O documento discute o diabetes mellitus tipo 1, caracterizado pela destruição das células beta do pâncreas que produzem insulina. Apresenta os sintomas da doença e explica que envolve fatores genéticos e ambientais que levam à quebra da tolerância imunológica e ao ataque das células beta pelo sistema imune. Também discute o diagnóstico e tratamento focado no controle dos níveis de glicose no sangue por meio de insulina e dieta.
1. DIABETES MELITUS
TIPO 1
FACULDADES INTEGRADAS DE PATOS
FUNDAÇÃO FRANCISCO MASCARENHAS
BACHARELADO EM BIOMEDICINA
AGOSTINHO NUNES
JULIERMESON MORAIS
KÉSIA SOUSA
MARCUS VINÍCIUS
MURILO NUNES
2. O Diabetes Mellitus é uma disfunção caracterizada
pela deficiência total ou parcial de produção de
insulina, hormônio produzido pelo pâncreas. C.C.G.E.S
Tipo 1: Aparece de forma abrupta em crianças e jovens
destruição das células do pâncreas.
5. <2% 2%–5% 5%–8% 8%–11% 11%–14%
Prevalência de Diabetes nas Américas
Hoje no Brasil estima-se 11% da
população igual ou superior a 40 anos, o
que representa cerca de 5 milhões e
meio de portadores (população estimada
IBGE 2005).
5.6 (5.2%)Brasil
8. Sintomas de Diabetes tipo 1
Vontade de urinar diversas vezes ao dia
Fome frequente
Sede constante
Perda de peso (em alguns casos ela
ocorre mesmo com a fome excessiva)
Fraqueza
Fadiga
Nervosismo
Mudanças de humor
Náusea e vômito.
9.
10. O DM1: caracteriza-se por ser uma doença multifatorial,
dependente da complexa interação entre resposta imunológica,
fatores genéticos predisponentes e influência do meio-ambiente
na destruição das células-beta produtoras de insulina.
11. IMUNIDADE HUMORAL
No período de manifestação da doença, com a presença de
hiperglicemia e cetose, as células secretoras de insulina já estão
em número muito diminuído ou ausentes.
A presença de infiltrado inflamatório, configurando insulite, e a
ausência de células beta, caracterizam o quadro histológico do
DM1
As células secretoras de outros hormônios, como glucagon,
somatostatina e polipeptídeo pancreático, também presentes
nas ilhotas pancreáticas, são poupadas. Entretanto, o
predomínio numérico das células que secretam insulina termina
por gerar atrofia das ilhotas.
12. O estágio pré-clínico é caracterizado pela
presença de auto-anticorpos contra constituintes
da célula-beta pancreática, que participam da sua
PRINCIPAIS AUTO-ANTICORPOS:
ANTI-GAD
ANTI-ILHOTA(ICA)
ANTI-INSULINA(IAA)
12
13. Doenças auto-imunes como o DM1 envolvem a interação de
diferentes subpopulações de linfócitos e células apresentadoras
de antígenos.
Entre estas populações celulares, estão incluídos os linfócitos
CD4+ e CD8+, células B, células matadoras naturais (NK – natural
killer), macrófagos e células dendríticas, que desempenham
importante papel na geração da resposta auto-imune.
A apresentação de auto-antígenos específicos das células beta
pancreáticas pelos macrófagos e/ou células dendríticas para os
linfócitos T CD4+, constitui-se como o primeiro evento no
processo de auto-imunidade visto no DM1.
IMUNIDADE CELULAR
14. Componentes celulares e humorais (anticorpos) são detectados
meses ou mesmo anos antes do aparecimento da doença clínica
Anticorpos
e
Células T, NK, B
Célula Beta Célula Beta
MORTE!
Quem desencadeou o “levante” contra as Células Beta?
16. PREDISPOSIÇÃO GENÉTICA + FATORES AMBIENTAISPREDISPOSIÇÃO GENÉTICA + FATORES AMBIENTAIS
““QUEBRA”QUEBRA”
TOLERÂNCIA IMUNOLÓGICATOLERÂNCIA IMUNOLÓGICA
ATIVAÇÃO CÉLS. T CD4ATIVAÇÃO CÉLS. T CD4
ESPECÍFICASESPECÍFICAS
ATIVAÇÃOATIVAÇÃO::
• CÉLS. B (B)CÉLS. B (B)
• CÉLS. NK (NK)CÉLS. NK (NK)
• CÉLS. CD8CÉLS. CD8++
(T-CD8(T-CD8++
))
• MACRÓFAGOS (MMACRÓFAGOS (Mφφ))
AUTO-IMUNIDADEAUTO-IMUNIDADE
CELULAR E HUMORALCELULAR E HUMORAL T-CD4+
T-CD8+
Mφ
NK
B
IL-1ßIL-1ß
TNF-TNF-∝∝
INF-INF-γγ
ILHOTASILHOTAS
LANGHERHANSLANGHERHANS
INSULITEINSULITE
CÉLULA BETACÉLULA BETA
MENOR PRODUÇÃO INSULINAMENOR PRODUÇÃO INSULINA
DIABETESDIABETES
ATAQUE IMUNE CONTRA CÉLULAS BETA
17. Infiltração das ilhotas por células mononucleares que antecede
a doença clínica e persiste por semanas ou meses antes que uma
destruição significativa das células beta ocorra
Infiltração das ilhotas por células mononucleares que antecede
a doença clínica e persiste por semanas ou meses antes que uma
destruição significativa das células beta ocorra
INSULITE
No curso da insulite os macrófagos e células T ativadas
secretam mediadores solúveis (citocinas, óxido nítrico,
radicais livres do oxigênio), que provavelmente contribuem
para a disfunção e morte da célula beta
Mononucleares
18. O diagnóstico pode ser presumido em pacientes que
apresentam os sintomas e sinais clássicos da doença, que são:
Sede excessiva;
Aumento do volume e do número de micções (incluindo o
surgimento do hábito de acordar a noite para urinar);
Fome excessiva;
Emagrecimento.
Algumas vezes o diagnóstico é feito a partir de complicações
crônicas como:
neuropatia,
retinopatia
doença cardiovascular .
19. O diagnóstico laboratorial do Diabetes Mellitus é
estabelecido pela medida da glicemia no soro ou plasma,
após um jejum de 8 a 12 horas. Assim como também
realização do teste de Hemoglobina Glicosilada, TOTG e
Microalbuminúria.
20.
21. Deve ser feito com o uso da insulina diariamente, de 2 a 3
vezes por dia, ou através do uso de uma bomba infusora de
insulina que vai liberando o medicamento na corrente
sanguínea aos poucos durante o dia.
O objetivo do tratamento é controlar os níveis de açúcar no
sangue evitando os picos de hipoglicemia ou hiperglicemia
e por isso é importante também seguir uma dieta para
diabetes e praticar exercícios regularmente.
22. Remédio natural para diabetes:
O poejo é rico em zinco e cromo.
O zinco ativa as células beta do
pâncreas, fazendo-o secretar mais insulina.
Já o cromo melhora o efeito da insulina, podendo ser utilizado
no tratamento da diabetes porque normaliza a glicemia
sanguínea
23. São fontes de fibras solúveis:
Farinha ou biomassa de banana verde;
Aveia;
Semente de linhaça; Oleaginosas, como castanhas e nozes;
Canela;
Vegetais folhosos verde-escuros;
Cereais integrais; Cogumelos; Gérmen de trigo;
Chá verde; Suco de uva integral.
Frutas que são boas no controle para a diabetes tipo 1:
Maçã, Blueberry, Abacate, Cereja, Limão, Amora, Coco
24.
25. Fontes:
Ministério da Saúde - Sistema de Informações
Hospitalares do SUS (SIH/SUS).
IBGE - Estimativas elaboradas no âmbito do
Projeto UNFPA/IBGE (BRA/4/P31A).
www.saude.gov.br
Vigitel 2011
Hinweis der Redaktion
A Epidemia de Diabetes
No ano de 2000 haviam 151 milhões de diabéticos no mundo. O crescimento previsto deste número em 10 anos varia entre 23 e 57% nas diferentes áreas. Em 2010 o número de pacientes diabéticos deverá ser de 221 milhões.
Alguns autores consideram estes números subestimados.
Zimmet et al. Nature, 414: 782-787, 2001
A Epidemia de Diabetes – Visão Global
A prevalência do diabetes tipo 2 deverá dobrar em 25 anos. A cada ano, 6 milhões de novos casos são diagnosticados.
King et al, 1998