SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 13
Da câmara escura a Lanterna magica Trabalho de Comunicação Gráfica e Audiovisual
Câmara Escura A câmara Escura foi um aparelho muito usado para desenhar o que reflectia na parede foi assim que se descobriu que as imagens eram reflectidas de tronco para cima.
O Fenómeno da Camara escura O primeiro registro deste fenómeno foi do filósofo chinês Moo-te em 500 a.C.  Ele descreve a criação de uma imagem invertida formada por raios de luz que atravessam um orifício em um quarto escuro. Ele chama este quarto como “quarto do tesouro preso”
O princípio da câmara escura já era entendida na Grécia antiga pelo filósofo Aristóteles (384-322 a.C.) que constatou o fenómeno observando as formas de um eclipse solar parcial projectadas no chão por causa de buracos nas folhas de uma árvore.
A Imagem  A imagem do sol durante um eclipse, antes de ser total, demonstra que, quando a luz da mesma passa através de um pequeno orifício circular e encontra uma superfície plana no lado oposto, a imagem aparece invertida. A imagem do sol mostra esta particularidade somente quando o orifício é muito pequeno. Quando a abertura aumenta, a imagem muda.
O primeiro registro detalhado sobre o processo de aparecimento de uma imagem invertida em uma câmara escura foi feito por Leonardo da Vinci (1452-1519). No mesmo período o também italiano Daniel Bárbaro foi o primeiro a utilizar e recomendar a câmara escura para auxílio à pintura e perspectiva. Num dos seus estudos ele escreve:
“Feche todas as portas e janelas de maneira que não haja luz entrando na câmara, excepto pelo orifício. No lado oposto segure um pedaço de papel, mexendo-o para frente e para trás até que a cena apareça totalmente nítida. Assim é possível desenhar todos os detalhes, sombras, formas, movimentos, e perspectiva com mais precisão.”
Lanterna Mágica Lanterna Magica é um teatro não-verbal estabelecido em Praga, República Tcheca, cujas origens vêm da Expo 58  de Bruxelas. As apresentações artísticas são compreensíveis para quaisquer pessoas, de qualquer nacionalidade, pois são silenciosas. As performances combinam dança, cinema e teatro de fundo negro.
Após o final da exibição em Bruxelas, o programa foi transferido para Praga, para implementar uma nova cena experimental.  No início, entre 1958 e 1960, ficou estabelecida junto Teatro Nacional de Praga, porém, mais tarde passou a se apresentar em outras casas teatrais de Praga.
A Ideia inicial era para os espectáculos Para que se tenha uma ideia do tipo de espectáculo apresentado, descreve-se aqui um típico “sketch” do show: no palco, ocupando cerca de 1/3 da largura desse palco, há uma parede (uma tela que se estende do piso ao tecto do cenário) atrás da qual um actor patina velozmente de um lado para outro do cenário, contra um fundo negro. Na tela é projectada a acção do mesmo actor a patinar.
É absolutamente perfeita a coordenação, o sincronismo, das duas acções (projecção, patinação real). Quando o actor patinando passa por trás da tela, o que é projectado na mesma está em perfeito sincronismo, há uma perfeita continuidade.
Algumas personalidades Um significativo número de conhecidas personalidades, directores, cronógrafos, assessores dramáticos e compositores (tais como Rudolf Rokl, Jiri Salitre, Olderica Frangisse Corte, Zdeněk Mahler, entre outros) cooperaram no desenvolvimento dos princípios da “Lanterna Mágica”.
Outros que cooperaram foram Milhos Formam, Jiri Trnka, Jan Kadár, Elmar Klos, Jan Rocha, Jiri Sarne, Jan Švankmajer e Juraj Jakubisko. Durante cerca de 50 anos da existência da Companhia, cerca de 30 performances foram criadas, o grupo fez turnês pelo mundo (inclusive no Brasil, nos anos 70) com esse magníficos projectos experimentais.

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Seminários história da arte 01
Seminários história da arte   01Seminários história da arte   01
Seminários história da arte 01Gabriela Lemos
 
Oficina Imagem Complexa e Analise de Imagem na Contemporaneidade na Semana de...
Oficina Imagem Complexa e Analise de Imagem na Contemporaneidade na Semana de...Oficina Imagem Complexa e Analise de Imagem na Contemporaneidade na Semana de...
Oficina Imagem Complexa e Analise de Imagem na Contemporaneidade na Semana de...UNIP. Universidade Paulista
 
Aula 3 (Sombra Luz Inicio)
Aula 3 (Sombra Luz Inicio)Aula 3 (Sombra Luz Inicio)
Aula 3 (Sombra Luz Inicio)phcarte
 
Arte Renascentistas: Mestres renascentistas
Arte Renascentistas: Mestres renascentistasArte Renascentistas: Mestres renascentistas
Arte Renascentistas: Mestres renascentistasAnna Caroline
 
O Sfumato de Leonardo Da Vinci
O Sfumato de Leonardo Da Vinci O Sfumato de Leonardo Da Vinci
O Sfumato de Leonardo Da Vinci Daniela Braga
 

Was ist angesagt? (11)

Seminários história da arte 01
Seminários história da arte   01Seminários história da arte   01
Seminários história da arte 01
 
Oficina Imagem Complexa e Analise de Imagem na Contemporaneidade na Semana de...
Oficina Imagem Complexa e Analise de Imagem na Contemporaneidade na Semana de...Oficina Imagem Complexa e Analise de Imagem na Contemporaneidade na Semana de...
Oficina Imagem Complexa e Analise de Imagem na Contemporaneidade na Semana de...
 
Pintura barroca
Pintura barrocaPintura barroca
Pintura barroca
 
AnáLise Conceitual
AnáLise ConceitualAnáLise Conceitual
AnáLise Conceitual
 
Palatnik, abraham
Palatnik, abrahamPalatnik, abraham
Palatnik, abraham
 
Pintura barroca
Pintura barrocaPintura barroca
Pintura barroca
 
Barroco pintura
Barroco pinturaBarroco pintura
Barroco pintura
 
Manguinhos
ManguinhosManguinhos
Manguinhos
 
Aula 3 (Sombra Luz Inicio)
Aula 3 (Sombra Luz Inicio)Aula 3 (Sombra Luz Inicio)
Aula 3 (Sombra Luz Inicio)
 
Arte Renascentistas: Mestres renascentistas
Arte Renascentistas: Mestres renascentistasArte Renascentistas: Mestres renascentistas
Arte Renascentistas: Mestres renascentistas
 
O Sfumato de Leonardo Da Vinci
O Sfumato de Leonardo Da Vinci O Sfumato de Leonardo Da Vinci
O Sfumato de Leonardo Da Vinci
 

Ähnlich wie Da câmara à Lanterna mágica

Da câmara escura à lanterna magica
Da câmara escura à lanterna magicaDa câmara escura à lanterna magica
Da câmara escura à lanterna magicapfilipa
 
Cinema, filosofia e sociedade.pptx
Cinema, filosofia e sociedade.pptx   Cinema, filosofia e sociedade.pptx
Cinema, filosofia e sociedade.pptx gabiimedeiros
 
A origem do cinema
A origem do cinemaA origem do cinema
A origem do cinemaolivia57
 
Fotografia cinematografica
Fotografia cinematograficaFotografia cinematografica
Fotografia cinematograficaGleimeson Souza
 
HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA -PIONEIROS E SUAS CONTRIBUIÇÕES
HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA -PIONEIROS E SUAS CONTRIBUIÇÕESHISTÓRIA DA FOTOGRAFIA -PIONEIROS E SUAS CONTRIBUIÇÕES
HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA -PIONEIROS E SUAS CONTRIBUIÇÕESisisnogueira
 
Introdução à arte
Introdução à arteIntrodução à arte
Introdução à arteEllen_A
 
Surgimento diretor teatral
Surgimento diretor teatralSurgimento diretor teatral
Surgimento diretor teatralTaís Ferreira
 
Primórdios da Fotografia
Primórdios da FotografiaPrimórdios da Fotografia
Primórdios da FotografiaMichele Pó
 

Ähnlich wie Da câmara à Lanterna mágica (20)

Apostila de fotografia
Apostila de fotografiaApostila de fotografia
Apostila de fotografia
 
Da câmara escura à lanterna magica
Da câmara escura à lanterna magicaDa câmara escura à lanterna magica
Da câmara escura à lanterna magica
 
Cinema
CinemaCinema
Cinema
 
Cinema, filosofia e sociedade.pptx
Cinema, filosofia e sociedade.pptx   Cinema, filosofia e sociedade.pptx
Cinema, filosofia e sociedade.pptx
 
Origem cinema
Origem cinemaOrigem cinema
Origem cinema
 
Expresionismo
ExpresionismoExpresionismo
Expresionismo
 
Módulo 1 - CGA
Módulo 1 - CGAMódulo 1 - CGA
Módulo 1 - CGA
 
A origem do cinema
A origem do cinemaA origem do cinema
A origem do cinema
 
Fotografia cinematografica
Fotografia cinematograficaFotografia cinematografica
Fotografia cinematografica
 
HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA -PIONEIROS E SUAS CONTRIBUIÇÕES
HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA -PIONEIROS E SUAS CONTRIBUIÇÕESHISTÓRIA DA FOTOGRAFIA -PIONEIROS E SUAS CONTRIBUIÇÕES
HISTÓRIA DA FOTOGRAFIA -PIONEIROS E SUAS CONTRIBUIÇÕES
 
Linha kine
Linha kineLinha kine
Linha kine
 
Introdução à arte
Introdução à arteIntrodução à arte
Introdução à arte
 
Surgimento diretor teatral
Surgimento diretor teatralSurgimento diretor teatral
Surgimento diretor teatral
 
Primórdios da Fotografia
Primórdios da FotografiaPrimórdios da Fotografia
Primórdios da Fotografia
 
História do cinema
História do cinemaHistória do cinema
História do cinema
 
2 cga
2 cga2 cga
2 cga
 
2 cga
2 cga2 cga
2 cga
 
2 cga
2 cga2 cga
2 cga
 
2 cga
2 cga2 cga
2 cga
 
2 cga
2 cga2 cga
2 cga
 

Mehr von kanina211

As sombras chinesas
As sombras chinesasAs sombras chinesas
As sombras chinesaskanina211
 
Artes rupestres as sombras chinesas
Artes rupestres as sombras chinesasArtes rupestres as sombras chinesas
Artes rupestres as sombras chinesaskanina211
 
A sétima arte e os irmãos lumiére
A sétima arte e os irmãos lumiéreA sétima arte e os irmãos lumiére
A sétima arte e os irmãos lumiérekanina211
 
Da caixa escura a lanterna magica
Da caixa escura a lanterna magicaDa caixa escura a lanterna magica
Da caixa escura a lanterna magicakanina211
 
Sombra chinesa
Sombra chinesaSombra chinesa
Sombra chinesakanina211
 
Da caixa escura a lanterna magica
Da caixa escura a lanterna magicaDa caixa escura a lanterna magica
Da caixa escura a lanterna magicakanina211
 
Sombra chinesa
Sombra chinesaSombra chinesa
Sombra chinesakanina211
 
Das artes rupestres a sombra chinesa
Das artes rupestres a sombra chinesaDas artes rupestres a sombra chinesa
Das artes rupestres a sombra chinesakanina211
 

Mehr von kanina211 (9)

As sombras chinesas
As sombras chinesasAs sombras chinesas
As sombras chinesas
 
Artes rupestres as sombras chinesas
Artes rupestres as sombras chinesasArtes rupestres as sombras chinesas
Artes rupestres as sombras chinesas
 
Bauhaus
BauhausBauhaus
Bauhaus
 
A sétima arte e os irmãos lumiére
A sétima arte e os irmãos lumiéreA sétima arte e os irmãos lumiére
A sétima arte e os irmãos lumiére
 
Da caixa escura a lanterna magica
Da caixa escura a lanterna magicaDa caixa escura a lanterna magica
Da caixa escura a lanterna magica
 
Sombra chinesa
Sombra chinesaSombra chinesa
Sombra chinesa
 
Da caixa escura a lanterna magica
Da caixa escura a lanterna magicaDa caixa escura a lanterna magica
Da caixa escura a lanterna magica
 
Sombra chinesa
Sombra chinesaSombra chinesa
Sombra chinesa
 
Das artes rupestres a sombra chinesa
Das artes rupestres a sombra chinesaDas artes rupestres a sombra chinesa
Das artes rupestres a sombra chinesa
 

Kürzlich hochgeladen

INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresAnaCarinaKucharski1
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfEmanuel Pio
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfmaurocesarpaesalmeid
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFtimaMoreira35
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 

Kürzlich hochgeladen (20)

INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdfHistoria da Arte europeia e não só. .pdf
Historia da Arte europeia e não só. .pdf
 
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdfplanejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
planejamento_estrategico_-_gestao_2021-2024_16015654.pdf
 
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdfFicha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
Ficha de trabalho com palavras- simples e complexas.pdf
 
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptxSlides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
Slides Lição 04, Central Gospel, O Tribunal De Cristo, 1Tr24.pptx
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 

Da câmara à Lanterna mágica

  • 1. Da câmara escura a Lanterna magica Trabalho de Comunicação Gráfica e Audiovisual
  • 2. Câmara Escura A câmara Escura foi um aparelho muito usado para desenhar o que reflectia na parede foi assim que se descobriu que as imagens eram reflectidas de tronco para cima.
  • 3. O Fenómeno da Camara escura O primeiro registro deste fenómeno foi do filósofo chinês Moo-te em 500 a.C. Ele descreve a criação de uma imagem invertida formada por raios de luz que atravessam um orifício em um quarto escuro. Ele chama este quarto como “quarto do tesouro preso”
  • 4. O princípio da câmara escura já era entendida na Grécia antiga pelo filósofo Aristóteles (384-322 a.C.) que constatou o fenómeno observando as formas de um eclipse solar parcial projectadas no chão por causa de buracos nas folhas de uma árvore.
  • 5. A Imagem A imagem do sol durante um eclipse, antes de ser total, demonstra que, quando a luz da mesma passa através de um pequeno orifício circular e encontra uma superfície plana no lado oposto, a imagem aparece invertida. A imagem do sol mostra esta particularidade somente quando o orifício é muito pequeno. Quando a abertura aumenta, a imagem muda.
  • 6. O primeiro registro detalhado sobre o processo de aparecimento de uma imagem invertida em uma câmara escura foi feito por Leonardo da Vinci (1452-1519). No mesmo período o também italiano Daniel Bárbaro foi o primeiro a utilizar e recomendar a câmara escura para auxílio à pintura e perspectiva. Num dos seus estudos ele escreve:
  • 7. “Feche todas as portas e janelas de maneira que não haja luz entrando na câmara, excepto pelo orifício. No lado oposto segure um pedaço de papel, mexendo-o para frente e para trás até que a cena apareça totalmente nítida. Assim é possível desenhar todos os detalhes, sombras, formas, movimentos, e perspectiva com mais precisão.”
  • 8. Lanterna Mágica Lanterna Magica é um teatro não-verbal estabelecido em Praga, República Tcheca, cujas origens vêm da Expo 58 de Bruxelas. As apresentações artísticas são compreensíveis para quaisquer pessoas, de qualquer nacionalidade, pois são silenciosas. As performances combinam dança, cinema e teatro de fundo negro.
  • 9. Após o final da exibição em Bruxelas, o programa foi transferido para Praga, para implementar uma nova cena experimental. No início, entre 1958 e 1960, ficou estabelecida junto Teatro Nacional de Praga, porém, mais tarde passou a se apresentar em outras casas teatrais de Praga.
  • 10. A Ideia inicial era para os espectáculos Para que se tenha uma ideia do tipo de espectáculo apresentado, descreve-se aqui um típico “sketch” do show: no palco, ocupando cerca de 1/3 da largura desse palco, há uma parede (uma tela que se estende do piso ao tecto do cenário) atrás da qual um actor patina velozmente de um lado para outro do cenário, contra um fundo negro. Na tela é projectada a acção do mesmo actor a patinar.
  • 11. É absolutamente perfeita a coordenação, o sincronismo, das duas acções (projecção, patinação real). Quando o actor patinando passa por trás da tela, o que é projectado na mesma está em perfeito sincronismo, há uma perfeita continuidade.
  • 12. Algumas personalidades Um significativo número de conhecidas personalidades, directores, cronógrafos, assessores dramáticos e compositores (tais como Rudolf Rokl, Jiri Salitre, Olderica Frangisse Corte, Zdeněk Mahler, entre outros) cooperaram no desenvolvimento dos princípios da “Lanterna Mágica”.
  • 13. Outros que cooperaram foram Milhos Formam, Jiri Trnka, Jan Kadár, Elmar Klos, Jan Rocha, Jiri Sarne, Jan Švankmajer e Juraj Jakubisko. Durante cerca de 50 anos da existência da Companhia, cerca de 30 performances foram criadas, o grupo fez turnês pelo mundo (inclusive no Brasil, nos anos 70) com esse magníficos projectos experimentais.