O coordenador Pedagógico e os problemas Comportamentais
Não ao bullying (1)
1. Psicologia educacional é a área da psicologia que
aborda todas as problemáticas referentes à
educação e aos processos de ensino e
aprendizagem nas crianças e adultos.
2. Ajudar o educador a refletir e conhecer sobre o desenvolvimento humano e os
processos ensino/aprendizagem com base nos fundamentos teóricos que
sustentam sua prática, possibilitando que ele possa compreender e encaminhar,
com clareza, o percurso de escolarização de seus alunos evitando os excessivos
encaminhamentos a sessões psicopedagógicas.
o psicólogo escolar tem de considerar no desenvolvimento de seu trabalho questões
éticas e políticas, respeitando que seu papel é sempre nos bastidores, buscando
promover o educador em suas necessidades de reflexão e de construção de
conhecimento, tendo uma visão integrada desse educador-sujeito, pois seu
trabalho é ajudá-lo a se descobrir,
a se desvelar, alcançando segurança e autonomia na sala de aula.
Para obter sucesso nessa caminhada é fundamental que todo o processo seja
feito de forma mais respeitosa possível, respeitando o conhecimento que o
professor construiu referente ao cotidiano da sala de aula e que é o objetivo
primeiro da escola, respeitando a pessoa do educador, não lhe lançando
interpretações que este não está preparado para ouvir e considerando que a
escola não é espaço para clínica psicológica.
3. Funções do psicólogo Escolar
• Orientação Vocacional e Profissional com os alunos;
• Desenvolver ações preventivas junto com o corpo docente no que se refere à uso de
drogas ;
• Desenvolver ações esclarecedoras junto com o corpo docente para os alunos sobre
sexualidade, ética, agressividade...
• Desenvolver ações esclarecedoras junto com o corpo docente para as famílias sobe
desenvolvimento humano, prevenção do uso de drogas, sexualidade, agressividade,
ética...
• Desenvolver ações esclarecedoras junto com o corpo docente para as famílias sobre
o desenvolvimento acadêmico dos alunos;
• Desenvolver ações esclarecedoras junto com o corpo docente para famílias e alunos
sobre a metodologia e os objetivos da escola;
• Participar com toda equipe da escola da construção de seu projeto político
pedagógico;
• Desenvolver trabalho de relações grupais para que a equipe da escola possa cada
dia melhorar suas relações interpessoais.
4. Não ao Bullying
Como o psicólogo Escolar pode identificar, intervir e evitar os
casos de Bullying em ambientes escolares.
5. Bullying
Definição Universal diz que
é o subconjunto de
comportamentos
agressivos, intencionais e
repetitivos que ocorrem sem
motivação evidente, adotado
por um ou mais alunos contra
outro(a), causando dor,
Angústia e sofrimento.
6. Segundo pesquisa do IBGE a maior
proporção de ocorrências de bullying
escolar foi registrada em escolas privadas
(35,9%), ao passo que nas públicas os casos
atingiram 29,5%
dos estudantes.
Porém pesquisas realizadas recentemente,
apontam que jovens de escolas públicas muitas
vezes não reconhecem o Bullying, ou por
sofrerem agressões constantemente em suas
casas ou por falta de divulgação de o que seria
este acontecimento.
7. Pesquisa com jovens em idade Escolar
Pesquisa com jovens em idade
Escolar.
1 - Na sua Escola tem psicólogo
Escolar ?
2 - Você já precisou conversar com
ele(a)?
3 - Você conhece alguém que sofre
bullying (amigo que é agredido
por palavras ou agressões por
outro ou por um grupo) ?
4 - Você conhece o bully "agressor" ?
5 - Alguma vez percebeu que a Escola
poderia evitar um caso de
Bullying ?
8. Vítimas de bullying revelam omissão da escola e medo
de falar sobre o tema, histórias mostram falta de
atitude das instituições de ensino
9. “Tenho assimetria crânio facial e eu havia mudado de escola,sofri e
muito com os meus colegas de classe sendo caçoado, muitas vezes
pegavam o meu celular, desmontavam e dividiam entre eles.
Recebi apelidos, chegaram até a fazer uma história em quadrinhos para me
zoar, usaram até um programa de rádio da escola para fazer isso.
Um professor participava das brincadeiras de mau gosto que faziam comigo,
entrava na zoeira, ele ria e acabava incentivando os outros em vez de
repreender.
Cheguei a falar para ele que não estava gostando daquilo, que não achava
que era uma atitude de professor, ele me ignorou simplesmente.
Nunca procurei a direção da escola.
Eu tinha dores de cabeça muito fortes, ficava muito nervoso, acabava
descontando a raiva em quem só tinha amor a me oferecer, descontava
nos meus pais, meu rendimento escolar caiu, até chegar a um limite em
que meus pais perceberam.
Comecei um tratamento psicológico e isso me ajudou a superar esta
dificuldade."
10. Despreparo da Equipe Pedagógica
Uma professora britânica pediu aos alunos
que escrevessem uma carta de despedida
para seus pais e não só a entregassem , mas
convencessem os mesmos de que aquilo era
verdade ...
Um dos alunos, um menino de 14 anos, fez a
carta e a deixou na mesa, como parte do
exercício de convencimento,
subiu as escadas e ficou em seu quarto.
“Eu achei que fosse encontrá-lo enforcado no
quarto. Achei isso doentio”, conta a mãe.
Os professores não conseguem detectar os problemas, e muitas vezes, também demonstram
desgaste emocional com possíveis resultados negativos de seu trabalho que conflituam com
várias situações pessoais, contribuindo para uma atitude agressiva ou relapsa destes
profissionais.
11. A escola, assim como os pais, tem se mostrado
inabilitada a trabalhar com a afetividade.
Os alunos mostram-se agressivos, reproduzindo muitas vezes a
educação doméstica, seja por meio dos maus-tratos, do conformismo,
da exclusão ou da falta de limites revelados em suas relações
interpessoais.
Dessa forma juntamente com o cuidado com o
bullying (agredido) é necessário ter cuidados
especiais com o bully (agressor) e não excluí-los,
podendo com isto inverter o papel do bullying,
onde o agressor passa a ser agredido.
12. Como identificar se seu filho é um Bully
Para identificar se o seu filho está intimidando outras
crianças, a criadora do projeto “Educar para a paz” Fante, cita algumas
características comuns aos agressores: "os jovens que praticam
bullying costumam ser hostis, usam força para resolver
seus problemas e são intolerantes".
Os pais não devem elogiar nem estimular os filhos
briguentos e valentões. Devem conversar e, se
necessário, procurar ajuda de profissionais
especializados, como psicólogos.
13. Como agir diante do bullying?
Um dos maiores erros é menosprezar o sofrimento da criança. Não se
deve dizer para o filho deixar isso para lá", há pais que dizem 'eu também passei por isso, o
que não justifica o sofrimento da criança. Além do mais, cada indivíduo encara as
dificuldades de maneira diferente, só consegue notar diferenças quem acompanha o
cotidiano do filho, sendo o primeiro passo ver se a criança está mais irritada, nervosa ou
triste que o normal. No caso de vítimas de cyberbullying, a compulsão por utilizar a Internet
é outra característica.
• O que fazer?
Converse com a direção da escola;
Se a ofensa for pela Internet, imprima a página e leve ao Ministério Público;
Estimule que seu filho conte como foi o dia na escola.
Não importa a idade mantenha sempre um diálogo com seu(s) filho/a(s), caso não consiga
ter abertura para este diálogo, procure um psicólogo para intermediar, o diálogo é de
extrema importância para o diagnóstico de qualquer perturbação psicológica que seu
filho/a(s) estejam sofrendo.
14. Como o psicólogo escolar pode intervir em casos de
bullying na Escola?
15. Para tanto, o psicólogo deve estar inteiramente comprometido com sua
prática terapêutica e pedagógica, e, concomitantemente possuir:
criatividade para elaborar os projetos; flexibilidade para ouvir as duas faces
da moeda; sensibilidade para deixar nascer o desejo pela mudança; ousadia
para querer modificar; altruísmo para mobilizar esse desejo nos outros;
idealismo para nunca deixar de sonhar; amizade para conquistar a
confiança de todos; amor para alimentá-lo nessa lida e, coragem para
enfrentar os desafios e conquistar a vitória.
O verdadeiro combate à violência, se faz, de maneira eficaz, ao atacá-la na
causa, com uma verdadeira educação, que ensine ao estudando a aprender
erradicar de dentro de si mesmo os agentes causadores da violência,
condição essencial para se achar os parâmetros éticos perdidos; e
estabelecer os parâmetros éticos, os valores morais e espirituais entre os
seres humanos.
16. “A menina que você chama de gorda,passa dias sem comer para perder
peso.
O menino que você chama de burro, quem sabe tenha problemas de
aprendizagem.
A menina que você acabou de chamar de feia passa
horas arrumando-se para que pessoas como você a aceitem.
O menino que você provoca e goza na escola, pode receber maus tratos
em casa e você só estará contribuindo para destruir sua auto estima.
Se você é contra o BULLYING (violência psicológica)
divulgue a idéia contra esta prática.”
(texto da campanha no Facebook)
Ao ingressar na área da Psicologia Escolar, temos uma grande responsabilidade, que é a
função de maestrar toda uma equipe em prol do desenvolvimento dos indivíduos em
questão, os alunos ,que estão em processo de formação do seu caráter.
Nesse contexto estaremos sempre envolvidos em novos aprendizados e novas
experiências, pois cada indivíduo carrega em si traços únicos
17.
18. Nossa missão na figura do psicólogo Escolar é,
além de ministrar outros acontecimentos,
evitar que nossos jovens morram por falta de ajuda!
Karoline Amaral
Estudante de Psicologia - ESUDA