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Professora: Leandra Postay
Ano: 7°
Narrativa de viagem
 Significado de NARRAR:
 v.t. Expor as sequências de um fato ou
acontecimento; contar, historiar, relatar.
 Estamos constantemente narrando
acontecimentos, contando sobre eventos a
que assistimos ou participamos ou sobre os
quais ouvimos falar.
 Tempo
 Espaço
 Narrador
 Personagens
 Enredo
 Clímax
 Desfecho
Muito além, nos confins inexplorados da região mais brega da Borda
Ocidental desta Galáxia, há um pequeno sol amarelo e esquecido.
Girando em torno deste sol, a uma distância de cerca de 148 milhões de
quilômetros, há um planetinha verde azulado absolutamente insignificante,
cujas formas de vida, descendentes de primatas, são tão
extraordinariamente primitivas que ainda acham que relógios digitais são
uma grande ideia.
Este planeta tem ― ou melhor, tinha ― o seguinte problema: a maioria de
seus habitantes estava quase sempre infeliz. Foram sugeridas muitas
soluções para esse problema, mas a maior parte delas dizia respeito
basicamente à movimentação de pequenos pedaços de papel colorido com
números impressos, o que é curioso, já que no geral não eram os tais
pedaços de papel colorido que se sentiam infelizes.
E assim o problema continuava sem solução. Muitas pessoas eram más, e a
maioria delas era muito infeliz, mesmo as que tinham relógios digitais.
Um número cada vez maior de pessoas acreditava que havia sido um erro
terrível da espécie descer das árvores. Algumas diziam que até mesmo
subir nas árvores tinha sido uma péssima ideia, e que ninguém jamais
deveria ter saído do mar.
E, então, uma quinta-feira, quase dois mil anos depois que um homem foi
pregado num pedaço de madeira por ter dito que seria ótimo se as
pessoas fossem legais umas com as outras para variar, uma garota,
sozinha numa pequena lanchonete em Rickmansworth, de repente
compreendeu o que tinha dado errado todo esse tempo e finalmente
descobriu como o mundo poderia se tornar um lugar bom e feliz. Desta
vez estava tudo certo, ia funcionar, e ninguém teria que ser pregado em
coisa nenhuma.
Infelizmente, porém, antes que ela pudesse telefonar para alguém e contar
sua descoberta, aconteceu uma catástrofe terrível e idiota, e a ideia
perdeu-se para todo o sempre.
Esta não é a história dessa garota.
É a história daquela catástrofe terrível e idiota, e de algumas de suas
consequências.
É também a história de um livro chamado O Guia do Mochileiro das
Galáxias – um livro que não é da Terra, jamais foi publicado na Terra e, até
o dia em que ocorreu a terrível catástrofe, nenhum terráqueo jamais o
tinha visto ou sequer ouvido falar dele.
Apesar disso, é um livro realmente extraordinário.
[...]
Em muitas da civilizações mais tranquilonas da Borda Oriental da Galáxia,
O Guia do Mochileiro das Galáxias já substituiu a grande Enciclopédia
Galáctica como repositório-padrão de todo o conhecimento e sabedoria,
pois ainda que contenha muitas omissões e apócrifos, ou pelo menos
terrivelmente incorretos, ele é superior à obra mais antiga e prosaica em
dois aspectos importantes.
Em primeiro lugar, é ligeiramente mais barato; em segundo lugar, traz na
capa, em letras garrafais e amigáveis, a frase NÃO ENTRE EM PÂNICO.
Mas a história daquela quinta-feira terrível e idiota, a história de suas
extraordinárias consequências, a história das interligações inextricáveis
entre essas consequências e este livro extraordinário – tudo isso teve um
começo muito simples.
Começou com uma casa.
 Contém muitos adjetivos e interjeições
 Apresenta linguagem próxima à oralidade –
dependendo de quem sejam os interlocutores
 Desenvolve-se, predominantemente, na 1ª pessoa
do singular ou plural
 Utiliza marcadores de tempo e espaço
 Destaca episódios, datas e locais mais importantes.
Uma narrativa de viagem
pode ser construída com
objetivos diversos, desde
um relato a um amigo até
um registro de uma
pesquisa científica. Para
qualquer um deles, é
necessário ressaltar os
acontecimentos, lugares e
datas mais importantes e
ainda revelar dados que
destaquem a
verossimilhança dos fatos.
 A viagem é uma prática
essencial à natureza humana. É
por meio dela que somos
capazes de refletir sobre as
diferenças, conhecendo novos
mundos e culturas e
reconhecendo nosso próprio
lar. A viagem também nos faz
ressignificar nosso cotidiano.
Talvez por conta de toda essa
simbologia, a viagem tornou-
se matéria de um gênero
literário: a narrativa de viagem.
Cada viagem é única, e, além
de simplesmente vivê-la, o
homem sentiu a necessidade
de compartilhá-la e
imortalizá-la em palavras.
 Abra sua apostila de Produção de Texto na
página 8.

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  • 3.  Significado de NARRAR:  v.t. Expor as sequências de um fato ou acontecimento; contar, historiar, relatar.  Estamos constantemente narrando acontecimentos, contando sobre eventos a que assistimos ou participamos ou sobre os quais ouvimos falar.
  • 4.  Tempo  Espaço  Narrador  Personagens  Enredo  Clímax  Desfecho
  • 5. Muito além, nos confins inexplorados da região mais brega da Borda Ocidental desta Galáxia, há um pequeno sol amarelo e esquecido. Girando em torno deste sol, a uma distância de cerca de 148 milhões de quilômetros, há um planetinha verde azulado absolutamente insignificante, cujas formas de vida, descendentes de primatas, são tão extraordinariamente primitivas que ainda acham que relógios digitais são uma grande ideia. Este planeta tem ― ou melhor, tinha ― o seguinte problema: a maioria de seus habitantes estava quase sempre infeliz. Foram sugeridas muitas soluções para esse problema, mas a maior parte delas dizia respeito basicamente à movimentação de pequenos pedaços de papel colorido com números impressos, o que é curioso, já que no geral não eram os tais pedaços de papel colorido que se sentiam infelizes. E assim o problema continuava sem solução. Muitas pessoas eram más, e a maioria delas era muito infeliz, mesmo as que tinham relógios digitais.
  • 6. Um número cada vez maior de pessoas acreditava que havia sido um erro terrível da espécie descer das árvores. Algumas diziam que até mesmo subir nas árvores tinha sido uma péssima ideia, e que ninguém jamais deveria ter saído do mar. E, então, uma quinta-feira, quase dois mil anos depois que um homem foi pregado num pedaço de madeira por ter dito que seria ótimo se as pessoas fossem legais umas com as outras para variar, uma garota, sozinha numa pequena lanchonete em Rickmansworth, de repente compreendeu o que tinha dado errado todo esse tempo e finalmente descobriu como o mundo poderia se tornar um lugar bom e feliz. Desta vez estava tudo certo, ia funcionar, e ninguém teria que ser pregado em coisa nenhuma. Infelizmente, porém, antes que ela pudesse telefonar para alguém e contar sua descoberta, aconteceu uma catástrofe terrível e idiota, e a ideia perdeu-se para todo o sempre. Esta não é a história dessa garota. É a história daquela catástrofe terrível e idiota, e de algumas de suas consequências.
  • 7. É também a história de um livro chamado O Guia do Mochileiro das Galáxias – um livro que não é da Terra, jamais foi publicado na Terra e, até o dia em que ocorreu a terrível catástrofe, nenhum terráqueo jamais o tinha visto ou sequer ouvido falar dele. Apesar disso, é um livro realmente extraordinário. [...] Em muitas da civilizações mais tranquilonas da Borda Oriental da Galáxia, O Guia do Mochileiro das Galáxias já substituiu a grande Enciclopédia Galáctica como repositório-padrão de todo o conhecimento e sabedoria, pois ainda que contenha muitas omissões e apócrifos, ou pelo menos terrivelmente incorretos, ele é superior à obra mais antiga e prosaica em dois aspectos importantes. Em primeiro lugar, é ligeiramente mais barato; em segundo lugar, traz na capa, em letras garrafais e amigáveis, a frase NÃO ENTRE EM PÂNICO. Mas a história daquela quinta-feira terrível e idiota, a história de suas extraordinárias consequências, a história das interligações inextricáveis entre essas consequências e este livro extraordinário – tudo isso teve um começo muito simples. Começou com uma casa.
  • 8.
  • 9.  Contém muitos adjetivos e interjeições  Apresenta linguagem próxima à oralidade – dependendo de quem sejam os interlocutores  Desenvolve-se, predominantemente, na 1ª pessoa do singular ou plural  Utiliza marcadores de tempo e espaço  Destaca episódios, datas e locais mais importantes.
  • 10. Uma narrativa de viagem pode ser construída com objetivos diversos, desde um relato a um amigo até um registro de uma pesquisa científica. Para qualquer um deles, é necessário ressaltar os acontecimentos, lugares e datas mais importantes e ainda revelar dados que destaquem a verossimilhança dos fatos.
  • 11.  A viagem é uma prática essencial à natureza humana. É por meio dela que somos capazes de refletir sobre as diferenças, conhecendo novos mundos e culturas e reconhecendo nosso próprio lar. A viagem também nos faz ressignificar nosso cotidiano. Talvez por conta de toda essa simbologia, a viagem tornou- se matéria de um gênero literário: a narrativa de viagem. Cada viagem é única, e, além de simplesmente vivê-la, o homem sentiu a necessidade de compartilhá-la e imortalizá-la em palavras.
  • 12.  Abra sua apostila de Produção de Texto na página 8.