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Unochapecó
Revestimentos
em argamassa
   Chapisco, emboço, reboco e massa
                única.

                             Jéssica Massotti
                             Kaoane Garbin
                             Katiana Lazzari
                             Patricia Ronsoni
Qualidade na construção
A obtenção da qualidade na construção de
um edifício ocorre pela perfeita execução de
um conjunto de elementos básicos
necessários para desempenho eficiente da
obra. Cada elemento é de extrema
importância, pois do inicio ao fim da obra a
execução     deve    ser    realizada   com
responsabilidade para que cada um deles
contribua para o comportamento final do
conjunto.
Porque revestir uma edificação?

• Para proteger de agentes agressivos;

• Estanquiedade de gases e água;

• Por razões de estética;

• Contribuir para o isolamento termoacústico.
Funções da argamassa
•   Promover durabilidade;
•   Proteção;
•   Isolamento e resistência;
•   Conferir estanqueidade;
•   Permitir e facilitar a manutenção;
•   Regularização da superfície;
Não é função da argamassa
• Esconder imperfeições grosseiras da base.
    (desaprumo, por exemplo)
  - Na prática, essa situação ocorre com muita
  frequência, devido à falta de cuidado no momento
  da execução da estrutura e da alvenaria, que ficam
  desaprumadas e desalinhadas.
  - Com isso é necessário “esconder na massa” as
  imperfeições, o que compromete o cumprimento
  adequado das reais funções do revestimento.
Desaprumada
Propriedades das argamassas
      no estado fresco
Trabalhabilidade

A massa é trabalhável quando:

•   Deixa penetrar facilmente a colher do pedreiro;
•   Mantêm-se coesa ao ser transportada;
•   Distribui-se facilmente pela superfície;
•   Não endurece rapidamente quando aplicada.

Normalmente emprega-se aditivos.
0,05% ADITIVO
Retração na secagem

- Água sai da argamassa = diminuição
  volume;

- Se ocorrer com certa rapidez


                     FISSURAS
Teor de ar incorporado
• Equivale à quantidade de ar existente em certo
  volume de argamassa. À medida que cresce o
  teor de ar, a massa específica relativa da
  argamassa diminui.
• Pode ser aumentado através de aditivos
  incorporadores de ar.
Aderência Inicial
• A      argamassa       deve    ter    boa
  trabalhabilidade e retenção de água. Deve
  ser pressionada contra a base para
  aumento da extensão de aderência.
Resistência a aderência
• Propriedade fundamental para o desempenho
  dos revestimentos argamassados.

• Desta dependem a durabilidade e a capacidade
  do revestimento suportar as movimentações
  internas e externas.
Retenção de água

• Uma retenção adequada contribui para o
  endurecimento adequado da argamassa,
  promovendo as reações de hidratação do
  cimento e um conseqüente ganho de
  resistência mecânica e aderência.
Propriedades no Estado Endurecido
Aderência
• Propriedade do revestimento manter-se fixo ao
  substrato. Depende das propriedades da
  argamassa     no     estado     fresco;    dos
  procedimentos de execução do revestimento;
  da natureza e características da base e da sua
  limpeza superficial.

• Teste do martelo de borracha
Falta de aderência
Capacidade de absorver deformações



• É a capacidade de absorver deformações, sem
  romper ou fissurar.
Resistência mecânica
• Propriedade dos revestimentos de suportar
  esforços mecânicos das mais diversas origens
  que se traduzem, em geral, por tensões
  simultâneas de tração, compressão, e
  cisalhamento.
• Também deve apresentar resistência ao
  desgaste.
Permeabilidade

• Relacionada à passagem de água pela camada
  de revestimento, constituída de argamassa, que
  é um material poroso e permite a percolação da
  água tanto no estado líquido como gasoso. É
  uma propriedade bastante relacionada ao
  conjunto base-revestimento.
Durabilidade
• Propriedade que a argamassa apresenta para
  resistir ao ataque de meios e agentes
  agressivos, mantendo suas características
  físicas e mecânicas inalteradas com o decorrer
  do tempo e de sua utilização.
• Depende das demais propriedades.
Lembre-se!
• Produzir uma quantidade de argamassa adequada
  para a frente de trabalho disponível, buscando
  evitar que argamassas fiquem esperando por um
  longo período de tempo, para serem aplicadas.
• Deve-se aplicar uma camada de argamassa
  racionalizada durante a produção do revestimento,
  que resulte em pouca sobra de argamassa após o
  sarrafeamento.
• Em espaços abertos, bem ventilados ou
  ensolarados, a secagem é ainda mais rápida.
Revestimentos em argamassa:
    Preparação da base
• Devemos remover todas as impurezas que
  existem, como materiais pulverulentos, graxas,
  óleos desmoldantes, fungos e eflorescências, e
  também irregularidades superficiais, como
  rebarbas de concretagem, excesso de argamassas
  nas juntas, rasgos provenientes de instalações e
  quebras parciais de blocos.
• Os resíduos tem que ser removidos através de
  lixamento/escovação e lavagem com jato de água;
• Caso temperaturas superiores a 30º C no
  substrato, deve-se resfriá-lo com água;
Revestimentos
O revestimento geralmente é constituído por
 três camadas:

- Chapisco
- Emboço
- Reboco.
Chapisco
- O chapisco é a primeira camada a ser aplicada
nas paredes e teto, composta por cimento e areia
grossa, nas proporções de 1:2 ou 1:3. De acordo
com a NBR 7200 a espessura do chapisco é de 3
mm a 5 mm ( camada mais fina do processo).
-Tem como objetivo aumentar a aderência entre a
parede e a próxima camada (emboço). Quanto
maior o contato entre a argamassa e o substrato de
superfície rugosa, melhor a sua resistência de
aderência.
Lembre-se, antes de aplicar

•   Verifique a temperatura do ar;
•   Superfície;
•   Clima;
•   Eliminação de irregularidades;
•   Preenchimento de furos;
•   Pré- umedecimento;
•   Verifique suas ferramentas de trabalho e utilize
    EPI’S.
Lembre-se
- No caso de estruturas de concreto armado e
  alvenaria estrutural, a Norma NBR 7200
  recomenda 28 dias.
- Já para alvenarias não armadas e alvenarias sem
  função estrutural de tijolos, blocos cerâmicos,
  blocos de concreto e concreto celular recomenda-
  se 14 dias
- É importante o umedecimento do chapisco nas
  primeiras horas de cura e pelos 3 dias
  subsequentes à execução (especialmente em dias
  muito quentes ou com bastante vento)
• Existem três tipos de chapisco:

Tradicional
Desempenado ou Industr.
Rolado
Tradicional ou Convencional
É uma argamassa de cimento e areia e água, dosada de acordo com o traço.

• Vantagens:

Pode ser aplicado em alvenarias e estruturas;
Forma uma película aderente e resistente no substrato onde foi aplicada;
Apresenta melhor aderência devido ao processo energético de aplicação no
   substrato;

• Desvantagens:

Durante a aplicação ocorre um grande desperdício;
Apresenta uma baixa produtividade;
É necessário o uso de andaimes.
Material Utilizado
•   Andaimes
•   Brocha
•   Colher de pedreiro
•   Caixa de argamassa
•   EPI’S
Aplicação
• A aplicação do chapisco espatulado sobre a
  superfície deve ser feita por projeção enérgica
  do material sobre a base de forma manual ou
  mecânica.
Custos

Cimento Portland CP II 50kg : R$ 20 a 25
Caixa para mistura: R$ 35 a 50
Colher de pedreiro: R$ 15 a 20
Areia grossa : R$ 45 a 50
Brocha : R$ 5 a 10
Chapisco
Passo a Passo
Superfície Chapiscada obra Santa fé
Desempenado ou Industrializado
   É uma argamassa industrializada com características de argamassa colante,
   dispensa o uso de aditivo.

• Vantagens:

• Resulta numa elevada produtividade e rendimento;
• Apresenta maior uniformidade;
• Não resulta em elevados desperdícios;

• Desvantagens:

• Alto custo;
• Gera desgaste na desempenadeira dentada durante a aplicação sobre
  superfícies de estruturas de concreto;
• É necessário o uso de andaimes.
Passo a passo
A aplicação do chapisco desempenado sobre a superfície
deve ser feita utilizando-se uma desempenadeira de aço
dentada           que          formam          cordões.
• Espessura média de 6mm;
• Cordões medindo 4mm de altura por 6mm de
  largura e 6mm de distancia entre um cordão e
  outro;
• Cordões devem ser paralelos entre si;
• Aplicar com a desempenadeira de aço
  inclinada em 60º em relação a superfície;
Custos
•   Argamassa Pronta: 45 a 50
•   Recipiente para mistura: 35 a 50
•   Colher de pedreiro: 15 a 20
•   Brocha: 5 a 10
•   Desempenadeira de aço: 15 a 20
Rolado
    Trata-se de uma mistura de cimento e areia, juntamente com a água e
    aditivos.

• Vantagens:

•   Fácil aplicação devido ser aplicada com rolo de textura;
•   É aplicada tanto em estruturas como em paredes de alvenarias;
•   Maior rendimento;
•   Maior aderência;

• Desvantagens:

• Possibilidade de formação de uma película impermeabilizante;
• Exige um controle rigoroso tanto na aplicação coma na produção da
  argamassa.
Aplicação



A aplicação do chapisco rolado deve
ser feita com a utilização de um rolo
de textura alta, umedecido antes da
aplicação. Em movimentos de vaivém
de aproximadamente 60cm, de baixo
para cima, cobrindo uniformemente a
base;
Cura do Chapisco
• Recomenda-se a cura úmida do chapisco
  mediante a utilização de uma névoa de água,
  durante o maior período possível.
• O umedecimento não deve ser feito sobre as
  superfícies superaquecidas.
• A superfície acabada não deve receber jato
  d’água para não danificar o produto aplicado.
• A execução correta dos revestimentos minimizará
  o possível aparecimento de defeitos de aplicação.
Emboço
• O emboço é uma camada de revestimento grossa executada
  para cobrir e regularizar a base, propiciando uma superfície
  que permita receber outra camada de reboco ou de
  revestimento decorativo.
• O emboço deve ser aplicado inicialmente no teto e depois
  nas paredes, tomando cuidado para não deixar quinas muito
  vivas para não quebrarem com facilidade. É necessário um
  cuidado maior no acabamento no encontro com portas e
  janelas.
• É constituído de uma mistura de cimento e areia média, em
  um traço que pode variar na proporção de 1:8 em paredes
  internas e 1:6 em paredes externas, podendo conter aditivos
  para implementar a aderência. Espessura de 15 a 20mm.
• Suas principais funções são:

vedação;
regularização da superfície;
proteção da edificação contra agentes nocivos

Depois de aplicado o chapisco, espera-se 3
 dias para se executar o emboço.
• Antes de iniciar o revestimento de qualquer
  base, deve-se:
-Umedecer o substrato destinado a receber o
  emboço;
-Criar referências para um plano de aplicação;
-Verificar o prumo e as espessuras admissíveis
  para esta camada.
Aplicação
1 Taliscas: são pequenas peças de madeira ou de
  ladrilhos cerâmicos colocados sobre a
  superfície a ser revestida e que servirá de
  referência para o acabamento.
2      Mestras: Depois que os tacos estiverem
    consolidados (2 dias, no mínimo), preenche-se
    o espaço entre as taliscas verticalmente com a
    mesma argamassa do emboço e estando a
    massa firme com o uso de uma régua de
    alumínio (desempenadeira), apruma-se as
    mestras que servirão de guia para a execução
    do revestimento.
Aplicação




Com a régua certifica-se do alinhamento e
prumo das mestras
3    Emboço: Executa-se o preenchimento dos
    vãos entre as mestras com argamassa de
    revestimento em porções chapadas cuidando
    para que fique um excesso em relação ao
    plano das mestras.
• 4     Sarrafeamento: usa-se uma régua
  desempenadeira de baixo para cima, retirando
  o excesso de material chapeado.
• 5 Desempeno: dependendo do acabamento
  desejado pode-se executar o desempeno da
  superfície com desempenadeira de mão
  adequada para cada caso (madeira, aço ou
  feltro).
Aplicação
Cura
• O tempo mínimo de cura do emboço é de 7
  dias, tempo necessário para 60 a 80% da
  retração acontecer.
• A idade ideal do emboço é de 21 dias, após
  isso pode-se executar as outras camadas de
  revestimentos.
Cuidados!
• Com eletrodutos.
Quinas e cantos
• Deve-se ter cuidados com cantos e arestas, pois
  são locais frágeis e ocorrem infiltrações com
  facilidade aumentando o aparecimento de
  patologias e causando uma perda de resistência no
  revestimento
• Para o requadramento de vão livre, pilares ou
  vigas, deve-se executar os dois lados do diedro
  sequencialmente, observando o alinhamento e o
  prumo, com desempenadeira de quina. Para
  cantos observar os mesmos cuidados, usando a
  desempenadeira de canto.
• Requadramento:
  Também podem ser utilizadas madeiras planas
  e alinhadas, sendo fixada no prumo e presa
  com um mecanismo de presilhas, para
  aplicação da argamassa.
Reboco
O reboco ou “massa fina” é uma camada de
revestimento       argamassado,   composto
basicamente de cimento, cal e areia fina no
traço de 1:2:8 Aplicado em cima do emboço,
em uma camada fina, que permita receber o
revestimento decorativo que se constitua no
acabamento final, seja ele, lixamento, tinta
base, pintura ou outro.
• Deve ser executado após a colocação dos peitoris e marcos de portas
  e janelas. Tem a característica de pequena espessura na ordem de 3
  a 5mm.




• O reboco deve ser aplicado no mínimo 7 dias após o emboço.

• Aplicado sobre o emboço previamente molhado, aplica-se a
  argamassa com desempenadeira de baixo para cima.
Processo executivo do reboco
• Preparo da argamassa;
• Umedecimento do substrato com uma brocha;
• Com auxilio da pá de pedreiro a argamassa é
  colocada sobre a desempenadeira, esta é
  comprimida sobre a parede e espalhada de
  baixo para cima;
• Resulta em uma camada de 3mm a 5mm;
• Execução de movimentos circulares com a
  desempenadeira ou uso da régua;
• Correção de imperfeições (preenchimento de
  vazios;
• Novamente reguamento    e   execução   dos
  cantos;
• Conferência do prumo;
• Ao atingir o ponto de desempeno (puxando
  água) este é realizado com desempenadeira
  revestida com espuma de borracha ou feltro
  esborrifando água durante a execução;
• O acabamento final pode ser liso (feito com
  desempenadeira de aço).

 Com dimensões de
13 X 28 Cm
• Camurçado (com desempenadeira revestida
  com feltro ou esponja).
• Raspado onde a superfície é raspada com
  pente de aço, formando desenhos e texturas
• Para execução de quinas uma régua é fixada na
  parede adjacente e o reboco é executado
  normalmente;
• Para execução de cantos, a argamassa é aplicada
  normalmente, sendo o formato dado com régua e o
  acabamento é dado com desempenadeira em formato
  especial.
Cuidados




Vídeo 9
Reboco no teto
Execução
• Primeiramente colocam-se andaimes, geralmente
  feitos de cavaletes de madeira e sobre os cavaletes
  compensados.
• Sob os andaimes coloca-se a padiola de
  argamassa, para facilitar na execução (não ter que
  descer do andaime).
• Aplica-se o reboco no teto (com o emboço
  umedecido), e com ajuda da desempenadeira
  comprimi-se a argamassa para melhor fixamento.
• Vídeo 9-10
Massa única
Massa única, ou emboço paulista, é uma
argamassa pronta a base de cimento Portland,
agregados especiais e aditivos importados.
   Aplicada logo após o chapisco, constitui
uma única camada substituindo o emboço e
reboco, e cumpre as duas funções, a de
regularização da base e também a de
acabamento.
Esquema
Utilização do Revestimento

    A massa única é indicada em revestimentos
internos e externos de paredes, tetos e fachadas
onde as superfícies tenham sido construídas
com concreto, bloco cerâmico, bloco de
cimento.
Traços do Revestimento

    O revestimento consiste em uma mistura de
cimento, cal e areia média.
    Quando aplicado em superfícies internas,
deve ser executado no traço de 1:2:8 ou 1:2:9,
respectivamente.
    Em aplicação de superfícies externas, o
traço é de 1:1:6.
Execução do Revestimento em Massa Única

      Revestimento em fachadas - Para a execução do
  revestimento em fachadas, deve-se seguir os seguintes
  passos:
 Preparação da base;
 Definição do plano de revestimento;
 Aplicação da argamassa;
 Acabamento das camadas;
 Execução dos detalhes construtivos.
Execução do Revestimento

     Após o preparo da superfície, inicia-se o
 revestimento, seguindo os passos abaixo:
Chapiscamento;
Taliscamento;
Mestras;
Aplicação da argamassa;
Sarrafeamento;
Desempeno e Camurçamento.
• Aplicação da argamassa:

    Na mistura, recomenda-se o uso de
 equipamentos de mistura mecânica (misturador
 por batelada ou contínuo - argamassadeira).
    A mistura manual, deve ser evitada, pois
 não permite uma mistura homogênea, mais
 quando utilizado, deve-se ser executado em
 caixote estanque.
• Aplicação da argamassa:
     Para a aplicação, recomenda-se o uso de
  projetores mecânicos utilizados em grandes
  obras ou canequinha
• Bombas hidráulicas
      As bombas de argamassa conduzem o
  material sob pressão do tanque da bomba até a
  pistola, por um mangote, e o compressor de ar
  projeta a argamassa que deve ter características
  especiais para evitar o entupimento do mangote
  e a reflexão do material. Normalmente utiliza-
  se argamassa industrializada
• Canequinha
     Projetor com recipiente acoplado que é
  abastecido pelo operário no estoque de
  argamassa fresca, sendo necessá-rio parar a
  projeção para recarregá-lo.
     A argamassa é projetada em forma de spray
  por orifícios, pode ser industrializada ou
  produzida em obra. No entanto, deve ter
  características que impeçam o entupimento do
  projetor e a reflexão do material.
• Aplicação da argamassa
      Após a aplicação da argamassa, deve ser
  feita uma compressão com a colher de
  pedreiro, eliminando os espaços vazios e
  alisando a superfície.
      Recomenda-se que a aplicação da
  argamassa ocorra 2 horas após a execução das
  mestras, quando estas atingiram certa
  resistência, podendo assim servir de guia para
  o pano interno.
Para espessuras entre 3 cm e 5 cm, a
argamassa deve ser aplicada em duas camadas.
Para espessuras entre 5 cm e 8 cm, a
argamassa deve ser aplicada em três camadas,
neste caso, prevendo-se o uso de tela metálica
para estruturar o revestimento.
Para obter um melhor acabamento final utiliza-
se uma desempenadeira plástica ou
desempenadeira de madeira, seguido de feltro.
Detalhes Construtivos
• A etapa de execução dos detalhes construtivos,
  tais como as juntas de trabalho, as quinas e
  cantos, os peitoris, as pingadeiras e o reforço
  com tela pode ser realizada antes do início da
  execução do revestimento ou logo após o seu
  desempeno e camurçamento, dependendo do
  tipo de detalhe.
Juntas de Trabalho
Quinas e Cantos
Pingadeiras
Reforço com Tela
Revestimento de Tetos
• Para a aplicação do revestimento em
  superfícies horizontais, a argamassa deve ter:
 grande capacidade de aderencia a base
trabalhar com pequenas espessuras,
evitar o aparecimento de fissuras e
compatibilizar a superfície do revestimento ao
  acabamento previsto.
contrapisos, preferencialmente, executados
Condições iniciais
• Todas as alvenarias devem estar concluídas e
  fixadas internamente.
• Os batentes devem estar chumbados ou com
  referencial do vão definidos. Os contramarcos
  devem estar chumbados.
• Todas as instalações elétricas e hidráulicas
  devem estar executadas e testadas
Execução do Revestimento
• Limpeza da superfície
• preparo da base
• Rasgos decorrentes das instalações de tubulações
  devem ser tradados com a colocação de tela de
  aço galvanizado do tipo tela de viveiro.
• Chapiscamento – O ideal é o uso do chapisco
  rolado ou industrializado pois o convencional,
  apresenta alto índice de desperdício e baixa
  produtividade.
Taliscamento no Teto
Sarrefamento
Desempeno
Revestimento em Argamassa
        Obrigado pela Atenção

Jéssica Padilha
Kaoane Garbin
Katiana Lazzari
Patricia Carla

         Chapecó-SC, maio de 2012.

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  • 1. Unochapecó Revestimentos em argamassa Chapisco, emboço, reboco e massa única. Jéssica Massotti Kaoane Garbin Katiana Lazzari Patricia Ronsoni
  • 2. Qualidade na construção A obtenção da qualidade na construção de um edifício ocorre pela perfeita execução de um conjunto de elementos básicos necessários para desempenho eficiente da obra. Cada elemento é de extrema importância, pois do inicio ao fim da obra a execução deve ser realizada com responsabilidade para que cada um deles contribua para o comportamento final do conjunto.
  • 3. Porque revestir uma edificação? • Para proteger de agentes agressivos; • Estanquiedade de gases e água; • Por razões de estética; • Contribuir para o isolamento termoacústico.
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  • 5. Funções da argamassa • Promover durabilidade; • Proteção; • Isolamento e resistência; • Conferir estanqueidade; • Permitir e facilitar a manutenção; • Regularização da superfície;
  • 6. Não é função da argamassa • Esconder imperfeições grosseiras da base. (desaprumo, por exemplo) - Na prática, essa situação ocorre com muita frequência, devido à falta de cuidado no momento da execução da estrutura e da alvenaria, que ficam desaprumadas e desalinhadas. - Com isso é necessário “esconder na massa” as imperfeições, o que compromete o cumprimento adequado das reais funções do revestimento.
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  • 10. Propriedades das argamassas no estado fresco
  • 11. Trabalhabilidade A massa é trabalhável quando: • Deixa penetrar facilmente a colher do pedreiro; • Mantêm-se coesa ao ser transportada; • Distribui-se facilmente pela superfície; • Não endurece rapidamente quando aplicada. Normalmente emprega-se aditivos.
  • 13. Retração na secagem - Água sai da argamassa = diminuição volume; - Se ocorrer com certa rapidez FISSURAS
  • 14. Teor de ar incorporado • Equivale à quantidade de ar existente em certo volume de argamassa. À medida que cresce o teor de ar, a massa específica relativa da argamassa diminui. • Pode ser aumentado através de aditivos incorporadores de ar.
  • 15. Aderência Inicial • A argamassa deve ter boa trabalhabilidade e retenção de água. Deve ser pressionada contra a base para aumento da extensão de aderência.
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  • 17. Resistência a aderência • Propriedade fundamental para o desempenho dos revestimentos argamassados. • Desta dependem a durabilidade e a capacidade do revestimento suportar as movimentações internas e externas.
  • 18. Retenção de água • Uma retenção adequada contribui para o endurecimento adequado da argamassa, promovendo as reações de hidratação do cimento e um conseqüente ganho de resistência mecânica e aderência.
  • 20. Aderência • Propriedade do revestimento manter-se fixo ao substrato. Depende das propriedades da argamassa no estado fresco; dos procedimentos de execução do revestimento; da natureza e características da base e da sua limpeza superficial. • Teste do martelo de borracha
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  • 23. Capacidade de absorver deformações • É a capacidade de absorver deformações, sem romper ou fissurar.
  • 24. Resistência mecânica • Propriedade dos revestimentos de suportar esforços mecânicos das mais diversas origens que se traduzem, em geral, por tensões simultâneas de tração, compressão, e cisalhamento. • Também deve apresentar resistência ao desgaste.
  • 25. Permeabilidade • Relacionada à passagem de água pela camada de revestimento, constituída de argamassa, que é um material poroso e permite a percolação da água tanto no estado líquido como gasoso. É uma propriedade bastante relacionada ao conjunto base-revestimento.
  • 26. Durabilidade • Propriedade que a argamassa apresenta para resistir ao ataque de meios e agentes agressivos, mantendo suas características físicas e mecânicas inalteradas com o decorrer do tempo e de sua utilização. • Depende das demais propriedades.
  • 27. Lembre-se! • Produzir uma quantidade de argamassa adequada para a frente de trabalho disponível, buscando evitar que argamassas fiquem esperando por um longo período de tempo, para serem aplicadas. • Deve-se aplicar uma camada de argamassa racionalizada durante a produção do revestimento, que resulte em pouca sobra de argamassa após o sarrafeamento. • Em espaços abertos, bem ventilados ou ensolarados, a secagem é ainda mais rápida.
  • 28. Revestimentos em argamassa: Preparação da base
  • 29. • Devemos remover todas as impurezas que existem, como materiais pulverulentos, graxas, óleos desmoldantes, fungos e eflorescências, e também irregularidades superficiais, como rebarbas de concretagem, excesso de argamassas nas juntas, rasgos provenientes de instalações e quebras parciais de blocos. • Os resíduos tem que ser removidos através de lixamento/escovação e lavagem com jato de água; • Caso temperaturas superiores a 30º C no substrato, deve-se resfriá-lo com água;
  • 31. O revestimento geralmente é constituído por três camadas: - Chapisco - Emboço - Reboco.
  • 33. - O chapisco é a primeira camada a ser aplicada nas paredes e teto, composta por cimento e areia grossa, nas proporções de 1:2 ou 1:3. De acordo com a NBR 7200 a espessura do chapisco é de 3 mm a 5 mm ( camada mais fina do processo). -Tem como objetivo aumentar a aderência entre a parede e a próxima camada (emboço). Quanto maior o contato entre a argamassa e o substrato de superfície rugosa, melhor a sua resistência de aderência.
  • 34. Lembre-se, antes de aplicar • Verifique a temperatura do ar; • Superfície; • Clima; • Eliminação de irregularidades; • Preenchimento de furos; • Pré- umedecimento; • Verifique suas ferramentas de trabalho e utilize EPI’S.
  • 35. Lembre-se - No caso de estruturas de concreto armado e alvenaria estrutural, a Norma NBR 7200 recomenda 28 dias. - Já para alvenarias não armadas e alvenarias sem função estrutural de tijolos, blocos cerâmicos, blocos de concreto e concreto celular recomenda- se 14 dias - É importante o umedecimento do chapisco nas primeiras horas de cura e pelos 3 dias subsequentes à execução (especialmente em dias muito quentes ou com bastante vento)
  • 36. • Existem três tipos de chapisco: Tradicional Desempenado ou Industr. Rolado
  • 37. Tradicional ou Convencional É uma argamassa de cimento e areia e água, dosada de acordo com o traço. • Vantagens: Pode ser aplicado em alvenarias e estruturas; Forma uma película aderente e resistente no substrato onde foi aplicada; Apresenta melhor aderência devido ao processo energético de aplicação no substrato; • Desvantagens: Durante a aplicação ocorre um grande desperdício; Apresenta uma baixa produtividade; É necessário o uso de andaimes.
  • 38. Material Utilizado • Andaimes • Brocha • Colher de pedreiro • Caixa de argamassa • EPI’S
  • 39. Aplicação • A aplicação do chapisco espatulado sobre a superfície deve ser feita por projeção enérgica do material sobre a base de forma manual ou mecânica.
  • 40. Custos Cimento Portland CP II 50kg : R$ 20 a 25 Caixa para mistura: R$ 35 a 50 Colher de pedreiro: R$ 15 a 20 Areia grossa : R$ 45 a 50 Brocha : R$ 5 a 10
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  • 46. Desempenado ou Industrializado É uma argamassa industrializada com características de argamassa colante, dispensa o uso de aditivo. • Vantagens: • Resulta numa elevada produtividade e rendimento; • Apresenta maior uniformidade; • Não resulta em elevados desperdícios; • Desvantagens: • Alto custo; • Gera desgaste na desempenadeira dentada durante a aplicação sobre superfícies de estruturas de concreto; • É necessário o uso de andaimes.
  • 48. A aplicação do chapisco desempenado sobre a superfície deve ser feita utilizando-se uma desempenadeira de aço dentada que formam cordões.
  • 49. • Espessura média de 6mm; • Cordões medindo 4mm de altura por 6mm de largura e 6mm de distancia entre um cordão e outro; • Cordões devem ser paralelos entre si; • Aplicar com a desempenadeira de aço inclinada em 60º em relação a superfície;
  • 50. Custos • Argamassa Pronta: 45 a 50 • Recipiente para mistura: 35 a 50 • Colher de pedreiro: 15 a 20 • Brocha: 5 a 10 • Desempenadeira de aço: 15 a 20
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  • 52. Rolado Trata-se de uma mistura de cimento e areia, juntamente com a água e aditivos. • Vantagens: • Fácil aplicação devido ser aplicada com rolo de textura; • É aplicada tanto em estruturas como em paredes de alvenarias; • Maior rendimento; • Maior aderência; • Desvantagens: • Possibilidade de formação de uma película impermeabilizante; • Exige um controle rigoroso tanto na aplicação coma na produção da argamassa.
  • 53. Aplicação A aplicação do chapisco rolado deve ser feita com a utilização de um rolo de textura alta, umedecido antes da aplicação. Em movimentos de vaivém de aproximadamente 60cm, de baixo para cima, cobrindo uniformemente a base;
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  • 55. Cura do Chapisco • Recomenda-se a cura úmida do chapisco mediante a utilização de uma névoa de água, durante o maior período possível. • O umedecimento não deve ser feito sobre as superfícies superaquecidas. • A superfície acabada não deve receber jato d’água para não danificar o produto aplicado. • A execução correta dos revestimentos minimizará o possível aparecimento de defeitos de aplicação.
  • 57. • O emboço é uma camada de revestimento grossa executada para cobrir e regularizar a base, propiciando uma superfície que permita receber outra camada de reboco ou de revestimento decorativo. • O emboço deve ser aplicado inicialmente no teto e depois nas paredes, tomando cuidado para não deixar quinas muito vivas para não quebrarem com facilidade. É necessário um cuidado maior no acabamento no encontro com portas e janelas. • É constituído de uma mistura de cimento e areia média, em um traço que pode variar na proporção de 1:8 em paredes internas e 1:6 em paredes externas, podendo conter aditivos para implementar a aderência. Espessura de 15 a 20mm.
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  • 59. • Suas principais funções são: vedação; regularização da superfície; proteção da edificação contra agentes nocivos Depois de aplicado o chapisco, espera-se 3 dias para se executar o emboço.
  • 60. • Antes de iniciar o revestimento de qualquer base, deve-se: -Umedecer o substrato destinado a receber o emboço; -Criar referências para um plano de aplicação; -Verificar o prumo e as espessuras admissíveis para esta camada.
  • 61. Aplicação 1 Taliscas: são pequenas peças de madeira ou de ladrilhos cerâmicos colocados sobre a superfície a ser revestida e que servirá de referência para o acabamento.
  • 62. 2 Mestras: Depois que os tacos estiverem consolidados (2 dias, no mínimo), preenche-se o espaço entre as taliscas verticalmente com a mesma argamassa do emboço e estando a massa firme com o uso de uma régua de alumínio (desempenadeira), apruma-se as mestras que servirão de guia para a execução do revestimento.
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  • 64. Aplicação Com a régua certifica-se do alinhamento e prumo das mestras
  • 65. 3 Emboço: Executa-se o preenchimento dos vãos entre as mestras com argamassa de revestimento em porções chapadas cuidando para que fique um excesso em relação ao plano das mestras.
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  • 67. • 4 Sarrafeamento: usa-se uma régua desempenadeira de baixo para cima, retirando o excesso de material chapeado. • 5 Desempeno: dependendo do acabamento desejado pode-se executar o desempeno da superfície com desempenadeira de mão adequada para cada caso (madeira, aço ou feltro).
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  • 70. Cura • O tempo mínimo de cura do emboço é de 7 dias, tempo necessário para 60 a 80% da retração acontecer. • A idade ideal do emboço é de 21 dias, após isso pode-se executar as outras camadas de revestimentos.
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  • 73. Quinas e cantos • Deve-se ter cuidados com cantos e arestas, pois são locais frágeis e ocorrem infiltrações com facilidade aumentando o aparecimento de patologias e causando uma perda de resistência no revestimento • Para o requadramento de vão livre, pilares ou vigas, deve-se executar os dois lados do diedro sequencialmente, observando o alinhamento e o prumo, com desempenadeira de quina. Para cantos observar os mesmos cuidados, usando a desempenadeira de canto.
  • 74. • Requadramento: Também podem ser utilizadas madeiras planas e alinhadas, sendo fixada no prumo e presa com um mecanismo de presilhas, para aplicação da argamassa.
  • 76. O reboco ou “massa fina” é uma camada de revestimento argamassado, composto basicamente de cimento, cal e areia fina no traço de 1:2:8 Aplicado em cima do emboço, em uma camada fina, que permita receber o revestimento decorativo que se constitua no acabamento final, seja ele, lixamento, tinta base, pintura ou outro.
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  • 78. • Deve ser executado após a colocação dos peitoris e marcos de portas e janelas. Tem a característica de pequena espessura na ordem de 3 a 5mm. • O reboco deve ser aplicado no mínimo 7 dias após o emboço. • Aplicado sobre o emboço previamente molhado, aplica-se a argamassa com desempenadeira de baixo para cima.
  • 80. • Preparo da argamassa; • Umedecimento do substrato com uma brocha;
  • 81. • Com auxilio da pá de pedreiro a argamassa é colocada sobre a desempenadeira, esta é comprimida sobre a parede e espalhada de baixo para cima; • Resulta em uma camada de 3mm a 5mm;
  • 82. • Execução de movimentos circulares com a desempenadeira ou uso da régua; • Correção de imperfeições (preenchimento de vazios;
  • 83. • Novamente reguamento e execução dos cantos; • Conferência do prumo;
  • 84. • Ao atingir o ponto de desempeno (puxando água) este é realizado com desempenadeira revestida com espuma de borracha ou feltro esborrifando água durante a execução;
  • 85. • O acabamento final pode ser liso (feito com desempenadeira de aço). Com dimensões de 13 X 28 Cm
  • 86. • Camurçado (com desempenadeira revestida com feltro ou esponja).
  • 87. • Raspado onde a superfície é raspada com pente de aço, formando desenhos e texturas
  • 88. • Para execução de quinas uma régua é fixada na parede adjacente e o reboco é executado normalmente; • Para execução de cantos, a argamassa é aplicada normalmente, sendo o formato dado com régua e o acabamento é dado com desempenadeira em formato especial.
  • 90. Reboco no teto Execução • Primeiramente colocam-se andaimes, geralmente feitos de cavaletes de madeira e sobre os cavaletes compensados. • Sob os andaimes coloca-se a padiola de argamassa, para facilitar na execução (não ter que descer do andaime). • Aplica-se o reboco no teto (com o emboço umedecido), e com ajuda da desempenadeira comprimi-se a argamassa para melhor fixamento. • Vídeo 9-10
  • 92. Massa única, ou emboço paulista, é uma argamassa pronta a base de cimento Portland, agregados especiais e aditivos importados. Aplicada logo após o chapisco, constitui uma única camada substituindo o emboço e reboco, e cumpre as duas funções, a de regularização da base e também a de acabamento.
  • 94. Utilização do Revestimento A massa única é indicada em revestimentos internos e externos de paredes, tetos e fachadas onde as superfícies tenham sido construídas com concreto, bloco cerâmico, bloco de cimento.
  • 95. Traços do Revestimento O revestimento consiste em uma mistura de cimento, cal e areia média. Quando aplicado em superfícies internas, deve ser executado no traço de 1:2:8 ou 1:2:9, respectivamente. Em aplicação de superfícies externas, o traço é de 1:1:6.
  • 96. Execução do Revestimento em Massa Única Revestimento em fachadas - Para a execução do revestimento em fachadas, deve-se seguir os seguintes passos:  Preparação da base;  Definição do plano de revestimento;  Aplicação da argamassa;  Acabamento das camadas;  Execução dos detalhes construtivos.
  • 97. Execução do Revestimento Após o preparo da superfície, inicia-se o revestimento, seguindo os passos abaixo: Chapiscamento; Taliscamento; Mestras; Aplicação da argamassa; Sarrafeamento; Desempeno e Camurçamento.
  • 98. • Aplicação da argamassa: Na mistura, recomenda-se o uso de equipamentos de mistura mecânica (misturador por batelada ou contínuo - argamassadeira). A mistura manual, deve ser evitada, pois não permite uma mistura homogênea, mais quando utilizado, deve-se ser executado em caixote estanque.
  • 99. • Aplicação da argamassa: Para a aplicação, recomenda-se o uso de projetores mecânicos utilizados em grandes obras ou canequinha
  • 100. • Bombas hidráulicas As bombas de argamassa conduzem o material sob pressão do tanque da bomba até a pistola, por um mangote, e o compressor de ar projeta a argamassa que deve ter características especiais para evitar o entupimento do mangote e a reflexão do material. Normalmente utiliza- se argamassa industrializada
  • 101. • Canequinha Projetor com recipiente acoplado que é abastecido pelo operário no estoque de argamassa fresca, sendo necessá-rio parar a projeção para recarregá-lo. A argamassa é projetada em forma de spray por orifícios, pode ser industrializada ou produzida em obra. No entanto, deve ter características que impeçam o entupimento do projetor e a reflexão do material.
  • 102. • Aplicação da argamassa Após a aplicação da argamassa, deve ser feita uma compressão com a colher de pedreiro, eliminando os espaços vazios e alisando a superfície. Recomenda-se que a aplicação da argamassa ocorra 2 horas após a execução das mestras, quando estas atingiram certa resistência, podendo assim servir de guia para o pano interno.
  • 103. Para espessuras entre 3 cm e 5 cm, a argamassa deve ser aplicada em duas camadas. Para espessuras entre 5 cm e 8 cm, a argamassa deve ser aplicada em três camadas, neste caso, prevendo-se o uso de tela metálica para estruturar o revestimento. Para obter um melhor acabamento final utiliza- se uma desempenadeira plástica ou desempenadeira de madeira, seguido de feltro.
  • 104. Detalhes Construtivos • A etapa de execução dos detalhes construtivos, tais como as juntas de trabalho, as quinas e cantos, os peitoris, as pingadeiras e o reforço com tela pode ser realizada antes do início da execução do revestimento ou logo após o seu desempeno e camurçamento, dependendo do tipo de detalhe.
  • 109. Revestimento de Tetos • Para a aplicação do revestimento em superfícies horizontais, a argamassa deve ter:  grande capacidade de aderencia a base trabalhar com pequenas espessuras, evitar o aparecimento de fissuras e compatibilizar a superfície do revestimento ao acabamento previsto. contrapisos, preferencialmente, executados
  • 110. Condições iniciais • Todas as alvenarias devem estar concluídas e fixadas internamente. • Os batentes devem estar chumbados ou com referencial do vão definidos. Os contramarcos devem estar chumbados. • Todas as instalações elétricas e hidráulicas devem estar executadas e testadas
  • 111. Execução do Revestimento • Limpeza da superfície • preparo da base • Rasgos decorrentes das instalações de tubulações devem ser tradados com a colocação de tela de aço galvanizado do tipo tela de viveiro. • Chapiscamento – O ideal é o uso do chapisco rolado ou industrializado pois o convencional, apresenta alto índice de desperdício e baixa produtividade.
  • 115. Revestimento em Argamassa Obrigado pela Atenção Jéssica Padilha Kaoane Garbin Katiana Lazzari Patricia Carla Chapecó-SC, maio de 2012.