O poema descreve a redescoberta de uma amizade antiga após muitos erros e perigos. O amigo é recebido novamente com um olhar familiar e é descrito como simples e humano, capaz de se mover e disfarçar como o próprio poeta. A amizade é retratada como um ser incompreensível que se multiplica no espelho da alma.
2. Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.
3. É bom sentá-lo
novamente ao
lado
Com olhos que
contêm o olhar
antigo
Sempre comigo
um pouco
atribulado
E como sempre
singular comigo.
4. Umbicho igual a mim, simples eUmbicho igual a mim, simples e
humanohumano
Sabendo se movere comoverSabendo se movere comover
E a disfarçarcomo meu próprioE a disfarçarcomo meu próprio
engano.engano.
5. O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
Vinicius de Moraes
http://pensador.uol.com.br/poemas_de_amizades_de_
vinicios_de_morais/
B y R o s e m a r a
Im a g e n s g o o g le
6. O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...
Vinicius de Moraes
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vinicios_de_morais/
B y R o s e m a r a
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