelo DIN - Deutsche Institut fur Normung - Instituto Alemão para Normalização. Representante no Brasil: ABNT - que possui na sua sede no Rio de Janeiro e na Delegacia de São Paulo coleções completas e em dia de todas as normas DIN. _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 7
  • 6. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Formatos de papel - NBR - 5984/1980 (DIN 476) O formato básico do papel, designado por A0 (A zero), é o retângulo cujos lados medem 841mm e 1.189mm, tendo a área 2 de 1m . Do formato básico, derivam os demais formatos. _________________________________________________________________________________________________ __ CST 8 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 7. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Legenda A legenda deve ficar no canto inferior direito nos formatos A3, A2, A1 e A0, ou ao longo da largura da folha de desenho no formato A4. 5 Quant Denominações e observações Peça Material e dimensões 4 Data Nome 6 Des. Assinatura Cop. do chefe ( FIRMA ) Visto responsável Escala Em substituição de: ( TÍTULO ) Substituído por: ( NÚMERO ) 3 1 2 A legenda consiste de : 1 - título do desenho 2 - número 3 - escala 4 - firma 5 - data e nome 6 - descrição dos componentes: − quantidade − denominação − peça − material, normas, dimensões _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 9
  • 8. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Escala NBR 8196/1983 (DIN 823) Escala é a proporção definida existente entre as dimensões de uma peça e as do seu respectivo desenho. O desenho de um elemento de máquina pode estar em: − escala natural 1:1 − escala de redução 1:5 − escala de ampliação 2:1 Medida do desenho 1:5 Medida real da peça Na representação através de desenhos executados em escala natural (1 : 1), as dimensões da peça correspondem em igual valor às apresentadas no desenho. Na representação através de desenhos executados em escala de redução, as dimensões do desenho se reduzem numa proporção definida em relação às dimensões reais das peças. 1:2 1:5 1 : 10 1 : 20 1 : 50 1 : 100 _________________________________________________________________________________________________ __ CST 10 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 9. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Na escala 1 : 2, significa que 1mm no desenho corresponde a 2mm na peça real. Na representação através de desenhos executados em escala de ampliação, as dimensões do desenho aumentam numa proporção definida em relação às dimensões reais das peças. 2:1 5:1 10 : 1 Na escala 5 : 1, significa dizer que 5mm no desenho correspondem a 1mm na peça real. _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 11
  • 10. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Exercícios Complete o quadro abaixo: Dimensão do desenho Escala Dimensão da peça ------------ 1:1 300 340 ------------ 170 65 5:1 ------------ 45 ------------ 90 32 1:2 ------------ 125 ------------ 25 ------------ 10 : 1 1 220 _________________________________________________________________________________________________ __ CST 12 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 11. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Linhas A linhas de qualquer desenho devem ser feitas todas a lápis, ou a nanquim, uniformemente negras, densas e nítidas. São necessárias três espessuras de linhas: grossa, média e fina, a grossa de espessura livre, a média de metade da espessura da grossa e a fina com metade da espessura da média. A NB-8 de 1950 recomenda que, quando a linha grossa tiver menos de 0,4mm de espessura, utiliza-se a linha fina com um terço da grossa ou igual à média. Todos os requisitos do desenho de engenharia podem ser obedecidos utilizando-se essas espessuras de linhas. A tabela A1 mostra os vários tipos de linhas aprovados pela BS308 com sua aplicações, enquanto que a tabela A2 mostra as linhas conforme reza a NB-8. Tabela A1 Tipos de linha aprovadas pela BS308 (Norma Britânica) Tipo de linha Descrição Aplicação Grossa, contínua Arestas e contornos visíveis Fina, contínua Linhas de cotagem e diretrizes Linhas de projeção Hachuras Contorno de peças adjacentes Contorno de secções de revolução Fina, contínua e irregular Limites de vistas parciais ou secções, quando a linha não for um eixo. Fina, traços curtos Arestas e contornos não-visíveis Fina, traço-ponto Linhas de centro Posições extremas de peças móveis Traço-ponto (grossa nas Planos de corte pontas e nas mudanças de direção, fina no restante) _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 13
  • 12. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Tabela A2 Tipos de linhas segundo a NB-8 Tipo Emprego 1 Arestas e contornos visíveis Grossa 2 Linha de corte 3 Arestas e contornos não-visíveis Média 4 Linha de ruptura curta Linhas de cota e de extensão 5 Hachuras Linhas de chamada Eixos de simetria e linhas de centro Fina 6 Posições extremas de peças móveis 7 Linha de ruptura longa Fig. 5 Aplicações de linhas. A. Contorno visível H. Limite de vista parcial B. Linha de cota J. Contorno não-visível C. Linha de chamada K. Linha de centro D. Linha de extensão L. Posição extrema de peça E. Hachurada móvel F. Contorno de peça adjacente M. Plano de corte G. Contorno de secção de revolução _________________________________________________________________________________________________ __ CST 14 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 13. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Tipos e Emprego Ao analisarmos um desenho, notamos que ele apresenta linhas de tipos e espessuras diferentes. O conhecimento destas linhas é indispensável para a interpretação dos desenhos. Tipos e Empregos Quanto à espessura, as linhas devem ser: − grossas − médias − finas A espessura da linha média deve ser a metade da linha grossa e a espessura da linha fina, metade da linha média. Linhas para arestas e contornos visíveis são de espessura grossa e de traço contínuo. Linhas para arestas e contornos não visíveis são de espessura média e tracejadas. Linhas de centro e eixo de simetria são de espessura fina e formadas por traços e pontos. _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 15
  • 14. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Linhas de cota São de espessura fina, traço contínuo, limitadas por setas nas extremidades. Linhas de chamada ou extensão São de espessura fina e traço contínuo. Não devem tocar o contorno do desenho e prolongam-se além da última linha de cota que limitam. Linhas de corte São de espessuar grossa, formadas por traços e pontos. Servem para indicar cortes e seções. Linhas para hachuras São de espessura fina, traço contínuo ou tracejadas, geralmente inclinadas a 45º e mostram as partes cortadas da peça. Servem também para indicar o material de que é feita, de acordo com as convenções recomendadas pela ABNT. _________________________________________________________________________________________________ __ CST 16 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 15. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Linhas de rupturas Para rupturas curtas São de espessura média, traço contínuo e sinuoso e servem para indicar pequenas rupturas e cortes parciais. Para rupturas longas São de espessura fina, traço contínuo e com zigue-zague, conforme figura abaixo. Linha para representações simplificadas São de espessura média, traço contínuo e servem para indicar o fundo de filetes de roscas e de dentes de engrenagens. _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 17
  • 16. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Linha de centro, de simetria, arestas e contornos não- visíveis A aparência de um desenho perfeito pode ser prejudicada por linhas de centro e de simetria descuidadamente produzidas. Tente observar as seguintes regras simples: 1. Certifique-se de que os traços e os espaços de uma linha tracejada tenham o mesmo comprimento por toda ela. Um traço de cerca de 3mm seguido por um espaço de 2mm produzirão um linha tracejada de boa proporção. LINHA DE BOA PROPORÇÃO EVITE ESPAÇAMENTOS IRREGULARES 2. Onde são definidos centros, então as linhas (de centro) deverão cruzar-se em trechos contínuos e não nos espaços. CORRETO INCORRETO 3. As linhas de centro não devem estender-se para os espaços entre as vistas e também não devem terminar em outra linha do desenho. 4. Quando um ângulo é formado por linhas de simetria, traços longos devem-se interceptar e definir o ângulo. _________________________________________________________________________________________________ __ CST 18 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 17. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ 5. Geralmente, as linhas tracejadas que representam um detalhe não-visível devem tocar uma linha externa sem interrupção, como mostrado abaixo. As tracejadas também se encontram e se cruzam, e a junção deve ser arranjada como um “T” ou um “X”. CORRETO INCORRETO Exercícios 1) Coloque dentro dos círculos dos desenhos, os números correspondentes aos tipos de linhas indicadas na tabela A2. _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 19
  • 18. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ 2) Escreva os nomes e tipos de linhas assinaladas por letras no desenho abaixo: _________________________________________________________________________________________________ __ CST 20 Companhia Siderúrgica de Tubarão
  • 19. Espírito Santo _________________________________________________________________________________________________ __ Representação convencional de configurações comuns. Título Convenção Título Convenção Roscas de Cortes parafuso planos de externas eixo: (detalhe) (a) Ponta quadrada (b) Corte plano local Roscas de Furos em parafuso alinhamento internas circular (detalhe) Roscas de parafuso Furos em (montagem) alinhamento Nota: roscas machos linear têm preferência a roscas fêmeas Vistas Convenção Represent. interrompidas diagramática a) redondo Mola de maciço a) compressão b) Eixo oco cilíndrica b) c) Geral c) Recartilha- mento reto Recartilha- lhamento em diagonal Mancais Nota: diagonais (Tipo não traçadas até especificado) 30º da linha de centro _________________________________________________________________________________________________ __ SENAI Departamento Regional do Espírito Santo 21