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2013
Cesae

Élson Penelas nº6
TDM




  [NOVOS MODELOS
  CULTURAIS]
  Literatura; Arquitetura; Pintura Século XIX
Índice


História ......................................................................................................................................... 2
    A Literatura ............................................................................................................................ 2
    A Arquitetura ......................................................................................................................... 2
2ª Metade do Século XIX ........................................................................................................ 3
Mudanças em Portugal ........................................................................................................... 4
Literatura ..................................................................................................................................... 5
Arquitetura do Ferro ............................................................................................................... 6
Pintura........................................................................................................................................... 7
Portugal Futurista .................................................................................................................... 8
ORFISMO ...................................................................................................................................... 9
O FUTURISMO ......................................................................................................................... 10
Webgrafia .................................................................................................................................. 11




                                                                                                                                                 1
História

 A Literatura


      A literatura do século XIX caracteriza-se pelo Romantismo e Realismo.

      O primeiro está ligado aos sentimentos, emoções, fantasia,
imaginação, Natureza e defesa da liberdade,

       O segundo inspira-se na vida real, no quotidiano e na mentalidade
burguesa. Caracteriza-se pelo espírito crítico e positivista. São escritores
realistas Flaubert, Émile Zola, Charles Dickens, Tolstoi, Ramalho Ortigão e
Eça de Queirós.



 A Arquitetura


       A Revolução Industrial obrigou a mudanças na arquitetura, motivadas
pelas novas necessidades e exigências na construção e novos materiais como
o ferro, cimento armado e vidro. São obras arquitetónicas do século XIX o
Palácio de Cristal (Londres e Porto), Torre Eiffel (Paris) e Pontes D. Maria e
D. Luís (Porto).




                                                                               2
2ª Metade do Século XIX


   Portugal estava a passar por um período de grande instabilidade. Depois da
guerra civil os liberais puderam finalmente tomar medidas para desenvolver o
reino, tornando assim a 2ª metade do séc. XIX um tempo de regeneração. A
estabilidade política permitiu um melhor aproveitamento dos recursos do país
(minas e atividades económicas), a utilização de inovações tecnológicas nesse
tempo descobertas, a melhoria nas comunicações, dando tempo às pessoas para se
dedicarem a outras coisas (educação, arte, literatura).




                                                                            3
Mudanças em Portugal

      Na cidade surgiram novos serviços públicos como: Transportes públicos
(americano, chora, comboio …); Iluminação pública a gás que é feita pelo “homem
pirilampo”; Rede de esgotos; Recolha de lixo; Telefone público; Ruas pavimentadas
e passeios calcetados.

Para diminuir o analfabetismo, criaram-se medidas para garantir a instrução
pública de todos os cidadãos: Ensino primário obrigatório e gratuito;Criação de
escolas normais para formar professores primários; Alargamento do ensino liceal;
Criação de escolas de ensino técnico.

Os governos liberais criaram medidas para a defesa dos direitos humanos que
foram, a abolição da pena de morte e acabaram com escravatura em todos os
territórios portugueses.

Na literatura distinguiram-se Almeida Garrett e Eça de Queirós.

A arquitetura do século XIX utilizou-se, ferro, vidro e azulejo.




                                                                               4
Literatura

    Eça de Queirós: Escritor português, José Maria Eça de Queirós
nasceu a 25 de novembro de 1845, na Póvoa de Varzim, filho de um
magistrado, também escritor, e morreu a 16 de agosto de 1900, em Paris.

    É considerado um dos maiores romancistas de toda a literatura
portuguesa, o primeiro e principal escritor realista português, renovador
profundo e perspicaz da nossa prosa literária, escreveu O Primo Basílio
(1878), O Crime do Padre Amaro (2.ª edição em livro, 1880), A Relíquia
(1887) e Os Maias (1888), este último considerado a sua obra-prima.




     Almeida Garrett: Nasceu em 1799 no Porto, e morreu a 09 de dezembro de
1854 Iniciador do Romantismo, criador da prosa moderna, jornalista, político,
legislador, Garrett é um exemplo de aliança inseparável entre o homem político e o
escritor, o cidadão e o poeta.

     É considerado, por muitos autores, como o escritor português mais completo
de todo o século XIX, porquanto nos deixou obras-primas na poesia, no teatro e na
prosa, inovando a escrita e a composição em cada um destes géneros literários.




                                                                                5
Arquitetura do Ferro



Uma arquitetura com caráter estruturalista.

Uma arquitetura funcional, mas utilizando elementos decorativos.

Preponderância da engenharia relativamente à arquitetura, devido à preparação
técnica dos engenheiros, mais adequada às novas realidades.




                                                                           6
Pintura

Vanguardismo


Na primeira década do século XX começa a surgir em Portugal a pintura
vanguardista, do experimentalismo ao cubismo. Amadeo apresenta inúmeras telas
em cores vivas, com pinceladas paralelas de tipo cubista. Veja-se “CIGANOS”
(1909/19 10). A maior revelação desta pintura vanguardista vai notar-se, entre
nós, após a 2a Guerra Mundial (1939-1945) com as escolas neorrealistas,
surrealistas e abstratas.




Sem pintores da época realista - impressionista, não gostaríamos de deixar de
lembrar o maior caricaturista português, Rafael Bordalo Pinheiro (1846-1905),
com o seu Zé Povinho e na tela um Abel Salazar, com Correjolas e ainda um José
Malhoa (1855-1933 com FADO (1910))




                                                                            7
Portugal Futurista

Amadeo de Souza Cardoso, da freguesia de Manhufe, Amarante, (1887-1918)
depois do estudo e do primeiro treino pictórico, abala para Lisboa e Paris e toma
contacto com os pintores do tempo, e realiza diversas pinturas abstratas em que
revela as suas qualidades decorativas e surpreendentes, sempre em contacto com
os literatos do Orpheu e do Portugal Futurista. São muitas as suas telas espalhadas
por museus e particulares.




                                                                                 8
ORFISMO

Outros pintores, como Robert Delaunai, Marcel Duchamp e Fernando Légre, após a
sua experiência cubista derivaram para estilos pessoais de grande interesse, nos
quais ainda estão patentes as soluções geométricas e analíticas da realidade
palpável”




                                                                              9
O FUTURISMO

O FUTURISMO, impulsionado pelo italiano Marinetti, ideólogo do movimento
“exalta a audácia, o perigo e a energia” e anuncia um novo conceito de beleza na
literatura e nas artes e a exaltação mecânica a industrialização simbolizada na
máquina.

Na pintura futurista estariam patentes, “o dinamismo universal, aspiração máxima
do movimento”, representado na pintura como sensação dinâmica, pois” o
movimento e a luz que destroi a materialidade dos corpos.




                                                                             10
Webgrafia

https://estudogeral.sib.uc.pt/handle/10316/783

http://chuvavasco.com/50anos.pdf

http://oegodequeiros.blogs.sapo.pt/5436.html

http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/1223994524N9lJB7nv6Hr24WW
6.pdf

http://www.museudochiado-ipmuseus.pt/pt/node/918

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pintura_de_Portugal

http://pt.wikipedia.org/wiki/Naturalismo_em_Portugal




                                                                 11

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Literatura, Arquitetura e Pintura do Século XIX

  • 1. 2013 Cesae Élson Penelas nº6 TDM [NOVOS MODELOS CULTURAIS] Literatura; Arquitetura; Pintura Século XIX
  • 2. Índice História ......................................................................................................................................... 2 A Literatura ............................................................................................................................ 2 A Arquitetura ......................................................................................................................... 2 2ª Metade do Século XIX ........................................................................................................ 3 Mudanças em Portugal ........................................................................................................... 4 Literatura ..................................................................................................................................... 5 Arquitetura do Ferro ............................................................................................................... 6 Pintura........................................................................................................................................... 7 Portugal Futurista .................................................................................................................... 8 ORFISMO ...................................................................................................................................... 9 O FUTURISMO ......................................................................................................................... 10 Webgrafia .................................................................................................................................. 11 1
  • 3. História A Literatura A literatura do século XIX caracteriza-se pelo Romantismo e Realismo. O primeiro está ligado aos sentimentos, emoções, fantasia, imaginação, Natureza e defesa da liberdade, O segundo inspira-se na vida real, no quotidiano e na mentalidade burguesa. Caracteriza-se pelo espírito crítico e positivista. São escritores realistas Flaubert, Émile Zola, Charles Dickens, Tolstoi, Ramalho Ortigão e Eça de Queirós. A Arquitetura A Revolução Industrial obrigou a mudanças na arquitetura, motivadas pelas novas necessidades e exigências na construção e novos materiais como o ferro, cimento armado e vidro. São obras arquitetónicas do século XIX o Palácio de Cristal (Londres e Porto), Torre Eiffel (Paris) e Pontes D. Maria e D. Luís (Porto). 2
  • 4. 2ª Metade do Século XIX Portugal estava a passar por um período de grande instabilidade. Depois da guerra civil os liberais puderam finalmente tomar medidas para desenvolver o reino, tornando assim a 2ª metade do séc. XIX um tempo de regeneração. A estabilidade política permitiu um melhor aproveitamento dos recursos do país (minas e atividades económicas), a utilização de inovações tecnológicas nesse tempo descobertas, a melhoria nas comunicações, dando tempo às pessoas para se dedicarem a outras coisas (educação, arte, literatura). 3
  • 5. Mudanças em Portugal Na cidade surgiram novos serviços públicos como: Transportes públicos (americano, chora, comboio …); Iluminação pública a gás que é feita pelo “homem pirilampo”; Rede de esgotos; Recolha de lixo; Telefone público; Ruas pavimentadas e passeios calcetados. Para diminuir o analfabetismo, criaram-se medidas para garantir a instrução pública de todos os cidadãos: Ensino primário obrigatório e gratuito;Criação de escolas normais para formar professores primários; Alargamento do ensino liceal; Criação de escolas de ensino técnico. Os governos liberais criaram medidas para a defesa dos direitos humanos que foram, a abolição da pena de morte e acabaram com escravatura em todos os territórios portugueses. Na literatura distinguiram-se Almeida Garrett e Eça de Queirós. A arquitetura do século XIX utilizou-se, ferro, vidro e azulejo. 4
  • 6. Literatura Eça de Queirós: Escritor português, José Maria Eça de Queirós nasceu a 25 de novembro de 1845, na Póvoa de Varzim, filho de um magistrado, também escritor, e morreu a 16 de agosto de 1900, em Paris. É considerado um dos maiores romancistas de toda a literatura portuguesa, o primeiro e principal escritor realista português, renovador profundo e perspicaz da nossa prosa literária, escreveu O Primo Basílio (1878), O Crime do Padre Amaro (2.ª edição em livro, 1880), A Relíquia (1887) e Os Maias (1888), este último considerado a sua obra-prima. Almeida Garrett: Nasceu em 1799 no Porto, e morreu a 09 de dezembro de 1854 Iniciador do Romantismo, criador da prosa moderna, jornalista, político, legislador, Garrett é um exemplo de aliança inseparável entre o homem político e o escritor, o cidadão e o poeta. É considerado, por muitos autores, como o escritor português mais completo de todo o século XIX, porquanto nos deixou obras-primas na poesia, no teatro e na prosa, inovando a escrita e a composição em cada um destes géneros literários. 5
  • 7. Arquitetura do Ferro Uma arquitetura com caráter estruturalista. Uma arquitetura funcional, mas utilizando elementos decorativos. Preponderância da engenharia relativamente à arquitetura, devido à preparação técnica dos engenheiros, mais adequada às novas realidades. 6
  • 8. Pintura Vanguardismo Na primeira década do século XX começa a surgir em Portugal a pintura vanguardista, do experimentalismo ao cubismo. Amadeo apresenta inúmeras telas em cores vivas, com pinceladas paralelas de tipo cubista. Veja-se “CIGANOS” (1909/19 10). A maior revelação desta pintura vanguardista vai notar-se, entre nós, após a 2a Guerra Mundial (1939-1945) com as escolas neorrealistas, surrealistas e abstratas. Sem pintores da época realista - impressionista, não gostaríamos de deixar de lembrar o maior caricaturista português, Rafael Bordalo Pinheiro (1846-1905), com o seu Zé Povinho e na tela um Abel Salazar, com Correjolas e ainda um José Malhoa (1855-1933 com FADO (1910)) 7
  • 9. Portugal Futurista Amadeo de Souza Cardoso, da freguesia de Manhufe, Amarante, (1887-1918) depois do estudo e do primeiro treino pictórico, abala para Lisboa e Paris e toma contacto com os pintores do tempo, e realiza diversas pinturas abstratas em que revela as suas qualidades decorativas e surpreendentes, sempre em contacto com os literatos do Orpheu e do Portugal Futurista. São muitas as suas telas espalhadas por museus e particulares. 8
  • 10. ORFISMO Outros pintores, como Robert Delaunai, Marcel Duchamp e Fernando Légre, após a sua experiência cubista derivaram para estilos pessoais de grande interesse, nos quais ainda estão patentes as soluções geométricas e analíticas da realidade palpável” 9
  • 11. O FUTURISMO O FUTURISMO, impulsionado pelo italiano Marinetti, ideólogo do movimento “exalta a audácia, o perigo e a energia” e anuncia um novo conceito de beleza na literatura e nas artes e a exaltação mecânica a industrialização simbolizada na máquina. Na pintura futurista estariam patentes, “o dinamismo universal, aspiração máxima do movimento”, representado na pintura como sensação dinâmica, pois” o movimento e a luz que destroi a materialidade dos corpos. 10