SlideShare ist ein Scribd-Unternehmen logo
1 von 153
CST EM GESTÃO AMBIENTAL – 4NA




  Saneamento
Ambiental e Saúde

       Prof. Thiago Mesquita
Curiosidades
   Você sabia que a falta de acesso à água e
    saneamento, mata uma criança a cada 19 segundos,
    em decorrência de diarréia?

   Infecções parasitárias transmitidas pela água ou pelas
    más condições de saneamento atrasam a
    aprendizagem de 150 milhões de crianças. Em razão
    dessas doenças, são registradas 443 milhões de faltas
    escolares por ano.

   No mundo, as estimativas apontam para 1,1 bilhão de
    pessoas sem acesso a água limpa e cerca de 2,6
    bilhões de habitantes moram em domicílio sem
    esgoto. Dessas, quase duas em cada três vivem com
    menos de dois dólares por dia.
   Saneamento: Controle de todos os fatores
    do meio físico do homem que exercem ou
    podem exercer efeito deletério sobre o seu
    bem estar físico, social e mental.

                                    Saneamento Ambiental

                                                                 Resíduos   Drenagem
                Água                           Esgoto
                                                                  Sólidos    Urbana

Abastecimento          Tratamento                       Tratamento
                                     Esgotamento
     De                    De                               De
    Água                               Sanitário
                          Água                            Esgotos
Indicadores de saúde
   30% das mortes de crianças com menos de
    1 ano de idade são por diarréia

   60% dos casos de internação em pediatria
    são devido a falta de saneamento

   5,5 milhões de casos de esquistossomose
    ocorrem no Brasil
LEI 11.445, de 2007
 Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico e para a
               política federal de saneamento básico

  PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Universalização do acesso;
Integralidade;
Componentes: abastecimento de água, esgotamento
 sanitário, manejo de resíduos sólidos e manejo de águas
 pluviais urbanas;
Articulação com outras políticas públicas;
Eficiência e sustentabilidade econômica;
Transparência das ações (sistema de informações);
Controle social;
Segurança, qualidade e regularidade;
Integração das infra-estruturas e serviços com a gestão
 eficiente dos recursos hídricos.
Oportunidades para Implementação da Lei nº 11.445

•Elaboração do Plano Nacional de Saneamento Básico

•Incentivo a Estados e Municípios para a elaboração de
seus respectivos Planos

•Incentivo à criação de consórcios (Lei 11.107/05) e ao
estabelecimento de parcerias com o setor privado

•Programas de Capacitação e Mobilização Social em
Saneamento

•Programa de Aceleração do Crescimento (PAC           -
Saneamento) - R$ 40 bilhões período 2007/2010
PAC - Recursos para Saneamento Básico 2007-2010
                                                                                           Em R$ bilhões

  FONTE                         PRIORIDADES DE INVESTIMENTO                                 Investimento
          Saneamento integrado em favelas e palafitas (PPI)                                       4
          Água, esgoto, destinação final de lixo e drenagem urbana em cidades de grande e
          médio porte - inclui desenvolvimento institucional (PPI)                                4
    OGU
          Água, esgoto, destinação final de lixo e drenagem urbana em cidades de até 50 mil
          habitantes                                                                              4
          Subtotal                                                                               12
          Financiamentos a Estados, Municípios e Companhias de Saneamento                        12
   FGTS /
          Financiamento a Prestadores Privados e Operações de Mercado                             8
    FAT
          Subtotal                                                                               20
                                                                                                    *
                   Contrapartida de Estados, Municípios e Prestadores                             8
                                           TOTAL                                                 40

* Não está incluído o valor de R$ 1,42 Bi referente ao PAC Revitalização

                                                                                          Fonte: PAC
Pesquisa Nacional de Saneamento Básico - PNSB
    Convênio firmado entre o Ministério das
Cidades e a Fundação IBGE em 2008
 Início da Pesquisa – outubro/2008
 Relatórios preliminares – 4º trimestre 2009

 Temas pesquisados:
  -Água
  -Esgoto
  -Manejo de Residuos Sólidos
  -Manejo de Águas Pluviais Urbanas
2008 - Ano Internacional do Saneamento
   Instituído pela ONU a fim de acelerar o cumprimento
    dos ODM.
   O ConCidades e o Governo Federal constituíram um
    GT com o intuito executar agenda de ações sob o foco
    de marcar a participação do “Brasil no Ano
    Internacional do Saneamento”. Estratégias:
     Sensibilizar para a relevância da melhoria das condições
      de saúde, qualidade de vida e desenvolvimento
      econômico e social;
     Mobilizar e comprometer os diferentes atores na busca
      de maior articulação e otimização de esforços com
      vistas à universalização do saneamento.
Situação do saneamento no Brasil


   10.116                            10.844
                   RMSP             pessoas
   pessoas
                                  morreram por
    foram           1998            doenças
 assassinadas                   impulsionadas por
                                     diarréia

       29 pessoas morreram por
      dia de doenças decorrentes
      de falta de água encanada,
       coleta de esgoto e de lixo
SERVIÇOS DE SANEAMENTO NO BRASIL

ÁGUA
•   17% da população não possui água encanada
•   45% é a média das perdas físicas de água tratada no

    sistema de distribuição das operadoras do País
•   Eutrofização crescente dos mananciais
•   Falta de disposição adequada do lodo de ETAS
SITUAÇÃO ATUAL
     SERVIÇOS DE SANEAMENTO NO BRASIL

ESGOTO
•   50% do esgoto doméstico produzido é coletado
•   20% do esgoto coletado é tratado
•   50% do esgoto doméstico é “tratado” em fossas
•   Disposição inadequada dos lodos de ETES e de
    fossas
SERVIÇOS DE SANEAMENTO NO BRASIL
        SITUAÇÃO ATUAL

RESÍDUOS SÓLIDOS
• 162 mil toneladas de Lixo são produzidas por dia
• 40% são dispostos adequadamente
• 73% dos municípios dispõe esses resíduos em
  lixões
SERVIÇOS DE SANEAMENTO NO BRASIL
          SITUAÇÃO ATUAL

DRENAGEM URBANA
• Enchentes e Inundações são rotinas, sendo as
  populações mais carentes as que sofrem os maiores
  impactos
• A disposição incorreta dos resíduos sólidos impacta
 severamente a drenagem urbana
PARA QUEM?
MAIS SAÚDE, MAIS VIDA
Saneamento e Água
ABASTECIMENTO DE ÁGUA E
MORTALIDADE INFANTIL NO ESTADO DE
           SÃO PAULO




  Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), para
  cada dólar investido em saneamento, de quatro a cinco
      dólares são economizados em saúde curativa.
Como a ausência de saneamento afeta a
                   saúde


 Diversas doenças                        Interfere no meio
   infecciosas e                            ambiente, de
parasitárias têm no    Implantação de
                        um sistema de        maneira a
meio ambiente, uma                      interromper o ciclo
fase do seu ciclo de     saneamento
                                         de transmissão da
    transmissão                                doença
Contato com             Transmissão através
     água                  de insetos, tendo a
  contaminada              água como meio de
                               procriação
                   doenças
                 associadas à
                     água     Verminoses
   Ingestão de
      água                   tendo a água
  contaminada                como estágio
                               no ciclo
biológica   química
MICROBIOLOGIA SANITÁRIA
• A microbiologia tem por objetivos o estudo dos microrganismos e
suas atividades. Os microrganismos compreendem as Bactérias,
Fungos, Vírus, Algas e Protozoários.
• Os microrganismos são os organismos ideais para estudo dos
fenômenos biológicos porque possuem algumas peculiaridades
como:
    Apresentam uma ampla variedade de processos bioquímicos
   que vão desde a simplicidade nutritiva crescendo em meios
   salinos até o parasitismo;
    Variam desde a exigência de um a vários compostos químicos
   como os aminoácidos ou os energéticos;
    Apresentar uma elevada relação de superfície volume e
   efetuar o processo de duplicação genômica;
    Apresentam altas taxas metabólicas podendo atingir cerca de
   100 gerações em menos de vinte e quatro horas alcançando
   populações superiores a um milhão no mesmo período,
   tornando-os ideais para estudo metabólicos e genéticos.
MICROBIOLOGIA SANITÁRIA

• À microbiologia básica interessa o estudo da morfologia seus
arranjos e reações aos processos de coloração, fisiologia,
metabolismo, genética, a caracterização e identificação dos
microrganismos.
• Ao microbiologista também interessa estudar a sua distribuição
natural, as relações recíprocas e com outros seres vivos nos quais
provocam efeitos benéficos, indiferentes ou prejudiciais ao homem,
outros animais e às plantas, bem como às alterações físicas e
químicas que provocam no meio ambiente.
• Quanto ao estudo dos diferentes tipos de microrganismos a
microbiologia divide-se em Bacteriologia que estuda as bactérias, a
Micologia que estuda os fungos, a Ficologia que estuda as algas e
a Virologia que se dedica aos estudos dos elementos acelulares, os
vírus.
APLICAÇÃO DA MICROBIOLOGIA
• Com relação à aplicação da microbiologia esta ciência pode ser
dividida em :
  Microbiologia médica estuda os microrganismos
 patogênicos para homem, para a cavidade oral
 (Microbiologia oral) e animais (Microbiologia Animal ou
 Veterinária). Este campo de aplicação está relacionado com o
 controle e prevenção das doenças, associada portanto às
 práticas assépticas, antibioticoterapia, quimioterapia e
 imunização, bem como com              a epidemiologia ou
 epizootiologia e os métodos de diagnóstico das doenças
 infecciosas.
  Microbiologia Ambiental estuda os microrganismos,
 particularmente bactérias e fungos que desempenham papel
 importante na decomposição de matéria orgânica e a
 reciclagem dos elementos químicos da natureza (ciclos
 biogeoquímicos).
Hepatite A               Intoxicações
Gastroenterite              Algas
Febre amarela                                     Esquistossomose
   Dengue




                                           He
                                                     Filariose

                 s
               ru




                                             lm
 Poliomielite
            Ví




                                               int
                         Causadores




                                                  os
                         de doenças
                        associadas à




                                                   s
                            água
          Ba




                                                   io
   Diarréia




                                                ár
             cté




    Cólera




                                             zo
                                                   Malária
                 ria




                                           to
 Leptospirose                                     Disenteria
                    s




                                            o
                                         Pr
 Salmonelose
                           Fungos                 Giardíase
 Febre tifóide
                           Micoses
Indicadores Microbiológicos
• O grupo coliforme: são bactérias Gram negativas, na forma de
bastonetes. São microrganismos típicos da microflora fecal e a
espécie Escherichia coli é considerada como sendo sendo de origem
unicamente fecal.
• A detecção e medida de bactérias coliformes tem sido efetuada na
água desde o fim do século XIX.
• A metodologia padrão empregada no exame bacteriológico da
água, para medida do grupo coliforme, inclui três procedimentos:
   • Tubos múltiplos;
   • Membrana filtrante;
   • Técnica Collilert
Doenças transmitidas pela água, no
          homem, por agentes biológicos
   Doenças veiculadas pela ingestão:
       Febre tifóide (bactéria, Salmonella typhi)
       Febre paratifóide
       Disenteria bacilar (bactéria, Shigella
        dysenteriae)
       Disenteria       amebiana       (protozoário,
        Entamoeba histolytica)
       Enteroinfecções em geral
       Cólera (bactéria, Vibrio cholerae)
       Hepatite infecciosa (Vírus da Hepatite A)
       Poliomielite (vírus)
       Giardíase
Doenças transmitidas pela água, no
        homem, por agentes biológicos

   Doenças veiculadas pelo contato com a
    pele ou mucosas:
     Esquistossomose   (helmintos)
     Infecções   dos   olhos, nariz,   ouvidos   e
      garganta
     Doenças de pele
Doenças transmitidas por insetos, tendo a
     água como meio de procriação
 Malária (protozoário, Plasmodium)
 Febre amarela (vírus, Flavivírus)
 Dengue (vírus, Aedes aegypti )
 Filariose (helmintos)
Doenças causadas pela presença de
          substâncias químicas
 Fluorose: excesso de flúor
 Saturnismo: excesso de chumbo
 Metaemoglobonemia (cianose): excesso
  de nitratos
 Efeito laxativo: como os sulfatos
 Outras     substâncias    tóxicas: zinco,
  arsênio, cromo hexavalente, cianetos,
  cádmio, mercúrio, perclorato, etc.
Saneamento e Esgoto
QUAL A SITUAÇÃO NO BRASIL?
ALTERNATIVAS PARA REVERSÃO DO QUADRO
    SANITÁRIO E MELHORIA DA SAÚDE PÚBLICA E
        DO MEIO AMBIENTE: Plano tecnológico
   PROSAB     - Programa      de   Pesquisa   em
    Saneamento Básico
   Valorização e aplicação das tecnologias de
    tratamento de esgotos desenvolvidas no Brasil
   Reúso dos esgotos na agricultura e psicultura,
    após desinfecção
   Reúso do lodo de esgotos na agricultura, após
    higienização
CARACTERÍSTICAS DOS ESGOTOS
                                    E S G O T O


                     9 9 ,9 %                  0 ,1 %
                      Á gua                   S ó lid o


                       70%                                         30%
                    O rg â n ic o                            In o r g â n i c o


    65%                 25%                      10%                   A re ia
P ro te ín a s   C a rb o id ra to s         G o rd u ra s

                                                                        S a is


                                                                      M e ta is
QUAL O NÍVEL DE TRATAMENTO?
POR QUE TRATAR
POR QUE TRATAR        PARA PREVINIR/
                      PARA PREVINIR/
  OS ESGOTOS?
  OS ESGOTOS?          CONTROLAR:
                        CONTROLAR:

     REMOÇÃO DE
      REMOÇÃO DE      AUTODEPURAÇÃO
                      AUTODEPURAÇÃO
   MATÉRIA ORGÂNICA
   MATÉRIA ORGÂNICA

     REMOÇÃO DE
      REMOÇÃO DE        DOENÇAS
                        DOENÇAS
     PATOGÊNICOS
     PATOGÊNICOS

     REMOÇÃO DE
     REMOÇÃO DE       EUTROFIZAÇÃO
                      EUTROFIZAÇÃO
     NUTRIENTES
      NUTRIENTES

     REMOÇÃO DE
     REMOÇÃO DE       ASSOREAMENTO
                      ASSOREAMENTO
       SÓLIDOS
        SÓLIDOS
QUAL O NÍVEL DE TRATAMENTO?
QUAL A TECNOLOGIA
QUAL A TECNOLOGIA
 MAIS ADEQUADA?
 MAIS ADEQUADA?

                             QUAL A ÁREA
                             QUAL A ÁREA
  O QUE VAI SER TRATADO?
  O QUE VAI SER TRATADO?     DISPONÍVEL?
                              DISPONÍVEL?


  ONDE VAI SER TRATADO?
  ONDE VAI SER TRATADO?     CONCLUSÃO:
                            CONCLUSÃO:
                            NÃO EXISTE
                             NÃO EXISTE
   QUANTO A COMUNIDADE
                           UMA SOLUÇÃO
                           UMA SOLUÇÃO
   QUANTO A COMUNIDADE
       PODE PAGAR?
       PODE PAGAR?             GERAL
                               GERAL

    QUAL O DESTINO DO
    QUAL O DESTINO DO
       EFLUENTE?
        EFLUENTE?
Riscos Potenciais X Riscos Reais


 A simples presença do          Considera aspectos
microrganismo patogênico         epidemiológicos:
   causaria a infecção
                           -resistência do microrganismo a
                              fatores ambientais (To, luz,
                               desecação, predatismo);
                                   -dose infectiva
                                  -patogenicidade
                           -suceptibilidade do hospedeiro
                                 -nivel de exposição
Reúso de águas



                 Edifício ecológico
                 Medidores de água
                 individuais
                 Dispositivos de
                 economia de água
                 Controle das perdas de
                 água
                 Coleta da água de
                 chuva
                 Reúso de águas cinzas
Impactos dos esgotos nos corpos d’água
 Poluente           Maiores fontes                             Efeitos
Sólidos em Esgoto      doméstico,     esgoto Problemas estéticos; aumento da
suspensão  industrial, águas pluviais        turbidez; deposição de lodo no fundo
                                             do corpo aquático; adsorção de
                                             poluentes; proteção de organismos
                                             patogênicos.
Matéria      Idem, escoamento superficial        Consome o oxigênio da água; a flora
orgânica     (carreando      resíduos      de    e a fauna são prejudicadas; a
biodegradá   agricultura e pecuária), alguns     decomposição anaeróbia que se
vel          efluentes de agroindústrias, etc.   inicia a seguir, produção de gases
                                                 mal-cheirosos.
Nutrientes   Idem,      incluindo     fosfatos   Florescimento de algas (eutrofização
             presentes em detergentes,           dos cursos d’água), alta produção e
             resíduos de agricultura e           morte de vegetação, depleção de
             pecuária,          especialmente    oxigênio; contaminação da água
             nitratos       usados      como     subterrânea (nitrato).
             fertilizantes.
Impactos dos esgotos nos corpos d’água
     Poluente       Maiores                         Efeitos
                    fontes
Metais pesados   Mineração,          Bio-aumento de metais tóxicos em cada
                 indústrias,         estágio sucessivo da cadeia alimentar,
                 emissão      de     com ameaça aos consumidores, inclusive
                 chumbo pelos        humanos; reduz a capacidade de
                 escapamentos de     autodepuração das águas; contaminação
                 veículos.           da água subterrânea.

Microrganismos   Esgotos             Transmissão de doenças infecciosas.
patogênicos      domésticos,
                 esgotos
                 hospitalares;
                 águas pluviais.
Detergentes      Esgotos             Redução na tensão superficial, sabor,
                 domésticos        e formação de espuma e toxicidade.
                 industriais.
Rio Potengi - RN
Rio Tietê - SP
Ambientes eutrofizados
Saneamento e Resíduos
      Sólidos
Definição:
   NBR - 10.004 da ABNT (2004)  “resíduos sólidos” como
    resíduos nos estados sólidos e semi-sólidos, que
    resultam da atividade da comunidade: de origem
    industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de
    serviços e de varrição.
        Considera-se, também, resíduo sólido, os lodos de ETAs,
         aqueles gerados em equipamentos e instalações de
         controle de poluição, bem como determinados líquidos
         cujas particularidades tornam inviável o seu lançamento na
         rede pública de esgotos ou corpos d’água, ou exijam, para
         isso, soluções técnicas e economicamente viáveis, em face
         de melhor tecnologia disponível.
Fatores que interferem a produção
       de resíduos sólidos:
Fatores que interferem a produção
       de resíduos sólidos:

Tamanho     População        Geração per
da cidade   urbana (hab)     capita
                             (kg/hab/dia)
Pequena    Até 30 mil        0,50
Média      De 30 mil a 500   0,50 a 0,80
           mil
Grande     De 500 mil a 5    0,80 a 1,00
           milhões
Megalópole Acima da 5        Acima de 1,00
           milhões
Resíduos Sólidos: formas de
       classificação
   Quanto aos riscos potenciais de
    contaminação do meio ambiente.
   Quanto à natureza ou origem.
   Por sua natureza física, química ou
    biológica

   Orgânico x inorgânico
   Biodegradáveis x não-biodegradáveis
   Decomposição rápida x decomposição
    lenta
Classificação dos resíduos sólidos:
   Quanto à origem:
       Domiciliar: aquele originado da vida diária das
        residências.

       Comercial: aquele proveniente dos diversos
        estabelecimentos comerciais e de serviços.

       Público: os originados dos serviços da limpeza
        pública urbana (limpeza das vias públicas, praias,
        galerias, córregos e de terrenos, restos de podas
        de árvores, etc), e de limpeza de áreas de feiras
        livres.

       De serviços de saúde: constituem os resíduos
        sépticos.
Classificação dos resíduos sólidos:
   Quanto à origem:
       De portos, aeroportos, terminais rodoviários e ferroviários:
        constituem os resíduos sépticos, que contêm, ou
        potencialmente podem conter germes patogênicos, trazidos
        aos portos, aeroportos, terminais rodoviários e ferroviários.

       Industrial: aqueles, originados nas atividades dos diversos
        ramos da indústria: metalúrgica, química, petroquímica,
        papeleira, alimentícia, entre outros.

       Agrícola: resíduos sólidos das atividades agrícolas e da
        pecuária.

       Entulho: resíduos da construção civil: demolições e restos
        de obras, solos de escavações, entre outros.
Classificação dos resíduos sólidos:
   Quanto à composição química:
       Orgânico: papel, jornais, revistas, plásticos,
        embalagens, borracha, pneus, luvas, remédios,
        restos de alimento, restos de colheita, entre
        outros.
       Inorgânicos: metais, vidros, cerâmicas, areia e
        pedras.


   Quanto à presença de umidade:
       Seco: aparentemente sem umidade
       Úmido: visivelmente molhado
Classificação dos resíduos sólidos:
  Toxicidade  ABNT 10.004/04
Classe 1      F     (inflamabilidade,   corrosividade,   reatividade,
(Perigosos)   toxicidade ou patogenicidade)  apresentam riscos à
              saúde pública através do aumento da mortalidade ou
              da morbidade, ou ainda provocam efeitos adversos ao
              meio ambiente quando manuseados ou dispostos de
              forma inadequada.
Classe 2      2A (não inertes)  Podem apresentar características
(Não-         de      combustibilidade,    biodegradabilidade     ou
perigosos)    solubilidade, com possibilidade de acarretar riscos à
              saúde ou ao meio ambiente, não se enquadrando nas
              classificações de resíduos Classe I – Perigosos – ou
              Classe 2B – Inertes.
              2B (inertes)  Não oferecem riscos à saúde e ao
              meio ambiente, além da imobilização dos seus
              constituintes
Classificação dos resíduos sólidos:
  Toxicidade  ABNT 10.004/04
   Alguns materiais encontrados nos resíduos sólidos
    urbanos       são      considerados    perigosos,
    conseqüentemente, devem ser separados do lixo
    comum para que lhes seja dada uma destinação
    específica, depois de descartados. Entre os
    materiais, podem ser incluídos:
     Materiais para pintura: tintas, vernizes, solventes e
      pigmentos.
     Materiais para jardinagem e tratamento de animais:
      repelentes, inseticidas, pesticidas e herbicidas.
     Produtos para motores: óleos lubrificantes, fluidos de freio e
      transmissão, baterias.
     Outros itens: pilhas, frascos de aerossóis, lâmpadas
      fluorescentes.
Composição gravimétrica

   Termo utilizado para descrever os componentes
    individuais que constituem os resíduos sólidos
    urbanos (RSU) e sua distribuição relativa em peso.

   A grande quantidade de fontes geradoras faz com
    que os resíduos tenham uma composição muito
    variada e heterogênea.

   A informação sobre a composição dos resíduos
    sólidos urbanos é importante para dimensionar a
    quantidade de equipamentos necessários, sistemas
    de tratamento e os planos de gestão.
Composição gravimétrica

   No Brasil, a percentagem de matéria
    orgânica no lixo é relativamente elevada,
    variando tipicamente entre 45 e 60% (em
    peso),    diferentemente    dos    países
    desenvolvidos       que       apresentam
    percentagem de matéria orgânica abaixo
    de 30
Composição gravimétrica
            1%     4% 5%         4%
      2%
 1%                                                           45%

3%


3%




     20%


           Matéria putrescível         12%   Papel/papelão
           Plásticos                         Madeira
           Têxteis                           Borracha/couro
           Metais                            Vidro
           Fraldas descartáveis              Côco
           Outros (osso, gesso, etc)
Resíduos Sólidos: base jurídica
   Leis e Resoluções CONAMA:
      Lei 6.938/81  Criação da Política Nacional do Meio Ambiente.
      Lei 9.605/98  Lei de crimes ambientais.
      CONAMA 01/86  responsabilidades e critérios para avaliação de
       impacto ambiental.
      CONAMA 06/88  processo de Licenciamento Ambiental de
       Atividades Industriais, sobre os resíduos gerados e/ou existentes.
      CONAMA 358/05  Dispõe sobre o tratamento e a disposição
       final dos resíduos dos serviços de saúde.
   Normas técnicas (ABNT):
      10.004/04  Classificação quanto aos riscos potenciais ao meio
       ambiente e à saúde pública (manuseio e destinação adequados).
      13.896/94  Fixa condições mínimas exigíveis para projeto,
       implantação e operação de aterros de resíduos não perigosos, etc.
   Portarias estaduais (SEMA):
      Lei 13.103/01  Dispõe sobre a política estadual de resíduos
       sólidos do estado do Ceará
   Portarias municipais: lei orgânica do município
      Lei 8408/99  Estabeleca normas de responsabilidade sobre a
       manipulação de resíduos
Resíduos sólidos e transmissão de
            doenças
        Contato direto
        Contato direto

                                                    Doenças
                                                    Doenças
 Lixo                      Insetos e
                             Ratos
                                            Homem
        Contato indireto
        Contato indireto    Alimentação
                             De animais
                           (porcos, aves)           Mal-estar
                                                    Mal-estar

                           Poluição
                           Do Meio
Tempo de sobrevivência de
       microvetores no lixo
   Salmonella typhi          29-70 dias
   Ascaris lumbricoides      2000-2500 dias
   Leptospira                15-43 dias
    interrogans
   Polio vírus               20-170 dias
   Bacilo tuberculose        150-180 dias
   Larvas de vermes          25-40 dias
Resíduos sólidos e poluição do
            meio-ambiente
   Maus odores
   Poluição do solo, e subseqüente poluição das águas
    superficiais e subterrâneas (chorume)
   Poluição direta da água  lançamento no corpo de
    água
   Poluição do ar  resultante da queima não controlada
    dos resíduos, e produção de gases (metano)
   Poluição visual  resultante do aspecto anti-estético
    dos resíduos, quando não dispomos adequadamente
   Ruídos e poeira
Resíduos sólidos e poluição do
                  meio-ambiente
                                     Contaminação do ar  fuligem (que afeta
                                     os pulmões) até poluentes cancerígenos
                                     como as dioxinas, resultantes da queima
                                     de plásticos. As fumaças podem, inclusive,
                                     interromper o tráfego aéreo.




Poluição de mananciais (lixiviado)
Lixo lançado nos córregos 
substrato para as larvas de
mosquitos e impedem o fluxo da
água (enchentes urbanas)
Resíduos sólidos e poluição do
                meio-ambiente
                             Poluição visual e mau cheiro, em locais
                             onde o lixo é depositado inadequadamente
                             seja como depósito final, seja por ausência
                             de regularidade na sua coleta. O ambiente
                             fica deteriorado, as áreas em volta são
                             desvalorizadas e compromete a qualidade
                             de vida dos moradores.




Assoreamentos de córregos por
deposição inadequada de lixo 
inundações  transmissão de
doenças.
Problemas Sociais
Processamento
Reciclagem
Separação de materiais 
reenvio à indústria para novo
beneficiamento
Reciclagem
   ~ 3 % do lixo sólido orgânico urbano gerado
   ~ 94% da produção nacional de latas
   ~ 47% do papel  32 milhões de toneladas de
    papel de escritório
   ~ 47% das latas de aço consumidas
   ~ 46% das embalagens de vidro  390 mil
    ton/ano
   ~ 51% das embalagens PET pós-consumo 
    193,9 mil toneladas das 378 produzidas
   ~ 24% embalagens Longa Vida no Brasil  46
    mil toneladas
Compostagem
   Processo biológico de transformação da
    matéria orgânica em substâncias húmicas,
    estabilizadas,    com    propriedades     e
    características completamente diferentes do
    material inicial.

   Deve ser desenvolvida em duas fases
    distintas:
       fase ativa, quando ocorrem as reações
        bioquímicas de oxidação mais intensas;
       fase de maturação, onde ocorre a humificação do
        material previamente estabilizado.
COMPOSTAGEM
          DOMÉSTICA




                       Bulnes

Bulnes




                       Bulnes
COMPOSTAGEM DOMÉSTICA - VERMICOMPOSTAGEM
Bulnes




         Bulnes
Utilização do composto
   O composto maturado, de boa qualidade é isento de
    odores, de agentes contaminantes, fácil de ser
    manuseado, estocado e transportado, o que difere de
    um composto não maturado.

   A forma mais importante do uso do composto é na
    aplicação agrícola, onde é utilizado como fertilizantes e
    condicionador de solos. Pode também ser utilizado
    como matéria-prima no processamento de fertilizantes
    industriais e no controle de erosão, reflorestamento,
    parques, etc.

   O composto também pode ser utilizado como um
    complemento na alimentação de porcos e peixes.
Incineração
   Consiste na oxidação dos materiais, a altas
    temperaturas, sob condições controladas, convertendo
    materiais combustíveis (lixo) em resíduos não-
    combustíveis (escórias e cinzas) com emissão de gases.

   É um método preconizado como o mais adequado para
    assegurar a eliminação de microrganismos patogênicos
    presentes na massa dos resíduos, desde que sejam
    atendidas as necessidades de projeto e operação
    adequadas ao controle do processo.
Incineração
   Processo de combustão efetuado em incineradores
    de câmaras múltiplas, o qual apresenta mecanismos
    para um rigoroso monitoramento e controle dos
    parâmetros de combustão.

   Maioria dos tipos de resíduos sólidos de serviços de
    saúde (RSS), principalmente os infecciosos,
    patológicos e pérfuros-cortantes, tornando-os
    inócuos.

   Vantagem  redução significativa de volume dos
    resíduos, entre 90 e 95%, fazendo com que seja
    descrito muitas vezes como um processo de
    disposição final.
Incineração
   Quando ocorre má operação:
     Materiais   particulados
     Fumaça
     Odor
     Emissões   de gases tóxicos como ácido
     clorídrico e óxidos de nitrogênio e enxofre,
     compostos policlorados como dioxinas e
     furanos  sérios riscos à saúde pública
Digestão anaeróbia


Matéria Orgânica




      CH4 / CO2
Destino Final
Região     Lixões    Aterros       Aterros     Usinas     Outros
                    sanitários   controlados   (R e C)
Norte      84,3        5,5           7,6         0,2       2,4

Nordeste   85,6        4,5           5,7        1,6        2,6

Centro-    56,4       17,4          18,3        3,5        4,4
oeste
Sudeste    40,9       16,3          18,7        7,5        16,6

Sul        29,7       16,8          25,9        16,4       11,2

Brasil     53,0       12,8          16,5        7,6        10,1

                                                  PNSB, IBGE, 2002
Destino Final
   Lixão ou vazadouro:
    forma    inadequada    de
    disposição  terrenos a
    céu aberto, sem medidas
    de proteção ao meio
    ambiente e à saúde 
    degradação indiscriminada
    da natureza.
Destino Final: aterro controlado
   Utiliza princípios de engenharia para o confinamento
    dos resíduos sólidos, porém geralmente não dispõe
    de impermeabilização de base, o que compromete a
    qualidade das águas subterrâneas, nem conta com
    sistema de tratamento de lixiviado e de dispersão de
    gases.

   Portanto, ainda produz poluição.

   Nesses casos costuma-se aplicar uma camada de
    cobertura provisória com material argiloso, a fim de
    minimizar a entrada da água de chuva no aterro.

   Aplica-se também uma impermeabilização superior,
    quando o aterro atinge sua cota operacional máxima
Destino Final: aterro controlado
Destino Final: aterro sanitário
   É o de menor dano à saúde pública e minimiza os impactos
    ambientais.

   Partes do sistema:
       Impermeabilização da base
       Sistema de coleta do chorume/lixiviado e tratamento
       Sistema de coleta dos gases
       Sistema de drenagem das águas pluviais
       O lixo é compactado por meio de máquinas, o que prolonga a vida útil do
        aterro
       Colocação de camadas de cobertura

   Em alguns casos pode ser feito o aproveitamento energético do
    biogás.
Destino Final: aterro sanitário
Drenagem
                       dos líquidos




   Impermeabilização
   da camada


                       Drenagem
                       dos gases



Aterro sanitário
Destino Final: projeto de aterro
          sanitários
   Sistema     de    Tratamento     de      Base
    (Impermeabilização da Fundação)
   Sistema de drenagem: de águas pluviais,
    líquidos percolados e gases;
   Sistema de cobertura;
   Estabilidade da massa aterrada;
   Sistema de coleta e tratamento de lixiviado;
   Sistema de tratamento dos gases;
   Plano de encerramento do aterro;
   Sistema de monitoramento ambiental e
    geotécnico.
Destino Final: projeto de aterro
          sanitários
   Sistema de drenagem:
     águas  pluviais
     líquidos percolados
     gases
Destino Final: projeto de aterro
              sanitários
   Sistema de drenagem de dos líquidos
    percolados (lixiviado):
Destino Final: projeto de aterro
          sanitários
   Sistema de drenagem e tratamento dos gases:
       Os queimadores ou flares são colocados individualmente
        em cada dreno vertical.
       Desta maneira, cada dreno poderá ter sua eficiência
        monitorada isoladamente, além de permitir uma melhor
        investigação na massa de lixo circundante.
Saneamento e
Drenagem Urbana
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE
            ÁGUA
Importância sanitária e social
 • Sob o aspecto sanitário e social, o abastecimento de água visa,
 fundamentalmente, a:

         controlar e prevenir doenças;

         implantar hábitos higiênicos na população como, por
        exemplo, a lavagem das mãos, o banho e a limpeza de
        utensílios e higiene do ambiente;
         facilitar a limpeza pública;

         facilitar as práticas desportivas;

         propiciar conforto, bem-estar e segurança;

         aumentar a esperança de vida da população.
Importância Econômica

• Sob o aspecto econômico, o abastecimento de água visa, em
primeiro lugar, a:

       aumentar a vida média pela redução da mortalidade;

      aumentar a vida produtiva do indivíduo, quer pelo aumento
      da vida média quer pela redução do tempo perdido com
      doença;
       facilitar a instalação de indústrias, inclusive a de turismo, e
      conseqüentemente ao maior progresso das comunidades;
       facilitar o combate a incêndios.
A água na natureza
• A água abrange quase quatro quintos da superfície terrestre; desse total,
97,0% referem-se aos mares e os 3% restantes às águas doces. Entre as
águas doces, 2,7% são formadas por geleiras, vapor de água e lençóis
existentes em grandes profundidades (mais de 800m), não sendo
economicamente viável seu aproveitamento para o consumo humano.

• Em conseqüência, constata-se que somente 0,3% do volume total de
água do planeta pode ser aproveitado para nosso consumo, sendo 0,01%
encontrada em fontes de superfície (rios, lagos) e o restante, ou seja
0,29%, em fontes subterrâneas (poços e nascentes).

• A água subterrânea vem sendo acumulada no subsolo há séculos e
somente uma fração desprezível é acrescentada anualmente pelas
chuvas ou retirada pelo homem. Em compensação, a água dos rios é
renovada cerca de 31 vezes, anualmente.

•A precipitação média anual, na terra, é de cerca de 860mm. Entre 70% e
75% dessa precipitação voltam à atmosfera como evapotranspiração.
Características da Água
• Características físicas: As impurezas estão associadas, em
sua maior parte, aos sólidos presentes na água. Estes sólidos
podem ser em suspensão, coloidais ou dissolvidos, dependendo
do seu tamanho.
• Características químicas: As características químicas de uma
água podem ser interpretadas através de uma das duas
classificações: matéria orgânica ou inorgânica.
• Características biológicas: Os seres presentes na água
podem ser vivos ou mortos. Dentre os seres vivos, tem-se os
pertencentes aos reinos animal e vegetal, além dos protistas.
Características físicas
• Cor: Responsável pela coloração na água. Resulta da
presença de sólidos dissolvidos, decomposição da matéria
orgânica; ferro e manganês ou antropogênica, resíduos
industriais e esgotos domésticos. Não apresenta risco direto à
saúde.
Características da Água
Características físicas
• Turbidez: A turbidez representa o grau de interferência com a
passagem da luz, através da água. Tem sua orgem natural com a
presença de partículas de rocha, argila e silte. algas e outros
microrganismos. Como origem antropogênica tem-se os despejos
domésticos e industriais, microrganismos e erosão.
• Sabor e odor: O sabor é a interação entre o gosto (salgado, doce,
azedo e amargo) e o odor (sensação olfativa). Os sólidos em
suspensão, sólidos dissolvidos e gases dissolvidos são os
constituintes responsáveis. Como origem natural do sabor e do odor,
ternos a matéria orgânica em decomposição, microrganismos, gases
dissolvidos (ex.gás sulfidrico).
• Temperatura: Temperatura é a medição da intensidade de calor, e a
unidade é ºC. Quando de origem natural: transferência de calor por
radiação, condução e convecção (atmosfera e solo) e antropogênica:
águas de torres de resfriamento e despejos industriais.
Características da Água
Características Químicas
• pH: Representa a concentração de íons hidrogênio H + (em escala
anti-logarítmica), dando uma indicação sobre a condição de acidez,
neutralidade ou alcalinidade da água. A faixa de pH é de O a 14.
• Alcalinidade: É a quantidade de íons na água que reagirão para
neutralizar os íons hidrogênio. É uma medição da capacidade da água
de neutralizar os ácidos (capacidade de resistir às mudanças de pH:
capacidade tampão). Os principais constituintes da alcalinidade são
os bicarbonatos (HCO3), carbonatos (C032-) e os hidróxidos (OH-). A
distribuição entre as três formas na água é função do pH.
• Dureza: Concentração de cátions multimetálicos em solução. Os
cátions mais freqüentemente associados à dureza são cátions
bivalentes Ca+2 e Mg2. A dureza é sensível ao calor, causa um sabor
desagradável e pode ter efeitos laxativos, reduz a formação de
espuma, implicando num maior consumo de sabão
Características da Água
Características Químicas

• Cloretos: Geralmente provêm da dissolução de mineraisou da
intrusão da água do mar; podem, também, proveniente dos esgotos
domésticos ou industriais; em altas concentrações , conferem sabor
salgado à água ou propriedade laxativas
• Ferro e Manganês: Pode originar-se da dissolução de compostos
do solo ou de despejos industriais; causam coloração avermelhada
à água (ferro) ou marrom (manganês), manchando roupas e outros
produtos industrializados. Favorecem o desenvolvimento das
ferrobactérias, que causam maus odores e coloração à água e
obstruem canalizações.
• Fósforo: Encontra-se na água nas formas de ortofosfatos,
polifosfato e fósforo orgânico; é essencial para o crescimento de
algas, mas em excesso, causa a eutrofização.
Características da Água
Características Biológicas
• Coliformes: São indicadores da presença de microrganismos
patogênicos na´água; os coliformes fecais existem em grandes
quantidades nas fezes humanas e, quando encontrados na água,
significa que a mesma recebeu esgotos domésticos, podendo
conter organismos causadores de doenças.


• Algas: Desempenham um importante papel no ambiente aquático,
sendo responsáveis pela produção de grande parte do oxigênio
dissolvido do meio, em grandes quantidades, como resultante do
excesso de nutrientes (eutrofização), trazem alguns incovenientes:
sabor, odor, toxidez; turbidez e cor; corrosão, interfer~encia no
processo de tratamento da água; aspecto estético desagradável
Características da Água
Características Biológicas
• Coliformes: São indicadores da presença de microrganismos
patogênicos na´água; os coliformes fecais existem em grandes
quantidades nas fezes humanas e, quando encontrados na água,
significa que a mesma recebeu esgotos domésticos, podendo
conter organismos causadores de doenças.


• Algas: Desempenham um importante papel no ambiente aquático,
sendo responsáveis pela produção de grande parte do oxigênio
dissolvido do meio, em grandes quantidades, como resultante do
excesso de nutrientes (eutrofização), trazem alguns incovenientes:
sabor, odor, toxidez; turbidez e cor; corrosão, interfer~encia no
processo de tratamento da água; aspecto estético desagradável
Sistema de abastecimento de Água
• O abastecimento de água pode ser feito de forma individual ou coletiva.
Sendo esta última recomendada para áreas urbanas. As soluções
individuais de suprimento de água se aplicam as áreas rurais e as
coletivas as áreas urbanas.
a)Captação da água de chuva (cisternas)
b)Mananciais subterrâneos: fontes de encostas (“olhos d’água”), poços
c)Mananciais superficiais: rios, riachos, lagos, lagoas, reservatórios
artificiais
CISTERNAS: As cisternas são utilizadas, principalmente, em zonas
rurais, em regiões onde há carência de água. As cisternas constituem
uma solução indicada para regiões semi áridas, onde, na época das
secas ocorre escassez de água.
POÇOS: Os poços têm sido utilizados para abastecimentos individuais,
no meio rural e em muitas áreas de cidades que não contam com
sistemas públicos de fornecimento de água. São usados, também, como
mananciais de água de sistemas coletivos.
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA
• higiênicas – remoção de organismos patogênicos;
• estéticas – correção da turbidez, cor, odor e sabor;
• econômicas – redução da corrodividade, dureza, cor, turbidez, ferro e
menganês.


• PROCESSOS:
    • Sedimentação ou decantação;
    • Coagulação / Flotação;
    • Filtração;
    • Desinfecção;
    • Remoção de dureza;
    • Aeração;
    • Remoção de ferro e manganês; Remoção de sabor e odor;
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA
SISTEMA DE ESGOTAMENTO
       SANITÁRIO
SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO


           GERAÇÃO DE ESGOTOS - COMPOSIÇÃO E
                      QUANTIDADE:
• hábitos e condições socieconômicas da população;
• existência de ligações clandestinas de águas pluviais na rede;
• construção, manutenção e conservação das redes de esgoto;
• clima;
• custo e medição de água distribuída;
• pressão e qualidade da água distribuída;
• estado de conservação dos aparelhos hidro-sanitários -vazementos
SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO


           GERAÇÃO DE ESGOTOS - COMPOSIÇÃO E
                      QUANTIDADE:
• hábitos e condições socieconômicas da população;
• existência de ligações clandestinas de águas pluviais na rede;
• construção, manutenção e conservação das redes de esgoto;
• clima;
• custo e medição de água distribuída;
• pressão e qualidade da água distribuída;
• estado de conservação dos aparelhos hidro-sanitários -vazamentos
PROCESSOS E GRAU DE TRATAMENTO

• REMOÇÃO DE SÓLIDOS GROSSEIROS EM SUSPENSÃO:
Crivos, grades, desintegradores.
• REMOÇÃO DE SÓLIDOS GROSSEIROS SEDIMENTÁVEIS:
Caixa de areia, centrifugadores.
• REMOÇÃO DE ÓLEOS, GRAXA E SUBSTÂNCIAS
FLUTUANTES: Tanque de retenção de gorduras, tanque de flotação,
decantadores e removedores de escuma.
• REMOÇÃO DE MATERIAL MIÚDO EM SUSPENSÃO: Tanque de
flotação, tanques de precipitação química, filtros de areia.
• REMOÇÃO DE SUSBST. ORG. DISSOLVIDAS: Irrigação de
grandes superfícies, campo de nitrificação com e sem finalidade
agrícola, filtros biológicos, lagoas de estabilização, tanques de lodo
ativados, tanques sépticos, valos de oxidação ou sistemas de oxidação
total.
•   REMOÇÃO      DE   ODORES      E   CONTROLE       DE    DOENÇAS
PROCESSOS E GRAU DE TRATAMENTO

• EFICIÊNCIA DAS UNIDADES:
      • Tratamento preliminar - sólidos, gordura, areia;
      • Tratamento primário – decantação, flotação, unidades
      compostas de decanto disgestão, digestão e secagem do lodo
      • Tratamento secundário – filtração biológica, processos de
      lodos ativados, lagoas de estabilização (sistema unitário)
      • Tratamento avançado – remoção de nutrientes, remoção de
      complexos orgânicos.
FINALIDADE DO TRATAMENTO

   Evitar poluir novamente o meio ambiente
 Ter consciência da necessidade de diminuir o volume de detritos
gerados
   Proteger áreas de mananciais da ocupação humana
 Implantar métodos mais eficientes de irrigação minimizando o
desperdício da água utilizada na agricultura
UNIDADES DO TRATAMENTO
Grandes ETEs –
Lagoas de estabilização
Grandes ETEs –
Tratamento anaeróbio
Lodos Ativados: Vista Geral
ETE Suzano/SP
Lagoas de estabilização
   lagoas facultativas
   lagoa aerada facultativa
   lagoas aeradas de mistura completa
   sistema australiano (lagoa anaeróbia - lagoa facultativa)
   lagoas de polimento / maturação
ETE – PONTA NEGRA
Reúso de águas




     Plantio de melancia




                           Plantio de feijão
Reúso de águas


                 Mamona




         Mamão
Reúso de águas




 Girassol




                 Capim Tanzânia
Reúso de águas
em piscicultura




                  Tanques de piscicultura
Tilápia do Nilo, Oreochromis niloticus, cultivada em esgoto
             tratado, com aeração mecânica
EXEMPLOS TRATAMENTO E
UTILIZAÇÃO DE EFLUENTES
        TRATADOS
TANQUE SÉPTICO – FILTRO ANAERÓBIO
   PESQUISA UFRN: PROSAB (2003) (Andrade
    Neto, 2004)
TANQUE SÉPTICO – FILTRO ANAERÓBIO
TANQUE SÉPTICO – FILTRO ANAERÓBIO
HIDROPONIA COM ESGOTO TRATADO: UFRN




                    Fonte: PROSAB (2003); Andrade Neto (2004)
HIDROPONIA COM ESGOTO TRATADO
HIDROPONIA COM ESGOTO TRATADO




               Fonte: PROSAB (2003); Andrade Neto (2004)
GRAMA HIDROPÔNICA




        Fonte: PROSAB (2003), Abujamra et al. (2005)
FORRAGEM HIDROPÔNICA - PROSAB




               Fonte: PROSAB (2003); Andrade Neto (2004)
IRRIGAÇÃO COM ESGOTO TRATADO: CAPIM, CAFÉ, MILHO,
                GIRASOL - PROSAB




                             Fonte: PROSAB (2003); Andrade Neto (2004)
Alimentação Animal com Produtos Irrigados com Esgotos Sanitários


 Não foram encontradas evidências
 de riscos reais à saúde animal e
 riscos potenciais à saúde humana
 por consumo de produtos animais




                                      Fonte: PROSAB (2003), Bastos et al, 2003
IRRIGAÇÃO COM ESGOTO TRATADO: PARELHAS – RN (Pesquisa
                  UFRN – PROSAB)




                               Fonte: PROSAB (2003); Andrade Neto (2004)
PARELHAS – RN
Sorgo irrigado com esgoto tratado, no semi-árido (Parelhas, RN)
UFRN - 95 t / ha




                                    Fonte: PROSAB (2003); Andrade Neto (2004)
PARELHAS – RN
Milho irrigado com esgoto tratado, no semi-árido (Parelhas, RN)
UFRN - 5 t / ha (julho-novembro)




                                    Fonte: PROSAB (2003); Andrade Neto (2004)
PARELHAS – RN
Feijão irrigado com esgoto tratado, no semi-árido (Parelhas, RN)
UFC – MAMÃO e GIRASOL

Weitere ähnliche Inhalte

Was ist angesagt?

Aula 3 saneamento ambiental
Aula 3   saneamento ambientalAula 3   saneamento ambiental
Aula 3 saneamento ambientalMarines Bomfim
 
Seminário Saneamento Básico, Saúde e Meio Ambiente - Marcus Vinicius Polignan...
Seminário Saneamento Básico, Saúde e Meio Ambiente - Marcus Vinicius Polignan...Seminário Saneamento Básico, Saúde e Meio Ambiente - Marcus Vinicius Polignan...
Seminário Saneamento Básico, Saúde e Meio Ambiente - Marcus Vinicius Polignan...CBH Rio das Velhas
 
A História do Saneamento Básico
A História do Saneamento BásicoA História do Saneamento Básico
A História do Saneamento Básicoeloambiental
 
Saneamento básico power point
Saneamento básico power pointSaneamento básico power point
Saneamento básico power pointDanielle Santos
 
Seminário Saneamento Básico, Saúde e Meio Ambiente - Vitor Carvalho Queiroz /...
Seminário Saneamento Básico, Saúde e Meio Ambiente - Vitor Carvalho Queiroz /...Seminário Saneamento Básico, Saúde e Meio Ambiente - Vitor Carvalho Queiroz /...
Seminário Saneamento Básico, Saúde e Meio Ambiente - Vitor Carvalho Queiroz /...CBH Rio das Velhas
 
Saneamento basico e a reciclagem
Saneamento basico e a reciclagemSaneamento basico e a reciclagem
Saneamento basico e a reciclagemuniaocivica
 
Pap012919 tecnologias vivas aplicadas ao saneamento rural - xx sbrh
Pap012919   tecnologias vivas aplicadas ao saneamento rural - xx sbrhPap012919   tecnologias vivas aplicadas ao saneamento rural - xx sbrh
Pap012919 tecnologias vivas aplicadas ao saneamento rural - xx sbrhEvandro Sanguinetto
 
Avaliação econômica e_social__cinthia_cabral(1)
Avaliação econômica e_social__cinthia_cabral(1)Avaliação econômica e_social__cinthia_cabral(1)
Avaliação econômica e_social__cinthia_cabral(1)João Siqueira da Mata
 
Conceitos fundamentais, principais_doenças_disseminadas_-_fabricio
Conceitos fundamentais, principais_doenças_disseminadas_-_fabricioConceitos fundamentais, principais_doenças_disseminadas_-_fabricio
Conceitos fundamentais, principais_doenças_disseminadas_-_fabricioJoão Siqueira da Mata
 
Manual de saneamento - FUNASA
Manual de saneamento  - FUNASAManual de saneamento  - FUNASA
Manual de saneamento - FUNASALaise Bastos
 
TRATAMENTO DE ESGOTO DOADO PELA CORSAN AO MUNICÍPIO DE MONTENEGRO EM 2007.
TRATAMENTO DE ESGOTO DOADO PELA CORSAN AO MUNICÍPIO DE MONTENEGRO EM 2007.TRATAMENTO DE ESGOTO DOADO PELA CORSAN AO MUNICÍPIO DE MONTENEGRO EM 2007.
TRATAMENTO DE ESGOTO DOADO PELA CORSAN AO MUNICÍPIO DE MONTENEGRO EM 2007.João Boos Boos
 
Apresentação esgoto itapajé
Apresentação esgoto itapajéApresentação esgoto itapajé
Apresentação esgoto itapajéInácio Tabosa
 

Was ist angesagt? (20)

Saneamento básico
Saneamento básicoSaneamento básico
Saneamento básico
 
Aula 3 saneamento ambiental
Aula 3   saneamento ambientalAula 3   saneamento ambiental
Aula 3 saneamento ambiental
 
Saneamento básico prof. Maria Teresa
Saneamento básico prof. Maria TeresaSaneamento básico prof. Maria Teresa
Saneamento básico prof. Maria Teresa
 
Seminário Saneamento Básico, Saúde e Meio Ambiente - Marcus Vinicius Polignan...
Seminário Saneamento Básico, Saúde e Meio Ambiente - Marcus Vinicius Polignan...Seminário Saneamento Básico, Saúde e Meio Ambiente - Marcus Vinicius Polignan...
Seminário Saneamento Básico, Saúde e Meio Ambiente - Marcus Vinicius Polignan...
 
A História do Saneamento Básico
A História do Saneamento BásicoA História do Saneamento Básico
A História do Saneamento Básico
 
Saneamento básico power point
Saneamento básico power pointSaneamento básico power point
Saneamento básico power point
 
Seminário Saneamento Básico, Saúde e Meio Ambiente - Vitor Carvalho Queiroz /...
Seminário Saneamento Básico, Saúde e Meio Ambiente - Vitor Carvalho Queiroz /...Seminário Saneamento Básico, Saúde e Meio Ambiente - Vitor Carvalho Queiroz /...
Seminário Saneamento Básico, Saúde e Meio Ambiente - Vitor Carvalho Queiroz /...
 
Saneamento basico e a reciclagem
Saneamento basico e a reciclagemSaneamento basico e a reciclagem
Saneamento basico e a reciclagem
 
Pap012919 tecnologias vivas aplicadas ao saneamento rural - xx sbrh
Pap012919   tecnologias vivas aplicadas ao saneamento rural - xx sbrhPap012919   tecnologias vivas aplicadas ao saneamento rural - xx sbrh
Pap012919 tecnologias vivas aplicadas ao saneamento rural - xx sbrh
 
Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V1N2 2011
Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V1N2 2011Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V1N2 2011
Ciência Equatorial - ISSN 2179-9563 - V1N2 2011
 
Projeto 21 Doc
Projeto 21 DocProjeto 21 Doc
Projeto 21 Doc
 
Saneamento básico
Saneamento básicoSaneamento básico
Saneamento básico
 
Avaliação econômica e_social__cinthia_cabral(1)
Avaliação econômica e_social__cinthia_cabral(1)Avaliação econômica e_social__cinthia_cabral(1)
Avaliação econômica e_social__cinthia_cabral(1)
 
Saúde ambiental
Saúde ambientalSaúde ambiental
Saúde ambiental
 
Dren
DrenDren
Dren
 
Conceitos fundamentais, principais_doenças_disseminadas_-_fabricio
Conceitos fundamentais, principais_doenças_disseminadas_-_fabricioConceitos fundamentais, principais_doenças_disseminadas_-_fabricio
Conceitos fundamentais, principais_doenças_disseminadas_-_fabricio
 
Manual de saneamento - FUNASA
Manual de saneamento  - FUNASAManual de saneamento  - FUNASA
Manual de saneamento - FUNASA
 
Saneamento básico
Saneamento básicoSaneamento básico
Saneamento básico
 
TRATAMENTO DE ESGOTO DOADO PELA CORSAN AO MUNICÍPIO DE MONTENEGRO EM 2007.
TRATAMENTO DE ESGOTO DOADO PELA CORSAN AO MUNICÍPIO DE MONTENEGRO EM 2007.TRATAMENTO DE ESGOTO DOADO PELA CORSAN AO MUNICÍPIO DE MONTENEGRO EM 2007.
TRATAMENTO DE ESGOTO DOADO PELA CORSAN AO MUNICÍPIO DE MONTENEGRO EM 2007.
 
Apresentação esgoto itapajé
Apresentação esgoto itapajéApresentação esgoto itapajé
Apresentação esgoto itapajé
 

Andere mochten auch

Lurraren bilakaera
Lurraren bilakaeraLurraren bilakaera
Lurraren bilakaeraPatriuribe
 
Uraren garrantzia
Uraren garrantziaUraren garrantzia
Uraren garrantziaPatriuribe
 
Dst – doenças sexualmente transmissíveis
Dst – doenças sexualmente transmissíveisDst – doenças sexualmente transmissíveis
Dst – doenças sexualmente transmissíveisstcnsaidjv
 
Estação de tratamento de água
Estação de tratamento de águaEstação de tratamento de água
Estação de tratamento de águaClécio Bubela
 
Estação de tratamento de água
Estação de tratamento de águaEstação de tratamento de água
Estação de tratamento de águaespacoaberto
 
Doenças Sexualmente Transmissíveis
Doenças Sexualmente TransmissíveisDoenças Sexualmente Transmissíveis
Doenças Sexualmente Transmissíveislipe98
 

Andere mochten auch (7)

Lurraren bilakaera
Lurraren bilakaeraLurraren bilakaera
Lurraren bilakaera
 
Uraren garrantzia
Uraren garrantziaUraren garrantzia
Uraren garrantzia
 
Dst – doenças sexualmente transmissíveis
Dst – doenças sexualmente transmissíveisDst – doenças sexualmente transmissíveis
Dst – doenças sexualmente transmissíveis
 
Estação de tratamento de água
Estação de tratamento de águaEstação de tratamento de água
Estação de tratamento de água
 
Estação de tratamento de água
Estação de tratamento de águaEstação de tratamento de água
Estação de tratamento de água
 
Tratamento da água
Tratamento da águaTratamento da água
Tratamento da água
 
Doenças Sexualmente Transmissíveis
Doenças Sexualmente TransmissíveisDoenças Sexualmente Transmissíveis
Doenças Sexualmente Transmissíveis
 

Ähnlich wie 1º aula

saneamentobsico-121110125149-phpapp01.pptx
saneamentobsico-121110125149-phpapp01.pptxsaneamentobsico-121110125149-phpapp01.pptx
saneamentobsico-121110125149-phpapp01.pptxricardosantossilva4
 
SANEAMENTO_PARTE_387766555554444448.pptx
SANEAMENTO_PARTE_387766555554444448.pptxSANEAMENTO_PARTE_387766555554444448.pptx
SANEAMENTO_PARTE_387766555554444448.pptxMatheusLimaPereira2
 
Saneamento Básico no Brasil e no mundo.
Saneamento Básico  no Brasil e no mundo.Saneamento Básico  no Brasil e no mundo.
Saneamento Básico no Brasil e no mundo.TainTeixeiraBiolouka
 
Saneamento básico - conceitos gerais.ppt
Saneamento básico - conceitos gerais.pptSaneamento básico - conceitos gerais.ppt
Saneamento básico - conceitos gerais.pptandreluiznascimento4
 
161 publicacao07102011101118 ciranda das águas
161 publicacao07102011101118 ciranda das águas161 publicacao07102011101118 ciranda das águas
161 publicacao07102011101118 ciranda das águasDaniel Oliveira Galdino
 
Apresentação Aurélio Padovezi (TNC)
Apresentação Aurélio Padovezi (TNC)Apresentação Aurélio Padovezi (TNC)
Apresentação Aurélio Padovezi (TNC)PET Ecologia
 
Análise de critérios de prioridade para seleção de propostas de ações em sane...
Análise de critérios de prioridade para seleção de propostas de ações em sane...Análise de critérios de prioridade para seleção de propostas de ações em sane...
Análise de critérios de prioridade para seleção de propostas de ações em sane...http://bvsalud.org/
 
Trabalho tratamento esgoto final.ppt 2
Trabalho tratamento esgoto final.ppt 2Trabalho tratamento esgoto final.ppt 2
Trabalho tratamento esgoto final.ppt 2João Boos Boos
 
Saneamento Básico e Saúde Pública
Saneamento Básico e Saúde PúblicaSaneamento Básico e Saúde Pública
Saneamento Básico e Saúde PúblicaIsabela Espíndola
 
Apresentacao ppt cfe 2016
Apresentacao ppt cfe 2016Apresentacao ppt cfe 2016
Apresentacao ppt cfe 2016Diego Fruscalso
 
Manual “Revolução dos Baldinhos – A Tecnologia Social da Gestão Comunitár...
Manual “Revolução dos Baldinhos – A Tecnologia Social da Gestão Comunitár...Manual “Revolução dos Baldinhos – A Tecnologia Social da Gestão Comunitár...
Manual “Revolução dos Baldinhos – A Tecnologia Social da Gestão Comunitár...Cepagro
 
Desafio profissional meio ambiente
Desafio profissional meio ambienteDesafio profissional meio ambiente
Desafio profissional meio ambienteEdna Alves
 
Desafio profissional meio ambiente
Desafio profissional meio ambienteDesafio profissional meio ambiente
Desafio profissional meio ambienteEdna Alves
 
Águas Residuais - UNESCO
Águas Residuais - UNESCOÁguas Residuais - UNESCO
Águas Residuais - UNESCO2016arqmiriam
 

Ähnlich wie 1º aula (20)

Trabalho de saude ambiental. abilio
Trabalho de saude ambiental. abilioTrabalho de saude ambiental. abilio
Trabalho de saude ambiental. abilio
 
Aula - Saneamento Básico.pptx
Aula  - Saneamento Básico.pptxAula  - Saneamento Básico.pptx
Aula - Saneamento Básico.pptx
 
saneamentobsico-121110125149-phpapp01.pptx
saneamentobsico-121110125149-phpapp01.pptxsaneamentobsico-121110125149-phpapp01.pptx
saneamentobsico-121110125149-phpapp01.pptx
 
SANEAMENTO_PARTE_387766555554444448.pptx
SANEAMENTO_PARTE_387766555554444448.pptxSANEAMENTO_PARTE_387766555554444448.pptx
SANEAMENTO_PARTE_387766555554444448.pptx
 
Saneamento Básico no Brasil e no mundo.
Saneamento Básico  no Brasil e no mundo.Saneamento Básico  no Brasil e no mundo.
Saneamento Básico no Brasil e no mundo.
 
Desafio profissional
Desafio profissionalDesafio profissional
Desafio profissional
 
Saneamento básico - conceitos gerais.ppt
Saneamento básico - conceitos gerais.pptSaneamento básico - conceitos gerais.ppt
Saneamento básico - conceitos gerais.ppt
 
161 publicacao07102011101118 ciranda das águas
161 publicacao07102011101118 ciranda das águas161 publicacao07102011101118 ciranda das águas
161 publicacao07102011101118 ciranda das águas
 
Apresentação Aurélio Padovezi (TNC)
Apresentação Aurélio Padovezi (TNC)Apresentação Aurélio Padovezi (TNC)
Apresentação Aurélio Padovezi (TNC)
 
Análise de critérios de prioridade para seleção de propostas de ações em sane...
Análise de critérios de prioridade para seleção de propostas de ações em sane...Análise de critérios de prioridade para seleção de propostas de ações em sane...
Análise de critérios de prioridade para seleção de propostas de ações em sane...
 
Situacao-problema
Situacao-problemaSituacao-problema
Situacao-problema
 
Trabalho tratamento esgoto final.ppt 2
Trabalho tratamento esgoto final.ppt 2Trabalho tratamento esgoto final.ppt 2
Trabalho tratamento esgoto final.ppt 2
 
Saneamento Básico e Saúde Pública
Saneamento Básico e Saúde PúblicaSaneamento Básico e Saúde Pública
Saneamento Básico e Saúde Pública
 
ApresentaçãSeminário Saneamento | Apresentação GO Associados
ApresentaçãSeminário Saneamento | Apresentação GO AssociadosApresentaçãSeminário Saneamento | Apresentação GO Associados
ApresentaçãSeminário Saneamento | Apresentação GO Associados
 
Apresentacao ppt cfe 2016
Apresentacao ppt cfe 2016Apresentacao ppt cfe 2016
Apresentacao ppt cfe 2016
 
Manual “Revolução dos Baldinhos – A Tecnologia Social da Gestão Comunitár...
Manual “Revolução dos Baldinhos – A Tecnologia Social da Gestão Comunitár...Manual “Revolução dos Baldinhos – A Tecnologia Social da Gestão Comunitár...
Manual “Revolução dos Baldinhos – A Tecnologia Social da Gestão Comunitár...
 
Poluição da água
Poluição da águaPoluição da água
Poluição da água
 
Desafio profissional meio ambiente
Desafio profissional meio ambienteDesafio profissional meio ambiente
Desafio profissional meio ambiente
 
Desafio profissional meio ambiente
Desafio profissional meio ambienteDesafio profissional meio ambiente
Desafio profissional meio ambiente
 
Águas Residuais - UNESCO
Águas Residuais - UNESCOÁguas Residuais - UNESCO
Águas Residuais - UNESCO
 

Kürzlich hochgeladen

matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfprofesfrancleite
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasSocorro Machado
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptssuser2b53fe
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxLusGlissonGud
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfWagnerCamposCEA
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Kürzlich hochgeladen (20)

matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdfPRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
PRÉDIOS HISTÓRICOS DE ASSARÉ Prof. Francisco Leite.pdf
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - TERAPIAS INTEGRATIVAS E COMPLEMENTARES.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptxApresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
Apresentação em Powerpoint do Bioma Catinga.pptx
 
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdfReta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
Reta Final - CNU - Gestão Governamental - Prof. Stefan Fantini.pdf
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 

1º aula

  • 1. CST EM GESTÃO AMBIENTAL – 4NA Saneamento Ambiental e Saúde Prof. Thiago Mesquita
  • 2. Curiosidades  Você sabia que a falta de acesso à água e saneamento, mata uma criança a cada 19 segundos, em decorrência de diarréia?  Infecções parasitárias transmitidas pela água ou pelas más condições de saneamento atrasam a aprendizagem de 150 milhões de crianças. Em razão dessas doenças, são registradas 443 milhões de faltas escolares por ano.  No mundo, as estimativas apontam para 1,1 bilhão de pessoas sem acesso a água limpa e cerca de 2,6 bilhões de habitantes moram em domicílio sem esgoto. Dessas, quase duas em cada três vivem com menos de dois dólares por dia.
  • 3. Saneamento: Controle de todos os fatores do meio físico do homem que exercem ou podem exercer efeito deletério sobre o seu bem estar físico, social e mental. Saneamento Ambiental Resíduos Drenagem Água Esgoto Sólidos Urbana Abastecimento Tratamento Tratamento Esgotamento De De De Água Sanitário Água Esgotos
  • 4. Indicadores de saúde  30% das mortes de crianças com menos de 1 ano de idade são por diarréia  60% dos casos de internação em pediatria são devido a falta de saneamento  5,5 milhões de casos de esquistossomose ocorrem no Brasil
  • 5. LEI 11.445, de 2007 Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico e para a política federal de saneamento básico PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS Universalização do acesso; Integralidade; Componentes: abastecimento de água, esgotamento sanitário, manejo de resíduos sólidos e manejo de águas pluviais urbanas; Articulação com outras políticas públicas; Eficiência e sustentabilidade econômica; Transparência das ações (sistema de informações); Controle social; Segurança, qualidade e regularidade; Integração das infra-estruturas e serviços com a gestão eficiente dos recursos hídricos.
  • 6. Oportunidades para Implementação da Lei nº 11.445 •Elaboração do Plano Nacional de Saneamento Básico •Incentivo a Estados e Municípios para a elaboração de seus respectivos Planos •Incentivo à criação de consórcios (Lei 11.107/05) e ao estabelecimento de parcerias com o setor privado •Programas de Capacitação e Mobilização Social em Saneamento •Programa de Aceleração do Crescimento (PAC - Saneamento) - R$ 40 bilhões período 2007/2010
  • 7. PAC - Recursos para Saneamento Básico 2007-2010 Em R$ bilhões FONTE PRIORIDADES DE INVESTIMENTO Investimento Saneamento integrado em favelas e palafitas (PPI) 4 Água, esgoto, destinação final de lixo e drenagem urbana em cidades de grande e médio porte - inclui desenvolvimento institucional (PPI) 4 OGU Água, esgoto, destinação final de lixo e drenagem urbana em cidades de até 50 mil habitantes 4 Subtotal 12 Financiamentos a Estados, Municípios e Companhias de Saneamento 12 FGTS / Financiamento a Prestadores Privados e Operações de Mercado 8 FAT Subtotal 20 * Contrapartida de Estados, Municípios e Prestadores 8 TOTAL 40 * Não está incluído o valor de R$ 1,42 Bi referente ao PAC Revitalização Fonte: PAC
  • 8. Pesquisa Nacional de Saneamento Básico - PNSB  Convênio firmado entre o Ministério das Cidades e a Fundação IBGE em 2008  Início da Pesquisa – outubro/2008  Relatórios preliminares – 4º trimestre 2009  Temas pesquisados: -Água -Esgoto -Manejo de Residuos Sólidos -Manejo de Águas Pluviais Urbanas
  • 9. 2008 - Ano Internacional do Saneamento  Instituído pela ONU a fim de acelerar o cumprimento dos ODM.  O ConCidades e o Governo Federal constituíram um GT com o intuito executar agenda de ações sob o foco de marcar a participação do “Brasil no Ano Internacional do Saneamento”. Estratégias:  Sensibilizar para a relevância da melhoria das condições de saúde, qualidade de vida e desenvolvimento econômico e social;  Mobilizar e comprometer os diferentes atores na busca de maior articulação e otimização de esforços com vistas à universalização do saneamento.
  • 10. Situação do saneamento no Brasil 10.116 10.844 RMSP pessoas pessoas morreram por foram 1998 doenças assassinadas impulsionadas por diarréia 29 pessoas morreram por dia de doenças decorrentes de falta de água encanada, coleta de esgoto e de lixo
  • 11.
  • 12.
  • 13. SERVIÇOS DE SANEAMENTO NO BRASIL ÁGUA • 17% da população não possui água encanada • 45% é a média das perdas físicas de água tratada no sistema de distribuição das operadoras do País • Eutrofização crescente dos mananciais • Falta de disposição adequada do lodo de ETAS
  • 14. SITUAÇÃO ATUAL SERVIÇOS DE SANEAMENTO NO BRASIL ESGOTO • 50% do esgoto doméstico produzido é coletado • 20% do esgoto coletado é tratado • 50% do esgoto doméstico é “tratado” em fossas • Disposição inadequada dos lodos de ETES e de fossas
  • 15. SERVIÇOS DE SANEAMENTO NO BRASIL SITUAÇÃO ATUAL RESÍDUOS SÓLIDOS • 162 mil toneladas de Lixo são produzidas por dia • 40% são dispostos adequadamente • 73% dos municípios dispõe esses resíduos em lixões
  • 16. SERVIÇOS DE SANEAMENTO NO BRASIL SITUAÇÃO ATUAL DRENAGEM URBANA • Enchentes e Inundações são rotinas, sendo as populações mais carentes as que sofrem os maiores impactos • A disposição incorreta dos resíduos sólidos impacta severamente a drenagem urbana
  • 20. ABASTECIMENTO DE ÁGUA E MORTALIDADE INFANTIL NO ESTADO DE SÃO PAULO Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), para cada dólar investido em saneamento, de quatro a cinco dólares são economizados em saúde curativa.
  • 21. Como a ausência de saneamento afeta a saúde Diversas doenças Interfere no meio infecciosas e ambiente, de parasitárias têm no Implantação de um sistema de maneira a meio ambiente, uma interromper o ciclo fase do seu ciclo de saneamento de transmissão da transmissão doença
  • 22. Contato com Transmissão através água de insetos, tendo a contaminada água como meio de procriação doenças associadas à água Verminoses Ingestão de água tendo a água contaminada como estágio no ciclo biológica química
  • 23. MICROBIOLOGIA SANITÁRIA • A microbiologia tem por objetivos o estudo dos microrganismos e suas atividades. Os microrganismos compreendem as Bactérias, Fungos, Vírus, Algas e Protozoários. • Os microrganismos são os organismos ideais para estudo dos fenômenos biológicos porque possuem algumas peculiaridades como:  Apresentam uma ampla variedade de processos bioquímicos que vão desde a simplicidade nutritiva crescendo em meios salinos até o parasitismo;  Variam desde a exigência de um a vários compostos químicos como os aminoácidos ou os energéticos;  Apresentar uma elevada relação de superfície volume e efetuar o processo de duplicação genômica;  Apresentam altas taxas metabólicas podendo atingir cerca de 100 gerações em menos de vinte e quatro horas alcançando populações superiores a um milhão no mesmo período, tornando-os ideais para estudo metabólicos e genéticos.
  • 24. MICROBIOLOGIA SANITÁRIA • À microbiologia básica interessa o estudo da morfologia seus arranjos e reações aos processos de coloração, fisiologia, metabolismo, genética, a caracterização e identificação dos microrganismos. • Ao microbiologista também interessa estudar a sua distribuição natural, as relações recíprocas e com outros seres vivos nos quais provocam efeitos benéficos, indiferentes ou prejudiciais ao homem, outros animais e às plantas, bem como às alterações físicas e químicas que provocam no meio ambiente. • Quanto ao estudo dos diferentes tipos de microrganismos a microbiologia divide-se em Bacteriologia que estuda as bactérias, a Micologia que estuda os fungos, a Ficologia que estuda as algas e a Virologia que se dedica aos estudos dos elementos acelulares, os vírus.
  • 25. APLICAÇÃO DA MICROBIOLOGIA • Com relação à aplicação da microbiologia esta ciência pode ser dividida em :  Microbiologia médica estuda os microrganismos patogênicos para homem, para a cavidade oral (Microbiologia oral) e animais (Microbiologia Animal ou Veterinária). Este campo de aplicação está relacionado com o controle e prevenção das doenças, associada portanto às práticas assépticas, antibioticoterapia, quimioterapia e imunização, bem como com a epidemiologia ou epizootiologia e os métodos de diagnóstico das doenças infecciosas.  Microbiologia Ambiental estuda os microrganismos, particularmente bactérias e fungos que desempenham papel importante na decomposição de matéria orgânica e a reciclagem dos elementos químicos da natureza (ciclos biogeoquímicos).
  • 26. Hepatite A Intoxicações Gastroenterite Algas Febre amarela Esquistossomose Dengue He Filariose s ru lm Poliomielite Ví int Causadores os de doenças associadas à s água Ba io Diarréia ár cté Cólera zo Malária ria to Leptospirose Disenteria s o Pr Salmonelose Fungos Giardíase Febre tifóide Micoses
  • 27. Indicadores Microbiológicos • O grupo coliforme: são bactérias Gram negativas, na forma de bastonetes. São microrganismos típicos da microflora fecal e a espécie Escherichia coli é considerada como sendo sendo de origem unicamente fecal. • A detecção e medida de bactérias coliformes tem sido efetuada na água desde o fim do século XIX. • A metodologia padrão empregada no exame bacteriológico da água, para medida do grupo coliforme, inclui três procedimentos: • Tubos múltiplos; • Membrana filtrante; • Técnica Collilert
  • 28. Doenças transmitidas pela água, no homem, por agentes biológicos  Doenças veiculadas pela ingestão:  Febre tifóide (bactéria, Salmonella typhi)  Febre paratifóide  Disenteria bacilar (bactéria, Shigella dysenteriae)  Disenteria amebiana (protozoário, Entamoeba histolytica)  Enteroinfecções em geral  Cólera (bactéria, Vibrio cholerae)  Hepatite infecciosa (Vírus da Hepatite A)  Poliomielite (vírus)  Giardíase
  • 29. Doenças transmitidas pela água, no homem, por agentes biológicos  Doenças veiculadas pelo contato com a pele ou mucosas:  Esquistossomose (helmintos)  Infecções dos olhos, nariz, ouvidos e garganta  Doenças de pele
  • 30. Doenças transmitidas por insetos, tendo a água como meio de procriação  Malária (protozoário, Plasmodium)  Febre amarela (vírus, Flavivírus)  Dengue (vírus, Aedes aegypti )  Filariose (helmintos)
  • 31. Doenças causadas pela presença de substâncias químicas  Fluorose: excesso de flúor  Saturnismo: excesso de chumbo  Metaemoglobonemia (cianose): excesso de nitratos  Efeito laxativo: como os sulfatos  Outras substâncias tóxicas: zinco, arsênio, cromo hexavalente, cianetos, cádmio, mercúrio, perclorato, etc.
  • 32.
  • 33.
  • 34.
  • 36. QUAL A SITUAÇÃO NO BRASIL?
  • 37.
  • 38. ALTERNATIVAS PARA REVERSÃO DO QUADRO SANITÁRIO E MELHORIA DA SAÚDE PÚBLICA E DO MEIO AMBIENTE: Plano tecnológico  PROSAB - Programa de Pesquisa em Saneamento Básico  Valorização e aplicação das tecnologias de tratamento de esgotos desenvolvidas no Brasil  Reúso dos esgotos na agricultura e psicultura, após desinfecção  Reúso do lodo de esgotos na agricultura, após higienização
  • 39. CARACTERÍSTICAS DOS ESGOTOS E S G O T O 9 9 ,9 % 0 ,1 % Á gua S ó lid o 70% 30% O rg â n ic o In o r g â n i c o 65% 25% 10% A re ia P ro te ín a s C a rb o id ra to s G o rd u ra s S a is M e ta is
  • 40. QUAL O NÍVEL DE TRATAMENTO? POR QUE TRATAR POR QUE TRATAR PARA PREVINIR/ PARA PREVINIR/ OS ESGOTOS? OS ESGOTOS? CONTROLAR: CONTROLAR: REMOÇÃO DE REMOÇÃO DE AUTODEPURAÇÃO AUTODEPURAÇÃO MATÉRIA ORGÂNICA MATÉRIA ORGÂNICA REMOÇÃO DE REMOÇÃO DE DOENÇAS DOENÇAS PATOGÊNICOS PATOGÊNICOS REMOÇÃO DE REMOÇÃO DE EUTROFIZAÇÃO EUTROFIZAÇÃO NUTRIENTES NUTRIENTES REMOÇÃO DE REMOÇÃO DE ASSOREAMENTO ASSOREAMENTO SÓLIDOS SÓLIDOS
  • 41. QUAL O NÍVEL DE TRATAMENTO? QUAL A TECNOLOGIA QUAL A TECNOLOGIA MAIS ADEQUADA? MAIS ADEQUADA? QUAL A ÁREA QUAL A ÁREA O QUE VAI SER TRATADO? O QUE VAI SER TRATADO? DISPONÍVEL? DISPONÍVEL? ONDE VAI SER TRATADO? ONDE VAI SER TRATADO? CONCLUSÃO: CONCLUSÃO: NÃO EXISTE NÃO EXISTE QUANTO A COMUNIDADE UMA SOLUÇÃO UMA SOLUÇÃO QUANTO A COMUNIDADE PODE PAGAR? PODE PAGAR? GERAL GERAL QUAL O DESTINO DO QUAL O DESTINO DO EFLUENTE? EFLUENTE?
  • 42.
  • 43. Riscos Potenciais X Riscos Reais A simples presença do Considera aspectos microrganismo patogênico epidemiológicos: causaria a infecção -resistência do microrganismo a fatores ambientais (To, luz, desecação, predatismo); -dose infectiva -patogenicidade -suceptibilidade do hospedeiro -nivel de exposição
  • 44. Reúso de águas Edifício ecológico Medidores de água individuais Dispositivos de economia de água Controle das perdas de água Coleta da água de chuva Reúso de águas cinzas
  • 45. Impactos dos esgotos nos corpos d’água Poluente Maiores fontes Efeitos Sólidos em Esgoto doméstico, esgoto Problemas estéticos; aumento da suspensão industrial, águas pluviais turbidez; deposição de lodo no fundo do corpo aquático; adsorção de poluentes; proteção de organismos patogênicos. Matéria Idem, escoamento superficial Consome o oxigênio da água; a flora orgânica (carreando resíduos de e a fauna são prejudicadas; a biodegradá agricultura e pecuária), alguns decomposição anaeróbia que se vel efluentes de agroindústrias, etc. inicia a seguir, produção de gases mal-cheirosos. Nutrientes Idem, incluindo fosfatos Florescimento de algas (eutrofização presentes em detergentes, dos cursos d’água), alta produção e resíduos de agricultura e morte de vegetação, depleção de pecuária, especialmente oxigênio; contaminação da água nitratos usados como subterrânea (nitrato). fertilizantes.
  • 46. Impactos dos esgotos nos corpos d’água Poluente Maiores Efeitos fontes Metais pesados Mineração, Bio-aumento de metais tóxicos em cada indústrias, estágio sucessivo da cadeia alimentar, emissão de com ameaça aos consumidores, inclusive chumbo pelos humanos; reduz a capacidade de escapamentos de autodepuração das águas; contaminação veículos. da água subterrânea. Microrganismos Esgotos Transmissão de doenças infecciosas. patogênicos domésticos, esgotos hospitalares; águas pluviais. Detergentes Esgotos Redução na tensão superficial, sabor, domésticos e formação de espuma e toxicidade. industriais.
  • 50.
  • 51.
  • 53. Definição:  NBR - 10.004 da ABNT (2004)  “resíduos sólidos” como resíduos nos estados sólidos e semi-sólidos, que resultam da atividade da comunidade: de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição.  Considera-se, também, resíduo sólido, os lodos de ETAs, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornam inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos d’água, ou exijam, para isso, soluções técnicas e economicamente viáveis, em face de melhor tecnologia disponível.
  • 54. Fatores que interferem a produção de resíduos sólidos:
  • 55. Fatores que interferem a produção de resíduos sólidos: Tamanho População Geração per da cidade urbana (hab) capita (kg/hab/dia) Pequena Até 30 mil 0,50 Média De 30 mil a 500 0,50 a 0,80 mil Grande De 500 mil a 5 0,80 a 1,00 milhões Megalópole Acima da 5 Acima de 1,00 milhões
  • 56. Resíduos Sólidos: formas de classificação  Quanto aos riscos potenciais de contaminação do meio ambiente.  Quanto à natureza ou origem.  Por sua natureza física, química ou biológica  Orgânico x inorgânico  Biodegradáveis x não-biodegradáveis  Decomposição rápida x decomposição lenta
  • 57. Classificação dos resíduos sólidos:  Quanto à origem:  Domiciliar: aquele originado da vida diária das residências.  Comercial: aquele proveniente dos diversos estabelecimentos comerciais e de serviços.  Público: os originados dos serviços da limpeza pública urbana (limpeza das vias públicas, praias, galerias, córregos e de terrenos, restos de podas de árvores, etc), e de limpeza de áreas de feiras livres.  De serviços de saúde: constituem os resíduos sépticos.
  • 58. Classificação dos resíduos sólidos:  Quanto à origem:  De portos, aeroportos, terminais rodoviários e ferroviários: constituem os resíduos sépticos, que contêm, ou potencialmente podem conter germes patogênicos, trazidos aos portos, aeroportos, terminais rodoviários e ferroviários.  Industrial: aqueles, originados nas atividades dos diversos ramos da indústria: metalúrgica, química, petroquímica, papeleira, alimentícia, entre outros.  Agrícola: resíduos sólidos das atividades agrícolas e da pecuária.  Entulho: resíduos da construção civil: demolições e restos de obras, solos de escavações, entre outros.
  • 59. Classificação dos resíduos sólidos:  Quanto à composição química:  Orgânico: papel, jornais, revistas, plásticos, embalagens, borracha, pneus, luvas, remédios, restos de alimento, restos de colheita, entre outros.  Inorgânicos: metais, vidros, cerâmicas, areia e pedras.  Quanto à presença de umidade:  Seco: aparentemente sem umidade  Úmido: visivelmente molhado
  • 60. Classificação dos resíduos sólidos: Toxicidade  ABNT 10.004/04 Classe 1 F (inflamabilidade, corrosividade, reatividade, (Perigosos) toxicidade ou patogenicidade)  apresentam riscos à saúde pública através do aumento da mortalidade ou da morbidade, ou ainda provocam efeitos adversos ao meio ambiente quando manuseados ou dispostos de forma inadequada. Classe 2 2A (não inertes)  Podem apresentar características (Não- de combustibilidade, biodegradabilidade ou perigosos) solubilidade, com possibilidade de acarretar riscos à saúde ou ao meio ambiente, não se enquadrando nas classificações de resíduos Classe I – Perigosos – ou Classe 2B – Inertes. 2B (inertes)  Não oferecem riscos à saúde e ao meio ambiente, além da imobilização dos seus constituintes
  • 61. Classificação dos resíduos sólidos: Toxicidade  ABNT 10.004/04  Alguns materiais encontrados nos resíduos sólidos urbanos são considerados perigosos, conseqüentemente, devem ser separados do lixo comum para que lhes seja dada uma destinação específica, depois de descartados. Entre os materiais, podem ser incluídos:  Materiais para pintura: tintas, vernizes, solventes e pigmentos.  Materiais para jardinagem e tratamento de animais: repelentes, inseticidas, pesticidas e herbicidas.  Produtos para motores: óleos lubrificantes, fluidos de freio e transmissão, baterias.  Outros itens: pilhas, frascos de aerossóis, lâmpadas fluorescentes.
  • 62. Composição gravimétrica  Termo utilizado para descrever os componentes individuais que constituem os resíduos sólidos urbanos (RSU) e sua distribuição relativa em peso.  A grande quantidade de fontes geradoras faz com que os resíduos tenham uma composição muito variada e heterogênea.  A informação sobre a composição dos resíduos sólidos urbanos é importante para dimensionar a quantidade de equipamentos necessários, sistemas de tratamento e os planos de gestão.
  • 63. Composição gravimétrica  No Brasil, a percentagem de matéria orgânica no lixo é relativamente elevada, variando tipicamente entre 45 e 60% (em peso), diferentemente dos países desenvolvidos que apresentam percentagem de matéria orgânica abaixo de 30
  • 64. Composição gravimétrica 1% 4% 5% 4% 2% 1% 45% 3% 3% 20% Matéria putrescível 12% Papel/papelão Plásticos Madeira Têxteis Borracha/couro Metais Vidro Fraldas descartáveis Côco Outros (osso, gesso, etc)
  • 65. Resíduos Sólidos: base jurídica  Leis e Resoluções CONAMA:  Lei 6.938/81  Criação da Política Nacional do Meio Ambiente.  Lei 9.605/98  Lei de crimes ambientais.  CONAMA 01/86  responsabilidades e critérios para avaliação de impacto ambiental.  CONAMA 06/88  processo de Licenciamento Ambiental de Atividades Industriais, sobre os resíduos gerados e/ou existentes.  CONAMA 358/05  Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde.  Normas técnicas (ABNT):  10.004/04  Classificação quanto aos riscos potenciais ao meio ambiente e à saúde pública (manuseio e destinação adequados).  13.896/94  Fixa condições mínimas exigíveis para projeto, implantação e operação de aterros de resíduos não perigosos, etc.  Portarias estaduais (SEMA):  Lei 13.103/01  Dispõe sobre a política estadual de resíduos sólidos do estado do Ceará  Portarias municipais: lei orgânica do município  Lei 8408/99  Estabeleca normas de responsabilidade sobre a manipulação de resíduos
  • 66. Resíduos sólidos e transmissão de doenças Contato direto Contato direto Doenças Doenças Lixo Insetos e Ratos Homem Contato indireto Contato indireto Alimentação De animais (porcos, aves) Mal-estar Mal-estar Poluição Do Meio
  • 67. Tempo de sobrevivência de microvetores no lixo  Salmonella typhi  29-70 dias  Ascaris lumbricoides  2000-2500 dias  Leptospira  15-43 dias interrogans  Polio vírus  20-170 dias  Bacilo tuberculose  150-180 dias  Larvas de vermes  25-40 dias
  • 68.
  • 69. Resíduos sólidos e poluição do meio-ambiente  Maus odores  Poluição do solo, e subseqüente poluição das águas superficiais e subterrâneas (chorume)  Poluição direta da água  lançamento no corpo de água  Poluição do ar  resultante da queima não controlada dos resíduos, e produção de gases (metano)  Poluição visual  resultante do aspecto anti-estético dos resíduos, quando não dispomos adequadamente  Ruídos e poeira
  • 70. Resíduos sólidos e poluição do meio-ambiente Contaminação do ar  fuligem (que afeta os pulmões) até poluentes cancerígenos como as dioxinas, resultantes da queima de plásticos. As fumaças podem, inclusive, interromper o tráfego aéreo. Poluição de mananciais (lixiviado) Lixo lançado nos córregos  substrato para as larvas de mosquitos e impedem o fluxo da água (enchentes urbanas)
  • 71. Resíduos sólidos e poluição do meio-ambiente Poluição visual e mau cheiro, em locais onde o lixo é depositado inadequadamente seja como depósito final, seja por ausência de regularidade na sua coleta. O ambiente fica deteriorado, as áreas em volta são desvalorizadas e compromete a qualidade de vida dos moradores. Assoreamentos de córregos por deposição inadequada de lixo  inundações  transmissão de doenças.
  • 74. Reciclagem Separação de materiais  reenvio à indústria para novo beneficiamento
  • 75.
  • 76. Reciclagem  ~ 3 % do lixo sólido orgânico urbano gerado  ~ 94% da produção nacional de latas  ~ 47% do papel  32 milhões de toneladas de papel de escritório  ~ 47% das latas de aço consumidas  ~ 46% das embalagens de vidro  390 mil ton/ano  ~ 51% das embalagens PET pós-consumo  193,9 mil toneladas das 378 produzidas  ~ 24% embalagens Longa Vida no Brasil  46 mil toneladas
  • 77.
  • 78.
  • 79. Compostagem  Processo biológico de transformação da matéria orgânica em substâncias húmicas, estabilizadas, com propriedades e características completamente diferentes do material inicial.  Deve ser desenvolvida em duas fases distintas:  fase ativa, quando ocorrem as reações bioquímicas de oxidação mais intensas;  fase de maturação, onde ocorre a humificação do material previamente estabilizado.
  • 80.
  • 81. COMPOSTAGEM DOMÉSTICA Bulnes Bulnes Bulnes
  • 82. COMPOSTAGEM DOMÉSTICA - VERMICOMPOSTAGEM
  • 83. Bulnes Bulnes
  • 84.
  • 85. Utilização do composto  O composto maturado, de boa qualidade é isento de odores, de agentes contaminantes, fácil de ser manuseado, estocado e transportado, o que difere de um composto não maturado.  A forma mais importante do uso do composto é na aplicação agrícola, onde é utilizado como fertilizantes e condicionador de solos. Pode também ser utilizado como matéria-prima no processamento de fertilizantes industriais e no controle de erosão, reflorestamento, parques, etc.  O composto também pode ser utilizado como um complemento na alimentação de porcos e peixes.
  • 86. Incineração  Consiste na oxidação dos materiais, a altas temperaturas, sob condições controladas, convertendo materiais combustíveis (lixo) em resíduos não- combustíveis (escórias e cinzas) com emissão de gases.  É um método preconizado como o mais adequado para assegurar a eliminação de microrganismos patogênicos presentes na massa dos resíduos, desde que sejam atendidas as necessidades de projeto e operação adequadas ao controle do processo.
  • 87.
  • 88. Incineração  Processo de combustão efetuado em incineradores de câmaras múltiplas, o qual apresenta mecanismos para um rigoroso monitoramento e controle dos parâmetros de combustão.  Maioria dos tipos de resíduos sólidos de serviços de saúde (RSS), principalmente os infecciosos, patológicos e pérfuros-cortantes, tornando-os inócuos.  Vantagem  redução significativa de volume dos resíduos, entre 90 e 95%, fazendo com que seja descrito muitas vezes como um processo de disposição final.
  • 89. Incineração  Quando ocorre má operação:  Materiais particulados  Fumaça  Odor  Emissões de gases tóxicos como ácido clorídrico e óxidos de nitrogênio e enxofre, compostos policlorados como dioxinas e furanos  sérios riscos à saúde pública
  • 91.
  • 92.
  • 93. Destino Final Região Lixões Aterros Aterros Usinas Outros sanitários controlados (R e C) Norte 84,3 5,5 7,6 0,2 2,4 Nordeste 85,6 4,5 5,7 1,6 2,6 Centro- 56,4 17,4 18,3 3,5 4,4 oeste Sudeste 40,9 16,3 18,7 7,5 16,6 Sul 29,7 16,8 25,9 16,4 11,2 Brasil 53,0 12,8 16,5 7,6 10,1 PNSB, IBGE, 2002
  • 94. Destino Final  Lixão ou vazadouro: forma inadequada de disposição  terrenos a céu aberto, sem medidas de proteção ao meio ambiente e à saúde  degradação indiscriminada da natureza.
  • 95. Destino Final: aterro controlado  Utiliza princípios de engenharia para o confinamento dos resíduos sólidos, porém geralmente não dispõe de impermeabilização de base, o que compromete a qualidade das águas subterrâneas, nem conta com sistema de tratamento de lixiviado e de dispersão de gases.  Portanto, ainda produz poluição.  Nesses casos costuma-se aplicar uma camada de cobertura provisória com material argiloso, a fim de minimizar a entrada da água de chuva no aterro.  Aplica-se também uma impermeabilização superior, quando o aterro atinge sua cota operacional máxima
  • 96. Destino Final: aterro controlado
  • 97. Destino Final: aterro sanitário  É o de menor dano à saúde pública e minimiza os impactos ambientais.  Partes do sistema:  Impermeabilização da base  Sistema de coleta do chorume/lixiviado e tratamento  Sistema de coleta dos gases  Sistema de drenagem das águas pluviais  O lixo é compactado por meio de máquinas, o que prolonga a vida útil do aterro  Colocação de camadas de cobertura  Em alguns casos pode ser feito o aproveitamento energético do biogás.
  • 98. Destino Final: aterro sanitário
  • 99. Drenagem dos líquidos Impermeabilização da camada Drenagem dos gases Aterro sanitário
  • 100. Destino Final: projeto de aterro sanitários  Sistema de Tratamento de Base (Impermeabilização da Fundação)  Sistema de drenagem: de águas pluviais, líquidos percolados e gases;  Sistema de cobertura;  Estabilidade da massa aterrada;  Sistema de coleta e tratamento de lixiviado;  Sistema de tratamento dos gases;  Plano de encerramento do aterro;  Sistema de monitoramento ambiental e geotécnico.
  • 101. Destino Final: projeto de aterro sanitários  Sistema de drenagem:  águas pluviais  líquidos percolados  gases
  • 102. Destino Final: projeto de aterro sanitários  Sistema de drenagem de dos líquidos percolados (lixiviado):
  • 103. Destino Final: projeto de aterro sanitários  Sistema de drenagem e tratamento dos gases:  Os queimadores ou flares são colocados individualmente em cada dreno vertical.  Desta maneira, cada dreno poderá ter sua eficiência monitorada isoladamente, além de permitir uma melhor investigação na massa de lixo circundante.
  • 104.
  • 107. Importância sanitária e social • Sob o aspecto sanitário e social, o abastecimento de água visa, fundamentalmente, a:  controlar e prevenir doenças;  implantar hábitos higiênicos na população como, por exemplo, a lavagem das mãos, o banho e a limpeza de utensílios e higiene do ambiente;  facilitar a limpeza pública;  facilitar as práticas desportivas;  propiciar conforto, bem-estar e segurança;  aumentar a esperança de vida da população.
  • 108. Importância Econômica • Sob o aspecto econômico, o abastecimento de água visa, em primeiro lugar, a:  aumentar a vida média pela redução da mortalidade; aumentar a vida produtiva do indivíduo, quer pelo aumento da vida média quer pela redução do tempo perdido com doença;  facilitar a instalação de indústrias, inclusive a de turismo, e conseqüentemente ao maior progresso das comunidades;  facilitar o combate a incêndios.
  • 109. A água na natureza • A água abrange quase quatro quintos da superfície terrestre; desse total, 97,0% referem-se aos mares e os 3% restantes às águas doces. Entre as águas doces, 2,7% são formadas por geleiras, vapor de água e lençóis existentes em grandes profundidades (mais de 800m), não sendo economicamente viável seu aproveitamento para o consumo humano. • Em conseqüência, constata-se que somente 0,3% do volume total de água do planeta pode ser aproveitado para nosso consumo, sendo 0,01% encontrada em fontes de superfície (rios, lagos) e o restante, ou seja 0,29%, em fontes subterrâneas (poços e nascentes). • A água subterrânea vem sendo acumulada no subsolo há séculos e somente uma fração desprezível é acrescentada anualmente pelas chuvas ou retirada pelo homem. Em compensação, a água dos rios é renovada cerca de 31 vezes, anualmente. •A precipitação média anual, na terra, é de cerca de 860mm. Entre 70% e 75% dessa precipitação voltam à atmosfera como evapotranspiração.
  • 110. Características da Água • Características físicas: As impurezas estão associadas, em sua maior parte, aos sólidos presentes na água. Estes sólidos podem ser em suspensão, coloidais ou dissolvidos, dependendo do seu tamanho. • Características químicas: As características químicas de uma água podem ser interpretadas através de uma das duas classificações: matéria orgânica ou inorgânica. • Características biológicas: Os seres presentes na água podem ser vivos ou mortos. Dentre os seres vivos, tem-se os pertencentes aos reinos animal e vegetal, além dos protistas. Características físicas • Cor: Responsável pela coloração na água. Resulta da presença de sólidos dissolvidos, decomposição da matéria orgânica; ferro e manganês ou antropogênica, resíduos industriais e esgotos domésticos. Não apresenta risco direto à saúde.
  • 111. Características da Água Características físicas • Turbidez: A turbidez representa o grau de interferência com a passagem da luz, através da água. Tem sua orgem natural com a presença de partículas de rocha, argila e silte. algas e outros microrganismos. Como origem antropogênica tem-se os despejos domésticos e industriais, microrganismos e erosão. • Sabor e odor: O sabor é a interação entre o gosto (salgado, doce, azedo e amargo) e o odor (sensação olfativa). Os sólidos em suspensão, sólidos dissolvidos e gases dissolvidos são os constituintes responsáveis. Como origem natural do sabor e do odor, ternos a matéria orgânica em decomposição, microrganismos, gases dissolvidos (ex.gás sulfidrico). • Temperatura: Temperatura é a medição da intensidade de calor, e a unidade é ºC. Quando de origem natural: transferência de calor por radiação, condução e convecção (atmosfera e solo) e antropogênica: águas de torres de resfriamento e despejos industriais.
  • 112. Características da Água Características Químicas • pH: Representa a concentração de íons hidrogênio H + (em escala anti-logarítmica), dando uma indicação sobre a condição de acidez, neutralidade ou alcalinidade da água. A faixa de pH é de O a 14. • Alcalinidade: É a quantidade de íons na água que reagirão para neutralizar os íons hidrogênio. É uma medição da capacidade da água de neutralizar os ácidos (capacidade de resistir às mudanças de pH: capacidade tampão). Os principais constituintes da alcalinidade são os bicarbonatos (HCO3), carbonatos (C032-) e os hidróxidos (OH-). A distribuição entre as três formas na água é função do pH. • Dureza: Concentração de cátions multimetálicos em solução. Os cátions mais freqüentemente associados à dureza são cátions bivalentes Ca+2 e Mg2. A dureza é sensível ao calor, causa um sabor desagradável e pode ter efeitos laxativos, reduz a formação de espuma, implicando num maior consumo de sabão
  • 113. Características da Água Características Químicas • Cloretos: Geralmente provêm da dissolução de mineraisou da intrusão da água do mar; podem, também, proveniente dos esgotos domésticos ou industriais; em altas concentrações , conferem sabor salgado à água ou propriedade laxativas • Ferro e Manganês: Pode originar-se da dissolução de compostos do solo ou de despejos industriais; causam coloração avermelhada à água (ferro) ou marrom (manganês), manchando roupas e outros produtos industrializados. Favorecem o desenvolvimento das ferrobactérias, que causam maus odores e coloração à água e obstruem canalizações. • Fósforo: Encontra-se na água nas formas de ortofosfatos, polifosfato e fósforo orgânico; é essencial para o crescimento de algas, mas em excesso, causa a eutrofização.
  • 114. Características da Água Características Biológicas • Coliformes: São indicadores da presença de microrganismos patogênicos na´água; os coliformes fecais existem em grandes quantidades nas fezes humanas e, quando encontrados na água, significa que a mesma recebeu esgotos domésticos, podendo conter organismos causadores de doenças. • Algas: Desempenham um importante papel no ambiente aquático, sendo responsáveis pela produção de grande parte do oxigênio dissolvido do meio, em grandes quantidades, como resultante do excesso de nutrientes (eutrofização), trazem alguns incovenientes: sabor, odor, toxidez; turbidez e cor; corrosão, interfer~encia no processo de tratamento da água; aspecto estético desagradável
  • 115. Características da Água Características Biológicas • Coliformes: São indicadores da presença de microrganismos patogênicos na´água; os coliformes fecais existem em grandes quantidades nas fezes humanas e, quando encontrados na água, significa que a mesma recebeu esgotos domésticos, podendo conter organismos causadores de doenças. • Algas: Desempenham um importante papel no ambiente aquático, sendo responsáveis pela produção de grande parte do oxigênio dissolvido do meio, em grandes quantidades, como resultante do excesso de nutrientes (eutrofização), trazem alguns incovenientes: sabor, odor, toxidez; turbidez e cor; corrosão, interfer~encia no processo de tratamento da água; aspecto estético desagradável
  • 116. Sistema de abastecimento de Água • O abastecimento de água pode ser feito de forma individual ou coletiva. Sendo esta última recomendada para áreas urbanas. As soluções individuais de suprimento de água se aplicam as áreas rurais e as coletivas as áreas urbanas. a)Captação da água de chuva (cisternas) b)Mananciais subterrâneos: fontes de encostas (“olhos d’água”), poços c)Mananciais superficiais: rios, riachos, lagos, lagoas, reservatórios artificiais CISTERNAS: As cisternas são utilizadas, principalmente, em zonas rurais, em regiões onde há carência de água. As cisternas constituem uma solução indicada para regiões semi áridas, onde, na época das secas ocorre escassez de água. POÇOS: Os poços têm sido utilizados para abastecimentos individuais, no meio rural e em muitas áreas de cidades que não contam com sistemas públicos de fornecimento de água. São usados, também, como mananciais de água de sistemas coletivos.
  • 117. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA • higiênicas – remoção de organismos patogênicos; • estéticas – correção da turbidez, cor, odor e sabor; • econômicas – redução da corrodividade, dureza, cor, turbidez, ferro e menganês. • PROCESSOS: • Sedimentação ou decantação; • Coagulação / Flotação; • Filtração; • Desinfecção; • Remoção de dureza; • Aeração; • Remoção de ferro e manganês; Remoção de sabor e odor;
  • 119.
  • 120. SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
  • 121. SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO GERAÇÃO DE ESGOTOS - COMPOSIÇÃO E QUANTIDADE: • hábitos e condições socieconômicas da população; • existência de ligações clandestinas de águas pluviais na rede; • construção, manutenção e conservação das redes de esgoto; • clima; • custo e medição de água distribuída; • pressão e qualidade da água distribuída; • estado de conservação dos aparelhos hidro-sanitários -vazementos
  • 122. SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO GERAÇÃO DE ESGOTOS - COMPOSIÇÃO E QUANTIDADE: • hábitos e condições socieconômicas da população; • existência de ligações clandestinas de águas pluviais na rede; • construção, manutenção e conservação das redes de esgoto; • clima; • custo e medição de água distribuída; • pressão e qualidade da água distribuída; • estado de conservação dos aparelhos hidro-sanitários -vazamentos
  • 123. PROCESSOS E GRAU DE TRATAMENTO • REMOÇÃO DE SÓLIDOS GROSSEIROS EM SUSPENSÃO: Crivos, grades, desintegradores. • REMOÇÃO DE SÓLIDOS GROSSEIROS SEDIMENTÁVEIS: Caixa de areia, centrifugadores. • REMOÇÃO DE ÓLEOS, GRAXA E SUBSTÂNCIAS FLUTUANTES: Tanque de retenção de gorduras, tanque de flotação, decantadores e removedores de escuma. • REMOÇÃO DE MATERIAL MIÚDO EM SUSPENSÃO: Tanque de flotação, tanques de precipitação química, filtros de areia. • REMOÇÃO DE SUSBST. ORG. DISSOLVIDAS: Irrigação de grandes superfícies, campo de nitrificação com e sem finalidade agrícola, filtros biológicos, lagoas de estabilização, tanques de lodo ativados, tanques sépticos, valos de oxidação ou sistemas de oxidação total. • REMOÇÃO DE ODORES E CONTROLE DE DOENÇAS
  • 124. PROCESSOS E GRAU DE TRATAMENTO • EFICIÊNCIA DAS UNIDADES: • Tratamento preliminar - sólidos, gordura, areia; • Tratamento primário – decantação, flotação, unidades compostas de decanto disgestão, digestão e secagem do lodo • Tratamento secundário – filtração biológica, processos de lodos ativados, lagoas de estabilização (sistema unitário) • Tratamento avançado – remoção de nutrientes, remoção de complexos orgânicos.
  • 125. FINALIDADE DO TRATAMENTO  Evitar poluir novamente o meio ambiente  Ter consciência da necessidade de diminuir o volume de detritos gerados  Proteger áreas de mananciais da ocupação humana  Implantar métodos mais eficientes de irrigação minimizando o desperdício da água utilizada na agricultura
  • 127. Grandes ETEs – Lagoas de estabilização
  • 129. Lodos Ativados: Vista Geral ETE Suzano/SP
  • 130. Lagoas de estabilização lagoas facultativas lagoa aerada facultativa lagoas aeradas de mistura completa sistema australiano (lagoa anaeróbia - lagoa facultativa) lagoas de polimento / maturação
  • 131. ETE – PONTA NEGRA
  • 132. Reúso de águas Plantio de melancia Plantio de feijão
  • 133. Reúso de águas Mamona Mamão
  • 134. Reúso de águas Girassol Capim Tanzânia
  • 135. Reúso de águas em piscicultura Tanques de piscicultura
  • 136. Tilápia do Nilo, Oreochromis niloticus, cultivada em esgoto tratado, com aeração mecânica
  • 137. EXEMPLOS TRATAMENTO E UTILIZAÇÃO DE EFLUENTES TRATADOS
  • 138.
  • 139. TANQUE SÉPTICO – FILTRO ANAERÓBIO  PESQUISA UFRN: PROSAB (2003) (Andrade Neto, 2004)
  • 140. TANQUE SÉPTICO – FILTRO ANAERÓBIO
  • 141. TANQUE SÉPTICO – FILTRO ANAERÓBIO
  • 142. HIDROPONIA COM ESGOTO TRATADO: UFRN Fonte: PROSAB (2003); Andrade Neto (2004)
  • 144. HIDROPONIA COM ESGOTO TRATADO Fonte: PROSAB (2003); Andrade Neto (2004)
  • 145. GRAMA HIDROPÔNICA Fonte: PROSAB (2003), Abujamra et al. (2005)
  • 146. FORRAGEM HIDROPÔNICA - PROSAB Fonte: PROSAB (2003); Andrade Neto (2004)
  • 147. IRRIGAÇÃO COM ESGOTO TRATADO: CAPIM, CAFÉ, MILHO, GIRASOL - PROSAB Fonte: PROSAB (2003); Andrade Neto (2004)
  • 148. Alimentação Animal com Produtos Irrigados com Esgotos Sanitários Não foram encontradas evidências de riscos reais à saúde animal e riscos potenciais à saúde humana por consumo de produtos animais Fonte: PROSAB (2003), Bastos et al, 2003
  • 149. IRRIGAÇÃO COM ESGOTO TRATADO: PARELHAS – RN (Pesquisa UFRN – PROSAB) Fonte: PROSAB (2003); Andrade Neto (2004)
  • 150. PARELHAS – RN Sorgo irrigado com esgoto tratado, no semi-árido (Parelhas, RN) UFRN - 95 t / ha Fonte: PROSAB (2003); Andrade Neto (2004)
  • 151. PARELHAS – RN Milho irrigado com esgoto tratado, no semi-árido (Parelhas, RN) UFRN - 5 t / ha (julho-novembro) Fonte: PROSAB (2003); Andrade Neto (2004)
  • 152. PARELHAS – RN Feijão irrigado com esgoto tratado, no semi-árido (Parelhas, RN)
  • 153. UFC – MAMÃO e GIRASOL