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Colocação Pronominal
Colocação Pronominal
Na utilização prática da língua, a colocação dos
pronomes oblíquos é determinada pela eufonia, isto é
pela boa sonoridade da frase.
Por isso, em certos casos, podem ocorrer diferenças
entre o que a norma gramatical propõe e o que real- mente se
usa.
Vamos ver, a seguir, as principais orientações para o
emprego dos pronomes na língua culta.
Colocação pronominal
Vamos ver, a seguir, as principais orientações para oVamos ver, a seguir, as principais orientações para o
emprego dos pronomes oblíquos na língua culta.emprego dos pronomes oblíquos na língua culta.
Os pronomes oblíquos átonos são: me, te, se, nos, vos, lhe, lhes.
Na frase, esses pronomes podem, dependendo deNa frase, esses pronomes podem, dependendo de
certos fatores, aparecer em três diferentes posições em relaçãocertos fatores, aparecer em três diferentes posições em relação
ao verbo: antes, no meio ou depois.ao verbo: antes, no meio ou depois.
Próclise
 Quando o pronome está antes do verbo.
1. Usa-se a próclise quando há palavras que, por eufonia
“atraem” o pronome para antes do verbo. São elas:
a) Palavras de sentido negativo (não, nada, nem, nunca...)
Ex.: Nada nos preocupava naquele tempo.
b) Advérbios, não seguido de vírgula (hoje, aqui, sempre, talvez,
muito, etc.)
Ex.: Hoje me arrependo do que fiz.
c) Conjunções subordinativas (que, quando, embora, se, como, para
que, etc).
Ex.: Embora me sinta culpado, não pedirei desculpas.
d) Os seguintes pronomes:
* Relativos (que, que, quais, onde, qual, etc.)
Ex.: Ficamos em uma colina de onde se avistava o mar.
*Indefinidos: (alguém, muitos, todos, poucos, etc.)
Ex.: Todos me deram apoio.
Alguém me telefonou?
* Demonstrativos: (este, esta, aquele, aquilo etc.)
Ex.: Aquilo lhe fez muito bem.
Isto me pertence.
2. A próclise é também usada em frases interrogativas, exclamativas
e optativas (frases que exprimem desejo).
Ex.: Quem lhe entregou a carta? (frase interrogativa)
Quanta mentira se disse a respeito dela! (frase exclamativa)
Deus nos proteja daquele maluco! (frase optativa)
3. Também se usa próclise em frases com a preposição em + verbo
no gerúndio.
Ex.: Em se tratando de educação, ele é realista.
4. Em frases com preposição + infinitivo flexionado (isto é, conjuga-
do.
Ex.: A situação levou-os a se posicionarem contra a greve.
Pode-se utilizar tanto a próclise quanto a ênclise:
Casos facultativos de próclise
1. Com pronomes pessoais do caso reto (eu, tu etc.), desde que não
precedidos de palavra atrativa.
Ex.: Eu lhe obedeço. (próclise)
Eu obedeço-lhe. (ênclise)
Espero que ele nos apóie. (só é possível a próclise)
b) Com infinitivo não flexionado precedido de preposição
ou palavra negativa.
Ex.: Vim para te apoiar. (próclise)
Vim para apoiar-te. (ênclise)
Espero não o encontrar. (próclise)
Espero não encontrá-lo. (ênclise)
Mesóclise
 Quando o pronome está no meio do verbo.
Ex.: Entregar-te-ei os documentos hoje.
Essa colocação pronominal é obrigatória quando o verbo
está no futuro do presente ou no futuro do pretérito.
Dar-lhe-iam uma nova oportunidade?
Observaçã
o:1ª) Havendo palavra que exija próclise, essa colocação prevalece sobre a
mesóclise. Ex.: Não te entregarei os documentos hoje.
2ª) Se o verbo no futuro não iniciar a oração, a mesóclise é opcional.
Ex.: Seus amigos lhe dariam nova oportunidade.
ou
Seus amigos dar-lhe-iam nova oportunidade.
Ênclise Quando o pronome está depois do verbo.
A ênclise é usada principalmente nos seguintes casos:
1. Quando o verbo inicia a oração.
Ex.: Entregou-me os documentos hoje.
2. Com o verbo no imperativo afirmativo
Ex.: Por favor, diga-nos o que aconteceu.
 É a colocação normal do pronome na língua culta.
Observações
1ª) Se o verbo que inicia a oração estiver no futuro, usa-se a mesó-
clise.
Ex.: Entregar-te-ei os livros amanhã.
2ª) De acordo com os padrões da norma culta, não se deve iniciar
uma oração por pronome oblíquo. Veja no entanto, no texto a
seguir, o que o escritor modernista Oswald de Andrade pensava a
respeito dessa regra gramatical.
Pronominais
Oswald de
Andrade
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom
[branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro.

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Colocação Pronominal na Língua Culta

  • 2. Colocação Pronominal Na utilização prática da língua, a colocação dos pronomes oblíquos é determinada pela eufonia, isto é pela boa sonoridade da frase. Por isso, em certos casos, podem ocorrer diferenças entre o que a norma gramatical propõe e o que real- mente se usa. Vamos ver, a seguir, as principais orientações para o emprego dos pronomes na língua culta.
  • 3. Colocação pronominal Vamos ver, a seguir, as principais orientações para oVamos ver, a seguir, as principais orientações para o emprego dos pronomes oblíquos na língua culta.emprego dos pronomes oblíquos na língua culta. Os pronomes oblíquos átonos são: me, te, se, nos, vos, lhe, lhes. Na frase, esses pronomes podem, dependendo deNa frase, esses pronomes podem, dependendo de certos fatores, aparecer em três diferentes posições em relaçãocertos fatores, aparecer em três diferentes posições em relação ao verbo: antes, no meio ou depois.ao verbo: antes, no meio ou depois.
  • 4. Próclise  Quando o pronome está antes do verbo. 1. Usa-se a próclise quando há palavras que, por eufonia “atraem” o pronome para antes do verbo. São elas: a) Palavras de sentido negativo (não, nada, nem, nunca...) Ex.: Nada nos preocupava naquele tempo. b) Advérbios, não seguido de vírgula (hoje, aqui, sempre, talvez, muito, etc.) Ex.: Hoje me arrependo do que fiz. c) Conjunções subordinativas (que, quando, embora, se, como, para que, etc). Ex.: Embora me sinta culpado, não pedirei desculpas.
  • 5. d) Os seguintes pronomes: * Relativos (que, que, quais, onde, qual, etc.) Ex.: Ficamos em uma colina de onde se avistava o mar. *Indefinidos: (alguém, muitos, todos, poucos, etc.) Ex.: Todos me deram apoio. Alguém me telefonou? * Demonstrativos: (este, esta, aquele, aquilo etc.) Ex.: Aquilo lhe fez muito bem. Isto me pertence.
  • 6. 2. A próclise é também usada em frases interrogativas, exclamativas e optativas (frases que exprimem desejo). Ex.: Quem lhe entregou a carta? (frase interrogativa) Quanta mentira se disse a respeito dela! (frase exclamativa) Deus nos proteja daquele maluco! (frase optativa) 3. Também se usa próclise em frases com a preposição em + verbo no gerúndio. Ex.: Em se tratando de educação, ele é realista. 4. Em frases com preposição + infinitivo flexionado (isto é, conjuga- do. Ex.: A situação levou-os a se posicionarem contra a greve.
  • 7. Pode-se utilizar tanto a próclise quanto a ênclise: Casos facultativos de próclise 1. Com pronomes pessoais do caso reto (eu, tu etc.), desde que não precedidos de palavra atrativa. Ex.: Eu lhe obedeço. (próclise) Eu obedeço-lhe. (ênclise) Espero que ele nos apóie. (só é possível a próclise) b) Com infinitivo não flexionado precedido de preposição ou palavra negativa. Ex.: Vim para te apoiar. (próclise) Vim para apoiar-te. (ênclise) Espero não o encontrar. (próclise) Espero não encontrá-lo. (ênclise)
  • 8. Mesóclise  Quando o pronome está no meio do verbo. Ex.: Entregar-te-ei os documentos hoje. Essa colocação pronominal é obrigatória quando o verbo está no futuro do presente ou no futuro do pretérito. Dar-lhe-iam uma nova oportunidade? Observaçã o:1ª) Havendo palavra que exija próclise, essa colocação prevalece sobre a mesóclise. Ex.: Não te entregarei os documentos hoje. 2ª) Se o verbo no futuro não iniciar a oração, a mesóclise é opcional. Ex.: Seus amigos lhe dariam nova oportunidade. ou Seus amigos dar-lhe-iam nova oportunidade.
  • 9. Ênclise Quando o pronome está depois do verbo. A ênclise é usada principalmente nos seguintes casos: 1. Quando o verbo inicia a oração. Ex.: Entregou-me os documentos hoje. 2. Com o verbo no imperativo afirmativo Ex.: Por favor, diga-nos o que aconteceu.  É a colocação normal do pronome na língua culta.
  • 10. Observações 1ª) Se o verbo que inicia a oração estiver no futuro, usa-se a mesó- clise. Ex.: Entregar-te-ei os livros amanhã. 2ª) De acordo com os padrões da norma culta, não se deve iniciar uma oração por pronome oblíquo. Veja no entanto, no texto a seguir, o que o escritor modernista Oswald de Andrade pensava a respeito dessa regra gramatical.
  • 11. Pronominais Oswald de Andrade Dê-me um cigarro Diz a gramática Do professor e do aluno E do mulato sabido Mas o bom negro e o bom [branco Da Nação Brasileira Dizem todos os dias Deixa disso camarada Me dá um cigarro.