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 Foi um dos maiores educadores brasileiro e
referência no exterior.
 Conseguiu se formar em direito, mas
abandou a advocacia logo na primeira causa
que pegou.
 1963 realizou sua maior experiência
pedagógica em Angicos – RN.
 Passou 72 dias na cadeia até conseguir o
exílio.
 Passou sucessivamente, na Bolívia, no
Chile, nos Estados Unidos
e, finalmente, em Genebra – Suíça.
 Permaneceu fora do seu pais cerca de 15
anos.Tornando-se, então, um homem
para o mundo.
 O Chile recebe da UNESCO uma distinção
como um dos 5 países que melhor
contribuíram para superar o analfabetismo.
 Em Genebra, Suíça – Criação do Instituto de
açãoCultural (IDAC)
“Foi durante o exílio que compreendi com clareza o
quanto sempre estive verdadeiramente interessado em
aprender. O que aprendi no exílio é o que recomendaria a
todos os leitores deste livro: esteja todo dia aberto para o
mundo, esteja pronto para pensar. Esteja todo dia pronto
a não aceitar o que se diz, simplesmente por ser dito;
esteja disposto a reler tudo que já foi lido, dia após
dia, investigue, questione, duvide. Creio que é mais
necessário não ter certeza, isto é, não estar
excessivamente certo de “certezas”. Meu exílio foi um
longo período de continua aprendizagem”.
 Com a esposa Elza Freire (à esquerda) e sua irmã Stella, na volta ao
Brasil, em 1980.
 Donaldo Macedo enumerou, em
1987, aproximadamente seis mil títulos
entre livros e artigos sobre Paulo
Freire, somente na língua inglesa sem
falar das inúmeras
homenagens,concessões de títulos
honoris causa, grupos de intervenção e
de pesquisa e, finalmente, de Institutos
Paulo Freire (IPFs), por todos os
 1° momento: Equipe de professores do
Serviço de Extensão Universitária da UFPE.
 2° momento: Angicos e Mossoró (RN); João
Pessoa (PB).
 3° momento: Rio de Janeiro, São Paulo e
Brasília.
Criação dos movimentos: MCP, CPC, MEB e
De Pé no ChãoTambém se Aprende a Ler.
 “Os resultados obtidos — 300 trabalhadores alfabetizados
em 45 dias — impressionaram profundamente a opinião
pública. Decidiu-se aplicar o método em todo o território
nacional, mas desta vez com o apoio do Governo Federal.
E foi assim que, entre junho de 1963 e março de
1964, foram realizados cursos de formação de
coordenadores na maior parte das Capitais dos Estados
brasileiros (no Estado da Guanabara se inscreveram mais
de 6 000 pessoas; igualmente criaram-se cursos nos
Estados do Rio Grande do Norte, São
Paulo, Bahia, Sergipe e Rio Grande do Sul, que agrupavam
vários milhares de pessoas. O plano de ação de 1964
previa a instalação de 20 000 círculos de cultura, capazes
de formar, no mesmo ano, por volta de 2 milhões de
alunos. (Cada círculo educava, em dois meses, 30 alunos.)”
 4° momento: 1964 – 1968, o golpe.
 5° momento: Expansão mundial do
método e seu retorno ao Brasil.
 O Método Paulo Freire consiste numa proposta para
a alfabetização de adultos .
 O método propõe a identificação das palavras -chaves do
vocabulário dos alunos – as chamadas palavras geradoras.
 Etapa de Investigação- Busca conjunta entre
professor e aluno das palavras e temas mais
significativas da vida do educando;
 Etapa deTematização- Seleção dos temas
geradores e palavras geradoras.Buscando a
consciência do vivido;
 Etapa de Problematização- Busca da superação
da primeira visão ingênua por uma visão crítica.
 1ª fase: Levantamento do universo vocabular do grupo;
 2ª fase: Escolha das palavras selecionadas, seguindo os critérios
de riqueza fonética, dificuldades fonéticas - numa seqüência
gradativa das mais simples para as mais complexas;
 3ª fase: Criação de situações existenciais características do grupo.
Trata-se de situações inseridas na realidade local;
 4ª fase: Criação das fichas-roteiro que funcionam como roteiro para
os debates;
 5ª fase: Criação de fichas de palavras para a decomposição das
famílias fonéticas correspondentes às palavras geradoras.
 Como educador preocupado com os
Oprimidos, Freire participou de alguns
encontros com educadores de rua
fazendo reflexões acerca dos educandos
de rua.
 A educação de rua desponta-se como um
importante elemento na historia social do
Brasil. Como uma contra-pedagogia.
 Paulo freire de um grande apoio e incentivo
ao trabalho do educador de rua.
 Segundo Freire, quando se educa na rua é
essencial saber a serviço de quem esta.
 Freire acredita que o dado fundamental das
relações em todas as coisas no mundo é o
diálogo
 Na pedagogia do dialogo insere-se o
conceito de que ninguém sabe
tudo, ninguém é inteiramente ignorante. A
educação não pode ser diminutiva da pessoa.
 A pedagogia do dialogo vem servir de guia ao
educador de rua.
 Para que haja liberdade no processo
educativo, o educador de rua precisa:
acolher o educando e inclui-lo, e
respeitar a diversidade que se impõe na
rua.
 O trabalho de Freire nos círculos de
cultura se assenta na liberdade e na
critica.
“Só conhecendo a cultura do
educando é que o educador conseguirá
dialogar com o mesmo, e por isso,
ouvindo-o não correrá o risco de ser
autoritário” (Freire 1985).
 Educação para Jovens e Adultos.
 Oportunizar aos jovens, adultos, idosos, pessoas com
deficiência, apenados e jovens em conflito com a lei, fora
da faixa etária da escolaridade regular a conclusão e
continuidade de estudos;
 Oferecer aos jovens, adultos, idosos, pessoas com
deficiência, apenados e jovens em conflito com a
lei, oportunidades de escolarização que aliem a educação
básica em nível médio à educação profissional, com
desenvolvimento de competências e habilidades que
propiciem a formação integral do aluno como cidadão e
profissional de qualidade.
 Jovens com 15 anos
 Jovens com 18 anos
 Adultos
 Idosos
 Pessoas com deficiência
 Apenados e jovens em conflito com a
lei.
 O professor passa a ouvir o aluno e ser
mediador de debates;
 Impulsionou os movimentos de alfabetização;
 O professor procura saber sobre a vivencia do
aluno;
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educando;
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 Reinventou a educação com a proposta
da Práxis pedagógica;
 Se preocupou com a relação professor aluno
 O educando é sujeito do seu
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 O uso da tecnologia para a construção
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 Curso de ensino a distancia
 A
A meta desse cordel
Que eu vou vos apresentar
É divulgar Paulo Freire
E seu dom de Alfabetizar
E reto e sem fazer dobra
Mostrando vida e obra
De quem nasceu pra ensinar
Freire nasceu em Recife
Bairro de casa amarela
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Ele aprendeu a cruzar
a imensa passarela
Escrevendo com gravetos
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Riscando as sombras
Da árvore na infantil brincadeira
De riscar o seu torrão
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Da educação brasileira
Mas os olhos do destino
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A família empobrecida
Não teve outra opção
Por causa desta mazela,
Deixa casa amarela
E vai pra Jaboatão
Agraciado com bolsas
De estudar não parou
Mas veio a morte do pai
Que muito abalou
De maneira inteligente
Este momento inclemente
Paulo Freire superou
Formou-se em advocacia
E não quis seguir carreira
Pois ainda procurava
Sua lenda verdadeira
Só se deu por satisfeito
Quando se achou no peito
Da educação brasileira
 A
Chegou a ser preso
Pela ditadura militar
Causa de sua prisão?
Querer alfabetizar
Com seu método novo
Ensinar ao nosso povo viver
Melhor e pensar
Pra não encontrar a morte
Teve que se ausentar
A embaixada boliviana
Que iria lhe guardar
Pois mal havia chegado
Teve um golpe de estado
E lá não pôde ficar
Dali foi para o Chile
Com a família morou
Trabalhou na educação
Da UNESCO foi consultor
Para o bem daquela gente
Sua lúcida semente
Ali também semeou
Do Chile foi para Harvard
Onde de si ensinou
Em mil novecentos e setenta
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E mais um empreitada
Nosso mestre camarada
Honradamente abraçou
Em genebra na Suíça
Foi consultor especial
E sempre priorizando
A área educacional
E entre tantas pelejas
Era essa das igrejas
Do conselho mundial
É nessa atividade
Que percorre continentes
Informando, educando
Fazendo povos contentes
Por onde o mestre passava
Sabiamente espalhava
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 A
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Homem feliz por inteiro
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Para a nossa nação
Então Luiza Erundina
Na época era prefeita
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Com as palavras do mundo
Aprendeu a aprender
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E desse mundo colher
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E ao povo indicar
A importância do saber
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Com muita vitalidade
Construam felicidade
Na base do dia a dia
 A
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Freire na educação
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Referencia do educar
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Do libertar fazer historia
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Sua intensa atuação
Esse revolucionário
Que causa fascinação
E sempre nos orgulhou
De ter sido professor
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Trinta e oito em vida
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Sua obra é traduzida
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Método de Alfabetização Paulo Freire - Angicos

  • 1.
  • 2.  Foi um dos maiores educadores brasileiro e referência no exterior.
  • 3.
  • 4.  Conseguiu se formar em direito, mas abandou a advocacia logo na primeira causa que pegou.  1963 realizou sua maior experiência pedagógica em Angicos – RN.
  • 5.
  • 6.
  • 7.  Passou 72 dias na cadeia até conseguir o exílio.  Passou sucessivamente, na Bolívia, no Chile, nos Estados Unidos e, finalmente, em Genebra – Suíça.  Permaneceu fora do seu pais cerca de 15 anos.Tornando-se, então, um homem para o mundo.
  • 8.  O Chile recebe da UNESCO uma distinção como um dos 5 países que melhor contribuíram para superar o analfabetismo.  Em Genebra, Suíça – Criação do Instituto de açãoCultural (IDAC)
  • 9. “Foi durante o exílio que compreendi com clareza o quanto sempre estive verdadeiramente interessado em aprender. O que aprendi no exílio é o que recomendaria a todos os leitores deste livro: esteja todo dia aberto para o mundo, esteja pronto para pensar. Esteja todo dia pronto a não aceitar o que se diz, simplesmente por ser dito; esteja disposto a reler tudo que já foi lido, dia após dia, investigue, questione, duvide. Creio que é mais necessário não ter certeza, isto é, não estar excessivamente certo de “certezas”. Meu exílio foi um longo período de continua aprendizagem”.
  • 10.  Com a esposa Elza Freire (à esquerda) e sua irmã Stella, na volta ao Brasil, em 1980.
  • 11.
  • 12.
  • 13.  Donaldo Macedo enumerou, em 1987, aproximadamente seis mil títulos entre livros e artigos sobre Paulo Freire, somente na língua inglesa sem falar das inúmeras homenagens,concessões de títulos honoris causa, grupos de intervenção e de pesquisa e, finalmente, de Institutos Paulo Freire (IPFs), por todos os
  • 14.
  • 15.  1° momento: Equipe de professores do Serviço de Extensão Universitária da UFPE.  2° momento: Angicos e Mossoró (RN); João Pessoa (PB).  3° momento: Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. Criação dos movimentos: MCP, CPC, MEB e De Pé no ChãoTambém se Aprende a Ler.
  • 16.  “Os resultados obtidos — 300 trabalhadores alfabetizados em 45 dias — impressionaram profundamente a opinião pública. Decidiu-se aplicar o método em todo o território nacional, mas desta vez com o apoio do Governo Federal. E foi assim que, entre junho de 1963 e março de 1964, foram realizados cursos de formação de coordenadores na maior parte das Capitais dos Estados brasileiros (no Estado da Guanabara se inscreveram mais de 6 000 pessoas; igualmente criaram-se cursos nos Estados do Rio Grande do Norte, São Paulo, Bahia, Sergipe e Rio Grande do Sul, que agrupavam vários milhares de pessoas. O plano de ação de 1964 previa a instalação de 20 000 círculos de cultura, capazes de formar, no mesmo ano, por volta de 2 milhões de alunos. (Cada círculo educava, em dois meses, 30 alunos.)”
  • 17.  4° momento: 1964 – 1968, o golpe.  5° momento: Expansão mundial do método e seu retorno ao Brasil.
  • 18.  O Método Paulo Freire consiste numa proposta para a alfabetização de adultos .  O método propõe a identificação das palavras -chaves do vocabulário dos alunos – as chamadas palavras geradoras.
  • 19.  Etapa de Investigação- Busca conjunta entre professor e aluno das palavras e temas mais significativas da vida do educando;  Etapa deTematização- Seleção dos temas geradores e palavras geradoras.Buscando a consciência do vivido;  Etapa de Problematização- Busca da superação da primeira visão ingênua por uma visão crítica.
  • 20.  1ª fase: Levantamento do universo vocabular do grupo;  2ª fase: Escolha das palavras selecionadas, seguindo os critérios de riqueza fonética, dificuldades fonéticas - numa seqüência gradativa das mais simples para as mais complexas;  3ª fase: Criação de situações existenciais características do grupo. Trata-se de situações inseridas na realidade local;  4ª fase: Criação das fichas-roteiro que funcionam como roteiro para os debates;  5ª fase: Criação de fichas de palavras para a decomposição das famílias fonéticas correspondentes às palavras geradoras.
  • 21.  Como educador preocupado com os Oprimidos, Freire participou de alguns encontros com educadores de rua fazendo reflexões acerca dos educandos de rua.
  • 22.  A educação de rua desponta-se como um importante elemento na historia social do Brasil. Como uma contra-pedagogia.  Paulo freire de um grande apoio e incentivo ao trabalho do educador de rua.  Segundo Freire, quando se educa na rua é essencial saber a serviço de quem esta.
  • 23.  Freire acredita que o dado fundamental das relações em todas as coisas no mundo é o diálogo  Na pedagogia do dialogo insere-se o conceito de que ninguém sabe tudo, ninguém é inteiramente ignorante. A educação não pode ser diminutiva da pessoa.  A pedagogia do dialogo vem servir de guia ao educador de rua.
  • 24.  Para que haja liberdade no processo educativo, o educador de rua precisa: acolher o educando e inclui-lo, e respeitar a diversidade que se impõe na rua.  O trabalho de Freire nos círculos de cultura se assenta na liberdade e na critica.
  • 25. “Só conhecendo a cultura do educando é que o educador conseguirá dialogar com o mesmo, e por isso, ouvindo-o não correrá o risco de ser autoritário” (Freire 1985).
  • 26.
  • 27.
  • 28.  Educação para Jovens e Adultos.
  • 29.  Oportunizar aos jovens, adultos, idosos, pessoas com deficiência, apenados e jovens em conflito com a lei, fora da faixa etária da escolaridade regular a conclusão e continuidade de estudos;  Oferecer aos jovens, adultos, idosos, pessoas com deficiência, apenados e jovens em conflito com a lei, oportunidades de escolarização que aliem a educação básica em nível médio à educação profissional, com desenvolvimento de competências e habilidades que propiciem a formação integral do aluno como cidadão e profissional de qualidade.
  • 30.  Jovens com 15 anos  Jovens com 18 anos  Adultos  Idosos  Pessoas com deficiência  Apenados e jovens em conflito com a lei.
  • 31.  O professor passa a ouvir o aluno e ser mediador de debates;  Impulsionou os movimentos de alfabetização;  O professor procura saber sobre a vivencia do aluno;  Permitiu recuperar dimensões do processo de alfabetização;  Rejeição a uma linguagem artificial;  Dialogo no processo de aprender;
  • 32.  Alfabetizar partindo da realidade do educando;  Educação puramente brasileira;  Reinventou a educação com a proposta da Práxis pedagógica;
  • 33.  Se preocupou com a relação professor aluno
  • 34.  O educando é sujeito do seu conhecimento  O uso da tecnologia para a construção de conhecimento critico
  • 35.  Curso de ensino a distancia
  • 36.
  • 37.  A A meta desse cordel Que eu vou vos apresentar É divulgar Paulo Freire E seu dom de Alfabetizar E reto e sem fazer dobra Mostrando vida e obra De quem nasceu pra ensinar Freire nasceu em Recife Bairro de casa amarela Iniciou seus estudos De forma pura e bela, Com os pais a lhe ensinar Ele aprendeu a cruzar a imensa passarela Escrevendo com gravetos Sob os galhos da mangueira Riscando as sombras Da árvore na infantil brincadeira De riscar o seu torrão Nascia a afinação Da educação brasileira Mas os olhos do destino Miram outra direção A família empobrecida Não teve outra opção Por causa desta mazela, Deixa casa amarela E vai pra Jaboatão Agraciado com bolsas De estudar não parou Mas veio a morte do pai Que muito abalou De maneira inteligente Este momento inclemente Paulo Freire superou Formou-se em advocacia E não quis seguir carreira Pois ainda procurava Sua lenda verdadeira Só se deu por satisfeito Quando se achou no peito Da educação brasileira
  • 38.  A Chegou a ser preso Pela ditadura militar Causa de sua prisão? Querer alfabetizar Com seu método novo Ensinar ao nosso povo viver Melhor e pensar Pra não encontrar a morte Teve que se ausentar A embaixada boliviana Que iria lhe guardar Pois mal havia chegado Teve um golpe de estado E lá não pôde ficar Dali foi para o Chile Com a família morou Trabalhou na educação Da UNESCO foi consultor Para o bem daquela gente Sua lúcida semente Ali também semeou Do Chile foi para Harvard Onde de si ensinou Em mil novecentos e setenta Outro convite aceitou E mais um empreitada Nosso mestre camarada Honradamente abraçou Em genebra na Suíça Foi consultor especial E sempre priorizando A área educacional E entre tantas pelejas Era essa das igrejas Do conselho mundial É nessa atividade Que percorre continentes Informando, educando Fazendo povos contentes Por onde o mestre passava Sabiamente espalhava Sua frutífera semente
  • 39.  A Enquanto ele educava O povo do estrangeiro Ainda não esse achava Homem feliz por inteiro Por não alfabetizar Humanizar Educar o seu povo brasileiro Em pouco tempo Já era doutor em filosofia Historia da educação Aos poucos o mundo via Que Freire alfabetizava Que Freire concretizava Ilusão, sonho, utopia No ano setenta e nove Com a redemocratização O professor Paulo Freire Sentiu profunda emoção A luta o recompensou Então o mestre voltou Para a nossa nação Então Luiza Erundina Na época era prefeita Convidou Paulo Freire Para a grande empreita Freire o convite atendeu A cidade agradeceu Alegre e bem satisfeita Com as palavras do mundo Aprendeu a aprender o mundo das palavras E desse mundo colher Formas de alfabetizar E ao povo indicar A importância do saber Dando a jovens e adultos Exercícios de cidadania Para que homem e mulher Alcancem autonomia Com muita vitalidade Construam felicidade Na base do dia a dia
  • 40.  A Os seus atos progressistas Brilham em sua trajetória Freire na educação É patrimônio e gloria Referencia do educar Do aprender do ensinar Do libertar fazer historia Sua vida, sua obra Sua intensa atuação Esse revolucionário Que causa fascinação E sempre nos orgulhou De ter sido professor Mestre da educação Com mais de quarenta títulos Trinta e oito em vida Ele é nome de escolas Sua obra é traduzida Pelo mundo agraciada Respeitada, pesquisada Honradamente querida Por tudo quanto fez Este nobre menestrel Sua luz esta na terra E com as estrelas do céu Desfrutando eterna gloria Um pouco da sua história Eu transformei em cordel