SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 12
Downloaden Sie, um offline zu lesen
Interação Humano-Computador e Projeto de Interface

Manaus, 13 de dezembro de 2011

Página 1 de 12
Professora: Thais Castro
Aluno: Marcos Felipe Paes Pessoa
Matrícula: 20902016

Assunto: Etnografia e estudo de caso.

*Obs: O Texto abaixo foi produzido com base nos artigos propostos e pesquisados (vide
bibliografia), mesclando-se os 5 textos produzidos baseados nos artigos em um só texto, descrito
abaixo e dividido em tópicos.

Manaus, 13 de dezembro de 2011

Página 2 de 12
Sumário
Assunto

Página

1. Introdução............................................................................................................ 4
2. Características da etnografia................................................................................. 5
3. Investigação Etnográfica....................................................................................... 6
4. Estudo de caso....................................................................................................... 7
5. Conclusão.............................................................................................................. 10
6. Discussão............................................................................................................... 11
7. Bibliografia............................................................................................................ 12

Página 3 de 12
Introdução
Etnografia é uma metodologia de pesquisa qualitativa derivada da antropologia , o qual o objetivo é
colocar-se no lugar daqueles que você está observando. Visa à compreensão da cultura de um grupo de
pessoas com o objetivo de entender os motivos de determinado tipo de comportamento, o significado
das coisas do cotidiano e o significado de suas ações. Através desse olhar próximo do dia a dia das
pessoas conseguimos imergir no mundo delas e compreender suas expectativas, impressões e reações às
experiências as quais são expostas.
O estudo etnográfico permite entender como a complexidade do comportamento humano afeta a
interação do usuário com um produto ou serviço na vida real, fornecendo elementos para melhorar a
qualidade dessa interação.
A partir da observação quase obsessiva das ações rotineiras de alguns usuários, pode-se encontrar
possibilidades de inovação e potenciais nichos de mercado, e sair na frente dos concorrentes.
Os estudos etnográficos ocorrem através da observação de como usuários utilizam produtos em seu
cotidiano, em suas casas, seu trabalho, faculdade, etc. A técnica traz resultados focados no
comportamento do cliente em seu ambiente. Ele compreende certos nichos, como o: Diário de Uso,
aonde os usuários preenchem um diário com dados relacionados as suas atividades realizadas dia-a-dia,
desenhos e imagens que comuniquem seu comportamento e relacionamento com familiares, amigos e
colegas. Também o caso da Observação de campo, aonde através do acompanhamento do usuário
durante um período, observamos seu comportamento, seus relacionamentos, as mídias que utiliza, como
se comunica, como utiliza produtos e serviços.
O estudo etnográfico é uma área de inovação, pois permite observar o que os clientes precisam que o
produto faça, permite que se observe em um ambiente real de uso, apesar de ter menor controle de
variáveis ambientais e de projeto.
Ele é mais recomendado para a fase de projeto ou para embasar uma revisão estratégica, mas pode ser
feito a qualquer momento.

Página 4 de 12
Características da etnografia
Características comuns da etnografia são: acontecem em ambiente natural, é abertos à mudanças e
refinamento conforme a coleta de dados corre no tempo, é, portanto, iterativo, além de combinar
métodos como observação e entrevistas semi estruturadas. Tem objetivo de ser mais exploratória que
avaliativo e tem um foco em descobrir o ponto de vista “nativo” do usuário/consumidor/indivíduo.
As vantagens da etnografia aplicada é que pode levar mais tempo e ser mais cara que outras técnicas de
pesquisa qualitativa, no entanto, pode atingir um nível profundo e mais rico de “insights” [O ato ou
resultado de aprender a verdadeira natureza das coisas] e conhecimento sobre usuários potenciais e suas
necessidades.
Sua recomendação é na fase inicial de desenvolvimento de produtos, é indicada quando o objetivo é
explorar necessidades emergentes e ainda desconhecidas para gerar idéias de novos produtos e pode ser
usada também para entender como os usuários de um perfil específico usam o produto no dia-a-dia para
recomendações de possíveis melhorias e inovações.
Alguns benefícios são que a etnografia aplicada é uma excelente forma de descobrir a diferença que
existe entre o que as pessoas dizem e o que elas realmente fazem no dia-a-dia, pois combina técnicas
que visam explorar o que pessoas dizem, fazem e como usam um determinado produto, por exemplo.
A aplicação de etnografia representa grande potencial no desenvolvimento de produtos, especialmente
de inovação, ainda é pouco utilizada no design de produtos (digital ou não), no Brasil, o que significa ser
uma oportunidade para podermos aprender com o que é feito lá fora e também procurar formas de
integrá-la ao nosso contexto. É importante ressaltar que a etnografia aplicada ao design, é indicada em
fase anterior ao desenvolvimento do produto, ou seja, ela é importante como técnica de levantamento de
idéias.
Há ainda que observar que os desejos e as necessidades dos usuários, quando descobertos, por técnicas
como etnografia podem guiar o projeto, dando um direcionamento, mas a prática não deve parar por aí,
ou seja, é preciso iterar o design, evoluí-lo a partir de feedback real dos usuários, de preferência em
ciclos curtos ágeis, intercalando prototipação rápida e testes.

Página 5 de 12
Investigação Etnográfica
A investigação etnográfica consiste no estudo por observação em campo do fenômeno sociocultural. O
investigador etnográfico estuda uma comunidade e seleciona, dentro dessa comunidade, participantes no
estudo que podem propor outros participantes que sejam importantes na comunidade. O principal
instrumento de recolha de dados é a entrevista e o objetivo do investigador é de obter perspectivas
comuns (ou não) dentro da comunidade sobre um determinado tema.
Os estudos de caso são particulares, não podem ser generalizados e têm como objetivo estudar uma
determinada população. O estudo é feito sobre a situação de uma comunidade num determinado
momento, a comparação entre duas comunidades relacionadas no mesmo momento ou a comparação
dentro da mesma comunidade em diferentes momentos do tempo. Muitas vezes os investigadores, neste
tipo de abordagem, acabam por descobrirem variáveis em diferentes aspectos sobre as quais não tinham
considerado o estudo mas essa é apenas uma das vantagens que permite enriquecer a investigação.
Em base, como já descrito, etnografia é um ramo da antropologia que procura entender como as pessoas
vivem suas vidas. O método etnográfico busca ‘descrever culturas’, é baseado em observações,
podendo também usar entrevistas, conversas informais e dados arquivados. Resultados de etnografias no
front-end podem ser elaborados por meio de pesquisas de mercado tradicionais, oficinas de inovação,
desenvolvimento do conceito formal do produto e trabalho em equipe, reconhecendo que o método
etnográfico de investigação deve ser cuidadosamente planejado e implementado para ser eficaz,
fornecendo perspectivas para inovação centrada no usuário e no início do ciclo de desenvolvimento do
produto.
De forma inusitada Elliot e Scacchi (2008) buscaram dados sobre o cotidiano dos consumidores de
forma bastante adequada à realidade de práticas da era do conhecimento, coletaram dados qualitativos
ao longo de um período de quatro anos usando etnografia virtual, em um estudo de desenvolvimento de
software, e, em particular, sobre uma comunidade de desenvolvimento de software livre.
Olin( 2002) usou metodologias diferentes incluindo a ciência da ação, a auto-etnografia e equipe de
pesquisa (Insider/Outsider) para investigar as técnicas de gestão usadas por profissionais habilitados
para lidar com problemas complexos associados à gestão de projetos. Trata-se de etnografia combinada
a outros métodos de pesquisa. A combinação da etnografia e metodologias de projeto humano-centrado,
baseada no contexto, foi utilizada por D’Souza e Greenstein (2003) sendo aplicada no desenvolvimento
de um sistema que a classificaram como poderosa abordagem para a captura de informações sobre as
necessidades das partes interessadas, sendo possível determinar através da etnografia de avaliação, as
tarefas que eram viáveis ou inadequadas a integração no sistema como apoio ao trabalho de grupo,
combinaram a etnografia, a garimpagem de texto, a análise de rede sócio-técnica e a visualização de
compreender o desenvolvimento de recurso abertos (OSS development), dessa forma, conseguiram
considerar simultaneamente aspectos sociais, técnicos e cognitivos no desenvolvimento do produto.
Usando a combinação diferenciada, como contraponto a sociologia, para mapear o mercado,
o consumidor e a usabilidade de forma a proporcionar vantagem das oportunidades (por exemplo,
engenharia simultânea), no processo de desenvolvimento do produto através do emprego de suas forças
(a sensibilidade de contexto), evitando ameaças tais como a pressão do tempo, possibilitando corrigir
e/ou compensar possíveis deficiências.

Página 6 de 12
Estudo de caso
Exemplos de organizações que utilizam a etnografia para obter insight de inovação
Visto a crescente aplicação da pesquisa etnográfica como importante instrumento para conhecer
realmente as necessidades dos clientes, e partir disto obter subsídios para inovação tanto de produto
quanto de processos, na sequência serão relatadas algumas experiências de corporações dentro e fora do
Brasil que utilizam a Etnografia no processo de inovação da empresa.
Como primeiro relato, tem-se a Xerox, que foi uma das primeiras empresas a fazer uso da pesquisa
etnográfica nos Estados Unidos. Em 1979 foi contratada pela mesma uma antropóloga para trabalhar no
Centro de Pesquisa da organização e a incumbiu de fazer um trabalho de campo, no qual a antropóloga
deveria visitar as empresas que haviam instalado fotocopiadoras da marca e realizar um filme com a
síntese da utilização dos equipamentos por parte dos funcionários. Esta pesquisa foi determinante para
empresa, pois após o relato das dificuldades encontradas para a utilização do equipamento os
engenheiros da Xerox começaram a desenvolver o produto de forma diferente. Desta maneira, as novas
fotocopiadoras, não somente desta marca, mas como de várias outras, hoje possuem o botão verde
bastante destacado, o que não acontecia no passado e ocasionava sérias empecilhos na operação. É
importante apresentar que a partir desta, nos EUA, as agências de design industrial começaram a incluir
em seus quadros de funcionários antropólogos e sociólogos (NOVO NORDISK, 2009).
A Palm Consulting, que introduziu no mercado o Zoomer, um equipamento digital portátil,
equipamento desenvolvido para possuir as funcionalidades de um desktop. No entanto, este produto não
apresentou o sucesso. Desta Forma a empresa Palm decidiu estudar os consumidores deste produto, por
meio da pesquisa etnográfica, para conhecer como as pessoas estavam utilizando os equipamentos de
bolso. Como resultado chegou-se a um consenso, os consumidores usavam funções como calendário
e a agenda de endereços, mas ignoravam funções como o Excel e o processador Word, porém todos
estes consumidores haviam comprado o opcional que o conectava aos computadores pessoais.
Assim, a partir do uso da pesquisa etnográfica entenderam que os consumidores não buscavam uma
alternativa ao Desktop e sim uma substituição para seus organizadores pessoais. Desta forma, o ‘novo’
Palm foi desenvolvido a partir da premissa de ser uma simples agenda com funções de planejamento do
dia, integrando-o inclusive ao celular.
Como apresentado, diversas empresas como Motorola, Steelcase, Electrolux e Palm já adotaram a
etnografia e obtiveram insights que geraram produtos inovadores.

A Motorola mais especificamente participou de um consórcio com as empresas Steelcase,
SBI/Lante e Zebra Technologies no projeto ON/OFF. Este foi um projeto de um ano, que teve como
objetivo explorar e documentar aspectos sociais do uso das tecnologias de comunicação em várias
culturas com foco principal no impacto da adoção das tecnologias de comunicação móvel como
celulares, pagers, laptops, desktops, e-mail e mensagens instantâneas.
Com isso foi produzido um filme etnográfico sobre como estas tecnologias afetam a vida das pessoas no
que tange a comunicação com a família, amigos e colegas durante todo o dia, mudando o
comportamento das pessoas tanto em público como em ambientes privados. Assim, a equipe de
Página 7 de 12
pesquisadores de etnografia do consórcio viajara ao redor do mundo em 2002, e estiveram filmando o
comportamento de famílias em cinco cidades: Chicago, Londres, Recife e Xangai. Para isso, reuniramse com as famílias e as seguiram em diversos momentos registrando seus comportamentos com vistas ao
impacto que as tecnologias de comunicação têm na vida das pessoas. Com base no material obtido
foi apresentado em uma reunião com inovadores, sociólogos, estrategistas de negócios, designers de
produto, engenheiros e especialistas em tecnologias emergentes. De posse disso, imaginaram diversos
cenários futuros sobre o uso das tecnologias de comunicação móvel.
Evidencia-se a luz do exposto a utilização da etnografia, por meio de equipe multidisciplinar para a
ilustração de cenários que serviram de base para o desenvolvimentos de inovações no que se referem as
tecnologias de comunicação móvel.
Na sequência, tem-se o caso da Intel, onde o trabalho etnográfico agora está influenciando estratégias de
longo prazo. Segundo Anderson (2009), esta realidade nem sempre foi assim, no início a pesquisa
etnográfica na empresa focava apenas em novos mercados. Ela criava produtos para escritórios, mas em
1995, os gerentes pensaram em como os usuários domésticos poderiam se tornar um importante
mercado. Assim, a pesquisa etnográfica apresentou um grande potencial e como resultado levou a Intel a
criar uma unidade para focar em processadores e plataformas para o uso doméstico. Por meio do uso da
etnografia, a empresa pode analisar os últimos padrões de compras e de pesquisas com os consumidores,
retirando informações úteis, pois as pessoas normalmente não conseguem expressar realmente o que eles
estão procurando em produtos e serviços.
No entanto, com a observação e o entendimento de como as pessoas vivem, os pesquisadores
conseguem descobrir tendências e possibilidades de inovação. De acordo com o autor, o trabalho dos
antropólogos na Intel é de entender a perspectiva de uma tribo, consumidores e comunicá-la a empresa,
assim experiência destes profissionais nos ‘dois mundos’ tornam possível a tradução. Visto isso, a
etnografia se provou tão valiosa que a Intel emprega dezenas de antropólogos e outros etnógrafos
treinados.
Anderson (2009) apresentou seu ponto de vista quando enfatizou que a etnografia trouxe tantos
benefícios que se espalhará amplamente, ajudando empresas de todos os ramos a entender plenamente
seus clientes e ainda proporcionará uma capacidade adaptativa as organizações frente às constantes
mudanças do mercado.Sobre a importância da etnografia Rocha e Barros (2006) comentaram que
estudos no Brasil e no exterior mostraram que este tipo de pesquisa se tornou uma demanda do
marketing para a análise da cultura e das práticas de consumo e, mais especificamente, da área de
comportamento do consumidor. No entanto, no Brasil o uso da etnografia para o desenvolvimento de
insights para inovação de produtos ainda é incipiente, e há escassez de relatos do uso deste tipo de
pesquisa com sucesso. Assim, de acordo com Dutra (2007), para gerar inovações é necessário que a
empresa esteja comprometida em reunir uma equipe multidisciplinar para a análise de informação e que
ofereça suporte a implementação de projetos inovadores.
Em plena era do conhecimento, o mundo encontra-se em transformação latente, onde a concorrência
tomou proporções globais e o ciclo de inovações de produtos é cada vez menor, as organizações
precisam ampliar o foco de ação para responder a concorrência, porém não podem perder de vista as
peculiaridades locais quanto à cultura e hábitos dos consumidores. Se a organização atua no mercado
global, adaptações e inovações devem ser incorporadas aos seus produtos, e se atua apenas no mercado
local, não pode perder de vista as transformações e possibilidades para não ser esmagada pela
concorrência internacional. Em ambos os caso, o investimento deve ocorrer no sentido de incorporar ao
Página 8 de 12
desenvolvimento dos produtos aspectos que sejam relevantes e que sirva de estímulo à satisfação das
necessidades e preferência aos consumidores finais.
Sob essa ótica, o consumidor, usuário ou cliente (considerando de forma ampla organizações industriais
e de serviços), depois se tornou a mais rica fonte de insight para inovação, deve-se ir a fundo para tornar
tácito o conhecimento implícito em seus costumes, hábitos e necessidades do dia a dia. No caso
específico desta pesquisa o objetivo foi mostrar o quanto o método etnográfico pode ser útil a este
propósito, enfatizando que a compreensão de aspectos humanos e sociais ,por meio da observação, é
essencial para o processo de inovação de produtos ainda no processo inicial de concepção, evitando-se
desperdício de tempo e gastos desnecessário com o desenvolvimento de produtos que não atendam às
necessidades do consumidor final, pois, se o produto não atender às necessidades, também não atenderá
aos objetivos e estratégias da organização de gerar lucro e fazer frente à concorrência.
A aplicação da etnografia enquanto ferramenta de elicitação de conhecimento e consequentemente à
Gestão do Conhecimento foi demonstrada em praticamente todos os textos, embora sem o devido
crédito conceitual, pois sua aplicação, com base no conhecimento sobre as pessoas, foi usada para inovar
produtos, processos e tecnologias também subjacentes ao processo produtivo, e ainda para compreender
as relações sob o ponto de vista organizacional e sob a ótica das práticas gerenciais e, por consequência,
de ‘poder-liderança’ na gestão de projetos.
Um importante passo foi dado para reconhecer a importância da criação de uma equipe interdisciplinar
que participe efetivamente do processo inicial da pesquisa como forma de aumentar a eficácia dos
resultados para a inovação de produtos e, consequentemente, para a organização. O grande diferencial
da pesquisa etnográfica é que esta apóia decisões na fase inicial da concepção do produto ou serviço;
fase crítica para o desenvolvimento de produtos; e por esse motivo tem sido adotada por organizações do
porte da Intel, Motorola, Eletrolux, entre outras. Pode ser efetivamente útil a empresas de pequeno e
médio porte também, no sentido da observação e procura pela satisfação das necessidades dos
consumidores, estando esta intenção muito mais relacionada à estratégia do que aplicação do método
propriamente dito.
A Inovação Etnográfica expõe o diferencial da pesquisa por identificar necessidades não articuladas
pelo consumidor e comumente não identificadas pela concorrência, à pesquisa etnográfica aumenta
significativamente as chances de transformar um insight em inovação. Possibilitando assim o
posicionamento de empresas à frente da concorrência, por oferecer uma proposta de negócio alinhada
com a experiência vislumbrada pelo consumidor.) Partindo-se do princípio que descobrir como executar
um produto é relativamente mais simples do que descobrir onde inovar, a etnografia traz tantos
benefícios que tem potencial para se espalhar amplamente, ajudando empresas de quaisquer ramos a
entender seus clientes e se adaptar ao mercado em constante mudança representando para Gestão do
Conhecimento uma ferramenta metodológica para explicitação do conhecimento dos
consumidores e incorporação deste conhecimento em insights para inovação, melhoria
de produtos, processos, tecnologias e prestação de serviços correlacionados.

Página 9 de 12
Conclusão
A aplicação de etnografia representa grande potencial no desenvolvimento de produtos, especialmente
de inovação, ainda é pouco utilizada no design de produtos, o que significa ser uma oportunidade para
podemos aprender com o que é feito, aplicando-se métodos de usabilidade em geral, e nos produtos,
assim como softwares, sistemas de computação em geral, etc.
Muito trabalho ainda é preciso ser feito para mudar e melhorar as práticas de design, e mesmo em um
cenário otimista, considerando a situação do designer como participante das decisões estratégicas dentro
da empresa: o quanto pode-se inferir sobre o perfil de usuários e suas necessidades pela prática da
observação como a etnografia, e mais importante: como inserir o designer nestas práticas
para incorporar os resultados nos projetos (independente da sua natureza).

Página 10 de 12
Discussão

Com base nos textos e artigos utilizados como referência, percebe-se que a etnografia possui vários
ramos, e como aqui foi exposto, o ramo da usabilidade e interação com o usuário, assim como projetos
relacionados à design. Atualmente, o investimento na área têm-se elevado constantemente, assim como
seu interesse, pois a usabilidade anda passo a passo com a qualidade do produto, e a etnografia baseada
na qualidade, visa ter uma visão mais aprofundada do assunto, sabendo como interagir com o usuário em
seu ambiente e coletando os dados necessários para o mesmo.
Apesar de uma falta de definição consistente para esse tipo de estudo (um exemplo disso, é o não
aproveitamento de fatores externos, assim como o próprio ramo de design), o campo evolui
constantemente, trazendo cada vez mais dados e indícios que comprovam certos fatores aplicados em
usabilidade, também aplicados à vários outros ramos de IHC.

Página 11 de 12
Bibliografia

http://findarticles.com/p/articles/mi_qa3800/is_200001/ai_n8895749/
http://hcil.cs.umd.edu/trs/95-07/95-07.html
http://hbr.harvardbusiness.org/2009/03/ethnographic-research-a-key-to-strategy/ar/1
www.agner.com.br/download/artigos/Artigo%20-%20Congresso%20Interaction%20SA%202010.pdf
http://revista.ctai.senai.br/index.php/edicao01/article/viewArticle/176

Página 12 de 12

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Métodos e Técnicas de Pesquisa: O Estudo de Caso
Métodos e Técnicas de Pesquisa: O Estudo de CasoMétodos e Técnicas de Pesquisa: O Estudo de Caso
Métodos e Técnicas de Pesquisa: O Estudo de CasoJoão Uchôa
 
O QUE É PESQUISA-AÇÃO
O QUE É PESQUISA-AÇÃOO QUE É PESQUISA-AÇÃO
O QUE É PESQUISA-AÇÃOMirela Roman
 
Tendências da educação e componentes curriculares
Tendências da educação e componentes curricularesTendências da educação e componentes curriculares
Tendências da educação e componentes curricularesVinicius O Resiliente
 
Pesquisa participante
Pesquisa participantePesquisa participante
Pesquisa participanteGleyton Gomes
 
Método Etnográfico
Método EtnográficoMétodo Etnográfico
Método EtnográficoAnita Rink
 
Dez novas competências para ensinar – philippe perrenoud
Dez novas competências para ensinar – philippe perrenoudDez novas competências para ensinar – philippe perrenoud
Dez novas competências para ensinar – philippe perrenoudSoares Junior
 
01 técnica qualitativa - estudo de caso
01   técnica qualitativa - estudo de caso01   técnica qualitativa - estudo de caso
01 técnica qualitativa - estudo de casoFabio Lima
 
Métodos e Técnicas de Análise da Informação para Planejamento
Métodos e Técnicas de Análise da Informação para PlanejamentoMétodos e Técnicas de Análise da Informação para Planejamento
Métodos e Técnicas de Análise da Informação para PlanejamentoVitor Vieira Vasconcelos
 
Tema 1 fundamentos de pesquisa científica final1
Tema 1 fundamentos de pesquisa científica final1Tema 1 fundamentos de pesquisa científica final1
Tema 1 fundamentos de pesquisa científica final1Francisco Lindume Lindume
 
RESUMO - Formação de Professores: Identidades e Saberes da Docência - Selma G...
RESUMO - Formação de Professores: Identidades e Saberes da Docência - Selma G...RESUMO - Formação de Professores: Identidades e Saberes da Docência - Selma G...
RESUMO - Formação de Professores: Identidades e Saberes da Docência - Selma G...Thaynã Guedes
 

Was ist angesagt? (20)

Metodos e tecnicas de pesquisa
Metodos e tecnicas de pesquisaMetodos e tecnicas de pesquisa
Metodos e tecnicas de pesquisa
 
Geografia cultural
Geografia culturalGeografia cultural
Geografia cultural
 
Métodos e Técnicas de Pesquisa: O Estudo de Caso
Métodos e Técnicas de Pesquisa: O Estudo de CasoMétodos e Técnicas de Pesquisa: O Estudo de Caso
Métodos e Técnicas de Pesquisa: O Estudo de Caso
 
O QUE É PESQUISA-AÇÃO
O QUE É PESQUISA-AÇÃOO QUE É PESQUISA-AÇÃO
O QUE É PESQUISA-AÇÃO
 
Tendências da educação e componentes curriculares
Tendências da educação e componentes curricularesTendências da educação e componentes curriculares
Tendências da educação e componentes curriculares
 
Pesquisa participante
Pesquisa participantePesquisa participante
Pesquisa participante
 
Aprendizagem
AprendizagemAprendizagem
Aprendizagem
 
TIPOS DE PESQUISA
TIPOS DE PESQUISATIPOS DE PESQUISA
TIPOS DE PESQUISA
 
Método Etnográfico
Método EtnográficoMétodo Etnográfico
Método Etnográfico
 
Psicologia da edc.
Psicologia da edc.Psicologia da edc.
Psicologia da edc.
 
Etnografia Metodolgia
Etnografia MetodolgiaEtnografia Metodolgia
Etnografia Metodolgia
 
Dez novas competências para ensinar – philippe perrenoud
Dez novas competências para ensinar – philippe perrenoudDez novas competências para ensinar – philippe perrenoud
Dez novas competências para ensinar – philippe perrenoud
 
metodologia científica da pesquisa
 metodologia científica da pesquisa metodologia científica da pesquisa
metodologia científica da pesquisa
 
Pesquisa qualitativa
Pesquisa qualitativaPesquisa qualitativa
Pesquisa qualitativa
 
01 técnica qualitativa - estudo de caso
01   técnica qualitativa - estudo de caso01   técnica qualitativa - estudo de caso
01 técnica qualitativa - estudo de caso
 
Projeto de pesquisa
Projeto de pesquisa  Projeto de pesquisa
Projeto de pesquisa
 
Métodos e Técnicas de Análise da Informação para Planejamento
Métodos e Técnicas de Análise da Informação para PlanejamentoMétodos e Técnicas de Análise da Informação para Planejamento
Métodos e Técnicas de Análise da Informação para Planejamento
 
Tema 1 fundamentos de pesquisa científica final1
Tema 1 fundamentos de pesquisa científica final1Tema 1 fundamentos de pesquisa científica final1
Tema 1 fundamentos de pesquisa científica final1
 
RESUMO - Formação de Professores: Identidades e Saberes da Docência - Selma G...
RESUMO - Formação de Professores: Identidades e Saberes da Docência - Selma G...RESUMO - Formação de Professores: Identidades e Saberes da Docência - Selma G...
RESUMO - Formação de Professores: Identidades e Saberes da Docência - Selma G...
 
Estudo de caso
Estudo de casoEstudo de caso
Estudo de caso
 

Andere mochten auch

Como fazer testes de usabilidade
Como fazer testes de usabilidadeComo fazer testes de usabilidade
Como fazer testes de usabilidadeUTFPR
 
Protótipos mobile na prática
Protótipos mobile na práticaProtótipos mobile na prática
Protótipos mobile na práticaRichard Jesus
 
7. Variantes de testes de usabilidade
7. Variantes de testes de usabilidade7. Variantes de testes de usabilidade
7. Variantes de testes de usabilidadeLuiz Agner
 
Etnografia nei contesti educativi
Etnografia nei contesti educativiEtnografia nei contesti educativi
Etnografia nei contesti educativiChiara Giordano
 
Técnicas de Análise Contextual - Livro de Walter Cybis
Técnicas de Análise Contextual - Livro de Walter CybisTécnicas de Análise Contextual - Livro de Walter Cybis
Técnicas de Análise Contextual - Livro de Walter CybisLuiz Agner
 
Palestra: Por que é importante fazer testes de usabilidade - e como começar já!
Palestra: Por que é importante fazer testes de usabilidade - e como começar já!Palestra: Por que é importante fazer testes de usabilidade - e como começar já!
Palestra: Por que é importante fazer testes de usabilidade - e como começar já!Elisa Volpato
 
Usabilidade 7-8 - Teste de Usabilidade
Usabilidade 7-8 - Teste de UsabilidadeUsabilidade 7-8 - Teste de Usabilidade
Usabilidade 7-8 - Teste de UsabilidadeMarcello Cardoso
 
Antropologia: O trabalho de campo etnográfico
Antropologia: O trabalho de campo etnográficoAntropologia: O trabalho de campo etnográfico
Antropologia: O trabalho de campo etnográficoFlávia De Mattos Motta
 
metodos etnograficos
metodos etnograficosmetodos etnograficos
metodos etnograficos80864363
 
UX para agências de publicidade
UX para agências de publicidadeUX para agências de publicidade
UX para agências de publicidadeRichard Jesus
 
MéTodo EtnográFico
MéTodo EtnográFicoMéTodo EtnográFico
MéTodo EtnográFicodanae
 
metodo etnográfico
metodo etnográficometodo etnográfico
metodo etnográficoJuan Perez
 

Andere mochten auch (18)

Metodo etnografico ok
Metodo etnografico okMetodo etnografico ok
Metodo etnografico ok
 
Como fazer testes de usabilidade
Como fazer testes de usabilidadeComo fazer testes de usabilidade
Como fazer testes de usabilidade
 
Protótipos mobile na prática
Protótipos mobile na práticaProtótipos mobile na prática
Protótipos mobile na prática
 
Diario
DiarioDiario
Diario
 
Diario de campo
Diario de campoDiario de campo
Diario de campo
 
7. Variantes de testes de usabilidade
7. Variantes de testes de usabilidade7. Variantes de testes de usabilidade
7. Variantes de testes de usabilidade
 
Etnografia nei contesti educativi
Etnografia nei contesti educativiEtnografia nei contesti educativi
Etnografia nei contesti educativi
 
Teste de usabilidade
Teste de usabilidadeTeste de usabilidade
Teste de usabilidade
 
Técnicas de Análise Contextual - Livro de Walter Cybis
Técnicas de Análise Contextual - Livro de Walter CybisTécnicas de Análise Contextual - Livro de Walter Cybis
Técnicas de Análise Contextual - Livro de Walter Cybis
 
Palestra: Por que é importante fazer testes de usabilidade - e como começar já!
Palestra: Por que é importante fazer testes de usabilidade - e como começar já!Palestra: Por que é importante fazer testes de usabilidade - e como começar já!
Palestra: Por que é importante fazer testes de usabilidade - e como começar já!
 
Anexo 1. Diario de campo
Anexo 1. Diario de campoAnexo 1. Diario de campo
Anexo 1. Diario de campo
 
Diário de campo
Diário de campoDiário de campo
Diário de campo
 
Usabilidade 7-8 - Teste de Usabilidade
Usabilidade 7-8 - Teste de UsabilidadeUsabilidade 7-8 - Teste de Usabilidade
Usabilidade 7-8 - Teste de Usabilidade
 
Antropologia: O trabalho de campo etnográfico
Antropologia: O trabalho de campo etnográficoAntropologia: O trabalho de campo etnográfico
Antropologia: O trabalho de campo etnográfico
 
metodos etnograficos
metodos etnograficosmetodos etnograficos
metodos etnograficos
 
UX para agências de publicidade
UX para agências de publicidadeUX para agências de publicidade
UX para agências de publicidade
 
MéTodo EtnográFico
MéTodo EtnográFicoMéTodo EtnográFico
MéTodo EtnográFico
 
metodo etnográfico
metodo etnográficometodo etnográfico
metodo etnográfico
 

Ähnlich wie IHC Projeto Interface

A RELAÇÃO DOS ESTUDANTES DE DESIGN DA UNIVERSIDADE POSITIVO COM O ARTEFATO BOLSA
A RELAÇÃO DOS ESTUDANTES DE DESIGN DA UNIVERSIDADE POSITIVO COM O ARTEFATO BOLSAA RELAÇÃO DOS ESTUDANTES DE DESIGN DA UNIVERSIDADE POSITIVO COM O ARTEFATO BOLSA
A RELAÇÃO DOS ESTUDANTES DE DESIGN DA UNIVERSIDADE POSITIVO COM O ARTEFATO BOLSADesign Archiv UP
 
Métodos de pesquisa e análise em Design
Métodos de pesquisa e análise em DesignMétodos de pesquisa e análise em Design
Métodos de pesquisa e análise em DesignPaulo Fanton
 
Pesquisa-Ação | Disc. Métodos de Pesquisa - PPGDesign
Pesquisa-Ação | Disc. Métodos de Pesquisa - PPGDesignPesquisa-Ação | Disc. Métodos de Pesquisa - PPGDesign
Pesquisa-Ação | Disc. Métodos de Pesquisa - PPGDesignCezar de Costa
 
Anhanguera - Atividade 1 tcc
Anhanguera - Atividade 1 tccAnhanguera - Atividade 1 tcc
Anhanguera - Atividade 1 tccmkbariotto
 
Regina Cianconi - Fontes de informação na Web (nov-2010)
Regina Cianconi - Fontes de informação na Web (nov-2010)Regina Cianconi - Fontes de informação na Web (nov-2010)
Regina Cianconi - Fontes de informação na Web (nov-2010)Arquivista.org
 
Artigo-Design Thinking 184966-1-10-20151001.pdf
Artigo-Design Thinking 184966-1-10-20151001.pdfArtigo-Design Thinking 184966-1-10-20151001.pdf
Artigo-Design Thinking 184966-1-10-20151001.pdfK800i2
 
Passos da pesquisa.ppt
Passos da pesquisa.pptPassos da pesquisa.ppt
Passos da pesquisa.pptLucovolan
 
A RELEVÂNCIA DO CATÁLOGO LOOK BOOK PARA O MERCADO DE MODA REGIONAL E O PAPEL ...
A RELEVÂNCIA DO CATÁLOGO LOOK BOOK PARA O MERCADO DE MODA REGIONAL E O PAPEL ...A RELEVÂNCIA DO CATÁLOGO LOOK BOOK PARA O MERCADO DE MODA REGIONAL E O PAPEL ...
A RELEVÂNCIA DO CATÁLOGO LOOK BOOK PARA O MERCADO DE MODA REGIONAL E O PAPEL ...Alexandra Difa
 
PRÁTICAS INFORMACIONAIS: desafios teóricos e empíricos de pesquisa
PRÁTICAS INFORMACIONAIS: desafios teóricos e empíricos de pesquisaPRÁTICAS INFORMACIONAIS: desafios teóricos e empíricos de pesquisa
PRÁTICAS INFORMACIONAIS: desafios teóricos e empíricos de pesquisaEpic UFMG
 
Preparatório Santa Biblioteconomia - Foco UFF e Aeronáutica - Aula 3
Preparatório Santa Biblioteconomia - Foco UFF e Aeronáutica - Aula 3Preparatório Santa Biblioteconomia - Foco UFF e Aeronáutica - Aula 3
Preparatório Santa Biblioteconomia - Foco UFF e Aeronáutica - Aula 3Thalita Gama
 
Apresentação 1º, 2º, 3º período objetivos, quadro teórico e metodologia
Apresentação 1º, 2º, 3º período objetivos, quadro teórico e metodologiaApresentação 1º, 2º, 3º período objetivos, quadro teórico e metodologia
Apresentação 1º, 2º, 3º período objetivos, quadro teórico e metodologiaCristina Trindade
 
Apostila pesquisa participante
Apostila pesquisa participanteApostila pesquisa participante
Apostila pesquisa participanteGleyton Gomes
 
Pesquisa qualitativaemgeografia
Pesquisa qualitativaemgeografiaPesquisa qualitativaemgeografia
Pesquisa qualitativaemgeografiaEdilene Oliveira
 

Ähnlich wie IHC Projeto Interface (20)

A RELAÇÃO DOS ESTUDANTES DE DESIGN DA UNIVERSIDADE POSITIVO COM O ARTEFATO BOLSA
A RELAÇÃO DOS ESTUDANTES DE DESIGN DA UNIVERSIDADE POSITIVO COM O ARTEFATO BOLSAA RELAÇÃO DOS ESTUDANTES DE DESIGN DA UNIVERSIDADE POSITIVO COM O ARTEFATO BOLSA
A RELAÇÃO DOS ESTUDANTES DE DESIGN DA UNIVERSIDADE POSITIVO COM O ARTEFATO BOLSA
 
Métodos de pesquisa e análise em Design
Métodos de pesquisa e análise em DesignMétodos de pesquisa e análise em Design
Métodos de pesquisa e análise em Design
 
Pesquisa ação
Pesquisa açãoPesquisa ação
Pesquisa ação
 
Pesquisa Qualitativa
Pesquisa QualitativaPesquisa Qualitativa
Pesquisa Qualitativa
 
Pesquisa-Ação | Disc. Métodos de Pesquisa - PPGDesign
Pesquisa-Ação | Disc. Métodos de Pesquisa - PPGDesignPesquisa-Ação | Disc. Métodos de Pesquisa - PPGDesign
Pesquisa-Ação | Disc. Métodos de Pesquisa - PPGDesign
 
5 - A pesquisa.ppt
5 - A pesquisa.ppt5 - A pesquisa.ppt
5 - A pesquisa.ppt
 
Anhanguera - Atividade 1 tcc
Anhanguera - Atividade 1 tccAnhanguera - Atividade 1 tcc
Anhanguera - Atividade 1 tcc
 
Regina Cianconi - Fontes de informação na Web (nov-2010)
Regina Cianconi - Fontes de informação na Web (nov-2010)Regina Cianconi - Fontes de informação na Web (nov-2010)
Regina Cianconi - Fontes de informação na Web (nov-2010)
 
Artigo-Design Thinking 184966-1-10-20151001.pdf
Artigo-Design Thinking 184966-1-10-20151001.pdfArtigo-Design Thinking 184966-1-10-20151001.pdf
Artigo-Design Thinking 184966-1-10-20151001.pdf
 
Passos da pesquisa.ppt
Passos da pesquisa.pptPassos da pesquisa.ppt
Passos da pesquisa.ppt
 
A RELEVÂNCIA DO CATÁLOGO LOOK BOOK PARA O MERCADO DE MODA REGIONAL E O PAPEL ...
A RELEVÂNCIA DO CATÁLOGO LOOK BOOK PARA O MERCADO DE MODA REGIONAL E O PAPEL ...A RELEVÂNCIA DO CATÁLOGO LOOK BOOK PARA O MERCADO DE MODA REGIONAL E O PAPEL ...
A RELEVÂNCIA DO CATÁLOGO LOOK BOOK PARA O MERCADO DE MODA REGIONAL E O PAPEL ...
 
PRÁTICAS INFORMACIONAIS: desafios teóricos e empíricos de pesquisa
PRÁTICAS INFORMACIONAIS: desafios teóricos e empíricos de pesquisaPRÁTICAS INFORMACIONAIS: desafios teóricos e empíricos de pesquisa
PRÁTICAS INFORMACIONAIS: desafios teóricos e empíricos de pesquisa
 
Monografia completa luzia
Monografia completa luziaMonografia completa luzia
Monografia completa luzia
 
Preparatório Santa Biblioteconomia - Foco UFF e Aeronáutica - Aula 3
Preparatório Santa Biblioteconomia - Foco UFF e Aeronáutica - Aula 3Preparatório Santa Biblioteconomia - Foco UFF e Aeronáutica - Aula 3
Preparatório Santa Biblioteconomia - Foco UFF e Aeronáutica - Aula 3
 
Casos de studo
Casos de studoCasos de studo
Casos de studo
 
GP4US - Design Thinking: 25 Técnicas e Ferramentas - #1
GP4US - Design Thinking: 25 Técnicas e Ferramentas - #1GP4US - Design Thinking: 25 Técnicas e Ferramentas - #1
GP4US - Design Thinking: 25 Técnicas e Ferramentas - #1
 
Apresentação 1º, 2º, 3º período objetivos, quadro teórico e metodologia
Apresentação 1º, 2º, 3º período objetivos, quadro teórico e metodologiaApresentação 1º, 2º, 3º período objetivos, quadro teórico e metodologia
Apresentação 1º, 2º, 3º período objetivos, quadro teórico e metodologia
 
Apostila pesquisa participante
Apostila pesquisa participanteApostila pesquisa participante
Apostila pesquisa participante
 
Pesquisa qualitativaemgeografia
Pesquisa qualitativaemgeografiaPesquisa qualitativaemgeografia
Pesquisa qualitativaemgeografia
 
Quest
QuestQuest
Quest
 

Mehr von Marcos Pessoa

Data warehousing - Técnicas e procedimentos
Data warehousing - Técnicas e procedimentosData warehousing - Técnicas e procedimentos
Data warehousing - Técnicas e procedimentosMarcos Pessoa
 
Modelo entidade-relacionamento - SIGEM (sistema de gestão de materiais)
Modelo entidade-relacionamento - SIGEM (sistema de gestão de materiais)Modelo entidade-relacionamento - SIGEM (sistema de gestão de materiais)
Modelo entidade-relacionamento - SIGEM (sistema de gestão de materiais)Marcos Pessoa
 
Ferramentas de automação de teste
Ferramentas de automação de testeFerramentas de automação de teste
Ferramentas de automação de testeMarcos Pessoa
 
Tipos de automação de teste
Tipos de automação de testeTipos de automação de teste
Tipos de automação de testeMarcos Pessoa
 
Inovacao Organizacional - App's tecnologia mobile
Inovacao Organizacional - App's tecnologia mobileInovacao Organizacional - App's tecnologia mobile
Inovacao Organizacional - App's tecnologia mobileMarcos Pessoa
 
Exercise Planning - Uma ferramenta de apoio ao meio educacional
Exercise Planning - Uma ferramenta de apoio ao meio educacionalExercise Planning - Uma ferramenta de apoio ao meio educacional
Exercise Planning - Uma ferramenta de apoio ao meio educacionalMarcos Pessoa
 
Plano do projeto de software SIGEM - Sistema de gestão de materiais
Plano do projeto de software SIGEM - Sistema de gestão de materiaisPlano do projeto de software SIGEM - Sistema de gestão de materiais
Plano do projeto de software SIGEM - Sistema de gestão de materiaisMarcos Pessoa
 
Sistemas de controle de versão
Sistemas de controle de versãoSistemas de controle de versão
Sistemas de controle de versãoMarcos Pessoa
 

Mehr von Marcos Pessoa (11)

Protocolo FTP e DNS
Protocolo FTP e DNSProtocolo FTP e DNS
Protocolo FTP e DNS
 
Data warehousing - Técnicas e procedimentos
Data warehousing - Técnicas e procedimentosData warehousing - Técnicas e procedimentos
Data warehousing - Técnicas e procedimentos
 
Modelo entidade-relacionamento - SIGEM (sistema de gestão de materiais)
Modelo entidade-relacionamento - SIGEM (sistema de gestão de materiais)Modelo entidade-relacionamento - SIGEM (sistema de gestão de materiais)
Modelo entidade-relacionamento - SIGEM (sistema de gestão de materiais)
 
Ferramentas de automação de teste
Ferramentas de automação de testeFerramentas de automação de teste
Ferramentas de automação de teste
 
Tipos de automação de teste
Tipos de automação de testeTipos de automação de teste
Tipos de automação de teste
 
Teste de software
Teste de softwareTeste de software
Teste de software
 
Inovacao Organizacional - App's tecnologia mobile
Inovacao Organizacional - App's tecnologia mobileInovacao Organizacional - App's tecnologia mobile
Inovacao Organizacional - App's tecnologia mobile
 
Exercise Planning - Uma ferramenta de apoio ao meio educacional
Exercise Planning - Uma ferramenta de apoio ao meio educacionalExercise Planning - Uma ferramenta de apoio ao meio educacional
Exercise Planning - Uma ferramenta de apoio ao meio educacional
 
Plano do projeto de software SIGEM - Sistema de gestão de materiais
Plano do projeto de software SIGEM - Sistema de gestão de materiaisPlano do projeto de software SIGEM - Sistema de gestão de materiais
Plano do projeto de software SIGEM - Sistema de gestão de materiais
 
Sistemas de controle de versão
Sistemas de controle de versãoSistemas de controle de versão
Sistemas de controle de versão
 
Petic Marinha
Petic MarinhaPetic Marinha
Petic Marinha
 

Kürzlich hochgeladen

HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxfabiolalopesmartins1
 
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfO Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfPastor Robson Colaço
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxOsnilReis1
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptxpamelacastro71
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfIedaGoethe
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOColégio Santa Teresinha
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Atividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu AbrigoAtividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu AbrigoMary Alvarenga
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxIsabelaRafael2
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.keislayyovera123
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISVitor Vieira Vasconcelos
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniCassio Meira Jr.
 
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogar
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogarCaixa jogo da onça. para imprimir e jogar
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogarIedaGoethe
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 

Kürzlich hochgeladen (20)

HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptxA experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
A experiência amorosa e a reflexão sobre o Amor.pptx
 
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdfO Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
O Universo Cuckold - Compartilhando a Esposas Com Amigo.pdf
 
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptxATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
ATIVIDADE AVALIATIVA VOZES VERBAIS 7º ano.pptx
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdfcartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
cartilha-pdi-plano-de-desenvolvimento-individual-do-estudante.pdf
 
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃOLEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
LEMBRANDO A MORTE E CELEBRANDO A RESSUREIÇÃO
 
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptxSlides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
Slides Lição 4, CPAD, Como se Conduzir na Caminhada, 2Tr24.pptx
 
Atividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu AbrigoAtividade com a letra da música Meu Abrigo
Atividade com a letra da música Meu Abrigo
 
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptxApostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
Apostila da CONQUISTA_ para o 6ANO_LP_UNI1.pptx
 
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.Época Realista y la obra de Madame Bovary.
Época Realista y la obra de Madame Bovary.
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
Em tempo de Quaresma .
Em tempo de Quaresma                            .Em tempo de Quaresma                            .
Em tempo de Quaresma .
 
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e TaniModelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
Modelos de Desenvolvimento Motor - Gallahue, Newell e Tani
 
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogar
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogarCaixa jogo da onça. para imprimir e jogar
Caixa jogo da onça. para imprimir e jogar
 
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 1 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 

IHC Projeto Interface

  • 1. Interação Humano-Computador e Projeto de Interface Manaus, 13 de dezembro de 2011 Página 1 de 12
  • 2. Professora: Thais Castro Aluno: Marcos Felipe Paes Pessoa Matrícula: 20902016 Assunto: Etnografia e estudo de caso. *Obs: O Texto abaixo foi produzido com base nos artigos propostos e pesquisados (vide bibliografia), mesclando-se os 5 textos produzidos baseados nos artigos em um só texto, descrito abaixo e dividido em tópicos. Manaus, 13 de dezembro de 2011 Página 2 de 12
  • 3. Sumário Assunto Página 1. Introdução............................................................................................................ 4 2. Características da etnografia................................................................................. 5 3. Investigação Etnográfica....................................................................................... 6 4. Estudo de caso....................................................................................................... 7 5. Conclusão.............................................................................................................. 10 6. Discussão............................................................................................................... 11 7. Bibliografia............................................................................................................ 12 Página 3 de 12
  • 4. Introdução Etnografia é uma metodologia de pesquisa qualitativa derivada da antropologia , o qual o objetivo é colocar-se no lugar daqueles que você está observando. Visa à compreensão da cultura de um grupo de pessoas com o objetivo de entender os motivos de determinado tipo de comportamento, o significado das coisas do cotidiano e o significado de suas ações. Através desse olhar próximo do dia a dia das pessoas conseguimos imergir no mundo delas e compreender suas expectativas, impressões e reações às experiências as quais são expostas. O estudo etnográfico permite entender como a complexidade do comportamento humano afeta a interação do usuário com um produto ou serviço na vida real, fornecendo elementos para melhorar a qualidade dessa interação. A partir da observação quase obsessiva das ações rotineiras de alguns usuários, pode-se encontrar possibilidades de inovação e potenciais nichos de mercado, e sair na frente dos concorrentes. Os estudos etnográficos ocorrem através da observação de como usuários utilizam produtos em seu cotidiano, em suas casas, seu trabalho, faculdade, etc. A técnica traz resultados focados no comportamento do cliente em seu ambiente. Ele compreende certos nichos, como o: Diário de Uso, aonde os usuários preenchem um diário com dados relacionados as suas atividades realizadas dia-a-dia, desenhos e imagens que comuniquem seu comportamento e relacionamento com familiares, amigos e colegas. Também o caso da Observação de campo, aonde através do acompanhamento do usuário durante um período, observamos seu comportamento, seus relacionamentos, as mídias que utiliza, como se comunica, como utiliza produtos e serviços. O estudo etnográfico é uma área de inovação, pois permite observar o que os clientes precisam que o produto faça, permite que se observe em um ambiente real de uso, apesar de ter menor controle de variáveis ambientais e de projeto. Ele é mais recomendado para a fase de projeto ou para embasar uma revisão estratégica, mas pode ser feito a qualquer momento. Página 4 de 12
  • 5. Características da etnografia Características comuns da etnografia são: acontecem em ambiente natural, é abertos à mudanças e refinamento conforme a coleta de dados corre no tempo, é, portanto, iterativo, além de combinar métodos como observação e entrevistas semi estruturadas. Tem objetivo de ser mais exploratória que avaliativo e tem um foco em descobrir o ponto de vista “nativo” do usuário/consumidor/indivíduo. As vantagens da etnografia aplicada é que pode levar mais tempo e ser mais cara que outras técnicas de pesquisa qualitativa, no entanto, pode atingir um nível profundo e mais rico de “insights” [O ato ou resultado de aprender a verdadeira natureza das coisas] e conhecimento sobre usuários potenciais e suas necessidades. Sua recomendação é na fase inicial de desenvolvimento de produtos, é indicada quando o objetivo é explorar necessidades emergentes e ainda desconhecidas para gerar idéias de novos produtos e pode ser usada também para entender como os usuários de um perfil específico usam o produto no dia-a-dia para recomendações de possíveis melhorias e inovações. Alguns benefícios são que a etnografia aplicada é uma excelente forma de descobrir a diferença que existe entre o que as pessoas dizem e o que elas realmente fazem no dia-a-dia, pois combina técnicas que visam explorar o que pessoas dizem, fazem e como usam um determinado produto, por exemplo. A aplicação de etnografia representa grande potencial no desenvolvimento de produtos, especialmente de inovação, ainda é pouco utilizada no design de produtos (digital ou não), no Brasil, o que significa ser uma oportunidade para podermos aprender com o que é feito lá fora e também procurar formas de integrá-la ao nosso contexto. É importante ressaltar que a etnografia aplicada ao design, é indicada em fase anterior ao desenvolvimento do produto, ou seja, ela é importante como técnica de levantamento de idéias. Há ainda que observar que os desejos e as necessidades dos usuários, quando descobertos, por técnicas como etnografia podem guiar o projeto, dando um direcionamento, mas a prática não deve parar por aí, ou seja, é preciso iterar o design, evoluí-lo a partir de feedback real dos usuários, de preferência em ciclos curtos ágeis, intercalando prototipação rápida e testes. Página 5 de 12
  • 6. Investigação Etnográfica A investigação etnográfica consiste no estudo por observação em campo do fenômeno sociocultural. O investigador etnográfico estuda uma comunidade e seleciona, dentro dessa comunidade, participantes no estudo que podem propor outros participantes que sejam importantes na comunidade. O principal instrumento de recolha de dados é a entrevista e o objetivo do investigador é de obter perspectivas comuns (ou não) dentro da comunidade sobre um determinado tema. Os estudos de caso são particulares, não podem ser generalizados e têm como objetivo estudar uma determinada população. O estudo é feito sobre a situação de uma comunidade num determinado momento, a comparação entre duas comunidades relacionadas no mesmo momento ou a comparação dentro da mesma comunidade em diferentes momentos do tempo. Muitas vezes os investigadores, neste tipo de abordagem, acabam por descobrirem variáveis em diferentes aspectos sobre as quais não tinham considerado o estudo mas essa é apenas uma das vantagens que permite enriquecer a investigação. Em base, como já descrito, etnografia é um ramo da antropologia que procura entender como as pessoas vivem suas vidas. O método etnográfico busca ‘descrever culturas’, é baseado em observações, podendo também usar entrevistas, conversas informais e dados arquivados. Resultados de etnografias no front-end podem ser elaborados por meio de pesquisas de mercado tradicionais, oficinas de inovação, desenvolvimento do conceito formal do produto e trabalho em equipe, reconhecendo que o método etnográfico de investigação deve ser cuidadosamente planejado e implementado para ser eficaz, fornecendo perspectivas para inovação centrada no usuário e no início do ciclo de desenvolvimento do produto. De forma inusitada Elliot e Scacchi (2008) buscaram dados sobre o cotidiano dos consumidores de forma bastante adequada à realidade de práticas da era do conhecimento, coletaram dados qualitativos ao longo de um período de quatro anos usando etnografia virtual, em um estudo de desenvolvimento de software, e, em particular, sobre uma comunidade de desenvolvimento de software livre. Olin( 2002) usou metodologias diferentes incluindo a ciência da ação, a auto-etnografia e equipe de pesquisa (Insider/Outsider) para investigar as técnicas de gestão usadas por profissionais habilitados para lidar com problemas complexos associados à gestão de projetos. Trata-se de etnografia combinada a outros métodos de pesquisa. A combinação da etnografia e metodologias de projeto humano-centrado, baseada no contexto, foi utilizada por D’Souza e Greenstein (2003) sendo aplicada no desenvolvimento de um sistema que a classificaram como poderosa abordagem para a captura de informações sobre as necessidades das partes interessadas, sendo possível determinar através da etnografia de avaliação, as tarefas que eram viáveis ou inadequadas a integração no sistema como apoio ao trabalho de grupo, combinaram a etnografia, a garimpagem de texto, a análise de rede sócio-técnica e a visualização de compreender o desenvolvimento de recurso abertos (OSS development), dessa forma, conseguiram considerar simultaneamente aspectos sociais, técnicos e cognitivos no desenvolvimento do produto. Usando a combinação diferenciada, como contraponto a sociologia, para mapear o mercado, o consumidor e a usabilidade de forma a proporcionar vantagem das oportunidades (por exemplo, engenharia simultânea), no processo de desenvolvimento do produto através do emprego de suas forças (a sensibilidade de contexto), evitando ameaças tais como a pressão do tempo, possibilitando corrigir e/ou compensar possíveis deficiências. Página 6 de 12
  • 7. Estudo de caso Exemplos de organizações que utilizam a etnografia para obter insight de inovação Visto a crescente aplicação da pesquisa etnográfica como importante instrumento para conhecer realmente as necessidades dos clientes, e partir disto obter subsídios para inovação tanto de produto quanto de processos, na sequência serão relatadas algumas experiências de corporações dentro e fora do Brasil que utilizam a Etnografia no processo de inovação da empresa. Como primeiro relato, tem-se a Xerox, que foi uma das primeiras empresas a fazer uso da pesquisa etnográfica nos Estados Unidos. Em 1979 foi contratada pela mesma uma antropóloga para trabalhar no Centro de Pesquisa da organização e a incumbiu de fazer um trabalho de campo, no qual a antropóloga deveria visitar as empresas que haviam instalado fotocopiadoras da marca e realizar um filme com a síntese da utilização dos equipamentos por parte dos funcionários. Esta pesquisa foi determinante para empresa, pois após o relato das dificuldades encontradas para a utilização do equipamento os engenheiros da Xerox começaram a desenvolver o produto de forma diferente. Desta maneira, as novas fotocopiadoras, não somente desta marca, mas como de várias outras, hoje possuem o botão verde bastante destacado, o que não acontecia no passado e ocasionava sérias empecilhos na operação. É importante apresentar que a partir desta, nos EUA, as agências de design industrial começaram a incluir em seus quadros de funcionários antropólogos e sociólogos (NOVO NORDISK, 2009). A Palm Consulting, que introduziu no mercado o Zoomer, um equipamento digital portátil, equipamento desenvolvido para possuir as funcionalidades de um desktop. No entanto, este produto não apresentou o sucesso. Desta Forma a empresa Palm decidiu estudar os consumidores deste produto, por meio da pesquisa etnográfica, para conhecer como as pessoas estavam utilizando os equipamentos de bolso. Como resultado chegou-se a um consenso, os consumidores usavam funções como calendário e a agenda de endereços, mas ignoravam funções como o Excel e o processador Word, porém todos estes consumidores haviam comprado o opcional que o conectava aos computadores pessoais. Assim, a partir do uso da pesquisa etnográfica entenderam que os consumidores não buscavam uma alternativa ao Desktop e sim uma substituição para seus organizadores pessoais. Desta forma, o ‘novo’ Palm foi desenvolvido a partir da premissa de ser uma simples agenda com funções de planejamento do dia, integrando-o inclusive ao celular. Como apresentado, diversas empresas como Motorola, Steelcase, Electrolux e Palm já adotaram a etnografia e obtiveram insights que geraram produtos inovadores. A Motorola mais especificamente participou de um consórcio com as empresas Steelcase, SBI/Lante e Zebra Technologies no projeto ON/OFF. Este foi um projeto de um ano, que teve como objetivo explorar e documentar aspectos sociais do uso das tecnologias de comunicação em várias culturas com foco principal no impacto da adoção das tecnologias de comunicação móvel como celulares, pagers, laptops, desktops, e-mail e mensagens instantâneas. Com isso foi produzido um filme etnográfico sobre como estas tecnologias afetam a vida das pessoas no que tange a comunicação com a família, amigos e colegas durante todo o dia, mudando o comportamento das pessoas tanto em público como em ambientes privados. Assim, a equipe de Página 7 de 12
  • 8. pesquisadores de etnografia do consórcio viajara ao redor do mundo em 2002, e estiveram filmando o comportamento de famílias em cinco cidades: Chicago, Londres, Recife e Xangai. Para isso, reuniramse com as famílias e as seguiram em diversos momentos registrando seus comportamentos com vistas ao impacto que as tecnologias de comunicação têm na vida das pessoas. Com base no material obtido foi apresentado em uma reunião com inovadores, sociólogos, estrategistas de negócios, designers de produto, engenheiros e especialistas em tecnologias emergentes. De posse disso, imaginaram diversos cenários futuros sobre o uso das tecnologias de comunicação móvel. Evidencia-se a luz do exposto a utilização da etnografia, por meio de equipe multidisciplinar para a ilustração de cenários que serviram de base para o desenvolvimentos de inovações no que se referem as tecnologias de comunicação móvel. Na sequência, tem-se o caso da Intel, onde o trabalho etnográfico agora está influenciando estratégias de longo prazo. Segundo Anderson (2009), esta realidade nem sempre foi assim, no início a pesquisa etnográfica na empresa focava apenas em novos mercados. Ela criava produtos para escritórios, mas em 1995, os gerentes pensaram em como os usuários domésticos poderiam se tornar um importante mercado. Assim, a pesquisa etnográfica apresentou um grande potencial e como resultado levou a Intel a criar uma unidade para focar em processadores e plataformas para o uso doméstico. Por meio do uso da etnografia, a empresa pode analisar os últimos padrões de compras e de pesquisas com os consumidores, retirando informações úteis, pois as pessoas normalmente não conseguem expressar realmente o que eles estão procurando em produtos e serviços. No entanto, com a observação e o entendimento de como as pessoas vivem, os pesquisadores conseguem descobrir tendências e possibilidades de inovação. De acordo com o autor, o trabalho dos antropólogos na Intel é de entender a perspectiva de uma tribo, consumidores e comunicá-la a empresa, assim experiência destes profissionais nos ‘dois mundos’ tornam possível a tradução. Visto isso, a etnografia se provou tão valiosa que a Intel emprega dezenas de antropólogos e outros etnógrafos treinados. Anderson (2009) apresentou seu ponto de vista quando enfatizou que a etnografia trouxe tantos benefícios que se espalhará amplamente, ajudando empresas de todos os ramos a entender plenamente seus clientes e ainda proporcionará uma capacidade adaptativa as organizações frente às constantes mudanças do mercado.Sobre a importância da etnografia Rocha e Barros (2006) comentaram que estudos no Brasil e no exterior mostraram que este tipo de pesquisa se tornou uma demanda do marketing para a análise da cultura e das práticas de consumo e, mais especificamente, da área de comportamento do consumidor. No entanto, no Brasil o uso da etnografia para o desenvolvimento de insights para inovação de produtos ainda é incipiente, e há escassez de relatos do uso deste tipo de pesquisa com sucesso. Assim, de acordo com Dutra (2007), para gerar inovações é necessário que a empresa esteja comprometida em reunir uma equipe multidisciplinar para a análise de informação e que ofereça suporte a implementação de projetos inovadores. Em plena era do conhecimento, o mundo encontra-se em transformação latente, onde a concorrência tomou proporções globais e o ciclo de inovações de produtos é cada vez menor, as organizações precisam ampliar o foco de ação para responder a concorrência, porém não podem perder de vista as peculiaridades locais quanto à cultura e hábitos dos consumidores. Se a organização atua no mercado global, adaptações e inovações devem ser incorporadas aos seus produtos, e se atua apenas no mercado local, não pode perder de vista as transformações e possibilidades para não ser esmagada pela concorrência internacional. Em ambos os caso, o investimento deve ocorrer no sentido de incorporar ao Página 8 de 12
  • 9. desenvolvimento dos produtos aspectos que sejam relevantes e que sirva de estímulo à satisfação das necessidades e preferência aos consumidores finais. Sob essa ótica, o consumidor, usuário ou cliente (considerando de forma ampla organizações industriais e de serviços), depois se tornou a mais rica fonte de insight para inovação, deve-se ir a fundo para tornar tácito o conhecimento implícito em seus costumes, hábitos e necessidades do dia a dia. No caso específico desta pesquisa o objetivo foi mostrar o quanto o método etnográfico pode ser útil a este propósito, enfatizando que a compreensão de aspectos humanos e sociais ,por meio da observação, é essencial para o processo de inovação de produtos ainda no processo inicial de concepção, evitando-se desperdício de tempo e gastos desnecessário com o desenvolvimento de produtos que não atendam às necessidades do consumidor final, pois, se o produto não atender às necessidades, também não atenderá aos objetivos e estratégias da organização de gerar lucro e fazer frente à concorrência. A aplicação da etnografia enquanto ferramenta de elicitação de conhecimento e consequentemente à Gestão do Conhecimento foi demonstrada em praticamente todos os textos, embora sem o devido crédito conceitual, pois sua aplicação, com base no conhecimento sobre as pessoas, foi usada para inovar produtos, processos e tecnologias também subjacentes ao processo produtivo, e ainda para compreender as relações sob o ponto de vista organizacional e sob a ótica das práticas gerenciais e, por consequência, de ‘poder-liderança’ na gestão de projetos. Um importante passo foi dado para reconhecer a importância da criação de uma equipe interdisciplinar que participe efetivamente do processo inicial da pesquisa como forma de aumentar a eficácia dos resultados para a inovação de produtos e, consequentemente, para a organização. O grande diferencial da pesquisa etnográfica é que esta apóia decisões na fase inicial da concepção do produto ou serviço; fase crítica para o desenvolvimento de produtos; e por esse motivo tem sido adotada por organizações do porte da Intel, Motorola, Eletrolux, entre outras. Pode ser efetivamente útil a empresas de pequeno e médio porte também, no sentido da observação e procura pela satisfação das necessidades dos consumidores, estando esta intenção muito mais relacionada à estratégia do que aplicação do método propriamente dito. A Inovação Etnográfica expõe o diferencial da pesquisa por identificar necessidades não articuladas pelo consumidor e comumente não identificadas pela concorrência, à pesquisa etnográfica aumenta significativamente as chances de transformar um insight em inovação. Possibilitando assim o posicionamento de empresas à frente da concorrência, por oferecer uma proposta de negócio alinhada com a experiência vislumbrada pelo consumidor.) Partindo-se do princípio que descobrir como executar um produto é relativamente mais simples do que descobrir onde inovar, a etnografia traz tantos benefícios que tem potencial para se espalhar amplamente, ajudando empresas de quaisquer ramos a entender seus clientes e se adaptar ao mercado em constante mudança representando para Gestão do Conhecimento uma ferramenta metodológica para explicitação do conhecimento dos consumidores e incorporação deste conhecimento em insights para inovação, melhoria de produtos, processos, tecnologias e prestação de serviços correlacionados. Página 9 de 12
  • 10. Conclusão A aplicação de etnografia representa grande potencial no desenvolvimento de produtos, especialmente de inovação, ainda é pouco utilizada no design de produtos, o que significa ser uma oportunidade para podemos aprender com o que é feito, aplicando-se métodos de usabilidade em geral, e nos produtos, assim como softwares, sistemas de computação em geral, etc. Muito trabalho ainda é preciso ser feito para mudar e melhorar as práticas de design, e mesmo em um cenário otimista, considerando a situação do designer como participante das decisões estratégicas dentro da empresa: o quanto pode-se inferir sobre o perfil de usuários e suas necessidades pela prática da observação como a etnografia, e mais importante: como inserir o designer nestas práticas para incorporar os resultados nos projetos (independente da sua natureza). Página 10 de 12
  • 11. Discussão Com base nos textos e artigos utilizados como referência, percebe-se que a etnografia possui vários ramos, e como aqui foi exposto, o ramo da usabilidade e interação com o usuário, assim como projetos relacionados à design. Atualmente, o investimento na área têm-se elevado constantemente, assim como seu interesse, pois a usabilidade anda passo a passo com a qualidade do produto, e a etnografia baseada na qualidade, visa ter uma visão mais aprofundada do assunto, sabendo como interagir com o usuário em seu ambiente e coletando os dados necessários para o mesmo. Apesar de uma falta de definição consistente para esse tipo de estudo (um exemplo disso, é o não aproveitamento de fatores externos, assim como o próprio ramo de design), o campo evolui constantemente, trazendo cada vez mais dados e indícios que comprovam certos fatores aplicados em usabilidade, também aplicados à vários outros ramos de IHC. Página 11 de 12