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SISTEMA LINFÁTICO

VANEIDE CALDAS MARTINS
• A circulação linfática
  é responsável pela
  absorção de detritos
  e macromoléculas
  que as células
  produzem durante
  seu metabolismo,ou
  que não conseguem
  ser captadas pelo
  sistema sanguíneo.
• O sistema linfático coleta a linfa por difusão pelos capilares
  linfáticos, e a retorna para dentro do sistema circulatório.


• Uma vez dentro do sistema linfático o fluido é chamado de linfa, e
  tem sempre a mesma composição do que o fluido intersticial.

• Produzida pelo excesso de líquido que sai dos capilares
  sanguíneos ao espaço intersticial ou intercelular, sendo recolhida
  pelos capilares linfáticos que drenam aos vasos linfáticos mais
  grossos até convergir em condutos que se esvaziam nas veias
  subclávias.
• A linfa não é o sangue, sua composição é totalmente
  diferente, resulta de uma combinação de proteínas,
  imunoglobulinas, que são proteínas de defesa do nosso
  organismo, uréia, células linfáticas e sais minerais.



• 2/3 de toda a linfa derivam do fígado e do intestino. É
  um líquido pálido e espesso carregado de gordura e de
  leucócitos.
Vasos Linfáticos
•   Conduzem a linfa dos capilares linfáticos para a corrente sanguínea.

•   Todos os vasos linfáticos têm válvulas unidirecionadas que impedem o
    refluxo, como no sistema venoso da circulação sanguínea.

•   Os Vasos passam através dos linfonodos, que contêm grande quantidade
    de linfócitos e atuam como filtros, confinando organismos infecciosos como
    bactérias e vírus.

•   Praticamente todos os tecidos do corpo possuem canais linfáticos.

•   Os que não os tem, possuem os chamados pré-linfáticos.

•   Quase toda a linfa é drenada para o duto torácico, que desemboca no
    sistema venoso.

•   1/10 do líquido que filtra dos capilares arteriais retorna ao sangue pelo
    sistema linfático.
Sistema Linfático
Sistema Linfático


  CAPILAR LINFÁTICO
Linfonodos
•   O linfonodo consiste em um aglomerado de tecido retículo-endotelial
    revestido por uma cápsula de tecido conjuntivo.

•   Desempenha importante papel imunológico, através da filtração da linfa
    proveniente dos vasos linfáticos e da produção de células linfóides e
    reticulares, que realizam a defesa do organismo através da fagocitose e da
    pinocitose.

•   Variam em tamanho, forma e cor.

•   Cada linfonodo apresenta um hilo que corresponde ao local de emergência,
    não apenas do vaso linfático, como da veia linfonodal, que acompanha a
    artéria e se destina ao suprimento sanguíneo para o linfonodo.

•    A conexão entre o sistema linfático e o venoso é possível através da veia de
    drenagem do linfonodo.

•   O número de linfonodos varia entre as regiões e os indivíduos, e seu volume
    também é variável, ocorrendo um importante aumento com a idade, em
    decorrência dos processos patológicos ou agressões que a área de
    drenagem tenha sofrido.
• Os linfonodos recebem de três a oito vasos linfáticos aferentes,
  saindo apenas um vaso linfático eferente.

• O número de vasos linfáticos, após a conexão com os linfonodos,
  diminui sensivelmente, porém seu calibre pouco se modifica, devido
  às conexões linfovenosas existentes, por onde ocorre a passagem
  gradual do fluxo linfático para o venoso.

• Os vasos linfáticos vão em direção à raiz dos membros, formando o
  grupo de linfonodos axilares e inguinais.

• Nas regiões do cotovelo e joelho, algumas vezes, existem
  pequenos linfonodos (de 1 a 3). Nos linfocentros, estão os
  linfonodos de maior importância, sendo que na região cervical eles
  se dispõem em cadeias.
Vasos pré-coletores

• Os vasos pré-coletores possuem uma estrutura
  bastante semelhante ao capilar linfático, sendo
  o endotélio coberto internamente por tecido
  conjuntivo, onde, em alguns pontos se
  prolongam juntamente com as células epiteliais,
  formando as válvulas que direcionam o fluxo da
  linfa.
• Suas estruturas são fortalecidas por fibras
  colágenas, e através de elementos elásticos e
  musculares, possuem também as propriedades
  de alongamento e contratilidade (Camargo,
  2000).
Coletores linfáticos
•   Os vasos ou coletores linfáticos correm longo percurso sem se anastomosar.
•   Entretanto, em condições patológicas, as comunicações anastomóticas existem como vias
    alternativas de fluxo linfático.
•   O vaso linfático quer superficial ou profundo, possuem numerosas valvas bivalvulares, sendo os
    espaços compreendidos entre cada válvula chamada de linfangion (Garrido, 2000).
•   Esses vasos são de maior calibre possuindo estrutura semelhante a das grandes veias.
•   Na constituição do vaso linfático estão as três camadas: íntima, média e adventícia.
•   A túnica íntima é a mais interna, apresentando um revestimento endotelial e um retículo
    delicado, com fibras elásticas dispostas longitudinalmente. Seu lúmem possui projeções internas
    formando as várias válvulas.
•    A túnica média envolve a íntima, sendo composta de três a seis camadas de células de
    musculatura lisa arranjadas em espiral, circularmente, com algumas fibras dispostas no sentido
    longitudinal do vaso. Ela é responsável pela contratilidade do vaso e conseqüente propulsão da
    linfa.
•    A túnica adventícia é a mais externa e espessa, sendo formada por fibras colágenas
    longitudinais, entre as quais existem fibras elásticas e feixes de musculatura.
•   Possui também tecido conjuntivo, terminações nervosas e a vasa vasorum. Os vasos linfáticos
    assim constituídos são chamados de coletores linfáticos pré ou pós-nodais, conforme a sua
    relação com os linfonodos, sendo os pré-nodais linfáticos aferentes e, os pós-nodais, eferentes
    (Camargo, 2000).
Troncos linfáticos
• Os troncos linfáticos, ou coletores terminais são vasos
  de maior calibre que recebem o fluxo linfático, e
  compreendem os vasos linfáticos lombares, intestinais,
  mediastinais, subclávios, jugulares e descendentes
  intercostais.
•    A união dos troncos intestinais, lombares e intercostais
    forma o ducto torácico. Os troncos jugulares, subclávios
    e broncos mediastinal direito formam o ducto linfático
    direito (Garrido, 2000).
Fisiologia do sistema linfático
•   As circulações linfáticas e sanguíneas estão intimamente relacionadas.
•   A macro e a microcirculação de retorno dos órgãos e/ou regiões é feita
    pelos sistemas venoso e linfático.
•   As moléculas pequenas vão, em sua maioria, diretamente para o sangue,
    sendo conduzidas pelos capilares sanguíneos, e as grandes partículas
    alcançam a circulação através do sistema linfático.
•    Entretanto, mesmo macromoléculas passam para o sangue via capilares
    venosos, sendo que o maior volume do fluxo venoso faz com que, no total,
    o sistema venoso capte muito mais proteínas que o sistema linfático.
•   Contudo, a pequena drenagem linfática é vital para o organismo ao baixar a
    concentração protéica média dos tecidos e propiciar a pressão tecidual
    negativa fisiológica que previne a formação do edema e recupera a proteína
    extravasada (Duque, 2000).
Fisiologia do sistema linfático
• A captação das macromoléculas protéicas dos interstícios pode
  também ser feita por estruturas interligadas ao sistema linfático
  canalicular e aos pré-linfaticos, chamadas de sistema para-linfatico,
  uma vez que fazem o transporte paralelo e de suplência, ao
  sistema linfático (Duque, 2000).

• A formação e o transporte da linfa podem ser explicados através da
  hipótese de Starling sobre o equilíbrio existente entre os fenômenos
  de filtração e de reabsorção que ocorrem nas terminações
  capilares. A água, rica em elementos nutritivos, sais minerais e
  vitaminas, ao deixar a luz do capilar arterial, desembocam no
  interstício, onde as células retiram os elementos necessários ao
  seu metabolismo e eliminam os produtos de degradação celular.
  Em seguida, o liquido intersticial, através das pressões exercidas,
  retoma a rede de capilares venosos (Leduc, 2000).
Fisiologia do sistema linfático
•   Várias pressões são responsáveis pelas trocas através do capilar
    sanguíneo (Vogelfand, 1996).

•   Pressão hidrostática (PH): a pressão hidrostática sanguínea (PHs)
    impulsiona o fluido através da membrana capilar, em direção ao interstício,
    sendo sua pressão aproximadamente de 30 mmHg no capilar arterial e de
    15 mmHg no capilar venoso. A pressão hidrostática intersticial (PHi) é a
    que tende a movimentar o fluido de volta para os capilares. É considerada
    igual a zero, uma vez que nas condições de normalidade do interstício ela
    se equilibra em ambos os extremos capilares.

•   Pressão osmótica: é originada pela presença de moléculas protéicas no
    sangue e no fluido intersticial. A pressão osmótica sanguínea (POs) tende a
    movimentar o fluido do interstício em direção ao capilar, sendo de
    aproximadamente 28 mm Hg em ambos os extremos capilares. A pressão
    osmótica intersticial (POi) é a força oposta, que tende a "sugar" fluido dos
    capilares, sendo de aproximadamente 6 mm Hg nos extremos dos
    capilares.
Fisiologia do sistema linfático
• Pressão de filtração (PF): surge da relação entre as pressões
  hidrostáticas e osmóticas, sendo no extremo arterial igual à pressão
  positiva de 8 mm Hg ( PF = (PHs + POi ) - (PHi + POs) ),
  produzindo assim a ultrafiltração. No extremo venoso, corresponde
  a pressão negativa de 7 mm Hg, produzindo a reabsorção. Assim
  sendo, 90% do fluido filtrado é reabsorvido, o restante (2 a 4
  litros/dia) são absorvidos pelo sistema linfático.

• Pressão tissular: a pressão hidrostática tissular é a pressão
  exercida sobre o fluido livre nos canais tissulares. É negativa na
  maioria dos tecidos. A pressão tissular total é o resultado da soma
  vetorial da pressão hidrostática tissular e da pressão do tecido
  sólido. Pode ser negativa, quando o interstício abre as junções
  endoteliais através dos filamentos de ancoragem, ou positiva,
  quando os músculos se contraem, comprimindo os linfáticos
  iniciais.
Edema: Excesso de Líquidos

 Excesso de líquidos nos tecidos
corporais.
Na maioria dos casos, o edema ocorre
principalmente no compartimento
extracelular, mas também pode envolver o
compartimento intracelular.
Edema Intracelular
• Normalmente as causas dos edemas intracelulares são: depressão
  dos sistemas metabólicos dos tecidos corporais ou falta de nutrição
  celular adequada.

•   Por exemplo, quando o fluxo sanguíneo diminui, também diminui a
    oferta de oxigênio e nutrientes.

• No entanto, se diminuir ao ponto de não conseguir manter o
  metabolismo normal do tecido, o funcionamento das bombas
  iônicas da membrana celular ficará deficiente.

•   Neste caso, os íons sódio ficam presos dentro das células, sendo
    que este excesso de sódio no interior das células causa osmose de
    água para dentro das células, caracterizando o edema intracelular.

• Osmose é a passagem do solvente de uma região pouco
  concentrada em soluto para uma mais concentrada em soluto,
  sem gasto de energia.
Edema Extracelular
• É o acúmulo de líquidos nos espaços
  extracelulares.


• Normalmente as causas são: extravasamento
  anormal de líquidos do plasma para os espaços
  intersticiais através das paredes dos capilares
  ou falha do sistema linfático em levar o líquido e
  proteínas do interstício de volta para o sangue.
O BLOQUEIO DOS LINFÁTICOS CAUSA
                  EDEMA:
• Quando há bloqueio dos linfáticos, o edema pode tornar-
  se acentuado, pois as proteínas plasmáticas que vazam
  para o interstício não tem como ser removidas.

•    A elevação na concentração de proteínas aumenta a
    pressão osmótica do líquido intersticial, o que puxa
    ainda mais líquidos para fora dos capilares.

• Algumas doenças graves podem causar esse bloqueio
  dos linfáticos causando edema extracelular, como:
  câncer, infecções, cirurgias ou ausência de
  anormalidades congênitas de vasos linfáticos.
Aumento do Fluxo de Linfa como Fator de Segurança
           contra a Formação de Edema:

• Uma das principais funções do sistema linfático é
  devolver à circulação os líquidos e as proteínas que, por
  filtração, passaram dos capilares para o interstício
  .
• Se não houvesse esse contínuo retorno para o sangue,
  o volume plasmático diminuiria rapidamente e ao
  mesmo tempo ocorreria edema intersticial.

• O sistema linfático atua como fator de segurança contra
  a formação de edemas, pois o fluxo da linfa pode
  aumentar de 10 a 50 vezes quando começa o acúmulo
  de líquidos nos tecidos.
• O aumento do fluxo de linfa pode ser conseguido com
  as várias técnicas de drenagem linfática, que age sobre
  os líquidos biológicos do organismo.

•    O líquido extracelular, principalmente o líquido
    intersticial, é mais vulnerável à pressões externas, pois
    uma de suas funções é amortecer estímulos mecânicos,
    com isso o líquido se movimenta com maior facilidade.


• Quando existe um edema na região de afluência dos
  gânglios linfáticos, eles se mostram endurecidos, porém
  após uma sessão de drenagem linfática podemos notar
  a dissolução deste acúmulo de líquidos e a regressão do
  aspecto endurecido dos gânglios, pelo tato e pela
  sensação de alívio do paciente.
IMUNIDADE:
• Nosso organismo possui um eficiente aparelho de defesa contra
  organismos ou toxinas que tendem a danificar os tecidos e órgãos,
  o sistema imunitário.

• Possuímos a imunidade natural (fagocitose de bactérias, destruição
  de organismos no estômago por secreções gástricas e enzimas
  digestivas, resistência da pele, etc.) e a imunidade adquirida que se
  desenvolve depois do primeiro ataque do organismo por uma
  doença bacteriana ou por uma toxina, que pode demorar meses
  para se desenvolver.

• A imunidade adquirida é induzida por um sistema imune especial
  formador de anticorpos e linfócitos ativados que atacam e destroem
  organismos específicos.
A Imunidade e o Sistema Linfático:

• O sistema linfático do organismo é que
  desencadeia a imunidade adquirida.
• Os linfócitos são essenciais para a
  sobrevivência. Exemplos disso são pessoas
  geneticamente com ausência de linfócitos ou
  aqueles que por muita irradiação ou drogas,
  tiveram os linfócitos destruídos, não
  desenvolveram imunidade adquirida e dias após
  o nascimento morreram por infecção bacteriana
  fulminante.
Linfócitos:
Os linfócitos estão localizados nos linfonodos (gânglios
linfáticos), porém também são encontrados em tecidos
linfóides como o baço, o timo, medula óssea e outros.

O tecido linfóide está distribuído pelo organismo para
impedir os organismos invasores ou toxinas antes de
disseminar-se pelo corpo.

Em muitos casos, o agente invasor penetra nos líquidos
teciduais e é carregado via vasos linfáticos para o
linfonodo ou outro tecido linfóide.
• O tecido linfóide dos linfonodos está exposto
  aos antígenos (moléculas estranhas ao
  organismo) que invadem os tecidos periféricos
  do corpo.

• Os linfócitos são divididos em dois grandes
  grupos: linfócitos T, formados no timo, são
  responsáveis pela formação de linfócitos
  ativados que produzem a imunidade celular;

• e linfócitos B, processados no fígado, são
  responsáveis pela formação de anticorpos que
  proporcionam a imunidade humoral.
• Células T - Eles começam a viver como células
  imaturas chamadas de células-tronco.
• Ainda na infância, alguns linfócitos migram para o timo,
  onde amadurecem e se transformam em células T.
• Em condições normais, a maioria dos linfócitos em
  circulação no corpo são células T. Sua função é a de
  reconhecer e destruir células anormais do corpo (por
  exemplo, as células infectadas por vírus).
• Os linfócitos T aprendem como diferenciar o que é
  próprio do organismo do que não o é no timo.
• Os linfócitos T maduros deixam o timo e entram no
  sistema linfático, onde eles atuam como parte do
  sistema imune de vigilância.
Células B -
• Permanecem na medula óssea e amadurecem
  transformando-se em células B.
• As células B reconhecem células e materiais ‘estranhos’
  (como bactérias que invadiram o corpo).
• Quando essas células entram em contato com uma
  proteína estranha (por exemplo, na superfície das
  bactérias), elas produzem anticorpos que ‘aderem’ à
  superfície da célula estranha e provocam sua
  destruição.
• Derivados de uma célula-tronco da medula óssea e
  amadurecem até transformarem-se em plasmócitos, os
  quais secretam anticorpos.
• Ambos linfócitos T e B desempenham papel importante
  no reconhecimento e destruição de organismos
  infecciosos como bactérias e vírus.
• As células assassinas naturais, discretamente
  maiores que os linfócitos T e B, são assim denominadas
  por matarem determinados microorganismos e células
  cancerosas.
• O “natural” de seu nome indica que elas estão prontas
  para destruir uma variedade de células-alvo assim que
  são formadas, em vez de exigirem a maturação e o
  processo educativo que os linfócitos B e T necessitam.
• As células assassinas naturais também produzem
  algumas citocinas, substâncias mensageiras que
  regulam algumas das funções dos linfócitos T, dos
  linfócitos B e dos macrófagos.
• Os linfócitos dos tecidos linfóides
  penetram na corrente sanguínea no
  ângulo venoso pela veia jugular interna,
  sendo que não existe uma passagem
  direta dos tecidos linfóides para os vasos
  sanguíneos.

• E os linfócitos provenientes da medula
  são despejados diretamente no sangue
  passando pela parede dos capilares.
Os Vasos Linfáticos:

• Os vasos linfáticos formam-se pelo encontro de vários capilares
  linfáticos, que possuem válvulas que impedem o refluxo da linfa.

• Por terem paredes mais delgadas do que as veias sanguíneas,
  possuem uma permeabilidade que permite a filtração de uma parte
  do líquido para os espaços intersticiais, tornando a linfa central
  muito mais concentrada do que a linfa periférica.

• Os vasos linfáticos encontram-se dispostos em dois planos, um
  superficial e outro profundo, que podem comunicar-se por
  anastomoses linfáticas, onde os vasos coletores superficiais
  acabam por se reunir com os coletores profundos.
OS GÂNGLIOS LINFÁTICOS:
• Os gânglios linfáticos ou linfonodos encontram-
  se nos trajetos da corrente linfática.

• Possuem forma oval com cerca de 1 a 20 mm
  de comprimento, podendo ser gânglios linfáticos
  superficiais ou profundos.

• É envolvido por uma cápsula de tecido
  conjuntivo fibroso que contém musculatura lisa
  que possibilita a contração do linfonodo para o
  transporte da linfa.
•   São estruturas
    imunologicamente
    ativas e por sua
    localização integradas
    à circulação linfática.
•    No corpo humano
    existem cerca de 400
    gânglios linfáticos, dos
    quais
    aproximadamente 160
    encontram-se na
    região de pescoço.
•    Outras regiões com
    grande acumulo de
    gânglios são as
    regiões da axila, virilha
    e a região poplítea.
RESPOSTAS IMUNOLÓGICAS DA DRENAGEM
                 LINFÁTICA:
•    A drenagem linfática ajusta-se aos mecanismos biológicos de tal maneira
     que consegue ampliar e acelerar as reações próprias do organismo, sem
     que haja alterações.

•    As manipulações para drenagem tem o objetivo direto de aumentar o
     volume da linfa admitido pelos capilares linfáticos e aumentar a velocidade
     do transporte através dos vasos e ductos linfáticos. Quando esse objetivo é
     alcançado, exerce-se uma influência considerável sobre outras funções
     biológicas.

•    A drenagem linfática trabalha ao longo das vias linfáticas e com ênfase
     especial sobre regiões de aglomerados de gânglios linfáticos. As pressões
     rítmicas sobre esses gânglios estimulam as contrações da musculatura lisa,
     acelerando a passagem da linfa, o que vai influenciar na maturação dos
     linfócitos presentes.

•    Essa técnica intensifica as reações imunológicas, pois estimula os centros
     germinativos de linfócitos nos gânglios, e acelera a circulação dos
     pequenos linfócitos e a distribuição de anticorpos.
• Como os gânglios são considerados órgãos efetuadores das
  reações imunológicas, uma facilitação e aceleração de suas
  funções normais pode ajudar na maturação dos linfócitos
  precursores dos anticorpos.


• Através da drenagem linfática podemos influenciar os gânglios
  linfáticos, estimulando suas funções.


• Nos centros germinativos dos gânglios linfáticos há formação e
  especialização de células linfóides, além de ser depósito de
  pequenos linfócitos.
•   A drenagem acelera o fluxo da linfa que percorre os gânglios,
    estimulando também estes processos. Uma obstrução de momento
    dos gânglios, quando ficam enfartados e endurecidos, pode ser
    resolvida através da drenagem linfática.



• Num período preparatório para uma cirurgia estética, a drenagem
    linfática facilita para que o sistema imunológico esteja em perfeitas
    condições de alerta e pronto para reagir favoravelmente ao
    estímulo operatório, que causará uma lesão tecidual que vai
    desencadear uma resposta imunológica.
• O corpo humano tem aproximadamente 10 litros de linfa.



• Os vasos que transportam a linfa são bem finos e recebem o nome

   de vasos linfáticos.



• O sistema linfático cumpre o importante e insubstituível papel de

   levar os nutrientes para as células e retira delas as substâncias

   tóxicas.
• Quando o organismo sofre uma agressão por uma infecção, trauma

    ou cirurgia, ocorre o edema, conseqüente ao extravasamento de

    plasma e células inflamatórias neste local.



•   Para haver a recuperação da área inflamada é necessário que o

    sistema linfático drene toda as “sujeiras” existentes como restos de

    células, bactérias, proteínas e substâncias resultante de

    metabolismos de defesa, os chamados imunocomplexos.
• Ao contrário do sangue, que é impulsionado através dos vasos
  através da força do coração, o sistema linfático não é um sistema
  fechado e não tem uma bomba central.

•   A linfa depende exclusivamente da ação de agentes externos para
    poder circular.

• A linfa move-se lentamente e sob baixa pressão devido
  principalmente à compressão provocada pelos movimentos dos
  músculos esqueléticos que pressiona o fluido através dele.

•   A contração rítmica das paredes dos vasos também ajuda o fluido
    através dos capilares linfático.

•    Este fluido é então transportado progressivamente para vasos
    linfáticos maiores acumulando-se no ducto linfático direito (para a
    linfa da parte direita superior do corpo) e no duto torácico (para o
    resto do corpo); estes dutos desembocam no sistema circulatório
    na veia subclaviana esquerda e a direita.

• A linfa segue desta forma em direção ao abdome, onde será filtrada
  e eliminará as toxinas com a urina e fezes.
• Ao caminharmos, os músculos comprimem os vasos linfáticos,
    deslocando a linfa em seu interior.



•   Outros movimentos corporais também deslocam a linfa, tais como
    a respiração, atividade intestinal e compressões externas, como a
    massagem.



•   Permanecer por longos tempos parado em uma só posição faz
    com que a linfa tenha a tendência a se acumular nos pés, por
    influência da gravidade, causando edema.
Sistema Linfático Explorado

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  • 2. • A circulação linfática é responsável pela absorção de detritos e macromoléculas que as células produzem durante seu metabolismo,ou que não conseguem ser captadas pelo sistema sanguíneo.
  • 3. • O sistema linfático coleta a linfa por difusão pelos capilares linfáticos, e a retorna para dentro do sistema circulatório. • Uma vez dentro do sistema linfático o fluido é chamado de linfa, e tem sempre a mesma composição do que o fluido intersticial. • Produzida pelo excesso de líquido que sai dos capilares sanguíneos ao espaço intersticial ou intercelular, sendo recolhida pelos capilares linfáticos que drenam aos vasos linfáticos mais grossos até convergir em condutos que se esvaziam nas veias subclávias.
  • 4. • A linfa não é o sangue, sua composição é totalmente diferente, resulta de uma combinação de proteínas, imunoglobulinas, que são proteínas de defesa do nosso organismo, uréia, células linfáticas e sais minerais. • 2/3 de toda a linfa derivam do fígado e do intestino. É um líquido pálido e espesso carregado de gordura e de leucócitos.
  • 5. Vasos Linfáticos • Conduzem a linfa dos capilares linfáticos para a corrente sanguínea. • Todos os vasos linfáticos têm válvulas unidirecionadas que impedem o refluxo, como no sistema venoso da circulação sanguínea. • Os Vasos passam através dos linfonodos, que contêm grande quantidade de linfócitos e atuam como filtros, confinando organismos infecciosos como bactérias e vírus. • Praticamente todos os tecidos do corpo possuem canais linfáticos. • Os que não os tem, possuem os chamados pré-linfáticos. • Quase toda a linfa é drenada para o duto torácico, que desemboca no sistema venoso. • 1/10 do líquido que filtra dos capilares arteriais retorna ao sangue pelo sistema linfático.
  • 7.
  • 8. Sistema Linfático CAPILAR LINFÁTICO
  • 9. Linfonodos • O linfonodo consiste em um aglomerado de tecido retículo-endotelial revestido por uma cápsula de tecido conjuntivo. • Desempenha importante papel imunológico, através da filtração da linfa proveniente dos vasos linfáticos e da produção de células linfóides e reticulares, que realizam a defesa do organismo através da fagocitose e da pinocitose. • Variam em tamanho, forma e cor. • Cada linfonodo apresenta um hilo que corresponde ao local de emergência, não apenas do vaso linfático, como da veia linfonodal, que acompanha a artéria e se destina ao suprimento sanguíneo para o linfonodo. • A conexão entre o sistema linfático e o venoso é possível através da veia de drenagem do linfonodo. • O número de linfonodos varia entre as regiões e os indivíduos, e seu volume também é variável, ocorrendo um importante aumento com a idade, em decorrência dos processos patológicos ou agressões que a área de drenagem tenha sofrido.
  • 10. • Os linfonodos recebem de três a oito vasos linfáticos aferentes, saindo apenas um vaso linfático eferente. • O número de vasos linfáticos, após a conexão com os linfonodos, diminui sensivelmente, porém seu calibre pouco se modifica, devido às conexões linfovenosas existentes, por onde ocorre a passagem gradual do fluxo linfático para o venoso. • Os vasos linfáticos vão em direção à raiz dos membros, formando o grupo de linfonodos axilares e inguinais. • Nas regiões do cotovelo e joelho, algumas vezes, existem pequenos linfonodos (de 1 a 3). Nos linfocentros, estão os linfonodos de maior importância, sendo que na região cervical eles se dispõem em cadeias.
  • 11. Vasos pré-coletores • Os vasos pré-coletores possuem uma estrutura bastante semelhante ao capilar linfático, sendo o endotélio coberto internamente por tecido conjuntivo, onde, em alguns pontos se prolongam juntamente com as células epiteliais, formando as válvulas que direcionam o fluxo da linfa. • Suas estruturas são fortalecidas por fibras colágenas, e através de elementos elásticos e musculares, possuem também as propriedades de alongamento e contratilidade (Camargo, 2000).
  • 12. Coletores linfáticos • Os vasos ou coletores linfáticos correm longo percurso sem se anastomosar. • Entretanto, em condições patológicas, as comunicações anastomóticas existem como vias alternativas de fluxo linfático. • O vaso linfático quer superficial ou profundo, possuem numerosas valvas bivalvulares, sendo os espaços compreendidos entre cada válvula chamada de linfangion (Garrido, 2000). • Esses vasos são de maior calibre possuindo estrutura semelhante a das grandes veias. • Na constituição do vaso linfático estão as três camadas: íntima, média e adventícia. • A túnica íntima é a mais interna, apresentando um revestimento endotelial e um retículo delicado, com fibras elásticas dispostas longitudinalmente. Seu lúmem possui projeções internas formando as várias válvulas. • A túnica média envolve a íntima, sendo composta de três a seis camadas de células de musculatura lisa arranjadas em espiral, circularmente, com algumas fibras dispostas no sentido longitudinal do vaso. Ela é responsável pela contratilidade do vaso e conseqüente propulsão da linfa. • A túnica adventícia é a mais externa e espessa, sendo formada por fibras colágenas longitudinais, entre as quais existem fibras elásticas e feixes de musculatura. • Possui também tecido conjuntivo, terminações nervosas e a vasa vasorum. Os vasos linfáticos assim constituídos são chamados de coletores linfáticos pré ou pós-nodais, conforme a sua relação com os linfonodos, sendo os pré-nodais linfáticos aferentes e, os pós-nodais, eferentes (Camargo, 2000).
  • 13. Troncos linfáticos • Os troncos linfáticos, ou coletores terminais são vasos de maior calibre que recebem o fluxo linfático, e compreendem os vasos linfáticos lombares, intestinais, mediastinais, subclávios, jugulares e descendentes intercostais. • A união dos troncos intestinais, lombares e intercostais forma o ducto torácico. Os troncos jugulares, subclávios e broncos mediastinal direito formam o ducto linfático direito (Garrido, 2000).
  • 14. Fisiologia do sistema linfático • As circulações linfáticas e sanguíneas estão intimamente relacionadas. • A macro e a microcirculação de retorno dos órgãos e/ou regiões é feita pelos sistemas venoso e linfático. • As moléculas pequenas vão, em sua maioria, diretamente para o sangue, sendo conduzidas pelos capilares sanguíneos, e as grandes partículas alcançam a circulação através do sistema linfático. • Entretanto, mesmo macromoléculas passam para o sangue via capilares venosos, sendo que o maior volume do fluxo venoso faz com que, no total, o sistema venoso capte muito mais proteínas que o sistema linfático. • Contudo, a pequena drenagem linfática é vital para o organismo ao baixar a concentração protéica média dos tecidos e propiciar a pressão tecidual negativa fisiológica que previne a formação do edema e recupera a proteína extravasada (Duque, 2000).
  • 15. Fisiologia do sistema linfático • A captação das macromoléculas protéicas dos interstícios pode também ser feita por estruturas interligadas ao sistema linfático canalicular e aos pré-linfaticos, chamadas de sistema para-linfatico, uma vez que fazem o transporte paralelo e de suplência, ao sistema linfático (Duque, 2000). • A formação e o transporte da linfa podem ser explicados através da hipótese de Starling sobre o equilíbrio existente entre os fenômenos de filtração e de reabsorção que ocorrem nas terminações capilares. A água, rica em elementos nutritivos, sais minerais e vitaminas, ao deixar a luz do capilar arterial, desembocam no interstício, onde as células retiram os elementos necessários ao seu metabolismo e eliminam os produtos de degradação celular. Em seguida, o liquido intersticial, através das pressões exercidas, retoma a rede de capilares venosos (Leduc, 2000).
  • 16.
  • 17. Fisiologia do sistema linfático • Várias pressões são responsáveis pelas trocas através do capilar sanguíneo (Vogelfand, 1996). • Pressão hidrostática (PH): a pressão hidrostática sanguínea (PHs) impulsiona o fluido através da membrana capilar, em direção ao interstício, sendo sua pressão aproximadamente de 30 mmHg no capilar arterial e de 15 mmHg no capilar venoso. A pressão hidrostática intersticial (PHi) é a que tende a movimentar o fluido de volta para os capilares. É considerada igual a zero, uma vez que nas condições de normalidade do interstício ela se equilibra em ambos os extremos capilares. • Pressão osmótica: é originada pela presença de moléculas protéicas no sangue e no fluido intersticial. A pressão osmótica sanguínea (POs) tende a movimentar o fluido do interstício em direção ao capilar, sendo de aproximadamente 28 mm Hg em ambos os extremos capilares. A pressão osmótica intersticial (POi) é a força oposta, que tende a "sugar" fluido dos capilares, sendo de aproximadamente 6 mm Hg nos extremos dos capilares.
  • 18. Fisiologia do sistema linfático • Pressão de filtração (PF): surge da relação entre as pressões hidrostáticas e osmóticas, sendo no extremo arterial igual à pressão positiva de 8 mm Hg ( PF = (PHs + POi ) - (PHi + POs) ), produzindo assim a ultrafiltração. No extremo venoso, corresponde a pressão negativa de 7 mm Hg, produzindo a reabsorção. Assim sendo, 90% do fluido filtrado é reabsorvido, o restante (2 a 4 litros/dia) são absorvidos pelo sistema linfático. • Pressão tissular: a pressão hidrostática tissular é a pressão exercida sobre o fluido livre nos canais tissulares. É negativa na maioria dos tecidos. A pressão tissular total é o resultado da soma vetorial da pressão hidrostática tissular e da pressão do tecido sólido. Pode ser negativa, quando o interstício abre as junções endoteliais através dos filamentos de ancoragem, ou positiva, quando os músculos se contraem, comprimindo os linfáticos iniciais.
  • 19.
  • 20. Edema: Excesso de Líquidos Excesso de líquidos nos tecidos corporais. Na maioria dos casos, o edema ocorre principalmente no compartimento extracelular, mas também pode envolver o compartimento intracelular.
  • 21. Edema Intracelular • Normalmente as causas dos edemas intracelulares são: depressão dos sistemas metabólicos dos tecidos corporais ou falta de nutrição celular adequada. • Por exemplo, quando o fluxo sanguíneo diminui, também diminui a oferta de oxigênio e nutrientes. • No entanto, se diminuir ao ponto de não conseguir manter o metabolismo normal do tecido, o funcionamento das bombas iônicas da membrana celular ficará deficiente. • Neste caso, os íons sódio ficam presos dentro das células, sendo que este excesso de sódio no interior das células causa osmose de água para dentro das células, caracterizando o edema intracelular. • Osmose é a passagem do solvente de uma região pouco concentrada em soluto para uma mais concentrada em soluto, sem gasto de energia.
  • 22. Edema Extracelular • É o acúmulo de líquidos nos espaços extracelulares. • Normalmente as causas são: extravasamento anormal de líquidos do plasma para os espaços intersticiais através das paredes dos capilares ou falha do sistema linfático em levar o líquido e proteínas do interstício de volta para o sangue.
  • 23.
  • 24. O BLOQUEIO DOS LINFÁTICOS CAUSA EDEMA: • Quando há bloqueio dos linfáticos, o edema pode tornar- se acentuado, pois as proteínas plasmáticas que vazam para o interstício não tem como ser removidas. • A elevação na concentração de proteínas aumenta a pressão osmótica do líquido intersticial, o que puxa ainda mais líquidos para fora dos capilares. • Algumas doenças graves podem causar esse bloqueio dos linfáticos causando edema extracelular, como: câncer, infecções, cirurgias ou ausência de anormalidades congênitas de vasos linfáticos.
  • 25. Aumento do Fluxo de Linfa como Fator de Segurança contra a Formação de Edema: • Uma das principais funções do sistema linfático é devolver à circulação os líquidos e as proteínas que, por filtração, passaram dos capilares para o interstício . • Se não houvesse esse contínuo retorno para o sangue, o volume plasmático diminuiria rapidamente e ao mesmo tempo ocorreria edema intersticial. • O sistema linfático atua como fator de segurança contra a formação de edemas, pois o fluxo da linfa pode aumentar de 10 a 50 vezes quando começa o acúmulo de líquidos nos tecidos.
  • 26. • O aumento do fluxo de linfa pode ser conseguido com as várias técnicas de drenagem linfática, que age sobre os líquidos biológicos do organismo. • O líquido extracelular, principalmente o líquido intersticial, é mais vulnerável à pressões externas, pois uma de suas funções é amortecer estímulos mecânicos, com isso o líquido se movimenta com maior facilidade. • Quando existe um edema na região de afluência dos gânglios linfáticos, eles se mostram endurecidos, porém após uma sessão de drenagem linfática podemos notar a dissolução deste acúmulo de líquidos e a regressão do aspecto endurecido dos gânglios, pelo tato e pela sensação de alívio do paciente.
  • 27. IMUNIDADE: • Nosso organismo possui um eficiente aparelho de defesa contra organismos ou toxinas que tendem a danificar os tecidos e órgãos, o sistema imunitário. • Possuímos a imunidade natural (fagocitose de bactérias, destruição de organismos no estômago por secreções gástricas e enzimas digestivas, resistência da pele, etc.) e a imunidade adquirida que se desenvolve depois do primeiro ataque do organismo por uma doença bacteriana ou por uma toxina, que pode demorar meses para se desenvolver. • A imunidade adquirida é induzida por um sistema imune especial formador de anticorpos e linfócitos ativados que atacam e destroem organismos específicos.
  • 28.
  • 29. A Imunidade e o Sistema Linfático: • O sistema linfático do organismo é que desencadeia a imunidade adquirida. • Os linfócitos são essenciais para a sobrevivência. Exemplos disso são pessoas geneticamente com ausência de linfócitos ou aqueles que por muita irradiação ou drogas, tiveram os linfócitos destruídos, não desenvolveram imunidade adquirida e dias após o nascimento morreram por infecção bacteriana fulminante.
  • 30. Linfócitos: Os linfócitos estão localizados nos linfonodos (gânglios linfáticos), porém também são encontrados em tecidos linfóides como o baço, o timo, medula óssea e outros. O tecido linfóide está distribuído pelo organismo para impedir os organismos invasores ou toxinas antes de disseminar-se pelo corpo. Em muitos casos, o agente invasor penetra nos líquidos teciduais e é carregado via vasos linfáticos para o linfonodo ou outro tecido linfóide.
  • 31.
  • 32. • O tecido linfóide dos linfonodos está exposto aos antígenos (moléculas estranhas ao organismo) que invadem os tecidos periféricos do corpo. • Os linfócitos são divididos em dois grandes grupos: linfócitos T, formados no timo, são responsáveis pela formação de linfócitos ativados que produzem a imunidade celular; • e linfócitos B, processados no fígado, são responsáveis pela formação de anticorpos que proporcionam a imunidade humoral.
  • 33. • Células T - Eles começam a viver como células imaturas chamadas de células-tronco. • Ainda na infância, alguns linfócitos migram para o timo, onde amadurecem e se transformam em células T. • Em condições normais, a maioria dos linfócitos em circulação no corpo são células T. Sua função é a de reconhecer e destruir células anormais do corpo (por exemplo, as células infectadas por vírus). • Os linfócitos T aprendem como diferenciar o que é próprio do organismo do que não o é no timo. • Os linfócitos T maduros deixam o timo e entram no sistema linfático, onde eles atuam como parte do sistema imune de vigilância.
  • 34. Células B - • Permanecem na medula óssea e amadurecem transformando-se em células B. • As células B reconhecem células e materiais ‘estranhos’ (como bactérias que invadiram o corpo). • Quando essas células entram em contato com uma proteína estranha (por exemplo, na superfície das bactérias), elas produzem anticorpos que ‘aderem’ à superfície da célula estranha e provocam sua destruição. • Derivados de uma célula-tronco da medula óssea e amadurecem até transformarem-se em plasmócitos, os quais secretam anticorpos.
  • 35. • Ambos linfócitos T e B desempenham papel importante no reconhecimento e destruição de organismos infecciosos como bactérias e vírus. • As células assassinas naturais, discretamente maiores que os linfócitos T e B, são assim denominadas por matarem determinados microorganismos e células cancerosas. • O “natural” de seu nome indica que elas estão prontas para destruir uma variedade de células-alvo assim que são formadas, em vez de exigirem a maturação e o processo educativo que os linfócitos B e T necessitam. • As células assassinas naturais também produzem algumas citocinas, substâncias mensageiras que regulam algumas das funções dos linfócitos T, dos linfócitos B e dos macrófagos.
  • 36.
  • 37. • Os linfócitos dos tecidos linfóides penetram na corrente sanguínea no ângulo venoso pela veia jugular interna, sendo que não existe uma passagem direta dos tecidos linfóides para os vasos sanguíneos. • E os linfócitos provenientes da medula são despejados diretamente no sangue passando pela parede dos capilares.
  • 38.
  • 39. Os Vasos Linfáticos: • Os vasos linfáticos formam-se pelo encontro de vários capilares linfáticos, que possuem válvulas que impedem o refluxo da linfa. • Por terem paredes mais delgadas do que as veias sanguíneas, possuem uma permeabilidade que permite a filtração de uma parte do líquido para os espaços intersticiais, tornando a linfa central muito mais concentrada do que a linfa periférica. • Os vasos linfáticos encontram-se dispostos em dois planos, um superficial e outro profundo, que podem comunicar-se por anastomoses linfáticas, onde os vasos coletores superficiais acabam por se reunir com os coletores profundos.
  • 40. OS GÂNGLIOS LINFÁTICOS: • Os gânglios linfáticos ou linfonodos encontram- se nos trajetos da corrente linfática. • Possuem forma oval com cerca de 1 a 20 mm de comprimento, podendo ser gânglios linfáticos superficiais ou profundos. • É envolvido por uma cápsula de tecido conjuntivo fibroso que contém musculatura lisa que possibilita a contração do linfonodo para o transporte da linfa.
  • 41. São estruturas imunologicamente ativas e por sua localização integradas à circulação linfática. • No corpo humano existem cerca de 400 gânglios linfáticos, dos quais aproximadamente 160 encontram-se na região de pescoço. • Outras regiões com grande acumulo de gânglios são as regiões da axila, virilha e a região poplítea.
  • 42. RESPOSTAS IMUNOLÓGICAS DA DRENAGEM LINFÁTICA: • A drenagem linfática ajusta-se aos mecanismos biológicos de tal maneira que consegue ampliar e acelerar as reações próprias do organismo, sem que haja alterações. • As manipulações para drenagem tem o objetivo direto de aumentar o volume da linfa admitido pelos capilares linfáticos e aumentar a velocidade do transporte através dos vasos e ductos linfáticos. Quando esse objetivo é alcançado, exerce-se uma influência considerável sobre outras funções biológicas. • A drenagem linfática trabalha ao longo das vias linfáticas e com ênfase especial sobre regiões de aglomerados de gânglios linfáticos. As pressões rítmicas sobre esses gânglios estimulam as contrações da musculatura lisa, acelerando a passagem da linfa, o que vai influenciar na maturação dos linfócitos presentes. • Essa técnica intensifica as reações imunológicas, pois estimula os centros germinativos de linfócitos nos gânglios, e acelera a circulação dos pequenos linfócitos e a distribuição de anticorpos.
  • 43. • Como os gânglios são considerados órgãos efetuadores das reações imunológicas, uma facilitação e aceleração de suas funções normais pode ajudar na maturação dos linfócitos precursores dos anticorpos. • Através da drenagem linfática podemos influenciar os gânglios linfáticos, estimulando suas funções. • Nos centros germinativos dos gânglios linfáticos há formação e especialização de células linfóides, além de ser depósito de pequenos linfócitos.
  • 44. A drenagem acelera o fluxo da linfa que percorre os gânglios, estimulando também estes processos. Uma obstrução de momento dos gânglios, quando ficam enfartados e endurecidos, pode ser resolvida através da drenagem linfática. • Num período preparatório para uma cirurgia estética, a drenagem linfática facilita para que o sistema imunológico esteja em perfeitas condições de alerta e pronto para reagir favoravelmente ao estímulo operatório, que causará uma lesão tecidual que vai desencadear uma resposta imunológica.
  • 45. • O corpo humano tem aproximadamente 10 litros de linfa. • Os vasos que transportam a linfa são bem finos e recebem o nome de vasos linfáticos. • O sistema linfático cumpre o importante e insubstituível papel de levar os nutrientes para as células e retira delas as substâncias tóxicas.
  • 46. • Quando o organismo sofre uma agressão por uma infecção, trauma ou cirurgia, ocorre o edema, conseqüente ao extravasamento de plasma e células inflamatórias neste local. • Para haver a recuperação da área inflamada é necessário que o sistema linfático drene toda as “sujeiras” existentes como restos de células, bactérias, proteínas e substâncias resultante de metabolismos de defesa, os chamados imunocomplexos.
  • 47. • Ao contrário do sangue, que é impulsionado através dos vasos através da força do coração, o sistema linfático não é um sistema fechado e não tem uma bomba central. • A linfa depende exclusivamente da ação de agentes externos para poder circular. • A linfa move-se lentamente e sob baixa pressão devido principalmente à compressão provocada pelos movimentos dos músculos esqueléticos que pressiona o fluido através dele. • A contração rítmica das paredes dos vasos também ajuda o fluido através dos capilares linfático. • Este fluido é então transportado progressivamente para vasos linfáticos maiores acumulando-se no ducto linfático direito (para a linfa da parte direita superior do corpo) e no duto torácico (para o resto do corpo); estes dutos desembocam no sistema circulatório na veia subclaviana esquerda e a direita. • A linfa segue desta forma em direção ao abdome, onde será filtrada e eliminará as toxinas com a urina e fezes.
  • 48. • Ao caminharmos, os músculos comprimem os vasos linfáticos, deslocando a linfa em seu interior. • Outros movimentos corporais também deslocam a linfa, tais como a respiração, atividade intestinal e compressões externas, como a massagem. • Permanecer por longos tempos parado em uma só posição faz com que a linfa tenha a tendência a se acumular nos pés, por influência da gravidade, causando edema.