4. DefiniçãoDefinição segundosegundo osos conceitoconceito técnicostécnicos::
O nome vaso de pressão designa genericamente todos os “recipientes
estanques”, de qualquer tipo, dimensões, formato ou finalidades, não
sujeitos à chama (podendo ter ação de calor, positivo ou negativo), capazes
de conter um fluído pressurizado, sendo projetado para resistir com
segurança a uma pressão manométrica igual ou superior a 1,05 Kgf/cm² (15
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
3/10/2012 4
segurança a uma pressão manométrica igual ou superior a 1,05 Kgf/cm² (15
psig) ou submetidos à pressão externa.
As funções básicas de um vaso de pressão qualquer é:
– Armazenamento de gases e líquidos sob pressão;
– Processamento de gases e líquidos;
– Acumulação intermediária de gases e líquidos.
5. OS VASOS DE PRESSÃO SÃO CONSIDERADOS
EQUIPAMENTOS DE ALTO RISCO E
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
3/10/2012 5
EQUIPAMENTOS DE ALTO RISCO E
PERICULOSIDADE !!!
6. Os vasos de pressão, em quase sua totalidade, são fabricados segundo aos
regimentos da ASME (American Standard Of Mechanical Engineering), sob código
VIII, Seções I, II e III.
Este código diz respeito aos preceitos para projeto e construção de vasos. No
referido código, há uma divisão ,
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
3/10/2012 6
VASOS NÃO SUJEITOS A CHAMA (Código ASME VIII, Seção I e II)
VASOS SUJEITOS A CHAMA (Código ASME VIII, Seção I )
VASOS SUJEITOS Á RADIAÇÃO NUCLEAR (Código ASME VIII, Seção III).
7. VASOS NÃO SUJEITOS A CHAMA (Código ASME VIII, Seção I e II)
Os vasos de pressão podem ser classificados em 4 (quatro) tipos básicos,
sendo eles:
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
3/10/2012 7
Vasos de armazenamento e de acumulação;
Torres de destilação fracionada;
Reatores diversos (ocorrem reação química);
Esferas de armazenamento de gases.
8. VASOS SUJEITOS A CHAMA (Código ASME VIII, Seção I).
Fornos;
Caldeiras.
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
3/10/2012 8
VASOS SUJEITOS Á RADIAÇÃO NUCLEAR (Código ASME VIII, Seção III).
Reatores;
Vasos de armazenamento de materiais radioativos;
Permutadores de calor.
9. VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
Classificam-se e categorizam-se, de acordo com a NR-13 do MTb, em
função do produto "PV", onde "P” é a pressão máxima de operação em
Mpa e "V" o seu volume geométrico interno em m³, conforme segue:
GRUPO 1 - PV ≥ 100;
GRUPO 2 - PV < 100 e PV ≥ 30;
3/10/2012 9
GRUPO 2 - PV < 100 e PV ≥ 30;
GRUPO 3 - PV < 30 e PV ≥ 2.5;
GRUPO 4 - PV < 2.5 e PV ≥ 1;
GRUPO 5 - PV < 1.
11. Os vasos de pressão podem ser divididos em 3 (três) grandes
grupos, quanto a sua forma de montagem e disposição. São as
divisões:
Vasos de pressão horizontais;
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
3/10/2012 11
Vasos de pressão horizontais;
Vasos de pressão verticais;
Vasos de pressão esféricos.
24. VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
De toda a gama de materiais de construção disponíveis para construção de
equipamentos de processos, o aço-carbono é o de maior uso e empregado
na construção da grande maioria destes vasos de pressão.
O aço-carbono é o denominado “material de uso geral”, porque, ao contrário
dos outros materiais, não tem casos específicos de emprego, sendo usado
em todos os casos, exceto quando alguma circunstância não permitir seu
emprego.
3/10/2012 24
emprego.
Todos os demais materiais são empregado justamente nesses casos em que,
por qualquer motivo, não é possível o uso do aço-carbono, em função
principalmente do meio e do material a ser acondicionado (razões de
agressividade corrosiva, erosiva, contaminação bacteriológica-viral, entre
outras).
Os aços mais comumente empregados na fabricação de vasos de pressão,
são: A-36, A-283-C, A-515-G60/70, A-516-G60/70, A-572; ou aço inox AISI
304, 304L ou 316/316L.
27. PRESSÃO DE PROJETO (PP);
PRESSÃO DE OPERAÇÃO (PO);
PRESSÃO MÁXIMA DE TRABALHO ADMISSÍVEL (PMTA);
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
3/10/2012 27
PRESSÃO DE AJUSTE DO DISPOSITIVO DE ALÍVIO DE PRESSÃO;
PRESSÃO DE TESTE HIDROSTÁTICO;
PRESSÃO DE TESTE DE ACUMULAÇÃO;
ESPESSURAS MÍNIMAS.
28. PRESSÃO DE MÁXIMA DE TRABALHO ADMISSÍVEL (PMTA);
PMTA = S . F . t
R + 0,6 t
Onde:
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
3/10/2012 28
Onde:
PMTA = pressão máxima de trabalho admissível, referente à tensão
primária de membrana;
S = tensão admissível do material;
F = eficiência de junta;
t = espessura real;
R = raio interno do cilindro (caso a geometria seja cilíndrica).
29. PRESSÃO DISPOSITIVO DE ALIVIO DE PRESSÃO (Ppsv);
Ppsv = PMTA
PRESSÃO DE TESTE HIDROSTÁTICO (Pth);
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
3/10/2012 29
Pth = 1,5 . PMTA (Samb/Sproj)
Onde:
Pteste = pressão de teste a uma dada temperatura
PMTA = pressão máxima de trabalho admissível
Samb = tensão admissível do material na temperatura de teste
Sproj = tensão admissível do material na temperatura de projeto
30. ESPESSURAS MÍNIMAS.
Cálculo da espessura do casco considerando pressão interna e
externa.
Pressão Interna
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
3/10/2012 30
Pela norma ASME, seção VIII, divisão 1, os vasos cilíndricos são divididos
em vasos de pequena e grande espessura. Para determinarmos a
espessura mínima devido à pressão interna de um vaso, é necessário que
se faça os cálculos tratando o vaso como casco cilíndrico e de pequena
espessura:
es = 2,5 + 0,001 Di + C
31. Pressão Externa
Para o cálculo da espessura de vasos de pressão submetidos à pressão
externa, são feitas aproximações, utilizando um método empírico. A
premissa para a utilização desse método é que os cilindros devem ter a
relação Do/t ≥ 10, que é o caso do vaso cilíndrico deste projeto. Com os
dados requeridos pelo projeto, inicia-se o cálculo com os seguintes
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
3/10/2012 31
dados requeridos pelo projeto, inicia-se o cálculo com os seguintes
parâmetros:
Com o valor de treq, calculamos Do, pela seguinte relação:
Ctt nomreq −=
reqtDiDo ⋅+= 2
32. Sobre-espessura com base em corrosão (C).
A MARGEM OU SOBRESPESSURA PARA CORROSÃO (CORROSION
ALLOWANCE) é um fator de acréscimo a ser adotado no calculo da
espessura, tomando como base o consumo da parede ao longo da vida
util do vaso, pela ação da corrosão.
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
3/10/2012 32
MEIOS POUCO CORROSIVOS: 1,5 mm;
MEIOS MEDIANAMENTE CORROSIVOS (NORMAIS): 3,0 mm;
MEIOS MUITO CORROSIVOS: 4,0 a 6,0 mm.:
33. O diâmetro externo (Do) fornece o valor dos parâmetros L/Do e Do/t, para
o cálculo dos fatores A e B. Sendo L e h definidos como:
hCETL ⋅+=
3
2
4
Di
h =
As variáveis A e B são utilizadas no cálculo da pressão externa máxima
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
3/10/2012 33
( )reqtD
B
Pa
/3
4
0
=
( )reqtD
B
Pa
/
6,13
0
=
As variáveis A e B são utilizadas no cálculo da pressão externa máxima
admissível, em Pa, e são encontradas, a partir dos valores de Do/treq e
L/Do mencionados anteriormente,e na tabela abaixo, do código ASME,
seção VIII, Divisão I.
A pressão externa máxima admissível é dada por:
34. Onde:
Pteste = pressão de teste a uma dada temperatura
PMTA = pressão máxima de trabalho admissível
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
3/10/2012 34
PMTA = pressão máxima de trabalho admissível
Samb = tensão admissível do material na temperatura de teste
Sproj = tensão admissível do material na temperatura de projeto
36. Espessuras 1/2” 3/4” 7/8”
tnom (mm) 12,7 19,05 22,23
treq (mm) 9,60 15,95 19,13
Do (mm) 2457,2 2469,9 2476,3
Do/ treq
255,96 154,85 129,44
15036,33 15036,33 15036,33
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
3/10/2012 36
L (mm) 15036,33 15036,33 15036,33
L/Do 6,12 6,09 6,07
A 0,00005 0,00011 0,0014
B
Pt. fora da
curva
Pt. fora da
curva
Pt. fora da
curva
Pa (Kg/cm2)
0,25 0,91 1,38
37. Boca de visita
Segundo a norma N-253, da Petrobrás, são especificados os seguintes
diâmetros mínimos para bocas de visitas Para o vaso de pressão em
dimensionamento adotou-se que não há peças internas desmontáveis.
Logo, como o diâmetro interno do vaso é maior que 1000mm, o diâmetro
mínimo da boca de visita é igual a 450mm. As tampas das bocas de visita
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
3/10/2012 37
mínimo da boca de visita é igual a 450mm. As tampas das bocas de visita
são, normalmente, flanges cegos. Como os flanges são peças de grande
peso, é comum o uso de um dispositivo de manobra, denominado Turco,
para facilitar a remoção e manuseio destes.
Diâmetro interno
do vaso (mm)
Vasos sem peças
internas
desmontáveis
Vasos com peças
internas
desmontáveis
800 – 900 450mm 450mm
900 – 1000 450mm 450mm
Acima de 1000 450mm 500mm
38. Bocais de entrada e saída
São tubos de comprimento relativamente pequenos, destinados à entrada e saída
do fluido no vaso, onde uma extremidade é conectada a parede do vaso enquanto
a outra é conectada, através de flanges, à linha de tubulação do processo.
Bocais de nível
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
3/10/2012 38
São instalados nos vasos de pressão a fim de possibilitar a leitura do nível de fluido
armazenado no vaso. São constituídos de tubos de pequenos comprimentos e
flanges.
Bocais de dreno
São instalados nos vasos de pressão a fim de possibilitar a limpeza interna destes.
Assim como os demais acessórios descritos neste trabalho, exceto as selas, são
constituídos de tubos de pequenos comprimentos e flanges.
39. Bocais para válvulas PSV
A válvula PSV (Pressure Safety Valve) é uma válvula de alívio e segurança que
pode operar tanto com gases e vapores ou líquidos, depende da aplicação. O
objetivo de se instalar esta válvula no vaso TAG V – 7500 é a proteção de vidas e
de propriedades.
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
3/10/2012 39
Bocais de PI
São bocais destinados à leitura da pressão interna de operação nos vasos de
pressão através de manômetros.
A boca de visita, bem como os bocais, são especificados pela norma ANSI B.36.10.
A tabela abaixo mostra a especificação da boca e dos bocais conforme a norma
citada.
40. Diâmetro
nominal
(pol)
Designação
da
espessura
Espessura
da parede
(mm)
Diâmetro
interno
(mm)
Área de
seção
de
metal
(cm2)
Peso
aprox.
vazio
(kg/m)
Momento
de inércia
(cm4)
Comprimento
(mm)
Boca de
visita
20 Std, 20 9,52 488,9 149,2 116,9 46368,00 250
Bocal
de 6 Std, 40 7,11 154,0 36,0 28,23 1171,30 200
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
3/10/2012 40
de
entrada
6 Std, 40 7,11 154,0 36,0 28,23 1171,30 200
Bocal
de saída
6 Std, 40 7,11 154,0 36,0 28,23 1171,30 200
Bocal
de nível
2 Std, 40 3,91 52,5 6,93 5,44 27,72 200
Bocal
de
dreno
2 Std, 40 3,91 52,5 6,93 5,44 27,72 200
Bocal
da
válvula
PSV
4 Std, 40 6,02 102,3 20,4 16,06 300,93 200
Bocal
de PI
1/2 Std, 40 2,77 15,8 1,61 0,42 0,71 200
41. Flanges
Como citado anteriormente, a boca de visita e os bocais são constituídos,
também, de flanges. O dimensionamento dos flanges é baseado na norma
ANSI B.16.5, destinada a flanges de aço forjado. Para o dimensionamento
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
3/10/2012 41
dos flanges é necessário ter-se a classe de pressão. Esta depende da
temperatura pressão de projeto.
A seguir, verifica-se as tabelas flanges, e as tabelas com a especificação
destes para a boca de visita e para os bocais, respectivamente.
42. VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
3/10/2012 42
Classe
de
pressão
Diâmetro
nominal
(pol)
Dimensões (mm) FUROS
A C D G Quant.
Diâmetr
o (pol)
Flange da
boca de
visita
150# 20 698 584 635 42,9 20 11/4
43. Classe de
pressão
Diâmetro
nominal (pol)
Dimensões (mm) Furos
A B C D E Quant.
Diâmetro
(pol)
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
3/10/2012 43
Bocal de
entrada
150# 6 279 23,9 216 241 39,6 8 7/8
Bocal de
saída
150# 6 279 23,9 216 241 39,6 8 7/8
Bocal de
nível
150# 2 152 17,5 91,5 121 25,4 4 3/4
Bocal de
dreno
150# 2 152 17,5 91,5 121 25,4 4 3/4
Bocal da
válvula PSV
150# 4 229 22,4 157 190 33,3 8 3/4
Bocal de PI 150# 1/2 88,9 9,7 35,0 60,4 15,7 4 5/8
44. Berços
Mesmo para vasos horizontais de grande comprimento é preferível que tenha
somente dois suportes. A existência de três ou mais suportes poderá resultar em
grave concentração e distribuição irregular de tensões, caso haja algum
desnivelamento entre os suportes. No entanto, pela teoria de vigas, uma viga com
carga uniformemente distribuída, bi apoiada, o deslocamento vertical é dada pela
seguinte equação:
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
3/10/2012 44
seguinte equação:
( )( )323
224/. xLxLEIxqy ++=∆
Onde:
q é a carga distribuída;
x é a distancia horizontal tomada do inicio da viga até o ponto em análise;
E é o modulo de elasticidade;
I é o momento de inércia;
L é o comprimento da viga
45. Cumprimento do vaso, um deslocamento vertical exagerado
no centro do vaso. Para reduzir este deslocamento
utilizaremos três (03) suportes, denominados selas. À
distância de centro a centro entre as selas das extremidades
é 3/5 do CET.
VASOS DE PRESSÃOVASOS DE PRESSÃO
3/10/2012 45
é 3/5 do CET.
A figura seguinte mostra, com detalhes, um típico berço de
chapas para vasos horizontais.
50. Trocador de calor é um dispositivo mecânico usado para realizar o
processo da troca térmica entre dois fluidos (entre gases, entre líquidos,
ou entre ambos) em diferentes temperaturas.
Podemos utilizá-los no aquecimento e resfriamento de ambientes, no
condicionamento de ar, na produção de energia, na recuperação de calor
DefiniçãoDefinição
3/10/2012 50
condicionamento de ar, na produção de energia, na recuperação de calor
e no processo químico.
Os trocadores ou permutadores de calor do tipo tubular constituem o
grosso do equipamento de transferência de calor com ausência de
chama, nas instalações de processos químicos.
51. Os mais comuns são os trocadores de calor em que um fluído se
encontra separado do outro por meio de uma parede, através da qual o
calor se escoa.
Existem várias formas destes equipamentos:
DefiniçãoDefinição
3/10/2012 51
Simples – tubo dentro de outro (também chamado de
“jaqueta”);
Condensadores;
Evaporadores de superfície complexa;
Trocadores de calor tubulares.
54. Análise Térmica - se preocupa, principalmente, com a
determinação da área necessária à transferência de calor para
dadas condições de temperaturas e escoamentos dos fluidos.
Projeto Mecânico Preliminar – envolve considerações sobre as
temperaturas e pressões de operação, as características de
Projeto CompletoProjeto Completo de um Trocador de Calorde um Trocador de Calor
3/10/2012 54
temperaturas e pressões de operação, as características de
corrosão de um ou de ambos os fluidos, as expansões térmicas
relativas e tensões térmicas e, a relação de troca de calor.
Projeto de Fabricação – requer a translação das características
físicas e dimensões em uma unidade, que pode ser fabricada a
baixo custo (seleção dos materiais, selos, invólucros e arranjo
mecânico ótimos) , e os procedimentos na fabricação devem ser
especificados.
55. Para atingir a máxima economia, a maioria das indústrias adota linhas
padrões de trocadores de calor. Os padrões estabelecem os diâmetros
dos tubos e as relações de pressões promovendo a utilização de
desenhos e procedimentos de fabricação padrões.
Padronização não significa entretanto, que os trocadores possam ser
Projeto CompletoProjeto Completo de um Trocador de Calorde um Trocador de Calor
3/10/2012 55
Padronização não significa entretanto, que os trocadores possam ser
retirados da prateleira, porque as necessidades de serviço são as mais
variadas.
O especialista em instalações de trocadores de calor é solicitado
frequentemente para selecionar a unidade de troca de calor adequada
a uma aplicação particular.
56. A Tubular Exchange
Manufactures Association
(TEMA) estabeleceu a
prática recomendada para
designação dos trocadores
de calor multitubulares
3/10/2012 56
de calor multitubulares
mediante números e letras.
A designação do tipo deve
ser feita por letras indicando
a natureza do carretel, do
casco e da extremidade
oposta ao carretel
60. Os principais tipos de trocadores de calor multitubulares são:
Permutadores com espelho flutuante. Tipo AES (a);
Permutadores com espelho fixo. Tipo BEM (b) (o tipo mais usado que
qualquer outro);
Tipos deTipos de Trocador de CalorTrocador de Calor
3/10/2012 60
qualquer outro);
Permutadores com cabeçote flutuante e gaxeta externa. Tipo AEP (c);
Permutadores com tubo em U. Tipo CFU (d);
Permutadores do tipo refervedor, com espelho flutuante e removível
pelo carretel. Tipo AKT (e);
Permutadores com cabeçotes e tampas removíveis. Tipo AJW (f).
62. Permutadores
com cabeçote
flutuante e
gaxeta externa.
Tipo AEP (c)
Tipos deTipos de Trocador de CalorTrocador de Calor
3/10/2012 62
Tipo AEP (c)
Permutadores
de calor com
tubo em U. Tipo
CFU (d)
63. Permutadores do
tipo refervedor
com espelho
flutuante e
removível pelo
carretel. Tipo
Tipos deTipos de Trocador de CalorTrocador de Calor
3/10/2012 63
carretel. Tipo
AKT (e)
Permutadores
com cabeçotes e
tampas
removíveis. Tipo
AJW (f)
64. Partes e Detalhes dePartes e Detalhes de Trocador de CalorTrocador de Calor
3/10/2012 64
65. Resfriador – resfria um líquido ou gás por meio de água, ar ou
salmoura.
Refrigerador – resfria também um fluido de processo através da
evaporação de um fluido refrigerante.
Condensador – retira calor de um vapor até a sua condensação
parcial ou total, podendo inclusive sub-resfriar um líquido
Tipos deTipos de Trocador de CalorTrocador de Calor –– Quanto a utilizaçãoQuanto a utilização
3/10/2012 65
parcial ou total, podendo inclusive sub-resfriar um líquido
condensado.
Aquecedor – aquece o fluido de processo, utilizando, em geral,
vapor d’água ou fluido térmico;
Vaporizador – cede calor ao fluido de processo, vaporizando-o total
ou parcialmente através de circulação natural ou forçada.
Evaporador (evaporator) – promove concentração de uma solução
pela evaporação do líquido, de menor ponto de ebulição.
66. Tipos deTipos de Trocador de CalorTrocador de Calor –– Quanto a utilizaçãoQuanto a utilização
3/10/2012 66
67. Tipos deTipos de Trocador de CalorTrocador de Calor –– Quanto a utilizaçãoQuanto a utilização
3/10/2012 67
68. Trocadores tipo casco e tubo – Equipamentos constituídos
basicamente por um feixe de tubos envolvidos por um casco,
normalmente cilíndrico, circulando um dos fluidos externamente ao
feixe e o outro pelo interior dos tubos. Os componentes principais dos
trocadores tipo casco e tubo são representados pelo cabeçote de
entrada, casco, feixe de tubos e cabeçote de retorno ou saída.
Trocador de CalorTrocador de Calor –– ConstruçãoConstrução
3/10/2012 68
entrada, casco, feixe de tubos e cabeçote de retorno ou saída.
Trocadores especiais – Em face das inúmeras aplicações específicas
dos trocadores de calor, são encontradas várias formas construtivas
que não se enquadram nas caracterizações comuns (casco e tubo,
tubo duplo, serpentina, trocador de placas, resfriadores de ar, rotativos
regenerativos, economizadores, etc). Para estes tipos, é atribuída a
classificação de “ESPECIAIS”, dada a sua peculiaridade de
construção, em decorrência da aplicação.
69. Trocador de Calor CascoTrocador de Calor Casco –– TuboTubo
3/10/2012 69
70. Trocador de Calor CascoTrocador de Calor Casco –– TuboTubo
3/10/2012 70
71. Trocador de Calor CascoTrocador de Calor Casco –– TuboTubo
3/10/2012 71
72. Trocador de Calor CascoTrocador de Calor Casco –– TuboTubo
3/10/2012 72
73. Trocador de Calor CascoTrocador de Calor Casco –– TuboTubo
3/10/2012 73
81. Considerações Gerais sobre Isolantes TérmicosConsiderações Gerais sobre Isolantes Térmicos
Isolantes térmicos são materiais utilizados em revestimentos, para
reduzir a transmissão de calor entre sistemas.
Aparentemente, qualquer material poderia ser usado, uma vez que
representa uma resistência térmica a mais, através do revestimento.
Tal fato não acontece. Para cada caso poderemos ter restrições
3/10/2012 81
Tal fato não acontece. Para cada caso poderemos ter restrições
específicas com relação ao valor do coeficiente de condução.
O isolamento térmico é composto por 3 (três) elementos distintos:
O isolante térmico;
O sistema de fixação e sustentação mecânica;
A proteção exterior.
82. Definições e terminologias essenciais, que são as seguintes:
Isolação térmica – Situação em que se encontra um sistema
físico que foi submetido ao processo de isolamento térmico.
Isolamento térmico – Processo através do qual se obtém a
isolação térmica de um sistema físico pela aplicação adequada
de material isolante térmico.
Considerações Gerais sobre Isolantes TérmicosConsiderações Gerais sobre Isolantes Térmicos
3/10/2012 82
de material isolante térmico.
Material isolante – Material capaz de diminuir de modo
satisfatório e conveniente a transmissão do calor entre dois
sistemas físicos.
Material de fixação – Material (ou materiais) usado para manter
o isolante e o revestimento em suas posições convenientes.
Material de revestimento – Material (ou materiais) usado para
proteger e dar bom aspecto ao isolante.
83. Fibra cerâmica.
Carbonato de magnésio.
Cimentos isolantes.
Concreto celular.
Cortiça expandida.
Ebonite expandida.
Lã de rocha.
Lã de vidro.
Lãs isolantes refratárias.
Massas isolantes.
Multifolhados metálicos.
Papelão ondulado.
Materiais Isolantes TérmicosMateriais Isolantes Térmicos
3/10/2012 83
Ebonite expandida.
Espuma de borracha.
Espuma de vidro (foam-glass).
Espumas de poliuretano.
Espuma de uréia-formaldeído.
Fibras de madeira prensada.
Lã de escória.
Papelão ondulado.
Perlita expandida.
PVC expandido.
Sílica diatomácea.
Sílica expandida.
Silicato de cálcio.
Vermiculita expandida
84. As propriedades ideais que um material deve possuir para ser
considerado um bom isolante térmico.
– Baixo coeficiente de condutividade térmica (k até 0,030 kcal/m ºC h);
– Boa resistência mecânica;
– Baixa massa específica;
– Incombustibilidade ou auto-extinguibilidade;
Materiais Isolantes TérmicosMateriais Isolantes Térmicos
3/10/2012 84
– Incombustibilidade ou auto-extinguibilidade;
– Estabilidade química e física;
– Inércia química;
– Resistência específica ao ambiente da utilização;
– Facilidade de aplicação;
– Resistência ao ataque de roedores, insetos e fungos;
– Baixa higroscopicidade;
– Ausência de odor;
– Economicidade.
85. A necessidade da realização da limpeza nos trocadores é anunciada, geralmente,
pela perda de performance do mesmo. Como os agentes deste efeito dependem do
grau de sujeira de ambos os fluídos atuantes, não é possível formular-se uma diretriz
geral para intervalos de limpeza.
Quando da limpeza, o trocador deverá ser retirado de operação, isolado e seus
componentes igualmente retirados.
LimpezaLimpeza
3/10/2012 85
Desde que as camadas não estejam extremamente agregadas aos tubos é possível
remover uma quantidade satisfatória destas, através de limpeza mecânica, ou seja,
com a combinação de jatos de água com escova de nylon.
Para camadas cuja aderência é mais interna, como por exemplo: incrustação de
carbonato de cálcio, é recomendável a utilização de ácido sulfúrico fraco. Entre cada
aplicação o equipamento deve ser lavado com muita água limpa.
89. A desmontagem do trocador de calor deverá ocorrer quando da
necessidade da realização de substituição das gaxetas ou então
para a limpeza.
Partindo-se da premissa que o equipamento está colocado fora de
operação e totalmente drenado, deve-se iniciar o procedimento de
desmontagem do mesmo. Para tanto, devem ser soltos os
parafusos de fixação das curvas de conexão entre os tubos e entre
Desmontagem e MontagemDesmontagem e Montagem
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parafusos de fixação das curvas de conexão entre os tubos e entre
os cascos.
A desmontagem deve continuar, soltando-se os parafusos do flange
que prende o tubo ao casco e desroscando o flange do lado do tubo
que finalmente estará livre para ser removida.
Para a montagem deverá ser feito o processo inverso, tomando-se
atenção de se colocar os cascos, tubos e curvas nas posições
originais.
90. As gaxetas recomendadas devem ser mantidas em estoque, pois a
desmontagem e a montagem das partes do equipamento onde
estas atuam, conduzem, freqüentemente, ao desgaste, exigindo
assim, quase sempre, a utilização de uma nova gaxeta.
Em caso de vazamentos nas juntas aparafusadas, deve-se
proceder ao reaperto dos estojos, considerando o torque informado
nas especificações, desenhos ou procedimentos de teste
Manutenção e ReparosManutenção e Reparos
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nas especificações, desenhos ou procedimentos de teste
hidrostático.
Caso persista o vazamento, uma nova junta de vedação deve ser
utilizada, colocando-se o mesmo torque informado pela
fornecedora.
Após os procedimentos acima, se o vazamento não for sanado. A
assistência Técnica da fornecedora deve ser comunicada
imediatamente.