Gregório de Matos Guerra foi um poeta satírico brasileiro do século XVII. Sua sátira ridicularizava todos os aspectos da sociedade baiana da época, incluindo o clero, autoridades e amigos. Ele era conhecido como "Boca do Inferno" por sua língua afiada. Suas obras refletem influências clássicas e espanholas, mas são consideradas originais na língua portuguesa do período.
O desenvolvimento é um conceito mais amplo, pode ter um contexto biológico ou...
Gregório
1. Gregório de Matos e Guerra “ Boca do Inferno” Angela Francisca Mendez de Oliveira Karine Miranda Campos
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3. Trajetória 1636 – Nascimento na Bahia. 1642 – Estudos no Colégio dos Jesuítas. 1650 – Embarque para Portugal. 1652 – Ingresso na Universidade de Coimbra. 1661 – Formatura em Cânones e casamento com d. Michaela de Andrade, em Lisboa. 1663 a 1674 – Nomeação para juiz. Procurador e representante da Bahia, nas cortes, em Lisboa. 1974 – Destituição da Procuradoria da Bahia. 1678 – Morte de d. Michaela de Andrade. 1679 – Nomeação para desembargador da Relação Eclesiástica na Bahia.
4. 1682 – Retorno ao Brasil. Nomeação para tesoureiro-mor da Sé. 1683 – Destituição dos cargos eclesiásticos. 1684 – Início das viagens pelo Recôncavo Baiano. 168(?) – Casamento com Maria dos Povos. 1694 – Deportamento para Angola. 1695/96 – Morte no Recife.
5. Sátira Reação zombeteira que perpassa tanto sua composição como sua recepção. O espírito que enforma a produção da sátira pode contar-se não só nos sátiros/bodes do cortejo de Dionísio/Baco, como pode ligar-se ao divino Pan, híbrido de atributos caprinos e humanos, filho de Híbris e Zeus. É ele que, no Olimpo, provoca o riso, divertindo os deuses com sua feiura perfeita. Nos campos da Arcádia, Pan atrai remoques aos quais responde com gritos que aterrorizam e afugentam indesejáveis .