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CAPITÃES DA AREIA foi publicado em 1937. Foi um
dos muitos livros de Jorge Amado queimados na época
da Ditadura Vargas, por serem considerados
subversivos.
Durante sete anos, foi considerado livro proibido. Só
voltou a ser editado em 1944.
É um romance regionalista, pertence à primeira fase do
autor. Com cenário urbano- a cidade de Salvador, na
Bahia- narra o cotidiano de crianças marginalizadas que
viviam num velho trapiche abandonado. É, portanto, um
romance comprometido com a realidade social.
Jorge Amado pertence à segunda geração da literatura
modernista brasileira identificada como a que abordou a
temática nordestina.
Amado foi adepto ao Marxismo, chegando a se eleger a
deputado pelo partido comunista Brasileiro algumas das sua
principais obras que foram adaptadas para televisão foi “Tieta
do Agreste, Gabriela Cravo e Canela e Dona Flor e Seus Dois
Maridos.” Pela grande contribuição literária Jorge ganhou o
prêmio Camões em 1994.
CAPITÃES DA AREIA estabelece uma analogia entre o
romance que é narrada e a mensagem política que se
pretende transmitir ao leitor
Jorge Amado foi um dos primeiros a aborda a questão dos
menos de rua de uma perspectiva social e não simplesmente
policial.
O romance focaliza a vida de menores abandonados,
meninos de rua de Salvador, da década de 1930,
conhecidos como Capitães da Areia. Seu líder é Pedro
Bala, filho de um estivador grevista morto pela polícia.
Para sobreviverem, esses menores praticavam furtos.
Quanto à estrutura, o livro apresenta três partes
subdivididas em capítulos longos ou curtos. Essas
partes são precedidas de uma pequena nota também de
caráter jornalístico.
• Era loiro, tinha quinze anos e uma cicatriz de navalha
no rosto. Era uma espécie de pai para os demais
garotos. De líder dos Capitães da Areia passou a ser
líder comunista, defensor dos trabalhadores
• O segundo na hierarquia. Era um negro alto, forte e de
pouca inteligência. Era muito respeitado. Protetor dos
mais novos do grupo. Era um “negro bom”, segundo
Pedro Bala.
• Era um deficiente físico, coxo de uma perna. Agressivo.
Sua função no grupo era entrar nas casas de família,
fingindo-se um pobre órfão abandonado, com o objetivo
de descobrir onde ficavam os objetos de valor que,
depois, seriam roubados pelo grupo.
Tinha um trauma causado por policiais que o prenderam
certa vez e o humilharam, obrigando-o a correr ao redor
de uma mesa até cair extenuado.
• O mais bonito e elegante do grupo. Andava sempre bem
vestido. Era um jogador de cartas trapaceiro. Além de
furtar e trapacear no jogo, conseguia dinheiro como
cafetão de Dalva, uma prostituta de mais de trinta anos.
• Garoto magro e inteligente. Era o único do grupo que
sabia ler. Gostava de desenhar. Entretinha os menores
do grupo contando-lhes histórias que havia lido nos
livros. Era um dos cabeças no planejamento das ações
dos Capitães da Areia.
• Magro, alto e meio amarelado. Embora fosse o mais
cruel do grupo, converteu-se à religião, levado pelos
ensinamentos do Padre José Pedro.
Participava dos furtos, mas não deixava de fazer suas
orações e alimentar sua fé em Deus.
• Era um mulato forte e feio e o mais malandro da turma.
Era capoeirista. Indolente e sossegado, contentava-se
com pequenos furtos, o suficiente para contribuir com o
grupo.
• Era um mulato sertanejo, admirador de Lampião, a
quem chamava de Padrinho. Alimentava o sonho de ser
cangaceiro, o que se concretizou. No final, foi preso e
condenado por ter matado sessenta pessoas.
• Única mulher do grupo. Ficou órfã de pai e de mãe aos
treze anos. Professor e João Grande levaram-na,
juntamente com seu irmão Zé Fuinha, para o trapiche,
onde quase foi violentada.
Transformou-se em mãe para os Capitães da Areia.
Perdeu a saúde após ser presa e internada num
orfanato. Antes de morrer, tornou-se mulher de Pedro
Bala.
Sua participação na história relaciona-se ao
amadurecimento de Pedro Bala, que descobriu o amor
como entrega afetiva ao próximo.
• De origem humilde, só conseguiu ingressar no
Seminário graças a influência do dono do
estabelecimento onde ele trabalhava. Era discriminado
pelos demais religiosos por não ser culto, sua crença em
Deus era grande.
Assumiu a missão de levar conforto espiritual aos
menores abandonados, procurando transformá-los em
pessoas de bem e crentes em Deus. Era muito
respeitado por eles.
• Pescador e capoeirista. Ensinou sua arte para alguns
integrantes dos Capitães da Areia. Seu respeito ao
grupo era recíproco.
• Mãe-de-santo, amiga dos Capitães da Areia
que a tinham em grande estima.
No início da obra, temos a biografia dos principais
integrantes do grupo: Pedro Bala, João Grande,
Professor, Gato, Pirulito, Sem-Pernas, Boa Vida e
Volta Seca, além da descrição do trapiche abandonado
que, no passado, recebia veleiros carregados,
Construção abandonada, em ruínas e infestada de
ratos, passou a ser a “casa” dos Capitães da Areia.
Apesar de viver na criminalidade, o grupo tinha um código de
ética: não se admitiam no trapiche o homossexualismo e o
roubo.
Além da biografia dos principais integrantes do grupo, temos
na Primeira Parte a ação conjuntiva ou individual das
personagens pela sobrevivência.
O capítulo final dessa parte intitula-se Destino. Nele, Pedro
Bala, após ouvir uma conversa entre adultos que bebiam num
bar, começa a tomar consciência de que poderia mudar o
destino e superar a alienação das pessoas que tinham medo de
enfrentar a realidade.
Dora,que perdeu os pais vitimados pela varíola que se
alastrou pela cidade, é apresentada no primeiro capítulo
Filha de Bixiguento.
Não tendo lugar onde ficar, vai com Zé Fuinha, seu irmão
menor, morar no trapiche, levados pelo Professor e por
João Grande.
Em dois capítulos dessa parte-Reformatório e Orfanato-
são retratadas duas instituições repressoras e denuncia,
além de maus tratos a que eram submetidos, as condições
sub-humanas em que viviam os internos. Pedro Bala e Dora
tiveram uma passagem por eles.
A Segunda Parte termina com a morte e o enterro de Dora,
que antes se tornara esposa de Pedro Bala. A cena final é
comovente. Pedro Bala tenta seguir, nadando, o veleiro de
Querido-de-Deus, que transportava o corpo de Dora para
atirá-lo em alto mar.
A Terceira Parte-intitulada CANÇÃO DA BAHIA, CANÇÃO DA
LIBERDADE-apresenta oito capítulos e focaliza o destino dos
principais integrantes dos Capitães da Areia.
O primeiro a partir é o Professor, que foi para o Rio de Janeiro
estudar pintura e tornou-se um grande artista.
O segundo a partir, se dedicou à religião e
transformou-se num capuchinho.
Pirulito
Foi o terceiro, se tornou um grande malandro.
Boa-Vida
O quarto, foi para Ilhéus, tornando-se vigarista e
jogador de cartas profissional.
Gato
O quinto a deixar o grupo, se transformou em cangaceiro,
integrando-se ao grupo de Lampião. Preso, foi condenado
por ter assassinado sessenta pessoas.
Volta seca
Saiu logo na sequência, se matou para não ser
apanhado outra vez pela polícia.
Sem-pernas
Um dos últimos a sair do grupo, embarcou num
navio como marinheiro.
João Grande
O último a deixar o bando, transformou-se num líder
comunista e passou a lutar contra as opressões e injustiças
que sofriam os trabalhadores.
Pedro bala
• Foco Narrativo: 3ª pessoa, com narrador onisciente;
• Tempo: período que compreende a infância,
adolescência e maturidade dos meninos;
• Espaço: cidade de Salvador, Bahia;
• Estilo: linguagem direta, simples e coloquial.
Itabuna-Bahia
PROFESSORA: Rosangela Souza
TURMA: 3º Ano Único Vespertino
ALUNOS: Kaique Oliveira
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  • 2. CAPITÃES DA AREIA foi publicado em 1937. Foi um dos muitos livros de Jorge Amado queimados na época da Ditadura Vargas, por serem considerados subversivos. Durante sete anos, foi considerado livro proibido. Só voltou a ser editado em 1944. É um romance regionalista, pertence à primeira fase do autor. Com cenário urbano- a cidade de Salvador, na Bahia- narra o cotidiano de crianças marginalizadas que viviam num velho trapiche abandonado. É, portanto, um romance comprometido com a realidade social.
  • 3. Jorge Amado pertence à segunda geração da literatura modernista brasileira identificada como a que abordou a temática nordestina. Amado foi adepto ao Marxismo, chegando a se eleger a deputado pelo partido comunista Brasileiro algumas das sua principais obras que foram adaptadas para televisão foi “Tieta do Agreste, Gabriela Cravo e Canela e Dona Flor e Seus Dois Maridos.” Pela grande contribuição literária Jorge ganhou o prêmio Camões em 1994. CAPITÃES DA AREIA estabelece uma analogia entre o romance que é narrada e a mensagem política que se pretende transmitir ao leitor Jorge Amado foi um dos primeiros a aborda a questão dos menos de rua de uma perspectiva social e não simplesmente policial.
  • 4.
  • 5. O romance focaliza a vida de menores abandonados, meninos de rua de Salvador, da década de 1930, conhecidos como Capitães da Areia. Seu líder é Pedro Bala, filho de um estivador grevista morto pela polícia. Para sobreviverem, esses menores praticavam furtos. Quanto à estrutura, o livro apresenta três partes subdivididas em capítulos longos ou curtos. Essas partes são precedidas de uma pequena nota também de caráter jornalístico.
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  • 7. • Era loiro, tinha quinze anos e uma cicatriz de navalha no rosto. Era uma espécie de pai para os demais garotos. De líder dos Capitães da Areia passou a ser líder comunista, defensor dos trabalhadores
  • 8. • O segundo na hierarquia. Era um negro alto, forte e de pouca inteligência. Era muito respeitado. Protetor dos mais novos do grupo. Era um “negro bom”, segundo Pedro Bala.
  • 9. • Era um deficiente físico, coxo de uma perna. Agressivo. Sua função no grupo era entrar nas casas de família, fingindo-se um pobre órfão abandonado, com o objetivo de descobrir onde ficavam os objetos de valor que, depois, seriam roubados pelo grupo. Tinha um trauma causado por policiais que o prenderam certa vez e o humilharam, obrigando-o a correr ao redor de uma mesa até cair extenuado.
  • 10. • O mais bonito e elegante do grupo. Andava sempre bem vestido. Era um jogador de cartas trapaceiro. Além de furtar e trapacear no jogo, conseguia dinheiro como cafetão de Dalva, uma prostituta de mais de trinta anos.
  • 11. • Garoto magro e inteligente. Era o único do grupo que sabia ler. Gostava de desenhar. Entretinha os menores do grupo contando-lhes histórias que havia lido nos livros. Era um dos cabeças no planejamento das ações dos Capitães da Areia.
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  • 13. • Magro, alto e meio amarelado. Embora fosse o mais cruel do grupo, converteu-se à religião, levado pelos ensinamentos do Padre José Pedro. Participava dos furtos, mas não deixava de fazer suas orações e alimentar sua fé em Deus.
  • 14. • Era um mulato forte e feio e o mais malandro da turma. Era capoeirista. Indolente e sossegado, contentava-se com pequenos furtos, o suficiente para contribuir com o grupo.
  • 15. • Era um mulato sertanejo, admirador de Lampião, a quem chamava de Padrinho. Alimentava o sonho de ser cangaceiro, o que se concretizou. No final, foi preso e condenado por ter matado sessenta pessoas.
  • 16. • Única mulher do grupo. Ficou órfã de pai e de mãe aos treze anos. Professor e João Grande levaram-na, juntamente com seu irmão Zé Fuinha, para o trapiche, onde quase foi violentada. Transformou-se em mãe para os Capitães da Areia. Perdeu a saúde após ser presa e internada num orfanato. Antes de morrer, tornou-se mulher de Pedro Bala. Sua participação na história relaciona-se ao amadurecimento de Pedro Bala, que descobriu o amor como entrega afetiva ao próximo.
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  • 18. • De origem humilde, só conseguiu ingressar no Seminário graças a influência do dono do estabelecimento onde ele trabalhava. Era discriminado pelos demais religiosos por não ser culto, sua crença em Deus era grande. Assumiu a missão de levar conforto espiritual aos menores abandonados, procurando transformá-los em pessoas de bem e crentes em Deus. Era muito respeitado por eles.
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  • 20. • Pescador e capoeirista. Ensinou sua arte para alguns integrantes dos Capitães da Areia. Seu respeito ao grupo era recíproco.
  • 21. • Mãe-de-santo, amiga dos Capitães da Areia que a tinham em grande estima.
  • 22. No início da obra, temos a biografia dos principais integrantes do grupo: Pedro Bala, João Grande, Professor, Gato, Pirulito, Sem-Pernas, Boa Vida e Volta Seca, além da descrição do trapiche abandonado que, no passado, recebia veleiros carregados, Construção abandonada, em ruínas e infestada de ratos, passou a ser a “casa” dos Capitães da Areia.
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  • 24. Apesar de viver na criminalidade, o grupo tinha um código de ética: não se admitiam no trapiche o homossexualismo e o roubo. Além da biografia dos principais integrantes do grupo, temos na Primeira Parte a ação conjuntiva ou individual das personagens pela sobrevivência. O capítulo final dessa parte intitula-se Destino. Nele, Pedro Bala, após ouvir uma conversa entre adultos que bebiam num bar, começa a tomar consciência de que poderia mudar o destino e superar a alienação das pessoas que tinham medo de enfrentar a realidade.
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  • 26. Dora,que perdeu os pais vitimados pela varíola que se alastrou pela cidade, é apresentada no primeiro capítulo Filha de Bixiguento. Não tendo lugar onde ficar, vai com Zé Fuinha, seu irmão menor, morar no trapiche, levados pelo Professor e por João Grande. Em dois capítulos dessa parte-Reformatório e Orfanato- são retratadas duas instituições repressoras e denuncia, além de maus tratos a que eram submetidos, as condições sub-humanas em que viviam os internos. Pedro Bala e Dora tiveram uma passagem por eles.
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  • 28. A Segunda Parte termina com a morte e o enterro de Dora, que antes se tornara esposa de Pedro Bala. A cena final é comovente. Pedro Bala tenta seguir, nadando, o veleiro de Querido-de-Deus, que transportava o corpo de Dora para atirá-lo em alto mar.
  • 29. A Terceira Parte-intitulada CANÇÃO DA BAHIA, CANÇÃO DA LIBERDADE-apresenta oito capítulos e focaliza o destino dos principais integrantes dos Capitães da Areia. O primeiro a partir é o Professor, que foi para o Rio de Janeiro estudar pintura e tornou-se um grande artista.
  • 30. O segundo a partir, se dedicou à religião e transformou-se num capuchinho. Pirulito
  • 31. Foi o terceiro, se tornou um grande malandro. Boa-Vida
  • 32. O quarto, foi para Ilhéus, tornando-se vigarista e jogador de cartas profissional. Gato
  • 33. O quinto a deixar o grupo, se transformou em cangaceiro, integrando-se ao grupo de Lampião. Preso, foi condenado por ter assassinado sessenta pessoas. Volta seca
  • 34. Saiu logo na sequência, se matou para não ser apanhado outra vez pela polícia. Sem-pernas
  • 35. Um dos últimos a sair do grupo, embarcou num navio como marinheiro. João Grande
  • 36. O último a deixar o bando, transformou-se num líder comunista e passou a lutar contra as opressões e injustiças que sofriam os trabalhadores. Pedro bala
  • 37. • Foco Narrativo: 3ª pessoa, com narrador onisciente; • Tempo: período que compreende a infância, adolescência e maturidade dos meninos; • Espaço: cidade de Salvador, Bahia; • Estilo: linguagem direta, simples e coloquial.
  • 38. Itabuna-Bahia PROFESSORA: Rosangela Souza TURMA: 3º Ano Único Vespertino ALUNOS: Kaique Oliveira Luis Felipe Wallas Rodrigues Álef Rinner Matheus Alves Jonatha Alcantara