5. Não há regras rígidas;
Unidade
Coerência
Clareza
6. Devemos limitar o assunto, pois alguns temas
permitem múltiplos enfoques;
ENERGIA > recursos atuais> os mais adequados
para cada contexto>os que esgotam e os
renováveis> grau de poluição>custo> benefício;
VIOLÊNCIA> causas da violência; > violência no
trânsito;> crianças e adolescentes vítimas de
violência;> conflitos pela posse de terra no Brasil;>
violência contra os índios no país;> preconceito
como forma de violência, etc. QUESTÃO 03, 04, 05
8. Seqüências tipológicas Carta pessoal
Descritiva
Injuntiva
Rio, 11/08/1991
Amiga A.P.
Oi!
Descritiva Para ser mais preciso estou no meu quarto, escreveno na escrivaninha, com um
Micro System ligado na minha frente (bem alto, por sinal).
Expositiva Está ligado na Manchete FM - ou rádio dos funks - eu adoro funk, principalmente
com passos marcados. Aqui no Rio é o ritmo do momento ... e você, gosta? Gosto
também de house e dance music, sou fascinado por discotecas!Sempre vou à K.I,
Narrativa ontem mesmo (sexta-feira) eu fui e cheguei quase quatro horas da madrugada.
Expositiva Dançar é muito bom, principalmente em uma discoteca legal. Aqui no condomínio
onde moro têm muitos jovens, somos todos muito amigos e sempre vamos todos
juntos. É muito maneiro!
Narrativa C. foi três vezes à K. 1.,
Injuntiva pergunte só a ele como é!
Expositiva Está tocando agora o "Melô da Mina Sensu-al", super demais! Aqui ouço também
a Transamérica e RPC FM.
Injuntiva E você, quais rádios curte?
Expositiva Demorei um tem pão pra responder, espero sinceramente que você não esteja
chateada co-migo. Eu me amarrei de verdade em vocês aí, do Recife,
principalmente a galera da ET, vocês são muito maneiros! Meu maior sonho é
via-jar, ficar um tempo por aí, conhecer legal vocês todos, sairmos juntos ... Só que
não sei ao certo se vou realmente no início de 1992. Mas pode ser que dê, quem
sabe! /........../ Não sei ao certo se vou ou não, mas fique certa que farei de tudo
para conhecer vocês o mais rápido possível. Posso te dizer uma coisa? Adoro
muito vocês!
9. Narrativa Agora, a minha rotina: às segundas, quartas e sextas-feiras trabalho de
8:00 às 17:00h, em Botafogo . De lá vou para o T., minha aula vai de
18;30 às 10:40h. Chego aqui em casa quinze para meia-noite. E às terças e
quintas fico 050 em F. só de 8:00 às 12:30h. Vou para o T.; às 13:30
começa o meu curso de Francês (vou me formar ano que vem) e vai até
IS:30h. 16:ooh vou dar aula e fico até 17:30h. 17:40h às 18:30h faço
natação (no T. também) e até 2:40h tenho aula. ./ Ontem eu e Simone
fizemos três meses de namoro;
Injuntiva você sabia que eu estava namorando?
Expositiva Ela mora aqui mesmo no «ilegível)) (nome do condomínio). A gente se
gosta muito, às vezes eu acho que nunca vamos terminar, depois eu acho
que o namoro não vai durar muito, entende?
Argumentativa O problema é que ela é muito ciumenta, principalmente porque eu já fui
afim da B., que mora aqui também. Nem posso falar com a garota que S.
já fica com raiva.
Narrativa É acho que vou terminando ...
Injuntiva escreva!
Faz um favor? Diga pra M., A. P. e C. que esperem, não demoro a
escrever . Adoro vocês!
Um beijão
Narrativa Do amigo
P.P.
15:16h
10. Parágrafo dissertativo: são apresentadas as
ideias principais e reflexões sobre o tema de
maneira generica:
11. Parágrafo descritivo: apontam aspectos que apresentam
pessoas, ambientes, objetos, etc., com uso de muitos adjetivos:
A moça tinha ombros curvos como os de uma cerzideira.
Aprendera em pequena a cerzir. Ela se realizaria muito mais se
desse ao delicado labor de restaurar fios, quem sabe se de seda.
Ou de luxo: cetim bem brilhoso, um beijo de almas. Cerzideirinha
mosquito. Carregar em costas de formiga um grão de açúcar. Era
ela de leve como uma idiota, só que não o era. Não sabia que era
infeliz. É porque ela acreditava. Em quê? Em vós, mas não é
preciso acreditar em alguém ou em alguma coisa - basta acreditar.
Isso lhe dava às vezes estado de graça. Nunca perdera a fé.
(Lispector, Clarice. A Hora da Estrela)
12. Parágrafo narrativo: apresenta sequências de
ações, expressa por formas verbais geralmente no
pretérito perfeito do indicativo;
Fui jantar com Henrique, que tinha me convidado
de manha, quando eu chegara de viagem. Ele
morava no decimo andar de um predio.Apertei a
campainha.Quem abriu a porta foi Heloisa: me
disse que Henrique tinha saido [...]
Questao 06
13.
14. Declaração inicial > Geralmente é logo
justificada:
Jamais houve cinema silencioso. A projeção
das fitas mudas era acompanhada por música de
piano ou pequena orquestra. No Japão e outras
partes do mundo, popularizou-se a figura do
narrador ou comentador de imagens, que
explicava a história ao público. Muitos
filmes, desde os primórdios do
cinema, comportavam música e ruídos
especialmente compostos.
15. Pergunta > Geralmente é seguida de uma resposta:
Será que os brasileiros, nos tempos atuais, seriam
capazes de dar a própria vida pelo seu país? Certamente
não. Foi-se o tempo em que o amor à patria era
colocado em primeiro plano, chegando até mesmo aos
níveis de adoração e idolatria.
Alusão>Trata-se de iniciar um parágrafo, fazendo
alusão a um fato acontecido, real ou fictício.
Em algum dia, perdido na noite dos tempos, há cerca
de seis mil anos, o homem lançou seu primeiro barco
na água, e, flutuando, movimentou-se pela primeira
vez fora de terra firme
16. Definição>
Resenha é uma síntese seguida de comentário sobre a
obra publicada, geralmente feita para revistas
especializadas das diversas áreas da ciência, arte,
filosofia.As resenhas desempenham (...)
Citação>
Terá razão Octávio Paz quando diz “o romancista nem
demonstra nem conta: recria um mundo”, pois tendo
como papel narrar um acontecimento, interessa-lhe
não simplesmente narrar aquilo que se passou, mas
reviver alguns instantes por ele selecionados.
17. Contraste, comparação, exemplo, enumeração,
descrição, causa & efeito, etc.
DESENVOLVIMENTO POR ENUMERAÇÃO
A vida nas grandes cidades aumenta os índices
de doenças do coração. O tráfego intenso, os
ruídos excessivos, as preocupações geradas pela
pressa, o almoço corrido, o horário de entrar no
trabalho, tudo isso abala as pessoas, produzindo
o estresse que provoca os males cardíacos.
18. DESENVOLVIMENTO POR DESCRIÇÃO
A vida nas grandes cidades aumenta os índices
de doenças do coração. O tipo de vida em
questão é aquela agitada em que o indivíduo não
tem tempo para cuidar de si próprio, que fica a
mercê dos compromissos e do tempo exíguo
para cumpri-los. Entre as doenças cardíacas a
mais comum é a que ataca as artérias
coronárias, assim chamadas porque envolvem o
coração como uma coroa, para irrigá-lo em toda
a sua extensão.
19. DESENVOLVIMENTO POR EXEMPLO ESPECÍFICO
A vida nas grandes cidades aumenta os índices de
doenças do coração. Imaginemos um chefe de família
que deixa sua casa, à 6h e 30 da manhã. Logo de
início, tem de enfrentar a fila da condução.A angústia
da demora: será que vem ou não vem o ônibus?
Finalmente, vem. Superlotado. Sobe ele aos trancos,
e logo enfrenta a roleta. –Troco?- Não tem troco para
cem. – Espera um pouco para poder ir à frente.
Finalmente, o ponto de descida. O relógio de ponto.
Em cima da hora. Nesse momento o relógio do
coração do nosso amigo já passou do ponto. Está
acelerado. Suas coronárias sofrem o impacto do
estresse e entram em débito de fluxo sanguíneo.
20. DESENVOLVIMENTO POR CAUSA & EFEITO
A vida nas grandes cidades aumenta os índices
de doenças do coração. Somente na última
década, segundo informações da Secretaria da
Saúde do Estado de Minas Gerais, o mineiro
sofreu vinte vezes mais infartos que no decênio
anterior. O estresse causado pela vida intensa
acelera os batimentos cardíacos, por intermédio
da injeção exagerada de adrenalina, apressa o
surgimento dos problemas do coração.
21. DESENVOLVIMENTO POR COMPARAÇÃO
A vida nas grandes cidades aumenta os índices de
doenças do coração. Imagine o leitor, por
exemplo, um automóvel dirigido suavemente, com
trocas de marcha em tempo exato, sem freadas
bruscas ou curvas violentas. A vida útil desse veículo
tende a prolongar-se bastante. Imagine agora o
contrário: um automóvel cujo proprietário se satisfaz
em arrancadas de “cantar pneus”, curvas no limite de
aderência, marchas esticadas e freadas violentas. A
vida útil deste último tende a decair miseravelmente.
O mesmo podemos fazer com o nosso coração.
Podemos conduzi-lo com doçura, em ritmo de alegria
e de festa, ou podemos tratá-lo
agressivamente, exigindo-o fora de seu ritmo e de seu
tempo de recuperação.