Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
1º aula
1. CST EM GESTÃO AMBIENTAL – 4NA
Saneamento
Ambiental e Saúde
Prof. Thiago Mesquita
2. Curiosidades
Você sabia que a falta de acesso à água e
saneamento, mata uma criança a cada 19 segundos,
em decorrência de diarréia?
Infecções parasitárias transmitidas pela água ou pelas
más condições de saneamento atrasam a
aprendizagem de 150 milhões de crianças. Em razão
dessas doenças, são registradas 443 milhões de faltas
escolares por ano.
No mundo, as estimativas apontam para 1,1 bilhão de
pessoas sem acesso a água limpa e cerca de 2,6
bilhões de habitantes moram em domicílio sem
esgoto. Dessas, quase duas em cada três vivem com
menos de dois dólares por dia.
3. Saneamento: Controle de todos os fatores
do meio físico do homem que exercem ou
podem exercer efeito deletério sobre o seu
bem estar físico, social e mental.
Saneamento Ambiental
Resíduos Drenagem
Água Esgoto
Sólidos Urbana
Abastecimento Tratamento Tratamento
Esgotamento
De De De
Água Sanitário
Água Esgotos
4. Indicadores de saúde
30% das mortes de crianças com menos de
1 ano de idade são por diarréia
60% dos casos de internação em pediatria
são devido a falta de saneamento
5,5 milhões de casos de esquistossomose
ocorrem no Brasil
5. LEI 11.445, de 2007
Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico e para a
política federal de saneamento básico
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Universalização do acesso;
Integralidade;
Componentes: abastecimento de água, esgotamento
sanitário, manejo de resíduos sólidos e manejo de águas
pluviais urbanas;
Articulação com outras políticas públicas;
Eficiência e sustentabilidade econômica;
Transparência das ações (sistema de informações);
Controle social;
Segurança, qualidade e regularidade;
Integração das infra-estruturas e serviços com a gestão
eficiente dos recursos hídricos.
6. Oportunidades para Implementação da Lei nº 11.445
•Elaboração do Plano Nacional de Saneamento Básico
•Incentivo a Estados e Municípios para a elaboração de
seus respectivos Planos
•Incentivo à criação de consórcios (Lei 11.107/05) e ao
estabelecimento de parcerias com o setor privado
•Programas de Capacitação e Mobilização Social em
Saneamento
•Programa de Aceleração do Crescimento (PAC -
Saneamento) - R$ 40 bilhões período 2007/2010
7. PAC - Recursos para Saneamento Básico 2007-2010
Em R$ bilhões
FONTE PRIORIDADES DE INVESTIMENTO Investimento
Saneamento integrado em favelas e palafitas (PPI) 4
Água, esgoto, destinação final de lixo e drenagem urbana em cidades de grande e
médio porte - inclui desenvolvimento institucional (PPI) 4
OGU
Água, esgoto, destinação final de lixo e drenagem urbana em cidades de até 50 mil
habitantes 4
Subtotal 12
Financiamentos a Estados, Municípios e Companhias de Saneamento 12
FGTS /
Financiamento a Prestadores Privados e Operações de Mercado 8
FAT
Subtotal 20
*
Contrapartida de Estados, Municípios e Prestadores 8
TOTAL 40
* Não está incluído o valor de R$ 1,42 Bi referente ao PAC Revitalização
Fonte: PAC
8. Pesquisa Nacional de Saneamento Básico - PNSB
Convênio firmado entre o Ministério das
Cidades e a Fundação IBGE em 2008
Início da Pesquisa – outubro/2008
Relatórios preliminares – 4º trimestre 2009
Temas pesquisados:
-Água
-Esgoto
-Manejo de Residuos Sólidos
-Manejo de Águas Pluviais Urbanas
9. 2008 - Ano Internacional do Saneamento
Instituído pela ONU a fim de acelerar o cumprimento
dos ODM.
O ConCidades e o Governo Federal constituíram um
GT com o intuito executar agenda de ações sob o foco
de marcar a participação do “Brasil no Ano
Internacional do Saneamento”. Estratégias:
Sensibilizar para a relevância da melhoria das condições
de saúde, qualidade de vida e desenvolvimento
econômico e social;
Mobilizar e comprometer os diferentes atores na busca
de maior articulação e otimização de esforços com
vistas à universalização do saneamento.
10. Situação do saneamento no Brasil
10.116 10.844
RMSP pessoas
pessoas
morreram por
foram 1998 doenças
assassinadas impulsionadas por
diarréia
29 pessoas morreram por
dia de doenças decorrentes
de falta de água encanada,
coleta de esgoto e de lixo
11.
12.
13. SERVIÇOS DE SANEAMENTO NO BRASIL
ÁGUA
• 17% da população não possui água encanada
• 45% é a média das perdas físicas de água tratada no
sistema de distribuição das operadoras do País
• Eutrofização crescente dos mananciais
• Falta de disposição adequada do lodo de ETAS
14. SITUAÇÃO ATUAL
SERVIÇOS DE SANEAMENTO NO BRASIL
ESGOTO
• 50% do esgoto doméstico produzido é coletado
• 20% do esgoto coletado é tratado
• 50% do esgoto doméstico é “tratado” em fossas
• Disposição inadequada dos lodos de ETES e de
fossas
15. SERVIÇOS DE SANEAMENTO NO BRASIL
SITUAÇÃO ATUAL
RESÍDUOS SÓLIDOS
• 162 mil toneladas de Lixo são produzidas por dia
• 40% são dispostos adequadamente
• 73% dos municípios dispõe esses resíduos em
lixões
16. SERVIÇOS DE SANEAMENTO NO BRASIL
SITUAÇÃO ATUAL
DRENAGEM URBANA
• Enchentes e Inundações são rotinas, sendo as
populações mais carentes as que sofrem os maiores
impactos
• A disposição incorreta dos resíduos sólidos impacta
severamente a drenagem urbana
20. ABASTECIMENTO DE ÁGUA E
MORTALIDADE INFANTIL NO ESTADO DE
SÃO PAULO
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), para
cada dólar investido em saneamento, de quatro a cinco
dólares são economizados em saúde curativa.
21. Como a ausência de saneamento afeta a
saúde
Diversas doenças Interfere no meio
infecciosas e ambiente, de
parasitárias têm no Implantação de
um sistema de maneira a
meio ambiente, uma interromper o ciclo
fase do seu ciclo de saneamento
de transmissão da
transmissão doença
22. Contato com Transmissão através
água de insetos, tendo a
contaminada água como meio de
procriação
doenças
associadas à
água Verminoses
Ingestão de
água tendo a água
contaminada como estágio
no ciclo
biológica química
23. MICROBIOLOGIA SANITÁRIA
• A microbiologia tem por objetivos o estudo dos microrganismos e
suas atividades. Os microrganismos compreendem as Bactérias,
Fungos, Vírus, Algas e Protozoários.
• Os microrganismos são os organismos ideais para estudo dos
fenômenos biológicos porque possuem algumas peculiaridades
como:
Apresentam uma ampla variedade de processos bioquímicos
que vão desde a simplicidade nutritiva crescendo em meios
salinos até o parasitismo;
Variam desde a exigência de um a vários compostos químicos
como os aminoácidos ou os energéticos;
Apresentar uma elevada relação de superfície volume e
efetuar o processo de duplicação genômica;
Apresentam altas taxas metabólicas podendo atingir cerca de
100 gerações em menos de vinte e quatro horas alcançando
populações superiores a um milhão no mesmo período,
tornando-os ideais para estudo metabólicos e genéticos.
24. MICROBIOLOGIA SANITÁRIA
• À microbiologia básica interessa o estudo da morfologia seus
arranjos e reações aos processos de coloração, fisiologia,
metabolismo, genética, a caracterização e identificação dos
microrganismos.
• Ao microbiologista também interessa estudar a sua distribuição
natural, as relações recíprocas e com outros seres vivos nos quais
provocam efeitos benéficos, indiferentes ou prejudiciais ao homem,
outros animais e às plantas, bem como às alterações físicas e
químicas que provocam no meio ambiente.
• Quanto ao estudo dos diferentes tipos de microrganismos a
microbiologia divide-se em Bacteriologia que estuda as bactérias, a
Micologia que estuda os fungos, a Ficologia que estuda as algas e
a Virologia que se dedica aos estudos dos elementos acelulares, os
vírus.
25. APLICAÇÃO DA MICROBIOLOGIA
• Com relação à aplicação da microbiologia esta ciência pode ser
dividida em :
Microbiologia médica estuda os microrganismos
patogênicos para homem, para a cavidade oral
(Microbiologia oral) e animais (Microbiologia Animal ou
Veterinária). Este campo de aplicação está relacionado com o
controle e prevenção das doenças, associada portanto às
práticas assépticas, antibioticoterapia, quimioterapia e
imunização, bem como com a epidemiologia ou
epizootiologia e os métodos de diagnóstico das doenças
infecciosas.
Microbiologia Ambiental estuda os microrganismos,
particularmente bactérias e fungos que desempenham papel
importante na decomposição de matéria orgânica e a
reciclagem dos elementos químicos da natureza (ciclos
biogeoquímicos).
26. Hepatite A Intoxicações
Gastroenterite Algas
Febre amarela Esquistossomose
Dengue
He
Filariose
s
ru
lm
Poliomielite
Ví
int
Causadores
os
de doenças
associadas à
s
água
Ba
io
Diarréia
ár
cté
Cólera
zo
Malária
ria
to
Leptospirose Disenteria
s
o
Pr
Salmonelose
Fungos Giardíase
Febre tifóide
Micoses
27. Indicadores Microbiológicos
• O grupo coliforme: são bactérias Gram negativas, na forma de
bastonetes. São microrganismos típicos da microflora fecal e a
espécie Escherichia coli é considerada como sendo sendo de origem
unicamente fecal.
• A detecção e medida de bactérias coliformes tem sido efetuada na
água desde o fim do século XIX.
• A metodologia padrão empregada no exame bacteriológico da
água, para medida do grupo coliforme, inclui três procedimentos:
• Tubos múltiplos;
• Membrana filtrante;
• Técnica Collilert
28. Doenças transmitidas pela água, no
homem, por agentes biológicos
Doenças veiculadas pela ingestão:
Febre tifóide (bactéria, Salmonella typhi)
Febre paratifóide
Disenteria bacilar (bactéria, Shigella
dysenteriae)
Disenteria amebiana (protozoário,
Entamoeba histolytica)
Enteroinfecções em geral
Cólera (bactéria, Vibrio cholerae)
Hepatite infecciosa (Vírus da Hepatite A)
Poliomielite (vírus)
Giardíase
29. Doenças transmitidas pela água, no
homem, por agentes biológicos
Doenças veiculadas pelo contato com a
pele ou mucosas:
Esquistossomose (helmintos)
Infecções dos olhos, nariz, ouvidos e
garganta
Doenças de pele
30. Doenças transmitidas por insetos, tendo a
água como meio de procriação
Malária (protozoário, Plasmodium)
Febre amarela (vírus, Flavivírus)
Dengue (vírus, Aedes aegypti )
Filariose (helmintos)
31. Doenças causadas pela presença de
substâncias químicas
Fluorose: excesso de flúor
Saturnismo: excesso de chumbo
Metaemoglobonemia (cianose): excesso
de nitratos
Efeito laxativo: como os sulfatos
Outras substâncias tóxicas: zinco,
arsênio, cromo hexavalente, cianetos,
cádmio, mercúrio, perclorato, etc.
38. ALTERNATIVAS PARA REVERSÃO DO QUADRO
SANITÁRIO E MELHORIA DA SAÚDE PÚBLICA E
DO MEIO AMBIENTE: Plano tecnológico
PROSAB - Programa de Pesquisa em
Saneamento Básico
Valorização e aplicação das tecnologias de
tratamento de esgotos desenvolvidas no Brasil
Reúso dos esgotos na agricultura e psicultura,
após desinfecção
Reúso do lodo de esgotos na agricultura, após
higienização
39. CARACTERÍSTICAS DOS ESGOTOS
E S G O T O
9 9 ,9 % 0 ,1 %
Á gua S ó lid o
70% 30%
O rg â n ic o In o r g â n i c o
65% 25% 10% A re ia
P ro te ín a s C a rb o id ra to s G o rd u ra s
S a is
M e ta is
40. QUAL O NÍVEL DE TRATAMENTO?
POR QUE TRATAR
POR QUE TRATAR PARA PREVINIR/
PARA PREVINIR/
OS ESGOTOS?
OS ESGOTOS? CONTROLAR:
CONTROLAR:
REMOÇÃO DE
REMOÇÃO DE AUTODEPURAÇÃO
AUTODEPURAÇÃO
MATÉRIA ORGÂNICA
MATÉRIA ORGÂNICA
REMOÇÃO DE
REMOÇÃO DE DOENÇAS
DOENÇAS
PATOGÊNICOS
PATOGÊNICOS
REMOÇÃO DE
REMOÇÃO DE EUTROFIZAÇÃO
EUTROFIZAÇÃO
NUTRIENTES
NUTRIENTES
REMOÇÃO DE
REMOÇÃO DE ASSOREAMENTO
ASSOREAMENTO
SÓLIDOS
SÓLIDOS
41. QUAL O NÍVEL DE TRATAMENTO?
QUAL A TECNOLOGIA
QUAL A TECNOLOGIA
MAIS ADEQUADA?
MAIS ADEQUADA?
QUAL A ÁREA
QUAL A ÁREA
O QUE VAI SER TRATADO?
O QUE VAI SER TRATADO? DISPONÍVEL?
DISPONÍVEL?
ONDE VAI SER TRATADO?
ONDE VAI SER TRATADO? CONCLUSÃO:
CONCLUSÃO:
NÃO EXISTE
NÃO EXISTE
QUANTO A COMUNIDADE
UMA SOLUÇÃO
UMA SOLUÇÃO
QUANTO A COMUNIDADE
PODE PAGAR?
PODE PAGAR? GERAL
GERAL
QUAL O DESTINO DO
QUAL O DESTINO DO
EFLUENTE?
EFLUENTE?
42.
43. Riscos Potenciais X Riscos Reais
A simples presença do Considera aspectos
microrganismo patogênico epidemiológicos:
causaria a infecção
-resistência do microrganismo a
fatores ambientais (To, luz,
desecação, predatismo);
-dose infectiva
-patogenicidade
-suceptibilidade do hospedeiro
-nivel de exposição
44. Reúso de águas
Edifício ecológico
Medidores de água
individuais
Dispositivos de
economia de água
Controle das perdas de
água
Coleta da água de
chuva
Reúso de águas cinzas
45. Impactos dos esgotos nos corpos d’água
Poluente Maiores fontes Efeitos
Sólidos em Esgoto doméstico, esgoto Problemas estéticos; aumento da
suspensão industrial, águas pluviais turbidez; deposição de lodo no fundo
do corpo aquático; adsorção de
poluentes; proteção de organismos
patogênicos.
Matéria Idem, escoamento superficial Consome o oxigênio da água; a flora
orgânica (carreando resíduos de e a fauna são prejudicadas; a
biodegradá agricultura e pecuária), alguns decomposição anaeróbia que se
vel efluentes de agroindústrias, etc. inicia a seguir, produção de gases
mal-cheirosos.
Nutrientes Idem, incluindo fosfatos Florescimento de algas (eutrofização
presentes em detergentes, dos cursos d’água), alta produção e
resíduos de agricultura e morte de vegetação, depleção de
pecuária, especialmente oxigênio; contaminação da água
nitratos usados como subterrânea (nitrato).
fertilizantes.
46. Impactos dos esgotos nos corpos d’água
Poluente Maiores Efeitos
fontes
Metais pesados Mineração, Bio-aumento de metais tóxicos em cada
indústrias, estágio sucessivo da cadeia alimentar,
emissão de com ameaça aos consumidores, inclusive
chumbo pelos humanos; reduz a capacidade de
escapamentos de autodepuração das águas; contaminação
veículos. da água subterrânea.
Microrganismos Esgotos Transmissão de doenças infecciosas.
patogênicos domésticos,
esgotos
hospitalares;
águas pluviais.
Detergentes Esgotos Redução na tensão superficial, sabor,
domésticos e formação de espuma e toxicidade.
industriais.
53. Definição:
NBR - 10.004 da ABNT (2004) “resíduos sólidos” como
resíduos nos estados sólidos e semi-sólidos, que
resultam da atividade da comunidade: de origem
industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de
serviços e de varrição.
Considera-se, também, resíduo sólido, os lodos de ETAs,
aqueles gerados em equipamentos e instalações de
controle de poluição, bem como determinados líquidos
cujas particularidades tornam inviável o seu lançamento na
rede pública de esgotos ou corpos d’água, ou exijam, para
isso, soluções técnicas e economicamente viáveis, em face
de melhor tecnologia disponível.
55. Fatores que interferem a produção
de resíduos sólidos:
Tamanho População Geração per
da cidade urbana (hab) capita
(kg/hab/dia)
Pequena Até 30 mil 0,50
Média De 30 mil a 500 0,50 a 0,80
mil
Grande De 500 mil a 5 0,80 a 1,00
milhões
Megalópole Acima da 5 Acima de 1,00
milhões
56. Resíduos Sólidos: formas de
classificação
Quanto aos riscos potenciais de
contaminação do meio ambiente.
Quanto à natureza ou origem.
Por sua natureza física, química ou
biológica
Orgânico x inorgânico
Biodegradáveis x não-biodegradáveis
Decomposição rápida x decomposição
lenta
57. Classificação dos resíduos sólidos:
Quanto à origem:
Domiciliar: aquele originado da vida diária das
residências.
Comercial: aquele proveniente dos diversos
estabelecimentos comerciais e de serviços.
Público: os originados dos serviços da limpeza
pública urbana (limpeza das vias públicas, praias,
galerias, córregos e de terrenos, restos de podas
de árvores, etc), e de limpeza de áreas de feiras
livres.
De serviços de saúde: constituem os resíduos
sépticos.
58. Classificação dos resíduos sólidos:
Quanto à origem:
De portos, aeroportos, terminais rodoviários e ferroviários:
constituem os resíduos sépticos, que contêm, ou
potencialmente podem conter germes patogênicos, trazidos
aos portos, aeroportos, terminais rodoviários e ferroviários.
Industrial: aqueles, originados nas atividades dos diversos
ramos da indústria: metalúrgica, química, petroquímica,
papeleira, alimentícia, entre outros.
Agrícola: resíduos sólidos das atividades agrícolas e da
pecuária.
Entulho: resíduos da construção civil: demolições e restos
de obras, solos de escavações, entre outros.
59. Classificação dos resíduos sólidos:
Quanto à composição química:
Orgânico: papel, jornais, revistas, plásticos,
embalagens, borracha, pneus, luvas, remédios,
restos de alimento, restos de colheita, entre
outros.
Inorgânicos: metais, vidros, cerâmicas, areia e
pedras.
Quanto à presença de umidade:
Seco: aparentemente sem umidade
Úmido: visivelmente molhado
60. Classificação dos resíduos sólidos:
Toxicidade ABNT 10.004/04
Classe 1 F (inflamabilidade, corrosividade, reatividade,
(Perigosos) toxicidade ou patogenicidade) apresentam riscos à
saúde pública através do aumento da mortalidade ou
da morbidade, ou ainda provocam efeitos adversos ao
meio ambiente quando manuseados ou dispostos de
forma inadequada.
Classe 2 2A (não inertes) Podem apresentar características
(Não- de combustibilidade, biodegradabilidade ou
perigosos) solubilidade, com possibilidade de acarretar riscos à
saúde ou ao meio ambiente, não se enquadrando nas
classificações de resíduos Classe I – Perigosos – ou
Classe 2B – Inertes.
2B (inertes) Não oferecem riscos à saúde e ao
meio ambiente, além da imobilização dos seus
constituintes
61. Classificação dos resíduos sólidos:
Toxicidade ABNT 10.004/04
Alguns materiais encontrados nos resíduos sólidos
urbanos são considerados perigosos,
conseqüentemente, devem ser separados do lixo
comum para que lhes seja dada uma destinação
específica, depois de descartados. Entre os
materiais, podem ser incluídos:
Materiais para pintura: tintas, vernizes, solventes e
pigmentos.
Materiais para jardinagem e tratamento de animais:
repelentes, inseticidas, pesticidas e herbicidas.
Produtos para motores: óleos lubrificantes, fluidos de freio e
transmissão, baterias.
Outros itens: pilhas, frascos de aerossóis, lâmpadas
fluorescentes.
62. Composição gravimétrica
Termo utilizado para descrever os componentes
individuais que constituem os resíduos sólidos
urbanos (RSU) e sua distribuição relativa em peso.
A grande quantidade de fontes geradoras faz com
que os resíduos tenham uma composição muito
variada e heterogênea.
A informação sobre a composição dos resíduos
sólidos urbanos é importante para dimensionar a
quantidade de equipamentos necessários, sistemas
de tratamento e os planos de gestão.
63. Composição gravimétrica
No Brasil, a percentagem de matéria
orgânica no lixo é relativamente elevada,
variando tipicamente entre 45 e 60% (em
peso), diferentemente dos países
desenvolvidos que apresentam
percentagem de matéria orgânica abaixo
de 30
65. Resíduos Sólidos: base jurídica
Leis e Resoluções CONAMA:
Lei 6.938/81 Criação da Política Nacional do Meio Ambiente.
Lei 9.605/98 Lei de crimes ambientais.
CONAMA 01/86 responsabilidades e critérios para avaliação de
impacto ambiental.
CONAMA 06/88 processo de Licenciamento Ambiental de
Atividades Industriais, sobre os resíduos gerados e/ou existentes.
CONAMA 358/05 Dispõe sobre o tratamento e a disposição
final dos resíduos dos serviços de saúde.
Normas técnicas (ABNT):
10.004/04 Classificação quanto aos riscos potenciais ao meio
ambiente e à saúde pública (manuseio e destinação adequados).
13.896/94 Fixa condições mínimas exigíveis para projeto,
implantação e operação de aterros de resíduos não perigosos, etc.
Portarias estaduais (SEMA):
Lei 13.103/01 Dispõe sobre a política estadual de resíduos
sólidos do estado do Ceará
Portarias municipais: lei orgânica do município
Lei 8408/99 Estabeleca normas de responsabilidade sobre a
manipulação de resíduos
66. Resíduos sólidos e transmissão de
doenças
Contato direto
Contato direto
Doenças
Doenças
Lixo Insetos e
Ratos
Homem
Contato indireto
Contato indireto Alimentação
De animais
(porcos, aves) Mal-estar
Mal-estar
Poluição
Do Meio
67. Tempo de sobrevivência de
microvetores no lixo
Salmonella typhi 29-70 dias
Ascaris lumbricoides 2000-2500 dias
Leptospira 15-43 dias
interrogans
Polio vírus 20-170 dias
Bacilo tuberculose 150-180 dias
Larvas de vermes 25-40 dias
68.
69. Resíduos sólidos e poluição do
meio-ambiente
Maus odores
Poluição do solo, e subseqüente poluição das águas
superficiais e subterrâneas (chorume)
Poluição direta da água lançamento no corpo de
água
Poluição do ar resultante da queima não controlada
dos resíduos, e produção de gases (metano)
Poluição visual resultante do aspecto anti-estético
dos resíduos, quando não dispomos adequadamente
Ruídos e poeira
70. Resíduos sólidos e poluição do
meio-ambiente
Contaminação do ar fuligem (que afeta
os pulmões) até poluentes cancerígenos
como as dioxinas, resultantes da queima
de plásticos. As fumaças podem, inclusive,
interromper o tráfego aéreo.
Poluição de mananciais (lixiviado)
Lixo lançado nos córregos
substrato para as larvas de
mosquitos e impedem o fluxo da
água (enchentes urbanas)
71. Resíduos sólidos e poluição do
meio-ambiente
Poluição visual e mau cheiro, em locais
onde o lixo é depositado inadequadamente
seja como depósito final, seja por ausência
de regularidade na sua coleta. O ambiente
fica deteriorado, as áreas em volta são
desvalorizadas e compromete a qualidade
de vida dos moradores.
Assoreamentos de córregos por
deposição inadequada de lixo
inundações transmissão de
doenças.
76. Reciclagem
~ 3 % do lixo sólido orgânico urbano gerado
~ 94% da produção nacional de latas
~ 47% do papel 32 milhões de toneladas de
papel de escritório
~ 47% das latas de aço consumidas
~ 46% das embalagens de vidro 390 mil
ton/ano
~ 51% das embalagens PET pós-consumo
193,9 mil toneladas das 378 produzidas
~ 24% embalagens Longa Vida no Brasil 46
mil toneladas
77.
78.
79. Compostagem
Processo biológico de transformação da
matéria orgânica em substâncias húmicas,
estabilizadas, com propriedades e
características completamente diferentes do
material inicial.
Deve ser desenvolvida em duas fases
distintas:
fase ativa, quando ocorrem as reações
bioquímicas de oxidação mais intensas;
fase de maturação, onde ocorre a humificação do
material previamente estabilizado.
85. Utilização do composto
O composto maturado, de boa qualidade é isento de
odores, de agentes contaminantes, fácil de ser
manuseado, estocado e transportado, o que difere de
um composto não maturado.
A forma mais importante do uso do composto é na
aplicação agrícola, onde é utilizado como fertilizantes e
condicionador de solos. Pode também ser utilizado
como matéria-prima no processamento de fertilizantes
industriais e no controle de erosão, reflorestamento,
parques, etc.
O composto também pode ser utilizado como um
complemento na alimentação de porcos e peixes.
86. Incineração
Consiste na oxidação dos materiais, a altas
temperaturas, sob condições controladas, convertendo
materiais combustíveis (lixo) em resíduos não-
combustíveis (escórias e cinzas) com emissão de gases.
É um método preconizado como o mais adequado para
assegurar a eliminação de microrganismos patogênicos
presentes na massa dos resíduos, desde que sejam
atendidas as necessidades de projeto e operação
adequadas ao controle do processo.
87.
88. Incineração
Processo de combustão efetuado em incineradores
de câmaras múltiplas, o qual apresenta mecanismos
para um rigoroso monitoramento e controle dos
parâmetros de combustão.
Maioria dos tipos de resíduos sólidos de serviços de
saúde (RSS), principalmente os infecciosos,
patológicos e pérfuros-cortantes, tornando-os
inócuos.
Vantagem redução significativa de volume dos
resíduos, entre 90 e 95%, fazendo com que seja
descrito muitas vezes como um processo de
disposição final.
89. Incineração
Quando ocorre má operação:
Materiais particulados
Fumaça
Odor
Emissões de gases tóxicos como ácido
clorídrico e óxidos de nitrogênio e enxofre,
compostos policlorados como dioxinas e
furanos sérios riscos à saúde pública
93. Destino Final
Região Lixões Aterros Aterros Usinas Outros
sanitários controlados (R e C)
Norte 84,3 5,5 7,6 0,2 2,4
Nordeste 85,6 4,5 5,7 1,6 2,6
Centro- 56,4 17,4 18,3 3,5 4,4
oeste
Sudeste 40,9 16,3 18,7 7,5 16,6
Sul 29,7 16,8 25,9 16,4 11,2
Brasil 53,0 12,8 16,5 7,6 10,1
PNSB, IBGE, 2002
94. Destino Final
Lixão ou vazadouro:
forma inadequada de
disposição terrenos a
céu aberto, sem medidas
de proteção ao meio
ambiente e à saúde
degradação indiscriminada
da natureza.
95. Destino Final: aterro controlado
Utiliza princípios de engenharia para o confinamento
dos resíduos sólidos, porém geralmente não dispõe
de impermeabilização de base, o que compromete a
qualidade das águas subterrâneas, nem conta com
sistema de tratamento de lixiviado e de dispersão de
gases.
Portanto, ainda produz poluição.
Nesses casos costuma-se aplicar uma camada de
cobertura provisória com material argiloso, a fim de
minimizar a entrada da água de chuva no aterro.
Aplica-se também uma impermeabilização superior,
quando o aterro atinge sua cota operacional máxima
97. Destino Final: aterro sanitário
É o de menor dano à saúde pública e minimiza os impactos
ambientais.
Partes do sistema:
Impermeabilização da base
Sistema de coleta do chorume/lixiviado e tratamento
Sistema de coleta dos gases
Sistema de drenagem das águas pluviais
O lixo é compactado por meio de máquinas, o que prolonga a vida útil do
aterro
Colocação de camadas de cobertura
Em alguns casos pode ser feito o aproveitamento energético do
biogás.
99. Drenagem
dos líquidos
Impermeabilização
da camada
Drenagem
dos gases
Aterro sanitário
100. Destino Final: projeto de aterro
sanitários
Sistema de Tratamento de Base
(Impermeabilização da Fundação)
Sistema de drenagem: de águas pluviais,
líquidos percolados e gases;
Sistema de cobertura;
Estabilidade da massa aterrada;
Sistema de coleta e tratamento de lixiviado;
Sistema de tratamento dos gases;
Plano de encerramento do aterro;
Sistema de monitoramento ambiental e
geotécnico.
101. Destino Final: projeto de aterro
sanitários
Sistema de drenagem:
águas pluviais
líquidos percolados
gases
102. Destino Final: projeto de aterro
sanitários
Sistema de drenagem de dos líquidos
percolados (lixiviado):
103. Destino Final: projeto de aterro
sanitários
Sistema de drenagem e tratamento dos gases:
Os queimadores ou flares são colocados individualmente
em cada dreno vertical.
Desta maneira, cada dreno poderá ter sua eficiência
monitorada isoladamente, além de permitir uma melhor
investigação na massa de lixo circundante.
107. Importância sanitária e social
• Sob o aspecto sanitário e social, o abastecimento de água visa,
fundamentalmente, a:
controlar e prevenir doenças;
implantar hábitos higiênicos na população como, por
exemplo, a lavagem das mãos, o banho e a limpeza de
utensílios e higiene do ambiente;
facilitar a limpeza pública;
facilitar as práticas desportivas;
propiciar conforto, bem-estar e segurança;
aumentar a esperança de vida da população.
108. Importância Econômica
• Sob o aspecto econômico, o abastecimento de água visa, em
primeiro lugar, a:
aumentar a vida média pela redução da mortalidade;
aumentar a vida produtiva do indivíduo, quer pelo aumento
da vida média quer pela redução do tempo perdido com
doença;
facilitar a instalação de indústrias, inclusive a de turismo, e
conseqüentemente ao maior progresso das comunidades;
facilitar o combate a incêndios.
109. A água na natureza
• A água abrange quase quatro quintos da superfície terrestre; desse total,
97,0% referem-se aos mares e os 3% restantes às águas doces. Entre as
águas doces, 2,7% são formadas por geleiras, vapor de água e lençóis
existentes em grandes profundidades (mais de 800m), não sendo
economicamente viável seu aproveitamento para o consumo humano.
• Em conseqüência, constata-se que somente 0,3% do volume total de
água do planeta pode ser aproveitado para nosso consumo, sendo 0,01%
encontrada em fontes de superfície (rios, lagos) e o restante, ou seja
0,29%, em fontes subterrâneas (poços e nascentes).
• A água subterrânea vem sendo acumulada no subsolo há séculos e
somente uma fração desprezível é acrescentada anualmente pelas
chuvas ou retirada pelo homem. Em compensação, a água dos rios é
renovada cerca de 31 vezes, anualmente.
•A precipitação média anual, na terra, é de cerca de 860mm. Entre 70% e
75% dessa precipitação voltam à atmosfera como evapotranspiração.
110. Características da Água
• Características físicas: As impurezas estão associadas, em
sua maior parte, aos sólidos presentes na água. Estes sólidos
podem ser em suspensão, coloidais ou dissolvidos, dependendo
do seu tamanho.
• Características químicas: As características químicas de uma
água podem ser interpretadas através de uma das duas
classificações: matéria orgânica ou inorgânica.
• Características biológicas: Os seres presentes na água
podem ser vivos ou mortos. Dentre os seres vivos, tem-se os
pertencentes aos reinos animal e vegetal, além dos protistas.
Características físicas
• Cor: Responsável pela coloração na água. Resulta da
presença de sólidos dissolvidos, decomposição da matéria
orgânica; ferro e manganês ou antropogênica, resíduos
industriais e esgotos domésticos. Não apresenta risco direto à
saúde.
111. Características da Água
Características físicas
• Turbidez: A turbidez representa o grau de interferência com a
passagem da luz, através da água. Tem sua orgem natural com a
presença de partículas de rocha, argila e silte. algas e outros
microrganismos. Como origem antropogênica tem-se os despejos
domésticos e industriais, microrganismos e erosão.
• Sabor e odor: O sabor é a interação entre o gosto (salgado, doce,
azedo e amargo) e o odor (sensação olfativa). Os sólidos em
suspensão, sólidos dissolvidos e gases dissolvidos são os
constituintes responsáveis. Como origem natural do sabor e do odor,
ternos a matéria orgânica em decomposição, microrganismos, gases
dissolvidos (ex.gás sulfidrico).
• Temperatura: Temperatura é a medição da intensidade de calor, e a
unidade é ºC. Quando de origem natural: transferência de calor por
radiação, condução e convecção (atmosfera e solo) e antropogênica:
águas de torres de resfriamento e despejos industriais.
112. Características da Água
Características Químicas
• pH: Representa a concentração de íons hidrogênio H + (em escala
anti-logarítmica), dando uma indicação sobre a condição de acidez,
neutralidade ou alcalinidade da água. A faixa de pH é de O a 14.
• Alcalinidade: É a quantidade de íons na água que reagirão para
neutralizar os íons hidrogênio. É uma medição da capacidade da água
de neutralizar os ácidos (capacidade de resistir às mudanças de pH:
capacidade tampão). Os principais constituintes da alcalinidade são
os bicarbonatos (HCO3), carbonatos (C032-) e os hidróxidos (OH-). A
distribuição entre as três formas na água é função do pH.
• Dureza: Concentração de cátions multimetálicos em solução. Os
cátions mais freqüentemente associados à dureza são cátions
bivalentes Ca+2 e Mg2. A dureza é sensível ao calor, causa um sabor
desagradável e pode ter efeitos laxativos, reduz a formação de
espuma, implicando num maior consumo de sabão
113. Características da Água
Características Químicas
• Cloretos: Geralmente provêm da dissolução de mineraisou da
intrusão da água do mar; podem, também, proveniente dos esgotos
domésticos ou industriais; em altas concentrações , conferem sabor
salgado à água ou propriedade laxativas
• Ferro e Manganês: Pode originar-se da dissolução de compostos
do solo ou de despejos industriais; causam coloração avermelhada
à água (ferro) ou marrom (manganês), manchando roupas e outros
produtos industrializados. Favorecem o desenvolvimento das
ferrobactérias, que causam maus odores e coloração à água e
obstruem canalizações.
• Fósforo: Encontra-se na água nas formas de ortofosfatos,
polifosfato e fósforo orgânico; é essencial para o crescimento de
algas, mas em excesso, causa a eutrofização.
114. Características da Água
Características Biológicas
• Coliformes: São indicadores da presença de microrganismos
patogênicos na´água; os coliformes fecais existem em grandes
quantidades nas fezes humanas e, quando encontrados na água,
significa que a mesma recebeu esgotos domésticos, podendo
conter organismos causadores de doenças.
• Algas: Desempenham um importante papel no ambiente aquático,
sendo responsáveis pela produção de grande parte do oxigênio
dissolvido do meio, em grandes quantidades, como resultante do
excesso de nutrientes (eutrofização), trazem alguns incovenientes:
sabor, odor, toxidez; turbidez e cor; corrosão, interfer~encia no
processo de tratamento da água; aspecto estético desagradável
115. Características da Água
Características Biológicas
• Coliformes: São indicadores da presença de microrganismos
patogênicos na´água; os coliformes fecais existem em grandes
quantidades nas fezes humanas e, quando encontrados na água,
significa que a mesma recebeu esgotos domésticos, podendo
conter organismos causadores de doenças.
• Algas: Desempenham um importante papel no ambiente aquático,
sendo responsáveis pela produção de grande parte do oxigênio
dissolvido do meio, em grandes quantidades, como resultante do
excesso de nutrientes (eutrofização), trazem alguns incovenientes:
sabor, odor, toxidez; turbidez e cor; corrosão, interfer~encia no
processo de tratamento da água; aspecto estético desagradável
116. Sistema de abastecimento de Água
• O abastecimento de água pode ser feito de forma individual ou coletiva.
Sendo esta última recomendada para áreas urbanas. As soluções
individuais de suprimento de água se aplicam as áreas rurais e as
coletivas as áreas urbanas.
a)Captação da água de chuva (cisternas)
b)Mananciais subterrâneos: fontes de encostas (“olhos d’água”), poços
c)Mananciais superficiais: rios, riachos, lagos, lagoas, reservatórios
artificiais
CISTERNAS: As cisternas são utilizadas, principalmente, em zonas
rurais, em regiões onde há carência de água. As cisternas constituem
uma solução indicada para regiões semi áridas, onde, na época das
secas ocorre escassez de água.
POÇOS: Os poços têm sido utilizados para abastecimentos individuais,
no meio rural e em muitas áreas de cidades que não contam com
sistemas públicos de fornecimento de água. São usados, também, como
mananciais de água de sistemas coletivos.
117. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA
• higiênicas – remoção de organismos patogênicos;
• estéticas – correção da turbidez, cor, odor e sabor;
• econômicas – redução da corrodividade, dureza, cor, turbidez, ferro e
menganês.
• PROCESSOS:
• Sedimentação ou decantação;
• Coagulação / Flotação;
• Filtração;
• Desinfecção;
• Remoção de dureza;
• Aeração;
• Remoção de ferro e manganês; Remoção de sabor e odor;
121. SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
GERAÇÃO DE ESGOTOS - COMPOSIÇÃO E
QUANTIDADE:
• hábitos e condições socieconômicas da população;
• existência de ligações clandestinas de águas pluviais na rede;
• construção, manutenção e conservação das redes de esgoto;
• clima;
• custo e medição de água distribuída;
• pressão e qualidade da água distribuída;
• estado de conservação dos aparelhos hidro-sanitários -vazementos
122. SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
GERAÇÃO DE ESGOTOS - COMPOSIÇÃO E
QUANTIDADE:
• hábitos e condições socieconômicas da população;
• existência de ligações clandestinas de águas pluviais na rede;
• construção, manutenção e conservação das redes de esgoto;
• clima;
• custo e medição de água distribuída;
• pressão e qualidade da água distribuída;
• estado de conservação dos aparelhos hidro-sanitários -vazamentos
123. PROCESSOS E GRAU DE TRATAMENTO
• REMOÇÃO DE SÓLIDOS GROSSEIROS EM SUSPENSÃO:
Crivos, grades, desintegradores.
• REMOÇÃO DE SÓLIDOS GROSSEIROS SEDIMENTÁVEIS:
Caixa de areia, centrifugadores.
• REMOÇÃO DE ÓLEOS, GRAXA E SUBSTÂNCIAS
FLUTUANTES: Tanque de retenção de gorduras, tanque de flotação,
decantadores e removedores de escuma.
• REMOÇÃO DE MATERIAL MIÚDO EM SUSPENSÃO: Tanque de
flotação, tanques de precipitação química, filtros de areia.
• REMOÇÃO DE SUSBST. ORG. DISSOLVIDAS: Irrigação de
grandes superfícies, campo de nitrificação com e sem finalidade
agrícola, filtros biológicos, lagoas de estabilização, tanques de lodo
ativados, tanques sépticos, valos de oxidação ou sistemas de oxidação
total.
• REMOÇÃO DE ODORES E CONTROLE DE DOENÇAS
124. PROCESSOS E GRAU DE TRATAMENTO
• EFICIÊNCIA DAS UNIDADES:
• Tratamento preliminar - sólidos, gordura, areia;
• Tratamento primário – decantação, flotação, unidades
compostas de decanto disgestão, digestão e secagem do lodo
• Tratamento secundário – filtração biológica, processos de
lodos ativados, lagoas de estabilização (sistema unitário)
• Tratamento avançado – remoção de nutrientes, remoção de
complexos orgânicos.
125. FINALIDADE DO TRATAMENTO
Evitar poluir novamente o meio ambiente
Ter consciência da necessidade de diminuir o volume de detritos
gerados
Proteger áreas de mananciais da ocupação humana
Implantar métodos mais eficientes de irrigação minimizando o
desperdício da água utilizada na agricultura
148. Alimentação Animal com Produtos Irrigados com Esgotos Sanitários
Não foram encontradas evidências
de riscos reais à saúde animal e
riscos potenciais à saúde humana
por consumo de produtos animais
Fonte: PROSAB (2003), Bastos et al, 2003