1. Seminário de Responsabilidade Social Empresarial
Sustentabilidade, Governança e Inovação
Hoje e no Futuro
Prof. Moysés Simantob
FGV
10.06.10
Divinópolis - MG
2. Moysés Simantob
Professor do Departamento de Operações na FGV-EAESP,
da disciplina de Inovação
Co-fundador e coordenador executivo do Fórum de
Inovação da FGV-EAESP
Atuou no grupo Telecom Italia Mobile - TIM e saiu para
fundar a ValueNet – Incubadora de empresas para internet
Autor do Guia Valor Econômico de Inovação nas
Empresas, com Roberta Lippi, em 2003.
Co-autor do livro Organizações Inovadoras, em 2003
Coorganizador com José Carlos Barbieri da série
Organizações Inovadoras Sustentáveis, em 2007 e
Organizações Inovadoras do Setor Financeiro, em 2008.
Colabora com várias organizações como palestrante e
assessor especializado em inovação estratégica.
16. P&D Restrito e Fechado
SISTEMA DE SISTEMA DE RESULTADOS
INPUTS PROCESSAMENTO OUTPUTS RECEBIMENTO (OUTCOMES)
OUTRAS ÁREAS DA
ATIVIDADE EMPRESA: LUCRO
DE P&D PATENTES,
RECURSOS FATURAMENTO
FINANCEIROSA
LICENÇAS E KNOW -
HOW
MARKETING !
LOCADOS À •Engenharia Industrial:
FATURAMENTO
P&D aquisição de GERADO POR
Aquisição de tecnologia PRODUÇÃO
equipamentos; NOVOS PRODUTOS
intangível
procedimentos de
ENGENHARIA E DESIGN
controle de PROJETOS PARTICIPAÇÃO NO
RECURSOS qualidade;mudanças FINALIZADOS Atividades relativas à MERCADO
HUMANOS em métodos e definição de procedimentos,
padrões visando um AQUISIÇÃO DE especificações técnicas e REDUÇÃO DE
ALOCADOS À
novo produto MÁQUINAS E aspectos operacionais CUSTOS ADVINDA
P&D DE MELHORIAS DE
/processo. EQUIPAMENTOS realtivoa ao novo
•Treinamento de TECNOLÓGICOS produto/processo. PROCESSO
pessoal nas novas
técnicas.
CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA:
SETOR DE ATIVIDADE, PORTE E ORIGEM DE CAPITAL
18. “A ciência é a tentativa de fazer
com que a diversidade caótica da
nossa experiência sensível
corresponda a um sistema lógico
uniforme de pensamento”
Albert Einstein 1950
20. Eram outros tempos, organizações
departamentalizadas, desenhadas
como se fossem máquinas, com
processos rigidamente mecânicos e
que funcionaram bem naquele
momento, para aquele mercado e para
aquela expectativa da sociedade... E
com aquela configuração de gestão...
Mas a velocidade das mudanças sociais
e tecnológicas tem sido grande.
23. “Velho” Capital “Novo” Capital Capital Empreendedor
(Ativistas, alquimistas, etc.)
Capital de Imaginação
(Visionários, heréticos, etc.)
Capital Intelectual
(Marcas, competências, etc.)
Capital Estrutural
(Redes, instalações, etc.)
24. Nem org. industriais, nem pós-
industriais – ambas coexistem
Estratégias Estratégias
Similares Diferentes
Escala Velocidade
Eficiência Experimentação
Diligência Imaginação
Controle Criação
Alinhamento Diversidade
Hierarquia Network
25. Contexto Atual do Planejamento
A velocidade das mudanças econômicas, tecnológicas, sociais e ambientais
tem forçado os administradores a ter de aprender cada vez mais
rápido. Tal aprendizado exige métodos que permitam representar e
avaliar a complexidade cada vez maior do ambiente que os cerca.
Os indivíduos e as organizações têm pouco
controle sobre as forças ambientais que
causam mudanças nas sociedades e nas
organizações. Porém, os estrategistas podem
descrever uma situação estratégica usando
seu conhecimento sobre a natureza e a
estrutura do negócio bem como usando seu
conhecimento das metas de longo prazo da
empresa e do ambiente no qual ela está
imersa.
Peter Schwartz, 1991
26. SBDS -Sociedade Brasileira de Dinâmica de
Sistemas
MISSÃO
OBJETIVOS
DIRETRIZES PLANEJAMENTO
ESTRATÉGICO
Análise das
Capacitações Internas IMPLEMENTAÇÃO
Análise
Ambiental Planejamento
Dirigido por PERFORMANCE
Cenários
Current
Ciclo de
50% 75% 95% 100%
Produção
+
+
Estoque
-
Entregas +
Vendas
1M
Vendas
+ <Vendas>
Tempo para
Ajustar o Estoque
750,000
Milhares ($)
Produtividade - Tempo de
- Cobertura do 500,000
Correção de Estoque
Força de + Estoque
Trabalho
Admissão
+ 250,000
- - +
+
+
0
Estoque de 1 15.75 30.5 45.25 60
-
Cobertura
+
+
Produção
0 30Time (Mês)
60
Tempo para Ajustar
a Força de Trabalho Força de Trabalho
Pretendida
+ Pretendida
Meses
Mapeamento Simulações
Causal SBDS – Prof. Júlio Figueiredo
27. Construção de cenários
[de simples a complexos]
O Ambiente de Negócios
Ambiente Global
• Economia
• Tecnologia
• Cultura
Ambiente de Mercado
• Consumidores
• Competidores
• Fornecedores
Ambiente da Empresa
• Produção
• Distribuição
• Comunicação
SBDS – Prof. Júlio Figueiredo
28. [ i_hub_C1 ]
As Variáveis O ambiente da empresa
CLIENTES
RESPONSABILIDADE
<Conf ormidade
<Conf ormidade dos FINANÇAS
da D istribuição>
Imagem Produtos e Serv iços>
Conf ormid pública Valor Ec
Vendas da
ade social Valor Percebido Empresa onômico
<Produti
pelo Mercado Satisf ação
Conf ormid v idade>
Conf orm ade da C o de C lientes Custos da
idade A municação Conf ormida
mbiental Empresa
de do Preço
<Modelo E Relacionamento Margens Recuperação de
Custo A com Clientes inv estimentos
stratégico>
mbiental
Geração
Conhecim
ento e Ha
bilidades
<Capital
de Idéias Nov os p
rodutos
Inv estim
entos
INOVAÇÃO
Intelectual> Flexibil
PESSOAS idade
Conf ormidad <Custo A
Compet Melhoria Planejamento e dos Produt mbiental>
ências os e Serv iços
Contínua dos Processos
Cultura Org Conf ormidad Conf ormid
Satisf ação Produti e dos Proces
anizacional Ef iciência ade da D i
das Pessoas operacional v idade sos Críticos stribuição
Políticas d
e Incentiv o Relacioname <Modelo E
nto com Forn Quali
Perf il da stratégico>
ecedores dade
Liderança
Ambiente Or <Satisf ação <Relaciona PROCESSOS
mento com
ganizacional Capital das Pessoas> Clientes>
Modelo Intelectual
Estratégico Tecnologia e
ORGANIZAÇÃO Sistemas de SBDS – Prof. Júlio Figueiredo
inf ormação
29. [ i_hub_C1 ] O ambiente da empresa
As Variáveis O ambiente de mercado
Vendas dos
Mercado Concorrentes Concorrente
Instalado s no Mercado
Mercado
Demanda de Potencial
mercado <Conf ormidade
<Conf ormidade dos
da D istribuição> Atrativ idade
Imagem Produtos e Serv iços>
do Mercado
Conf ormid pública Valor Ec
Perf il do C Vendas da
ade social Valor Percebido Empresa onômico
onsumidor <Produti
pelo Mercado Satisf ação
Conf ormid v idade>
Conf orm ade da C o de C lientes Custos da
idade A municação Conf ormida
mbiental Empresa
de do Preço
Forneced
<Modelo E Relacionamento Margens Recuperação de ores de
Custo A com Clientes inv estimentos capital
stratégico>
mbiental
Geração
Conhecim de Idéias
ento e Ha <Capital Nov os p Inv estim Relacionam
bilidades rodutos entos ento com Int
Intelectual> Flexibil
idade ermediários
Conf ormidad <Custo A
Compet Melhoria Planejamento e dos Produt mbiental>
ências os e Serv iços
Contínua dos Processos
Cultura Org Conf ormidad Conf ormid
Satisf ação Produti e dos Proces
anizacional Ef iciência ade da D i
das Pessoas operacional v idade sos Críticos stribuição
Políticas d Geograf ia
<Concorrentes e Incentiv o do Mercado
Relacioname <Modelo E
no Mercado> nto com Forn Quali
Perf il da stratégico>
ecedores dade
Liderança
<Satisf ação <Relaciona
Ambiente Or mento com
das Pessoas> Espaço G
ganizacional Capital Clientes> eográf ico
Modelo Intelectual
Estratégico Tecnologia e
Estrutura Sistemas de
Competitiv a Fornece
<Mercado inf ormação
dores
de Mercado Potencial>
30. [ i_hub_C1 ] O ambiente da empresa
O ambiente de mercado
As Variáveis O ambiente global
Macro Estrutura
<Macro Macro Estrutura Estrutura dos
Política
Econômica Mercados
Estrutura Estrutura Global Vendas dos Globais
Social> da D emanda Mercado Concorrentes Concorrente
Instalado s no Mercado
Mercado
Uso dos Padrões Demanda de Potencial Mercado de
Recursos Globais do mercado <Conf ormidade
Naturais Mercado <Conf ormidade dos Capitais
da D istribuição> Atrativ idade
Imagem Produtos e Serv iços>
do Mercado
Conf ormid pública Valor Ec
Perf il do C Vendas da
ade social Valor Percebido Empresa onômico
onsumidor <Produti Regulamen
pelo Mercado Satisf ação tações Inter
Conf ormid v idade> nacionais
Conf orm ade da C o de C lientes Custos da
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Recursos mbiental Empresa
de do Preço Mudanças T
Produtiv os Forneced
<Modelo E Relacionamento Margens Recuperação de ores de
Custo A capital ecnológicas
<Macro com Clientes inv estimentos
Estrutura stratégico>
mbiental
Econômica> Geração
Conhecim de Idéias
ento e Ha <Capital Nov os p Inv estim Relacionam
bilidades rodutos entos ento com Int
Educação Intelectual> Flexibil
idade ermediários Dif usão
da Força de Conf ormidad <Custo A Tecnológica
Trabalho Compet Melhoria Planejamento e dos Produt mbiental>
ências os e Serv iços
Contínua dos Processos
<Recursos
Cultura Org Conf ormidad Conf ormid
<Macro Satisf ação Produti e dos Proces Produtiv os>
Estrutura anizacional Ef iciência ade da D i
Social> das Pessoas operacional v idade sos Críticos stribuição
Políticas d Geograf ia
<Concorrentes e Incentiv o do Mercado
Relacioname <Modelo E
no Mercado> nto com Forn Quali
Perf il da stratégico>
<Macro ecedores dade
Estrutura Liderança
Organização
Política> <Satisf ação <Relaciona Global da
Ambiente Or mento com
das Pessoas> Espaço G Produção
<Organizaçã ganizacional Capital Clientes> eográf ico
Modelo Intelectual
o Global da
Produção> Estratégico Tecnologia e
Estrutura Sistemas de
Competitiv a Fornece
<Mercado inf ormação <Macro Estrutura
dores
de Mercado Potencial> Econômica>
Macro <Padrões Globais <Mudanças
Estrutura <Macro Estrutura
do Mercado> Tecnológicas>
Social Econômica>
31. Ler o cenário ajuda a criar
as condições de
Organizações
Inovadoras
Sustentáveis
e imaginar o futuro no presente...
33. inércia
mesmice
[a fraqueza dos modelos mentais ]
34. o livro é um antídoto (1) contra a
inércia organizacional...
...que é um tipo de
resistência à mudança
provocada por normas
e procedimentos
internos
35. o livro é um antídoto (2) contra a
mesmice organizacional...
... relaciona-se à tendência de
reproduzir soluções usadas
com sucesso no passado,
mesmo que não sejam mais
válidas para as condições
atuais
36. Nós estamos cercados de suposições
a respeito de porque certas coisas
existem e de como funcionam.
Acostumamos-nos a aceitar e a não
questionar estas suposições. Na
verdade, temos grande dificuldade de
enxergar e reconhecê-las. Com muita
freqüência, elas são invocadas como
razões e justificativas para que as
coisas sejam mantidas como estão,
imutáveis.
37.
38. Vejamos um ex disso:
Qual é a
primeira atividade
da sua agenda pela
manhã?
41. O RADAR AMBIENTAL DA EMPRESA
Ao buscar o consenso
sobre quais são as
principais forças de
impacto, empresas
procuram agrupá-las
conforme as “famílias”
de forças
macroambientais
43. gibbons: modos de produção de
conhecimento…
• Modo 1 • Modo 2
– contexto acadêmico – contexto da aplicação
– barreiras disciplinares – multidisciplinaridade
– homogeneidade de – heterogeneidade de
percepções percepções
– controle de qualidade e – qualidade e relevância
relevância pelos pares definidos externamente
– estrutura e organização – organizações ad-hoc e
hierárquica e estática estruturas planas
– responsabilidade interna – responsabilidade externa
– liberdade (acadêmica) e – usuários e interesses definem
“desafio do conhecimento” a agenda...
http://www.intermedia.uio.no/konferanser/skikt-02/skikt-research-conferance.html
44. a criação de conhecimento passa por… 5Cs
1. conflitos criativos
– fricção deliberada, espaço para novas idéias
2. colisões
– interações F2F: cafés da XEROX e UPS
3. comunidades de prática
– gente motivada, entusiasta e “bons” problemas
4. constelações
– redes sociais informais, grupos de usuários...
5. combinações
– 1-4 mais... IMPROVISAÇÃO e LIBERDADE de
COMUNICAÇÃO.
46. O conhecimento é um
processo e progride
pela capacidade de
contextualizar e
englobar.
Será preciso criar as condições
adequadas para sua geração,
transferência, retenção e
aplicação, sendo
permanentemente revisitado
e revisado pelo pensamento.
47.
48. e a inovação aberta faz crescer a gestão em
importância e complexidade
Características
Nesse conceito, outras companhia
capazes de internalizar as inovações
desenvolvidas, podem patenteá-las,
criando uma situação em que todos saem
ganhando
Da mesma forma, a empresa pode
patentear inovações desenvolvidas por
outras empresas ou laboratórios de
pesquisas
Esse novo conceito cria novas
oportunidades e novos desafios
O conceito de “ Open Innovation” se baseia na utilização de caminhos
internos ou externos para avançar no desenvolvimento de inovações
Fonte: Henry Chesbrough
49. o novo modelo tem vantagens: ele “cria furos”
no funil da inovação
Other firm´s
market
Our new
Licence, spin
market
out, divest
Internal
technology base
Internal/external Our current
venture handling market
External technology
insourcing Henry Chesbrough, 2004
External technology base
50. O crowdsourcing conta
com os insights de
voluntários de todo o
planeta.
Um livro fruto da
inovação colaborativa.
51. Interessante
saber...
Sanford, Linda. 2006. Building an Innovation Company for the 21st Century. MIT-IBM Innovation
53. Sample Lab
•Loja de amostras onde o cliente testa os produtos expostos.
•Clientes pagam mensalidades para ter acesso aos produtos.
•Fabricantes pagam para expor seus produtos e para
receber o feedback dos consumidores.
•A Sample Lab chega a atrair 700 visitantes por dia.
57. SAC por SMS
Serviço gratuito tem como objetivo esclarecer dúvidas, sugestões e críticas
para o consumidor em qualquer momento.
Fonte: http://www.proxxima.com.br
58. a empresa sintonizou as características dos automóveis com o gosto dos clientes
A companhia sintonizou as características dos automóveis com o gosto dos clientes.
59. Membros Zipcar podem rapidamente fazer uma reserva, escolhendo os carros que estão
mais próximos de sua localização.
O cliente vai até a localização do carro reservado e realiza seus Zipcards na frente de um
decalque especial que fica na janela.
Somente após a validação do sistema que as portas são destravas e é permitido a
ignição.
O membro usa o automóvel e o devolve para o mesmo local.
Todas as informações são enviadas para os servidores do Zipcar e para a conta do cliente
que é automaticamente cobrado.
At&t
60. A Zipcar está revolucionando as locações de veículos nos EUA
fazendo o avesso da concorrência. (Istoé Dinheiro)
Foi uma inovação ousada. Como se trata de um
público que as estatísticas revelam ser de maior risco,
quase nenhuma locadora de automóveis entrega carros
para menores de 21 anos, e quem tem menos de 25
geralmente tem de pagar uma tarifa mais alta. Para
viabilizar a iniciativa, a companhia negociou tarifas
menores de seguro para jovens. Foram feitas parcerias
com universidades para colocar carros nos
estacionamentos dos cursos.
Exame
65. Twitter, Facebook e MySpace redes sociais usadas pelas empresas
para ganharem mais fidelidade e transparência com clientes, para
entender as reais necessidades do seu público e tornando idéias de
seus clientes e colaboradores em insumos para o desenvolvimento
de inovações.
66.
67. O My Starbucks Ideas é um projeto interativo da Starbucks
que pede a ajuda dos clientes para definir o futuro da empresa. A empresa
obteve mais de
Através do site, qualquer um pode sugerir idéias, votar nas 70 mil sugestões
melhores e discutir com outros consumidores as melhores de como
melhorar.
propostas.
As idéias são organizadas em categorias, ranqueadas através da votação popular e
acumulam pontos. Os comentários de cada proposta também são abertos, e muitas
contam com uma participação massiva do público.
A Starbucks colocou uma equipe chamada “Idea Partners” para se dedicar a análise das
idéias. São funcionários de diversas áreas da empresa, incluindo Brad Stevens, vice-
presidente de marketing, que decidem, comentam e respondem individualmente cada
proposta no blog do projeto. Fonte: brainstorm9
68. O website 3M Inovação foi desenhado com objetivo de apresentar cases,
conceitos e materiais sobre criatividade, além da história da inovação no Brasil e
no mundo. Dentro do espaço de downloads, os internautas terão à disposição
uma lista de documentos, tais como os 10 mandamentos da inovação, a cultura
de inovação da empresa e arquivos sobre inovação sustentável.
Fonte: www.baguete.com.br
69. A IBM é uma empresa global com quase 400.000 funcionários em cerca de 200 países e
pelo menos um terço trabalha remotamente. Como colocar esta massa de pessoas em
contato, trocando idéias e compartilhando informações e experiências?
A solução é social computing!
Os funcionários da IBM, no mundo todo usam ferramentas de redes sociais intensamente,
como uma rede social interna chamada Beehive, mas além disso é comum o uso de redes
externas, como Orkut, Face book, Linkedin e Twitter . Atualmente existem mais de
10.000 blogs internos e cerca de 15.000 WikiCentral.
JAM - brainstorming virtual
Os funcionários participaram proativamente da definição dos valores da empresa que são:
a) Dedication to every client’s success
b) Innovation that matters, for our company and the world
c) Trust and responsability in all relationships.
Fonte: IBM
75. • ...innovation is impossible if
you think about it from a
technology approach... {and}
4/5 of innovations originate from
customers{!...}
» Langdon Morris, co-autor de 4th Generation R&D:
Managing Knowledge, Technology and Innovation
79. GEN Y prefere trabalhar em escritórios modernos e
sustentáveis.
http://www.fastcompany.com/1649921/gen-y-wants-sustainability-front-and-center-in-the-workplace
82. 50% dos computadores
comprados para crianças
em 2015 terão
touchscreen. E
elas poderão ser
encontradas facilmente
nas Redes Sociais.
Gartner
83. E vem + novas experiências: Realidade Aumentada
A realidade aumentada proporciona uma nova forma de visualizar imagens.
Fonte: http://menke.tumblr.com/
85. O crescimento mundial da Indústria de
Pagamentos Móveis vai tornar os serviços
cada vez mais acessíveis
Segundo Gartner, o número de usuários mundiais
cresceu mais de 70% de 2008 para 2009.
Para 2012 a previsão é superar os
190 milhões de usuários de pagamentos
móveis.
Como?
Pequenos varejistas certificados
atuarão como agências bancárias;
Depósitos via lojas;
Tranferência de dinheiro via lojas;
Enviar dinheiro por SMS para quem não
é registrado no sistema;
Pagamento de contas, taxis…
The Economist, The power of mobile money, 2009
86. Acesso Econômico Possível!
• M-Payment pode alcançar clientes que não têm acesso às
contas bancárias e aos cartões de crédito;
– o rendimento de famílias quenianas que utilizam o M-Payment
aumentou de 5-30%.
88. Precisam ser criadas com
uma nova proposta de
valor, com base em novos
paradigmas e adaptadas
aos contextos atuais.
89. De : Criação de Valor
BENEFÍCIO
VALOR = + Experiência de Compra
CUSTO
NO PROCESSO DE SELEÇÃO:
Consumidor compara produtos
Prod A /serviços concorrentes
É extremamente exigente nessa
Prod B avaliação
Escolhe a opção que lhe oferece
Prod C a melhor Equação de Valor ou
Melhor Benefício / Custo
Prod D
Escolhe opção que oferece
melhor Experiência de Compra
90. Para : Criação de Valor Sustentável
BENEFÍCIO
VALOR = x Impacto socioambiental
CUSTO
NO PROCESSO DE SELEÇÃO HOJE: NO PROCESSO DE SELEÇÃO
Consumidor compara produtos FUTURO:
/serviços concorrentes Consumidor compara produtos
É extremamente exigente nessa considerando os efeitos no
avaliação ecossistema
Escolhe a opção que lhe oferece a Considera matéria prima naturais
melhor Equação de Valor ou combustiveis fósseis e uso eficiente
dos recursos
Melhor Benefício / Custo
Escolhe opção que oferece melhor Escolhe a opção que lhe oferece a
melhor Equação de Valor
Experiência de Compra
Sustentável
Escolhe a opção que oferece melhor
relacionamento mais transparente
com a empresa
91. Acontece que hoje ainda não é possível que um
produto cumpra critérios de sustentabilidade em
todo o seu ciclo de vida, ou seja, da extração da
matéria prima ao seu descarte final, tendo em
vista o estado atual de desenvolvimento
tecnológico e econômico. Por isso, as empresas
buscam identificar um elemento de
sustentabilidade, que seja devidamente
comprovado, para se recomendar o uso de uma
determinada alternativa de produto.
Como?
92. dando visibilidade para ao menos um critério ambiental do
Ciclo de Vida do Produto menos impactante ao meio ambiente
Extração de matéria-prima Produção
Disposição Distribuição
reciclagem
Utilização http://www.mel.nist.gov/programs/slim.htm
reuso
93.
94. Metodologia...
os critérios aqui indicados são fruto de uma combinação entre legislação aplicável aos
produtos e ciência ambiental.
As fontes de informação principais consultadas para a definição dos critérios
ambientais foram:
Metodologia do Ciclo de Vida do Produto;
Legislação ambiental;
Literatura nacional e internacional sobre impactos ambientais, ciência ambiental,
produção sustentável e consumo sustentável;
Sistemas de gestão e certificação ambiental.
É importante notar que, no momento, o cumprimento
de apenas um
critério de sustentabilidade ambiental será considerado
suficiente para a recomendação do produto como
sustentável, desde que isso signifique uma diferenciação
com relação às ofertas disponíveis no mercado. Ainda é
importante que o atendimento a este critério não impacte
negativamente no cumprimento dos demais (ex: um produto que não
agride a camada de ozônio mas provoca altas emissões de gas efeito estufa).
95.
96.
97. Então a idéia é rever o ciclo de vida do produto com novos filtros
e critérios específicos como por ex: TOXICIDADE
Extração de matéria-prima Produção
Disposição Distribuição
reciclagem
Utilização http://www.mel.nist.gov/programs/slim.htm
reuso
98. Ex: Toxicidade
Ausência de compostos orgânicos voláteis (COVs);
Ausência do uso de cloro elementar no processo produtivo;
Ausência do uso de benzeno;
Isento de Óleo;
Isento de metais pesados;
O processo de produção não utiliza materiais tóxicos e/ou
perigosos, mas usa, temporariamente, materiais de baixa
toxicidade e periculosidade;
Redução ou eliminação de materiais tóxicos e/ou perigosos;
Ausência de produtos tóxicos;
Baixa ou nenhuma emissão de gases tóxicos;
Substituição de matérias-primas ou insumos perigosos (ex:
tóxicos, voláteis, inflamáveis ou irritantes) por outros, atóxicos
ou de menor periculosidade.
99. John Gattorna is one of the most original
thinkers in the fast-changing arena of
supply chain management. He has
pioneered the idea of ‘dynamic alignment’,
which is so powerfully presented in this
ground-breaking book. If proof were
needed that successful companies
compete through their supply chain
capability, then this fascinating book
provides it.
– Martin Christopher, professor of
Marketing and Logistics, Cranfield
School of Management.
102. Manufatura Reversa
Processo produtivo pelo qual os produtos
anteriormente manufaturados são revertidos
em matérias primas para reinserção nos
processos produtivos
105. Pela mudança de percepção
dos atores do ecossistema
Principais
PERCEPÇÂO
Stakeholders
Custo da destinação dos
Fabricante refrigeradores usados
Op. Logístico Retirada de equipamentos usados é
Varejo problemática, demorada e custosa.
Distribuidor Queda no consumo = Queda na
Energia Receita!
Legislação encontra barreiras no setor
Governo produtivo. Não há opção para MR.
Consumidor Trocar para que?
106. (Em quanto tempo, dois, três
ou quatro anos?)
Do Modelo Clássico
Atuação no final da cadeia
produtiva e percepção como
custo
Para Modelo Sustentável
Desenvolver tecnologia junto
com o cliente adicionando
valor na cadeia produtiva
pela via da colaboração.
107. se podemos reverter
processos
empresariais, por que
não reverter rotinas
vivenciais?!
108.
109. Se for assim, o comportamento
das pessoas pode (até) mudar.
111. O mundo está cada vez mais
incerto funcionando em
regime imperfeito
produzindo serviços e
produtos cada vez mais
inacabados. O mundo está
em formato BETA.
115. E NÃO BASTASSE TODOS OS
OBSTÁCULOS INERENTE À OI
FALAMOS DAS OIS
QUE NOS OBRIGA A REVISITAR OS
PROCESSOS DE INOVAÇÃO COM A
LENTE DA SUSTENTABILIDADE, QUANDO
NA VERDADE NÃO SE TRATA DE DAR UM PASSO A MAIS E SIM
DAR O PASSO CERTO NA GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES.
117. Inspiração para Oportunidades de negócios
Algumas instituições
financeiras brasileiras têm
se inspirado no Banqueiro
dos Pobres, Muhammad
Yunus, para implantação
do microcrédito
120. Credibilidade do Banqueiro dos Pobres
Como o Banco Grameen foi bem
sucedido no fornecimento de serviços
financeiros às mulheres pobres de
Bangladesh, o seu fundador, professor
Muhammad Yunus, foi convidado por
Franck Riboud, presidente e diretor-
geral do Grupo Danone para
conversarem sobre seu trabalho social.
121. Intenção da Danone
"A Danone é uma importante fonte de produtos alimentícios em muitas
regiões do mundo. Isso inclui alguns países em desenvolvimento, onde a
fome ainda é um problema sério. Temos grandes empresas no Brasil, na
Indonésia e na China e, recentemente, expandimos para o interior da
Índia. Na verdade, mais de 40% de nosso negócio está em mercados em
desenvolvimento. Não queremos vender nossos produtos apenas às
pessoas abastadas desses países. Gostaríamos de encontrar maneiras de
ajudar a alimentar os pobres. Faz parte do compromisso histórico da
nossa empresa ser socialmente inovadora e estar em constante
evolução, atitude que remonta a 35 anos atrás, ao trabalho de meu pai,
Antoine Riboud. Talvez esse histórico esclareça por que eu o chamei a
esta reunião, professor Yunus. Nós, da Danone, achamos que um homem
e uma organização que usaram a criatividade para ajudar tantos pobres
talvez tenham uma idéia para apresentar ao Grupo Danone.“
Franck Riboud, presidente e diretor- geral do
Grupo Danone
122. Proposta de Yunus aceita pela Danone
• Constituição de uma joint venture (Grameen
Danone) para levar alguns dos produtos às aldeias
de Bangladesh.
• Os alimentos produzidos pela Grameen
Danone deveriam ser saudáveis com o
intuito de melhorar a dieta das pessoas que
vivem nas áreas rurais de Bangladesh, em
especial as crianças, e o que mais
importante: a um preço baixo.
123. Nasce assim a base da Empresa Social
É uma empresa projetada para atender a uma meta
social. Nesse caso, a meta é melhorar a nutrição das
famílias pobres nas aldeias de Bangladesh. Uma
empresa social não paga nenhum dividendo. Vende
produtos a preços que fazem dela um negócio
autosustentável. Os proprietários da empresa podem
receber de volta a quantia que investiram no negócio
após um período; contudo, os investidores não
recebem nenhum lucro na forma de dividendos. Em
vez disso, qualquer lucro obtido permanece na
empresa, a fim de financiar sua expansão, criar novos
produtos ou serviços e trazer o bem ao mundo.
M. Yunus
124. Um Iogurte para todos: Shokti Dói
• Este iogurte foi testado pela Global Alliance for Improved
Nutrition para comprovar que o seu consumo regular
permitiria superar determinadas carências alimentares.
• Prevenção de grandes causas de mortalidade infantil no
Bangladesh: como a diarréia.
• A cadeia de produção deste produto, permitiu a construção
da indústria, o fornecimento do leite, a distribuição do
produto e, melhor de tudo,
promoveu o emprego local.
127. Mas esse modelo parece corroer bem
mais que neurônios e músculos...
128. Hoje em dia, as empresas americanas oferecem um
ambiente de trabalho mais humano do que aquele do
início do século, quando o trabalho na linha de
montagem era monótono e insalubre. No entanto,
Richard Sennett, professor de sociologia da
Universidade de Nova York e da London School of
Economics, acredita que essa melhoria é meramente
ilusória. Ele argumenta que o ambiente de trabalho
moderno – com ênfase nos trabalhos a curto prazo, na
execução de projeto e na flexibilidade – não permite que
as pessoas desenvolvam experiências ou construam uma
narrativa coerente para suas vidas. E, mais importante,
esta nova forma de trabalho impede a formação de
caráter.
Para Sennett, o desenvolvimento do caráter depende de
virtudes estáveis como lealdade, confiança,
comprometimento e ajuda mútua. Características que
estão desaparecendo no novo capitalismo. Em alguns
aspectos, as mudanças que marcam este novo sistema
são positivas e levaram a uma economia dinâmica, mas
também corroeram a idéia do objetivo, a integridade e a
confiança nos outros, aspectos que gerações anteriores
consideravam essenciais para a formação do caráter. Este
ensaio essencial e oportuno de Sennett nos ajuda a
compreender nossas dúvidas dentro do contexto político
e social, e sugere que precisamos recriar tanto o caráter
da comunidade quanto o do indivíduo para que
possamos enfrentar uma economia baseada no princípio
de “sem comprometimentos a longo prazo”.
129.
130. Oportunidade de Negócio na Base da
Pirâmide
Prahalad e Hart argumentam que para fazer negócios com 4
bilhões de pessoas pobres do mundo, que representam 2/3
da população mundial, com receita abaixo de US$ 1500/ano,
serão necessárias inovações radicais em tecnologia e no
modelo de negócios das empresas.
131. App Store Apple “uma fábrica de nanopagamentos”
O sucesso da App Store, da
Apple, provou que as
Fonte: http://latam.apple.com/pr/articulo/?id=1624&r=br
pessoas estão dispostas a
pagar pequenas quantias
por bens digitais ou
serviços na Web. Em 05 de
janeiro de 2010, a Apple®
anunciou que seus
consumidores fizeram mais
de 3 bilhões de downloads
de aplicativos, foram
baixados de seu site, por
preços entre U$ 0,99 e
4,99.
136. OIS - precisam ser criadas
com novos valores, novos
paradigmas e adaptadas
aos contextos atuais.
137.
138.
139. Para operacionalizar o conceito de Sustentabilidade,
Ignacy Sachs desagrega o termo em 5 dimensões:
[social]
[administrativa] [econômica]
[fiscal] [ Sustentabilidade ] [ecológica]
[política e
Institucional] [espacial]
[cultural]
E há um grupo na GV e na USP
estudando mais 3 dimensões... Fonte: Ignacy Sachs, em seu livro Estratégias de transição para o século XXI,
de 1993
140. Buscando a Evolução do Conceito de
Sustentabilidade
1945-1960s 2000’s- Presente
Negação da Poluição Além da Produção
Verde
como problema da •Produção mais Limpa
sociedade •Base da pirâmide
“Smell of money” “Ecoeficiência
(dissimulação) (Força positiva)
Obrigação Reorientação
Oportunidade Mid 1980s-1990s
1970-80s
Regulação do Produção Verde
•Prevenção da poluição
End-of-pipe •Ecoeficiência
“Pagar para reduzir (Ganha - Ganha)
o impacto negativo”
(trade-off)
141. Criando oportunidades por meio de um
Fluxo de Inovações Sustentáveis
Fluxo de Inovação
Portfólio Portfólio Portfólio
Portfólio
de de de
de Negócios
Idéias Experimentos Oportunidades
agine Desenhe Experimente / Escala
Avalie
MUITOS POUCOS
142. O GoodGuide traz informações sobre os impactos dos produtos e
companhias que até então não eram conhecidas pelo público.
Com a proliferação das campanhas de marketing verde
freqüentemente ilusórias e o aumento de consumidores
confusos sobre o que comprar, o time do GoodGuide deu início
à construção de uma ferramenta para ajudar as pessoas a
tomarem decisões melhores e mais fundamentadas.
143. Greendex - Ranking de consumo verde
1º Índia
2º Brasil
3º China
4º México
O levantamento foi feito com base em entrevistas e mediu o comportamento e o estilo de
vida de 17 mil pessoas em 17 países.
Os norte-americanos se mantém como um dos povos com os hábitos menos
sustentáveis do planeta nos últimos três anos, quando o levantamento começou a ser
feito. Canadá, França e Inglaterra também estão entre os últimos no ranking.
Fonte: BBC
144. Anúncios de sustentabilidade
Cresceu em 51% a divulgação de anúncios de sustentabilidade,
segundo pesquisa do instituto de pesquisa Market Analysis
Fonte: Meio & Mensagem
145. "Antes as companhias concentravam seus anúncios em causas sociais, como
combate ao trabalho escravo e infantil. Ao longo destes anos, os problemas
ambientais ganharam relevância com o aquecimento global“, Fabián Echegaray, diretor
geral do instituto de pesquisa Market Analysis
148. Comitê Banco de Valor
• Formado por um grupo de diretores e outros colaboradores,
com o objetivo de fazer do Banco Real um banco inovador
com foco na sustentabilidade;
• Atuando na incorporação da sustentabilidade no cotidiano,
por meio dos aspectos sociais e ambientais nos seus serviços.
149. Microcrédito Produtivo
• É uma modalidade de financiamento que
busca facilitar o acesso dos pequenos
empreendedores (formais e informais) ao
crédito.
150. O Projeto piloto foi aplicado em Heliópolis, a segunda maior favela
do Brasil e a maior de SP, em que vivem 100 mil pessoas.
www.agendasustentavel.com.br
151. “Quando começamos a falar de
sustentabilidade esse tema ainda era
novidade, por isso era preciso
conquistar os colaboradores com
oportunidades novas que agregassem
valor aos seus negócios de atuação
com foco sustentável”, afirma Maria Luiza,
diretora-executiva de desenvolvimento sustentável
do Grupo Santander.
152. Na seção Especial do Roberto onde você encontra jogos, dinâmicas e dicas que
estimulam a reflexão e o engajamento de mais pessoas para a prática da
sustentabilidade.
153. Boas práticas
Vídeos com situações do cotidiano que são vivenciadas por Roberto.
155. Desafios e Oportunidades
Desafios Oportunidades
• Vencer a desconfiança da • Desenvolver um negócio
população pobre. sustentável.
• Tornar o conceito de • Mudar a percepção dos
microfinanças conhecido pobres de que bancos são
entre os para os ricos.
microempreendedores. • Estimular o
• Reduzir a pobreza via empreendedorismo na
financiamento de atividades população de baixa renda.
produtivas. • (Re)construir a auto-estima e
• Superar o obstáculo do alto apoiar os pobres na
construção de seu próprio
índice de restrições. caminho para sair da pobreza.
156. A caminho de uma Organização
Inovadora Sustentável
• Uma organização inovadora sustentável é a que contribui para alcançar
um desenvolvimento socialmente includente,
tecnologicamente prudente e economicamente
eficiente – como disse Maurice Strong, que esteve no topo da organização da Conferência das
Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em 1992.
• Muitas organizações buscam modos de contribuir para esse propósito.
• A preocupação com o desenvolvimento sustentável está relacionada com
as inovações pelo seu potencial de impacto sobre o meio ambiente e a
sociedade. As inovações determinam o que será produzido, com que
meios, para quem e como serão distribuídos os resultados do esforço
coletivo. Não se trata de inovar por inovar. Gerar inovações
em bases sistemáticas pode se tornar sinônimo de
depredação sistemática, tanto dos recursos naturais quanto
dos seres humanos.
157. Nas organizações inovadoras sustentáveis, as novidades
em termos de produtos e processos devem ser planejadas
para minimizar os impactos ambientais negativos. Eliminar
substâncias tóxicas, reduzir a quantidade de material e
energia por unidade produzida e aumentar a vida útil do
produto são exemplos de ações que vão ao encontro desse
objetivo. Devem ainda contribuir para reduzir as
desigualdades sociais e regionais que, de certo modo,
refletem o desequilíbrio na apropriação dos recursos
naturais. Assim, todas as inovações de uma organização
passariam a ter, entre os resultados esperados,
desempenhos econômicos sociais e ambientais. Se tais
inovações resultam de um esforço continuado ao longo do
tempo, as organizações seriam, então, inovadoras e
sustentáveis.
158.
159. Histórico
• Fundada em 1973 – Fundador
e Chairman Ray Anderson,
protagonista da mudança desde 1994
• Joint venture entre Carpets International Plc. e
grupo de investidores norte americanos
• Diversos donos atualmente
• Líder mundial em cobertura de superfícies
• Meta: Ser a primeira empresa a eliminar
qualquer impacto que ela possa ter ao
ambiente em 2020
160. Interface Sustainability
• Sustentabilidade é um processo
• Ter consciência de como a
Terra funciona
• Ter consciência do impacto
humano:
Ações
Matéria
Produto
Resíduos
161. Compromisso
• Compromisso de
– Melhorar os procedimentos operacionais
– Implementar programas que impactem positivamente na segurança e
bem estar dos colaboradores
– Proteção do ambiente natural dentro e fora do local de trabalho
“Interface is committed to continuously improve operational
procedures in all of our facilities. We are committed to
promoting those programs that positively impact the safety
and well-being of our associates and protecting the natural
environment in and around our workplaces.“
162. Posicionamento
• Preocupação com estabelecimento de metas
– Meta de redução de Gases de Efeito Estufa de 2% a.a. por unidade de
produção até 2005.
• Garantia de que todos os funcionários conheçam as políticas
ambientais e entendam os seus papéis
• Informar os cosumidores, fornecedores e comunidades dos
objetivos da empresa e do papel que cada um pode ter
• Utilizar os recursos que podem ser reutilizados
• Não esperar pelo governo para agir
163. Ferramentas de gestão
• Utilização do ISO 14001 como sistesmas de gestão
ambiental para estabelecimento e controle de
políticas, objetivos e metas.
• 83% dos insumos utilizados pela Interface
mundialmente provêem de empresas certificadas
com o ISO 14001.
• 100% dos tapetes (modular and broadloom)
manufaturados pela Interface são produzidos em
fábricas certificadas com o ISO 14001.
165. 7 frentes para uma Empresa Modelo
séc. 21
Eliminating Waste: Eliminar toda a forma de desperdício em qualquer área da
empresa;
Benign Emissions: Eliminar substâncias tóxicas de produtos, veículos e fábricas;
Renewable Energy: Usar energias renováveis no processo produtivo como por
exemplo solar, eólica, biomassa e geotérmica;
Closing the Loop: Redesenhar processos e produtos para fechar o “ciclo tecnológico”
usando recovered and bio-based materials;
Resource-Efficient Transportation: Transportar pessoas e produtos de maneira
eficiente para reduzir o desperdício e emissões;
Sensitizing Stakeholders: Criar uma cultura que integre princípios de sustentabilidade
e melhorando as vidas e a maneira de viver das pessoas;
Redesign Commerce: Criar um novo modelo de negócios que demonstre e apoie os
valores de um comércio baseado em sustentabilidade.
167. Onde os papéis mudam
• Gerenciadores são planejadores
– Barreiras à inovação estão fora da organização;
– Business plan formais e foco no lucro;
– Mudanças nos processos e estruturas.
• Líderes são arquitetos
– Visões de longo prazo e demandas de um futuro incerto;
– Capacidade individual de inovação e criatividade;
– Criar o ambiente favorável à inovação;
– Cultura para criar e manter a inovação;
– Medem o sucesso individualmente e na corporação;
– Capacita os indivíduos a serem inovadores.
Fonte: Leadership for innovation, Chartered Insurance Institute
F. Risso e K. Santos /Sem. de alunos, Ceag, FGV-EAESP , 2009
171. Não se trata de inovar por inovar...
Uma organização inovadora sustentável
é a que contribui para alcançar
um desenvolvimento
socialmente includente,
tecnologicamente
prudente e economicamente
eficiente
Autor: Maurice Strong - Conferência das Nações Unidas para o Meio
Ambiente e o Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em 1992.
172. Por fim a transformação tecnológica
sacudirá nossa vidas como um
TUFÃO no PACÍFICO.
177. O nosso desafio?
Reconectar à condição humana.
Aprender a enfrentar a incerteza.
Refletir sobre se tornar cidadão.
pela reflexão e
pela prática discursiva
como temos feito e continuaremos a fazer…